TEXTOS PARA DISCUSSÃO UFF/ECONOMIA

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1 ISSN Universidade Federal Fluminense TEXTOS PARA DISCUSSÃO UFF/ECONOMIA Universidade Federal Fluminense Faculdade de Economia Rua Tiradentes, 17 - Ingá - Niterói (RJ) Tel.: (0xx21) Fax: (0xx21) esc@vm.uff.br Notas Sobre a Produtividade Industrial Carmem Aparecida Feijó* e Paulo Gonzaga M. de Carvalho** TD 204 Outubro/2006 * Professora Dra. Departamento de Economia, UFF. cfeijo@terra.com.br ** Economista do IBGE, Professor da ENCE/IBGE e UNESA.

2 Notas sobre a produtividade industrial Carmem Aparecida Feijó Paulo Gonzaga M. de Carvalho RESUMO O objetivo dessa nota é mostrar como a retomada do crescimento da produtividade industrial nos anos 1990, num contexto de abertura econômica e baixo crescimento, provocou maior especialização da estrutura produtiva em direção à produção de commodities e implicou mudanças significativas nos processos de trabalho, que se tornaram mais poupadores de mão de obra. A recuperação do mercado de trabalho na indústria, bem como a sustentação do crescimento da produtividade pressupõem a retomada dos investimentos industriais em níveis acima dos verificados até então. Palavras-chave: produtividade industrial, emprego industrial ABSTRACT The main aim of this note is to discuss the recovery of the industrial productivity in the 1990 s, in a macroeconomic context of openness and low growth. Industrial structure changed towards a greater specialization in the production of commodities and implied important changes in the working processes, that became less labor intensive. The recovery of the industrial employment and the sustainability of productivity growth depends on the recovery of industrial investments at higher levels than observed until now. Key words: industrial productivity, industrial employment 2

3 Introdução A década de 1990, marcada por baixo ritmo de crescimento econômico, foi um período de transformações na estrutura produtiva do País. Uma das características positivas destas transformações foi o aumento da produtividade do trabalho, que desde a segunda metade dos anos 1980 apresentava-se estagnada. O crescimento da produtividade do trabalho, contudo, num contexto recessivo, se deu com baixo crescimento do emprego, tornando o desemprego e a precarização das relações de trabalho aspectos negativos da evolução do produto agregado na década de 1990 e início desta. O objetivo dessa nota é resumir a evolução da produtividade industrial explorando informações das Contas Nacionais e das Pesquisas Industriais Mensais, destacando mudanças na estrutura da indústria brasileira e a retomada do crescimento da produtividade em Produtividade e Emprego na Indústria de Transformação: Do ponto de vista microeconômico, as mudanças no cenário macroeconômico na década de 1990, como a abetura econômica, a estabilização dos preços e a valorização do câmbio, num primeiro momento, possibilitaram o barateamento de insumos e bens de capital estimulando a modernização dos processos de produção, em particular na indústria. Esses fatores atuaram também tornando competitiva a importação de produtos finais e aumentando a concorrência com a produção nacional. O Gráfico 1 mostra a evolução da produtividade iniciando a série nos anos Nessa década o crescimento da produtividade se deu em concomitância com o crescimento do produto e do emprego. Esse período foi caracterizado por uma forte expansão do setor industrial, completando um ciclo de substituição de importações e consolidando um parque industrial bastante completo e diversificado. A estagnação da economia que seguiu e perdurou nos anos 1980 implicou estagnação também da produtividade, com crescimentos praticamente nulos do produto e do emprego. A recuperação da produtividade industrial nos anos 1990 ocorreu em um cenário macroeconômico bastante diferente dos anteriores, pela estabilização dos preços e pela abertura econômica. 3

4 Gráfico1: Indústria de Transformação Produção (PF), Emprego (PO) e Produtividade (PF/PO) PF POP PF/POP Fonte: IBGE Pesquisas Industriais Mensais. Obs: No ano de 2001 não se dispõe de informação sobre emprego industrial nas pesquisas de indústria. Assim, uma primeira análise da evolução agregada da produtividade da indústria nos anos 1990 aponta no sentido de que com a abertura econômica, a empresa industrial buscou melhorar eficiência o que resultou na recuperação do crescimento da produtividade. No entanto, a década de 1990 e o início desta não se caracterizou pelo dinamismo da indústria, ou seja, a recuperação da eficiência se deu em um cenário de baixo crescimento. Para detalharmos o desempenho da produtividade no período de 1990 a 2003, apresentamos na Tabela 1 os setores industriais ordenados segundo a taxa de crescimento média anual da produtividade e junto as informações de crescimento do produto e do emprego. O fato de maior destaque nessa tabela é o de que o aumento médio do crescimento da produtividade de 2,3% aa, se deu às custas de um decréscimo no emprego de 0,5% aa. Todos os setores com taxas de crescimento acima da média da indústria apresentaram expansão negativa do emprego (à exceção da indústria do açúcar que apresentou crescimento quase nulo). Essas evidências são uma forte indicação de que num contexto de baixo crescimento da demanda agregada, a modernização da 4

5 indústria implicou ajustes nos processos de produção que se tornaram mais poupadores de mão de obra. A evolução da produtividade ao longo do período em análise permite afinar a discussão sobre a mudança na estrutura produtiva. A indústria têxtil e de fabricação de calçados e de artigos de couro e peles, que perderam peso e dinamismo na estrutura industrial, também perderam eficência, registrando queda no crescimento da produtividade. Além desses, a indústria de transformação de material plástico e de fabricação de artigos do vestuário e acessórios, que também perderam peso, e também apresentaram taxa negativa de crescimento da produtividade, porém com aumento, no primeiro caso, e manutenção, no segundo, no emprego. A indústria de fabricação de aparelhos e equipamentos de material elétrico foi a que apresentou maior expansão da produtividade. É também uma das que apresentou maior contração da mão de obra. Nesse caso, assim como no de fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico, a perda de importância na estrutura produtiva, não apontou para uma perda de eficiência produtiva. A indústria de fabricação e manutenção de máquinas e tratores, apesar de ter ficado com crescimento da produtividade abaixo da média da indústria, apresentou a segunda maior expansão do emprego (abaixo da indústria diversas). Esse ramo da indústria foi um que se expandiu de forma significativa, e apresentou ganho de eficiência produtiva. Considerando todos os sete setores ligados à agroindústria, 1 observa-se que 4 apresentaram crescimento de produtividade acima da média da indústria, consolidando a importância dos setores ligados à agricultura dentro da indústria brasileira. 1 Indústria do café; beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo; abate e preparação de carnes; resfriamento e preparação de leite e laticínios; indústria do açúcar; fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimentos; outras indústrias alimentares e de bebidas. 5

6 Tabela 1 Indústria de transformação: Produção (VA), Emprego (PO) e Produtividade (VA/PO) Taxas médias ao ano Setores de atividade VA PO VA/PO Fabricação de aparelhos e equipamentos de material elétrico 3,3-4,0 7,7 Siderurgia 2,8-3,8 6,8 Refino de petróleo e indústria petroquímica 2,4-3,4 6,1 Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 3,2-2,7 6,0 Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimentação 2,7-2,9 5,7 Indústria da borracha 1,8-3,1 5,0 Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 2,2-2,0 4,3 Fabricação de produtos químicos diversos 1,5-2,1 3,7 Fabricação de minerais não-metálicos 1,2-2,3 3,6 Metalurgia dos não-ferrosos 2,6-0,9 3,5 Fabricação de elementos químicos não-petroquímicos 1,1-2,2 3,4 Fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico -0,8-4,0 3,3 Indústria de papel e gráfica 2,8-0,5 3,3 Indústria do café 3,2-0,1 3,3 Indústria do açúcar 3,2 0,1 3,1 Outras indústrias alimentares e de bebidas 2,8-0,1 3,0 Indústria de Transformação 1,8-0,5 2,3 Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria 1,8-0,1 1,9 Indústria têxtil -2,4-4,2 1,9 Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo 1,5-0,4 1,9 Fabricação de outros produtos metalúrgicos 1,8 0,2 1,7 Resfriamento e preparação do leite e laticínios 1,5-0,2 1,7 Fabricação e manutenção de máquinas e tratores 3,2 1,6 1,6 Abate e preparação de carnes 1,5 0,2 1,3 Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário 1,2 0,3 0,9 Indústrias diversas 2,4 1,9 0,4 Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles -1,3-0,6-0,6 Fabricação de artigos do vestuário e acessórios -2,3 0,0-2,3 Indústria de transformação de material plástico -1,3 1,1-2,4 Fonte: IBGE, Contas Nacionais O objetivo da Tabela 2 é destacar a evolução da produtividade por sub-períodos caracterizados por conjunturas econômicas distintas. O primeiro é anterior ao Plano Real (1991 a 1994), caracterizado pela alta inflação, baixo crescimento e fase inicial do processo de liberalização comercial. O período seguinte (1995 a 1998) é posterior ao Plano Real, caracterizado pela estabilização do nível geral de preços, pela valorização cambial e pelo aprofundamento do processo de liberalização comercial e a intensificação de reformas econômicas como a privatização de empresas estatais. O terceiro período (1999 a 2003) é o posterior à liberação do câmbio. Cada sub-período 6

7 implica um contexto de incertezas macroeconômicas ao qual as empresas reagiram diferentemente. O primeiro sub-período é o de maior crescimento da produtividade industrial (5,0% aa, com queda no emprego de 2,2% aa). Nesse caso podemos interpretar esse resultado como um movimento de ajuste defensivo das empresas, frente a um ambiente de elevada incerteza. Nessa fase, ainda de alta inflação com baixo crescimento (PIB industrial cresceu 2,7%a a), já está em curso o processo de abertura econômica. O conjunto de setores a apresentarem taxas de aumento da produtividade acima da média coincide bastante com os do período completo em análise, porém são menos em número e incluem os setores de fabricação de outros produtos metalúrgicos e fabricação e manutenção de máquinas e tratores. O sub-período seguinte é marcado pelas crises externas e o crescimento do PIB industrial foi mais modesto (0,95% aa, com queda no emprego de 2,2% aa). Mesmo nesse contexto, a produtividade manteve um ritmo positivo de crescimento, sugerindo que as empresas aprofundaram o processo de reestruturação produtiva favorecido pelo câmbio valorizado. Merece destaque o desempenho da produtividade dos setores ligados ao ramo de agroindústria (beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo, abate e preparação de carnes, resfriamento e preparação do leite e laticínios, Indústria do açúcar, fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimentos), e da têxtil, que apareceram com produtividade acima da média da indústria o que não aconteceu no primeiro sub-período. O último sub-período foi marcado pela desvalorização do câmbio, fato que impulsionou setores exportadores. O crescimento do PIB da indústria foi de 1,7% aa, com expansão no emprego de 2,2% aa., resultando em decréscimo na produtividade. Quinze dos vinte e oito segmentos da indústria apontaram contração na produtividade nesse período. Os maiores decréscimos foram registrados por material plástico (-9,8%), vestuário e máquinas e tratores, ambos com 4,1%. Merece destaque a expansão do setor de processamento de café (8,6%) e material elétrico (5,7%)., com as maiores taxas no subperíodo Todos os ramos industriais ligados à agroindústria, como no período anterior, continuaram a apresentar bom desempenho. 7

8 Tabela 2 Indústria de transformação: Produtividade industrial, períodos escolhidos Taxas médias anuais Produtividade Industrial 2003/ / / /1999 Fabricação de minerais não-metálicos 3,6 5,1 6,3 0,3 Siderurgia 6,8 12,0 8,6 1,5 Metalurgia dos não-ferrosos 3,5 12,4 0,6-0,9 Fabricação de outros produtos metalúrgicos 1,7 7,7-0,6-1,1 Fabricação e manutenção de máquinas e tratores 1,6 8,5 2,4-4,1 Fabricação de aparelhos e equipamentos de material elétrico 7,7 13,0 4,9 5,7 Fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico 3,3 12,9 2,1-2,8 Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 6,0 16,6 6,5-2,1 Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 4,3 11,2 4,8-1,4 Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário 0,9 1,0 2,3-0,3 Indústria de papel e gráfica 3,3 6,1 2,0 2,1 Indústria da borracha 5,0 7,0 8,5 0,7 Fabricação de elementos químicos não-petroquímicos 3,4 5,5 7,0-1,1 Refino de petróleo e indústria petroquímica 6,1 8,4 13,4-1,3 Fabricação de produtos químicos diversos 3,7 8,7 1,9 1,3 Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria 1,9 0,3 3,3 2,1 Indústria de transformação de material plástico -2,4 3,4 1,9-9,8 Indústria têxtil 1,9 3,0 5,1-1,5 Fabricação de artigos do vestuário e acessórios -2,3-3,0 0,8-4,1 Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles -0,6 2,3 0,1-3,5 Indústria do café 3,3 1,6-1,5 8,6 Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo 1,9 3,2 3,4-0,3 Abate e preparação de carnes 1,3-0,8 3,5 1,1 Resfriamento e preparação do leite e laticínios 1,7-4,6 9,0 1,2 Indústria do açúcar 3,1-3,6 9,6 3,5 Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimen- 5,7 4,4 11,4 2,5 Outras indústrias alimentares e de bebidas 3,0 2,7 2,9 3,3 Indústrias diversas 0,4 0,9 2,5-1,6 Indústria de Transformação 2,3 5,0 3,2-0,5 Fonte: IBGE, Contas Nacionais Em resumo, nas três fases analisadas, o aumento da produtividade em duas dessas fases se deu com crescimento do produto e decréscimo no emprego. Isto ocorreu nas fases de ajuste defensivo ( ) e de reestruturação ( ). Nos anos finais da década, o emprego melhorou porém a produtividade estagnou. Isso aponta para o esgotamento do processo que possibilitou a retomada nos anos iniciais da década. 2 2 Ver Feijo,

9 Produtividade Industrial em 2004: a retomada do ciclo de crescimento? A indústria brasileira em 2004 recuperou seu dinamismo, registrando crescimento acumulado no ano de 8,3%, o maior desde o Plano Cruzado, a despeito das políticas macroeconômicas contracionistas como elevação da taxa de juros ao longo do ano, elevada carga tributária e apreciação cambial. O bom resultado da produção industrial foi acompanhado também da recuperação do emprego, horas pagas e da produtividade (Tabela 3). Tabela 3 Indústria Geral: indicadores acumulados Jan-Dez Variação % Produção Física (PF) 2,7 0 8,3 Pessoal Ocupado -1,0-0,6 1,9 Horas Pagas (HP) -1,3-0,9 2,2 Produtividade (PF/HP) 4,1 1,0 6,0 Fonte: IBGE: PIM-PF e PIMES. O uso constante do instrumento juros para combater a inflação pressupõe que o diagnóstico da inflação seja a pressão da demanda agregada sobre os preços. Neste sentido, a retomada do crescimento econômico acima de um certo patamar é visto como uma ameaça à inflação. Qual deve ser este patamar de crescimento, é tema de discussão relevante na atualidade. As baixas taxas de crescimento da economia brasileira nas últimas décadas, aliado ao baixo nível de investimento produtivo e o crescente grau de utilização da capacidade nos últimos meses (atingindo a 86,1% no terceiro trimestre de 2004, maior percentual registrado desde os anos 1990, segundo a Sondagem Conjuntural da Fundação Getúlio Vargas), certamente foram indicadores que alimentaram a hipótese de que o potencial de crescimento da economia estivesse sendo atingido, com a retomada mais forte do crescimento econômico. Na realidade, os resultados de 2004 mostraram que foi possível se combinar aceleração do crescimento sem descontrole de preços, fato incomum no desenvolvimento econômico brasileiro. O ano de 2004 sinalizou que, a despeito da política econômica conservadora e da apreciação cambial, as empresas retomaram seus investimentos, estimuladas pelo aumento da demanda e por um grau de confiança maior no cenário macroeconômico. 9

10 A evolução da produtividade por setores O aumento da produção industrial ocorreu de forma generalizada por toda cadeia produtiva, atingindo tanto setores mais ligados ao desempenho do mercado interno como do mercado externo. Na Tabela 4 apresentamos as taxas de crescimento acumuladas no ano por setor da produção industrial, horas pagas e produtividade. Os setores de atividade do indicador de produção industrial foram reponderados para se tornarem compatíveis com as informações da pesquisa de emprego, salário e horas pagas do IBGE. Mesmo com aumento expressivo da produção por toda a cadeia produtiva, nem todos os setores apresentaram expansão da produtividade. Dos que apresentaram crescimento positivo da produtividade merece destaque o de Fabricação de meios e transporte, pois foi o de maior expansão da produção e da produtividade e apresentou crescimento expressivo das horas pagas. Em 2003 o crescimento destas variáveis também foi positivo. Tabela 4 Indicadores Acumulados de Produção Física (PF), Horas Pagas (HP) e Produtividade (PF/HP) por setores de atividade PF HP PF/HP PF HP PF/HP Variação % Fabricação de meios de transporte 5,1 1,6 3,5 26,6 9,6 15,5 Produtos de metal, exclusive máquinas e equipamentos -5,5 1,9-7,2 10,0-3,8 14,3 Têxtil -4,5-5,5 1,0 10,1-0,7 10,9 Vestuário -12,2-5,4-7,3 1,6-8,0 10,4 Fabricação de outros produtos da indústria de transformação -6,1-9,5 3,8 8,4-1,8 10,4 Minerais não-metálicos -3,6-4,5 0,9 4,8-1,8 6,7 Indústria de transformação -0,2-1,1 0,9 8,5 2,1 6,3 Madeira 5,3-1,8 7,2 7,7 1,3 6,2 Papel e Gráfica 3,3-0,1 3,5 2,4-3,6 6,2 Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações 0,5-4,8 5,7 12,1 6,7 5,0 Produtos químicos -0,2-3,5 3,5 6,0 1,7 4,2 Borracha e plástico -3,5 0,1-3,5 7,8 4,6 3,0 Máquinas e equipamentos, 5,6 5,2 0,5 18,2 15,0 2,8 10

11 exclusive elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações Alimentos e bebidas -2,0 2,6-4,5 4,5 2,7 1,7 Calçados e couro -9,7-2,0-7,8 2,3 1,4 0,9 Fumo -6,4 2,9-9,0 18,9 23,1-3,4 Coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares e álcool -2,2 11,7-12,4 2,3 7,6-4,9 Metalurgia básica 6,0 0,5 5,4 3,3 10,1-6,2 Indústria geral 0,0-1,0 1,0 8,3 2,2 6,0 Indústrias extrativas 4,7 3,5 1,2 4,3 4,5-0,2 Fonte: IBGE: PIM-PF e PIMES. Os demais setores com crescimento da produtividade positivo e acima da média da Indústria de Transformação Produtos de metal, Têxtil, Vestuário, Fabricação de produtos diversos e Minerais não metálicos - apresentaram queda no número de horas pagas. Comparando com 2003, estes setores tinham apresentado queda de produção e nas horas pagas. Desta forma, o resultado da produtividade obtido em 2004 sugere que estes setores se encontravam, relativamente, numa etapa do processo de recuperação da produção anterior àqueles cuja produção, as horas pagas e a produtividade se expandiram em Dos setores com crescimento positivo da produtividade, porém com taxas abaixo da média da Indústria de Transformação, todos, com exceção do de Papel e gráfica, apresentaram crescimento positivo das horas pagas - Madeira, Máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos, Produtos químicos, Borracha e plástico e Máquinas e Equipamentos, Alimentos e bebidas e Calçados e couro. Deste conjunto, os setores de Produtos químicos, de Borracha e plástico, de Alimentos e bebidas e de Calçados e couro tinham apresentado queda na produção em Quatro setores, incluindo as Indústrias Extrativas, apresentaram queda na produtividade em Foram eles Fumo, Coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares e álcool e de Metalurgia básica. A queda foi devido ao aumento nas horas pagas ter sido superior ao aumento da produção. Deste grupo, os setores de Fumo e de Coque refino de petróleo, combustíveis nucleares e álcool também apresentaram crescimento negativo da produtividade em Em resumo, a recuperação da indústria em 2004 foi também registrada pelo número de setores com expansão positiva da produtividade e das horas pagas (9) em relação a

12 (apenas 4), confirmando que a recuperação do emprego industrial não comprometeu a evolução da produtividade. No entanto, cabe ressaltar que todos os setores com queda nas horas pagas registraram crescimento de produtividade acima da média da indústria, embora em apenas dois casos (Papel e gráfica e Vestuário), esse decréscimo tivesse tido forte influência na evolução positiva da produtividade. Todas as indústrias que apresentaram expressivos aumentos das horas pagas, com exceção de Fabricação de meios de transporte, apresentaram performance abaixo da média em termos de incremento da produtividade. Comentários finais Um comportamento virtuoso da produtividade, ou seja, produtividade e o emprego se expandindo a taxas positivas próximas das taxas de crescimento da produção, depende do comportamento da demanda agregada. São expectativas favoráveis quanto ao comportamento futuro da demanda que estimulam empresários a produzir e investir, e conseqüentemente a aumentar a demanda de emprego, o que por sua vez reforça o crescimento da demanda agregada. A ausência dessa perspectiva positiva de crescimento torna curtos os ciclos de expansão, afetando no longo prazo a manutenção de padrões de eficiência produtiva que dependem de investimentos de longa duração. Segundo as Contas Nacionais, a taxa de formação bruta de capital fixo desde os anos 1990 não apresentou crescimento significativo. Assim, o que se tem observado na economia brasileira é a manutenção de um padrão de eficiência produtivo na indústria obtido a custos relativamente baixos, com investimentos marginais. Para que os empresários se decidam a comprometer recursos financeiros por períodos largos de tempo, e com isso contribuir para um padrão de crescimento elevado e sustentável, é necessário um alto grau de confiança na capacidade de expansão da economia, o que tem sido comprometido por políticas macroeconômicas de restrição da demanda agregada. A partir de meados de 2003 a indústria brasileira apresentou sinais de retoma de crescimento mais intenso, estimulado pelo bom desempenho do setor externo. Como resultado observou-se em 2004 a retomada do crescimento da produtividade com 12

13 crescimento do emprego. Em 2005 a produção industrial se expandiu em 3,1%, ritmo menor do que em A produtividade cresceu 2%, com expansão de 1,1`% no emprego. Assim, o menor ritmo de crescimento da produção repetiu o padrão de crescimento tipo stop-and-go tão característico da evolução da economia brasileira nos últimos anos. Referências Feijo, C Produtividade do trabalho e Emprego na década de 1990, in J.Sicsu,J L Oreiro e L P de Paula (org), Agenda Brasil, Editora Manole, São Paulo. IBGE. Contas Nacionais IBGE. Pesquisas Industriais Mensais. 13

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