FORMAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO
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- Giovanna Mascarenhas Moreira
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1 JORNADAS DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO, AZORES SAFE FORMAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO CAMINHOS PERCORRIDOS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO
2 ÂNGELA RODRIGUES
3 CAMINHOS PERCORRIDOS na Formação em Segurança e Higiene no Trabalho
4 CAMINHOS PERCORRIDOS Com o surgimento do D.L. 110/2000, de 30 de Junho que estabelece as condições de acesso e de exercício das profissões de técnico superior de segurança e higiene do trabalho e de técnico de segurança e higiene do trabalho, a Ecosaúde, S.A. inicia em 2001 em Lisboa e Porto, os Primeiros cursos para acesso aos Certificados de Aptidão Profissional (CAP). Em 2002 trouxemos, de forma pioneira, a Formação de Qualificação Profissional em Segurança e Higiene no Trabalho, aos AÇORES, devidamente autorizados pela então denominada Inspecção Regional do Trabalho, Gabinete de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho. O objectivo foi, como continua a ser, a disseminação do conhecimento, a consolidação da cultura de segurança que integra a MISSÃO da Ecosaúde, S.A.
5 CAMINHOS PERCORRIDOS O desenvolvimento da formação só foi possível com o envolvimento de entidades locais, com as quais celebrámos parcerias: Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD), entre 2002 e Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo, em Escola Profissional do Pico, em 2006.
6 CAMINHOS PERCORRIDOS FORMAÇÃO DE TÉCNICOS SUPERIORES DE ST 7 Cursos em Ponta Delgada 1 Curso em Angra do Heroísmo 1 Curso no Pico, Madalena FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE ST 1 Curso em Ponta Delgada FORMAÇÃO CONTÍNUA 31 acções em Ponta Delgada
7 CAMINHOS PERCORRIDOS Ilhas abrangidas: Sã Sªº Miguel Terceira Pico
8 CAMINHOS PERCORRIDOS FORMAÇÃO DE TÉCNICOS SUPERIORES DE ST No total das 3 ilhas abrangidas, qualificaram-se 129 Técnicos Superiores de cerca de 50 empresas, de diversos sectores de actividade e 9 Organismos Públicos, entre os quais a Câmara Municipal da Ribeira Grande, anfitriã e promotora destas Jornadas de Segurança. FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE ST Qualificaram-se 14 Técnicos em Ponta Delgada. FORMAÇÃO CONTÍNUA Realizaram-se 33 acções de formação, abrangendo 419 activos, em Ponta Delgada.
9 CAMINHOS PERCORRIDOS Enquanto Entidade Formadora, a Ecosaúde, S.A. acredita desempenhar a missão que lhe está atribuída de contribuir para a divulgação das politicas de Segurança e Saúde no Trabalho, qualificar pessoas e com elas criar nas empresas empregadoras uma cultura de segurança, nomeadamente aqui, nos Açores. Podemos por isto, dizer que a realidade Açoriana, no que à Segurança e Saúde no Trabalho diz respeito mudou bastante nos últimos anos. Percebemo-lo pela qualidade dos trabalhos de natureza prática apresentados pelos formandos. Trabalhos realizados em contexto de trabalho, em cada uma das empresas e organismos públicos, nas quais geraram alterações de melhoria. Melhor mas não chega. Continuamos a ter a percepção de que a nível nacional, a cultura de segurança não está interiorizada pela maioria dos trabalhadores e dos empregadores. Em geral, aderem e cumprem as medidas de prevenção, porque a isso são obrigados e não espontaneamente.
10 Atestam-no o número de acidentes de trabalho: Segundo os dados estatísticos disponibilizados na página da ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho, relativos aos acidentes de trabalho mortais e graves ocorridos entre 1 de janeiro e 29 de setembro de 2016: Registam-se, neste período, 102 acidentes de trabalho mortais O maior número de acidentes ocorreu na faixa etária entre os 45 e os 64 anos. Em Setembro, morreram em Portugal, 10 pessoas a trabalhar. Fonte:
11 O que tem falhado? Com poucas certezas e muitas reflexões: Durante muito tempo, impôs-se a Segurança e Saúde no Trabalho, nas empresas, apenas por via legislativa; A orientação dada à aprendizagem: Focar a Segurança e Saúde no Trabalho como um pilar da produtividade, foca-a nos resultados da empresa, no empregador e não no trabalhador (actor da mudança); Ausência de regularidade de realização de formação; Aposta apenas na formação de imposição legal; Escassa análise de transferência da formação para o posto de trabalho e de satisfação com as politicas de segurança.
12 PERSPECTIVAS DE FUTURO Como diz olema deum trabalho, numa EscolaBásica daribeira Grande, falta: Persuadir supõe envolvermo-nos com, criar laços. Para que a percepção organizacional de segurança exista, os Técnicos de Segurança têm deser bons líderes. PORQUÊ? Porque a adesão a novas ideias se faz pela informação reconhecida como beneficio, envolvida emocionalmente.
13 PERSPECTIVAS DE FUTURO (Re)Orientar a visão do trabalho. docusin labore, enlaçada no monograma da Lelloe Irmão, isto é Orgulho, Dignidade no Trabalho. É urgente demonstrar que o trabalho é estruturante para a pessoa humana, e para a sua integração na sociedade e não apenas um meio para assegurar a sobrevivência. É algo que deve ser executado com brio e responsabilidade pessoal e social.
14 PERSPECTIVAS DE FUTURO É urgente perspectivar o Trabalho na Vida, um Bem Maior, não quantificável. No entanto em prevenção medimo-la em valor/h, dias perdidos, custos médios Esta é informação útil aos Empregadores, não para a motivação dos trabalhadores.
15 PERSPECTIVAS DE FUTURO Vamos falar de.
16 PERSPECTIVAS DE FUTURO Vamos falar...
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19 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO São diversos e muito díspares, devido à convivência no Mercado de Trabalho Português de um tecido empresarial muito heterogéneo (consequências diretas da Globalização, do Multiculturalismo e aumento dos Nichos tecnológicos): Associados à problemática atual dos novos vínculos laborais (ou à sua ausência), a precaridade que lhes está associada que tende a descomprometer trabalhadores e empregadores. Associados à rápida rotatividade de trabalhadores - Consequência do aumento da externalização de serviços nas empresas, inerente ao trabalho temporário, em prestadores de serviços.
20 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO Associados a uma grande diversidade de trabalhadores (habilitações académicas/ idades/ origem étnica ), por exemplo, estrangeiros que não falam e não compreendem o Português e apresentam diferentes hábitos culturais - Muçulmanos, Chineses, Africanos ; Associados a elevados níveis de exigência/excelência tecnológica e científica, em que a formação nesta tipologia de profissionais terá de ser muito especializada e atualizada.
21 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO Associados ao envelhecimento do mercado laboral. Por exemplo, no passado dia 3 foi divulgado que 40% dos professores no 3º ciclo e ensino secundário, têm pelo menos 50 anos. O distanciamento da idade da reforma vai implicar a curto e médio prazo a necessidade de adaptação dos Técnico de Segurança ao avaliarem riscos profissionais que se verão acrescidos por factores associados à idade. E aos formadores terá de ser exigida a capacidade de motivarem para mudança, pessoas numa idade pouco propicia à mesma. Estar atentos a alterações físicas que condicionam a aprendizagem (visão, audição ) usando novas metodologias.
22 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO Vai exigir dos médicos, a consideração de doenças crónicas que se agravam e as que surgem, associadas ao envelhecimento e a sua relação com a capacidade do individuo para trabalhar. Será imprescindível formar os trabalhadores para a adopção de estilos de vida mais saudáveis de forma a manter a sua capacidade para o trabalho e o seu envelhecimento, em boas condições.
23 DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO Associados ao aumento dos riscos psicossociais. Trata-se de um domínio ainda pouco trabalhado organizacionalmente e nos quais os Técnicos de Segurança e os Empregadores, em geral, se sentem pouco à vontade. A pressão exercida pela rapidez no trabalho, pela competição pelo emprego, pela necessidade de polivalência, pela disponibilidade total exigida por meios informáticos, gera conflitos com a vida pessoal e familiar que conduzem a angústias, muitas vezes a depressões, que afectam gravemente a saúde mental do individuo, aumentando a probabilidade de acidentes de trabalho e a certeza do absentismo prolongado.
24 Importa dotar os trabalhadores de conhecimentos e ferramentas pessoais que lhes permitam sinalizar a situação, compreendê-la e ser capaz de agir, reformulando-a para que viva o trabalho de forma mais saudável.
25 Termino, sem novidades: Precisamos de mais formação nas empresas. Precisamos de apoiar decisões informadas dos gestores, para se confrontarem com formação que indo à essência das relações organizacionais, permitirá evitar consequências negativas para o trabalhador e para o desempenho da empresa. Precisamos em muitos casos, de melhorar a qualidade da formação e desincentivar a politica de preço baixo. Os empresários precisam de apoio financeiro para desenvolver a formação necessária e não apenas a que é legalmente imposta.
26 Precisamos de maior fluidez de conhecimento e partilha entre profissionais (por ex: divulgar teses de mestrado, de doutoramento, fontes de bom e novo conhecimento), de encontros informais para debates de dúvidas e ideias. Assumem aqui particular relevo as entidades reguladoras, naturalmente, mas também as associações industriais e profissionais, as estruturas sindicais e as empresas, como aqui dá exemplo, ageciteaçor.
27 OBRIGADA
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