Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente

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1 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente Maio 2004

2 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA: EVOLUÇÃO RECENTE 1 1. Introdução Estudos empíricos sobre a produtividade do trabalho na indústria brasileira no período recente se deparam com pelo menos uma dificuldade em relação às estatísticas oficiais disponíveis: a mudança na classificação das atividades econômicas. A classificação de atividades adotada pelo IBGE mudou em meados dos anos 1990 e as pesquisas contínuas, mensais e anuais, somente agora estão completando a transição para a nova classificação. Assim sendo, estudos sobre a indústria nos anos recentes, utilizando informações do IBGE, ficaram limitados ou a poucos pontos de observação para variáveis em valores absolutos, ou restritos às análises de taxas de crescimento obtidas pelas pesquisas mensais. Neste trabalho buscamos superar esta dificuldade reunindo dados estatísticos para a indústria das Contas Nacionais (seção 2) e das novas pesquisas mensais (seção 3). Pelas Contas Nacionais é possível avaliar, como se alterou a estrutura industrial ao longo do período 1990/2002 a partir da evolução da produtividade do trabalho. A produtividade do trabalho pelas Contas Nacionais é obtida pela relação entre o nível de produto e o nível de emprego industrial. Pelas novas pesquisas mensais industriais é possível realizar acompanhamentos de curto prazo sobre a evolução da produção, do emprego e da produtividade do trabalho na indústria. Neste caso a produtividade do trabalho é obtida pela comparação entre as taxas de crescimento do produto com as taxas de crescimento do emprego. Assim sendo, este texto busca dar uma contribuição para o acompanhamento das estatísticas de produtividade industrial associando o desempenho conjuntural com a evolução da estrutura da indústria. Na seção 2 a avaliação empírica sobre a evolução da produtividade do trabalho é realizada sob dois aspectos: considerando a evolução dos setores em três momentos macroeconômicos distintos e avaliando a mudança de estrutura de 1990 a Na seção 3 são explorados os indicadores das novas pesquisas mensais e estimativas de produtividade para Brasil e regiões são oferecidas para 2002 e Vale ressaltar que várias das informações setoriais apresentadas são inéditas, pois foram elaboradas pelos autores a partir de informações disponibilizadas pelo IBGE 2. Uma última seção resume as principais estatísticas apresentadas. 1 O trabalho realizado para o IEDI por Carmem Aparecida Feijó, Profa. da UFF, e por Paulo Gonzaga M. de Carvalho, Prof. da ENCE/IBGE e da UNESA. 2 A metodologia deste estudo encontra-se no Anexo 1. Este Anexo é necessário pois, apesar das pesquisas mensais da indústria utilizarem a mesma classificação, o nível de agregação dos setores não é o mesmo. Foram realizadas compatibilizações e assim várias informações setoriais, tanto no recorte Brasil quanto no regional, puderam ser utilizadas (ex: da indústria automobilística). Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 1

3 2. A Evolução da Produtividade do Trabalho de 1990 a 2002 segundo as Contas Nacionais Introdução Os anos 1990 marcaram a retomada do crescimento da produtividade do trabalho na indústria brasileira, que desde a segunda metade da década de 1980 apresentava-se estagnada. De 1990 a 2002, último ano disponível para os dados em valor das Contas Nacionais, o produto médio do trabalhador nas indústrias de Transformação e Extrativa Mineral expandiuse em 2,6% ao ano. O crescimento da produtividade se deu, na maior parte do período, com decréscimo acentuado no nível de emprego e com baixo investimento em formação de capital fixo, conforme apontado na Tabela 1. Tabela 1 Crescimento da Produtividade, PIB e Emprego Industrial e Participação da Formação Bruta de Capital Fixo no PIB da economia em % Produtividade Emprego PIB Industrial Industrial Industrial* FBCF/PIB % ,3 0,0-5,1 19, ,5-4,1-4,5 17, ,7 7,9 0,2 18, ,4 6,9 0,5 20, ,7 2,1-0,6 21, ,3 2,3-3,8 20, ,7 3,2-2,3 20, ,8-2,9-2,1 19, ,2-2,1 1,1 18, ,4 5,8 9,5 18, ,3 1,3 0,0 19, ,0 4,1 1,1 18,3 Fonte: IBGE, Contas Nacionais. *Emprego formal e informal. O Gráfico 1 ilustra a evolução das taxas de crescimento da produtividade, do emprego e do PIB industrial em relação ao ano de Até 1997 as taxas de crescimento da produtividade foram positivas, e as do emprego negativas ou próximas de zero. A partir do ano de 1997 as taxas de expansão da produtividade se desaceleram. A produtividade industrial voltou a crescer em 2001 e 2002, 3 com taxas positivas de expansão no produto e no emprego, mas com percentuais bem inferiores aos observados na primeira metade dos anos Assim, observa-se que ao longo dos anos o padrão de crescimento da produtividade se alterou, passando de uma fase inicial de alto crescimento com forte retração no emprego, para uma fase mais recente, de taxas menores de crescimento da produtividade, mas com ligeira expansão do emprego. 3 O resultado para 2002 da produtividade obtido pelas Contas Nacionais é próximo do estimado pelas pesquisas mensais (PIMs), contudo a estimativa de emprego das PIMs é negativa. Ver seção 3. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 2

4 150 Gráfico 1 Evolução do PIB, do Emprego e da Produtividade da Indústria Geral Base 1990 = Produtividade PIB Emprego Fonte: IBGE, Contas Nacionais. Evolução da produtividade agregada em três momentos distintos A evolução das taxas de crescimento da produtividade ao longo dos anos permite identificar três sub-períodos marcados por mudanças significativas no cenário macroeconômico: o primeiro é anterior ao Plano Real, caracterizado pela alta inflação, baixo crescimento e fase inicial do processo de liberalização comercial. A taxa média de crescimento da produtividade do trabalho de 1990 a 1993 foi bem expressiva, de 4,5% a.a., resultado de queda no emprego de 3,2% a.a. e expansão do PIB industrial de 1,2% a.a. Esta fase marcou o recuo mais acentuado do emprego industrial na década, e tem sido identificada como um período em que as empresas industriais realizaram um ajuste defensivo. O período seguinte é posterior ao Plano Real, caracterizado pela estabilização do nível geral de preços, pela valorização cambial e pelo aprofundamento do processo de liberalização comercial e a intensificação de reformas econômicas como a privatização de empresas estatais. Entre 1994 a 1998, a taxa média de crescimento da produtividade manteve-se elevada, 4% a a, porém este resultado foi obtido ainda com a contração no nível de emprego. O produto cresceu 2,3% a.a. e o emprego decresceu 1,7% a.a. A manutenção de elevada produtividade com retração no emprego sugere que esta fase foi a mais intensa em termos de ajustes visando a modernização da estrutura produtiva, apesar do baixo nível de investimento agregado. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 3

5 O terceiro período é o posterior a introdução do câmbio flutuante. Nesta fase, de 1999 a 2002, a produtividade ficou estagnada, porém, diferentemente das fases anteriores, o emprego voltou a crescer. A produtividade acusou uma taxa média de crescimento negativa de 0, 6% a.a.; o produto cresceu em média 2,2% a.a. e o emprego, 2,7% a.a. Desempenho setorial As informações das Contas Nacionais também permitem uma avaliação do desempenho de setores dentro da indústria. Na Tabela 2, os setores industriais foram divididos em setores mais ou menos produtivos em relação à taxa de crescimento da produtividade da indústria geral no período 1990 a A comparação com as taxas de crescimento do produto e do emprego no período indicam a contribuição de cada variável ao crescimento da produtividade. Tabela 2 Indústria Geral: Setores Industriais Crescimento do Valor Adicionado, Emprego e Produtividade:1990/ em % Setores Industriais com taxa de crescimento da produtividade acima da média Valor Adicionado Emprego Produtividade Fab. de aparelhos e eq. de material elét. 46,8-44,2 163,1 Refino de petróleo e indústria petroquímica 35,1-47,3 156,2 Siderurgia 41,0-40,6 137,5 Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 40,5-30,6 102,5 Fab. e refino de óleos veg. e de gorduras para alimen. 36,9-29,1 93,1 Indústria da borracha 20,5-35,5 86,7 Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 41,6-23,8 85,8 Fabricação de elementos químicos não-petroquímicos 6,6-38,0 71,9 Extrativa mineral (exceto combustíveis) 12,1-31,7 64,2 Fabricação de produtos químicos diversos 27,1-21,7 62,3 Metalurgia dos não-ferrosos 36,2-12,7 56,0 Fab. de aparelhos e equipamentos de mat. eletrônico -13,1-43,7 54,5 Indústria de papel e gráfica 39,2-7,8 51,0 Fabricação de minerais não-metálicos 18,7-18,6 45,8 Outras indústrias alimentares e de bebidas 49,0 5,7 41,0 Fabricação e manutenção de máquinas e tratores 41,3 3,8 36,2 Indústria do açúcar 42,6 5,7 35,0 Setores industriais com taxa de crescimento da produtividade abaixo da média Valor Adicionado Emprego Produtividade Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo 36,2 1,6 34,1 Fabricação de outros produtos metalúrgicos 30,2 0,5 29,5 Indústria do café 36,7 5,9 29,1 Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria 29,4 1,0 28,1 Indústria têxtil -23,5-40,3 28,1 Indústrias diversas 34,5 11,4 20,8 Resfriamento e preparação do leite e laticínios 21,9 1,8 19,7 Extração de petróleo e gás natural, carvão e outros combustíveis 100,1 80,6 10,7 Abate e preparação de carnes 19,9 8,4 10,6 Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário 17,2 9,5 7,0 Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles -8,4-8,3-0,2 Indústria de transformação de material plástico -7,9 8,3-14,9 Fabricação de artigos do vestuário e acessórios -20,8 3,4-23,4 INDÚSTRIA GERAL 26,5-6,5 35,3 Fonte: IBGE, Contas Nacionais. A indústria de açúcar, por apresentar taxa de crescimento da produtividade próxima à média (pouco inferior) foi incluída neste grupo, pois optou-se por não se criar uma categoria para setores na média. Dentre os setores com crescimento da produtividade acima da média da indústria, destacam-se aqueles mais intensivos em capital e as indústrias ligadas ao setor alimentício, Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 4

6 fabricação de minerais não metálicos e indústria de papel e gráfica. Em geral, esse grupo de indústrias apresentou um padrão de evolução da produtividade associado à diminuição no nível de emprego ao longo do tempo. As exceções foram os setores de fabricação de máquinas e tratores, indústria do açúcar e outras indústrias alimentares, sendo esta última com a maior taxa de expansão do produto nesse grupo. Setores como os de material elétrico, refino de petróleo, de siderurgia e de automóveis registraram elevado crescimento da produtividade devido ao crescimento expressivo do produto e retração acentuada do emprego. Os setores de menor crescimento da produtividade em geral, apresentaram expansão no emprego, à exceção das indústrias têxtil e de fabricação de calçados onde os níveis de emprego em 2002 situaram-se bem abaixo dos níveis alcançados em Merece destaque nesse grupo o setor de extração de petróleo que registrou taxas muito expressivas de crescimento do produto e do emprego. A medida de correlação entre emprego e valor adicionado com os dados da Tabela 2 indica um coeficiente mais alto para o grupo de indústrias de menor dinamismo do que para as de maior taxa de crescimento da produtividade. 4 A Tabela 3 apresenta as taxas de crescimento agregadas por sub-períodos para cada grupo de indústria. Esta tabela permite diferenciar o comportamento das indústrias mais e menos dinâmicas em cada conjuntura macroeconômica As indústrias de maior produtividade, a despeito da forte contração no emprego, registraram crescimento positivo da produção nos dois primeiros sub-períodos. As indústrias com menor crescimento da produtividade contraíram o emprego na primeira e na segunda fase, registrando queda de produção na primeira fase e aumento no período 1994/98. A partir do final da década e nos primeiros anos deste século, a taxa de expansão do produto foi semelhante nos dois grupos, com expansão do emprego em ambos, porém a taxas bem mais elevadas no grupo de indústrias de menor dinamismo em termos de evolução da produtividade. Tabela 3 Indústria Geral: Crescimento Acumulado do Valor Adicionado, do Emprego e da Produtividade - % Valor Adicionado Emprego Produtividade 1990/ / / / / / / / / / / /02 Total da Indústria 3,6 11,8 9,2 26,5-9,2-8,1 12,0-6,5 14,0 21,8-2,5 35,3 Setores com Crescimento da Produtividade acima da média 5,8 13,0 9,1 30,5-13,6-9,8 7,2-16,5 22,5 25,3 1,8 56,3 Setores com Crescimento da Produtividade abaixo da média -0,3 9,3 9,4 19,1-5,8-7,0 15,2 0,9 5,8 17,5-5,0 18,1 Fonte: IBGE, Contas Nacionais. O Gráfico 2 mostra a evolução das taxas de crescimento da produtividade das indústrias com crescimento da produtividade acima e abaixo da média da indústria geral em relação ao ano base (1990). Uma linha de tendência foi ajustada a cada uma das curvas. 5 Note-se que as duas curvas apresentam movimentos bem similares, sendo que as indústrias mais dinâmicas do ponto de vista do crescimento da produtividade apresentam um maior 4 Coeficientes de 0,828 e de 0,442, respectivamente. Para todos os setores este coeficiente é de 0,430, significativo a 1%. 5 O ajuste da reta de tendência foi realizado pelo Excel. A estatística do R2 para o grupo de indústrias de maior dinamismo foi de 0,8493 e para o grupo de menor dinamismo foi de 0,6294. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 5

7 número de anos com taxas de crescimento acima da tendência. Para os dois grupos de indústrias, as taxas de crescimento da produtividade se reduzem ao final da década de 1990, sugerindo que os ajustes nos processos de produção que permitiram expansão da produção com queda no emprego devem estar se esgotando. 170 Gráfico Setores mais dinâmicos Setores menos dinâmicos Fonte: IBGE, Contas Nacionais Na Tabela 4 estão relacionados os setores da indústria de transformação (excluiu-se a Extrativa Mineral) 6 em ordem decrescente do produto médio em Adicionalmente, está indicada a participação percentual de cada setor no produto e no emprego nos anos de 1990 e Pode-se avaliar, assim, como mudou a estrutura da indústria ao longo desses anos. Observa-se que os dez setores de maior produto médio em 1990 contribuíram com 36% do valor adicionado da indústria em 1990, percentual que se elevou para 43% em Do ponto de vista do emprego, estas participações passaram de 12% para 9%, respectivamente. Assim, a mudança na estrutura industrial ocorreu no sentido de concentrar mais a parcela da produção em setores mais intensivos em capital. O aumento da contribuição dos setores com um produto por trabalhador relativamente maior foi acompanhado de um aumento na dispersão do produto médio entre os setores industriais. Uma indicação do 6 As indústrias extrativas minerais apresentaram variação expressiva nas participações no valor adicionado e no emprego. A participação do setor de extração de petróleo em termos de valor adicionado aumentou de 66% em 1990 para 83% em 2002 em relação ao total da Indústria Extrativa Mineral. Em termos de emprego os percentuais foram de 10% para 23% respectivamente. O produto médio, por sua vez, reduziu-se de 6,5 vezes em 1990 para 3,6 vezes em 2002 em relação ao total da extrativa. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 6

8 aumento da dispersão é a variação do coeficiente de variação (desvio padrão dividido pelo produto médio da indústria) que se elevou de 1,96 em 1990 para 5,35 em Merecem destaque os setores de refino de petróleo, fabricação de tratores e de siderurgia, devido ao ganho em termos de participação no produto entre 1990 e As indústrias têxteis, de vestuário e de plástico foram, por outro lado, as que mais reduziram sua participação no produto, sendo que a indústria têxtil também em termos de emprego. Em resumo, no contexto de abertura econômica, com estabilidade de preços e sobrevalorização cambial até 1998, a modernização do parque industrial, levou ao crescimento da produtividade com retração do emprego. Nos últimos anos dos 1990 e iniciais da presente década, o menor crescimento da produtividade veio acompanhado de manutenção no nível de emprego, sugerindo que uma retomada do crescimento da produtividade dependerá de um aumento no nível de investimento da economia. Vimos também que em termos de estrutura industrial, setores mais intensivos em mão de obra perderam espaço para setores mais intensivos em capital. Esta mudança agrava o problema da absorção de mão de obra pela indústria. Por definição, a expansão do emprego, com crescimento da produtividade da mão de obra, implica que o crescimento do produto seja superior ao crescimento da produtividade. Com a estrutura industrial mais concentrada em setores menos absorvedores de mão de obra, a recuperação do nível de emprego industrial dependerá do crescimento da produção ocorrer a níveis bem superiores aos observados nos últimos anos. Tabela 4 Indústria de Transformação Participação do Produto Médio, Valor Adicionado e Emprego em 1990 e 2002 % Setores Industriais Produto Médio Valor Adicionado Emprego Refino de petróleo e indústria petroquímica 11,2 29,4 10,8 15,9 1,0 0, Fabricação de elementos químicos não-petroquímicos 3,0 5,9 3,0 3,9 1,0 0, Metalurgia dos não-ferrosos 2,6 2,8 2,0 2,0 0,8 0., Fabricação de aparelhos e equipamentos de material eletrônico 2,4 2,3 4,4 2,5 1,8 1,1 05 Siderurgia 2,4 6,2 3,6 5,9 1,5 1., Fabricação de produtos químicos diversos 2,1 2,3 4,7 4,2 2,2 1, Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria 2,1 1,8 2,8 2,6 1,3 1, Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 1,9 2,6 2,3 2,3 1,2 0, Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimentação 1,9 4,3 1,1 1,9 0,6 0, Indústria da borracha 1,7 2,8 1,6 1,8 0,9 0, Fabricação de aparelhos e equipamentos de material elétrico 1,6 1,2 3,5 1,6 2,2 1, Fabricação e manutenção de máquinas e tratores 1,5 1,9 8,8 11,8 5,7 6, Resfriamento e preparação do leite e laticínios 1,5 1,3 1,0 0,9 0,7 0, Indústria de transformação de material plástico 1,4 0,7 3,0 1,6 2,1 2, Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 1,4 1,3 4,4 3,3 3,2 2, Indústria têxtil 1,3 0,6 5,9 1,8 4,5 2, Indústria do açúcar 1,0 2,0 0,9 2,0 0,9 1, Indústrias diversas 0,9 0,6 2,7 2, , Indústria de papel e gráfica 0,9 1,1 4,5 5,6 5,0 5, Fabricação de minerais não-metálicos 0,8 0,8 5,0 4,2 6,0 5, Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo 0,8 0,7 3,0 2,8 3,6 3, Indústria do café 0,8 1,5 0,6 1,3 0,8 0, Abate e preparação de carnes 0,8 0,,9 1,9 2,5 2,5 2, Fabricação de outros produtos metalúrgicos 0,7 0,5 5,4 4,1 7,8 8, Outras indústrias alimentares e de bebidas 0,6 0,5 4,0 3,9 7,0 7, Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário 0,4 0,3 3,7 3,2 9,7 11, Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles 0,3 0,4 1,7 1,7 4,8 4, Fabricação de artigos do vestuário e acessórios 0,2 0,1 4,1 2,7 18,5 20,3 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 1,0 1, Fonte: IBGE, Contas Nacionais. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 7

9 3. A Evolução da Produtividade em 2002 e 2003 segundo as pesquisas mensais do IBGE Introdução A divulgação em maio deste ano da nova série da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) tornou possível analisar a evolução da produtividade da indústria brasileira com base em estatísticas mensais nacionais e que utilizem a nova Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE 7. Antes isso não era possível, pois tínhamos as estatísticas de emprego e produção industrial do IBGE utilizando diferentes classificações. A seguir será analisado a evolução da produtividade em 2002 e , para Brasil e para as principais unidades da federação. Brasil Os anos de 2002 e 2003 foram de forte instabilidade macroeconômica, com acentuada desvalorização (2002) seguida de valorização (2003) do Real, maior inflação e elevadas taxas de juros, fatores que levaram a uma desaceleração da atividade produtiva e retração industrial. Como conseqüência, em 2002 a indústria geral cresceu apenas 2,7% e, em 2003, registrou uma leve queda de -0,1%. Neste contexto, não é de se estranhar que o crescimento da produtividade industrial (3,8% em 2002 e 0,4% em 2003) fosse acompanhado de queda no emprego na indústria (-1,0% e -0,5% respectivamente). Em termos setoriais, neste biênio a queda do emprego foi uma constante, sendo mais expressiva em máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-11,9% em 2002 e -4,1% em 2003) e fabricação de outros produtos industriais (-6,2% e -7,6% respectivamente). As exceções, nos dois anos, ficaram com refino de petróleo, extrativa mineral, alimentos e bebidas, fumo e máquinas e equipamentos. Ao contrário do emprego, a produção industrial mostrou um comportamento bem diferenciado no biênio. Em 2002, a maioria dos setores ainda registraram aumento de produção, mas em 2003, a situação se inverteu.. Os destaques positivos ficaram com extrativa mineral (19,0% em 2002 e 3,5% em 2003), madeira (4,4% e 5,3% respectivamente) e metalúrgica básica (3,6% e 5,8%, respectivamente. No campo negativo se sobressaem máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-11,9% e -4,1%), fabricação de outros produtos da indústria de transformação (-6,2% e -7,6%) e minerais não-metálicos (-2,4% e -5,5%). O desempenho setorial da produtividade foi mais próximo do da produção física, ou seja: em 2002 a maioria dos setores apresentou aumento de produtividade e, em 2003, redução. As taxas mais expressivas de aumento de produtividade no acumulado dos dois anos foram as da extrativa (18,7% em 2002 e 0,6% em 2003), máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (6,3% e 4,8% respectivamente). As piores marcas ficaram com fumo (-47,7% e -7,9%) e refino de petróleo (-27,5% e -13,3%) Nestes dois últimos, o resultado foi, paradoxalmente, determinado por um expressivo aumento do emprego conjugado com queda na produção. 7 Para maiores detalhes sobre a comparabilidade entre a Pesquisa Industrial de Emprego e Salário (PIMES) e a PIM-PF, vide anexo 1. O pessoal ocupado assalariado é a variável de emprego da PIMES. 8 Note-se que não é possível calcular a produtividade industrial de 2001, com base em estatísticas mensais, pois a antiga série de emprego (PIM-DG) se encerra no primeiro semestre de 2001 e a nova (PIMES) tinha se iniciado um pouco antes, em dezembro de Portanto nenhuma das duas séries têm informação para todos os meses de 2001 e 2000, o que impossibilita o cálculo variação anual do emprego para 2001/2000. O IBGE optou por não fazer um encadeamento das séries com base nos meses comuns a ambas, devido à magnitude das mudanças na amostra da nova pesquisa. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 8

10 Os dados das pesquisas mensais do IBGE, assim como as estatísticas das Contas Nacionais, apontavam nos anos 1990 um padrão de crescimento da produtividade, no qual se combinava crescimento da produção com queda no emprego. Também indicava que a relação positiva entre produção e emprego, embora enfraquecida, permanecia válida. Os dois últimos anos aqui analisados mostram uma realidade um pouco diferente. Não existe no biênio, seja para 2002 isoladamente seja para o acumulado do período, correlação estatisticamente significativa entre a variação do produto e do emprego industrial 9. A correlação é significativa apenas em 2003, um ano de retração industrial. Portanto quando a produção cai, o emprego acompanha (2003), mas quando há crescimento da produção isso tem pouco impacto sobre a evolução do emprego (2002). Como os dois últimos anos foram de baixo dinamismo econômico, na maioria dos setores o aumento de produtividade seguiu um padrão diferente do vigente nos anos No biênio, em termos relativos (5 para um total de 18 setores), predominou o incremento da produtividade como fruto da contração conjunta da produção e do emprego, mais intenso nesta última variável (Tabela 5). Em segundo lugar, (envolvendo 4 setores e a indústria geral) aparece o padrão dos anos 1990, qual seja, maior produção e menor emprego. Apenas em três segmentos o acréscimo da produtividade foi acompanhado pela variação positiva simultânea da produção e do emprego. Em quatro das seis indústrias onde ocorreram decréscimos de produtividade, esta se deveu ao movimento de contração da produção com aumento do emprego. Aumento na produção e queda no emprego Setores Produção Emprego Produtividade INDÚSTRIA GERAL 2,6-1,5 4,2 Madeira 9,9-4,7 15,3 Papel e Gráfica 6,8-4,2 11,5 Produtos químicos 1,4-5,9 7,8 Fabricação de meios de transporte 6,8-1 7,8 Queda na produção e no emprego Setores Produção Emprego Produtividade Têxtil -4,3-5,7 1,5 Vestuário -7,5-7,2-0,3 Calçados e couro -11,1-2,3-9,1 Borracha e plástico -3,2-3,3 0,1 Minerais não-metálicos -4,6-7,7 3,4 Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações -5,8-15,5 11,4 Fabricação de outros produtos da indústria de transformação -8,2-13,3 5,9 Aumento na produção e no emprego Setores Produção Emprego Produtividade Indústrias extrativas 23,1 3,1 19,4 Metalurgia básica 9,7 1,2 8,3 Máquinas e equipamentos, exclusive elétricos. eletrônicos, de precisão e de comunicações 8,6 6,8 1,7 Queda na produção e aumento no emprego Setores Produção Emprego Produtividade Alimentos e bebidas -2 7,6-9 Fumo -43,8 16,6-51,8 Coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares e álcool -4,7 51,6-37,2 Produtos de metal, exclusive máquinas e equipamentos -3 1,9-4,8 Fonte: IBGE-PIM-PF e PIMES. Tabela 5 Produção, Emprego e Produtividade Acumulado Brasil - Variação em % 9 A correlação é positiva e estatisticamente significativa para o acumulado dos dois anos, apenas quando são desconsiderados os setores fumo e refino de petróleo, que tiveram desempenho atípico. No primeiro ocorreu grande queda da produção (-43,8%) e no segundo elevado aumento do emprego (51,6%), levando em ambos os casos a expressivas variações da produtividade (-51,8% e -37,2% respectivamente). Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 9

11 Os setores com desempenho acima da média da indústria em termos de produtividade em (Tabela 6) predominantemente são modernos, com a exceção de madeira e outros produtos, e tiveram majoritariamente aumento de produção e queda no emprego. Na posição abaixo da média, destacam-se os setores tradicionais e segmentos com contração na produção e, em menor medida, de emprego. A Tabela 7 apresenta as taxas de variação da produtividade para os anos de 2002 e 2003 e para o biênio. Tabela 6 Produção, Emprego e Produtividade Taxa acumulada Brasil Variação em % Setores Produção Emprego Produtividade Indústrias extrativas 23,1 3,1 19,4 Madeira 9,9-4,7 15,3 Papel e Gráfica 6,8-4,2 11,5 Máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos -5,8-15,5 11,4 Metalurgia básica 9,7 1,2 8,3 Produtos químicos 1,4-5,9 7,8 Fabricação de meios de transporte 6,8-1 7,8 Fabricação de outros produtos -8,2-13,3 5,9 INDÚSTRIA GERAL 2,6-1,5 4,2 Minerais não-metálicos -4,6-7,7 3,4 Máquinas e equipamentos 8,6 6,8 1,7 Têxtil -4,3-5,7 1,5 Borracha e plástico -3,2-3,3 0,1 Vestuário -7,5-7,2-0,3 Produtos de metal -3 1,9-4,8 Alimentos e bebidas -2 7,6-9 Calçados e couro -11,1-2,3-9,1 Refino de petróleo e álcool -4,7 51,6-37,2 Fumo -43,8 16,6-51,8 Fonte: IBGE PIM-PF e PIMES. Tabela 7 Produtividade - Brasil - Variação em 2002, 2003 e Taxa acumulada Indústrias extrativas 18,7 0,6 19,4 Madeira 8,8 6 15,3 Papel e Gráfica 4,8 6,4 11,5 Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos 6,3 4,8 11,4 Metalurgia básica 4,7 3,5 8,3 Produtos químicos 6 1,7 7,8 Fabricação de meios de transporte 4,2 3,4 7,8 Fabricação de outros produtos 4,5 1,3 5,9 INDÚSTRIA GERAL 3,8 0,4 4,2 Minerais não-metálicos 1,4 2 3,4 Indústria de transformação 1,6 0,3 1,9 Máquinas e equipamentos 2,1-0,4 1,7 Têxtil 1,8-0,3 1,5 Borracha e plástico 3,1-2,9 0,1 Vestuário 8,2-7,8-0,3 Produtos de metal 5,1-9,4-4,8 Alimentos e bebidas -4,4-4,7-9 Calçados e couro -0,6-8,5-9,1 Refino de petróleo e álcool -27,5-13,3-37,2 Fumo -47,7-7,9-51,8 Fonte: IBGE PIM-PF e PIMES. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 10

12 Regional 10 Os resultados regionais para o acumulado do período (Gráfico 3) apresentam um quadro bem diferenciado. Note-se que apenas no Paraná, o aumento de produtividade no setor industrial (de apenas 0,4%) foi acompanhado de incrementos na produção e no emprego (Tabelas 8 e 9). No extremo positivo, com taxas muito elevadas, ficaram Espírito Santo (23,8%) e Rio de Janeiro (20,8%). Como ponto em comum, os dois estados têm um setor extrativo mineral (petróleo) com muito peso e que, nos anos 1990, apresentou alto incremento de produção e produtividade. Este padrão se manteve para Espírito Santo, onde o acréscimo de produtividade da extrativa foi de 59,5% sendo determinado pela variação da produção (43,6%) e foi este setor que garantiu a elevada taxa do estado. No Rio de Janeiro o quadro é diferente. A extrativa teve queda de produtividade (-5,0%) e o resultado do estado foi fortemente influenciado pela metalúrgica básica (43,7%), um setor que acusou expressivo aumento de produção (31,1%) e diminuição no emprego (-8,8%). No outro extremo, Santa Catarina (-17,5%), Ceará (-3,6%) e Pernambuco (-1,9%), foram os únicos estados com taxas negativas de crescimento da produtividade. No primeiro caso, o fator determinante foi a expressiva contração da produção industrial (-17,5%), a maior dentre os locais aqui analisados (Gráfico 4). A queda na produção foi generalizada no estado, pois no acumulado do biênio apenas dois setores apresentaram desempenho positivo (minerais não metálicos e máquinas e equipamentos). No Ceará o quadro é bem diferente. Sua produção teve apenas uma ligeira diminuição (-0,7%), mas que foi acompanhada de um aumento do emprego (3,1%) (Gráfico 5). Este último resultado foi influenciado pelo aumento do número de postos de trabalho em calçados (24,6%) e metalurgia básica (13,8%). A situação de Pernambuco foi similar a do Ceará: contração na produção (-1,2%) e aumento de emprego (0,7%), neste último caso, devido ao aumento em papel e gráfica (27,0%), refino de petróleo e álcool (23,7%) e alimentos e bebidas (13,5%). Bahia (4,2%) se igualou à média nacional em termos de crescimento da produtividade e os demais estados ficaram com desempenhos positivos mas abaixo desta marca 11 : Neste grupo, Minas Gerais (3,4%) e São Paulo (3,1%) obtiveram os melhores resultados. Na Bahia o incremento da produtividade foi determinado pela variação negativa no emprego (-4,4%) em um percentual bem superior ao da produção (-0,5%). Neste estado a contração do emprego predominou na maioria absoluta dos setores industriais. Em Minas Gerais houve um certo equilíbrio entre elevação na produção (1,3%) e diminuição do emprego (-2,0%), que também preponderou nas diferentes atividades industriais. São Paulo, não seguiu o padrão Brasil (Tabela 7 e 8) e teve decréscimo de produção (-1,5%) e de emprego (-4,5%). A diminuição do número de postos de trabalho foi quase generalizada na indústria desse estado, destacando-se, pela magnitude, os setores de máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos e de comunicação (- 24,7%) e vestuário (-19,7%). 10 As Tabelas com o detalhamento dos resultados de Brasil e das Unidades da Federação encontram-se no Anexo É importante levar em conta que o índice Brasil, tanto de produtividade, produção quanto de emprego, inclui mais regiões dos que as aqui discriminadas. Estes locais não foram incluídos por não terem simultaneamente estatísticas de emprego e produção no recorte estadual, ex; Amazonas tem índice de produção física, mas não de emprego e portanto não foi possível calcular da variação sua produtividade industrial. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 11

13 Rio Grande do Sul (1,7%) e Paraná (0,4%) ficam com as menores taxas positivas. O primeiro seguiu o padrão nacional com aumento de produção (0,5%) e queda no emprego (- 1,2%). Já no Paraná, houve crescimento tanto da produção (3,1%), quanto do emprego (2,7%), com variações muito próximas em magnitude. Tabela 8 Taxa de Variação (%) da Produção, Emprego e Produtividade Acumulado Brasil e Unidades da Federação Aumento na produção e queda no emprego Brasil e Unidades da Federação Produção Emprego Produtividade BRASIL 2,6-1,5 4,2 Espírito Santo 18,9-4 23,8 Rio de Janeiro 9,8-9,1 20,8 Minas Gerais 1,3-2 3,4 Rio Grande do Sul 0,5-1,3 1,7 Queda na produção e no emprego Unidades da Federação Produção Emprego Produtividade Bahia -0,5-4,4 4,2 São Paulo -1,5-4,5 3,1 Aumento na produção e no emprego Unidades da Federação Produção Emprego Produtividade Paraná 3,1 2,7 0,4 Queda na produção e aumento no emprego Unidades da Federação Produção Emprego Produtividade Pernambuco -1,2 0,7-1,9 Ceará -0,7 3,1-3,6 Santa Catarina -12,8 5,7-17,5 Fonte IBGE PIM-PF e PIMES. Tabela 9 Produção, Emprego e Produtividade Taxa Acumulada Brasil e Unidades da Federação Local Produção Emprego Produtividade Espírito Santo 18,9-4 23,8 Rio de Janeiro 9,8-9,1 20,8 Brasil 2,6-1,5 4,2 Bahia -0,5-4,4 4,2 Minas Gerais 1,3-2 3,4 São Paulo -1,5-4,5 3,1 Rio Grande do Sul 0,5-1,3 1,7 Paraná 3,1 2,7 0,4 Pernambuco -1,2 0,7-1,9 Ceará -0,7 3,1-3,6 Santa Catarina -12,8 5,7-17,5 Fonte: IBGE PIM-PF e PIMES. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 12

14 30 Gráfico 3 Produtividade Industrial Taxa Acumulada - Brasil e Unidades da Federação Espírito Santo Rio de Janeiro Brasil Bahia Minas Gerais São Paulo Rio Grande do Sul Paraná Pernambuco Ceará Santa Catarina Fonte: IBGE-PIM-PF e PIMES 25 Gráfico 4 Produção Industrial Taxa Acumulada - Brasil e Unidades da Federação Espírito Santo Rio de Janeiro Paraná Brasil Minas Gerais Rio Grande do Sul Bahia Ceará Pernambuco São Paulo Santa Catarina Fonte IBGE PIM-PF. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 13

15 8 Gráfico 5 Emprego Industrial Taxa Acumulada - Brasil e Unidades da Federação Santa Catarina Ceará Paraná Pernambuco Rio Grande do Sul Brasil Minas Gerais Espírito Santo Bahia São Paulo Rio de Janeiro Fonte: IBGE PIMES Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 14

16 4. Observações Finais A retomada do crescimento da produtividade do trabalho ao longo dos anos 1990 pode ser interpretada como uma demonstração do poder de modernização das empresas industriais. Apesar do relativamente baixo nível de investimento, o produto médio por trabalhador se expandiu em média 2,6% a.a. no período 1990/2002, conforme Tabela 10. O ano de 2003 registrou uma leve retomada da produtividade, que no período 1999/02 apresentou taxa ligeiramente negativa. Tabela10: Taxas Geométricas de Crescimento da Indústria Geral por períodos selecionados Médias Anuais em % Produto Emprego Produtividade 1990/93 1,2-3,2 4,5 1994/98 2,3-1,7 4,0 1999/02 2,2 2,9-0,6 1990/02 2,0-0,6 2, ,1-0,5 0,4 Fonte: IBGE: Contas Nacionais e PIMs. Apontamos ao longo deste texto que o padrão de comportamento da produtividade nos anos 1990 e início deste século mudou. Até a segunda metade da década passada, aumentos de produtividade se deram com redução no nível de emprego. Nos anos mais recentes, esta regra não se verifica com a mesma intensidade, pois tanto os setores com maior dinamismo no crescimento da produtividade como de menor dinamismo expandiram o emprego. Mesmo assim, o coeficiente de correlação entre produção e emprego parece estar mais enfraquecido. O padrão de comportamento predominante da produtividade do trabalho nos anos 1990, dependente basicamente da retração do emprego, se refletiu em uma estrutura industrial mais concentrada na produção em indústrias com produto por trabalhador mais elevado relativamente. Na Tabela 11 compatibilizamos informações de estrutura e de crescimento dos setores industriais segundo as Contas Nacionais e as PIMs. No biênio 2002/03, os setores que mais cresceram a produtividade representavam cerca de 45% do valor adicionado da indústria geral em Do conjunto de setores com crescimento acima da média no biênio, apenas o de madeira e o de extrativa mineral não se destacaram na comparação 1990/2002. Os demais, exclusive o de fabricação de outros produtos (setor bastante heterogêneo e de difícil compatibilização), contraíram fortemente o emprego de 1990 a No biênio 2002/03 a maioria dos setores que cresceram produtividade reduziram o emprego, parecendo indicar que, infelizmente, depois de um curto intervalo, foi retomado o padrão dos anos 1990, com o emprego industrial arcando com o custo dos ganhos de produtividade. Isso é especialmente preocupante no momento atual em que as taxas de desemprego estão em níveis muito elevados. Este fato mostra também como é difícil em um contexto de uma economia mais aberta e globalizada, um incremento sustentável do emprego industrial: nos treze anos analisados em apenas quatro incrementos de produtividade ocorreram com taxa positiva de expansão do emprego. 12 Em termos de emprego este percentual é de 18%. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 15

17 Por fim, a questão que fica em aberto é se o acréscimo da produtividade é suficiente em termos das necessidades da economia brasileira para competir em um mundo globalizado, tanto considerando a magnitude quanto a distribuição setorial. Este último ponto, ou seja, quais setores estão expandindo mais rapidamente a produtividade tem sido pouco destacado no debate econômico e é preocupante, pois as estatísticas sugerem uma crescente concentração do incremento do produto por trabalhador onde este já está em níveis muito elevados. Observe-se além do mais, que, neste grupo, não está incluído, por exemplo, a maior parte da agroindústria, setor fundamental para o esforço exportador do país. Tabela 11 - Comparação Contas Nacionais e PIMs: Estatísticas Selecionadas Setores das Contas Nacionais Participação do Valor Adicionado em 2002 Setores das PIMs Taxa de crescimento da produtividade no biênio 2002/3 Extrativa mineral (exceto combustíveis) 2,1 Extração de petróleo e gás natural, carvão e outros Indústrias extrativas 19,4 10,6 combustíveis Serrarias e fabricação de artigos de madeira e mobiliário 2,8 Madeira 15,3 Indústria de papel e gráfica 4,9 Papel e Gráfica 11,5 Fabricação de aparelhos e equipamentos de 1,4 Máquinas e aparelhos material elétrico elétricos Fabricação de aparelhos e equipamentos de 2,2 e eletrônicos material eletrônico 11,4 Metalurgia dos não-ferrosos 1,8 Siderurgia 5,2 Metalurgia básica 8,3 Fabricação de elementos químicos nãopetroquímicos 3,4 Fabricação de produtos químicos diversos 3,6 Produtos químicos 7,8 Fabricação de produtos farmacêuticos e de perfumaria 2,3 Fabricação de automóveis, caminhões e ônibus 2,0 Fabricação de meios Fabricação de outros veículos, peças e acessórios 2,9 de transporte 7,8 Indústrias diversas 1,8 Fabricação de outros produtos 5,9 Fabricação de minerais não-metálicos 3,7 Minerais não-metálicos 3,4 Fabricação e manutenção de máquinas e tratores 10,3 Máquinas e equipamentos 1,7 Indústria têxtil 1,6 Têxtil 1,5 Indústria da borracha 1,5 Indústria de transformação de material plástico 1,4 Borracha e plástico 0,1 Fabricação de artigos do vestuário e acessórios 2,3 Vestuário -0,3 Fabricação de outros produtos metalúrgicos 3,5 Produtos de metal -4,8 Fabricação e refino de óleos vegetais e de gorduras para alimentação 1,6 Outras indústrias alimentares e de bebidas 3,4 Indústria do café 1,1 Alimentos e bebidas -9,0 Abate e preparação de carnes 2,2 Resfriamento e preparação do leite e laticínios 0,8 Indústria do açúcar 1,7 Fabricação de calçados e de artigos de couro e peles 1,5 Calçados e couro -9,1 Refino de petróleo e indústria petroquímica 13,9 Refino de petróleo e álcool -37,2 Beneficiamento de produtos de origem vegetal, inclusive fumo 2,4 Fumo -51,8 Fonte: IBGE, Contas Nacionais e Pesquisas Mensais. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 16

18 Anexo 1 Comentários Metodológicos As séries da nova Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) e a da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) utilizam a mesma classificação (Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE), mas nem todos os seus setores são diretamente comparáveis. O motivo é que os setores da PIMES são muitas vezes mais agregados que os da PIM-PF (vide quadros 1 e 2). Para solucionar este problema, que ocorre tanto no recorte Brasil quanto regional, os segmentos da PIM-PF foram agregados para tornálos comparáveis com os da PIMES. Para isso utilizou-se a ponderação original da PIM-PF, que é participação no Valor da Produção Industrial da Pesquisa Industrial Anual empresa 1998/2000 que com esta finalidade foi normatizada (tabela 1). Setores da PIM-PF foram portanto reponderados para se chegar a setores PIMES. Em alguns segmentos industriais de determinados locais esse procedimento não foi necessário por dois motivos: a PIMES em certos casos utiliza no nível regional uma classificação com maior agregação; devido ao baixo número setores existentes (tabelas 2 a 4). Exemplos; no Ceará, ao contrário de São Paulo e Brasil, Alimentos já está agregado à Bebidas; na Bahia, veículos automotores não precisou ser adicionado a outros equipamentos de transporte, pois este último setor não existe neste local. Note-se que se utiliza aqui uma ponderação fixa, ao contrário do IBGE que usa a fórmula de Laspeyres em cadeia, que atualiza os pesos mensalmente. Por se tratar de um período curto de tempo, optou-se por adotar o procedimento mais simples, dado que as diferenças entre os resultados obtidos pelos dois métodos devem ser muito pequenas. Deve-se levar em conta também que as pesquisas têm amostras diferentes, a PIMES é probabilística selecionada com base no pessoal ocupado assalariado e a PIM-PF é um painel de médias e grandes empresas. Isso significa que setores ou sub-setores onde as pequenas empresas têm muita importância em termos de emprego, estão presentes na PIMES mas não necessariamente na PIM-PF, em especial em anos anteriores a 2002, no caso das séries anuais, período do antigo painel. Dois exemplos, no Rio Grande do Sul a atividade Madeira integra a PIMES mas não a PIM-PF, mesmo depois da reformulação desta última pesquisa. Na maioria dos locais pesquisados, o setor Papel e Gráfica da PIMES tinha correspondência apenas com Celulose e Papel da PIM-PF devido a inexistência/pouca expressão do segmento de Edição. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 17

19 Quadro 1 Setores Comuns a PIM-PF e a PIMES Seções e Atividades da Indústria Código da Divisão na CNAE Industria geral * Indústria extrativa 10 a 14 Indústria de transformação * Fumo 16 Têxtil 17 Vestuário e acessórios 18 Calçados e artigos de couro 19 Madeira 20 Refino de petróleo e álcool 23 Borracha e plástico 25 Minerais não metálicos 26 Metalurgia básica 27 Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos 28 *A indústria geral e de transformação são agregações de divisões. Fonte: IBGE-CNAE, PIM-PF e PIMES. Quadro 2 Setores Não Comuns a PIM-PF e a PIMES e sua correspondência com respectivo código da divisão ou grupo CNAE PIM-PF (código CNAE) Alimentos (15.1 a 15.8) Bebidas (15.9) Celulose, papel e produtos de papel (21) Edição, impressão e reprodução de gravações (22) Farmacêutica (24.5) Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (24.7) Outros produtos químicos (24.1 a 24.4; 24.6, 24.8, 24.9) Máquinas e equipamentos (29) Máquinas para escritório e equipamentos de informática (30) Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (31) Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (32) Equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (33) Veículos automotores (34) Outros equipamentos de transporte (35) Mobiliário (36.1) Diversos (36.9) PIMES Alimentos e bebidas Papel e Gráfica Produtos químicos (24) Máquinas e equipamentos, exclusive elétricos. eletrônicos, de precisão e de comunicações Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações Fabricação de meios de transporte Fabricação de outros produtos da indústria de transformação Fonte: IBGE-CNAE, PIM-PF-PIMES. Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 18

20 Tabela 1 Ponderação Original e Normatizada Utilizadas na Agregação dos Setores Não Comuns - Brasil PIM-PF (código CNAE) Ponderação Ponderação Original Normatizada Alimentos (15.1 a 15.8) 12,98 80,22 Bebidas (15.9) 3,20 19,78 Celulose, papel e produtos de papel (21) 3,97 46,82 Edição, impressão e reprodução de gravações (22) 4,51 53,18 Farmacêutica (24.5) 3,48 27,58 Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (24.7) 1,69 13,39 Outros produtos químicos (24.1 a 24.4; 24.6, 24.8, 24.9) 7,45 59,03 Máquinas e equipamentos (29) 5,79 87,86 Máquinas para escritório e equipamentos de informática (30) 0,80 12,14 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (31) 2,62 41,07 Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (32) 2,88 45,14 Equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (33) 0,88 13,79 Veículos automotores (34) 7,00 83,43 Outros equipamentos de transporte (35) 1,39 16,57 Mobiliário (36.1) 1,26 58,88 Diversos (36.9) 0,88 41,12 Ponderação original da PIM-PF:- participação no Valor da Transformação Industrial da Pesquisa Industrial Anual- empresa 1998/2000. Fonte: IBGE - Indicadores IBGE-PIM-PF Brasil Fevereiro Tabela 2 Ponderação Original dos Setores Não Comuns Ceará, Pernambuco, Bahia e Espírito Santo PIM-PF Ceará Pernambuco Santo Espírito Bahia Alimentos * * * * Bebidas * * * * Celulose, papel e produtos de papel - 3 7,4 17,8 Edição, impressão e reprodução de gravações Farmacêutica ** ** ** - Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza) ** ** ** - Outros produtos químicos ** ** ** - Máquinas e equipamentos Máquinas para escritório e equipamentos de informática Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 1 7,4 - - Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações Equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros Veículos automotores - 0,6 - Outros equipamentos de transporte Mobiliário Diversos *Alimentos e Bebidas estão agregados num setor só. ** Farmacêutica, Perfumaria e outros produtos químicos estão agregados em Produtos químicos. Obs: setores marcados com são inexistentes/ inexpressivos no local. Ponderação original da PIM-PF:- participação no Valor da Transformação Industrial da Pesquisa Industrial Anual- empresa 1998/2000. Fonte: IBGE - Indicadores IBGE-PIM-PF Regional Fevereiro Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 19

21 Tabela 3 Ponderação Original dos Setores Não Comuns Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo PIM-PF Minas Rio de São Gerais Janeiro Paulo Alimentos 13,8 6,8 11,7 Bebidas 2,0 5,7 2,5 Celulose, papel e produtos de papel 3,3-4,6 Edição, impressão e reprodução de gravações - 10,5 6,0 Farmacêutica - 8,5 5,7 Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza) - 2,2 2,7 Outros produtos químicos 5,4 8,2 8,3 Máquinas e equipamentos 3,5-7,7 Máquinas para escritório e equipamentos de informática - - 0,9 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos - - 3,9 Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações - - 3,9 Equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros Veículos automotores 10,0 3,8 10,2 Outros equipamentos de transporte - - 2,0 Mobiliário Diversos Obs: setores marcados com são inexistentes/ inexpressivos no local. Ponderação original da PIM-PF:- participação no Valor da Transformação Industrial da Pesquisa Industrial Anualempresa 1998/2000. Fonte: IBGE - Indicadores IBGE-PIM-PF Regional Fevereiro Tabela 4 Ponderação Original dos Setores Não Comuns Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul PIM-PF Paraná Santa Rio Catarina Grande Alimentos 24,2 24,2 17,4 Bebidas 2,5-3,1 Celulose, papel e produtos de papel 8,0 7,3 3,7 Edição, impressão e reprodução de gravações 4,5-3,0 Farmacêutica Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza) Outros produtos químicos 6,9-10,7 Máquinas e equipamentos 8,1 13,6 9,0 Máquinas para escritório e equipamentos de informática Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 2,1 4,3 - Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações Equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros Veículos automotores 9,6 5,2 6,1 Outros equipamentos de transporte Mobiliário 3,5-3,4 Diversos Obs: setores marcados com são inexistentes/ inexpressivos no local. Ponderação original da PIM-PF:- participação no Valor da Transformação Industrial da Pesquisa Industrial Anualempresa 1998/2000. Fonte: IBGE - Indicadores IBGE-PIM-PF Regional Fevereiro Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 20

22 Anexo 2 Indicadores de Produção Emprego e Produtividade da Indústria Brasil e Estados Base: Ano Anterior = 100 Fonte dos dados básicos: IBGE-PIM-PF Tabela 1 Índice de Produção Industrial Anual e Acumulado Brasil Indústria geral 102,73 99,86 102,59 Indústrias extrativas 118,95 103,51 123,13 Indústria de transformação 100,52 99,67 100,19 Alimentos e bebidas 99,98 98,01 97,99 Fumo 60,01 93,58 56,16 Têxtil 100,23 95,50 95,72 Vestuário 105,64 87,60 92,54 Calçados e couro 98,51 90,20 88,86 Madeira 104,36 105,31 109,90 Papel e Gráfica 103,32 103,34 106,77 Coque, refino de petróleo e álcool 97,37 97,83 95,26 Produtos químicos 102,28 99,17 101,43 Borracha e plástico 100,14 96,63 96,77 Minerais não-metálicos 98,99 96,42 95,45 Metalurgia básica 103,63 105,83 109,67 Produtos de metal, exclusive máquinas e equipamentos 102,73 94,44 97,02 Máquinas e equipamentos, excl. elét.. eletrôn., de com. 102,75 105,64 108,55 Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de comunicações 93,72 100,50 94,19 Fabricação de meios de transporte 101,85 104,85 106,79 Fabricação de outros produtos 98,07 93,64 91,83 Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente 21

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