Levantamento Rápido Pesqueiro Participativo: O caso do Lago de Três Irmãos, Bacia do Tietê, SP, Brasil

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1 Levantamento Rápido Pesqueiro Participativo: O caso do Lago de Três Irmãos, Bacia do Tietê, SP, Brasil Paula Maria Gênova de Castro Campanha 1, Maria Helena Carvalho da Silva 2, Lidia Sumile Maruyama 1, Marcos Aureliano Silva Cerqueira 1, Claudia Moreira Dardaque Mucinhato 3, Sergio Luiz dos Santos Tutui 4 1 IP/SAA-SP -Instituto de Pesca Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Brasil. paulagc08@gmail.com; mhc06.silva@gmail.com; lidiamaruyama@gmail.com; cerqueira@pesca.sp.gov.br; claudiadardaque@gmail.com; stutui@hotmail.com 2 UNIFESO-Centro Universitário da Serra dos Órgãos Teresópolis, Rio de Janeiro, Brasil. 3 FUNDEPAG - Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento do Agronegócio 4 IP/SAA-SP - Instituto de Pesca - Centro Apta do Pescado Marinho. Resumo. Estudos destacam a importância da participação dos pescadores artesanais na identificação de conflitos e manejo dos recursos pesqueiros. Aplicou-se o LRP, que consiste em fazer um levantamento, em curto espaço de tempo, de mobilização da comunidade que utiliza os recursos naturais. Foram realizados contatos prévios com lideranças, instituições e pescadores no intuito de dar importância a sua participação no monitoramento pesqueiro. O LRP foi aplicado em 10 municípios, identificados 09 núcleos, entrevistados 102 pescadores (188 pescadores estimados). Resultou em uma atividade heterogênea, constituindo-se em dois tipos básicos: 1) os que fazem da pesca sua principal atividade, e 2) aqueles que atuam na atividade de forma secundária. O LRP forneceu subsídios a um delineamento amostral adequado, permitindo a implantação de um plano de monitoramento participativo de produção/esforço. Foi diagnosticado os gargalos da atividade, os problemas/soluções, no olhar do pescador, o que foi possível repensar novas estratégias de interversão em Três Irmãos. Palavras-chave: pesca artesanal; censo pesqueiro; monitoramento participativo; manejo dos recursos naturais. Rapid participatory fishery survey: the case of Três Irmãos Lake, Tietê, Basin SP, Brazil Abstract. Studies highlight the importance of the participation of artisanal fishermen in the identification of conflicts/management of fishing resources. The LRP was applied, which consists of making a survey, in a short time, of mobilization of the community that uses the natural resources. Prior contacts were made with leaders, institutions and fishermen in order to give importance to their participation in the monitoring. The LRP was applied in 10 municipalities, identified 09 nuclei, interviewed 102 fishermen (188 estimated fishermen). It resulted in a heterogeneous activity, constituting in two basic types: 1) those that make of fishing its main activity, and 2) those that act in the secondary activity. The LRP provided subsidies for an adequate sampling design, allowing the implementation of a participatory production/ effort monitoring plan. It was diagnosed the bottlenecks of the activity, the problems/ solutions, which it was possible to rethink new strategies of interversion in Três Irmãos. Keywords: Artisanal fishing; Fishing census; Participatory monitoring; Management of fishery resources. 1 Introdução Diversos estudos têm destacado a importância da participação dos pescadores artesanais na identificação de caminhos na resolução de conflitos bem como no manejo dos recursos pesqueiros (Berkes et al, 2006), uma vez que esses atores possuem um conhecimento tradicional e/ou local integrado acerca do meio ambiente e dos recursos naturais que não podem ser desprezados. Assim, 413

2 a gestão focada no homem e em suas práticas extrativistas, no recurso natural, e no meio ambiente, são sempre bem vindas e promissoras. O monitoramento da atividade pesqueira artesanal profissional praticada em rios e represas, aplicada em diversas partes do mundo, assim como no Brasil, é uma ferramenta útil e bastante utilizada na aferição das ações de manejo, fornecendo subsídios ao gerenciamento pesqueiro dos reservatórios e outros corpos de água (Agostinho, Gomes & Pelicice, 2007). Porém essa não é uma tarefa fácil, principalmente na pesca continental, pela quantidade e dispersão dos pontos de desembarque da produção artesanal (Castro, Maruyama & Paiva, 2008). No entanto, sem informações a cerca do monitoramento da pesca de forma sistemática e padronizada não há base para o ordenamento pesqueiro ou administração dos recursos, e a fragilidade dos dados gerados aumenta as dificuldades em se diagnosticar o setor e avaliar interferências e impactos de diversas naturezas. É neste contexto que o envolvimento direto do pescador e pescadora ribeirinhos na geração de informações assume grande relevância para posterior aplicabilidade às medidas de gestão. Além disso, tais informações mostram a importância da pesca artesanal para a região paulista de águas continentais em termos sociais, econômicos e culturais. O foco desta investigação quali-quantitativa está centrado na comunidade de pescadores artesanais que atua no reservatório de Três Irmãos (Bacia do Baixo Tietê, SP, Brasil), utilizando-se como um dos instrumentos de pesquisa o Levantamento Rápido Pesqueiro-LRP, baseado na metodologia Rapid Rural Apraisal, de caráter, sobretudo socioeconômico, ferramenta de mobilização da comunidade e esta conhecedora dos recursos naturais e de seus usos de forma sustentável. Portanto, o levantamento de dados e as informações de como esta comunidade pesqueira está estruturada, os problemas enfrentados no seu dia a dia, o conhecimento da população atuante na pesca artesanal, suas características socioeconômicas e suas práticas pesqueiras empregadas, permitirão avaliar onde e quais são os gargalos e/ou deficiências enfrentadas pelos pescadores artesanais no uso dos recursos pesqueiros disponíveis atualmente no lago de Três Irmãos. Nesse sentido, o monitoramento da pesca continental constitui-se em ferramenta útil capaz de diagnosticar o estado dos recursos e da atividade pesqueira, contando com a participação efetiva dos pescadores que aderiram ao programa para o reservatório de Três Irmãos, bacia do baixo rio Tietê, SP, Brasil. 2 Metodologia 2.1 Área de estudo Foi analisada a comunidade pesqueira artesanal atuante no reservatório da Usina Hidroelétrica (UHE) de Três Irmãos, rio Tietê, estado de São Paulo, situado na região sudeste brasileira. O reservatório em foco está localizado no município de Pereira Barreto, limite com Andradina, com construção iniciada em 1980 e concluída em Possui área inundada de ha, e é o maior reservatório e o último aproveitamento hidroelétrico do sistema Tietê, recebendo contribuição de 11 tributários, dentre eles o Canal de Pereira Barreto, importante via de ligação com o rio São José dos Dourados, SP (CESP, 1998) (Figura 1). 414

3 Fig. 1. Mapa da região, com destaque para o reservatório de Três Irmãos, bacia do baixo rio Tietê, SP, e seus principais tributários formadores. 2.2 Levantamento Rápido Pesqueiro (LRP) Para a realização do Levantamento Rápido Pesqueiro na região do reservatório de Três Irmãos, tomou-se como base a metodologia denominada de Levantamento Rápido Rural (Rapid Rural Apraisal ou RRA) (Mitlewski, 1999), adaptada, que consiste basicamente em fazer um levantamento de curto espaço de tempo, de caráter, sobretudo social ou socioeconômico. Uma das vantagens é que pode ser aplicada com recursos financeiros e humanos limitados. Na oportunidade são organizadas oficinas esclarecedoras, em locais estratégicos da região, com objetivo de sensibilizar os pescadores a participarem das discussões e se integrarem no programa de monitoramento pesqueiro na região foco da pesquisa. As características básicas do Levantamento Rápido Rural, as quais foram incorporadas nesse trabalho foram: a) não excluir os marginalizados na pesquisa, b) evitar questionários longos; c) ter uma equipe multidisciplinar. De acordo com Chambers (1994) o RRA orienta-se pelos seguintes princípios: a) aprender ao inverso (com pessoas da comunidade); b) aprender rápida e progressivamente; c) evitar tendência na coleta de dados; d) otimizar o aprendizado; e) fazer triangulação de informações (3 ou mais fontes) e f) buscar a maior diversidade de informações aprendendo com as exceções. 2.3 Levantamento dos pontos de desembarque e de dados socioeconômicos No mês de março de 2015, realizou-se uma viagem prospectiva à região do reservatório de Três Irmãos, com duração de três dias, a fim de se obter as informações preliminares necessárias à realização deste trabalho. Na primeira etapa, percorreu-se todo o perímetro da represa, a fim de localizar as atividades de pesca realizadas na região, e inseri-las no contexto deste setor. Foram identificadas pessoas-chave que atuavam na comunidade no reservatório de Três Irmãos, como os líderes comunitários, pescadores antigos, proprietários de barcos e comerciantes de bares. O total de pescadores atuantes foi estimado com base no método da bola de neve (Bailey, 1982), segundo o qual as informações dos pescadores reportam à localização de outros, sucessivamente. 415

4 No meses de abril-maio/2015, foram realizadas duas oficinas participativas nos municípios de Guaraçaí e Itapura, SP, envolvendo pescadores da região do entorno do lago de Três Irmãos e adjacências com objetivo de conhecer a comunidade pesqueira local e convidá-los a participar efetivamente do levantamento da produção pesqueira. Na ocasião, além das entrevistas semi e não estruturadas realizadas aos pescadores, foram obtidos depoimentos orais dos pescadores/comunidade, além de observações diretas dos próprios pesquisadores (Boni & Quaresma, 2005). A aplicação de entrevista semi-estruturada serve também para criar um ambiente propício de diálogo permitindo a pessoa entrevistada a oportunidade de se expressar livremente. Paralelamente, foi realizado um mapeamento da atividade pesqueira extrativista no reservatório de Três Irmãos, percorrendo o seu perímetro por terra, onde foram identificados, através de um GPS (Global Positioning System), os principais locais de desembarque e núcleos pesqueiros. A denominação dos núcleos/ bairros pesqueiros de Três Irmãos seguiu o nome comum empregado pelos pescadores locais. Foi aplicado aos pescadores um questionário socioeconômico e de tecnologia de pesca, com o qual foi possível obterem-se dados referentes ao padrão e qualidade de vida, espécies capturadas, artes praticadas, posse e uso de equipamentos, formas de beneficiamento do pescado, comercialização, rendimento pesqueiro, bem como as estratégias utilizadas na captura, principais problemas e possíveis soluções para melhoria da atividade. As informações relativas aos dados socioeconômicos foram agrupadas e analisadas de forma qualitativa e quantitativa. Foram listados os principais problemas e possíveis soluções elencados pelos pescadores e organizados em tabelas com frequência numérica e relativa de importância. A tipologia do pescador foi elaborada com base na periodicidade/constância na atividade pesqueira (identificada através do número de dias por semana que o pescador se dedicava à pesca), nas artes de pesca empregadas, no rendimento pesqueiro (kg), em atividades produtivas ligadas à pesca artesanal (pescador de isca, venda de pescado), e em atividades secundárias, caso houvesse. Os dados foram tabulados em planilhas no programa Excel, e em seguida realizadas as análises descritivas dos dados através de distribuição de frequências numérica e relativa. 2.4 Levantamento da produção pesqueira Os dados de produção pesqueira foram registrados pelos pescadores artesanais mensalmente, de março/2015 a outubro/2016, excluindo-se o período de pesca fechada, onde ocorre a fase de reprodução dos peixes migradores autóctones (novembro a fevereiro). Assim, foram distribuídas fichas mensais (formulários) aos pescadores artesanais para descrição do rendimento pesqueiro diário (kg), com informações sobre o peso total capturado/dia e por espécie (etnoespécie). A captura por unidade de esforço (CPUE) (kg pescador -1 dia -1 ) foi obtida indiretamente através da produção declarada, em kg pescador -1 dia -1, dividindo esta produção pelo número de dias por mês trabalhados (Maruyama, Castro & Paiva, 2009). 3 Resultados e Discussão Foram identificados 10 núcleos pesqueiros, sendo que nove foram considerados para serem permanentemente monitorados (Tabela 1). A partir do Levantamento Rápido Pesqueiro (LRP) no reservatório da UHE de Três Irmãos foram qualificados e quantificados 188 pescadores regularmente atuantes neste corpo de água. Já o número total de formulários de produção pesqueira entregues pelos pescadores aos monitores de campo foi de 369 fichas preenchidas, considerando o período de março/2015 a outubro/2016 (20 meses). No entanto, atualmente 95 pescadores vêm devolvendo seus formulários de pesca 416

5 preenchidos, cerca de 50% do total estimado, o que demonstra interesse, por parte dos pescadores, em participarem do programa instalado na região. Tabela 1. Levantamento dos núcleos pesqueiros e de pescadores entrevistados e estimados, das fichas de produção declarada/pescador por município, no reservatório da UHE de Três Irmãos, bacia do rio Tietê, SP Nº pesc. entrevistados Nº pescadores estimados Nº fichas Núcleo pesqueiro Município N N % declarada Ponte Beth Glicério 2 7 3,7 2 V. dos Pescadores Buritama Buritama ,2 57 Ponte Pio Prado Araçatuba ,5 66 Córrego Azul Araçatuba 4 8 4,3 21 Ponte do lambari Sto. A. de Aracanquá ,9 45 Córrego das Cruzes Auriflama/Araçatuba 4 9 4,8 27 Cidade Sud Mennucci Sud Mennucci ,4 53 Prainha de Pereira Barreto Pereira Barreto ,9 3 Timboré Andradina ,7 56 Prainha de Itapura Itapura ,6 39 Total Perfil socioeconômico do pescador e características da pesca A pesca artesanal no reservatório de Três Irmãos é caracterizada como de natureza familiar, praticada, em sua maioria, por pescadores do sexo masculino, sendo realizada prioritariamente em dupla (70,5%), e tendo como parceiros esposas e filhos ou parentes próximos (Tabela 2). Tabela 2. Características da pesca e do pescador artesanal do Reservatório de Três Irmãos, baixo rio Tietê, SP Características da pesca População de pescadores N % Tempo na atividade N % Nº de pescadores identificados/estimados a menos de 10 anos 30 42,1 Nº de pescadores entrevistados ,3 10 anos ou mais 55 57,9 N % Total Nº de pescadores participantes ,0 Pesca com quem? N % Pesca sozinho 28 29,5 Família 64 75,3 pesca em dupla 67 70,5 Amigo 17 20,0 Nº de duplas 33 Empregado 4 4,7 Nº de formulários preenchidos no período 369 Total Artes de pesca utilizadas pelo pescador N % Potência do Motor (HP) N % rede-espera 48 48, HP 87 85,3 rede/anzol-linha 32 32,0 Rabeta (4-8 HP) 4 3,9 rede/tarrafa 6 6,0 Remo 4 3,9 anzol-linha 3 3,0 > 25 HP 5 4,9 vários aparelhos de pesca 11 11,0 NR 2 2,0 Total , ,0 Os pescadores empregam embarcações motorizadas, principalmente de HP (85,3%), com uso de redes de espera (48%) e/ou linha e anzol (32%), basicamente, fato muito comum na pesca artesanal praticada em rios e reservatórios do estado de São Paulo (Maruyama, Castro & Paiva, 2009; 417

6 David, Castro, Maruyama & Carvalho, 2016). A população de pescadores entrevistada possui idade média de 49 anos, constituída de pessoas de meia idade atuando na atividade, com idade mínima de 26 anos, e pescadores mais experientes, com até 72 anos. Com relação ao grau de escolaridade, observou-se que a maioria possui o ensino fundamental incompleto (67,2%), sendo que os mais jovens são mais escolarizados que os pescadores de faixas etárias maiores (Tabela 3), característica comum observada nas comunidades pesqueiras artesanais ribeirinhas e que vivem nas proximidades dos reservatórios, bem como em regiões costeiras marinhas do Brasil. Isaac-Nahum (2006) ressalta que a falta de oportunidades para a educação formal e profissional, bem como a ausência de conhecimentos sobre as regras básicas de gerenciamento de negócios em uma sociedade estritamente capitalista, fazem do pescador de pequena escala, um trabalhador sem instrumentos sociais e econômicos para melhorar a sua condição de vida. Tabela 3. Escolaridade (%) dos pescadores entrevistados (N=56) no Lago de Três Irmãos, baixo rio Tietê, SP-Brasil. EFI- Ensino fundamental incompleto; EFC- Ensino fundamental completo; EMI- Ensino médio incompleto; EMC- Ensino médio completo; SI- Ensino superior incompleto Ensino Fundamental Ensino Médio Superior Idade EFI EFC EMI EMC SI Total ,6 5,2 10,3 24, ,5 1,7 1,7 1,7 20, ,6 3,4 0,0 1,7 32,8 >59 anos 15,5 1,7 1,7 3,4 22,4 3.2 Tipologia do Pescador 67,2 5,2 8,6 17,2 1,7 100,0 A dedicação à atividade pesqueira é um item importante para saber se a pesca supre as necessidades dos pescadores. Com base em informações obtidas pelas entrevistas (N=102) e pelos relatos espontâneos dos pescadores artesanais do reservatório de Três Irmãos, observou-se que esta comunidade pesca, em média, 5 dias por semana, com um mínimo de 2 e um máximo de 7 dias. No entanto observou-se que o perfil dos pescadores não é homogêneo quanto a sua produtividade pesqueira (CPUE) (Tabela 4), uma vez que muitos não se dedicam à atividade de forma prioritária, ocupando-se de outras atividades econômicas não ligadas diretamente à pesca. Tabela 4. Tipologia dos pescadores atuantes no reservatório de Três Irmãos, bacia do baixo rio Tietê, no ano de

7 Semelhante resultado foi observado para pescadores que atuavam na represa de Barra Bonita, médio Tietê (Maruyama, Castro & Paiva, 2009) e no reservatório Billings, Alto Tietê (Alves-da-Silva, Castro, Maruyama & Paiva, 2009). Para melhor caracterizar a produtividade pesqueira separou-se os pescadores entrevistados em dois grupos, levando-se em conta o tempo em dias voltado à pesca e as atividades realizadas dentro e fora desta. Obteve-se assim, médias de CPUEs diferenciadas, onde o tipo 1 refere-se àquele que tem a pesca como principal atividade produtiva, dedicando-se 4 ou mais dias/semana, com CPUE média de 200 kg pescador -1 semana -1. Já o pescador caracterizado pelo tipo 2, possui outras atividades produtivas, além da pesca, uma vez que o extrativismo pesqueiro é praticado de forma complementar, cerca de 2-3 dias/semana, com CPUE média de 70 kg pescador -1 semana -1 (Tabela 4). 3.4 Percepções da pesca: principais problemas e possíveis soluções Quando questionados sobre a situação da pesca no Lago de Três Irmãos (Tabela 5), os pescadores emitiram diversas respostas a esta questão, sendo basicamente relacionadas: 1) aos problemas relativos a fraca fiscalização, uma vez que ocorrem muitos roubos de tralhas de pesca, pesca com petrechos não permitidos, pesca ilegal, etc (29%); 2) a alteração no meio ambiente (25%); 3) a escassez no lago de espécies de peixe de melhor valor comercial (basicamente as espécies migradoras de médio e grande porte, tais como o pacu, o curimbatá, o pintado e o dourado) que são introduzidas pelos programas de repovoamento realizados pelas concessionárias de hidroelétrica responsáveis, e pela variação constante do nível da água na represa (22,9%). Tabela 5. Principais problemas elencados pelos pescadores artesanais no Lago de Três Irmãos, baixo rio Tietê, SP Outros problemas relatados dizem respeito a excesso de burocracias dos órgãos gestores, ao aumento de pescadores amadores/esportivos que não cumprem as normas de limite de captura, etc. Tais problemáticas relatadas foram diferentes àqueles pescadores que atuam em reservatórios urbanos como a represa Billings (bacia do alto Tietê), onde o principal problema mencionado diz respeito a questão da poluição naquele corpo de água (Castro el al, 2009). Já quando questionados sobre alternativas de melhoria na atividade, os pescadores, de uma maneira geral, foram mais sintéticos em suas respostas (Tabela 6). A principal solução apontada diz respeito à questão de repovoamento no lago, com espécies nobres (migradoras) (34,5%), uma vez que a pesca, após o processo de barramento do baixo rio Tietê, tornou-se mais abundante em espécies 419

8 sedentárias e alóctones (de outras bacias), de médio e pequeno porte, e de baixo valor no mercado consumidor (corvina de água doce, tucunarés, tilápias, porquinho, entre outras). Outro aspecto mencionado refere-se ao maior controle da pesca predatória (24,1%) que está relacionado a uma melhor fiscalização por parte da Polícia Ambiental. Outras respostas não menos importantes referem-se à melhoria na infraestrutura de embarque/desembarque, o fechamento da pesca por um certo período para recomposição dos estoques, bem como da conscientização do turista de pesca no uso dos recursos pesqueiros. Tabela 6. Soluções apontadas pelos pescadores entrevistados sobre as possíveis melhorias na pesca no Lago de Três Irmãos, baixo rio Tietê, SP-Brasil 4. Considerações Finais O Levantamento Rápido pesqueiro/lrp aplicado nesta pesquisa foi uma ferramenta eficaz por permitir a caracterização da pesca e dos aspectos socioeconômicos do pescador artesanal profissional do lago de Três Irmãos, bacia do baixo rio Tietê, em um curto espaço de tempo. Forneceu ainda subsídios para um delineamento amostral mais realista, permitindo a implantação de um plano de monitoramento participativo da produção/esforço pesqueiro. Através deste estudo foram identificados os gargalos da atividade, levantados os problemas e as possíveis soluções, através do conhecimento local do pescador artesanal, e assim repensar novas estratégias de intervenção e de melhorias nas práticas participativas extrativistas neste corpo de água. Ao final do primeiro ano de levantamento pesqueiro, foram realizadas três oficinas devolutivas em três regiões estratégicas reunindo pescadores de diferentes núcleos com a finalidade de avaliar os resultados obtidos em conjunto com a população alvo presente, bem como reafirmar o interesse pela continuação de suas participações. Foi constatado nesses encontros que os dados obtidos através do monitoramento da pesca retrataram a realidade da atividade pesqueira para o lago de Três Irmãos. Na ocasião os pescadores tiveram a oportunidade de se manifestar, de forma democrática, quanto aos resultados e emitir opiniões sobre as medidas a serem tomadas para a melhoria da atividade pesqueira e da qualidade de vida da população local. Agradecimentos Os autores agradecem à comunidade de pescadores do Lago de Três Irmãos, baixo rio Tietê, SP, Brasil, pelo apoio e interesse em participarem do trabalho. A empresa Tijoá Empreendimentos e Participações pelo financiamento desta pesquisa. Aos técnicos de pesquisa Anderson A. Matsumoto e Magda M. Maluf, e ao Instituto de Pesca/SAA-SP pelo apoio na realização deste projeto. Ao Centro Universitário da Serra dos Órgãos/UNIFESO, por permitir a participação técnicocientífica da Profa. Dra. Maria Helena C. da Silva. 420

9 5. Referências Agostinho, A.A., Gomes, L.C., & Pelicice, F.M. (2007). Ecologia e manejo de recursos pesqueiros em reservatórios do Brasil. Maringá: EDUEM. (p.501). Alves da Silva, M. E. P., Castro, P.M.G., Maruyama, L.S., & PAIVA, P. (2009). Levantamento da pesca e perfil socioeconômicos dos pescadores artesanais profissionais no reservatório Billings. B. Inst. Pesca, São Paulo, 35(4), Bailey, K.D. (1982). Methods of Social Research. New York: The Free Press. Berkes, F., Mahon, R., McConney, P., Pollnac, R. & Pomeroy, R. (2006). Gestão da pesca de pequena escala diretrizes e métodos alternativos. Rio Grande: Ed. FURG, (p.360). Boni, V. & Quaresma, S.J. (2005). Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC. Vol. 2, n. 1, (3), < Acesso em: 10 fev Castro, P.M.G., Maruyama, L. S. & Paiva, P. (2008) Pesca artesanal no médio e baixo rio Tietê (São Paulo, Brasil): pontos de desembarque e estimativa de número de pescadores. Bioikos, Campinas, 22(1), Castro, P.M.G., Silva, M.H.C., Faria-Pereira, L.P., & Menezes, L.C.B. de. (2014). Importância da Avaliação Qualitativa no processo de Gestão Participativa: Estudo de caso com pescadores artesanais na Bacia do Tietê, SP - Brasil. In: CONGRESO IBERO-AMERICANO EN INVESTIGACIÓN CUALITATIVA, 3., Badajoz, 14-16/jul./2014. Anais... Badajoz: Ludomedia. v. 3, (pp ). Chambers, R. (1994). Participatory rural appraisal (PRA): Analysis of experience, World Development, Elsevier, vol. 22(9), David, G. S., Castro, P.M.G., Maruyama, L.S., & Carvalho, E.D. (2016). Artes de pesca artesanal nos reservatórios de Barra Bonita e Bariri: Monitoramento pesqueiro na bacia do Médio rio Tietê. Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, v.42 (1), Isaac-Nahum, V.J Explotação e manejo dos recursos pesqueiros do litoral Amazônico: um desafio para o futuro. Ciência e Cultura., São Paulo, 58 (3): Maruyama, L.S., Castro, P.M.G., & Paiva, P. (2009). Pesca artesanal no médio e baixo Tietê, São Paulo, Brasil: aspectos estruturais e socioeconômicos. Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, v.35(1), Mitlewski, B. (1999). Levantamento Rápido Rural (LRR). Brasília: IBAMA, 1999 (Coleção Meio Ambiente. Série Estudos Pesca, 21. Oliveira, M. M. (2007). Como fazer pesquisa qualitativa, Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes. 421

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