Fatores de proteção e risco para sibilância recorrente no primeiro ano de vida em Curitiba

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fatores de proteção e risco para sibilância recorrente no primeiro ano de vida em Curitiba"

Transcrição

1 09/32-05/189 Rev. bras. alerg. imunopatol. Copyright 2009 by ASBAI ARTIGO ORIGINAL Fatores de proteção e risco para sibilância recorrente no primeiro ano de vida em Curitiba Protection and risk factors for recurrent wheezing in the first year of life in Curitiba Herberto José Chong Neto 1, Nelson Augusto Rosário 2, Grupo EISL Curitiba 3 Resumo Objetivo: verificar os fatores de proteção e risco para sibilância recorrente em lactentes. Método: estudo transversal pela aplicação de questionário escrito, padronizado e validado, (como parte do EISL, do Espanhol: Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes) aos pais de lactentes, com idade entre meses, que procuraram 35 Unidades de Saúde sorteadas entre 107 disponíveis na rede pública de Curitiba, para imunização de rotina entre Agosto/2005 e Dezembro/2006. Fatores associados à sibilância recorrente ( 3 episódios de sibilos) foram avaliados utilizando análises bivariada e multivariada para obtenção de odds ratio (OR) and intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: três mil e três pais responderam o questionário escrito e 22,6% de seus lactentes tiveram sibilância recorrente. Fatores de risco independentes foram história familiar de asma, ambos os pais e mães (OR=4,19; IC 95%=1,03-16,97; p=0,04), broncopneumonia (OR=1,76; IC 95%=1,28-2,42; p=0,0006), freqüência à creche (OR=1,76; IC 95%= 1,33-2,35; p=), cão no domicílio (OR=1,51; IC 95%= 1,16-1,96; p=0,002) e tabagismo na gravidez (OR=1,86; IC 95%=1,28-2,70; p=0,001). Resfriados iniciando após os 4 meses de vida (OR=0,57; IC 95%=0,42-0,76; p=) e nível educacional da mãe, 12 anos ou mais na escola, (OR=0,73; IC 95%=0,55-0,97; p=0,03) foram fatores de proteção independentes. Conclusões: fatores associados à sibilância variam em todo o mundo. A determinação destes fatores pode ser útil no diagnostico e prevenção da sibilância em crianças. Rev. bras. alerg. imunopatol. 2009; 32(5): asma, epidemiologia, lactentes, sibilos. Abstract Objective: the aim of this study is to verify protection and risk factors for recurrent wheezing in infancy. Methods: a cross-sectional study by applying a standardized and validated questionnaire (as a part of EISL, from Spanish: Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes) to parents of infants, aged months, that attended thirty five from 107 random Health Centers in Curitiba, for routine immunization between August/2005 and December/2006. Factors associated with recurrent wheezing ( 3 wheezing episodes) were studied using bivariate and multivariate analysis to obtain the odds ratios (OR) and confidence intervals 95% (CI 95%). Results: three thousand and three parents answered the written questionnaire. Six hundred seventy eight (22.6%) of their infants had recurrent wheezing. Independent risk factors were parental asthma history, both mother and father (OR= 4.19; CI 95%= ; p=0.04), bronchopneumonia (OR= 1.76; CI 95%= ; p=0.0006), day care attendance (OR=1.76; CI 95%= ; p=0.0001), dog at home (OR= 1.51; CI 95%= ; p=0.002) and smoking in pregnancy (OR=1.86; CI 95%= ; p=0.001). Colds starting after four months of age (OR=0.57; CI 95%= ; p=0.0001) and mother literacy, 12 years or more in school, (OR=0.73; CI 95%= ; p=0.03) were independent protection factors. Conclusions: associated factors of recurrent wheezing vary around the world in a few cohort studies and may be helpful to diagnosis and prevention of wheezing in children. Rev. bras. alerg. imunopatol. 2009; 32(5): asthma, epidemiology, infants, wheezing. 1. Pós-doutorando em Saúde da Criança e do Adolescente, Pesquisador associado do Serviço de Alergia e Imunologia Pediátrica Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná (UFPR). 2. Professor Titular de Pediatria, Chefe do Serviço de Alergia e Imunologia Pediátrica - Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná (UFPR). 3. Bruno Guimarães Tannus, Leônidas Gustavo Tondo, Larissa Bollmann, Fernanda Valdameri Scapinello, Thaís Hissami Inoue, Francisco Emilio Ottmann, Arieno Cit Lorenzetti, Hugo Daniel Welter Ribeiro, Ricardo Pin, Luciana França Kalache, Renata Pimpão Rodrigues, Leonardo Dudeque Andriguetto, Emerson Rodrigues Barbosa, Kelly Cristina Vieira, Henrique Lopes e Cristine Secco Rosário: Alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná e Universidade Positivo. Instituição: Serviço de Alergia e Imunologia Pediátrica, Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná. Artigo submetido em , aceito em Introdução Sibilância no lactente é um fator determinante para asma na infância e adolescência. Fatores de risco para asma têm sido identificados mesmo antes do nascimento 1. Entretanto, pouco se sabe sobre os fatores associados à sibilância recorrente no lactente em nossa população. Hábitos e condições maternas durante a gravidez estão relacionados ao início da sibilância em lactentes. Crianças nascidas de mães asmáticas apresentam maior risco para desenvolver asma 2. Mães que fumaram durante a gestação deram origem a crianças com maior risco de sibilância, e nestes, verificou-se níveis elevados de IgE e IL-13 com baixos níveis de IL-4 e IFN-γ no sangue de cordão e redução no calibre das vias aéreas com redução da função pulmonar 3. Já no período perinatal, a amamentação exclusiva durante os 4 primeiros meses de vida pode ser um fator protetor para sibilância, no entanto, outros estudos não sustentam esta hipótese

2 190 Rev. bras. alerg. imunopatol. Vol. 32, Nº 5, 2009 Fatores associados à sibilância recorrente Vírus respiratórios como Vírus Sincicial Respiratório, Rinovirus, Metapneumovírus, Parainfluenza tipo 3 e Influenza estão associados ao maior risco de sibilância em pré-escolares 5. Em populações de baixa renda, pneumonias foram associadas com sibilância recorrente 6. O risco de desenvolver sibilância no início da vida está aumentado no gênero masculino, nas crianças que freqüentam creches, que são expostas à fumaça do cigarro, que têm contato com altos níveis de endotoxina e de alérgenos no ar ambiente, como aqueles originados de ácaros, baratas e de epitélios de animais No estudo KOALA, lactentes vacinados seguindo programa de imunização local, não apresentaram maior chance de desenvolver sibilância do que aqueles que não foram vacinados de acordo com o calendário recomendado 13. Mesmo conhecendo alguns fatores de proteção e risco para sibilância em lactentes na infância, pouco se sabe sobre os fatores associados à sibilância recorrente nos primeiros doze meses de vida em nossa população. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associados à sibilância recorrente em lactentes. Método O estudo foi realizado como parte do projeto EISL (do Espanhol: Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes). Esta iniciativa é de caráter multicêntrico internacional, transversal, e foi desenvolvida para verificar a prevalência de sibilância recorrente, as características clínicas, os fatores de risco e a associação da sibilância com infecções respiratórias em lactentes da América Latina, Espanha e Holanda, durante os 12 primeiros meses de vida 14,15. Assim como o ISAAC, utiliza definições de casos e metodologia padronizadas, que aumentam o valor das comparações entre os centros de diferentes países e facilitam a colaboração internacional. O questionário foi traduzido para o português e a seguir vertido para o espanhol, e validado para nossa população 16,17. Este instrumento demonstrou que os pais ou responsáveis foram capazes de identificar episódios de sibilância em seus lactentes com boa concordância (κ=0,74), podendo ser aplicado até os 36 meses de vida. No período de 17 meses de estudo, a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba possuía 107 Unidades de Saúde (US), das quais foram selecionadas 35 por sorteio, distribuídas proporcionalmente à população assistida nestas US, dentro do território municipal. Este método permite amostra mais homogênea da população, uma vez que o território do município é irregular com distribuição demográfica heterogênea. Os pais ou representantes legais de lactentes com idade entre 12 e 15 meses (segundo protocolo internacional) 14 que procuraram consecutivamente as US para imunização rotineira no período entre Agosto de 2005 e Dezembro de 2006, foram abordados e esclarecidos sobre o estudo, e caso concordassem assinavam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e preenchiam o questionário escrito. Os mesmos foram orientados por 16 alunos do curso de medicina, que colaboraram na coleta do material, a responder pelo menos 95% das perguntas do instrumento, evitando deixá-las em branco. Estes entrevistadores estavam presentes nas US uma vez por semana e em dias diferentes. A amostra foi constituída, por conveniência, para atingir a meta para o projeto. O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná aprovou o protocolo. Empregando o mesmo método do ISAAC, considerando uma prevalência de sibilância de 30% e 25% em dois diferentes centros, a força do estudo é de 95%, com nível de significância de 1% para esta amostra 18. Fatores associados à sibilância recorrente (3 ou mais episódios) foram calculados utilizando o software STATIS- TICA 7 (StatSoft Inc., Tulsa, USA) para obtenção do Odds ratio (OR) e intervalo de confiança 95% (IC 95%) em análise bivariada e multivariada. A introdução dos fatores na análise multivariada incluiu as variáveis com valores de p menores que 0,2 obtidos na análise bivariada, de acordo com a metodologia de análise de regressão logística (Backward Stepwise). Valores de p inferiores a 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Foram envolvidos 3003 lactentes, consecutivamente, sendo que 45,4% apresentaram pelo menos um episódio de sibilância e 22,6% tiveram 3 ou mais episódios (sibilância recorrente) nos primeiros 12 meses de vida 19. A tabela 1 demonstra as características demográficas da população avaliada. Tabela 1 - Características demográficas da população avaliada. Gênero Masculino Feminino Peso nascimento Kg Peso atual Kg Talhe nascimento cm Talhe atual cm Idade de início dos sibilos em meses Etnia Branco Afrodescendente Asiático Outras Escolaridade materna 8 anos 9-11 anos 12 anos Sibilantes n (%) Não Sibilantes n (%) 746 (54,7) 776 (47,3) 618 (45,3) 863 (52,7) 3,1±0,6 3,2±0,5 0,007 10,5±1,6 10,5±1,5 0,08 47,9±3,1 48±2,8 75,4±3,3 75,7±3,4 0,17 5,5±3, (83,9) 199 (14,7) 8 (0,6) 11 (0,8) 413 (30,7) 440 (32,7) 491 (36,6) 1397 (85,5) 215 (13,2) 10 (0,6) 11 (0,7) 467 (28,8) 472 (29,1) 681 (42,1) p 0,21 0,22 1 0,66 0,26 0,03 0,002

3 Fatores associados à sibilância recorrente Rev. bras. alerg. imunopatol. Vol. 32, Nº 5, A análise bivariada evidenciou associação entre sibilância recorrente no primeiro ano de vida e história de asma em ambos os pais, asma paterna, broncopneumonia, presença de cão no domicílio, residir em áreas de pouca poluição, telefone no domicílio, alto nível educacional da mãe ( 12 anos na escola), início dos resfriados após quatro meses de vida, história de rinite nos irmãos, no pai e em ambos os pais e irmãos, freqüência à creche e tabagismo materno durante a gestação. (Tabela 2) Tabela 2 - Fatores associados à sibilância recorrente em lactentes na análise bivariada de regressão logística. Fatores História de asma nos pais Asma paterna Broncopneumonia Cão no domicílio Baixa poluição Telefone/Celular Mãe 12 anos na escola Resfriados após 4 meses de vida Irmãos com rinite Pai com rinite Pais e irmãos com rinite Frequência à crèche Tabagismo materno na gestação OR (IC 95%) 6,34 (1,86-21,61) 2,33 (1,49-3,66) 1,89 (1,44-2,47) 1,33 (1,07-1,65) 0,82 (0,61-1,09) 0,65 (0,45-0,93) 0,70 (0,56-0,87) 0,73 (0,58-0,93) 1,22 (0,91-1,63) 1,20 (0,91-1,56) 1,49 (0,83-2,67) 1,37 (1,09-1,73) 1,88 (1,39-2,55) OR (ajustada) (IC 95%) 4,19 (1,03-16,97) 1,69 (0,94-3,05) 1,76 (1,28-2,42) 1,51 (1,16-1,96) (0,51-1,01) (0,47-1,12) 0,73 (0,55-0,97) 0,57 (0,42-0,97) 1,10 (0,76-1,60) 0,99 (0,68-1,42) 1,17 (0,51-2,69) 1,76 (1,33-2,35) 1,86 (1,28-2,70) p 0,04 0,08 0,0006 0,002 0,06 0,14 0,03 0,60 0,94 0,001 Na análise multivariada, mantiveram-se como fatores de risco independentes para sibilância recorrente no primeiro ano de vida história de asma em ambos os pais, broncopneumonia, presença de cão no domicílio, freqüência à creche e tabagismo materno durante a gestação. Elevado nível educacional da mãe ( 12 anos na escola) e início dos resfriados após quatro meses de vida foram fatores de proteção. (Figura 1) Figura 1 - Fatores independentes de proteção e risco para sibilância recorrente nos primeiros doze meses de vida.

4 192 Rev. bras. alerg. imunopatol. Vol. 32, Nº 5, 2009 Fatores associados à sibilância recorrente Discussão A epidemiologia da sibilância de repetição é pouco conhecida em todo o mundo. Assim como na asma, estudos de coorte têm evidenciado grande variação na prevalência, sendo que entre 10% e 80,3% dos lactentes apresentaram pelo menos um episódio de sibilância no primeiro ano de vida, enquanto 8% a 43,1% tiveram três ou mais episódios, com prevalência menor em países desenvolvidos 3-5. No Brasil, estudos longitudinais demonstraram que a prevalência de sibilância recorrente em lactentes de Pelotas foi de 58% e em São Paulo de 52%, pois até momento não havia método padronizado para pesquisa 9,20. Os estudos de coorte são mais robustos e dífíceis de realizar, pois os indivíduos são acompanhados por um determinado período de suas vidas, e podem ocorrer perdas de seguimento dos pacientes. A iniciativa EISL, método padronizado com questionário escrito validado, foi proposta e aplicada em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e São Paulo 14,15. Dados recentes com o envolvimento de 1261 lactentes em Belo Horizonte, 3003 em Curitiba e 1014 em São Paulo, mostrou que aproximadamente metade dos lactentes apresentou pelo menos um episódio de sibilos [Belo Horizonte (52%), Curitiba (45,4%) e São Paulo (46%)] e que um quarto [Belo Horizonte (28,4%), Curitiba (22,6%) e São Paulo (26,6%)] teve episódios recorrentes de sibilos, com média de início aos 5 meses de vida 19,21,22. Crianças menores de dois anos que apresentam quadro de sibilância contínua há pelo menos um mês ou, no mínimo, três episódios de sibilos em um período de dois meses, são denominados lactentes sibilantes. Várias podem ser as causas de sibilância nessa faixa etária, sendo a asma uma delas 23. Metade das crianças que sibilaram no início da vida deixou de fazê-lo aos seis anos de idade e são chamados de sibilantes transitórios. Há, no entanto, um grupo distinto que persiste com sintomas denominados sibilantes persistentes. Entre os transitórios, há relação com a redução do calibre das vias aeríferas, infecções virais de vias aéreas superiores, tabagismo materno e fatores genéticos. Já naqueles que persistiram após os três anos de idade, a sensibilização alérgica foi fator de risco preponderante, sendo que a exposição aos irmãos mais velhos, aos animais domésticos e endotoxinas, e freqüência à creche foram fatores de proteção para asma 24. Os fatores associados à sibilância recorrente são resultantes da interação gene-ambiente. Esta avaliação requer grandes estudos populacionais, metodologia padronizada e apresentam custo elevado. O questionário é um instrumento de pesquisa aceitável em inquéritos epidemiológicos. Entretanto, deve-se obter a maior participação possível entre os diferentes centros, para que haja uma visão geral do objetivo proposto. É simples, requer poucos recursos, e pode ser auto-aplicável. O instrumento quando aplicado deve ser capaz de discriminar doentes de não doentes. Isto é feito por meio de validação do instrumento e calculam-se os coeficientes de sensibilidade e especificidade. A sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo deste instrumento foram altas 16. Entretanto, a coleta de material foi concluída em 16 meses, evoluindo por duas vezes em algumas estações climáticas e sazonalidade dos vírus respiratórios, o que pode interferir na prevalência e apresentar um possível viés. Além disso, a amostra foi de conveniência para atingir a meta do estudo, onde não se pode determinar o índice de participação e recusa da população. A associação de fatores à sibilância recorrente, por método padronizado e validado em nossa população evidenciou que os lactentes onde ambos os pais são asmáticos tiveram quatro vezes mais chance de apresentar sibilância recorrente. Em uma coorte de 849 lactentes, aqueles em que as mães tinham diagnóstico médico de asma tiveram maior chance de apresentar sibilos no primeiro ano de vida e que aqueles onde os pais tiveram asma apresentaram maior chance de desenvolver asma 2. Ainda que os métodos aplicados para determinação destes fatores associados à sibilância nos lactentes tenham sido diferentes dos utilizados neste estudo, a história familiar que foi determinante para desenvolver asma e sibilos, também foi envolvida no risco para sibilos recorrentes na população avaliada, com o histórico de ambos os pais asmáticos sendo o fator com associação mais forte para sibilância recorrente nos lactentes. Observando-se a aplicação do questionário escrito em Belo Horizonte e São Paulo, verificou-se que história familiar de asma e atopia não foi determinante para a presença de sibilância recorrente, porém em Curitiba, a presença de pelo menos um episódio de sibilos esteve associada à história de asma na família (pai, mãe ou irmãos) 21,22,25. Lactentes expostos à fumaça do cigarro têm maior risco de apresentar sibilância e outras doenças respiratórias. Particularmente a mãe, quando tabagista durante a gravidez, dá a luz a crianças com função pulmonar reduzida 3. Em nossa amostra, aqueles que nasceram de mães fumantes tiveram chance duas vezes maior de apresentar sibilância recorrente, o que não foi observado em outros centros participantes do EISL. Crianças que freqüentaram creche ou expostos a um grande número de irmãos mais velhos durante os primeiros meses de vida foram protegidos para asma ou sibilância recorrente aos 6 anos. O mesmo fato não foi observado quando elas completaram 2 anos 24. Este fato também foi verificado em crianças com idade entre 6 e 59 meses da cidade de São Paulo em estudo com população de baixa renda 26. Na presente avaliação os lactentes que freqüentaram a creche apresentaram maior risco de ter episódios recorrentes de sibilos, concordando com a literatura. Em estudo longitudinal com crianças de baixa renda no Chile, verificou-se que lactentes que apresentaram episódios recorrentes de sibilos houve estreita relação com os quadros de pneumonia 6. Neste estudo a broncopneumonia também esteve associada como fator de risco para sibilância recorrente no primeiro ano de vida. No entanto, o nível educacional das mães foi um fator de proteção independente para sibilância recorrente, assim como observado por Dom et al, em crianças Belgas seguidas no primeiro ano de vida para averiguar a relação com sibilos recorrentes 27. Isto demonstra que as características sócio-econômicas-culturais são discutíveis em relação ao risco de sibilância nesta faixa etária 28. A presença de animais domésticos durante a gestação e logo após o nascimento pode ser um fator de proteção contra sibilância no início da vida. Crianças expostas a um ou mais cães dentro do domicílio após o nascimento apresentam menor freqüência de sibilância com idade precoce. Esta observação foi válida para os lactentes de pais sem história de asma, mas não para os filhos de asmáticos 12. O mesmo foi observado com alérgenos de gato. Filhos de pais com asma, em que não houve controle ambiental para os alérgenos do gato comparados àqueles com controle dos alérgenos felinos apresentaram o mesmo risco de sibilância no primeiro ano de vida. Em crianças de baixo risco para asma, a chance de apresentar sibilos foi menor, demonstrando que a exposição a este fator ambiental foi preponderante 11. Em São Paulo 22, a aplicação deste instrumento mostrou que a presença de gato no domicílio foi fator de risco para sibilância recorrente e em nossa população a presença de cão foi fator de risco independente para sibilância recorrente. Na coorte de Tucson, demonstrou-se correlação direta entre sibilância e infecções respiratórias virais. Em 66% dos lactentes que sibilaram, o vírus associado foi identifica-

5 Fatores associados à sibilância recorrente Rev. bras. alerg. imunopatol. Vol. 32, Nº 5, do por cultura ou imunofluorescência direta, e destes o vírus sincicial respiratório foi o mais frequente 24. Com a utilização de método diferente não foi possível verificar o vírus respiratório associado à sibilância recorrente nesta população, mas verificou-se que quanto mais tarde as infecções respiratórias superiores iniciam, menor o risco para o desenvolvimento de sibilância recorrente. A despeito do método aplicado, este estudo proporcionou o conhecimento de fatores associados à sibilância recorrente em lactentes, possibilitando que medidas de prevenção e tratamento sejam adotadas. Os fatores associados à sibilância recorrente variaram em diferentes centros participantes mesmo com a aplicação de instrumento padronizado, demonstrando que a realidade brasileira é diferente da que ocorre em outros países. Referências 1. Arruda LK, Solé D, Baena-Cagnani CE, Naspitz CK. Risk factors for asthma and atopy. Curr Opin Allergy Clin Immunol 2005; 5: Belanger K, Beckett W, Triche E, Bracken MB, Holford T, Mc Sharry J, et al. Symptoms of wheeze and persistent cough in the first year of life: associations with indoor allergens, air contaminants, and maternal history of asthma. Am J Epidemiol 2003; 158: Gilliland FD, Berhane K, Li YF, Rappaport EB, Peters JM. Effects of early onset asthma and in utero exposure to maternal smoking on childhood lung function. Am J Respir Crit Care Med 2003; 167: Sears MR, Greene JM, Willan AR, Taylor DR, Flannery EM, Cowan JO, et al. Long-term relation between breast-feeding and development of atopy and asthma in children and young: a longitudinal study. Lancet 2002; 360: Illi S, von Mutius E, Lau S, Bergmann R, Niggemann B, Sommerfeld C, et al. Early childhood infectious diseases and the development of asthma up to school age: a birth cohort study. Br Med J 2001; 322: Mallol J, Andrade R, Auger F, Rodríguez J, Alvarado R, Figueroa L. Wheezing during the first year of life in infants from low-income population: a descriptive study. Allergol Immunopathol 2005; 33: van Merode T, Maas T, Twellaar M, Kester A, van Schayck CP. Gender-specific differences in the prevention of asthma-like symptoms in high-risk infants. Pediatr Allergy Immunol 2007; 18: Holberg CJ, Wright AL, Martinez FD, Morgan WJ, Taussig LM. Child day care, smoking by caregivers, and lower respiratory tract illness in the first 3 years of life. Pediatrics 1993; 91: Rullo VEV, Solé D, Arruda LK, Valente V, Nakamura C, Nóbrega FJ, et al. House dust endotoxin and wheeze in the first year of life. J Investig Allergol Clin Immunol 2008; 18: Gold DR, Burge HA, Carey V, Milton DK, Platts-Mills T, Weiss ST. Predictors of repeated wheeze in the first year of life: the relative roles of cockroach, birth weigth, acute lower respiratory illness, and maternal smoking. Am J Respir Crit Care Med 1999; 160: Custovic A, Simpson BM, Simpson A, Kissen P, Woodcock A, NAC Manchester Asthma and Allergy Study Group. Effect of environmental manipulation in pregnancy and early life on respiratory symptoms and atopy during first year of life: a randomised trial. Lancet 2001; 358: Remes S, Castro-Rodriguez JA, Holberg CJ, Martinez FD, Wright AL. Dog exposure in infancy decreases the subsequent risk of frequent wheeze but not atopy. J Allergy Clin Immunol 2001; 108: Kummeling I, Thijs C, Stelma F, Huber M, van den Brandt PA, Dagnelie PC. Diphtheria, Pertussis, Poliomyelitis, Tetanus, and Haemophilus influenzae Type b vaccinations and risk of eczema and recurrent wheeze in the first year of life: The KOALA birth cohort study. Pediatrics 2007; 119: Respirar. [site na internet]. Siero-Asturias: El portal sobre el asma en niños y adolescentes; c Acesso: 02/08/ Dela Bianca ACC, Wandalsen GF, Miyagi K, Camargo L, Cezarin D, Solé D, et al. Prevalência de sibilância em lactentes: proposta de protocolo internacional de estudo. Rev. bras. alerg. imunopatol. 2007; 30: Chong Neto HJ, Rosario N, Dela Bianca AC, Solé D, Mallol J. Validation of a questionnaire for epidemiologic studies of wheezing in infants. Pediatr Allergy Immunol 2007; 18: Dela Bianca ACC, Miyagi K, Camargo L, Cezarin D, Wandalsen GF, Solé D. Estudo internacional de sibilâncias em lactentes (EISL): validação de questionário escrito para lactentes com até 36 meses de vida da cidade de São Paulo. Rev. bras. alerg. imunopatol.2007; 30: Asher MI, Keil U, Anderson HR, Beasley R, Crane J, Matinez F, et al. International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC): rationale and methods. Eur Respir J. 1995;8: Chong Neto HJ, Rosário NA, Solé D, Mallol J. Epidemiologia de sibilância recorrente em lactentes. J Pediatr (Rio J.) 2007; 83: Muiño A, Menezes AM, Reichert FF, Durquia R, Chatkin M. Wheezing phenotypes from birth to adolescence: a cohort study in Pelotas, Brazil, J Bras Pneumol. 2008; 34: Fernandes SSC. Prevalência de sibilância em lactentes nas unidades básicas do município de Belo Horizonte-MG [dissertação]. Belo Horizonte (MG): Universidade Federal de Minas Gerais; Dela Bianca ACC, Wandalsen GF, Solé D. Prevalence and risk factors of wheezing in infants from São Paulo-Brazil. J Allergy Clin Immunol 2009; 123 (Suppl 2): S Krawiec ME, Westcott SY, Chu HW, Balzar S, Trudeau JB, Schwartz LB et al. Persistent wheezing in very young children is associated with lower respiratory inflammation. Am J Respir Crit Care Med 2001; 163: Martinez FD, Wright AL, Taussig LM, Holberg CJ, Halonen M, Morgan WJ, et al. Asthma and Wheezing in the First Six Years of Life. N Engl J Med 1995; 332: Chong Neto HJ, Rosário NA, Grupo EISL CURITIBA. Risk factors for wheezing in the first year of life. J Pediatr (Rio J) 2008; 84: Benício MHD, Ferreira MU, Cardoso MRA, Konno SC, Monteiro CA. Wheezing conditions in early childhood: prevalence and risk factors in the city of São Paulo, Brazil. Bull World Health Org 2004; 82: Dom S, Droste JH, Sariachvili MA, Hagendorens MM, Bridts CH, Stevens WJ, et al. The influence of parental educational level on the development of atopic sensitization, wheezing and eczema during the first year of life. Pediatr Allergy Immunol 2009; 20: Chong Neto HJ, Rosário NA, Chong-Silva DC. High mother s educational level: an associated factor for wheezing infants? Pediatr Allergy Immunol 2009; 20: Agradecimentos Agradecemos a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba pela autorização e liberação da rede pública de atendimento para realizarmos este estudo. Correspondência: Herberto José Chong Neto Rua General Carneiro, o andar Alto da Glória Curitiba PR Fone: 0XX Fax: 0XX h.chong@uol.com.br

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA INTERNA E CIÊNCIAS DA SAÚDE HERBERTO JOSÉ CHONG NETO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA INTERNA E CIÊNCIAS DA SAÚDE HERBERTO JOSÉ CHONG NETO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA INTERNA E CIÊNCIAS DA SAÚDE HERBERTO JOSÉ CHONG NETO ESTUDO SOBRE SIBILÂNCIA EM LACTENTES NA CIDADE DE CURITIBA

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P.

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P. CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P. Luana Muriel Casarolli 1 Aneline Maria Ruedell Juliana Montijo Pinto Rosa Déborah

Leia mais

Alergia e Pneumologia Pediátrica Hospital Infantil João Paulo II Hospital Felício Rocho www.alergopneumoped.com.br. Wilson Rocha Filho

Alergia e Pneumologia Pediátrica Hospital Infantil João Paulo II Hospital Felício Rocho www.alergopneumoped.com.br. Wilson Rocha Filho Alergia e Pneumologia Pediátrica Hospital Infantil João Paulo II Hospital Felício Rocho www.alergopneumoped.com.br Wilson Rocha Filho De acordo com as normas n o 1.595/2000 do Conselho Federal de Medicina

Leia mais

Associação entre função pulmonar e bronquiolite em lactentes prematuros

Associação entre função pulmonar e bronquiolite em lactentes prematuros PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA MESTRADO EM PEDIATRIA E SAÚDE DA CRIANÇA Associação

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

Dra Euzanete Maria Coser Infectopediatra Preceptora da Residência Médica em Pediatria e Infectologia Pediátrica do HEINSG Vitória-ES

Dra Euzanete Maria Coser Infectopediatra Preceptora da Residência Médica em Pediatria e Infectologia Pediátrica do HEINSG Vitória-ES Dra Euzanete Maria Coser Infectopediatra Preceptora da Residência Médica em Pediatria e Infectologia Pediátrica do HEINSG Vitória-ES Características epidemiológicas especiais: crianças aglomeradas

Leia mais

Prevalência e fatores associados ao tabagismo em jovens e adolescentes de Belo Horizonte

Prevalência e fatores associados ao tabagismo em jovens e adolescentes de Belo Horizonte Prevalência e fatores associados ao tabagismo em jovens e adolescentes de Belo Horizonte Charles Ferreira de Souza 1, Mery Natali Silva Abreu 1, Cibele Comini César 1, Deborah Carvalho Malta 2, Valeska

Leia mais

PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO DA ASMA BRÔNQUICA

PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO DA ASMA BRÔNQUICA PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO DA ASMA BRÔNQUICA O estudo do sistema imune (proteção) surgiu no início do século 20, com futuro muito promissor, mas isto não se confirmou de imediato. Os fenômenos imunológicos

Leia mais

BERNARDI JR, LOUZADA ML, RAUBER F, GAMA CM, VITOLO MR. 11 de Junho de 2010.

BERNARDI JR, LOUZADA ML, RAUBER F, GAMA CM, VITOLO MR. 11 de Junho de 2010. Implementação dos Dez Passos da Alimentação Saudável para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos em Unidades de Saúde: ensaio de campo randomizado por conglomerados BERNARDI JR, LOUZADA ML, RAUBER F,

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA ESCOLA SUPERIOR DE ALTOS ESTUDOS

INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA ESCOLA SUPERIOR DE ALTOS ESTUDOS INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA ESCOLA SUPERIOR DE ALTOS ESTUDOS Envolvimento parental e nível sociocultural das famílias: Estudo comparativo num agrupamento escolar Marco Sérgio Gorgulho Rodrigues Dissertação

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN

Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da

Leia mais

Prevalência e fatores de risco para asma em estudantes de Veterinária e Medicina

Prevalência e fatores de risco para asma em estudantes de Veterinária e Medicina 05/28-02/89 Rev. bras. alerg. imunopatol. Copyright 2005 by ASBAI ARTIGO ORIGINAL Prevalência e fatores de risco para asma em estudantes de Veterinária e Medicina Prevalence of asthma and asthma risk factors

Leia mais

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento Epidemiologia Profa. Heloisa Nascimento Medidas de efeito e medidas de associação -Um dos objetivos da pesquisa epidemiológica é o reconhecimento de uma relação causal entre uma particular exposição (fator

Leia mais

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP (1 a 3 de dezembro de 2010) Objetivos da Pesquisa: 1) Gerais: Conhecer mais profundamente a saúde e condições de trabalho

Leia mais

EFETIVIDADE DE AÇÕES DE APOIO DE UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL (ONG) AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS EM RISCO SOCIAL

EFETIVIDADE DE AÇÕES DE APOIO DE UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL (ONG) AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS EM RISCO SOCIAL Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Instituto Fernandes Figueira EFETIVIDADE DE AÇÕES DE APOIO DE UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL (ONG) AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS EM RISCO SOCIAL Ana Maria Aranha

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO APRESENTAÇÃO O aleitamento materno exclusivo (AME) é sinônimo de sobrevivência para o recém-nascido,

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO CÂNCER BUCAL NO HC DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, ATRAVÉS DO CID 10

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO CÂNCER BUCAL NO HC DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, ATRAVÉS DO CID 10 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 4ª Semana do Servidor e 5ª Semana Acadêmica 2008 UFU 30 anos ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO CÂNCER BUCAL NO HC DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, ATRAVÉS DO CID 10 Leana

Leia mais

GANHO DE PESO NA PRIMEIRA INFÂNCIA ASMA E REATIVIDADE CUTÂNEA EM CRIANÇAS: RESULTADOS DE UMA COORTE (SCAALA)

GANHO DE PESO NA PRIMEIRA INFÂNCIA ASMA E REATIVIDADE CUTÂNEA EM CRIANÇAS: RESULTADOS DE UMA COORTE (SCAALA) Universidade Federal da Bahia Instituto de Saúde Coletiva - ISC Programa de Pós-GraduaP Graduação em Saúde Coletiva GANHO DE PESO NA PRIMEIRA INFÂNCIA ASMA E REATIVIDADE CUTÂNEA EM CRIANÇAS: RESULTADOS

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica 1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC Av. Dr. Arnaldo, 351-6º andar SP/SP CEP: 01246-000 Fone: (11)3082-0957 Fax:

Leia mais

Avaliação do grau de implementação do programa de controle de transmissão vertical do HIV em maternidades do Projeto Nascer

Avaliação do grau de implementação do programa de controle de transmissão vertical do HIV em maternidades do Projeto Nascer Avaliação do grau de implementação do programa de controle de transmissão vertical do HIV em maternidades do Projeto Nascer 1 CRÉDITOS Elaboração do relatório Elizabeth Moreira dos Santos (ENSP/FIOCRUZ)

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL

INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL CARNEIRO 1 Cláudia; CAVALVANTI 2 Hannalice; NETA 3 Ivanilde; SOUZA 4 Dayse Centro de Ciências da Saúde /Departamento de

Leia mais

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL Alice M. Grimm Grupo de Meteorologia - Departamento de Física - Universidade Federal do Paraná

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

PERÍODO AMOSTRA ABRANGÊNCIA MARGEM DE ERRO METODOLOGIA. População adulta: 148,9 milhões

PERÍODO AMOSTRA ABRANGÊNCIA MARGEM DE ERRO METODOLOGIA. População adulta: 148,9 milhões OBJETIVOS CONSULTAR A OPINIÃO DOS BRASILEIROS SOBRE A SAÚDE NO PAÍS, INVESTIGANDO A SATISFAÇÃO COM SERVIÇOS PÚBLICO E PRIVADO, ASSIM COMO HÁBITOS DE SAÚDE PESSOAL E DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS METODOLOGIA

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

COBERTURA DO SAÚDE DA FAMÍLIA E CITOPATOLÓGICO DE Avaliação da cobertura da Estratégia Saúde da Família nos municípios do Rio Grande do Sul sobre a Razão de Exames Citotopalógicos de Colo Uterino Paulo

Leia mais

ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE O ESTILO DE VIDA DE JOVENS DE PELOTAS/RS. NATAN FETER ¹; THAIS BURLANI NEVES²; FELIPE FOSSATI REICHERT²

ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE O ESTILO DE VIDA DE JOVENS DE PELOTAS/RS. NATAN FETER ¹; THAIS BURLANI NEVES²; FELIPE FOSSATI REICHERT² ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE O ESTILO DE VIDA DE JOVENS DE PELOTAS/RS. NATAN FETER ¹; THAIS BURLANI NEVES²; FELIPE FOSSATI REICHERT² ¹ GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA/UFPEL nfeter.esef@ufpel.edu.br

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

TABAGISMO E CÂNCER DE PULMÃO *

TABAGISMO E CÂNCER DE PULMÃO * 1 05/06 TABAGISMO E CÂNCER DE PULMÃO * OBJETIVOS Este exercício utiliza o estudo clássico de Doll e Hill que demonstrou a relação entre tabagismo e câncer de pulmão. Depois de completar este exercício,

Leia mais

IMPACTO DA VACINAÇÃO CONTRA ROTAVÍRUS NO ATENDIMENTO DE DIARRÉIAS NO MUNICÍPIO DE CURITIBA Autores: Cléa Elisa Lopes Ribeiro, Lílian Yuriko Uratani, Marion Burger, Angela Kikomoto Instituição: Secretaria

Leia mais

ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH

ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 660 ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH Camila Rodrigues Costa 1, 2 Matheus

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. (16,17). Em populações de baixa renda, pneumonias foram associadas com sibilância

1 INTRODUÇÃO. (16,17). Em populações de baixa renda, pneumonias foram associadas com sibilância 1 1 INTRODUÇÃO Estudo epidemiológico internacional com mais de 300000 crianças mostrou que há grande variação na prevalência de asma entre crianças e adolescentes em todo o mundo (1). No Brasil, a prevalência

Leia mais

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Prevalência de sintomas de asma em lactentes, pré-escolares e escolares em área coberta pelo Programa Saúde da Família, Pelotas, RS, Brasil

Prevalência de sintomas de asma em lactentes, pré-escolares e escolares em área coberta pelo Programa Saúde da Família, Pelotas, RS, Brasil Artigo original Prevalência de sintomas de asma em lactentes, pré-escolares e escolares em área coberta pelo Programa Saúde da Família, Pelotas, RS, Brasil Prevalence of Asthma Symptoms in Infants, Preschool

Leia mais

Perfil das mulheres brasileiras em idade fértil e seu acesso à serviços de saúde Dados da PNDS 2006

Perfil das mulheres brasileiras em idade fértil e seu acesso à serviços de saúde Dados da PNDS 2006 Perfil das mulheres brasileiras em idade fértil e seu acesso à serviços de saúde Dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Martins A Pesquisa Nacional de Demografia

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010 Briefing Boletim Epidemiológico 2010 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS O presente instrumento estabelece as normatizações técnicas do Programa Nacional de Imunizações referentes ao Calendário

Leia mais

Hipersensibilidade a inalantes em adultos jovens que responderam o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood

Hipersensibilidade a inalantes em adultos jovens que responderam o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood 0103-2259/12/35-05/190 Rev. bras. alerg. imunopatol. Copyright 2012 by ASBAI ARTIGO ORIGINAL Hipersensibilidade a inalantes em adultos jovens que responderam o questionário do International Study of Asthma

Leia mais

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação Rev: 03 Data: 19/07/2010 Página 1 de 5 Anexo I - Rol de Vacinas cobertas por esta Política Vacina Nome da Droga Pré-requisitos para cobertura Documentação necessária Observação Crianças de 1 a 12 anos:

Leia mais

DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL

DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL Rayné Moreira Melo Santos (CESMAC) raynefono@yahoo.com.br Rozana Machado Bandeira de Melo (CESMAC) rmbmelo@ig.com.br Zelita Caldeira Ferreira

Leia mais

Perda Dental e sua Associação com Obesidade Central em Idosos Independentes de Carlos Barbosa, RS.

Perda Dental e sua Associação com Obesidade Central em Idosos Independentes de Carlos Barbosa, RS. Perda Dental e sua Associação com Obesidade Central em Idosos Independentes de Carlos Barbosa, RS. Renato J De Marchi, MD. Doutorando em Odontologia UFRGS Renato J De Marchi, Juliana B Hilgert, Fernando

Leia mais

Tabagismo e Câncer de Pulmão

Tabagismo e Câncer de Pulmão F A C U L D A D E D E S A Ú D E P Ú B L I C A D E P A R TA M E N T O D E E P I D E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O Série Vigilância em Saúde Pública E X E R C Í C I O N º 3

Leia mais

Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910

Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910 Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910 Versão 1- Atualizado em 18/Nov/2011 1. O que é o Protocolo HVTN 910? O Protocolo HVTN 910 é um estudo clínico que avaliará por quanto tempo vacinas experimentais

Leia mais

Análise bioestatística em fumantes dinamarqueses associado

Análise bioestatística em fumantes dinamarqueses associado Análise bioestatística em fumantes dinamarqueses associado à câncer de esôfago Bárbara Camboim Lopes de Figueirêdo 1 Gustavo Henrique Esteves 2 1 Introdução A Bioestatística surgiu em 1894 quando Karl

Leia mais

Portuguese Summary. Resumo

Portuguese Summary. Resumo Portuguese Summary Resumo 176 Resumo Cerca de 1 em 100 indivíduos não podem comer pão, macarrão ou biscoitos, pois eles têm uma condição chamada de doença celíaca (DC). DC é causada por uma das intolerâncias

Leia mais

Relatório de Pesquisa. Ex-achievers edição 2015

Relatório de Pesquisa. Ex-achievers edição 2015 Relatório de Pesquisa Ex-achievers edição 2015 Destaques O Ex-achiever é... Consciente quase metade já fez trabalho voluntário Diferenciado 35% têm renda superior a 3 salários mínimos 61% está trabalhando

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

MORTALIDADE FETAL SEGUNDO VARIÁVEIS RELACIONADAS À MÃE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

MORTALIDADE FETAL SEGUNDO VARIÁVEIS RELACIONADAS À MÃE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Morro do Bumba Niterói RJ, 08.04.10

Morro do Bumba Niterói RJ, 08.04.10 Morro do Bumba Niterói RJ, 08.04.10 A epidemia de doenças respiratórias crônicas Doença Ano da estimativa Prevalência Todos estam expostos a riscos Asma 2004 300 milhões DPOC 2007 210 milhões Rinite alérgica

Leia mais

Marcelo c. m. pessoa

Marcelo c. m. pessoa Marcelo c. m. pessoa CRM 52670502 CIRURGIA PLASTICA INFORMAÇÕES SOBRE TRATAMENTO MÉDICO-ESPECIALIZADO SOLICITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO PARA TRATAMENTO Eu, identidade número expedida por, solicito e autorizo ao

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

TRATAMENTO DE ALERGIA RESPIRATÓRIA 3/3

TRATAMENTO DE ALERGIA RESPIRATÓRIA 3/3 TRATAMENTO DE ALERGIA RESPIRATÓRIA 3/3 VACINA ANTIALÉRGICA UM TRATAMENTO DE EXCELÊNCIA A imunoterapia é o tratamento preventivo para impedir as reações alérgicas provocadas por substâncias como ácaros

Leia mais

RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Maria José de Camargo IFF / FIOCRUZ CERVIX www.cervixcolposcopia.com.br Gestantes Pós-menopausa Histerectomizadas Imunossuprimidas Adolescentes Mulheres sem história de

Leia mais

Case 5 Diagnóstico sobre a percepção das mulheres na empresa no tema Conciliação entre Trabalho e Família. Líder em soluções de TI para governo

Case 5 Diagnóstico sobre a percepção das mulheres na empresa no tema Conciliação entre Trabalho e Família. Líder em soluções de TI para governo Case 5 Diagnóstico sobre a percepção das mulheres na empresa no tema Conciliação entre Trabalho e Família Líder em soluções de TI para governo MOTIVAÇÃO A ação constou do Plano de Ação da 5ª Edição do

Leia mais

Revista de Saúde Pública ISSN: Universidade de São Paulo Brasil

Revista de Saúde Pública ISSN: Universidade de São Paulo Brasil Revista de Saúde Pública ISSN: 0034-8910 revsp@usp.br Universidade de São Paulo Brasil Casagrande, Rejane R D; Pastorino, Antonio C; Souza, Renata G L; Leone, Cláudio; Solé, Dirceu; Jacob, Cristina M A

Leia mais

Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia

Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia L E I T u R A C R í T I C A D E A R T I G O S C I E N T í F I CO S 105 Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia 7.1 Introdução Relembrando o que foi dito no capítulo 1 os estudos randomizados,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Oficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela

Oficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela Oficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela Unidade de Saúde Para se quebrar a cadeia de sequência

Leia mais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Plano de Aula Introdução à avaliação econômica de projetos sociais Avaliação de impacto Retorno econômico Marco Lógico O Curso Trabalho

Leia mais

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013 Redução da mortalidade na infância no Brasil Setembro de 2013 Taxa de mortalidade na infância 62 Redução de 77% em 22 anos (em menores de 5 anos) 1990 33 14 2000 *Parâmetro comparado internacionalmente

Leia mais

Vacinação para o seu filho do 6º ano do ensino básico (P6) Portuguese translation of Protecting your child against flu - Vaccination for your P6 child

Vacinação para o seu filho do 6º ano do ensino básico (P6) Portuguese translation of Protecting your child against flu - Vaccination for your P6 child Proteger o seu filho da gripe Vacinação para o seu filho do 6º ano do ensino básico (P6) Portuguese translation of Protecting your child against flu - Vaccination for your P6 child Proteger o seu filho

Leia mais

QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS

QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS O percentual de famílias endividadas em Santa Catarina caiu de 93% em julho para 90% em agosto.

Leia mais

CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Pedro Henrique Marques Andreo 1 ; Thyemi

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar. Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. Avaliação clínico-laboratorial do paciente alérgico RAST Silvia Daher Apoio: Phadia Diagnósticos Ltda HISTÓRIA TESTE CUTÂNEO RAST SD Diagnóstico de

Leia mais

População total = 417 983 Censo 2000

População total = 417 983 Censo 2000 AS AÇÕES BEM SUCEDIDAS EM ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR NUTR. JULIANA C. F. DE OLIVEIRA CHEFE DA SEÇÃO DE AÇÕES PREVENTIVAS COORDENADORIA DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SECRETARIA

Leia mais

TRABALHADORES DE SAÚDE DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL

TRABALHADORES DE SAÚDE DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL AVALIAÇÃO DA SÍNDROME S DE BURNOUT EM TRABALHADORES DE SAÚDE DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL AUTORES: KALINE LÍGIA F. CAUDURO VICTOR N. FONTANIVE PAULO V. N. FONTANIVE INTRODUÇÃO A saúde do trabalhador

Leia mais

Cuidando da Minha Criança com Aids

Cuidando da Minha Criança com Aids Cuidando da Minha Criança com Aids O que é aids/hiv? A aids atinge também as crianças? Como a criança se infecta com o vírus da aids? Que tipo de alimentação devo dar ao meu bebê? Devo amamentar meu bebê

Leia mais

Edital para Pleito a Bolsa de Iniciação Científica da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais PIBIC / FAPEMIG - 2015

Edital para Pleito a Bolsa de Iniciação Científica da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais PIBIC / FAPEMIG - 2015 Edital para Pleito a Bolsa de Iniciação Científica da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais PIBIC / FAPEMIG - 2015 1. Descrição Este programa procura desenvolver nos estudantes de graduação

Leia mais

Portugal Prevenção e Controlo do Tabagismo em números 2013

Portugal Prevenção e Controlo do Tabagismo em números 2013 ISSN: 2183-0762 Portugal Prevenção e Controlo do Tabagismo em números 2013 Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo www.dgs.pt Portugal. Direção-Geral da Saúde. Direção de Serviços de

Leia mais

Doenças Respiratórias O QUE SÃO E COMO AS PREVENIR?

Doenças Respiratórias O QUE SÃO E COMO AS PREVENIR? Doenças Respiratórias O QUE SÃO E COMO AS PREVENIR? O NÚMERO DE PESSOAS AFETADAS POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EVITÁVEIS NÃO PÁRA DE AUMENTAR. AS CRIANÇAS E OS MAIS VELHOS SÃO OS MAIS ATINGIDOS. SÃO DOENÇAS

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

2) Qual a importância da vacina conter as duas linhagens de vírus B?

2) Qual a importância da vacina conter as duas linhagens de vírus B? VACINAS INFLUENZA NO BRASIL EM 2015 Renato Kfouri Vice-presidente da SBIm Juarez Cunha Diretor da SBIm 1) Como são as novas vacinas quadrivalentes? As vacinas influenza utilizadas em nosso país até o ano

Leia mais

Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV. Perspectivas clínicas

Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV. Perspectivas clínicas Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV Perspectivas clínicas Fábio Russomano 30 de agosto de 2008 É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte: Russomano F, 2008

Leia mais

CONHECIMENTO DE PROFESSORES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DE FALA E AÇÕES

CONHECIMENTO DE PROFESSORES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DE FALA E AÇÕES CONHECIMENTO DE PROFESSORES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DE FALA E AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE Palavras-chaves: capacitação, fala, promoção da saúde Introdução As instituições de educação infantil constituem

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Dirceu Solé 1, Gustavo F. Wandalsen 2, Inês Cristina Camelo-Nunes 3, Charles K. Naspitz 1 ; ISAAC - Grupo Brasileiro 4.

ARTIGO ORIGINAL. Dirceu Solé 1, Gustavo F. Wandalsen 2, Inês Cristina Camelo-Nunes 3, Charles K. Naspitz 1 ; ISAAC - Grupo Brasileiro 4. 0021-7557/06/82-05/341 Jornal de Pediatria Copyright 2006 by Sociedade Brasileira de Pediatria doi:10.2223/jped.1521 ARTIGO ORIGINAL Prevalence of symptoms of asthma, rhinitis, and atopic eczema among

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

Journal of Public Health

Journal of Public Health Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública VOLUME 34 NÚMERO 1 FEVEREIRO 2000 p. 39-43 Revista de Saúde Pública Journal of Public Health Efeitos do fumo ambiental no trato respiratório inferior

Leia mais

DEPARTAMENTO MATERNO-INFANTIL

DEPARTAMENTO MATERNO-INFANTIL EDITAL N 10/2008 HOMOLOGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES PARA OS CONCURSOS DISCIPLINAS: CLÍNICA DA MULHER E PLANEJAMENTO FAMILIAR E ESTÁGIO CURRICULAR EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - HOMOLOGADAS AS INSCRIÇÕES DE: ARNILDO

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde

Pesquisa Nacional de Saúde Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional de Saúde 21/08/15 Histórico INVESTIGAÇÃO DO TEMA SAÚDE... 1998 2003 2008 2013 PNAD Características da PNS Pesquisa Domiciliar

Leia mais

Gestação de Substituição ASPECTOS PSICOLÓGICOS II Simpósio de Direito Biomédico OAB Cássia Cançado Avelar Psicóloga Centro Pró-Criar Gestação de Substituição Esse tratamento é indicado para pacientes que

Leia mais

Tradução: Regina Figueiredo REDE CE ww.redece.org

Tradução: Regina Figueiredo REDE CE ww.redece.org 24 julh 2014 EMA/440549/2014 Documento Original: http://www.ema.europa.eu/docs/en_gb/document_library/press_release/2014/07/wc50017 0056.pdf Tradução: Regina Figueiredo REDE CE ww.redece.org LEVONORGESTREL

Leia mais

Doenças Respiratórias Crônicas. Caderno de Atenção Básica 25

Doenças Respiratórias Crônicas. Caderno de Atenção Básica 25 Doenças Respiratórias Crônicas Caderno de Atenção Básica 25 PREVALÊNCIA O Asma (acomete cerca de 300 milhões de indivíduos no mundo) O Rinite Alérgica (afeta cerca de 20 25% da população) O DPOC (afeta

Leia mais

AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE AUDITIVA SOB A PERSPECTIVA DO USUÁRIO: PROPOSTA DE INSTRUMENTO

AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE AUDITIVA SOB A PERSPECTIVA DO USUÁRIO: PROPOSTA DE INSTRUMENTO AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE AUDITIVA SOB A PERSPECTIVA DO USUÁRIO: PROPOSTA DE INSTRUMENTO Armigliato ME; Prado DAG; Melo TM; Lopes AC; Martinez MANS; Amantini RCB; Bevilacqua MC. Palavras-chaves: Avaliação

Leia mais

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria do PAC. Nota de Resposta a Requerimento recebido via Lei de Acesso à Informação

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria do PAC. Nota de Resposta a Requerimento recebido via Lei de Acesso à Informação Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria do PAC Nota de Resposta a Requerimento recebido via Lei de Acesso à Informação Assunto: PAC 2 Creches e Pré-escolas 1. Quais foram os critérios

Leia mais

Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro

Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro Dia Nacional de Combate ao Câncer O Dia 27 de Novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer, é uma data que deve ser lembrada não para comemorarmos e, sim, para alertarmos

Leia mais

O fumo e a saúde: uma atualização

O fumo e a saúde: uma atualização O fumo e a saúde: uma atualização Jonathan M. Samet, MD, MS Diretor do Instituto para Saúde Mental da USC (USC Institute for Global Health) Professor e Presidente do Flora L. Thornton, Departamento de

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

Nara Rubia Borges da Silva Vitória Maria Lobato Paes

Nara Rubia Borges da Silva Vitória Maria Lobato Paes CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde A PREVENÇÃO DA HEPATITE B ATRAVÉS DA IMUNIZAÇÃO EM CASO DE ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO DOS TRABALHADORES

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I)

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) RESPOSTA RÁPIDA 43/2014 VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de

Leia mais