Programa de rotulagem. O programa como um expositor de irregularidades
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- Jónatas Martini Alvarenga
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1 Programa de rotulagem O programa como um expositor de irregularidades
2 RÓTULOS O rótulo identifica o produto, a sua quantidade, a sua origem e o seu responsável. A colocação do rótulo é uma exigência da lei que deve ser cumprida pelos fornecedores de alimentos na produção, no atacado, no varejo e no serviço de alimentação. É um direito do consumidor e a primeira garantia da segurança e da rastreabilidadedo alimento.
3 RÓTULOS O que esperamos do rótulo : Confiabilidade total/fonte de informação primária Origem/rastreabilidade(Fornecedor primário) Consumidor : Formas de uso, condicionamento, etc. Necessidade do consumidor de saber, porém algumas informações no caso são de difícil precisão.
4 ASPECTOS RELATIVOS A FLV Nível de perecibilidade variável Produção de gás etileno Diversidade Sazonalidade Regionalidade Nomenclatura
5 OBJETIVOS PRINCIPAIS Para o consumidor forma de uso Para autoridades rastreabilidade Para o varejo formas de acondicionamento
6 A adoção do rótulo é uma exigência muito pequena, porém de grande impacto e complexidade, indutora de grandes e importantes mudanças da produção ao consumo, como: Melhoria da qualidade e da segurança do alimento; Melhoria do relacionamento comercial entre o produtor e o seu comprador; Maior participação do produtor no preço final do produto; Garantia de rastreabilidade, (parte dela, se enxergarmos os elos da cadeia como um todo); Muitas outras grandes transformações tão necessárias à produção e comercialização de frutas e hortaliças frescas.
7 LEI Nº , DE 6 DE FEVEREIRO DE 2007 Projeto de Lei nº 285/06, da Vereadora Noemi Nonato - PSB) Estabelece normas para a utilização de caixas descartáveis e retornáveis no acondicionamento, transporte, distribuição e venda de alimentos hortifrutícolas "in natura" no âmbito do Município de São Paulo e dá outras providências.
8 Art. 1ºAs caixas destinadas ao acondicionamento, transporte, distribuição e venda de alimentos hortifrutícolas "in natura" no Município de São Paulo devem atender, tecnicamente, aos seguintes requisitos: I -as dimensões externas devem ser submúltiplas de 1,00 m (um metro) por 1,20 m (um metro e vinte centímetros), de forma a permitir o empilhamento paletizado; II -devem obedecer às disposições específicas referentes às "Boas Práticas de Fabricação", ao uso apropriado e às normas higiênico-sanitárias relativas aos alimentos; III -devem conter as informações obrigatórias de marcação ou rotulagem, referentes às indicações quantitativas, qualitativas e a outras exigidas para o produto, em obediência às legislações específicas estabelecidas pelos órgãos oficiais envolvidos. 1º Caixas com diferentes dimensões externas das especificadas no inciso I serão admitidas nas operações de exportação. 2º O fabricante ou o fornecedor deve estar identificado nas caixas pelo seu nome e número no CNPJ.
9 A identificação do responsável Nome do Produtor: Endereço completo: Localização geográfica: Inscrição Estadual: CNPJ: As informações sobre o produto Nome: Variedade: Classificação: Data de embalamento: Lote: A quantidade do produto. Peso líquido: kg NOVOS DESAFIOS RASTREABILIDADE
10 O rótulo pode ser um carimbo, uma etiqueta colada ou uma impressão na caixa. Deve ser legível e de fácil leitura. LEVAR EM CONTA AS CONDIÇÕES DE LEVAR EM CONTA AS CONDIÇÕES DE ESTOCAGEM.
11 O rótulo pode conter, além das informações obrigatórias, outras informações como o número de frutos na caixa, o código de barras, o valor nutricional. Desafio levando em conta a variedade das informações. Não existe uma ordem estabelecida para a colocação das informações no rótulo.
12 VISÕES DIFERENCIADAS Agricultura rótulo pré-aprovado Saúde responsabilidade do Fabricante. PROCON/CONSUMIDOR critérios subjetivos
13 DA FISCALIZAÇÃO A fiscalização da identificação do responsável e do produto no rótulo é competência dos órgãos de Vigilância Sanitária federal, estadual e municipal. É competência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a fiscalização da rotulagem dos produtos vegetais com regulamentos técnicos de identidade e qualidade. O peso líquido é exigido pelo INMETRO -Instituto Nacional de Metrologia e fiscalizado pelo IPEM - Instituto de Pesos e Medidas de cada estado. Necessidade de alinhamento de conduta e de visão
14 Agricultura verificando questões inerentes ao produto ao PIQ Saúde Resolução-RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002, D. O.U de 23/09/2002 PROCON CDC Ex : validades
15 DESAFIOS 3.1. Os alimentos embalados não devem ser descritos ou apresentar rótulo que: a) utilize vocábulos, sinais, denominações, símbolos, emblemas, ilustrações ou outras representações gráficas que possam tornar a informação falsa, incorreta, insuficiente, ou que possa induzir o consumidor a equívoco, erro, confusão ou engano, em relação à verdadeira natureza, composição, procedência, tipo, qualidade, quantidade, validade, rendimento ou forma de uso do alimento; Resolução ANVISA RDC 259 de 2002
16 Impacto da embalagem no alimento (climatéricasou não) critérios na hora de definir uma validade Não embalamentocarente de informações Não embalamentocarente de informações (repassadas na etiqueta) que poderiam interferir na compra
17 6.6. Prazo de Validade Caso não esteja previsto de outra maneira em um Regulamento Técnico específico, vigora a seguinte indicação do prazo de validade: a) deve ser declarado o prazo de validade; b) o prazo de validade deve constar de pelo menos: o dia e o mês para produtos que tenham prazo de validade não superior a três meses; o mês e o ano para produtos que tenham prazo de validade superior a três meses. Ex: Se o mês de vencimento fôr dezembro, basta indicar o ano, com a expressão "fim de... (ano); c) o prazo de validade deve ser declarado por meio de uma das seguintes expressões: "consumir antes de..." "válido até... "validade... val:... "vence... "vencimento... vto:... "venc:... consumir preferencialmente antes de... f) apesar do disposto no item (a), não é exigida a indicação do prazo de validade para: frutas e hortaliças frescas, incluídas as batatas não descascadas, cortadas ou tratadas de outra forma análoga;
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19 6.7. Preparo e instruções de uso do produto Quando necessário, o rótulo deve conter as instruções sobre o modo apropriado de uso; incluídos a reconstituição, o descongelamento ou o tratamento que deve ser dado pelo consumidor para o uso correto do produto; Questão higienização.
20 Resolução CONMETRO n 11, de 12 de outubro de 1988 Regulamentação Metrológica Portaria INMETRO n 157, de 19 de agosto de 2002, D.O.U. de 20/08/2002 ResoluçãoANVISA RDCn 259, de20desetembrode2002, D.O.U. de 23/09/2002.
21 Resolução -RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003 D. O.U de 26/12/ Âmbito de aplicação. O presente Regulamento Técnico se aplica à rotulagem nutricional dos alimentos produzidos e comercializados, qualquer que seja sua origem, embalados na ausência do cliente e prontos para serem oferecidos aos consumidores. O presente Regulamento Técnico se aplica sem prejuízo das disposições estabelecidas em Regulamentos Técnicos vigentes sobre Rotulagem de Alimentos Embalados e ou em qualquer outro Regulamento Técnico específico. O presente Regulamento Técnico não se aplica: 1. as bebidas alcoólicas; 2. aos aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia; 3. as especiarias; 4. às águas minerais naturais e as demais águas de consumo humano; 5. aos vinagres; 6. ao sal (cloreto de sódio); 7. café, erva mate, chá e outras ervas sem adição de outros ingredientes; 8. aos alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos comerciais, prontos para o consumo; 9. aos produtos fracionados nos pontos de venda a varejo, comercializados como pré-medidos; 10. as frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados e congelados; 11. aos alimentos com embalagens cuja superfície visível para rotulagem seja menor ou igual a 100 cm2. Esta exceção não se aplica aos alimentos para fins especiais ou que apresentem declarações de propriedades nutricionais.
22 RÓTULO E SUA MISSÃO NO VAREJO Ensinar o cliente a enxergar aquilo que ele precisa discernir (características sensoriais) - Alguns controles são delegados ao consumidor - visão APPCC Informar aquilo que ele não consegue detectar - agrotóxicos
23 CLAREZA NA INFORMAÇÃO
24 MESMO QUE FIRA OBJETIVOS LAVAGEM CRITERIOSA, AGROTÓXICOS, VALIDADE, ETC.
25 RASTREABILIDADE Necessidade de sincronia entre os elos da cadeia; Lembrar que a rastreabilidadeé interna e Lembrar que a rastreabilidadeé interna e externa.
26 Expõe irregularidades como: A utilização da nota fiscal de um produtor para a remessa dos lotes de vários produtores A crescente dificuldade dos atacadistas em transferir as exigências dos seus compradores varejo e serviço de alimentação para os seus fornecedores produtores. 7. Torna ainda mais urgente a necessidade da implementação de medidas concretas que simplifiquem o registro de agrotóxicos para as pequenas culturas agrícolas. método de controle de agrotóxicos que possa ser rastreado por toda a cadeia.
27 AGROTÓXICOS PNCRC/Vegetal tem como função inspecionar e fiscalizar a qualidade dos produtos de origem vegetal produzidos em todo o território nacional, em relação à ocorrência de resíduos de agrotóxicos e contaminantes químicos e biológicos. São monitorados produtos de origem vegetal destinados ao mercado interno e à exportação. Atualmente, aproximadamente 80% das análises são voltadas para o mercado interno, sendo que a partir deste ano-safra também estão previstas as coletas de produtos importados em recintos alfandegados.
28 O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) originou-se no Projeto de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, iniciado em 2001 com o objetivo de estruturar um serviço para avaliar a qualidade dos alimentos e implementar ações de controle de resíduos. Em 2003, o projeto transformou-se em Programa, através da Resolução da Diretoria Colegiada -RDC 119, e passou a ser desenvolvido dentro do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), sob a coordenação da ANVISA e em conjunto com os órgãos de vigilância sanitária atualmente de 25 estados e do Distrito Federal.
29 Portaria n.º 443, de 23 de novembro de 2011 REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA PRODUÇÃO INTEGRADA AGROPECUÁRIA 1. OBJETIVO Estabelecer os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para Produção Integrada; Agropecuária, com foco na segurança da produção agropecuária e na sustentabilidade, por meio do mecanismo de certificação voluntária, atendendo aos requisitos da Instrução Normativa n 27, de 30/08/2010 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; visando ao desenvolvimento sócio -econômico regional, à geração de emprego e renda, ao fortalecimento do mercado interno, as melhores condições no enfrentamento das barreiras técnicas nos mercados e à expansão das exportações brasileiras. CERTIFICAÇAO COMO CAMINHO DE INTEGRAÇÃO ENTRE OS ELOS DA CADEIA
30 8. Torna muito clara a necessidade do: 'Código Comercial' que estabeleça a responsabilidade de cada agente ao longo do processo de comercialização e distribuição. CUIDADO COM QUE CADA UM FAÇA A SUA PARTE. Regulamento de Pesos e Medidas para Frutas e Hortaliças Frescas, calcadona realidade brasileira e nas características especiais das frutas e hortaliças frescas. A variabilidade de características é um agravante formas de armazenamento, câmaras separadas, validades.
31 MANUSEIO MÍNIMO RISCOS
32 PROGRAMA EXPONDO OS PROBLEMAS - CONCLUSÕES Necessidade de enxergar a cadeia como um todo. Fornecer subsídios para que a segurança da cadeia não seja quebrada (formas de armazenagem, critério de uso). Resolução ANVISA RDC 13, Informações repassadas pelos diversos elos de forma confiável até o consumidor.
33 DR. ALEXANDRE MOMESSO, MÉDICO VETERINÁRIO, MESTRE EM SAÚDE PÚBLICA, RESPONSÁVEL PELO CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS DO SONDA SUPERMERCADOS, MEMBRO EFETIVO DO COMITÊ DE SEGURANÇA ALIMENTAR DA APAS, PROFESSOR DE HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS NA UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL E COORDENARDOR DO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO DE CONTROLE SANITÁRIO DE ALIMENTOS DA MESMA UNIVERSIDADE.
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