Frequently Asked Questions

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1 1 Frequently Asked Questions 1. O que faz o enfermeiro perioperatório? É o profissional que presta cuidados de enfermagem à pessoa que vai ser operada (no período perioperatório) isto é, antes, durante e após a cirurgia. Inserido numa equipa multiprofissional garante a segurança, a comunicação, o conforto, o controlo da infecção e previne eventos adversos. Satisfaz as necessidades de vida da pessoa e defende os seus interesses. Ajuda-a a estar informada, a mobilizar recursos e a tomar decisões no que concerne à sua saúde. 2. No que se traduz o seu trabalho no bloco operatório? No bloco operatório o enfermeiro faz a gestão dos cuidados, dos profissionais e dos recursos. Na sala de operações os três enfermeiros garantem a segurança, o controlo da infecção e a prevenção de eventos adversos. Prestam estes cuidados à pessoa exercendo funções de enfermeiro circulante, instrumentista, de anestesia. O enfermeiro circulante é responsável pela pessoa e pelo ambiente que a rodeia. É como que o maestro de uma orquestra: coordena toda a actividade para que a sua cirurgia decorra da forma mais segura possível, que esteja tudo no lugar certo à hora certa, que nada lhe falte e não ocorram riscos evitáveis. O enfermeiro instrumentista, ao lado do cirurgião, instrumenta de forma eficaz e segura, diminuindo os riscos de infecção, de hemorragia, de retenção de corpos estranhos tendo ainda a preocupação de que a pessoa sofra o mínimo possível com a agressão da cirurgia. O enfermeiro de anestesia tem a preocupação de proporcionar à pessoa conforto e tranquilidade, funções vitais (circulação e respiração) estáveis, garantia da segurança da medicação administrada, posicionamento seguro e um acordar tranquilo. Na Unidade de Cuidados pós Anestésicos, local onde a pessoa recupera da anestesia, está um enfermeiro que ajuda a controlar a dor, atento ao conforto, vigiando a recuperação e assegurando um regresso sem riscos, à enfermaria ou mesmo a casa. 3. O seu trabalho acaba quando termina o ato cirúrgico?

2 2 Claro que não; da mesma maneira que também não começa com o ato cirúrgico. Os enfermeiros perioperatórios planeiam o processo de cuidados no espaço que medeia o préoperatório, até á recuperação pós operatória (pelo menos até a pessoa ter alta do Bloco Operatório). Avalia as necessidades da pessoa, no pré operatório, realiza o acolhimento e faz as verificações de segurança à entrada do BO, prepara o ambiente cirúrgico da sala de operações, garantindo a existência e segurança dos dispositivos, medicamentos e equipamentos. No pós operatório garante a comunicação necessária à continuidade dos cuidados e avalia a eficácia dos mesmos. 4. Como surgiu a necessidade de se organizarem numa associação sem fins lucrativos como a AESOP? Pela necessidade de colocar a pessoa no centro dos cuidados, por sabermos que na Europa os enfermeiros de bloco operatório estavam reunidos em associações com o objectivo de melhorar os cuidados, porque não existia formação académica nesta área e pela necessidade de partilhar problemas e sentimentos em relação à prestação de cuidados numa área de cuidados tão específica, de alto risco e de acesso restrito. 5. Quais são os objetivos da AESOP? Estatutariamente os objetivos são vários, mas centram-se essencialmente na promoção da enfermagem perioperatória, e na melhoria da qualidade dos cuidados. Para dar resposta a estes objectivos temos organizado formação continua (congressos, workshops e seminários), publicamos Práticas Recomendadas para o Bloco Operatório e também já publicamos Enfermagem Perioperatória- da Filosofia à prática. 6. Quantos associados têm atualmente? Cerca de Sendo uma associação sem fins lucrativos de que forma subsistem? Das cotas dos seus associados, de parcerias efetuadas para a produção de formação profissional especializada e de alguma publicidade no âmbito da nossa revista técnica. 8. A AESOP é também membro fundador da EORNA. Qual o contributo da congénere europeia para a AESOP e vice-versa? A EORNA é uma associação de associações com fins similares aos da AESOP; defendem os interesses dos seus associados nos países de origem, normalizam conceitos a nível europeu, são no fundo um grupo representativo dos profissionais de enfermagem do Bloco Operatório no contexto europeu. Elaborou o primeiro curriculum europeu para a especialização em enfermagem perioperatória; Definiu competências dos enfermeiros perioperatórios, que se querem transversais em toda a Europa de modo a facilitar a livre circulação. 9. A comemoração do Dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório (15 de Fevereiro) com um flash mob a nível nacional pretende sublinhar a importância do trabalho do enfermeiro perioperatório. Onde e como decorre essa ação?

3 3 Vai decorrer um pouco por todo o país de forma voluntária, com adesão de colegas que se vão mobilizar para promover a profissão, de uma forma muito dinâmica e com um impacto sempre contagiante. 10. De que forma é o vosso trabalho afetado com os cortes orçamentais que os hospitais têm vindo a sofrer? A nossa maior preocupação é que os cortes não tenham repercussão na qualidade dos cuidados. Os cortes no contexto do Bloco Operatório, são iguais aos generalizados em todas as áreas da saúde: redução de profissionais, por ausência de substituição daquelas que se reformam ou acabam os seus contratos, quebras de fornecimento de bens, relacionada com ausência de cabimentação orçamental e dificuldade de aquisição de equipamentos. Os cortes obrigam a planeamentos sistemáticos de substituição de recursos que muitas vezes se traduzem em maiores custos para os mesmos cuidados. 11. Com estas reduções os cuidados aos pacientes pode ser postos em causa? Que soluções a AESOP apresenta? Não temos dúvida que as reduções podem ter um impacto negativo. A AESOP em 2011, enviou ao Ministério da Saúde uma proposta operacional de redução de desperdício com uma enfase centralizada no contexto do Bloco Operatório, mas pouco retorno houve até hoje relativamente a esse documento. É sabido que existe desperdício nos sistemas de saúde, essencialmente por falhas na organização dos processos, pelo que é necessário atacar esse problema, antes de se fazerem cortes no que é essencial. É possível fazer melhor com menos. 12. Os portugueses têm noção do que é um enfermeiro perioperatório? Achamos que o trabalho do enfermeiro no bloco operatório é pouco percepcionado pelas pessoas pois estas geralmente não têm memórias da sua estadia no bloco operatório, devido ao elevado nível de ansiedade, ao afastamento dos familiares e por estarem sob efeito de medicação e anestesia na maioria dos procedimentos cirúrgicos. No entanto, grande parte das conquistas da cirurgia atual, só é possível dada a competência muito especializada dos enfermeiros que trabalham no BO, associada a tecnologia altamente diferenciada e equipas multiprofissionais treinadas. 13. E os enfermeiros que não são vossos associados têm conhecimento do vosso trabalho? Indubitavelmente, pois todos sabemos que quando alguém tem dúvidas sobre algum assunto de caracter técnico no âmbito do Bloco Operatório, é à AESOP que recorre. 14. Colaboram com outras associações relacionadas com a enfermagem? Sim, desde sempre e quando existem necessidades conjuntas. Também no âmbito da Ordem dos Enfermeiros existe uma relação muito próxima. 15. E com o Sindicato dos Enfermeiros e o Ministério da Saúde?

4 4 Os sindicatos têm funções distintas das associações profissionais; existem ligações, mas são mais esporádicas. Com o Ministério, habitualmente temos relações de caracter técnico, como por exemplo com a DGS. Ao longo dos anos temos pertencido a grupos de trabalho organizados pelo Ministério da Saude e emitimos pareceres a pedido do mesmo ou por nossa necessidade. 16. Uma das vossas apostas é a atribuição de mais horas de formação aos enfermeiros perioperatórios. Porquê? Em que pé está esta situação junto dos órgãos decisores? O que pretendemos não são mais horas de formação, porque não existe, mas queremos uma formação especializada com as competências específicas reconhecidas que garantam um nível de cuidados especializados a que os portugueses têm direito, tal como os outros cidadãos europeus. Nesta altura estamos em condições de apresentar a nossa proposta da criação da Especialidade em Enfermagem Perioperatória aos organismos reguladores, nomeadamente à Ordem do Enfermeiros. 17. O que é o Clube de Gestores AESOP? O Clube de Gestores é um grupo de trabalho mais especializado dentro da AESOP, que se organizou nos últimos dois anos para dar respostas concretas a um grupo de enfermeiros gestores de BO. Esta atividade pressupõe para além de competências técnicas associadas á prática de cuidados, o conhecimento de regulamentação técnica sobre o ambiente e estruturas físicas e o desenvolvimento de estratégias de gestão de recursos, de forma a dar resposta transversal aos desafios, com menos custos, com maior segurança, em doentes de mais elevado risco. 18. Este ano decorre também o 2º Fórum Nacional do Bloco Operatório. O que está planeado para este evento? É segunda vez que estamos a dinamizar um evento deste tipo, com uma estratégia de promoção de atividades cientificas multidisciplinares e multiprofissionais, ainda pouco comum no contexto Português, onde cada um fala para os seus pares. Este evento pretende-se um local de reflexão sobre a atividade do Bloco Operatório nas suas mais variadas vertentes: clinica, de gestão, de inovação, etc., onde todos estão convidados a participar e a partilhar o seu conhecimento ou dúvida. Porque se trata de um dos ambientes de trabalho mais complexos das organizações hospitalares é importante que a reflexão seja feita em equipa multiprofissional. 19. Tendo em conta o atual contexto sócio-economico de que forma a AESOP vê e perspetiva a saúde em Portugal? Estamos num momento difícil da vida civil e sociológica, mas devemos ver as questões na perspectiva do desafio que se nos apresenta e na oportunidade de melhorar os processos face ao futuro; os cuidados de saúde no futuro, terão que dar respostas eficazes ao envelhecimento sustentado das populações, aqui e em qualquer parte do mundo; por isso e talvez já um pouco atrasados, mãos à obra

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