SOCIEDADE INTERNACIONAL. SUJEITOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS. PROFA. ME. ÉRICA RIOS
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- Mario Marreiro Borges
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1 SOCIEDADE INTERNACIONAL. SUJEITOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS. PROFA. ME. ÉRICA RIOS
2 QUEM SÃO OS SUJEITOS INTERNACIONAIS? Todos aqueles entes ou entidades cujas condutas estão diretamente previstas pelo direito das gentes ou, pelo menos, contidas no âmbito de certos direitos ou obrigações internacionais e que têm a possibilidade de atuar direta ou indiretamente no plano internacional. [...] entidades ou pessoas às quais as normas internacionais, direta e imediatamente, atribuem direitos ou impõe obrigações. (MAZZUOLI, 2011, p. 401) Estados, Organizações Internacionais e indivíduos Capacidade de agir limitada
3 DIFERENÇAS ENTRE AS PERSONALIDADES JURÍDICAS INTERNACIONAIS Estados Org. Internac. interestatais Coletividades não estatais Indivíduos Originária Criados por constituições Capacidade jurídica plena Derivada Criadas por Tratados Capacidades limitadas a suas searas de atuação Insurgente, beligerante, mov. de libertação nacional e Ordem de Malta Capacidades limitadas ao reconhecimento externo Capacidade mínima
4 Estado Nação
5 SILENCIAMENTOS E INVISIBILIDADE: Onde estão a Palestina e a Cisjordânia?
6 STATUS DA SANTA SÉ Cúpula do governo da Igreja Católica Estado da cidade do Vaticano (1929) Tratados de Latrão (1929) Papa é chefe de ambos (poderes espiritual e temporal), mas eles são diferentes. A autoridade soberana do papa foi reconhecida antes do Estado do Vaticano ser criado, para que pudesse se relacionar com os Estados que estavam sendo formalizados em toda a Europa por volta do séc. XVII.Até hoje é uma monarquia absoluta. Princípio da Efetividade do D. Int.: nunca se negou capacidade de agir à Santa Sé. Personalidade jurídica internacional sui generis União real Não gera nacionalidade, mas somente cidadania.
7 CRUZ VERMELHA Organização independente, de caráter privado, criada em 1863 na Batalha de Solferino Sede em Genebra Pseudo-personalidade jurídica, pois não é uma org.int.interestadual Guardiã do Direito Internacional Humanitário na Itália e gestora das atividades humanitárias mediante encargo ou por delegação da sociedade internacional.
8 INDIVÍDUOS NA SOCIEDADE INTERNACIONAL A condição dos indivíduos como detentores de personalidade jurídica internacional é uma das mais notáveis conquistas do Direito Internacional Público do século XX, lograda em decorrência do processo de desenvolvimento e solidificação do Direito Internacional dos Direitos Humanos. [...] Tal se deu, principalmente, pela multiplicação dos tratados internacionais de proteção dos direitos humanos concluídos nos últimos tempos, que estão a permitir expressamente, além do ingresso direto dos indivíduos às instâncias internacionais, que também sejam demandados perante cortes internacionais de direitos humanos, como é o caso do Tribunal Penal Internacional (MAZZUOLI, 2011, p. 420) REZEK (2008) nega a personalidade jurídica internacional aos indivíduos, mas é isolado. Indivíduos não têm capacidade jurídica internacional de produzir normas e discutir na mesma posição dos Estados, mas isso não significa que não tenham personalidade jurídica internacional. "Crimes contra o Direito Internacional são cometidos por indivíduos, não por entidades abstratas, e os preceitos de Direito Internacional fazem-se efetivos apenas com a condenação dos indivíduos que cometeram esses crimes, (Acordo de Londres, 1945 Tribunal de Nuremberg)
9 ESTATUTO DO TRIBUNAL DE NUREMBERG (1945) a) crimes contra a paz (planejar, preparar, incitar ou contribuir para a guerra de agressão ou para a guerra, em violação aos tratados e acordos internacional ou participar de um plano comum ou conspiração para a realização das refendas ações); b) crimes de guerra (violações ao direito e ao direito costumeiro de guerra, incluindo o assassinato, o tratamento cruel, a deportação de populações civis que estejam ou não em territórios ocupados, para trabalho escravo ou para qualquer outro propósito, assassinato ou tratamento cruel de prisioneiros de guerra ou de pessoas em alto-mar, assassinato de reféns, saques à propriedade pública ou privada, destruição de vilas ou cidades e devastação injustificada por ordem militar, exemplificativamente); c) crimes contra a humanidade (assassinato, extermínio, escravidão. deportação ou outro ato desumano cometido contra a população civil, antes ou durante a guerra, ou perseguições baseadas em critérios raciais, políticos e religiosos, para a execução de crime ou em conexão com crime de jurisdição do Tribunal, independentemente se em violação ou não do direito doméstico de determinado país em que foi perpetrado)
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