ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM MARCUS VINICIUS LOPES GOUVEIA

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1 ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - EMESCAM MARCUS VINICIUS LOPES GOUVEIA POLÍTICAS DE SAÚDE NO DESCARTE DE MEDICAMENTOS VITÓRIA 2015

2 MARCUS VINICIUS LOPES GOUVEIA POLÍTICAS DE SAÚDE NO DESCARTE DE MEDICAMENTOS Trabalho de conclusão de curso apresentado à Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em farmácia. Orientadora: Prof. Msc. Luiza Maria de Castro A. Alvarenga VITÓRIA 2015 MARCUS VINICIUS LOPES GOUVEIA

3 POLÍTICAS DE SAÚDE NO DESCARTE DE MEDICAMENTOS Trabalho de conclusão de curso apresentado à Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Farmácia. Aprovada em de de BANCA EXAMINADORA Msc. Luiza Maria de Castro Augusto Alvarenga Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória EMESCAM. Orientadora. Msc. Josiane de Souza Pereira Daniel Universidade Federal de Alfenas UNIFAL. Farmacêutico Thiago Ferreira Tavares Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória EMESCAM.

4 i AGRADECIMENTOS Minha gratidão a Deus pela oportunidade de desenvolver-me como profissional e como pessoa no decorrer desta experiência denominada faculdade. À professora Luiza por todo apoio e orientação, à minha família, meus pais e minha esposa pelo apoio e torcida voluntária.

5 ii Sendo que Deus é infinito, e que nele estão todos os tesouros da sabedoria, poderemos, durante toda a eternidade, estar sempre buscando, sempre aprendendo, sem nunca esgotar as riquezas de Sua sabedoria, bondade ou poder. Por mais que avancemos no conhecimento da sabedoria e do poder de Deus, há sempre um infinito para além. Ellen White.

6 iii RESUMO Os medicamentos contém substâncias ativas com propriedades terapêuticas reconhecidas pela ciência, denominadas fármacos, drogas ou princípios ativos, eles requerem um alto controle desde o início da pesquisa até a comercialização do novo medicamento. Segundo um ditado popular a diferença entre o antídoto e o veneno é a dose, esta premissa é verdadeira, por isso o objetivo deste trabalho é alertar sobre o descarte de medicamentos inadequado que expõe a saúde população e orientar sobre as formas corretas de descarte. Políticas públicas no descarte de medicamentos, é a exposição de fundamentos e objetivos que visam orientar os programas de governo quanto aos problemas relacionados a rejeição de fármacos, drogas ou princípios ativos que possuem atividade terapêutica, mas encontram-se fora das condições ou prazo de uso.. Palavras-chave: Descarte de medicamentos, medicamentos, políticas públicas, políticas de saúde.

7 iv LISTA DE SIGLAS SNVS Serviço Nacional de Vigilância sanitária UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul CFF Conselho Federal de Farmácia TCC Trabalho de Conclusão de Curso EMESCAM Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória ANVISA Agência Nacional de Vigilância sanitária CBN Central Brasileira de Notícias RSS Resíduos Sólidos de Saúde CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente PLC Projeto de Lei Complementar RDC Resolução da Diretoria Colegiada PLS Projeto de Lei do Senado PL Projeto de Lei PGRSS Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde GTT Grupo Técnico Temático GTA Grupo Técnico de Assessoramento ABNT Agência Brasileira de Normas Técnicas SAMU Serviço de Atendimento Médico de Urgência TOXEN Centro de Atendimento Toxicológico SESA Secretaria de Estado da Saúde Espírito Santo

8 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS DESENVOLVIMENTO DESCOBERTA DO PROBLEMA DESCARTE DE MEDICAMENTOS: O PROBLEMA FRAGILIDADE DA LEGISLAÇÃO LOGÍSTICA REVERSA DESCARTE DE MEDICAMENTOS: MEIO AMBIENTE DESCARTE DE MEDICAMENTOS: DESCARTE ADEQUADO METODOLOGIA ANÁLISE IMPORTÂNCIA DO DESCARTE DE MEDICAMENTOS SUPORTE DO ESTADO PARA O DESCARTE DE MEDICAMENTOS PROTOCOLO PARA O DESCARTE DE MEDICAMENTOS IMPACTOS POSSÍVEIS REPORTAGEM PUBLICADA PELO G1/ES EM SETEMBRO DE 2015: LOGÍSTICA REVERSA COMO ALTERNATIVA IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NO DESCARTE DE MEDICAMENTOS CONHECIMENTO DA LEGISLAÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 40

9 6 1 INTRODUÇÃO O descarte de medicamentos deveria ser uma prática consciente por parte da população, profissionais de saúde, unidades de saúde, farmácias, hospitais e indústrias, mas devido a faltade leis especificas no âmbito nacional que norteiem de forma efetiva como rejeitar tais resíduos sem expor a saúde e segurança biológica tanto de humanos como de animais ou se existem precisam ser tonar mais conhecidas para serem aplicadas. Em princípio não se pode atribuir a culpar à população pelo descarte indevido de medicamentos vencidos ou outros resíduos especiais gerados. Pois, falta uma eficaz comunicação de risco e informações dos órgãos competentes quanto ao descarte correto. A ausência de informações ocorre tanto na imprensa quanto nos rótulos ou bulas dos medicamentos. No Brasil ainda não se tem uma regulamentação específica no âmbito nacional relacionada ao gerenciamento e destinação final ambientalmente adequada de resíduos de medicamentos descartados pela população (ANVISA 2009). As dúvidas relacionadas à maneira adequada de descartar medicamentos são frequentes no Serviço Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), pois não existem critérios definidos e serviços estruturados para devolução ou coleta de medicamentos. Já existe indício de avanço dentro dessa área, uma vez que a cada dia surgem mais e mais iniciativas independentes dentro dos estados a fim de promover a retirada desses medicamentos das mãos da população (ANVISA 2009). Segundo Fischer e Freitas (2011) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os medicamentos não utilizados ou vencidos representam um problema de saúde pública considerado de grande impacto econômico e aponta para a possibilidade de automedicação, não adesão a um tratamento prescrito, prescrição além da quantidade necessária e a presença de amostra-grátis na comunidade. O profissional farmacêutico tem papel fundamental promovendo a racionalização do uso de medicamentos, a minimização destes resíduos e a orientação sobre o destino final por parte da população.

10 7 A discussão deste trabalho dará ênfase no problema do descarte de medicamentos a fim de proporcionar uma reflexão que estimule ideias que sejam capazes de amenizar os impactos sobre o meio ambiente e os humanos. É um assunto delicado que precisará de mais debates pela sociedade e autoridades, mas abaixo segue uma pequena contribuição a um assunto tão vasto.

11 8 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVOS GERAIS Revisar e descrever conceitos e informações a respeito das políticas públicas para descarte de medicamentos entre pacientes, farmácias e hospitais. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Relatar as principais dificuldades na implantação das políticas de saúde no descarte medicamentos respondendo o porquê descartar é um problema; b) Descrever as características de como estabelecimentos de saúde obedecem às regras de descarte; c) Relatar as principais complicações no processo de logística reversa do paciente até o descarte final.

12 9 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 DESCOBERTA DO PROBLEMA A ideia principal deste trabalho de conclusão de curso (TCC), surgiu de uma das experiências profissionais que o aluno da conceituada Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM), Marcus Vinícius Lopes Gouveia, teve oportunidade de vivenciar, na condição de estagiário, a fim de aperfeiçoar o desenvolvimento de seu conhecimento da profissão farmacêutica. No primeiro dia de estágio em um hospital público da Grande Vitória, o aluno deparou-se com uma situação alarmante. Sua primeira atividade naquele lugar deveria ser descartar medicamentos vencidos em suas mais diversas formas farmacêuticas. Estes medicamentos passaram do prazo de validade, pois não houve demanda para o seu consumo e deveriam ser jogados fora. Ampola por ampola, comprimido por comprimido, um a um, formavam-se pilhas de caixas cheias com os produtos que haveriam de ser desprezados, mas a dúvida que permanecia era a seguinte: para onde vão e qual o fim desses produtos? A resposta obtida do supervisor do estágio era a de que não havia um descarte apropriado e esses produtos davam saída do hospital através do lixo hospitalar que haveria de ser incinerado (não sabia ao certo), porém esta não era a forma apropriada (Informação do autor). 3.2 DESCARTE DE MEDICAMENTOS: O PROBLEMA O problema do descarte de medicamentos está ligado às políticas públicas que delimitam e ordenam o que fazer com a sobra dos fármacos. Caso a lei não esclareça o que deve ser feito, cada pessoa ou usuário, cada comércio ou estabelecimento de saúde por falta de orientação e determinação legal do poder público, decide o que fazer com os restos de remédio. Devido a isto, por vezes vão parar nos lugares errados com impactos diretos ou indiretos na vida da população. O impacto maior não está no presente, mas no futuro resultado que a somatória dos anos poderá revelar sobre este problema. Segundo Alvarenga e Nicoletti (2010) a legislação existente sobre o descarte de medicamentos é direcionada aos estabelecimentos de saúde e não engloba a população em geral.

13 10 Este primeiro exposto é um dos mais destacados e apontado como o principal problema na eliminação de resíduos de origem farmacêutica, caracterizado pela relação direta com a massa consumidora e alimentadora da indústria farmacêutica. A população brasileira não foi educada a consumir medicamentos quando necessário, mesmo os analgésicos são vítimas do abuso excessivo, grande parte da população tem seus pequenos estoques de remédios dos que tratam a dor até os psicotrópicos podem ser encontrados. Para Jesus (2007): O alto índice de automedicação da população brasileira também tem forte relação com o mercado ocupado pela indústria farmacêutica. A indústria utiliza estratégias criativas por meio das ferramentas de marketing e das propagandas no mercado farmacêutico. A propaganda exerce forte influência sobre o consumidor, fazendo com que ele adquira produtos ou serviços sob pressões internas (usos e costumes) e externas (informações inadequadas), que deformam o contrato de consumo, tornando-o não mais um ato voluntário, mas sim um ato condicionado. Gasparini, Gasparini e Frigieri (2011) afirmam que os medicamentos são essenciais para a manutenção da saúde da população, porém, a mídia dá um grande incentivo ao consumo excessivo de medicamentos e isso, aliado ao problema da automedicação, faz aumentar o acúmulo de medicamentos não utilizados nas residências. O famoso clichê que diz: A propaganda é a alma do negócio não deveria ser verdadeiro quando o assunto debatido é medicamentos. A vida humana é o bem mais precioso que possuímos, entretanto fica à mercê das artimanhas do mercado farmacêutico que influencia a população a consumir cada vez mais e mais remédios. Pessoas felizes e sorridentes são utilizadas nas campanhas de marketing passando uma falsa ideia de conforto e segurança depositada, músicas estimulantes, imagens legais conquistam cada vez mais adeptos do consumismo, este consumismo desfreado no que tange este setor de negócios impacta na vida das pessoas dia após dia, praticam e potencializam a automedicação. Manipular a massa a consumir, este é o negócio da indústria farmacêutica, descobrir a cura e comercializa-la a um alto preço e tornar o usuário um dependente.

14 11 De acordo com Alvarenga e Nicoletti (2010) o Brasil está entre os maiores consumidores mundiais de medicamentos o que contribui para o aumento nas sobras de medicamentos que terão como destino o lixo comum. Um mercado farmacêutico tão promissor como o brasileiro consegue fazer do país um dos campeões mundiais de consumo de remédios, o desfecho disto não poderia ser outro, quanto mais remédios saindo das farmácias maior a quantidade de medicamentos sendo desprezados de forma errada. Grandes quantidades de drogas em circulação, somadas a falta de informação, resultam em contaminação ao meio ambiente e aos seres humanos. Gasparini, Gasparini e Frigieri (2011) acrescentam ainda, que o descarte inadequado é feito pela maioria das pessoas por falta de informação e divulgação sobre os danos causados pelos medicamentos ao meio ambiente e por carência de postos de coleta. Dessa forma, a população é a peça chave na solução dos problemas causados pelos medicamentos quando inadequadamente descartados. A afirmação acima ressalta a importância da população no controle final dos remédios, uma população bem informada e consciente dos graves riscos e impactos que podem decorrer do simples hábito no descarte doméstico, singelas mudanças de hábitos seriam o bastante para colaborar com esta nobre causa. É necessário falar e mostrar os danos causados e como afetam diretamente a vida das pessoas. Conforme Rodrigues (2009), vale ressaltar que a realidade sanitária do país, com infraestrutura precária, ausência de aterros sanitários, é outro fator que dificulta o tratamento adequado de resíduos de natureza biológica ou química. Sotoriva (2009) afirma que a falta de informação faz com que as pessoas descartem esses medicamentos no lixo comum ou em vasos sanitários, porém, o sistema de esgoto brasileiro não está preparado para fazer o tratamento adequado de resíduos tóxicos provenientes de medicamentos que são atirados na pia ou no vaso sanitário. Quando um medicamento é descartado em casa numa pia, no ralo ou pela descarga do sanitário não existe uma reflexão sobre como este medicamento

15 12 pode impactar sobre a saúde da população, o fato é que o serviço do sistema de esgoto sanitário não está preparado para tratar a água de maneira eficaz, eliminando por completo os resíduos de medicamentos, no retorno da água as residências retornam também os medicamentos antes descartados. Nascimento (2008) relata que o descarte inadequado de medicamentos vencidos pode causar sérias intoxicações no ser humano e também ao meio ambiente, pois os remédios têm componentes resistentes que se não forem tratados acabam voltando para as casas e a população pode consumir água com restos de remédios. Fica evidente que descartar medicamentos nas vias pluviais não é a melhor escolha pois podem retornar as residências da população. Se existe a possibilidade comprovada da população ser atingida por restos de medicamentos deve-se lembrar que os animais também podem e que os impactos na vida deles podem ser mais fortes, não estão adaptados para consumir medicamentos e em grande maioria os medicamentos não são produzidos para eles. Quando nos sentimos doentes vamos nos consultar com um profissional médico na expectativa de melhorar do mal que nos aflige, os animais também precisam de cuidados especiais e de remédios que estejam adaptados a suas formas de vida. Insta ressaltar que o descarte inadequado realizado em casa é um grande fator agravante, os hábitos de criar estoques nas farmacinhas caseiras ou em qualquer outro lugar é um crescente no consumo de medicamentos por parte da nossa população, estes medicamentos muitas vezes são jogados em lixos caseiros que não recebem tratamento adequado e contaminam o solo, a água e os lençóis freáticos os recursos naturais dos quais dispomos para sobreviver. 3.3 FRAGILIDADE DA LEGISLAÇÃO Segundo Balbino (2010), políticas públicas é a exposição de motivos, fundamentos e objetivos que visam orientar os programas de governo na resolução de problemas sociais, ou seja, trata se da aproximação da sociedade à Administração Pública, assim, a participação de toda a sociedade na formulação, decisão e execução das políticas públicas é fundamental para a estruturação de políticas públicas mais coesas e eficazes.

16 13 Para a ANVISA, os medicamentos são produtos especiais elaborados com a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar doenças ou aliviar seus sintomas, sendo produzidos com rigoroso controle técnico para atender às especificações determinadas pela autoridade sanitária. O efeito do medicamento se deve a uma ou mais substâncias ativas com propriedades terapêuticas reconhecidas cientificamente, que fazem parte da composição do produto, denominadas fármacos, drogas ou princípios ativos. Os medicamentos seguem a normas rígidas para poderem ser utilizados, desde a sua pesquisa e desenvolvimento, até a sua produção e comercialização. Segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa, descarte se define como ato ou efeito de se deitar fora alguma coisa que não tem mais serventia ou não se deseja mais qualquer coisa que se encontre à parte, por ter sido rejeitada ou posta de lado, refugo; rejeição. Políticas públicas no descarte de medicamentos, logo é entendido como a exposição de fundamentos e objetivos que visam orientar os programas de governo quanto aos problemas relacionados a rejeição de fármacos, drogas ou princípios ativos, mas encontram-se fora das condições ou prazo de uso e que possuem ou não atividade terapêutica. Segundo o vice-presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF) Walter da Silva Jorge João em entrevista a revista Pharmacia Brasileira de 2011, o tema gerenciamento e destinação final de medicamento, no Brasil, ainda não tem legislação específica em vigor. Fica evidenciado um grave problema de saúde no país, uma vez que a legislação não deixa esclarecido os procedimentos adequados para descartar resíduos ou sobras de origem medicamentosas, ocorrendo assim, uma destinação inadequada a estes produtos. Abaixo segue um trecho de uma reportagem produzida pelo gazeta online em vitória em março de 2012 sobre o problema de descarte. Você já sarou, mas o remédio sobrou, deixando - sem trocadilhos - uma enorme dor de cabeça: como e onde descartar medicamentos sem uso ou com data de validade vencida? A lei não é clara. Nem as secretarias de Saúde nem as Vigilâncias Sanitárias e muito menos as farmácias são legalmente responsáveis por pílulas e xaropes que, quando jogados no lixo comum, contaminam o solo e os rios com substâncias químicas ironicamente nocivas à saúde.

17 14 Os diálogos a seguir comprovam que não é nada fácil agir corretamente nesse caso. Diante da dúvida sobre onde e como descartar remédios vencidos, a resposta de um técnico da Vigilância Sanitária diante da pergunta "Onde posso descartar medicamentos usados?" Foi: "boa pergunta". Diante da ausência de uma regra nacional a ser seguida, nenhum órgão é responsável por recolher os medicamentos. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) se responsabiliza pelo lixo gerado apenas pelos hospitais, e reforça que o contato para devolver remédios deve ser com cada Vigilância. As Vigilâncias Sanitárias de cada município, por sua vez, tentam resolver como podem, caso a caso, o problema dos moradores. E a Vigilância Sanitária Estadual informa que o assunto é tratado diretamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na Anvisa, a falta de informação continua. Por meio de nota, o órgão informa que vem discutindo o tema Descarte de Medicamentos desde 2009 e tem se envolvido nas discussões para implementar uma política para recolhimento de medicamentos domésticos. A agência orienta que, enquanto não há regulamentação, a população deve procurar as redes de farmácias e supermercados que possuem iniciativas relativas a recolher os produtos. Os consumidores devem tentar localizar alguns desses serviços disponíveis em suas regiões para realizar o descarte correto dos medicamentos, diz a nota. Enquanto isso, longe da burocracia e dentro de casa, o velho hábito de descarte de remédios jogando na privada e dando descarga ou colocando no lixo comum continua. A prática pode até parecer simples, mas está completamente errada, segundo especialistas em Farmácia e Meio Ambiente. O farmacêutico João Vicente Maggioni nesta mesma entrevista ao site gazeta online, por exemplo, explica que, no caso de medicamentos descartados em privadas, o prejuízo ao meio ambiente é o mesmo do que jogar fora no lixo seco. Ele garante que remédios líquidos e comprimidos causam os mesmos danos. Não há diferença nenhuma. Até porque geralmente o comprimido se dissolve. A diferença da forma sólida para a líquida é que a líquida já está dissolvida. Caindo na rede de esgoto, estas substancias contaminam os mananciais e quando consumidas por animais, estarão presente em sua carne e consumidas pela população, refere o autor. A avaliação é compartilhada pelo consultor ambiental e comentarista da Rádio CBN Vitória do programa Meio ambiente e sustentabilidade, o professor Marco Bravo. Medicamentos possuem substâncias químicas que contaminam o solo, a água e todo o Meio Ambiente. Materiais desse tipo precisam de cuidados especiais e não devem ser descartados em lixo comum, explica. Enquanto não é definido o futuro dos remédios usados, é o planeta que paga a conta. E a culpa, segundo Maggioni, está longe de ser da população. A população descarta por que a dispensação no Brasil não é ideal. Você compra uma caixa de remédios que não é exata com o seu tratamento. O seu tratamento é para 28 comprimidos, mas vêm 30. Então sobra. Não era para ser assim. Era para comprar quantidade exata, fracionada. E isso não existe na prática, critica.

18 15 A reportagem do site Gazeta online sobre descarte de medicamentos corrobora a entrevista do vice-presidente do CFF Walter João (2011). Os fatos evidenciados pela reportagem indicaram que o município e o Estado por meio de suas vigilâncias sanitárias não sabem como proceder ou qual protocolo seguir, por sua vez a ANVISA indicou que os consumidores procurassem iniciativas privadas para receberem essas medicações e disse que o tema está em debate desde o ano de O vice-presidente do CFF Walter João ainda destaca em seu artigo na revista Pharmacia Brasileira (2011) que o gerenciamento desta classe seria fundamental para manter o controle interno no Brasil. Sabendo-se onde está, a quem pertence e como gerencia garantir-se-á como este produto, no fim de sua vida útil ou validade poderá ser descartado precisamente. O assunto é abordado pela RDC No 306, de 7 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde e pela Resolução Nº 358, do M.A. 2005) dispondo sobre o tratamento e à disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. (JOÃO 2011) Segundo BRASIL (2006), os estabelecimentos de saúde devem atender às normas e exigências legais, desde o momento que é gerado até a destinação final. A legislação brasileira aponta que os serviços de saúde são os responsáveis pelos resíduos produzidos e o gerenciamento dos mesmos, tendo como objetivo seguir as normas que a lei exige do princípio ao fim da linha de produção residual. Seguindo estas regras estabelecidas é possível reduzir o grande volume de resíduos sólidos de saúde (RSS) e evitar acidentes de ordem ocupacional ou que impactem ao meio ambiente, a Resolução da diretoria colegiada RDC 306 supracitada abrange as seguintes entidades de saúde: drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde e, também, distribuidores de produtos farmacêuticos. (ANVISA 2004) Existe diversidade de regulamentações e iniciativas nos estados e municípios de recolhimento, devolução, doação e descarte de resíduos de medicamentos pela população. (ANVISA 2009).

19 16 Lei nº 5991/ Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Lei nº 6360/ Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos... Portaria nº 3.916/ Política Nacional de Medicamentos. Resolução CNS nº 338/ Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Resolução CONAMA nº. 358, de 29 de abril de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Lei nº , de 05 de janeiro de Estabelece as Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico. Lei nº , de 2 de agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de Regulamenta a Lei nº /2010. Portaria 344/98 e a Instrução Normativa n. 6/ Regulamento Técnico de substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº. 306/ Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº. 56/ Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados. Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº. 81/2008 Regulamento Técnico de Bens e Produtos Importados. Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº. 88/ Proíbe em inaladores a presença do gás CFC, um propulsor que danifica a camada protetora de ozônio. Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº.44/2009 Dispões sobre Boas Práticas em Farmácias e Drogarias. PROJETOS DE LEI PLC N 595/ Altera o Artigo 6ª à Lei 5.991/1973, para dispor sobre o recolhimento e o descarte consciente de medicamentos PLS N 148/ Altera a Lei nº /2010, para disciplinar o descarte de medicamentos de uso humano ou de uso veterinário. PL N 396/2011 -Dispõe sobre o fracionamento de medicamentos. PLS N 229/ Altera a Lei nº /2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, para dispor sobre o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde pelos Municípios.

20 17 PLS N 8044/ Institui a Política Nacional de Medicamentos. PL N 5.087/ Obriga as indústrias farmacêuticas e as empresas de distribuição de medicamentos, a dar destinação adequada a medicamentos com prazos de validade vencidos e dá outras providências. PLS N 259/ Altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para dispor sobre a impressão do número do lote e das datas de fabricação e de validade de medicamentos. PL N 718/ Altera o Decreto-Lei nº 467/1969, para dispor sobre a devolução de embalagens vazias de produtos de uso veterinário. PL N 7.029/ Acresce dispositivos ao art. 22 da Lei nº 6.360/1976, para dispor sobre registro e fracionamento de medicamentos para dispensação, e dá outras providências. PL N 1.564/ PLC61/ Altera a Lei nº 9.787/1999, dispondo sobre a prescrição de medicamentos pela a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI)). PL N 3.125/ Altera dispositivos da Lei nº 7.802/1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção de agrotóxicos e afins, e dá outras providências. Afirma Walter João (2011), Os medicamentos são classificados como resíduos do grupo B, que engloba substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Substancias químicas e medicamentos oferecem possuem risco potencial e agressivo tanto à saúde pública quanto ao meio ambiente, por isso necessitam de uma política real e consistente que trate o problema e sua causa e que não se utilize de modos paliativos permanentes, dando relevância ao problema em questão. Já existem muitas cidades despertando para seriedade do problema apresentado, entretanto não existe uniformidade na conduta adotada e nem todos os meios são efetivamente eficazes, por vezes estas tentativas apresentam-se ineficazes, confusas e conflitantes. Na questão da fragilidade da legislação o modo principal de se adotar princípios uniformes eficientes para a saúde pública e meio ambiente seria a criação de leis federais que norteiem especificamente os pontos cruciais desta questão, descartar (adequadamente) é preciso!.

21 18 Deve-se ressaltar ainda a problemática de algumas classes de medicamentos, como os antibióticos, cujo impacto no meio ambiente é preocupante devido a alguns componentes da fórmula, como descrito a seguir: A legislação torna-se deficiente, por não mencionar a destinação final adequada para os resíduos líquidos. É direcionada para estabelecimentos de saúde e não engloba a população no geral. Dificilmente, existe uma coleta adequada desses resíduos por parte das prefeituras. Logo, a legislação de nada adianta, se não é aplicada. E mesmo que a contaminação do meio ambiente por resíduos seja considerada crime ambiental, não há fiscalização adequada e nem a aplicação de punição a todos os poluidores. Geralmente, os aterros especiais são privados, dificultando a utilização por parte da população. (Pharmacia Brasileira 2011) Apesar de tudo o que a legislação determina, não foi possível abordar todas as tangentes que rondam o tema, pois não cercam todas as tangentes que abrangem o tema, um exemplo segue abaixo da questão aberta: Embora farmácias e distribuidores de medicamento sejam obrigados a elaborar o PGRSS (Programa de gerenciamento de resíduos sólidos de saúde, instituído pela lei /10) em seus estabelecimentos, estes não possuem obrigação legal de recolher os fármacos que sobram dos produtos que vendem, nascendo, portanto, um grande problema, o descarte incorreto de medicamentos pela população. (Balbino 2010), sendo assim apesar de cada estabelecimento de saúde ter um PGRSS eles não são obrigados a receberem medicamentos. Marco Bravo em entrevista à Gazeta online no ano de 2011 orienta a população para procurar saber se os postos de saúde e hospitais próximos à sua casa recebem medicamentos. Geralmente esses locais têm parcerias com os fabricantes e distribuidores de medicamentos, para devolver os que estão vencidos. Se os remédios estão fora do prazo de validade apontado na embalagem, devem ser encaminhados a uma unidade hospitalar ou ao fabricante. Se os medicamentos ainda estiverem no prazo devem ser destinados a Vigilância Sanitária do município. As redes de farmácia Farmes e Santa Lúcia (Vitória ES) recebem os produtos. Basta ir a qualquer farmácia da rede e entregar as embalagens para destinação. Outras redes, como a Saúde Farma, não possuem esse tipo de serviço oficialmente. Mas orientam a procurar os farmacêuticos de cada unidade para auxiliar no descarte.

22 19 Existem algumas iniciativas de grupos empresariais e algumas leis municipais e estaduais que obrigam as farmácias a aceitarem devoluções de medicamentos em desuso, este é um importante passo para o descarte de medicamentos pois caracteriza a logística reversa de medicamentos. Segundo Balbino (2010), a RDC n.º 306/04 como a Resolução CONAMA n.º 358/05 e a Lei n.º /10 estabelecem critérios para o gerenciamento de resíduos sólidos, a lei em nível global, relacionando todos os tipos de resíduos e as resoluções com relação aos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), existindo, portanto, múltiplas legislações acerca da mesma matéria, sendo necessário, portanto, o estabelecimento de relação entre essas normatizações para a determinação da melhor forma de gerenciamento desses resíduos, principalmente em relação ao descarte de medicamento. Ratifica Balbino (2010), a elaboração de uma legislação eficiente que apresente alternativas concretas para esse problema socioeconômico e ambiental, tendo em vista a inexistência de lei específica acerca da coleta de medicamentos a serem descartados, é uma das alternativas mais sensatas a serem tomadas pelos governantes, devendo, toda a população atuar em prol dessa realidade. A legislação demonstra toda a sua fragilidade ao conceder atenção apenas ao RSS embora também tenhamos resíduos líquidos, outro ponto frágil é que a mesma dispõe sobre estabelecimentos de saúde entre eles farmácias industrias e hospitais, contudo, não se apresenta a classe consumidora destes produtos, que é população em geral. Os medicamentos são adquiridos e conseguidos nos mais diversos estabelecimentos de saúde enchem as prateleiras das casas, são encontrados em bolsas, mochilas, nos carros, entretanto, ao perderem a utilidade devem ser retirados das mãos da população pelo risco potencial que apresentam. A outra grande parcela destes medicamentos não consumidos vai parar em lixões, nas redes pluviais, ao alcance de crianças e adultos leigos. A população não tem consciência do risco ao qual está exposta, por serem leigos neste assunto não compreendem a devida importância, a lei deveria levar o conhecimento com campanhas de alerta. O meio ambiente sofre estes impactos e apesar de ser de total conhecimento, a fauna e a flora continuam sendo

23 20 agredidas por falta de fiscalização e punição aos agressores, os recursos naturais estão sendo esgotados e o pouco restante ainda é contaminado LOGÍSTICA REVERSA No artigo 13 da lei é apresentado o conceito de logística reversa: É o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. A logística reversa pode ser dividida em duas áreas de atuação: logística reversa pós-venda e logística reversa pós-consumo. Na primeira, o produto retorna à cadeia de distribuição de produto sem ou com pouco uso, por problemas no período de garantia, avarias durante o transporte, prazo de validade expirado, entre outros. A segunda trata dos produtos no final de sua vida útil, dos bens usados com possibilidade de reutilização e os resíduos industriais (SILVA; MOITA NETO, 2011). No entanto, existe o desinteresse de uma parte do setor produtivo em implantar a logística reversa, pois esta atividade é vista como sendo de alto custo e existe uma dificuldade das empresas em medir o impacto efetivo do retorno do produto, visto que, na maioria das vezes, o produto não volta para o mesmo processo industrial (DEMAJOROVIC, 2012). A letra da lei deixa expresso o conceito de logística reversa desenvolvimento econômico pois para desenvolver um novo programa é necessário investir capital sobre esta nova ideia. A princípio seria necessário um bom investimento, mas com o crescimento da ideia isso poderia gerar lucro para as empresas, gerando novas fontes de lucro, emprego, diminuindo os impactos sobre o meio ambiente. Mas é preciso vencer o desinteresse, mostrando que os benefícios serão mais vantajosos que o possível impacto financeiro inicial. O Grupo Técnico Temático 01 GTT 01 trata da logística reversa de resíduos originados do descarte de medicamentos. Este grupo é coordenado pelo Ministério da Saúde com o apoio da ANVISA. É constituído por representantes

24 21 do poder público, do setor empresarial da cadeia farmacêutica, das entidades de classe e da sociedade civil. Tem por objetivo elaborar uma proposta de logística reversa para os resíduos de medicamentos, dentro dos parâmetros estabelecidos pela PNRS, para subsidiar a elaboração do Edital de chamamento para Acordo Setorial pelo Grupo Técnico de Assessoramento (GTA), com aprovação do Comitê Orientador (BRASIL, 2011). Em consonância com o edital, o acordo deverá possuir metas de abrangência geográfica (regional, estadual e municipal), número de pontos de coleta e quantidade de resíduos a ser recolhidos, financiamento e responsabilidades, além de plano de comunicação e de educação ambiental (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2013). Segundo artigo produzido pelo X Fórum ambiental da alta paulista por STOREL (2014) a Resolução nº 44 de 17 de agosto de 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dispõe no artigo 93 que fica permitido às farmácias e drogarias participarem de programas de coleta de medicamentos (nos moldes do que comumente chamamos de Logística Reversa. A logística reversa de medicamentos apresenta-se como uma possível solução no auxílio para o problema do descarte de medicamentos, contudo as farmácias, drogarias e industrias não são obrigadas pela força da lei a desenvolverem programas de recolhimento dos fármacos que são adquiridos nestes estabelecimentos. Conforme a legislação brasileira, as farmácias não têm a obrigação de receber remédios que não serão mais usados, entretanto, conforme o exposto no decreto 7.404/2010 o marco regulatório da logística reversa de medicamentos será firmado via acordos setoriais partilhando a responsabilidade sobre a vida do produto. Sobre os postos de saúde STOREL (2014) os mesmos não podem aceitar os medicamentos para repasse entre usuários, mesmo dentro da data de validade, uma vez que não é possível controlar e saber como eles foram armazenados durante o período que ficaram fora da unidade de saúde. Os chamados postos de saúde que estão espalhados por todo território brasileiro seriam uma grande ferramenta na logística reversa de medicamentos pois estão próximos à população, podendo estes levar tanto o conhecimento como

25 22 desenvolver as campanhas de conhecimento sobre os riscos de ter medicamentos desnecessariamente em casa, porém o Estado não despertou ainda para a logística reversa, sendo assim torna-se mais complicado cobrar de outras fontes o que não foi desenvolvido e nem tornado em política de governo. Assim, os órgãos de saúde sabem que o problema existe, mas, pouco é feito para solucioná-lo. As normas existentes dizem respeito aos estabelecimentos de serviços de saúde, porém, ainda não foram editadas normas que abranjam o consumidor final com relação ao descarte de medicamentos, pois a Constituição Federal de 1988 atribui, aos estados e municípios, autonomia para criarem as próprias leis que estabeleçam a forma correta de descarte de medicamentos e suas sobras. (STOREL et. al. 2014) Uma das possíveis soluções para a política de descarte de medicamentos seria abranger e responsabilizar toda a cadeia de consumo, o consumidor final deveria ter o dever de cuidar do descarte adequado deste medicamento, ou seja, entregar de volta ao estabelecimento do qual adquiriu, esta drogaria, farmácia ou posto de saúde devolveria para a indústria que teria a responsabilidade final de promover, de acordo com as normas éticas, morais, legislativas e ambientais de realizar, o descarte adequado dos medicamentos. A melhor maneira de amenizar os riscos de contaminação ambiental pelo descarte incorreto de medicamentos é a minimização da geração destes resíduos, realizada através de prescrições e uso racional de medicamentos, adequação das embalagens aos tratamentos, dispensa adequada e cumprimento das prescrições por parte dos usuários. Além disso, certas ações podem ser elaboradas para resolver o problema, como a formação de programas de recolhimento de medicamentos em desuso em parceria com o Sistema Único de Saúde, bem como diagnosticar o padrão de uso de medicamentos pelos usuários como forma de educá-los (GRACI, 2004). 3.4 DESCARTE DE MEDICAMENTOS: MEIO AMBIENTE O meio ambiente é a sustentação da vida na terra, dele retiramos os recursos necessário para desenvolver e melhorar nossa vida moderna. A fauna e a flora fornecem recursos para desenvolver fármacos que trarão alivio ao sofrimento humano, entretanto mesmo sabendo que tais recursos são escassos e que podem acabar, o ser humano tem fechado os olhos para esta realidade permitindo que a natureza continue sendo agredida. Umas das formas de

26 23 agressão ao meio ambiente é depositando nele aquilo que deveria ser tratado antes de voltar ao seu estado natural. O descarte de medicamentos tem contribuído na agressão da biodiversidade. Resíduos químicos de remédios uma vez não tratados voltam a natureza contaminando fauna e flora. Segundo BIDONE (2001) além do risco de causarem acidentes e gerar contaminação ou intoxicação ao simples manuseio, medicamentos vencidos, ampolas ou injeções representam grandes problemas para meio ambiente pela sua carga tóxica e potencial de contaminação da água e solo. Sendo o descarte indevido de medicamentos uma importante causa da contaminação do meio ambiente, é importante discutir sobre o gerenciamento de medicamentos em desuso e apontar propostas para minimizar o problema. A contaminação do meio ambiente por medicamentos preocupa as autoridades, que tem identificado a presença de fármacos, tanto nas águas, como no solo. Essa contaminação resulta do descarte indevido, da excreção de metabólitos, que não são eliminados no processo de tratamento de esgotos, e também do uso veterinário. (JOÃO 2011 ) O solo e a água são contaminados pelos resíduos tóxicos presentes na composição dos medicamentos, as mais diversas formas farmacêuticas são descartadas sem tratamento adequado, ampolas, pós, pomadas, seringas, xaropes, capsulas, comprimidos outros tipos variados são descartados todos os dias no lixo comum chegando até lixões, aterros sanitários e terrenos baldios. O descarte aleatório de medicamentos em desuso, vencidos ou sobras atualmente é feito por grande parte das pessoas no lixo comum ou na rede pública de esgoto, podendo trazer como consequências a agressão ao meio ambiente, a contaminação da água, do solo e de animais. Além do risco à saúde de pessoas que possam reutilizá-los por acidente ou mesmo intencionalmente devido a fatores sociais ou circunstanciais diversos, o consumo indevido de medicamentos descartados inadequadamente pode levar ao surgimento de reações adversas graves, intoxicações, entre outros problemas, comprometendo decisivamente a saúde e qualidade de vida dos usuários (ANVISA, 2010). O material descartado nesses lugares trazendo riscos à saúde humana pois muitos desses medicamentos que são eliminados ali são reaproveitados por pessoas humildes, catadores de lixo e pessoas que trabalham na reciclagem, outra parte deste produto se decompõem e o resíduo químico não tratado presente nos medicamentos contamina o solo e a água. Devemos discutir mais sobre como gerenciar este problema em potencial, já existem discussões sobre o tema que buscam soluções e meios alternativos, contudo é necessário criar

27 24 uma nova mentalidade impactando hábitos e condutas. As autoridades estão despertando uma real preocupação pela contaminação que acontece pelo descarte inadequado. Atualmente há em curso no Brasil um processo virtuoso preocupado com as questões de contaminantes associados à micropoluentes orgânicos e inorgânicos que apresentam risco potencial para saúde e para o meio ambiente, entre os quais se encontram os medicamentos vencidos. Assim, o problema de descarte destes medicamentos passou a entrar na agenda política e sanitária com vistas busca de soluções que envolvam desde a elaboração de normas e procedimentos operacionais que envolva toda a cadeia produtiva, usuários e consumidores. As autoridades responsáveis por regulamentar o descarte de medicamentos vencidos buscam estabelecer políticas, normas e programas que se destinem esses produtos, tentando com isso, atenuar e minimizar danos à saúde da população ou efeitos prejudiciais para o meio ambiente. A destinação correta desses resíduos é alvo de discussão e regulamentação tanto do Congresso Nacional e Ministério da Saúde quanto do Ministério do Meio Ambiente. (BINSFELD, RIBEIRO 2013) A manutenção de padrões de produção e consumo não sustentáveis impõe um desafio em busca de estratégias e medidas para enfrentar os efeitos da degradação do meio ambiente e tornaram-se ao longo desde século, um tema cada vez mais relevante (LENY BORGHESAN A. ALBERGUINI, 2003). Além da população em geral, diversos medicamentos vencidos entre eles, os antibióticos provem de farmácias, redes hospitalares, criatórios de animais, clínicas veterinárias, entre outros. Todos estes entes apresentam problemas em comum: o destino dos resíduos de medicamentos e antibióticos vencidos (GARCIA, 2004). Apesar de todo o esforço dispensado pelas autoridades tornando este tema cada vez mais importante ainda não se tornou efetivamente eficaz pois muitos medicamentos, principalmente vencidos continuam sem um tratamento especial. Antibióticos e vários outros medicamentos são encontrados na natureza. Os antimicrobianos representam a terceira classe mais descartada. Este tipo de descarte é preocupante, pois a liberação no meio ambiente pode resultar em seleção e indução de resistência bacteriana. Já no grupo dos outros medicamentos (23,1%), há uma variedade de medicamentos menos frequentes no seu uso, como também medicamentos fitoterápicos, ou associações que só existem no Brasil ou por dificuldades de identificar os fármacos, por isso foram enquadrados neste grupo (ROCHA et al. 2009).

28 25 Pesquisas químicas foram realizadas, em vários países, comprovando a existência de fármacos no meio ambiente. Foram identificados 36 fármacos diferentes em diversos rios, na Alemanha, dentre os quais estão antilipidêmicos, analgésicosantipiréticos, anti-inflamatórios e anti-hipertensivos. No Reino Unido, estudos realizados revelaram a presença de fármacos em concentrações maiores que um micrograma por litro no meio aquático. Na Itália, detectaram a presença de 18 fármacos em oito estações de tratamento de esgoto, ao longo dos rios Po e Lombo; e outro pesquisador observou, em nove estações de tratamento de esgoto, fármacos, como ofloxacino, furosemida, atenolol, hidroclorotiazida, carbamazepina, ibuprofeno, benzafibrato, eritromicina, lincomicina e claritromicina. As consequências desses fármacos para o meio ambiente ainda não são muito conhecidas. Entretanto, a grande preocupação em relação à sua presença, na água, são os potenciais efeitos adversos para a saúde humana, animal e de organismos aquáticos. Alguns grupos de fármacos merecem uma atenção especial. Entre eles, estão os antibióticos e os estrogênios. (JOÃO 2011) Na lista dos tipos de medicamentos mais descartados encontra-se os antibióticos uma classe de medicamentos que a pouco tempo passou a ter receita retida para efetuação de sua venda, o Estado percebeu que deveria manter um controle mais rígido nesta classe de drogas ao estudar seu potencial seletivo de bactérias e microrganismos. As bactérias assim como os microrganismos ao receberem ataques que não são capazes de destruí-los conseguem tirar proveito aumentando sua resistência e aumentando sua seletividade, estudos comprovam a necessidade de manter controle sobre antibióticos. Muitas classes de medicamentos são persistentes e se acumulam no solo, na água, em alimentos que são consumidos pelos animais e humanos. Além disso, há classes de medicamentos como, por exemplo, os antibióticos que podem selecionar ou induzir resistência bacteriana. (RIBEIRO, BINSFELD 2013) Os estrogênicos pelo seu potencial de afetar adversamente o sistema reprodutivo de organismos aquáticos como, por exemplo, a feminização de peixes machos presentes em rios contaminados com descarte de efluentes de estações de tratamento de esgoto. Outros produtos que requerem atenção especial são os antineoplásicos e imunossupressores utilizados em quimioterapia, os quais são conhecidos como potentes agentes mutagênicos. (JOÃO 2011)

29 26 Os impactos decorrentes de um descarte inadequado de medicamentos podem ser sentidos não apenas vida aquáticas como supracitado, mas também bem perto de nós, o texto abaixo revela 5 pontos de impacto: Os medicamentos vencidos e descartados são considerados resíduos, que apresentam riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Entre os diversos riscos associados ao descarte incorreto de medicamentos vencidos estão: a) A contaminação do solo; b) A contaminação da água; c) A contaminação dos alimentos; d) A contaminação e intoxicação dos animais; e) A contaminação e intoxicação das pessoas, em especial aos grupos de pessoas carentes e crianças mais expostas, como é o caso dos frequentadores de aterros sanitários ou dos lixões que reutilizam medicamentos vencidos e descartados (ANVISA, 2010). Os frutos de um descarte incorreto dos medicamentos implicam diretamente com a contaminação do solo devido ao depósito de resíduos químicos que se assentam sobre ele. Nesta cadeia de contaminação cruzada a água também é contaminada, ela que é essencial para a vida humana e animal que rega o solo na produção de alimentos que tem o destino final as mesas de nossas casas servindo de alimento. Os animais que entram em contato direta ou indiretamente com estes medicamentos também tem seus organismos impactados pelos mesmos. Os últimos nesta cadeia são as pessoas que sem saber absorvem esta grande quantidade de remédios imperceptíveis ou que entram em contato nos lugares onde são jogados. Em setembro de 2015 na Grande Vitória uma criança de 3 anos encontrou remédios em um terreno baldio e na sua inocência consumiu os remédios e veio a óbito. Descartar medicamentos de forma correta faz bem tanto para o meio ambiente quanto para as pessoas, a intoxicação por medicamentos é umas das principais causas de morte no mundo e pode ser evitada pela educação e pequenas mudanças de hábitos, evitando o descarte inadequado faz-se uma grande contribuição com esta causa.

30 DESCARTE DE MEDICAMENTOS: DESCARTE ADEQUADO Dentre as muitas leis que existem sobre o assunto, vale ressaltar as principais leis e normas que norteiam o país, seguem abaixo a legislação comentada pela UFRGS: A Resolução CONAMA n 358/05: trata do gerenciamento sob o prisma da preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. Define a competência aos órgãos ambientais estaduais e municipais para estabelecerem critérios para o licenciamento ambiental dos sistemas de tratamento e destinação final dos RSS. A RDC ANVISA n 306/04: concentra sua regulação no controle dos processos de segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. Estabelece procedimentos operacionais em função dos riscos envolvidos e concentra seu controle na inspeção dos serviços de saúde. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei /10: institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. Até então ao longo desta discussão falamos a respeito de como é prejudicial o descarte inadequado de medicamentos e quais as possíveis consequências podem acarretar sobre a vida de pessoas e animais, neste tópico iremos abranger as formas corretas de proceder e como cada ator pode desempenhar sua função na resolução deste problema. Segundo FALQUETO ET. AL (2011), as indústrias farmacêuticas são geradoras de uma quantidade considerável de resíduos sólidos devido à devolução e ao recolhimento de medicamentos do mercado, ao descarte de medicamentos rejeitados pelo controle de qualidade e perdas inerentes ao processo. As Boas Práticas de Fabricação instituídas pela RDC nº 210/11 preconizam o tratamento dos efluentes líquidos e emissões gasosas antes do lançamento, bem como a destinação adequada dos resíduos sólidos. Assim, a administração correta dos resíduos abrange uma atividade paralela, que objetiva a proteção simultânea do ambiente interno e externo. As indústrias farmacêuticas são disparadamente os maiores produtores de medicamentos no mundo, por isso sua responsabilidade com tratamentos de resíduos químicos de origem farmacêutica é muito alta. A RDC 210/11 que dita diretrizes de boas práticas de fabricação ressalta como deve ser tratado

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