COMPOST BARN: UMA ALTERNATIVA PARA VACAS LEITEIRAS

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CAMPUS SÃO LUÍS DE MONTES BELOS CURSO DE ZOOTECNIA COMPOST BARN: UMA ALTERNATIVA PARA VACAS LEITEIRAS Acadêmico: Igor da Silva Moraes Orientador: Prof. Esp.: Renato Tângari Dib São Luís de Montes Belos Agosto de 2015

2 ii IGOR DA SILVA MORAES COMPOST BARN: UMA ALTERNATIVA PARA VACAS LEITEIRAS Monografia apresentada ao Curso de Zootecnia do Campus São Luís de Montes Belos, Universidade Estadual de Goiás, para obtenção do grau em Bacharel em Zootecnia. São Luís de Montes Belos Agosto de 2015

3 iii

4 iv DEDICATÓRIA A toda minha família e amigos que sempre estiveram ao meu lado dando apoio e força para vencer mais esse desafio em minha vida.

5 v AGRADECIMENTOS A Unidade Universitária de São Luís de Montes Belos, da Universidade Estadual de Goiás, pela oportunidade de realização do curso de Zootecnia. Ao Professor Especialista Renato Tângari Dib, pela orientação durante a realização desta monografia e, principalmente, pela exigência de responsabilidade durante todo o semestre. A todos os Professores do Câmpus São Luís de Montes Belos, da Universidade Estadual de Goiás, pelos ensinamentos teóricos e práticos. A todos os meus familiares e amigos pela compreensão e incentivo no transcorrer do curso. Aos colegas do curso de Zootecnia e a todas as pessoas que, direta e indiretamente, participaram comigo deste processo de aprendizagem.

6 vi SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS...vii LISTA DE FIGURAS.. viii LISTA DE TABELAS...ix RESUMO... x ABSTRACT... xi 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Produção de Leite no Brasil Sistemas de Produção de Leite Compost Bedded Pack Barn Manejo da cama Instalações do compost barn Eficiência Produtiva com a Utilização do Compost Barn Vantagens e Limitações do Compost Barn Compost Barn: conforto animal e sanidade RELATÓRIO DE ESTÁGIO Caracterização de Propriedade Atividades Realizadas Durante o Estágio Formação de lotes Uso de Somatotropina Bovina Sintética Recombinante-Bst Manejo alimentar Atividades de inseminação artificial e IATF Eficiência produtiva da Fazenda Rio Doce CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 26

7 vii LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABCRH- Associação Brasileira dos Criadores da Raça Holandesa BST- Somatropina Bovina Sintética Recombinante CBT- Contagem Bacteriana Total CCS- Contagem de Células Somáticas ECC- Escore de Condição Corporal IA- Inseminação Artificial IATF- Inseminação Artificial em Tempo Fixo L- Litros ml- Mililitros Kg- Quilogramas P4- Progesterona UFC- Unidade Formadora de Colônia

8 viii LISTA DE FIGURAS Figura 1. Galpão de Compost Barn da Fazenda Rio Doce. 6 Figura 2. Revolvimento da cama de Compost Barn Figura 3. Projeto de galpão de Compost Barn Figura 4. Bezerreiro da Fazenda Rio Doce Figura 5. Vacas em descanso na Fazenda Rio Doce Figura 6. Lotes de vacas de produção Figura 7. Índice de Escore Corporal Figura 8. Vacas consumindo alimento...23

9 ix LISTA DE TABELAS Tabela 1. Índices zootécnicos da Fazenda Rio Doce. 17 Tabela 2. Eficiência Produtiva da Fazenda Rio Doce

10 x RESUMO O Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite, com 34 bilhões de litros em Diante dessa crescente demanda, a produção de leite no Brasil acaba exigindo uma estrutura que visa um maior o bem-estar ao rebanho. O Compost Barn foi criado por produtores de leite norte americanos, em meados da década de 80, mas apenas em 2001 começou ganhar adeptos em maior escala no Brasil. Esse sistema visa primeiramente melhorar o bemestar dos animais e, consequentemente, os índices de produtividade dos rebanhos. Produtores brasileiros que já utilizam o sistema tem mostrado satisfação com os resultados, visto a fácil adaptação dos animais e o custo significativamente menor que o Free Stall, além de terem uma nova oportunidade de renda através da venda do composto orgânico gerado pela cama, tratando- se de um adubo de excelente qualidade. O compost barn também tem pontos positivos no que tange à sustentabilidade porque reduz a emissão de dejetos no meio ambiente. Entre seis meses a um ano a cama pode ser destinada ao uso como fertilizante orgânico. A principal limitação para os Compost Bedded Pack Barn hoje em dia tem sido a disponibilidade de serragem. Esses galpões necessitam três a quatro vezes mais cama que um típico galpão de freestal. Objetivou- se descrever sobre utilização do sistema Compost Barn para produção de leite, na propriedade Fazenda Rio Doce, localizada no município de Rio Verde - GO. PALAVRAS CHAVE: compostagem, eficiência produtiva, bem-estar animal.

11 xi ABSTRACT Brazil is the fourth largest milk producer, with 34 billion liters in Faced with this growing demand, the production of milk in Brazil ends up requiring a structure that seeks a greater well-being to the flock. Compost Barn was created by North American producers of milk in the mid-80s, but only in 2001 started to gain fans on a larger scale in Brazil. This system is intended primarily to improve animal welfare and consequently the productivity rates of the herds. Brazilian producers who already use the system have shown satisfaction with the results, since the easy adaptation of the animals and the significantly lower cost than the Free Stall, and have a new opportunity of income through the sale of compost generated by the bed, treating it a compost of excellent quality. The compost barn also has positive points with regard to sustainability because it reduces the emission of waste into the environment. Between six months to a year to bed it may be intended for use as organic fertilizer. The main limitation for Compost Bedded Pack Barn today has been the availability of sawdust. These sheds need three to four times more than a typical bed freestall shed. Aimed to describe the use of Compost Barn system for milk production, property Fazenda Rio Doce, located in Rio Verde - GO. KEY - WORDS : composting, production efficiency, animal welfare.

12 1 INTRODUÇÃO O Brasil é um país em que, o agronegócio tem um importante papel dentro da economia nacional. O atual rebanho bovino brasileiro é composto por aproximadamente 212,8 milhões de cabeças e o quarto maior produtor de leite do mundo, com 34 milhões de litros (IBGE, 2013). Nos últimos anos a atividade leiteira vem crescendo principalmente em países em desenvolvimento onde existem condições climáticas favoráveis, permitindo o pastejo dos animais na maior parte do ano, pois há uma redução nos custos com alimentação, mão-de-obra e de capital empregado, assim haverá uma migração da produção para áreas mais próximas ao mercado consumidor. No Brasil confirma-se essa tendência mundial, principalmente no cerrado. E com isso, está ocorrendo uma mudança no mercado, o pagamento passa a ser por volume, regularidade e qualidade, promovendo escala e profissionalização da produção primária. Com a conscientização dos consumidores e suas mudanças em seus hábitos, costumes, valores e poder de compra fazem com que os produtores tenham que se preocupar com qualidade e higiêne (Lima, 2011). Diante dessa crescente demanda, a produção de leite no Brasil acaba exigindo uma estrutura que visa um maior o bem-estar ao rebanho. No processo produtivo o manejo é essencial, então o ambiente deve oferecer condições eficientes e funcionais importantes na redução do estresse, doenças de casco, mastite, garantindo com isso boa produção leiteira. O ambiente que o animal encontra-se, quando não bem alojado, pode levar as perdas econômicas como queda na produção, prejuízo na reprodução, mastite, custos com tratamentos, descartes de animais e morte mesmo. Nesse contexto, o Compost Barn foi criado por produtores de leite norteamericanos, em meados da década de 80, mas apenas em 2001 começou ganhar adeptos em maior escala. Porém no Brasil o sistema ainda está surgindo e existem poucos materiais a respeito do assunto. Esse sistema consiste em uma grande área coberta de descanso para vacas leiteiras, geralmente revestida com uma cama de serragem, aparas de madeira e esterco compostado, e seu princípio básico de funcionamento é a compostagem desta cama. O principal

13 2 objetivo é proporcionar aos animais, um local confortável e seco durante todo o ano. Alguns produtores que utilizam o sistema relatam inúmeras melhorias como, maior conforto para as vacas, além de terem vacas mais limpas, redução de problemas de perna e casco, diminuição da contagem de células somáticas, etc (Brito, 2009). Face ao exposto, objetivou-se apresentar aporte teórico, via revisão da literatura, sobre utilização do sistema Compost Barn para produção de leite, além de apresentar, por meio de relatório de estágio, as principais atividades desenvolvidas durante estágio curricular realizado na propriedade Fazenda Rio Doce, localizada no município de Rio Verde - GO.

14 3 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Produção de Leite no Brasil O Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite, com 34 bilhões de litros em 2013 (MAPA, 2015). Com a estimativa de crescimento da população brasileira até 2023 para 216 milhões de habitantes, o volume de leite produzido deverá ser de 45,3 bilhões de litros/ano. Em 2023 as projeções são de que o país exportará cerca de 150 milhões de litros de leite ao ano (IBGE, 2014). A produtividade média do rebanho brasileiro em 2012 foi de 1417 kg/ vaca/ano. O número de vacas ordenhadas no país caiu em 2012 com relação a 2011 em aproximadamente 500 mil cabeças, devido principalmente à forte seca que atingiu o nordeste brasileiro. Desconsiderando esse ano atípico o número de vacas ordenhadas no país segue em torno de 23,5 milhões de cabeças (IBGE, 2013). O leite está entre os seis primeiros produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos tradicionalmente obtidos, como o café beneficiado e o arroz. O agronegócio do leite e seus derivados, onde o Brasil se posiciona como o sexto produtor mundial, desempenha um papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda para a população. Para cada dólar de aumento na produção no sistema agroindustrial do leite, há acréscimo de, aproximadamente, cinco dólares no Produto Interno Bruto-PIB, o que coloca o agronegóciodo leite à frente de setores importantes como o da siderurgia e o da indústria têxtil (Rocha et al., 2010). Goiás é a quarta potência do ranking leiteiro nacional. A produção goiana é de 3,5 bilhões de litros por ano, e consome apenas 20% deste total. O restante é comercializado para outros Estados e alguns países em forma de leite em pó, leite longa vida ou produtos derivados, como queijos, manteiga e iogurtes. A capacidade industrial gira em torno de 16 milhões. Essa produção representa 10,8% da produção do Brasil. A estimativa é a de que o Estado detenha 60 mil pecuaristas de leite. Mais de 220 mil pessoas encontram-se

15 4 envolvidas na atividade. Segundo a Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), o setor movimentou R$ 3,8 bilhões nos 246 municípios goianos, em 2013 (Correia, 2014). Diante desse contexto, Chaddad (2015), afirma que a produção de leite no Brasil precisa melhorar substancialmente em qualidade, quantidade e o produtor precisa ter uma maior apropriação dos valores que seu produto gera. Para fundamentar sua opinião ele apresentou dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que apontam que entre 2003 e 2013 a produção de leite brasileira cresceu 49,3% passando de 22,943 bilhões de litros, a sexta maior do mundo, para 34,255 milhões, a quarta maior do planeta, mas que esse aumento ocorreu principalmente em razão da ampliação do rebanho bovino e em menor proporção de aumento de produtividade. Aguiar e Almeida (1990) afirmaram que a atividade leiteira é conhecida no mundo inteiro como um negócio de margens de lucro reduzidas, sendo que somente os produtores capazes de reduzir os custos de produção, bem como aumentar o volume de leite comercializado apresenta potencial para permanecer na atividade. Mas na atualidade essa afirmação pode ser considerada ultrapassada, pois muitos produtores qualificados tem uma boa margem de lucro, produzem altos volumes com boa qualidade, e é isso q o mercado quer. 2.2 Sistemas de Produção de Leite No Brasil, devido a grande oferta forrageira, os sistemas de criação de gado leiteiro possuem o pasto como principal base alimentar, porém, baixos índices de produtividade são comuns nesse sistema, principalmente em razão da estacionalidade na produção forrageira das gramíneas tropicais (EMPRABA, 2013). Estudos realizados pela Embrapa Gado de Leite, diagnósticos estaduais da cadeia produtiva e informações disponibilizadas pelo IBGE, subsidiam uma classificação dos sistemas de produção existentes no Brasil, em quatro tipos, sob a ótica da intensificação, com as seguintes características de produção de leite: produção de subsistência, que são os estabelecimentos mais comuns,

16 5 com rebanhos menores que 30 vacas; produtividade abaixo de 5 litros/animal/dia; produção diária por propriedade menor que 100 litros. Tem o pasto como base da alimentação do rebanho; a produção semi extensiva, que possuem rebanhos entre 30 e 70 vacas, com produtividade animal de 5 a 8 kg por vaca/dia e produção total entre 100 e 500 kg por dia, o sistema de alimentação é misto, isto é, uso da pastagem com suplementação de forragem e concentrada no inverno ou estação seca e em muitos casos a suplementação concentrada é fornecida durante o ano todo; a produção especializada, que são estabelecimentos usualmente com rebanhos de 70 a 200 vacas, com produtividade média entre 8 e 15 kg/vaca/dia e produção total variando entre 500 e kg por dia, o sistema de alimentação e manejo é especializado, geralmente com pastagem adubada, utilização de cana-de-açúcar e silagem como suplementação volumosa e concentrada durante o ano todo; a produção intensiva, que são os estabelecimentos grandes, rebanho produtivo com mais de 200 cabeças, sendo, geralmente, a produtividade superior a 15 kg/vaca/dia e o volume diário superior a kg por unidade produtiva, a alimentação do rebanho é balanceada e fornecida integralmente no cocho durante o ano todo (Zoccal & Dusi, 2013). A classificação dos sistemas de produção existentes no país reflete a grande heterogeneidade existente, e eleger um modelo ideal seria utópico. A exemplo do que ocorre nos principais países produtores de leite, o Brasil deve adotar modelos físicos de produção de leite que busquem competitividade e eficiência dos fatores de produção (Zoccal & Dusi, 2013). Dessa forma, os produtores de leite tem se interessado cada vez mais em confinar suas vacas, sendo destaque o uso dos sistemas Free Stall e de sistema de piquetes (Loose Housing). Porém um novo sistema de confinamento para bovinos leiteiros, criado nos Estados Unidos está ganhando espaço entre produtores brasileiros. Trata-se do Compost Barn, um modelo de instalação que visa o máximo conforto e bem estar dos animais e, consequentemente, o aumento dos níveis de produtividade (Brito et al., 2009).

17 6 2.3Compost Bedded Back Barn O Compost Bedded Pack Barné um sistema de confinamento alternativo do conhecido sistema loose housing, sendo um alojamento com formato de galpão retangular, composto por uma cama semelhante as usadas em aviários que normalmente é coberta por serragem ou maravalha, que permite instalar o animal em um local seco, macio e de temperatura amena de forma a elevar o conforto, reduzir as doenças e o estresse térmico do animal (Milani & Souza, 2010). Figura 1. Galpão de Compost Barn da Fazenda Rio Doce. Fonte: Arquivo pessoal (2015). Esse sistema visa primeiramente melhorar o bem-estar dos animais como mostra a figura 1, e consequentemente, os índices de produtividade dos rebanhos. O uso da cama de compostagem pode trazer maior conforto às vacas. Outro fator é que permite que os animais tenham maior liberdade de movimento que instalações convencionais, como free-stalls e tie-stalls. Além disso, podem proporcionar uma redução nos custos de manejo de dejetos e

18 7 espaço necessário para tal e redução da necessidade de mão-de-obra (Fulwider et al., 2007). Viechnieski (2014), explica que o Compost Barn é uma construção onde a maior diferença para o free stall é o maior espaço por vaca alojada e também a não existência de baias de divisão para o descanso dos animais. O auxílio na produção com a construção pode ser alcançada se os animais permanecerem mais tempo deitadas, melhorando a ingestão de matéria seca, diminuindo da contagem de células somáticas e a incidência de problemas de casco e melhorando os índices reprodutivos, além de promover uma facilidade no processo de manutenção e manipulação do esterco (Milani & Souza, 2010) Manejo da cama O material da cama é revolvido a uma profundidade de 20 a 26 cm, duas vezes ao dia, enquanto as vacas estão sendo ordenhadas. Este revolvimento é feito por alguma máquina agrícola como mostrado na figura 2. O objetivo do revolvimento é incorporar oxigênio ao material para a decomposição aeróbica e para fornecer superfície fresca, sem dejetos acumulados para as vacas se deitarem ao retorno da sala de ordenha ou do corredor de alimentação (Endres & Janni, 2013).

19 8 Figura 2. Revolvimento da cama de Compost Barn. Fonte: Globo Rural, Normalmente uma carga de serragem fresca (aproximadamente 18 toneladas) é adicionada a cada duas a cinco semanas, variando com a época, condições metereológicas e peso dos animais alojados. Alguns sistemas preferem adicionar uma pequena quantidade de serragem com maior frequência, como uma vez por semana. Há um pequeno número de produtores que adicionam uma fina cama de palha por dia. Geralmente nenhum material de cama é removido durante o ano, exceto no outono e na primavera. Mas uma vez por ano, geralmente em setembro ou outubro a área de descanso é totalmente limpa. Uma camada de serragem limpa (0,3 a 0,45 m de altura) é adicionada após a remoção da cama suja antes de adicionar novamente o material. Alguns produtores deixam uma camada de 0,15 m de material velho para ajudar a iniciar a atividade microbiana (Endres & Janni, 2013). É importante destacar que o sucesso do sistema Compost Barn depende principalmente do manejo da cama. Quando a compostagem é realizada de forma correta ocorre aumento da temperatura da cama, com redução da umidade e melhoria do processo de compostagem. Outros fatores que devem ser considerados são a escolha do local da instalação, para ter boa ventilação natural, observação do deslocamento do sol, e drenagem da água em períodos

20 9 chuvosos, além de evitar a superlotação do local. O manejo inadequado pode levar a condições indesejáveis da cama, resultando em vacas sujas e aumento da incidência de mastite clínica e contagem de células somáticas (Viechnieski, 2014). Produtores brasileiros que já utilizam o sistema tem mostrado satisfação com os resultados, visto a fácil adaptação dos animais e o custo significativamente menor que o Free Stall, além de terem uma nova oportunidade de renda através da venda do composto orgânico gerado pela cama, tratando- se de um adubo de excelente qualidade. Além disso, ocorre a redução do acúmulo e descarte de dejetos da produção, que resultariam em custos de armazenamento e mão de obra (Brito, 2009) Instalações do Compost Barn Mais recentemente, as instalações para Compost Barn têm sido construídas a partir da modificação de projetos de galpões de Free Stall existentes com duas, três ou quatro linhas e com estruturas de madeira, aço ou arcos. Alguns produtores constroem seus galpões com dimensões que permitem flexibilidade para converter em um galpão Free Stall mais tarde, acrescentando corredores de concreto, contenções do Free Stall, divisórias e bebedouros. Estas modificações permitem flexibilidade no caso dos produtores não terem suas necessidades atendidas ou quando mudanças no mercado ou no fornecimento de cama, tornarem necessárias essas modificações (Barberg et al., 2007). Em geral, esta instalação tem uma área de descanso, um corredor de alimentação no seu interior ou no exterior, de concreto ao ar livre, com uma pequena parede ao redor de aproximadamente 1,2 m de altura como pode ser observado na figura 3. Essa parede que separa a área de descanso e o corredor de alimentação tem uma a quatro passagens para as vacas. O revolvimento da cama é realizado com uso de alguma máquina agrícola, com o objetivo de secar a superfície da cama e incorporar o material na camada do material (Endres & Janni, 2013).

21 10 Figura 3. Projeto de galpão de Compost Barn. Fonte: Globo Rural A idéia do sistema é bastante simples, ao invés do piso convencional, utiliza-se uma lâmina de serragem, maravalha, casca de arroz ou ainda o próprio esterco já tratado e seco. Esse material deve ser espalhado pelo barracão, que deve ter dimensões que permitam entre 10 e 25 m2 por animal (Barberg et al., 2007). É importante salientar que as vacas geralmente usam o espaço de descanso de forma mais eficiente quando possuem vários pontos de entrada ao longo do maior comprimento, em uma área retangular da área de descanso. Se a entrada é estreita, com apenas um ponto de entrada, uma área muito molhada e suja pode se desenvolver, em função do trânsito das vacas. Além disso, as vacas são menos propensas a se distribuem por todo o galpão (Endres & Janni, 2013). O corredor de alimentação, localizado em uma das laterais do comprimento do galpão ou em ambos os lados de um galpão de passagem, permite o acesso das vacas ao alimento e à água sem a necessidade de se deslocarem longas distâncias. Ventiladores e nebulizadores colocados ao longo dos comedouros melhoram o arrefecimento da temperatura pelas vacas e aumentam o consumo de ração. Como as vacas defecam e urinam mais em

22 11 torno de alimento e da água, elas devem ter acesso aos bebedouros apenas pelo lado do corredor de alimentação (Viechnieski, 2014). Segundo Milani & Souza (2010), a estrutura o Compost Barn deve ter ventilação natural do local, associado a uma saída de ar pelo telhado. Já a cobertura, encontra-se com telhas metálicas, fibrocimento e cerâmica, com adoção de inclinação. A telha de fibrocimento quando empregado permite uma maior economia, além da facilidade de instalação, manutenção e limpeza do local. Nesse caso, deve haver fluxo de ar suficiente para garantir que não haja muita umidade, e tudo permaneça seco. Para isso é indispensável a utilização de ventiladores. Assim sendo, as instalações do Compost Barn devem ser realizadas atendendo diversos fatores importantes, no quais se podem destacar: nível de intensificação desejado, potencial genético do rebanho, disponibilidade de capital, disponibilidade e capacidade de produção de alimentos e custo da terra. Todavia, quando não bem avaliado poderá afetar diretamente a produtividade e sanidade do rebanho, qualidade do leite, além do bem-estar da vaca e a rentabilidade do produtor (Silano & Santos, 2012). 2.4 Eficiência Produtiva com a Utilização do Compost Barn Uma avaliação de rebanhos nos Estados Unidos foi realizada. O tamanho médio dos rebanhos estudados foi de 73 vacas com uma média de produção de leite kg/ano (variando de a kg) e CCS de células/ml (variando de a ). Neste estudo foi observado aumento médio de 955 kg de leite por ano quando o estábulo com Compost Bedded Pack foi utilizado. É importante ter em mente que outras modificações foram feitas no sistema quando as vacas foram transferidas para a nova instalação, o que provavelmente também contribuiu para o aumento na produção de leite. Além disso, 57% dos rebanhos avaliados tiveram aumento nas taxas de detecção de cio (36,9% antes e 41,5% depois da transferência de instalação) e 71% dos rebanhos tiveram um aumento na taxa de prenhez (13,2% antes e 16,5% depois da mudança de habitação). Taxa de rotatividade

23 12 do rebanho foi em média 25,4% antes e 20,9% depois da mudança. Também foi observado em 67% dos rebanhos uma redução nas taxas de infecção de mastite (% de vacas com CCS > em cada teste). No entanto, apenas 43% tiveram uma redução significativa de CCS no tanque, com uma propriedade apenas tendo aumento significativo. É interessante notar que a saúde do úbere e a qualidade do leite não foram comprometidas quando as vacas foram alojadas em estábulo com Compost Bedded Pack, portanto, procedimentos de higiene e bom manejo de ordenha devem continuar sendo praticados independentemente do tipo de instalação utilizado para os animais (Endres & Janni, 2013). Já na Fazenda do Porto, localizada em Rio Casca, Minas Gerais, a produção de leite teve aumento de 3 Kg na média geral da propriedade. A média de produção das vacas era de 16,98 Kg/vaca/dia e chegou a 19,96 Kg/vaca/dia em apenas 20 dias de uso da nova instalação. Este aumento se deve principalmente ao aumento do conforto, mas a melhoria da saúde do úbere também deve ser considerado. Em relação a mastite clínica, o proprietário e funcionários relataram que desde que os animais passaram a ser manejados no Compost Barn, não foi observado nenhum caso de mastite clínica. Já a mão-de-obra teve redução de um funcionário na equipe da propriedade. A nova instalação otimizou várias atividades dos colaboradores como: oferta de alimentos, limpeza dos currais, movimentação dos animais até a sala de ordenha. A oferta de alimentos atualmente é rápida, já que o trator e vagão não precisam fazer manobras. Em relação ao conforto dos animais foi observado que após a inauguração da instalação, os animais adaptaram rapidamente ao sistema e não dificultavam os processo de limpeza e manejo da cama. Além disso, estavam limpas e nenhuma delas se apresentava ofegante. Duas horas após o trato, 48% dos animais estavam deitadas, 30% no cocho, 10% no bebedouro e 12% em pé na área da cama (Valor Agropecuária, 2014). Na Fazenda Iguaçu, localizada em Céu Azul, Paraná, e 24ª colocada na Top 100 Milk Point, a produção de leite aumentou quase quatro litros por dia, por animal. De acordo com o proprietário, a mudança de instalação proporcionou conforto e ela retribui no leite (Milk Point, 2015).

24 Vantagens e Limitações do Compost Barn São muitas as vantagens da utilzação do sistema Compost Barn. Quando comparado com os galpões freestall, as vacas têm mais liberdade de movimento no Compost Barn e podem deitar e levantar com mais facilidade; quando manejado de forma adequada, o Compost Barn proporciona uma superfície de descanso seca para as vacas, resultando em vacas e úberes limpos. As vacas manifestam mais sinais de cio em função da superfície do solo por se sentirem seguras em montar umas as outras, enquanto que superfície concretada limita os animais de saltarem. Também existe a possibilidade de vacas de diferentes raças e tamanhos serem facilmente alojadas juntas no Compost Barn (Milani & Souza, 2010). O compost barn também tem pontos positivos no que tange à sustentabilidade porque reduz a emissão de dejetos no meio ambiente. Entre seis meses a um ano a cama pode ser destinada ao uso como fertilizante orgânico. A principal vantagem é o conforto animal, mas podemos citar, também, a higiene dos animais, manejo facilitado e redução de dejetos no meio ambienteo ideal, avalia, é que o sistema seja utilizado em confinamento, para haver produção de compostagem o bastante para manter uma cama de qualidade (Bewley e Black, 2014). Os produtores brasileiros que já utilizam o sistema tem mostrado satisfação com os resultados, visto a fácil adaptação dos animais e o custo significativamente menor que o Free Stall, além de terem uma nova oportunidade de renda através da venda do composto orgânico gerado pela cama, tratando- se de um adubo de excelente qualidade. Além disso, ocorre a redução do acúmulo e descarte de dejetos da produção, que resultariam em custos de armazenamento e mão de obra. O Compost Barn é uma boa opção para produtores que não possuem grandes áreas disponíveis para desenvolver a atividade leiteira, pincipalmente em locais onde a agricultura familiar é predominante (Endres & Janni, 2013).

25 14 Também pode trazer outras vantagens para como: aumento da produção, aumento da longevidade, baixos custos de investimento, menor odor, menos moscas, menor preocupação com animal (Bewley & Black, 2014). A principal limitação para os Compost Bedded Pack Barn hoje em dia tem sido a disponibilidade de serragem. Esses galpões necessitam três a quatro vezes mais cama que um típico galpão de freestall. Em experimentos realizados em nível de fazendas, materiais alternativos não têm apresentado um resultado tão bom. Aqueles que considerarem a instalação de um Compost Bedded Pack Barn devem possuir um fornecimento confiável de serragem com uma boa relação custo- benefício. Produtores deverão considerar como os preços da serragem afetam diariamente e anualmente os custos da cama. Se a compostagem não for bem manejada, o maior risco de exposição aos patógenos ambientais causadores de mastite podem aumentar os custos de produção (Barberg et al., 2007). 2.6 Compost Barn: conforto animal e sanidade Cada vez mais, o bem-estar animal vem ganhando espaço nas discussões científicas e no dia a dia de muitas propriedades que já constataram os bons resultados trazidos a partir da adoção de ações que visam o conforto do rebanho leiteiro (Moura, 2014). Conforto animal é ponto pacífico para todo sistema e, neste contexto, a cama é fator fundamental. Animais que não tem uma cama adequada e área de descanso confortável vão produzir menos, podem ficar mais sujos e, por isso, aumentar a incidência de mastite ambiental, além de lesões de casco (Chaddad, 2015). Endres & Janni (2013), afirmam que a saúde de casco e de pernas em estábulos de Compost Barn tem boas condições. Em um estudo apresentado por eles, cerca de 7,8% das vacas dos rebanhos avaliados foram classificadas com escore de locomoção > que 3, com dois rebanhos com nenhuma vaca manca. A prevalência média de claudicação foi muito inferior a 24,6% (prevalência relatada em free-stalls) e 19,6% (tie-stalls). No geral, 25,1% das vacas apresentaram lesão de jarrete, com 24,1% com perda de pelo e com

26 15 1,0% com inchaço. Sete dos doze rebanhos não apresentaram lesões graves. Foi relatado que 73% de vacas alojadas em free-stalls tiveram pelo menos uma lesão de jarrete, quase três vezes mais do que foi observado em estábulos com Compost Barn. Além disso, também foi observado em rebanhos alojados em free-stalls que 14,1% das vacas que tinha colchão como cama na área de descanso, e 1,8% das que tinham areia, tinham jarretes inchados. Os resultados sobre a prevalência de claudicação e lesões de jarrete sugerem que o bem-estar das vacas nessas instalações é melhor. Estudos realizados na Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, mostraram mudanças com relação ao conforto dos animais, assim como impacto na produtividade e longevidade do rebanho. Os estudos mostraram menor incidência de problemas de casco nas vacas, com um percentual de 8% nas vacas criadas no sistema Compost Barn contra valores de 20 a 28% em propriedades no sistema Free Stall (Barberg et al., 2007). Isso se deve ao fato de os animais ficarem sobre uma superfície mais macia, além de permitir maior liberdade para se locomover e deitar.

27 16 3 RELATÓRIO DE ESTÁGIO 3.1 Caracterização da Propriedade O estágio curricular foi realizado na propriedade Fazenda Rio Doce localizada na BR- 060, km 428 à esquerda mais 5 quilômetros, no município de Rio Verde, onde se é trabalhado com bastante foco a produção de leite, reprodução dos animais, criação de bezerras, sanidade e melhoramento genético. O rebanho é basicamente composto fêmeas da raça Holandesa, todas registradas na ABCRH (Associação Brasileira dos Criadores da Raça Holandesa), com animais 7/8, 15/16 e puros. As matrizes são inseminadas com sêmen de touros da raça Holandesa. A propriedade conta com área total de 250 Hectares, porém apenas 15ha estão destinada a produção de leite e nela possui um rebanho total de 354 animais, sendo 122 vacas em lactação, 39 vacas secas, 88 novilhas e 105 bezerras..

28 17 Tabela 1. Índices zootécnicos da Fazenda Rio Doce. Índices Zootécnicos Valores Vacas em lactação (cab) 122 Vacas secas (cab) 39 Total de vacas (cab) 161 Novilhas (12 a 24 m) (cab) 88 Bezerras (até 12 m) (cab) 105 Período de Serviço (meses) 5 Intervalo de partos (meses) 14 meses % de vacas em lactação 42,86% Produção de leite/dia (kg) 3820 Produção média por vaca (kg) 31,3 Número de ordenhas 3 Horário das ordenhas 5:00 7:30; 13:00 14:30; 20:00 22:30 A propriedade possui três casas para funcionários e uma casa sede, conta com estrutura adequada, principalmente no que diz respeito ao manejo dos animais, como curral de manejo com brete de contenção, tronco, balança água encanada, energia elétrica, um barracão do tipo Compost Barn para alojamento das vacas em produção e um barracão com sala de ordenha e sala de espera. Os pastos são bem divididos as cercas são todas de arame liso, em bom estado de conservação, o que evita que animais de lotes diferentes se

29 18 misturem, vacas secas e novilhas prenhes, novilhas aptas à reprodução, e bezerras desmamadas em tres divisões. A equipe de trabalho da fazenda e composta por um administrador, duas equipes de ordenha, um colaborador do bezerreiro e um tratador. As pastagens existentes eram das forrageiras brachiaria brizanthacv Marandu e Tifton 85, onde os animais se alimentam e também são suplementados com silagem de milho e concentrado. 3.2 Atividades Realizadas Durante o Estágio O estágio teve inicio no dia 17 de dezembro de 2014 e se encerrou no dia 15 de março de 2015 perfazendo 440 horas, sob supervisão do Médico Veterinário Valdir Chiogna Junior. Neste período foram realizadas diversas atividades sendo a principal o acompanhamento do processo de produção de leite no sistema de Compost Barn, e a parte, reprodução e criação de bezerras e novilhas. Figura 4. Bezerreiro da Fazenda Rio Doce. Fonte: Arquivo Pessoal.

30 19 O bezerreiro da propriedade era do tipo Argentino como pode- se observar na figura 4 com capacidade para quarenta e cinco bezerras. Os animais com até trinta dias de vida eram alimentados com sucedâneo do leite três vezes ao dia, de manhã, meio- dia e a tarde, consumindo oito litros por dia. Já os animais com mais de trinta dias de vida recebiam o sucedâneo duas vezes ao dia, de manhã e a tarde, com consumo de 6 litros por dia. E o concentrado e água eram fornecidos à vontade para todos animais. Após serem desmamados, os animais eram transferidos para um piquete e ali começavam a receber uma dieta balanceada com silagem de milho, feno e concentrado, ate chegarem ao peso à primeira cobrição, que é de 350 kg de peso vivo. Também foi acompanhado a avaliação visual do bem- estar das vacas em produção como pode ser visto na figura 5 e consumo de alimento. Isso era feito sempre após as ordenhas e nos horários de temperatura mais elevada, para identificar se havia algum animal em desconforto dentro do barracão, o que pode afetar negativamente a sua produção. Figura 5. Vacas em descanso na Fazenda Rio Doce. Fonte: Arquivo Pessoal. A cama das vacas do barracão era revolvida três vezes ao dia em uma profundidade de 30 cm, nos horários das ordenhas devido os animais não

31 20 estarem no barracão. Era feito por um colaborador da fazenda com auxilio de um trator e um implemento próprio para realização dessa atividade. Esse revolvimento é necessário para incorporar oxigênio na cama para ter uma fermentação aeróbica, mistura dos dejetos q estão na superfície e expulsar a umidade com o auxilio dos ventiladores, proporcionando assim um ambiente confortável aos animais Formação de lotes Os lotes das vacas em produção eram formados da seguinte forma: animais pós- parto que é composto por animais recém- paridos que ficam até 35 dias após o parto; multíparas de alta produção composto por animais com produtividade mínima de 39kg/dia e máximo de 48kg/dia; multíparas de baixa produção eram os animais que estavam perto da data de secagem e com Dias em Lactação muito alto; lote primíparas composto por animais de primeiro parto e isso era feito para evitar a disputa por comida com categorias diferentes e também para tentar extrair o máximo do potencial do animal. Cada lote recebia uma dieta diferente.

32 21 Figura 6. Lotes de vacas de produção. Fonte: Arquivo Pessoal. Em média 30 dias após o parto, as vacas passavam por uma avalição uterina, para identificar algum problema no aparelho reprodutivo, se alguma apresentasse eram tratadas de acordo com os protocolos da propriedade. E a cada quinze dias é realizado o diagnóstico de prenhez nos animais que foram inseminados a trinta dias atrás, se resultado negativo para prenhez, estes animais entravam nos protocolos de reprodução da propriedade para serem inseminados novamente Uso de Somatotropina Bovina Sintética Recombinante-Bst Na propriedade é feito o uso de Somatropina Bovina Sintética Recombinante-Bst nas vacas em produção, seguindo um protocolo que se inicia nos 60 dias após o parto e termina 15 dias antes da secagem. Mas para a primeira aplicação é feita a analise de Escore de Condição Corporal- ECC, se o animal estiver com escore menor que 3, não é feita a aplicação, e so será

33 22 feita após o animal estiver com escore ideal, entre 3 e 3,5. Essa avaliação é feita visualmente pelo veterinário da propriedade ou pelo colaborador administrador, baseado no índice americano, de acordo com a Figura 7. Figura 7. Índices de Escore Corporal Americano Fonte: Manejo alimentar As vacas em lactação recebiam dieta balanceada de acordo com o lote que estavam, recebendo silagem de milho, concentrado pronto, feno de tifton, gordura protegida e casca de soja, somente o lote de baixa produção que não recebia feno na sua dieta. Já as vacas secas e novilhas gestantes recebiam suplementação mineral e pastagem, as novilhas aptas à reproduçao recebiam dieta balancada com silagem de milho e concentrado, as bezerras desmamadas recebiam silagem e concentrado destinado a essa categoria, as bezerras do bezerreiro recebiam leite e concentrado, e por fim as vacas no préparto recebiam dieta aniônica, com silagem e concentrado.

34 23 Figura 8. Vacas consumindo alimento. Fonte: Arquivo Pessoal Atividades de inseminação artificial- IA e Inseminação Artificial em Tempo Fixo- IATF Na propriedade o colaborador responsável pela inseminação do rebanho, fica atento a observação de cio dos animais, tanto nas vacas em lactação quanto nas novilhas aptas para reprodução. E os animais que apresentarem cio são inseminados. Os animais que não apresentarem cio naturalmente, são destinados ao protocolo de uso de dois hormônios, ou se o problema for mais grave se usa o protocolo com implante de Progesterona- P4 para fazer com que os animais voltem a ciclar normalmente. Protocolo dois hormônios: 3ml de Prostaglandina e 1,5 ml de Estrógeno 24 horas depois, insemina os animais que apresentarem cio.

35 24 Protocolo com uso de P4: Dia 0- Coloca implante de Progesterona (P4) e aplica 2 ml de Estrógeno; Dia 8: retira implante de P4, aplica 3 ml de Prostaglandina e 2 ml de EcG; Dia 9: aplicar 1ml de Estrógeno; Insemina 30 horas após Eficiência produtiva da Fazenda Rio Doce A tabela 2 apresenta os indicadores de técnico-econômicos de 2013 (sem compost barn) e 2014/15 (com compost barn) Tabela 2. Comparativos de indicadores técnico-econômicos da Fazenda Rio Doce. Indicadores /15 Variação (%) Produção de Leite ( L/ano) % Pródução média de leite (L/dia) % Produção médica/vaca/dia 29,3 31,3 6,8% Vacas em lactação/total de vacas 120,7 122,04 1,11% Nessa tabela, podemos observar que o aumento significativo de produção de leite diário e a média de produção do rebanho foram de 8%. Além do aumento na produção de leite, houve uma melhora significativa no desempenho reprodutivo dos animais devido ao melhor conforto oferecido a eles, e com isso pouca incidência de mastite devido a qualidade do ambiente.

36 25 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como o Brasil ocupa um lugar de destaque no cenário agropecuário mundial, é necessário que cada vez mais se faça o uso de estratégias que melhorem a produção de leite. O Compost Barn é um sistema de produção de leite que proporciona bons resultados, fazendo com que as vacas aumentem a produção pelo fato de dar mais condições de conforto a ela, e quando manejados corretamente, diminui incidência de grandes problemas para a atividade leiteira, como mastite e problemas de casco. Além de melhor a eficência produtiva do rebanho, o produtor que adota o Compost Barn tem algo a mais para obter lucros, que é a venda da cama como adubo orgânco, ou utilização dessa cama para próprio interesse na propriedade. Para o sucesso desse sistema, estratégias de manejo precisam ser adotadas, como por exemplo, o revolvimento da cama duas vezes ao dia, que é imprescindível nesse sistema para o bom aproveitamento da cama. O estágio curricular realizado na Fazenda Rio Doce possibilitou a consolidação de conhecimentos adquiridos durante o período acadêmico bem como o aprendizado de importantes diretrizes relacionadas Compost Barn como alternativa na produção de leite.

37 26 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, Adilson de Paula Almeida; ALMEIDA, Bianca Helena Passareti Junqueira Franco. Produção de leite a pasto: Abordagem empresarial e técnica. Viçosa: Aprenda Fácil, p. Barberg, A. E., M. I. Endres, and K. A. Janni. Compost dairy barns in Minnesota: A descriptive study. Applied Engineering in Agriculture, 23:2, , BEWLEY, J.; BLACK, R. Compost Badded Pack Barn: características e considerações sobre o manejo (Parte 1) University of Kentucky Tradução e adaptação Equipe. Universidade do Leite. BRIGATTI, Analice. Compost Barn e a produtividade leiteira On Line, Disponível em: < Acesso em 27 de maio de BRITO, A. S., F. V. Nobre, J. R. R. Fonseca. Bovinocultura leiteira: informações técnicas e de gestão. SEBRAE/RN. 320 p CHADDAD, Fábio Ribas. Estratégias competitivas para produtores de leite. In: 18º Encontro Técnico do Leite, Campo Grande CORREIA, Alfredo Luís. Goiás: 4º maior produtor. Diário da Manhã, Goiânia, 22 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 20 de maio de ENDRES, M.I; JANNI, K.A. Compost Bedded Pack Barns for Dairy Cows : Dairy Extension : University of Minnesota Extension FULWIDER, W.K.; GRANDIN, T.; GARRICK, D.J.; ENGLE, T.E.; LAMM, W.D.; DALSTED, N.L.; ROLLIN, B.E. Influence of free-stall base on tarsal joint lesions and hygiene in dairy cows. Journal of dairy science. n.90, p , IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Pecuária Municipal, 2013.

38 27 IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Pesquisa Pecuária Municipal, LIMA, Eduardo Henrique Oliveira. Projetos Agropecuários Bovinocultura Leiteira. Disponível em: Acesso em: 10 de julho de MILANI, A. P.; SOUZA, F. A. Granjas Leiteras na regiões de Ribeirão Preto-SP. Engenharia Agrícola Jaboticabal, v. 30, n 4, p , jul/ago MILK POINT. Propriedade Top 100 utiliza Compost Barn para garantir conforto as vacas On Line. Disponível em:< utiliza-compost-barn-para-garantir-conforto-as-vacas-87837n.aspx>. Acesso em: 23 de junho de MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Ministério da Agricultura quer fomentar a produção de leite. On Line, Disponível em: < Acesso em: 20 de maio de MOURA, Nelson. Bem estar animal On Line. Disponível em: < Acesso em: 30 de junho de ROCHA, Robson et al. Bovinocultura de Leite : desenvolvimento regional sustentável. Volume 1. Brasília p. SILANO, C.; SANTOS, M. V. dos. Compost Barn: uma alternativa para o confinamento de vacas leiteiras On Line. Disponível em: < para_o_confinamento_de_vacas_leiteiras_4771.aspx>. Acesso em: 15 de junho de VALOR AGROPECUÁRIA. Compost Barn Fazenda do Porto On Line. Disponível em: < Acesso em: 20 de junho de 2015.

39 VIECHNIESKI, Sandro. Produtores de leite adotam o Compost Barn para aumentar produtividade On Line. Disponível em: < idade_ html>. Acesso em: 01 de junho de

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