Mortalidade e morbidade por câncer de mama feminino na região Sudeste do Brasil (segundo UF s): uma análise para 1998 e 2003 *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mortalidade e morbidade por câncer de mama feminino na região Sudeste do Brasil (segundo UF s): uma análise para 1998 e 2003 *"

Transcrição

1 Mortalidade e morbidade por câncer de mama feminino na região Sudeste do Brasil (segundo UF s): uma análise para 1998 e 2003 * Maria Elizete Gonçalves Alexandar de Brito Barbosa Palavras-chave: mortalidade; morbidade; neoplasias; câncer de mama feminino. RESUMO Este estudo, de caráter descritivo, teve por objetivo apresentar uma visão sobre a mortalidade e a morbidade por neoplasias, especificamente, o câncer de mama feminino, na região Sudeste brasileira (segundo UF s), nos anos de 1998 e Na atualidade, a região Sudeste é a que apresenta a maior taxa de incidência de câncer de mama feminino, no país (73.68 casos por ). A análise revelou que, no período analisado, houve um crescimento substancial no número de óbitos por câncer de mama feminino em todas as UF s estudadas, sendo que a maioria das mulheres falecidas por esta neoplasia era casada e da cor branca. Em todas as UF s, à exceção de Minas Gerais, tem havido uma elevação nas taxas de mortalidade entre as mulheres mais idosas (80 anos e mais), nos últimos anos. Os dados apontaram, também, um aumento significativo de internações por câncer de mama entre as mulheres jovens (até 29 anos), no período. Os resultados sugerem a necessidade de uma implementação mais eficaz de políticas de saúde pública voltadas para a mulher, como a prevenção e a identificação precoce do câncer de mama; sobretudo considerando-se o aumento da mortalidade por este tipo de câncer entre a população idosa num país cujo processo de envelhecimento populacional está se aprofundando. * Trabalho apresentado no XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú- MG Brasil, de 18 a 22 de setembro de 2006 CEDEPLAR/UFMG. Secretaria Estadual da Saúde de Minas Gerais.

2 Mortalidade e morbidade por câncer de mama feminino na região Sudeste do Brasil (segundo UF s): uma análise para 1998 e 2003 * Maria Elizete Gonçalves Alexandar de Brito Barbosa INTRODUÇÃO No Brasil vem se configurando um padrão epidemiológico que reflete os efeitos do processo de envelhecimento populacional: tem aumentado o número de mortes relacionadas às doenças do sistema circulatório, doenças respiratórias e neoplasias. Considerando-se que o processo de envelhecimento tenderá a se aprofundar nas próximas décadas, torna-se ainda mais relevante a realização de estudos que contemplem estes grupos de causas. Neste sentido, este estudo contemplará a mortalidade e a morbidade por neoplasias na região Sudeste; de forma mais específica, o câncer de mama feminino, por ser o tipo de câncer mais predominante entre as mulheres. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2006 ocorrerão novos casos de câncer no país, sendo que deste total 55,6% ocorrerão entre as mulheres. A região Sudeste concentrará cerca de 53% destes casos. Dentre estes novos casos estimados para a região, aproximadamente 23% são cânceres de mama. As estatísticas citadas expressam a importância deste estudo, que pode contribuir para melhor evidenciar a atual situação da mortalidade e morbidade por câncer de mama feminino na região Sudeste. Em 2003 esta região apresentou a maior taxa de incidência de câncer feminino, no Brasil. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, que contempla os anos de 1998 e A fonte de dados utilizada é proveniente do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema único de Saúde (SIH- SUS). * Trabalho apresentado no XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú- MG Brasil, de 18 a 22 de setembro de 2006 Doutoranda em Demografia pelo CEDEPLAR/UFMG. Secretaria Estadual da Saúde de Minas Gerais. 1

3 METODOLOGIA Fonte de dados e variáveis Para a análise da mortalidade, foram utilizados os dados do CD-ROM do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, referente aos anos de 1998 e 2003, para as UF s da região Sudeste do Brasil. As variáveis utilizadas foram idade, sexo, estado civil, raça/cor, causa básica de morte e unidade da federação. A idade foi agrupada em intervalos de 10 em 10 anos, a partir dos 20 anos de idade. O sexo analisado foi o feminino. O estado civil abrangeu as categorias solteira, casada, viúva, separada e ignorado. A raça/cor foi categorizada em branca, parda, preta e amarela/indígena. Para a análise da morbidade, foram utilizados os dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema único de Saúde (SIH-SUS), anos 1998 e Além da taxa de incidência por câncer de mama feminino, analisou-se também o número de internações hospitalares. Considerou-se óbitos por câncer de mama as declarações de óbito codificadas de acordo com a Classificação Internacional de Doenças CID-10 (10ª revisão), que abrangeu os códigos C50.0 a C

4 QUALIDADE DO REGISTRO DE ÓBITOS SEGUNDO CAUSAS DE MORTES A distribuição dos óbitos segundo as causas permite traçar o perfil epidemiológico de uma população. Assim, é necessário ter dados provenientes de estatísticas vitais. Entretanto, geralmente há problemas relacionados à qualidade, além da questão do sub-registro destes dados. Estes problemas são observados principalmente nas regiões menos desenvolvidas, sobretudo na área rural, e entre as crianças menores de 1 ano. Neste trabalho é utilizado o indicador percentual de óbitos classificados como mal definidos para avaliar a qualidade do registro de óbitos segundo as causas. Se este percentual é elevado, as demais causas de morte ficam subestimadas. Neste caso, o perfil epidemiológico traçado pode divergir do verdadeiro perfil caso não existissem problemas relacionados à codificação da causa básica de morte. Segundo CHACKIEL (1986), regiões cujo percentual de óbitos classificados como mal definidos é inferior a 10% apresentam registros adequados para fins de processamento estatístico. Na região Sudeste, o percentual de óbitos mal definidos foi de 10,44% e 9%, em 1998 e 2003, respectivamente (TAB. 3 e 4, anexo). Ou seja, o percentual para 1998 praticamente se enquadra dentro da classificação proposta pelo autor, sendo que em 2003 o percentual está abaixo dos 10%. Como a análise será feita através da desagregação por UF s, é apresentado o GRÁF. 1. Gráfico 1: Percentual de óbitos por causas mal definidas sobre o total de causas de morte feminina, região Sudeste (UF's), 1998 e ,30 0,20 0,10 0,07 0,06 0,12 0,11 0,15 0,13 0,22 0,07 0,00 SP RJ MG ES Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. De acordo com a classificação proposta por CHACKIEL (1986), apenas São Paulo apresenta registros de óbitos adequados para estudo, em ambos os anos. Nos demais estados 3

5 observa-se uma melhoria nos registros, entre 1998 e 2003, sendo esta melhoria bem mais acentuada no Espírito Santo. A deficiência na qualidade do registro de óbitos para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo sugere uma cautela na análise dos resultados obtidos neste estudo. MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA FEMININO, REGIÃO SUDESTE. Nas últimas décadas, no Brasil, tem havido um aumento significativo do número de óbitos relacionados às doenças do sistema circulatório, neoplasias e doenças respiratórias. Os óbitos 1 por estas três causas de morte (que acometem sobretudo a população idosa) representaram, em 2003, mais da metade de todos os óbitos registrados no país (56%), como pode ser visto pela TAB. 1. Tabela 1: Proporção das principais causas de morte segundo as regiões brasileiras, Grupo de causas: CID-10 Norte Nordeste Sudeste Sul C.Oeste Total IX. Doenças do aparelho circulatório 0,22 0,25 0,33 0,35 0,32 0,31 II. Neoplasias (tumores) 0,11 0,11 0,16 0,18 0,16 0,15 X. Doenças do aparelho respiratório 0,09 0,08 0,12 0,11 0,10 0,11 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 0,06 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 0,06 0,05 0,04 0,04 0,06 0,04 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 0,06 0,04 0,05 0,05 0,07 0,05 XI. Doenças do aparelho digestivo 0,03 0,03 0,04 0,04 0,05 0,04 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 0,07 0,04 0,02 0,02 0,04 0,03 XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 0,23 0,28 0,09 0,07 0,06 0,14 Outras causas 0,07 0,05 0,07 0,07 0,08 0,07 Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. Uma análise por região mostra que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste detiveram os maiores percentuais de óbitos nos grupos das doenças do aparelho circulatório, das neoplasias e das doenças do aparelho respiratório. As regiões Norte e Nordeste apresentaram percentuais menores nestes grupos de causas, mas estes percentuais podem estar subestimados devido à alta percentagem de óbitos classificados como mal definidos (sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório). 1 Não foi feito a correção para o sub-registro de óbitos. 4

6 Especificamente com relação às neoplasias, os maiores percentuais de óbitos concentraram-se, também, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A região Sudeste será contemplada neste estudo, por apresentar, na atualidade, a maior taxa de incidência de câncer de mama feminino do país, como será visto adiante. Entre 1998 e 2003 houve um aumento significativo no número de óbitos por câncer de mama, em todas as UF s estudadas. Este aumento foi da ordem de 12%, 6% e 22% para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente. Quanto ao Espírito Santo, o número de óbitos duplicou (Quadro 1, anexo). Deve ser ressaltado que é necessário cautela na análise destes dados, considerando-se a melhoria da cobertura no período. Os gráficos seguintes apresentam o percentual de óbitos por câncer de mama feminino, nas UF s da região, nos anos de 1998 e Gráfico 2: Percentual de óbitos por câncer de mama feminino, região Sudeste, ,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0, SP RJ MG ES Gráfico 3: Percentual de óbitos por câncer de mama feminino, região Sudeste, ,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0, SP RJ MG ES Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. Observa-se que, em ambos os anos estudados, a estrutura das curvas é quase a mesma para as UF s de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, sendo que o estado do Espírito Santo apresenta um comportamento bastante diferenciado. O maior percentual de óbitos concentrou-se na faixa etária de anos para todas as UF s, exceto para o Espírito Santo, cujo percentual mais elevado equivale à faixa etária de anos. De uma forma geral, este Estado concentra um maior percentual de óbitos nas faixas etárias mais jovens e um menor percentual nas faixas etárias mais envelhecidas, em relação aos demais estados. Em São Paulo, houve uma redução de 5

7 óbitos nas faixas etárias mais jovens e um aumento nas faixas etárias mais elevadas (a partir dos 70 anos). Este aumento também foi observado em Minas Gerais. No Rio de Janeiro chama a atenção o aumento de óbitos nas faixas etárias mais jovens (de 30 a 49 anos). No Espírito Santo, ao contrário, houve uma redução de óbitos nas faixas etárias mais jovens (até 39 anos) e um aumento expressivo nas faixas etárias de 40 a 59 anos. O GRÁF. 4 mostra as taxas específicas de mortalidade por câncer de mama feminino, nas UF s da região, no período de 1998 a Gráfico 4: Taxas específicas de mortalidade por câncer de mama feminino, Sudeste, 1998 a São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Espírito Santo 0 a a a a a a e mais Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. De acordo com o gráfico acima, entre outros aspectos, observa-se que no período analisado, as taxas de mortalidade por câncer de mama entre as mulheres com 50 anos e mais de idade são bastante superiores em São Paulo e Rio de Janeiro, em relação à Minas Gerais e Espírito Santo. Observa-se também que no Rio de Janeiro as taxas de mortalidade nas idades mais jovens (30 a 49 anos de idade) são mais altas em relação às demais UF s. É possível notar que nos últimos anos tem havido um aumento as taxas de mortalidade entre as mulheres mais idosas (80 anos e mais de idade) em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Nesta última UF evidencia-se, também, um crescimento gradual das taxas de mortalidade entre as mulheres de 40 a 59 anos de idade. 2 Dados não disponíveis para

8 Na seqüência, será analisado o perfil das mulheres falecidas com câncer de mama nos anos de 1998 e 2003, segundo a cor e o estado civil. Esta análise baseia-se na TAB. 2. Tabela 2: Distribuição percentual de óbitos por câncer de mama feminino, segundo a cor e o estado civil, região Sudeste, 1998 e Ano Variáveis/UF's SP RJ MG ES SP RJ MG ES Cor branca 67,38 62,80 46,83 40,48 82,50 64,69 56,75 43,60 parda 8,24 18,07 20,75 20,24 9,15 17,55 19,43 16,28 preta 2,80 11,45 4,76 3,57 5,46 12,74 7,82 5,23 amarela/indígena 1,52 0,15 0,72 0,00 1,39 0, sem informação 20,06 7,53 26,95 35,71 1,50 4,88 16,00 34,88 N Estado Civil solteira 19,01 23,34 22,05 22,62 24,46 24,27 25,12 20,93 casada 46,93 38,48 46,25 45,24 40,88 37,30 42,54 42,44 viuva 28,03 29,29 24,78 23,81 26,20 28,95 22,51 19,77 separada 2,37 4,82 3,46 3,57 5,88 6,44 6,28 4,07 ignorado/sem inform 3,65 4,07 3,46 4,76 2,57 3,04 3,55 12,79 N Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. Considerando-se a variável raça/cor, evidencia-se que a maior ocorrência de óbitos por câncer de mama foi verificada entre as mulheres brancas, sobretudo nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O aumento observado em 2003 no percentual de óbitos associados às mulheres brancas, nestes estados, pode ser atribuído à melhoria na cobertura, pois houve uma redução expressiva nos casos para os quais não havia informação sobre a cor da mulher, principalmente em São Paulo. Em Minas Gerais e no Espírito Santo também nota-se o predomínio de óbitos por câncer de mama entre as mulheres brancas, embora em menor magnitude, que pode ser atribuída ao grande percentual de casos sem informação sobre a cor. Em Minas Gerais também pode ser notada a melhoria na qualidade das informações no período. No Espírito Santo basicamente manteve-se constante o percentual de casos sem informação sobre a cor da mulher. Em todos os casos, os resultados devem ser analisados cautelosamente, considerando-se a grande miscigenação da população estudada, entre outros aspectos. 7

9 A análise por estado civil aponta que, em ambos os anos, a maioria das mulheres falecidas por câncer de mama era casada. Em todas as UF s houve uma redução na percentagem de mulheres falecidas por esta neoplasia, que eram casadas, entre 1998 e Em contrapartida, à exceção do Espírito Santo, notou-se um aumento na percentagem de mulheres falecidas solteiras no período. Inferências sobre este resultado poderiam ser feitas caso houvesse informações sobre a fecundidade destas mulheres. Também foi bastante significativo, nos dois anos, o número de óbitos por câncer de mama entre as mulheres viúvas. Em geral, as mulheres viúvas têm idade mais avançada. Em 2003, na região Sudeste, 85% das mulheres viúvas tinham 60 anos e mais de idade (TAB. 5, anexo). Então, é possível inferir que um número significativo de óbitos por câncer de mama vem ocorrendo entre as mulheres mais velhas. Em todas as UF s observou-se, também, um aumento de óbitos entre as mulheres separadas. Na região como um todo, cerca de 2/3 das mulheres separadas tinham entre 40 e 59 anos de idade, em 2003 (TAB. 5). Na seção seguinte será feita a análise da morbidade por câncer de mama feminino, na região estudada. MORBIDADE POR CÂNCER DE MAMA FEMININO, REGIÃO SUDESTE Como afirmado anteriormente, a região Sudeste apresentou, em 2003, a maior taxa de incidência de câncer de mama feminino do país, conforme será evidenciado pelo GRÁF. 5. De acordo com as estimativas do INCA (2006), esta tendência prevalecerá para o ano de

10 Gráfico 5: Taxa de incidência por câncer de m am a fem inino (casos por hab), segundo regiões brasileiras, 1998 e ,00 60,00 40,00 20,00 0,00 Norte Nordeste Sudeste Sul C.Oeste Fonte: Instituto Nacional do Câncer. Como verificado, nas regiões Norte, Nordeste e Sul houve uma redução expressiva na taxa de incidência por câncer de mama feminino, entre 1998 e Esta taxa permaneceu estável na região Centro-Oeste, aumentando significativamente na região Sudeste. Há um grande diferencial nas taxas, por região, entre os dois anos estudados, o que requer uma cautela na análise destes resultados. No Sudeste, em 2003, a UF com a maior taxa de incidência de câncer de mama feminino foi o Rio de Janeiro (103,89 por hab.), seguida por São Paulo (78,69 por hab), Minas Gerais (44,01 por hab) e Espírito Santo (40,44 por hab) 3. Um outro indicador que dá uma idéia a respeito da morbidade por câncer de mama feminino é o número de internações por esta neoplasia. O número de internações por câncer de mama na região Sudeste passou de em 1998 para em 2003, ou seja, houve um aumento de cerca de 45% no período (TAB.6, anexo). Os gráficos 5 e 6 mostram o percentual de internações por UF s, segundo grupos de idade. 3 Vide GRÁF. 8, anexo. 9

11 Gráfico 6: Internações por câncer de mama, região Sudeste, ,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 < SP RJ MG ES 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 Gráfico 7 : Internações por câncer de mama, região Sudeste, 2003 < SP RJ MG ES Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Entre 1998 e 2003 observa-se um aumento significativo no percentual de internações por câncer de mama entre as mulheres mais jovens (até 29 anos de idade), em todas as UF s. Em 1998, para a faixa etária de 30 a 39 anos, o percentual de internações foi o mesmo para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, reduzindo-se em 2003, nas três UF s, principalmente no Rio de Janeiro. Em 1998 pode ser verificado que o pico das curvas ocorre na faixa etária de 40 a 49 anos de idade, para todas as UF s. Entretanto, no Rio de Janeiro, em 2003, ocorre uma mudança importante: uma maior concentração de internações por câncer de mama entre as mulheres de 50 a 59 anos de idade. Esta UF destaca-se também por apresentar uma redução significativa nas internações entre as mulheres mais jovens em relação às demais UF s, além de um aumento entre as mulheres mais velhas (a partir dos 60 anos de idade). Evidencia-se também que, em ambos os anos, o Espírito Santo teve um maior percentual de internações entre as mulheres jovens (30 a 49 anos de idade) e um menor percentual entre as mulheres de idade mais avançada, em relação às outras UF s. 10

12 CONSIDERAÇOES FINAIS O estudo realizado aponta para a deficiência na qualidade dos registros de óbitos, especificamente óbitos por câncer de mama feminino, na quase totalidade da região Sudeste. Esta deficiência impede uma análise mais precisa acerca dos indicadores de mortalidade e morbidade por esta neoplasia. Além disso, traz grandes limitações à análise do perfil das mulheres falecidas por esta neoplasia. No entanto, foi constatada uma melhoria na qualidade destes registros, no período sob análise. Deve ser ressaltado que os resultados aqui obtidos não correspondem ao quadro real do câncer de mama na região Sudeste, pois foram analisados apenas os casos registrados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Os casos diagnosticados e acompanhados pelo sistema privado de saúde estão excluídos desta análise. Entre 1998 e 2003 constatou-se um aumento expressivo no volume de óbitos e internações por câncer de mama feminino, nas UF s da região Sudeste. Enquanto o maior percentual de óbitos concentrou-se entre as mulheres de 50 a 59 anos, as internações predominaram entre as mulheres mais jovens, de 40 a 49 anos de idade. A análise do perfil das mulheres falecidas por esta neoplasia revelou que a maior parte delas é casada e da cor branca. Entretanto, tem havido um crescimento substancial do número de mulheres viúvas falecendo por câncer de mama, o que permite inferir que tem ocorrido uma maior incidência desta neoplasia entre as mulheres idosas (já que a maior parte das mulheres viúvas são idosas). As maiores taxas de mortalidade e de incidência de câncer de mama foram observadas nas UF s mais desenvolvidas, São Paulo e Rio de Janeiro. Esse resultado pode ser parcialmente atribuído à qualidade dos registros sobre os óbitos e à cobertura. Estas UF s apresentaram taxas de mortalidade por esta neoplasia bastante elevadas em relação às demais UF s, principalmente para a população idosa. Este dado é preocupante, considerando-se que nestas UF s estão concentradas grandes proporções de idosos. Com o processo de envelhecimento populacional, a tendência é um agravamento deste quadro, caso medidas específicas não sejam adotadas. Os resultados obtidos sinalizam para a necessidade de adoção de um conjunto de políticas de saúde pública voltadas para a mulher, de forma a viabilizar o seu acesso aos serviços de saúde, como a prevenção do câncer de mama, visando a identificação precoce desta neoplasia, fator fundamental para um tratamento com êxito. 11

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHAKIEL, J. Studies of causes of death in Latin América current situation and future perspectives. International Union for the Scientific Study of Population and Institute of Statistics. University of Siena, Siena, Italy, jul CUNHA, E.M.G.P. Os neoplasmas malignos na população feminina brasileira. Anais do XI Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, Caxambu-MG, INCA Instituto Nacional de Câncer. Estimativa Incidência de Câncer no Brasil. http: //inca.gov.br MINISTÉRIO DA SAÚDE. Datasus/SIM. Sistema de Informação sobre Mortalidade, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Datasus/SIM. Sistema de Informação sobre Mortalidade, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Datasus/SIM. Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Datasus/SIM. Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, OMS. CID-10. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Décima Revisão. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, PEREIRA, W. M. M. Mortalidade e sobrevida por câncer de mama, no estado do Pará. [Mestrado] Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública; p. SIMÃO, A B. SOUZA, L.M. A evolução da morbidade e mortalidade por câncer de mama entre a população feminina de Minas Gerais 1995 a Anais do XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, Ouro Preto, nov

14 ANEXOS 13

15 Tabela 3: Proporção das principais causas de morte segundo as regiões brasileiras, Grupo Causas - CID10 Norte NordesteSudeste Sul C Oeste I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 6,39 5,72 4,69 3,47 6,62 II. Neoplasias (tumores) 10,08 8,53 14,40 16,50 13,72 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 4,49 5,54 6,01 5,21 5,57 IX. Doenças do aparelho circulatório 20,54 23,40 34,26 36,79 29,97 X. Doenças do aparelho respiratório 8,32 7,50 11,60 12,34 10,25 XI. Doenças do aparelho digestivo 2,90 2,80 3,88 4,01 3,72 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 8,76 4,33 3,63 2,79 5,21 XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 25,65 33,34 10,44 8,02 10,58 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 6,48 4,18 5,07 4,94 7,44 Outras causas 6,40 4,65 6,02 5,92 6,90 Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. Tabela 4: Proporção das principais causas de morte segundo as regiões brasileiras, Grupo de causas: CID-10 Norte Nordeste Sudeste Sul C.Oeste IX. Doenças do aparelho circulatório 0,22 0,25 0,33 0,35 0,32 II. Neoplasias (tumores) 0,11 0,11 0,16 0,18 0,16 X. Doenças do aparelho respiratório 0,09 0,08 0,12 0,11 0,10 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 0,06 0,07 0,07 0,07 0,07 I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 0,06 0,05 0,04 0,04 0,06 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 0,06 0,04 0,05 0,05 0,07 XI. Doenças do aparelho digestivo 0,03 0,03 0,04 0,04 0,05 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 0,07 0,04 0,02 0,02 0,04 XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 0,23 0,28 0,09 0,07 0,06 Outras causas 0,07 0,05 0,07 0,07 0,08 Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. Quadro 1: Número de óbitos e taxa de crescimento, UF s da região Sudeste, 1998 e 2003 UF/A NO % CRE S C. S P ,12 RJ ,06 M G ,22 ES ,05 Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. Tabela 5: Distribuição percentual de óbitos por câncer de mama feminino, segundo a idade e o e estado civil, Sudeste, Fx.E tária solteira casada viúva separada ignorado ,02 0,00 0,00 0,00 0, ,10 0,09 0,00 0,07 0, ,24 0,24 0,03 0,28 0, ,25 0,29 0,11 0,38 0, ,17 0,23 0,20 0,18 0, ,14 0,12 0,33 0,07 0, ,09 0,03 0,32 0,04 0,04 Total 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 14

16 Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. Gráfico 8: Taxa de incidência por câncer de mama feminino (casos por hab), região Sudeste (UF's), ,01 40,44 78,69 103,89 SP RJ MG ES Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Tabela 6: Nº internações por câncer de mama feminino, Sudeste, 1998 e Fx.Etária Nº Internaçoes 1998 Nº Internaçoes 2003 < TO TAL Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). 15

A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 *

A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 * A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 * Andréa Branco Simão UFMG/Cedeplar Luiza de Marilac de Souza UFMG/Cedeplar Palavras Chave:

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010 Briefing Boletim Epidemiológico 2010 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

VULNERABILIDADE PARA A MORTE POR HOMICÍDIOS E PRESENÇA DE DROGAS NA OCASIÃO DA OCORRÊNCIA DO ÓBITO 2001 A 2006

VULNERABILIDADE PARA A MORTE POR HOMICÍDIOS E PRESENÇA DE DROGAS NA OCASIÃO DA OCORRÊNCIA DO ÓBITO 2001 A 2006 VULNERABILIDADE PARA A MORTE POR HOMICÍDIOS E PRESENÇA DE DROGAS NA OCASIÃO DA OCORRÊNCIA DO ÓBITO 2001 A 2006 BETIM/MG Márcia Dayrell Secretaria Municipal de Saúde de Betim (MG) Serviço de Vigilância

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR

ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR 8 ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 435 ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA/COR MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS Evolução da mortalidade por causas externas

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Dia Mundial da diabetes 14 de novembro 1983-2013 EMBARGO ATTÉ 13 DE NOVEMBRO DE 2014,, ÀS 11 HORAS Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Em 2013, as doenças endócrinas,

Leia mais

c Taxas por milhão, ajustadas pela população padrão mundial, 1966 146 Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil

c Taxas por milhão, ajustadas pela população padrão mundial, 1966 146 Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil As taxas médias de incidência de câncer por 1.000.000 de crianças e adolescentes (0 a 18 anos), segundo sexo, faixa etária e período disponível das informações para os 20 RCBP brasileiros, são apresentadas

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Causas de morte 2013

Causas de morte 2013 Causas de morte 2013 26 de maio de 2015 Causas de morte 2013 Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando

Leia mais

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos

Leia mais

MORTALIDADE E MORBIDADE POR CÂNCER DE MAMA FEMININO NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 1998 E 2003: UMA ANÁLISE DA SUA EVOLUÇÃO *

MORTALIDADE E MORBIDADE POR CÂNCER DE MAMA FEMININO NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 1998 E 2003: UMA ANÁLISE DA SUA EVOLUÇÃO * MORTALIDADE E MORBIDADE POR CÂNCER DE MAMA FEMININO NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 1998 E 2003: UMA ANÁLISE DA SUA EVOLUÇÃO * Maria Elizete Gonçalves Marcelo Pereira de Carvalho Palavras-chave: mortalidade;

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

BH- VIVA CRIANÇA AGENDA DE COMPROMISSO COM A SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E ADOLESCENTE. Coordenação de Atenção à Criança SMSA-BH 2003

BH- VIVA CRIANÇA AGENDA DE COMPROMISSO COM A SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E ADOLESCENTE. Coordenação de Atenção à Criança SMSA-BH 2003 BH- VIVA CRIANÇA AGENDA DE COMPROMISSO COM A SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Coordenação de Atenção à Criança SMSA-BH 2003 Percentual de NV filhos de mães adolescentes. Belo Horizonte, 1996-2002.

Leia mais

QUALIDADE DA INFORMAÇÃO DA CAUSA BÁSICA DE MORTE PARA A POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL

QUALIDADE DA INFORMAÇÃO DA CAUSA BÁSICA DE MORTE PARA A POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL QUALIDADE DA INFORMAÇÃO DA CAUSA BÁSICA DE MORTE PARA A POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL Solange Kanso Dalia Romero Iuri da Costa Leite Edgar Nunes de Moraes Palavras-chave: qualidade da informação, causa básica

Leia mais

Tendência da mortalidade da população paulista por neoplasias malignas

Tendência da mortalidade da população paulista por neoplasias malignas Resenha de Estatísticas Vitais do Ano 8 nº 3 Novembro 2007 Tendência da mortalidade da população paulista por neoplasias malignas O século XX se caracterizou, sob o ponto de vista da saúde, pela transição

Leia mais

c Taxas por milhão, ajustadas pela população padrão mundial, 1966 146 Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil

c Taxas por milhão, ajustadas pela população padrão mundial, 1966 146 Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil As taxas médias de incidência de câncer por 1.000.000 de crianças e adolescentes (0 a 18 anos), segundo sexo, faixa etária e período disponível das informações para os 20 RCBP brasileiros, são apresentadas

Leia mais

CAUSAS DE MORBIDADE HOSPITALAR POR DOENÇAS DE INTERNAÇÃO EVITÁVEL EM CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS

CAUSAS DE MORBIDADE HOSPITALAR POR DOENÇAS DE INTERNAÇÃO EVITÁVEL EM CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS CAUSAS DE MORBIDADE HOSPITALAR POR DOENÇAS DE INTERNAÇÃO EVITÁVEL EM CRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS Scaleti Vanessa Brisch 1 Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso RESUMO: Estudo sobre as causas de internações

Leia mais

Risco de Morrer em 2012

Risco de Morrer em 2012 Risco de morrer 2012 23 de maio de 2014 Risco de Morrer em 2012 As duas principais causas de morte em 2012 foram as doenças do aparelho circulatório, com 30,4% dos óbitos registados no país, e os tumores

Leia mais

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,

Leia mais

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense *

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * ALINE DE MOURA SOUZA 1 SUZANA MARTA CAVENAGHI 2 Introdução Este trabalho tem por objetivo apresentar informações referentes à

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Resultados gerais da amostra

Censo Demográfico 2010. Resultados gerais da amostra Censo Demográfico 2010 Resultados gerais da amostra Rio de Janeiro, 27 de abril de 2012 População e distribuição relativa População e distribuição relativa (%) para o Brasil e as Grandes Regiões 2000/2010

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade C.1 Taxa de mortalidade infantil O indicador estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida e consiste em relacionar o número de óbitos de menores de um ano de idade, por

Leia mais

Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil

Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil Letícia Legay Vermelho*, Luíza de Paiva Silva* e Antonio José Leal Costa** Introdução A transmissão vertical, também denominada materno-infantil,

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da

Leia mais

MORTALIDADE POR TRÊS GRANDES GRUPOS DE CAUSA NO BRASIL

MORTALIDADE POR TRÊS GRANDES GRUPOS DE CAUSA NO BRASIL MORTALIDADE POR TRÊS GRANDES GRUPOS DE CAUSA NO BRASIL Roberto Passos Nogueira 1 Introdução Os estudos sobre mortalidade comumente têm por base a Classificação Internacional das Doenças (CID), que é elaborada

Leia mais

AVALIAÇÃO SEGUNDO ENFOQUE POR PROBLEMAS DE SAÚDE: O CÂNCER DE MAMA

AVALIAÇÃO SEGUNDO ENFOQUE POR PROBLEMAS DE SAÚDE: O CÂNCER DE MAMA AVALIAÇÃO SEGUNDO ENFOQUE POR PROBLEMAS DE SAÚDE: O CÂNCER DE MAMA Núcleo de Investigação em Serviços e Sistemas de Saúde NISIS Instituto de Saúde SES/SP Luiza Sterman Heimann Problema Demanda da equipe

Leia mais

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Área Temática: Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica. 1 - Introdução Este texto

Leia mais

reduzir a mortalidade infantil

reduzir a mortalidade infantil objetivo 4. reduzir a mortalidade infantil A mortalidade infantil reflete as condições socioeconômicas e ambientais de uma região assim como a condição de acesso a um sistema de saúde de qualidade. Além

Leia mais

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A

Leia mais

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década 1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR BAHIA TEXTO DE CULTURA GERAL FONTE: UOL COTIDIANO 24/09/2008 Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década Fabiana Uchinaka Do UOL Notícias

Leia mais

Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo

Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo Resenha de Estatísticas Vitais do Estado de São Paulo Ano 10 nº 2 Março 2010 Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo Hoje, os acidentes de transporte

Leia mais

Estatísticas do Registro Civil 2013

Estatísticas do Registro Civil 2013 Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Estatísticas Vitais e Estimativas Populacionais Estatísticas do Registro Civil 2013 Dezembro de 2014 Estatísticas do Registro

Leia mais

Bases de Dados em Saúde

Bases de Dados em Saúde Pesquisas e Fontes de Dados Administrativos para o Ciclo de políticas públicas ANIPES Dezembro - 2010 Bases de Dados em Saúde Denise Porto SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE Transição

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

ID:1772 MORBIMORTALIDADE HOSPITALAR POR DIABETES MELLITUS EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DA BAHIA, BRASIL

ID:1772 MORBIMORTALIDADE HOSPITALAR POR DIABETES MELLITUS EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DA BAHIA, BRASIL Memorias Convención Internacional de Salud. Cuba Salud 15 ISBN 78-5-1-63-4 ID:177 MORBIMORTALIDADE HOSPITALAR POR DIABETES MELLITUS EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DA BAHIA, BRASIL Andrade Rios, Marcela; Rodrigues

Leia mais

Mortalidade por Aids no Estado: redução contínua desde 1996

Mortalidade por Aids no Estado: redução contínua desde 1996 Resenha de Estatísticas Vitais do Estado de São Paulo Ano 5 nº 13 Novembro 2004 Mortalidade por Aids no Estado: redução contínua desde 1996 A quantificação dos óbitos por Aids revela que, no Estado de

Leia mais

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS A POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE SETEMBRO - 2008 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

Leia mais

Situação de saúde Indicadores de mortalidade por causas

Situação de saúde Indicadores de mortalidade por causas Ind020209 Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas na população de 15 anos e mais, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas

Leia mais

(Coeficiente de mortalidade infantil)

(Coeficiente de mortalidade infantil) C Taxa de mortalidade infantil C.1............................ 108 Taxa de mortalidade neonatal precoce C.1.1..................... 110 Taxa de mortalidade neonatal tardia C.1.2...................... 112

Leia mais

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA MIGRAÇÃO Os resultados da migração interna e internacional apresentados foram analisados tomando por base a informação do lugar de residência (Unidade da Federação ou país estrangeiro) há exatamente cinco

Leia mais

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Brasil Novo

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Brasil Novo SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Brasil Novo DEMOGRAFIA População Total 15.690 População por Gênero Masculino 8.314 Participação % 52,99 Feminino 7.376

Leia mais

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Breves

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Breves SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Breves DEMOGRAFIA População Total 92.860 População por Gênero Masculino 47.788 Participação % 51,46 Feminino 45.072 Participação

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Palestina do Pará

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Palestina do Pará SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Palestina do Pará DEMOGRAFIA População Total 7.475 População por Gênero Masculino 3.879 Participação % 51,89 Feminino

Leia mais

EDUCAÇÃO. SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Salvaterra

EDUCAÇÃO. SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Salvaterra SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Salvaterra DEMOGRAFIA População Total 20.183 População por Gênero Masculino 10.292 Participação % 50,99 Feminino 9.891

Leia mais

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Itaituba

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Itaituba SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Itaituba DEMOGRAFIA População Total 97.493 População por Gênero Masculino 49.681 Participação % 50,96 Feminino 47.812

Leia mais

Rendimento Médio Populacional (R$) Total 311,58 Urbana 347,47 Rural 168,26

Rendimento Médio Populacional (R$) Total 311,58 Urbana 347,47 Rural 168,26 SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Marabá DEMOGRAFIA População Total 233.669 População por Gênero Masculino 118.196 Participação % 50,58 Feminino 115.473

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

Tendência da Mortalidade em Idosos na Cidade do Rio de Janeiro 1979 a 2003

Tendência da Mortalidade em Idosos na Cidade do Rio de Janeiro 1979 a 2003 Tendência da Mortalidade em Idosos na Cidade do Rio de Janeiro 1979 a 23 Alcides Carneiro Rosanna Iozzi da Silva Palavras-chave: mortalidade; saúde do idoso; epidemiologia do envelhecimento. Resumo Este

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

Indenizações Pagas Quantidades

Indenizações Pagas Quantidades Natureza da Indenização Jan a Dez 2011 % Jan a Dez 2012 % Jan a Dez 2012 x Jan a Dez 2011 Morte 58.134 16% 60.752 12% 5% Invalidez Permanente 239.738 65% 352.495 69% 47% Despesas Médicas (DAMS) 68.484

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO nº 04 HIV/AIDS 2015

BOLETIM INFORMATIVO nº 04 HIV/AIDS 2015 BOLETIM INFORMATIVO nº 04 HIV/AIDS 2015 AIDS O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde estima que aproximadamente 734 mil pessoas vivam com HIV/aids no país, o que corresponde

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO HEPATITES VIRAIS. ano III nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO HEPATITES VIRAIS. ano III nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO HEPATITES VIRAIS ano III nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico Hepatites

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

Taxa de analfabetismo

Taxa de analfabetismo B Taxa de analfabetismo B.1................................ 92 Níveis de escolaridade B.2................................ 94 Produto Interno Bruto (PIB) per capita B.3....................... 96 Razão de

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Resenha de Estatísticas Vitais do Estado de São Paulo Ano 12 nº 2 Maio 2012 Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo As estatísticas de mortalidade produzidas pela Fundação Seade,

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

Dinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II

Dinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II Dinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II A nova Pirâmide Etária do Brasil; Crescimento horizontal devido às migrações; É um tipo de gráfico que representa os dados sobre

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 2007 O MERCADO DE TRABALHO SOB A ÓPTICA DA RAÇA/COR Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego permitem diversos tipos de detalhamento

Leia mais

Odesenvolvimento da pesquisa Assistência Médico-Sanitária - AMS,

Odesenvolvimento da pesquisa Assistência Médico-Sanitária - AMS, Análise de alguns indicadores da pesquisa Odesenvolvimento da pesquisa Assistência Médico-Sanitária - AMS, com seu caráter censitário junto aos estabelecimentos de saúde, tem sido um elemento valioso para

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro A taxa de desocupação registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, nas seis principais Regiões Metropolitanas do país (Recife, Salvador, Belo Horizonte,

Leia mais

CÂNCER DE MAMA Complementar ao documento já disponibilizado em 2007: NEOPLASIAS 2006

CÂNCER DE MAMA Complementar ao documento já disponibilizado em 2007: NEOPLASIAS 2006 Comentários sobre a mortalidade por CÂNCER DE MAMA Complementar ao documento já disponibilizado em 2007: NEOPLASIAS 2006 Porto Alegre 2007 1 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito José Fogaça Secretaria

Leia mais

A agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo

A agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo A agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo Projeções da Fundação Seade para a trajetória até 2050 indicam que o grupo populacional com mais de 60 anos será triplicado e o com mais

Leia mais

Capítulo 3. Fichas de Qualificação de Indicadores

Capítulo 3. Fichas de Qualificação de Indicadores Capítulo 3 Fichas de Qualificação de Indicadores A Demográficos População total A.1................................... 58 Razão de sexos A.2................................... 60 Taxa de crescimento da

Leia mais

Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3

Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3 Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2011(3). Edição 38 Aline da Silva Oliveira 1 Cristiana Maria de Sousa Macedo 1 Mércia da Silva Sousa 1 Márcia Andrea Lial Sertão

Leia mais

Rio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010)

Rio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010) Rio de Janeiro Em, no estado do Rio de Janeiro (RJ), moravam 16 milhões de pessoas, onde 8,9% (1,4 milhões) tinham 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 92 municípios, dos quais sete (7,6%)

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS Renata Lívia Silva F. M. de Medeiros (UFPB) Zirleide Carlos Felix (UFPB) Mariana de Medeiros Nóbrega (UFPB) E-mail: renaliviamoreira@hotmail.com

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

PORTO ALEGRE E DEMAIS CAPITAIS BRASILEIRAS

PORTO ALEGRE E DEMAIS CAPITAIS BRASILEIRAS Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura Municipal de Porto Alegre PORTO ALEGRE

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Atlas de Mortalidade por Câncer em Alagoas 1996 a 2013

Atlas de Mortalidade por Câncer em Alagoas 1996 a 2013 Governo de Alagoas Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Análise da Situação de Saúde Atlas de Mortalidade por Câncer em Alagoas 1996 a 2013 Maceió AL 2014

Leia mais

Situação de saúde Indicadores de mortalidade por causas

Situação de saúde Indicadores de mortalidade por causas Ind020204 Taxa de mortalidade específica por aids na população de 15 anos e mais, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Taxa de mortalidade específica por aids na população de 15 anos e mais

Leia mais

Também conhecido como densidade populacional ou população relativa. É a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território.

Também conhecido como densidade populacional ou população relativa. É a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território. Também conhecido como densidade populacional ou população relativa. É a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território. É geralmente expressa em habitantes por quilômetro quadrado

Leia mais

Indenizações Pagas Quantidades

Indenizações Pagas Quantidades Natureza da Indenização Jan a Dez 2012 % Jan a Dez 2013 % Jan a Dez 2013 x Jan a Dez 2012 Morte 60.752 1 54.767 9% - Invalidez Permanente 352.495 69% 444.206 70% 2 Despesas Médicas (DAMS) 94.668 19% 134.872

Leia mais

VOLUME 3. Projeção Demográfica; Projeção de Matrículas, Taxas de Atendimento e Taxas de Transição; Indicadores do Censo Escolar.

VOLUME 3. Projeção Demográfica; Projeção de Matrículas, Taxas de Atendimento e Taxas de Transição; Indicadores do Censo Escolar. VOLUME 3 Projeção Demográfica; Projeção de Matrículas, Taxas de Atendimento e Taxas de Transição; Indicadores do Censo Escolar. 69 PARTE I PROJEÇÃO DEMOGRÁFICA 70 1 Introdução A atualização de projeções

Leia mais

O panorama do mercado educativo em saúde no Brasil

O panorama do mercado educativo em saúde no Brasil Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH O panorama do mercado educativo em saúde no Brasil Como consequência de políticas governamentais implementadas com o objetivo

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

Comentários. Programa saúde da família

Comentários. Programa saúde da família Comentários levantamento suplementar de saúde da Pesquisa Nacional por O Amostra de Domicílios PNAD 2008 trouxe informações detalhadas sobre a saúde da população residente em domicílios particulares no

Leia mais

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios Informação à Comunicação Social 4 de Fevereiro de 2002 CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios A disponibilização destes resultados provisórios dos Censos 2001 sobre a população

Leia mais

De janeiro a junho de 2013 as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT registraram crescimento de 38% ante mesmo período de 2012.

De janeiro a junho de 2013 as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT registraram crescimento de 38% ante mesmo período de 2012. De janeiro a junho de 2013 as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT registraram crescimento de 38% ante mesmo período de 2012. Os casos de Invalidez Permanente representaram a maioria das indenizações pagas

Leia mais

Secretaria Municipal de Saúde Boletim Epidemiológico Mortalidade por Acidente de Transporte Terrestre (ATT)

Secretaria Municipal de Saúde Boletim Epidemiológico Mortalidade por Acidente de Transporte Terrestre (ATT) 1. EDITORIAL Esse boletim epidemiológico é uma produção da Coordenação de Análise Epidemiológica (CAE) da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS) e objetiva analisar trimestralmente a situação epidemiológica

Leia mais

4 Conclusões. 4.1 Da Análise Exploratória

4 Conclusões. 4.1 Da Análise Exploratória 4 Conclusões Neste capítulo iremos apresentar as conclusões acerca da pesquisa realizada, ressaltando os principais resultados obtidos e o que de mais valioso encontramos, em termos das informações que

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Características Gerais dos Indígenas: Resultados do Universo

Censo Demográfico 2010. Características Gerais dos Indígenas: Resultados do Universo Censo Demográfico 2010 Características Gerais dos Indígenas: Resultados do Universo Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2012 Identificação da população indígena nos Censos Demográficos do Brasil 1991 e 2000

Leia mais

MORBIDADE E MORTALIDADE POR NEOPLASIAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

MORBIDADE E MORTALIDADE POR NEOPLASIAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO MORBIDADE E MORTALIDADE POR NEOPLASIAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO Edmilson Cursino dos Santos Junior (1); Renato Filipe de Andrade (2); Bianca Alves Vieira Bianco (3). 1Fisioterapeuta. Residente em Saúde

Leia mais