UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ MARIA HELOISA SANT ANNA MENEGOTTO SEGURANÇA PÚBLICA E O PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ MARIA HELOISA SANT ANNA MENEGOTTO SEGURANÇA PÚBLICA E O PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL CURITIBA 2014

2 MARIA HELOISA SANT ANNA MENEGOTTO SEGURANÇA PÚBLICA E O PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL Artigo Jurídico apresentado à Universidade Tuiuti do Paraná como requisito integral para a conclusão da Pós-Graduação em Gestão e Planejamento em Políticas para a Segurança Pública. Prof. Gisele Durigan CURITIBA

3 SEGURANÇA PÚBLICA E O PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL Maria Heloisa Sant Anna Menegotto 1 Resumo A Segurança Pública é um valor social do cidadão, com previsão constitucional. Consiste em um direito do cidadão e dever do Estado de garantir a manutenção de uma sociedade segura para todos os cidadãos. Entretanto, na prática, o que é possível notar é um aumento da violência, a ineficácia estatal no controle da criminalidade, a ausência de políticas criminais eficazes, a legislação penal que não corresponde aos anseios e necessidades da sociedade, dentre outros, o que gera uma sensação de impunidade e medo generalizado em toda a coletividade. Diante deste quadro caótico no qual estamos inseridos, que o presente artigo científico traz análises e estudos de grande relevância acerca da necessidade da efetivação do direito à segurança frente à limitação advinda do princípio da reserva do possível. É, de se destacar, ainda, o dever do Estado em garantir a segurança pública e, em contrapartida, o direito subjetivo dos indivíduos de exigir uma prestação eficiente e contínua de segurança. Palavras-chave: Direitos fundamentais; Reserva do possível; Segurança pública; Mínimo existencial. 1. INTRODUÇÃO 1 Graduada em Direito pela UNICURITIBA. Aluna da Pós-Graduação Gestão e Planejamento em Políticas para a Segurança Pública pela Universidade Tuiuti do Paraná. 3

4 A nossa carta magna assegura um rol infindável de direitos sociais, dentre eles o direito à segurança pública, que se dá através de uma atuação do Estado no sentido de garantir a segurança e diminuir a criminalidade desenfreada. Para Luiz Eduardo Soares: Hoje o medo da sociedade não é ilusório nem fruto de manipulação midiática. O quadro nacional de insegurança é extraordinariamente grave, por diferentes razões, entre as quais devem ser sublinhadas as seguintes: (a) a magnitude das taxas de criminalidade e a intensidade da violência envolvida; (b) a exclusão de setores significativos da sociedade brasileira, que permanecem sem acesso aos benefícios mais elementares proporcionados pelo Estado Democrático de Direito, como liberdade de expressão e organização, e o direito trivial de ir e vir. (c) a degradação institucional a que se tem vinculado o crescimento da criminalidade: o crime se organiza, isto é, penetra cada vez mais nas instituições públicas, corrompendo-as, e as práticas policiais continuam marcadas pelos estigmas de classe, cor e sexo. 2 Entretanto, o que é possível verificar é uma frequente invocação do princípio da reserva do possível como forma de restringir a responsabilidade do Estado. Diante deste quadro, que o presente artigo científico tem como fundamento e objetivo discorrer acerca da segurança pública frente à limitação advinda do princípio da reserva do possível. Inicialmente, haverá uma dissertação acerca dos direitos fundamentais, dentre os quais é inserido o direito à segurança pública, o qual será analisado em um tópico separado. Posteriormente, será feita uma análise crítica a respeito da aplicabilidade do princípio da reserva do possível e, por fim, será realizada uma conclusão acerca do estudo realizado. 2. DIREITOS FUNDAMENTAIS 2 SOARES, Luiz Eduardo. Novas Políticas de Segurança Pública. ESTUDOS AVANÇADOS. 17 (47), Disponível em 02/03/

5 Os direitos fundamentais são aqueles previstos constitucionalmente com o escopo de salvaguardar a dignidade humana. Neste prisma, é possível verificar no Título I da nossa Carta Magna tratar-se a dignidade da pessoa humana de um princípio fundamental. De acordo com o eminente jurista Alexandre de Moraes, os Direitos Fundamentais consistem em: O conjunto institucionalizado de direitos e garantias do ser humano que tem por finalidade básica o respeito a sua dignidade, por meio de sua proteção contra o arbítrio do poder estatal e o estabelecimento de condições mínimas de vida e desenvolvimento da personalidade humana. 3 Estes possuem as seguintes características: a) inalienabilidade; b) imprescritibilidade; c) irrenunciabilidade; d) universalidade; d) limitabilidade. Ademais, referidos direitos são imutáveis ou de mudança dificultada, podendo ser alterados apenas através de uma emenda à Constituição. Ingo Wolfang Sarlet, em seu livro A Eficácia dos Direitos Fundamentais cita que: Talvez a inovação mais significativa tenha sido a do art. 5º, 1º, da CF, de acordo com o qual as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais possuem aplicabilidade imediata, excluindo, em princípio, o cunho programático destes preceitos, conquanto não existia consenso a respeito do alcance deste dispositivo. De qualquer modo, ficou consagrado o status jurídico diferenciado e reforçado dos direitos fundamentais na Constituição vigente. Esta maior proteção outorgada aos direitos fundamentais manifesta-se, ainda, mediante a inclusão destes no rol das cláusulas pétreas (ou garantias de eternidade ) do art. 60º, 4º, da CF, impedindo a supressão e erosão dos preceitos relativos aos direitos fundamentais pela ação do poder Constituinte derivado. 4 3 MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: Teoria Geral. 4ªed. São Paulo: Atlas, SARLET, Ingo Wolfang. A eficácia dos direitos fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006, p

6 São divididos em gerações, sendo que os de primeira geração consistem em direitos civis e políticos que tendem a evitar a intervenção do Estado nas liberdades individuais. Já, os de segunda geração são aqueles que possuem uma dimensão positiva, ou seja, reivindicam uma atuação estatal de forma a propiciar um direito de bem estar social. Os direitos de terceira geração são aqueles denominados como direito de solidariedade ou fraternidade, que tendem a proteger os grupos humanos, são aqueles direitos à paz, à autodeterminação dos povos, ao meio ambiente, à qualidade de vida, à utilização e conservação do patrimônio histórico e cultural e o direito à comunicação. Por fim, os direitos de quarta e quinta dimensão são aqueles ligados à pesquisa genética e ao avanço da cibernética. A segurança pública, por tratar-se de um direito que postula por uma atuação estatal positiva, ou seja, um agir por parte do Estado, está situada nos direitos fundamentais de segunda geração. Além do mais, possui previsão constitucional art. 144, CF/88, conforme será possível verificar no próximo tópico do presente artigo científico. 3. SEGURANÇA PÚBLICA O conceito de segurança pública, de acordo com De Plácido e Silva é um afastamento por meio de organizações próprias, de todo perigo, ou de todo mal, que 6

7 possa afetar a ordem púbica, em prejuízo da vida, da liberdade, ou dos direitos de propriedade do cidadão. 5 Além do mais, Uadi Lamego Bulos entende que a ordem pública somente é atingida através de uma atividade constante por parte do Estado, que se dá através da segurança pública. Vejamos: Como a convivência harmônica reclama a preservação dos direitos e garantias fundamentais, é necessário existir uma atividade constante de vigilância, prevenção e repressão de condutas delituosas. Daí a razão de ser da segurança pública do Estado, isto é, manter a paz dentro da adversidade, pois é dentro do embate de interesses antagônicos que emerge o seu papel fundamental, qual seja, o de procurar manter o equilíbrio nas relações sociais. 6 Trata-se, portanto, de um direito que vai muito além do controle da criminalidade por parte da atividade policial, abarcando um dever do Estado de atuar nos mais diversos setores em prol da sociedade. Neste Prisma, José Gregori: Seria simplista imaginar que a segurança públicas depende apenas das corporações policiais; pode-se dizer que elas apresentam apenas uma metade da questão, enquanto que a outra metade depende de fatores variados: educacionais, sociais, econômicos, culturais. E é exatamente o manejo eficiente dessa complexidade que vai assegurar aos países em bom nível de segurança pública. 7 Consiste em um ato indelegável, sendo necessário para sua execução e manutenção, a pratica de atos de império. Estes atos de império são praticados pela Administração Pública com todas as prerrogativas e privilégios de autoridade, sendo impostos de forma unilateral e coercitiva aos particulares, haja vista que os particulares não podem exercer atos semelhantes. 8 5 SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. Volume IV. 5. Ed. Rio de Janeiro, Forense: p BULOS, Uadi Lamego. Constituição Federal anotada. São Paulo: Saraiva, 2008.p GREGORI, José. Segurança Pública como tarefa do estado e da sociedade Debates. Ano n. 18. p PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. 15. Ed. São Paulo: Atlas, p

8 Possui status de direito fundamental, o da segurança, sendo corolário do princípio da dignidade da pessoal humana, estando previsto nos artigos 5º, 6º e 144 da Constituição Federal de 1988, os quais dispõem que: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Art A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos. 9 Assim, é possível notar a importância do direito fundamental da segurança, o qual possui interdependência com os demais direitos humanos e deve ser priorizado pelo Estado e exigido por toda a sociedade. 4. PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL O princípio da reserva do possível ou princípio da reserva da consistência trata-se de um postulado utilizado pelo Estado para justificar a limitação de sua atuação à efetivação dos direitos sociais, em razão de suas condições socioeconômicas e estruturais. 9 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado,

9 De acordo com Ana Paula de Barcellos: A expressão reserva do possível procura identificar o fenômeno econômico da limitação dos recursos disponíveis diante das necessidades quase sempre infinitas a ser por ele supridas. 10 Referido princípio surgiu na Alemanha na década de 1970, em decorrência de dois processos que analisavam a questão da restrição do acesso ao ensino superior - mais especificamente no curso de medicina - em duas universidades (Hamburgo e Munique), sob o fundamento de que o aumento da demanda limitava o número de pessoas a ingressar no ensino superior. Referidos processos buscavam uma manifestação da Corte Constitucional Alemã acerca da compatibilidade entre algumas regras legais estaduais e a Lei Fundamental. Em consequência disso, restou decidido pelo Tribunal Constitucional a importância do Estado implementar políticas para atender o direito constitucional à educação. Entretanto, foi questionada a razoabilidade em exigir que o Estado destinasse um grande número de recursos para atender a um grupo específico de pessoas em detrimento de diversas outras políticas, não em razão da ausência de recursos, mas porque referida atitude ofenderia a proteção à maioria da sociedade. Assim, restou decidido que o Estado só pode fornecer ao cidadão o que estiver dentro da razoabilidade. Ocorre que, há diferenças entre o princípio da reserva do possível aplicado na Alemanha e o aplicado no Brasil. Isto porque, na Alemanha o princípio da reserva do possível possui a finalidade de garantir um equilíbrio no sistema jurídico, ou seja, sopesar a destinação de recursos para não favorecer determinadas políticas públicas em detrimento de outras, todavia, é aplicável nos casos onde o Estado já fez todo o possível e uma pessoa solicita algo além disso. Já, no Brasil, referido postulado é utilizado com o fim de relativizar garantias em detrimento de direitos sociais. Logicamente que não há como gerir os recursos custeando o que todos necessitam, por estes serem finitos. Entretanto, o que ocorre aqui no Brasil é que apenas leva-se em conta a questão orçamentária e a possibilidade de efetivação das políticas públicas se houverem recursos, eximindo o Estado do dever de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, não sendo possível visualizar que o Estado brasileiro garanta qualquer aplicabilidade dos direitos fundamentais previstos constitucionalmente, dentre eles a segurança. 10 BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: o princípio da dignidade da pessoa humana. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar,

10 Há que se salientar que referido princípio não pode ser utilizado com o escopo de justificar a falta de recursos materiais para a realização dos direitos fundamentais, não podendo ser utilizado como uma escusa para a omissão e desídia do Estado. Isto porque o Estado brasileiro capta altíssimos recursos, os quais devem ser gastos com políticas públicas em prol dos cidadãos dentre elas a segurança pública -, a fim de materializar os direitos fundamentais previstos constitucionalmente. Conforme preceitua Américo Bedê Freire Junior: Antes de os finitos recursos do Estado se esgotarem para os direitos fundamentais, precisam estar esgotados em áreas não prioritárias do ponto de vista constitucional e não do detentor do poder. 11 Há que se salientar, ainda, que o direito brasileiro é regido pelo princípio do mínimo existencial, que consiste em um conjunto de prestações materiais essenciais para o ser humano ter uma vida digna, não havendo como o Estado se esquivar de prestar o mínimo necessário para seus cidadãos sob o argumento de que não possui orçamento para custear políticas públicas nos mais diversos setores, porquanto percebe recursos gigantescos através da arrecadação de impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais, dentre outros possuindo o dever de prestar uma assistência digna ao povo brasileiro. Além do mais, de acordo com Novais: A Reserva do Possível (antes de atuar como barreira intransponível à efetivação dos direitos fundamentais), deve viger como um mandado de otimização dos direitos fundamentais, impondo ao Estado o dever fundamental de, tanto quanto possível, promover as condições ótimas de efetivação da prestação estatal em causa, preservando, além disso, os níveis de realização já atingidos, o que, por sua vez, aponta para a necessidade do reconhecimento de uma proibição de retrocesso, ainda mais naquilo que se está a preservar o mínimo existencial FREIRE JUNIOR, Américo Bedê. O controle Judicial de Políticas Públicas. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p NOVAIS apud SARLET, Ingo Wolfgang; FIGUEIREDO, Mariana Filchtiner. Reserva do Possível, mínimo existencial e direito à saúde: algumas considerações. In.: SARLET, Ingo Wolfgang; TIMM, Luciano Benetti. Direitos fundamentais, orçamento e Reserva do Possível. 2. ed. rev e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, p. 36,37. 10

11 Diante disso, é possível verificar que referido princípio não pode ser invocado pelo Estado com escopo de se esquivar do cumprimento de suas obrigações constitucionais, em especial quando sua conduta puder resultar em desbaratamento dos direitos constitucionais CONCLUSÃO Diante do que foi exposto, é possível concluir que o Estado brasileiro vem atravessando um período de grande decadência na questão atinente à segurança pública, a qual possui status de direito fundamental e deveria ser tratada com extrema prioridade, através de políticas públicas efetivas e eficazes em busca da ordem pública. Isto não quer dizer que o Estado deve se abster de aplicar o princípio da reserva do possível, haja vista tratar-se de um corolário colocado à disposição com escopo de demonstrar a impossibilidade financeira na prestação integral de algumas ações. 13 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, RT Legislação. 11

12 Ocorre que, o ideal é que o Estado aplique referido princípio de forma semelhante com o previsto na Alemanha, no sentido de justificar satisfatoriamente o não atendimento plenamente satisfatório da prestação social em razão da falta de recursos, entretanto, que haja um aplicação efetiva dos direitos fundamentais previstos constitucionalmente em prol da sociedade. 6. REFERÊNCIAS SOARES, Luiz Eduardo. Novas Políticas de Segurança Pública. ESTUDOS AVANÇADOS. 17 (47), Disponível em 02/03/2007. MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: Teoria Geral. 4ªed. São Paulo: Atlas, SARLET, Ingo Wolfang. A eficácia dos direitos fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado,

13 SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. Volume IV. 35. ed. Rio de Janeiro: Forense, BULOS, Uadi Lamego. Constituição Federal anotada. São Paulo: Saraiva, GREGORI, José. Segurança Pública como tarefa do estado e da sociedade Debates. Ano n. 18. PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. 15. ed. São Paulo: Atlas, BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: o princípio da dignidade da pessoa humana. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, FREIRE JUNIOR, Américo Bedê. O controle Judicial de Políticas Públicas. São Paulo: Revista dos Tribunais, NOVAIS apud SARLET, Ingo Wolfgang; FIGUEIREDO, Mariana Filchtiner. Reserva do Possível, mínimo existencial e direito à saúde: algumas considerações. In.: SARLET, Ingo Wolfgang; TIMM, Luciano Benetti. Direitos fundamentais, orçamento e Reserva do Possível. 2. ed. rev e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, SILVA, Liliane Coelho da. Reserva do possível, orçamento e direitos fundamentais. Algumas considerações. Jus Navigandi, Teresina, ano 17, n. 3250, 25 maio Disponível em: < Acesso em: 11 jun BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, RT Legislação. 13

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