DIREITO INTERNACIONAL PROFESSOR PEDRO SLOBODA AULA 10. DIP BLOG JUS GENTIUM Direito Internacional IRBR

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1 DIP BLOG JUS GENTIUM Direito Internacional IRBR Aula 10

2 Reconhecimento Ato unilateral por meio do qual um Estado reconhece uma situação de fato ou de direito. Ex: Caso Templo de Préah Vihéar, CIJ (1962) Silêncio da Tailândia diante do recebimento de um mapa do Camboja que incluía em seu território o referido templo foi considerado um reconhecimento tácito. Reconhecimento de Estado e de governo

3 Reconhecimento de Estado Constatação de que aquela entidade possui os elementos constitutivos de um Estado (território, população, governo e soberania). É uma condição essencial para o estabelecimento de relações formais, incluindo relações diplomáticas entre dois Estados.

4 Natureza jurídica do reconhecimento de Estado Teoria constitutiva Reconhecimento teria efeitos constitutivos. Ápice durante o séc. XIX. A personalidade jurídica do Estado advém do seu reconhecimento por seus pares. Reconhecimento seria requisito fundamental para que uma entidade fosse considerada um Estado. Jellinek, Anzilotti, Triepel. Teoria declaratória Reconhecimento teria efeitos declaratórios. Simplesmente constataria a existência do Estado Scelle, Accioly, Sereni, Kelsen.

5 Natureza jurídica do reconhecimento de Estado Problemas da doutrina constitutiva O Estado não estaria resguardado pelos direitos fundamentais dos Estados, nem estaria sujeito às obrigações fundamentais, como, por exemplo, a proibição da agressão. Qual seria a maioria necessária para que a entidade fosse considerada um Estado? Existiria uma personalidade parcial? O Estado seria Estado apenas para alguns Estados? O Estado seria recriado tantas vezes fosse reconhecido. Haveria violação ao princípio da igualdade soberana entre os Estados. Se os Estados são iguais e soberanos, não podem depender do reconhecimento deoutros Estados. O Estado não pode subordinar outros Estados e estar, ao mesmo tempo, subordinado a eles, ao depender de reconhecimento.

6 Natureza jurídica do reconhecimento de Estado Teoria declaratória é a aceita atualmente. A criação e o desaparecimento de Estados são questões de fato, não de reconhecimento. Convenção de Montevidéu sobre Direitos e Deveres dos Estados (1933), Art. 3: A existência política do Estado é independente do seu reconhecimento pelos demais Estados. Ainda antes de reconhecido, tem o Estado o direito de defender sua integridade e independência, prover a sua conservação e prosperidade, e conseguintemente, organizar-se como achar conveniente, legislar sobre seus interesses, administrar seus serviços e determinar a jurisdição e competência dos seus tribunais. O exercício destes direitos não tem outros limites além do exercício dos direitos de outros Estados de acordo com o Direito Internacional.

7 Natureza jurídica do reconhecimento de Estado Carta da OEA, Artigo 13: A existência política do Estado é independente do seu reconhecimento pelos outros Estados. Mesmo antes de ser reconhecido, o Estado tem o direito de defender a sua integridade e independência, de promover a sua conservação e prosperidade, e, por conseguinte, de se organizar como melhor entender, de legislar sobre os seus interesses, de administrar os seus serviços e de determinar a jurisdição e a competência dos seus tribunais. O exercício desses direitos não tem outros limites senão o do exercício dos direitos de outros Estados, conforme o direito internacional.

8 Reconhecimento de Estado Um Estado, desde que reúna os elementos constitutivos inerentes a esse sujeito de direito internacional, É UM ESTADO, independentemente de seu reconhecimento por outros Estados. Isso significa que seus direitos fundamentais, como o direito à existência, à igualdade jurídica, e à liberdade de ação, devem ser respeitados por TODOS os demais Estados, mesmo os que não os reconhecem.

9 Reconhecimento de Estado Reconhecimento não é condição necessária para o estabelecimento de um novo Estado. Mas tem importância fundamental em casos onde a reunião dos elementos constitutivos de Estado não é clara. O reconhecimento por grande número de Estados serve como PROVA de que uma entidade reúne esses elementos constitutivos. O ingresso de um Estado como membro da ONU é considerada prova segura de que a entidade é um Estado.

10 Reconhecimento de Estado Tem natureza declaratória, mas indica que há disposição daqueles que reconhecem em iniciar relações formais com o novo Estado. Prova que aqueles que reconheceram considerem que o novo Estado possui todos os elementos constitutivos de um Estado. Proíbe, àqueles que o reconheceram, de voltar atrás na sua decisão princípio do estoppel (princípio da proibição do comportamento contraditório. A única possibilidade ocorre pelo desaparecimento do novo Estado.

11 Natureza jurídica do reconhecimento Reconhecimento de Estado tem natureza jurídica DECLARATÓRIA. Mas o reconhecimento de sujeitos como os movimentos de libertação nacional, os beligerantes e os insurgentes, tem natureza CONSTITUTIVA. Isso significa que esses sujeitos possuem personalidade jurídica e capacidade jurídica apenas com relação aos Estados que os reconhecem.

12 Características do reconhecimento de Estado Ato unilateral; Ato Irrevogável: o ato de reconhecimento não pode ser retirado, a menos que o Estado deixe de existir. Ato Discricionário: o reconhecimento de Estados é uma faculdade soberana dos Estados. Não existe a obrigação de reconhecer outro Estado. A participação do Estado em uma OI não obriga os demais Estados membros a reconhecê-lo. Ato de efeitos Retroativos: o reconhecimento retroage à data da constituição do Estado; consequência da natureza declaratória do ato de reconhecimento.

13 Reconhecimento de Estado Expresso Declarações escritas ou orais de representantes do Estado que reconhece. Convencional: por meio de tratado que reconheça a independência de um Estado. Ex: Brasil-Portugal, Individual (Ex: EUA Brasil, 1824) ou coletivo (Ex: Brasil, Argentina e Chile Panamá, 1903). Tácito Infere-se, da prática dos Estado, que ele, inequivocamente, reconhece formalmente o novo Estado. Ex: mensagem de congratulação pela independência; estabelecimento de relações diplomáticas; celebração de tratados bilaterais que regulem amplamente as relações entre as partes; voto favorável à entrada de um Estado em uma OI. Individual ou coletivo.

14 Reconhecimento de Estado Negociações não oficiais (como as entre EUA e RPC nas décadas de 1960 e 1970), participação de mesma conferência diplomática ou de mesma OI (quando se vota contra a entrada do Estado) não implicam reconhecimento tácito. Acionar um Estado em um tribunal internacional não necessariamente implica reconhecimento tácito. Tampouco a participação em tratados multilaterais. Ex: Israel e Estados árabes são partes na Carta da ONU. Um Estado pode declarar que uma conduta não pode ser interpretada como reconhecimento tácito de Estado. Muitos Estados árabes fizeram declarações desse teor com relação a Israel.

15 Requisitos para o reconhecimento de Estado 1) Viabilidade: o novo Estado deve possuir os quatro elementos constitutivos de um Estado. Sua existência política não pode estar em xeque. Esse requisito pode ser flexibilizado quando o povo tem direito à independência segundo o DIP.

16 Requisitos para o reconhecimento de Estado 2) O Estado não se pode constituir a partir de violação grave do DIP. Princípio ex injuria ius non oritur: uma violação do direito não pode criar direito. DOUTRINA STIMSON: Secretário de Estado dos EUA em 1931, quando o Japão, mediante uso da força, instituiu o Estado de Manchukuo na Manchúria. Como o Estado foi criado por meio de violação do Pacto de Paris de 1928 (Briand-Kellogg), os EUA invocaram o princípio ex injuria jus non oritur para não reconhecerem a nova entidade. Posteriormente, a Assembleia da Liga das Nações aprovou resolução urgindo os Estados a não reconhecerem qualquer situação ou tratado levado a cabo mediante violação do Pacto da Liga das Nações ou do Pacto Briand Kellogg.

17 Requisitos para o reconhecimento de Estado Doutrina Stimson entrou em desuso às vésperas da IIGM (a conquista italiana da Abissínia foi reconhecida e a ocupação alemã sobre a Checoslováquia foi aceita), mas voltou à tona a partir de Carta da ONU, art. 2(4); Res (1970); RES. CSNU 242 (1967) inadmissibilidade da aquisição de território pelo uso da força; Opinião Consultiva sobre a ocupação sul-africana da Namíbia (1971).

18 Requisitos para o reconhecimento de Estado Quando um Estado surge por meio de violação grave do DIP, em particular de norma de jus cogens, os demais Estados têm a obrigação de não reconhecer o novo Estado. CSNU já proibiu o reconhecimento de Estados. Ex: Rodésia do Sul (1965) Res. 216 e 217; Bantustans; República Turca do Chipre do Norte, Res. 541 (1983); República Srpska (1992) Res Objetivo é pressionar politicamente o Estado. O ESTADO EXISTE, MAS NÃO PODE SER RECONHECIDO. Seus direitos fundamentais devem ser reconhecidos.

19 Requisitos para o reconhecimento de Estado É comum exigir-se respeito aos direitos humanos, direitos das minorias e que o novo Estado constitua um Estado democrático de Direito. NÃO É COSTUME INTERNACIONAL, MAS REFLETE A PRÁTICA DOS ESTADOS.

20 Requisitos para o reconhecimento de Estado Em 1991, a Comunidade Europeia adotou as Diretrizes para o Reconhecimento de Novos Estados na Europa Oriental e URSS, que incluíam respeito à Carta da ONU, proteção de direitos humanos, dos direitos das minorias e respeito à inviolabilidade das fronteiras. Essa exigência é possível, porque o ato de reconhecimento é discricionário. O descumprimento desses requisitos não autoriza a retirada do reconhecimento, queé irrevogável. Pode, no máximo, dar ensejo à responsabilidade internacional, se houver ilícito internacional.

21 Reconhecimento de governo É relevante quando há (i) mudança de governo (ii) inconstitucional. Ex: revoluções e golpes de Estado. Se a transição política é constitucional (ex: posse do Lula em 2003), ou se o grupo governista viola a ordem constitucional para permanecer no poder (ex: implantação do Estado Novo, em 1937), o reconhecimento de governo é desnecessário. Deve haver disputa política entre dois grupos para que o reconhecimento de um desses grupos seja relevante.

22 Reconhecimento de governo Na história política brasileira, o reconhecimento de governo foi relevante em 1889, 1930 e O não reconhecimento de governo não afeta o reconhecimento de Estado anterior. O RECONHECIMENTO DE GOVERNO IMPLICA RECONHECIMENTO DE ESTADO, MAS O INVERSO NÃO OCORRE.

23 Itamaraty, DIREITO INTERNACIONAL Reconhecimento de governo Leia a nota verbal abaixo transcrita e atenda ao que se pede a seguir. Circular de 19/11/1989 Índice: Proclamação da República. Pede reconhecimento. Aos Governos estrangeiros, Em 19 de novembro de 1889 Sr. Ministro, O Exército, a Armada e o Povo decretaram a deposição da dinastia imperial e, consequentemente, a extinção do sistema monárquico representativo; foi instituído um governo provisório, que já entrou no exercício das suas funções e que as desempenhará enquanto a nação soberana não proceder à escolha do definitivo pelos seus órgãos competentes; este governo manifestou ao Sr. D. Pedro de Alcântara a esperança de que ele fizesse o sacrifício de deixar, com sua família, o território do Brasil e foi atendido; foi proclamada provisoriamente e decretada como forma de governo da nação brasileira a república federativa, constituindo as províncias os Estados Unidos do Brasil. O governo provisório, como declarou na sua proclamação de 15 do corrente, reconhece e acata todos os compromissos nacionais contraídos durante o regime anterior, os tratados subsistentes com as potências estrangeiras, a dívida pública, interna e externa, oscontratos vigentes e mais obrigações legalmente estatuídas. No governo provisório, de que é chefe o Sr. Marechal Manoel Deodoro da Fonseca, tenho a meu cargo o Ministério das Relações Exteriores e é por isso que me cabe a honra de dirigir-me a Vossa Excelência, assegurando-lhe que o mesmo governo deseja manter as relações de amizade que têm existido entre os dois países e pedindo o reconhecimento da república dos Estados Unidos do Brasil. Aproveito com prazer esta oportunidade para oferecer a Vossa Excelência as seguranças da minha mais alta consideração. Quintino Bocaiúva Com o benefício de mais de um século de desenvolvimentos jurídicos sobre o tema, analise, com base nas normas e nos princípios de direito internacional atualmente existentes, o pedido de reconhecimento formulado por Quintino Bocaiúva em1889. Extensão máxima: 40 linhas (valor: 20 pontos)

24 Características do reconhecimento de governo Ato unilateral: depende apenas do Estado que reconhece. Ato Irrevogável: o ato de reconhecimento não pode ser retirado, a menos que o governo deixe de ser efetivo. Ato Discricionário: o reconhecimento de governos é uma faculdade soberana dos Estados. Ato de efeitos Retroativos: o reconhecimento retroage à data da constituição do governo.

25 Reconhecimento de governo Reconhecimento de facto Reconhecimento de GOVERNO DE FATO Era visto como provisório, já que o governo não tinha título jurídico para estar no poder. Ex: Reino Unido reconheceu o governo de facto da Itália sobre a Abissínia em 1936 e de iure em Durante a Guerra Civil espanhola, o RU reconheceu o governo de fato de Franco enquanto reconhecia o governo republicano como de direito. Reconhecimento de iure Reconhecimento de GOVERNO DE IURE Governos que possuíam títulos para estar no poder. Reconhecimento visto como definitivo. ATUALMENTE, QUASE NÃO EXISTE DISTINÇÃO ENTRE RECONHECIMENTOS DE FACTO OU DE IURE, UMA VEZ QUE O RECONHECIMENTO É SEMPRE IRREVOGÁVEL (DEFINITIVO).

26 Reconhecimento de governo Itamaraty, O direito das gentes contempla doutrinas notabilizadas pelo nome de seus autores, dentre essas, as doutrinas Drago, Tobar e Estrada. Indique o conteúdo de cada uma delas e assinale sua importância no desenvolvimento desse ramo do direito. Extensão máxima: 60 linhas (valor: 30 pontos)

27 Reconhecimento de governo Doutrina Tobar Doutrina da LEGITIMIDADE. Reconhecimento de governo só deveria ser concedido a governos legítimos, que contassem com o apoio popular. Doutrina Estrada Doutrina da EFETIVIDADE. Reconhecimento de governo é intervenção em assuntos internos e, portanto, violação à soberania.

28 Doutrina Tobar Carlos Tobar era chanceler do Equador em Governos que chegaram ao poder por meio de ruptura constitucional não deveriam ser reconhecidos, pelo menos até que fossem considerados legítimos pela população. Doutrina Wilson (1913): repetição da Doutrina Tobar. Interdição de reconhecimento de governos que tenham tomado o poder pela força. Doutrina Larreta: reedição da Doutrina Tobar. Larrreta era chanceler do Uruguai em Propunha intervenção coletiva nos governos ditatoriais surgidos de revoluções. Pregava o não reconhecimento desses governos. Pouca adesão. Doutrina Betancourt (1959): sucedâneo da doutrina Tobar. Com base nela, a Venezuela rompeu relações diplomáticas com o Brasil em 1964, com a Argentina em 1966, e com o Peru em Doutrina de difícil conciliação com a realidade política dos Estados. Governos golpistas, muitas vezes, exercem plenamente o controle efetivo do território e da população do Estado.

29 Doutrina Estrada Genaro Estrada era Ministro das Relações Exteriores do México em Em comunicado diplomático afirmou que o México não reconheceria mais governos, porque isso constituiria intervenção ilícita nos assuntos internos de outros Estados. O México apenas manteria ou não seus agentes diplomáticos. Resposta à Doutrina Wilson, usada com fins intervencionistas. Crítica: manter agentes diplomáticos é uma forma de reconhecimento tácito de governo (romper relações diplomáticas não significa retirada de reconhecimento). Interpretação: a intervenção em assuntos internos só ocorre nos casos de reconhecimento expresso.

30 Reconhecimento de governo Atualmente, PREVALECE A DOUTRINA ESTRADA. O RECONHECIMENTO EXPRESSO DE GOVERNO É VISTO COMO UMA AFRONTA AO PRINCÍPIO DA NÃO INTERVENÇÃO. O Brasil segue essa prática. O Brasil não reconhece governos, reconhece apenas Estados.

31 Legitimidade A legitimidade é uma consideração política. É uma questão interna, a ser resolvida pela população do Estado. Alguns Estados podem hesitar em reconhecer governos golpistas (ex: Honduras, 2009), mas a legitimidade não é exigida pelo DIP.

32 Legitimidade Cláusulas democráticas Ex: OEA: Carta da OEA, Art.9; MERCOSUL: Protocolos de Ushuaia, 1998 e de Montevidéu, UNASUL: Protocolo de Georgetown (entrou em vigor em 2014). Um Estado pode ter temporariamente suspensos os direitos decorrentes dos tratados (Ex: Honduras da OEA de 2009 a 2011 e Paraguai do MERCOSUL e da UNASUL de 2012 a 2013). Não dizem respeito ao reconhecimento do novo governo, mas a sanções impostas por afrontas a valores e ou normas fundamentais dessas organização.

33 Reconhecimento de governo Pode ser expresso ou tácito. Atualmente, a tendência é reconhecer governos TACITAMENTE. A simples manutenção de relações diplomáticas representa reconhecimento tácito.

34 Requisitos do reconhecimento de governo 1) EFETIVIDADE: Princípio do controle efetivo. O governo deve dominar o território e a população do Estado. Deve controlar a máquina pública. Não se pode reconhecer governo que não é efetivo. Isso significaria intervenção em assuntos internos dos Estados.

35 Requisitos do reconhecimento de governo 2) Cumprimento das obrigações internacionais contraídas pelos governos anteriores. Princípio da continuidade do Estado. O ESTADO, NÃO O GOVERNO é o sujeito de DIP, que deve respeitar as obrigações contraídas.

36 Requisitos do reconhecimento de governo O fato de não ter sido implantado por intervenção estrangeira já foi considerado importante para o reconhecimento. Mesmo os países que criticaram a intervenção armada ilegal no Iraque pelos EUA, em 2003, reconheceram o governo efetivo implantado após a intervenção. Hoje, se o governo é EFETIVO, ele pode ser reconhecido.

37 Reconhecimento de governo no exílio 1) Se o governo exerce poder sobre o território (governo da Bélgica em Londres, após a ocupação nazista, controlava o Congo), ele tem sua efetividade apenas maculada, não extinta. 2) Se o governo não tem qualquer controle sobre o território, ele é mera ficção jurídica temporária.

38 Dúvidas e atualidade BLOG JUS GENTIUM Direito Internacional IRBR pedrosloboda@ideg.com.br

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