Prof. Thaysa Prado. DIREITO INTERNACIONAL Tratados Internacionais

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1 Prof. Thaysa Prado DIREITO INTERNACIONAL Tratados Internacionais

2 Classificação formal 1) Segundo a qualidade das partes distingue-se entre tratados concluídos entre Estados, entre Estados e OIs, e entre OIs. 2) Segundo o número de partes a distinção principal: tratados bilaterais e tratados multilaterais. 3) Segundo o procedimento tratados em forma solene e tratados em forma simplificada, aos quais aplicam-se modalidades diferentes de expressão do consentimento.

3 Classificação formal - Tratado de Tordesilhas (1494) exemplo de tratado bilateral.

4 Processo de Conclusão 1) elaboração e adoção do texto e sua autenticação; 2) decisão do Estado de se submeter ao tratado; 3) notificação internacional dessa decisão; 4) entrada em vigor do tratado, conforme à suas disposições.

5 Processo de Conclusão - Soberania do Estado de acordo com regras de sua constituição. - Obrigações para o Estado: limitação de suas competências - deve ser concluído pela autoridade competente para tal treaty making-power. - Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados (CVDT). Celebrada em 22 de maio de 1969 e entrou em vigor em 27 de janeiro de 1980.

6 1ª Elaboração do Texto - Plenos poderes para negociar Art. 7 Plenipotenciário (art. 7) - presunções de representatividade : chefes de Estado e dos Ministros das Relações Exteriores. Ver art Negociação No curso da negociação, projetos de texto são submetidos à discussão, que provocam emendas e contra-proposições. Sua redação geralmente é feita por experts.

7 Elementos formais do tratado (preâmbulo+dispositivo) - Preâmbulo: enumeração das partes e a exposição dos motivos. - Valor jurídico do preâmbulo não tem força obrigatória, mas constitui um elemento de interpretação do tratado.

8 Dispositivo - O dispositivo: corpo do tratado com caráter jurídico obrigatório. Compreende os artigos, as cláusulas finais e eventualmente os anexos. - As cláusulas finais se referem somente a certos mecanismos do tratado, como o procedimento de emenda, de revisão, modalidades de entrada em vigor, de extensão do tratado a Estados que não fizeram parte da elaboração do texto, duração do tratado, etc.

9 Dispositivo - Os anexos se referem a disposições técnicas ou complementares relativas a certos artigos do tratado ou ao seu conjunto.

10 2ª Adoção do texto Assinatura - Alcance da adoção - A assinatura significa a mera aquiescência do Estado com relação à forma e ao conteúdo final do tratado indica que este é autêntico e definitivo. - Entretanto, art. 18 impõe certos direitos e obrigações ao Estado signatário. O alcance dessa disposição deriva do princípio da boa-fé nas relações internacionais.

11 2ª Adoção do texto Assinatura - Art Mas o tratado, uma vez adotado, tem certos efeitos jurídicos. Suas cláusulas finais são previstas para se aplicar imediatamente.

12 3ª Modo de Expressão do Consentimento - Conclusão em forma simplificada - O tratado é concluído definitivamente no momento da assinatura. - Assinatura = expressão o seu consentimento.

13 3ª Modo de Expressão do Consentimento - A ratificação aqui não se faz necessária. A CV 69 confirma a dupla função da assinatura nos arts. 10 e Não são apreciados pelo Congresso, e o tratamento desses acordos varia com o sistema constitucional em que se manifestam.

14 Conclusão em forma solene - Brasil - Se caracteriza pela dissociação entre a fase da assinatura e a do consentimento - é somente a partir desse 2o ato do Estado que o tratado produz efeitos jurídicos. Art Art A denominação da expressão do consentimento pode ser variada: ratificação, aceitação, aprovação, acessão.

15 Conclusão em forma solene - Brasil - A RATIFICAÇÃO é o ato pelo qual a autoridade estatal mais alta, dotada de competência constitucional, confirma o tratado elaborado por seus plenipotenciários, e se compromete solenemente em nome do Estado a executa-lo. - Cartas de ratificação - processo-verbal datado e assinado, e que evita qualquer tipo de contestação posterior. Somente o envio dos instrumentos de ratificação é suscetível de comprometer definitivamente o Estado.

16 Conclusão em forma solene - Brasil - No tocante ao procedimento de ratificação, o DI envia ao direito interno. - Brasil: Presidente Congresso Nacional Presidente. - Justificativa da ratificação: princípios modernos do direito público que não admitem a delegação de competência + oportunidade de reexaminar o texto antes de se engajar definitivamente.

17 4ª Entrada em Vigor - Art possibilidades de escolha de entrada em vigor de um tratado aos negociadores. - Tratados bilaterais troca dos dois instrumentos de ratificação. - Tratados multilaterais Regra: cláusulas finais ditam certo número de ratificações necessárias. Exceção: unanimidade.

18 5ª Promulgação e Publicação - Obrigatoriedade no plano interno. - Poder Executivo: "celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. - O Poder Executivo, após a ratificação, promulga o tratado, por meio de decreto do Presidente da República, e publica-o no Diário Oficial da União.

19 Condições de validade - Como todos os atos jurídicos, o tratado é nulo em caso de invalidade. - 1ª CONDIÇÃO: CAPACIDADE DAS PARTES - Sujeitos de DIP: Estados Soberanos art. 6º CV, às Organizações Internacionais, à Santa Sé e a Outros Entes Internacionais. - As OIs têm sua capacidade limitada pelos próprios fins para os quais foram criadas.

20 2ª Condição: Habilitação dos Agentes Signatários - 2ª CONDIÇÃO: HABILITAÇÃO DOS AGENTES SIGNATÁRIOS Plenipotenciários. - Pessoa não habilitada - não tem efeito legal até que o Estado confirme tal ato. - Dispensados dos plenos poderes para a negociação e autenticação dos Tratados: os chefes de Estado e de Governo, Ministro das Relações Exteriores, chefes de missão diplomática e representantes acreditados pelos Estados.

21 3ª Condição: Objeto Lícito e Possível - Caráter objetivo: - contradição manifesta entre o conteúdo do tratado e uma regra de direito preexistente, de valor hierarquicamente superior. - Exemplos: pacta sunt servanda e igualdade soberana dos Estados, seriam normas imperativas. - Não contrariar moral internacional nem a jus cogens. Não poderá também existir no Tratado um objeto impossível de ser executado.

22 4ª Condição: Consentimento Mútuo - O acordo de vontade entre as partes não deve sofrer nenhum vício. O erro, o dolo e a coação viciam os Tratados. a) ERRO: é a falsa noção sobre alguma coisa, o consentimento foi viciado porque seu autor se enganou, pois pensou que uma coisa era verdade quando não era b) DOLO: art. 49 não fornece nenhuma definição de dolo, e por isso é alvo de silêncio da doutrina. 2 elementos: (1) ter sido praticado por uma parte contratante ( fraude de outrem ); (2) seja escusável para a vítima e determinante de seu consentimento.

23 4ª Condição: Consentimento Mútuo c) CORRUPÇÃO DE REPRESENTANTE DE UM ESTADO, art. 50 Ex: acordos de caráter econômico (fornecimento de equipamentos, investimentos). A corrupção, ato ilícito, deveria poder ser imputável ao Estado corruptor, nas condições previstas pelo direito da responsabilidade internacional.

24 4ª Condição: Consentimento Mútuo d) COAÇÃO: 1ª. Contra a pessoa do representante do Estado (art. 51) A ameaça contra a pessoa do representante do Estado anula o Tratado. A coação contra um Estado pelo uso ou ameaça da força é causa de nulidade do Tratado, uma vez que tal fato viola a Carta da ONU. 2ª. Contra o próprio Estado, com a ameaça ou o emprego da força. (art. 52)

25 Efeitos dos Tratados - Regra: princípio da relatividade do tratado (art 34): produz efeitos apenas em relação às partes contratantes. - Descumprimento acarretar responsabilidade internacional para o Estado. - A produção de efeitos apenas em relação às partes contratantes é a regra geral. Entretanto, ela apresenta exceções, a saber:

26 Exceções aos efeitos aos tratados - 1ª. Aplicação dos tratados a terceiros Estados com seu consentimento. - Art Tratados que criam obrigações para terceiros Estados aqui o consentimento deve ser expresso. - art. 36 Tratados que criam direitos para terceiros Estados presunção de consentimento, que só seria destruída pela manifestação de indicação contrária. Ex: Cláusula da nação mais favorecida.

27 Exceções aos efeitos aos tratados - 1ª. Aplicação dos tratados a terceiros Estados sem seu consentimento: - Regimes convencionais oponíveis erga omnes: noção contestada. A última frase do art traz essa implicação. Mas, qual é a base jurídica de tais tratados? Crítica - A oponibilidade dos efeitos de um tratado a 3os Estados vai contra o voluntarismo clássico e o interestatismo. Admite-se, mesmo que de forma implícita, empírica e fragmentária, a passagem ao superestatismo.

28 Revisão / Emenda / Modificação de Tratado Internacional - Equilíbrio das obrigações que as partes aceitaram em circunstâncias determinadas. - Evolução da sociedade e das relações entre seus sujeitos - possibilidade de modificar este equilíbrio para adequá-lo a evolução do ambiente internacional.

29 Término de um Tratado a. Fim previamente pactuado: quando previsto no tratado o seu fim. Ex: o tratado valerá ate dezembro de b. Condição resolutiva: países colocam-se em relação a um tratado e combinam que o tratado estará findo quando alguma condição for alcançada. Ex: Brasil e Argentina usaram o mesmo petróleo até que possam explorar a mesma quantidade diária, quando isto for alcançado, acaba-se o pacto.

30 Término de um Tratado c. Descumprimento unilateral: dá à parte que cumpriu o tratado, o direito de o considerar findo. Dever de indenizar por conta do ato ilícito permanece. Sanções: represália comercial, embargos, etc. d. Denúncia: um instrumento unilateral através do qual um Estado comunica a outros envolvidos no tratado que não mais cumprira as suas normas

31 Término de um Tratado e. Fim consensual: tratado em vigor pode alcançar o seu fim por vontade das partes que vai ser manifestada durante a vigência do tratado. Ex: extinção da Liga das Nações. f. A extinção da personalidade internacional de uma das partes à um tratado bilateral, ou seja o desaparecimento completo desta parte enquanto sujeito de DI. g. Impossibilidade de execução: superveniência de uma situação independente da vontade das partes e que torna a execução impossível. Ex: submersão de ilha, secamento de rio.

32 Reservas - Apenas para tratados MULTILATERAIS. - Declaração unilateral, qualquer que seja sua redação ou denominação, feita por um Estado, ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um Tratado, ou a ele aderir, com o objetivo de excluir ou modificar os efeitos jurídicos de certas disposições do Tratado em sua aplicação a esse Estado.

33 Reservas - Um Estado pode, ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, formular uma reserva, a não ser que: a) a reserva seja proibida pelo tratado; b) o tratado disponha que só possam ser formuladas determinadas reservas, entre as quais não figure a reserva em questão; c) nos casos não previstos nas alíneas a e b, a reserva seja incompatível com o objeto e a finalidade do tratado.

34 Reservas - Apresentada por escrito pelo Poder Executivo - Ser aceita pelas outras partes contratantes. - Diferente das DECLARAÇÕES INTERPRETATIVAS, que visam apenas precisar o sentido de uma disposição. - Retirada de reserva e retirada de objeção à reserva: livres.

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