Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e as Empresas em Santa Catarina

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1 Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e as Empresas em Santa Catarina Juliana Dei Svaldi Rossetto

2 Texto: Redação e Organização: Juliana Dei Svaldi Rossetto Apoio em Pesquisa: Universidade Regional de Blumenau (FURB) - Observatório do Desenvolvimento Regional Profa. Dra. Claudia Siebert e Acadêmicas Sara Moretti, Eloisa Guedert e Mariara Acordi Dorigon Agradecimentos: João FernandoAndersen e Valério Alécio Turnes Projeto e Produção Gráfica: Richard Barcelos, Design Gráfico e Laymark/Preto Especial Impressão: Preto Especial Serviços Gráficos, Florianópolis - SC Tiragem: xxxx exemplares (1ª Edição) Florianópolis, setembro de Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central da FURB Os objetivos de desenvolvimento do milênio e as empresas em Santa Catarina / [redação e organização do texto: Juliana Dei Svaldi Rossetto]. Florianópolis: PNUD, p. : il. ISBN: Índice para Catálogo Sistemático: 1. Metas do Milênio: Responsabilidade social empresarial Santa Catarina. 2. Administração de empresas Aspectos sociais Santa Catarina. I. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. II. Rossetto, Juliana Dei Svaldi. CDD:

3 Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e as Empresas em Santa Catarina 6 Juliana Dei Svaldi Rossetto 7 8 Florianópolis 2007

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5 Sumário Apresentação...07 Introdução...09 Parte I: Por que os ODM são importantes para as empresas?...17 Parte II: Como as empresas podem ajudar?...21 Objetivo 1 Erradicar a extrema pobreza e a fome...22 Objetivo 2 Atingir o ensino básico universal...25 Objetivo 3 Promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres...27 Objetivo 4 Reduzir a mortalidade na infância...30 Objetivo 5 Melhorar a saúde materna...32 Objetivo 6 Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças Objetivo 7 Garantir a sustentabilidade ambiental...37 Objetivo 8 Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento...40 Sobre a autora...47

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7 Apresentação Ao assinarem a Declaração do Milênio, em 2000, os países integrantes da Organização das Nações Unidas, entre eles o Brasil, comprometeram-se com uma agenda global de desenvolvimento, configurada nos ODM - Objetivos do Milênio, com metas a serem atingidas até Passados sete anos, houve um grande avanço no país na universalização da educação primária e no combate à miséria, mas ainda há muito a fazer para reduzir as desigualdades sociais. Em Santa Catarina, temos indicadores sócio-econômicos privilegiados, quando comparados a outros estados brasileiros, e estamos muito próximos de atingir as metas de redução da mortalidade infantil, melhoria da saúde materna, universalização da educação básica e erradicação da miséria. Mas ainda enfrentamos problemas com saneamento básico, sustentabilidade ambiental e promoção da igualdade de gênero. Por este motivo, é preciso unir esforços públicos e privados para atingir os Objetivos do Milênio em Santa Catarina. A Universidade Regional de Blumenau é parceira do PNUD na divulgação dos ODM, e com suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, vem contribuindo para o desenvolvimento sustentável da sociedade catarinense. Esta cartilha é mais uma iniciativa neste sentido, divulgando os Objetivos do Milênio e motivando o envolvimento e participação das empresas neste compromisso por um mundo mais justo. Prof. Dr. Eduardo Deschamps Reitor Universidade Regional de Blumenau - FURB

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9 Introdução Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio O que são os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio? Em setembro de 2000, por ocasião da Cúpula do Milênio reunião promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), líderes de 189 países, entre eles o Brasil, firmaram um pacto para a erradicação da pobreza, a promoção da dignidade e a igualdade humanas e a sustentabilidade ambiental. O acordo firmado ficou conhecido como Declaração do Milênio, um documento que sintetiza, em torno de uma agenda global, as prioridades de desenvolvimento definidas conjuntamente durante as Conferências Mundiais promovidas 1 pelas Nações Unidas na década de De forma a manifestar a necessidade de que os compromissos assumidos se traduzam em ações concretas, a partir da Declaração foram criados os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) um conjunto de 8 macro-objetivos a serem atingidos pelos países até

10 Os Objetivos se desdobram em 18 metas claras, mensuráveis e atingíveis: as Metas do Milênio. Para cada meta foram selecionados indicadores que permitem o monitoramento dos progressos feitos em cada região, país ou comunidade do planeta. 1 Objetivo I: Erradicar a extrema pobreza e a fome Metas: 1. Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da 2 população que vive com menos de 1 dólar por dia. 2. Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população que sofre de fome. 2 Objetivo II: Atingir o ensino básico universal Metas: 3. Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, terminem um ciclo completo do ensino básico.³ 3 Objetivo III: Promover a igualdade entre os gêneros e a autonomia das mulheres Metas: 4. Eliminar as disparidades entre os sexos no ensino fundamental e médio, se possível até 2005, e em todos os níveis de ensino, até

11 4 Objetivo VI: Reduzir a mortalidade na infância Metas: 5. Reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos. 5 Objetivo V: Melhorar a saúde materna Metas: 6. Reduzir em três quartos, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade materna. 6 Objetivo VI: Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças Metas: 7. Até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação do HIV/Aids. 8. Até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação da malária e de outras doenças. 7 Objetivo VII: Garantir a sustentabilidade ambiental Metas: 9. Integrar os princípios de desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais. 11

12 10. Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso sustentável a água potável e esgotamento sanitário. 11. Até 2020, ter alcançado uma melhora significativa na qualidade de vida de pelo menos 100 milhões de habitantes de assentamentos precários. 8 Objetivo VIII: Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento Metas: 12. Avançar no estabelecimento de um sistema comercial e financeiro aberto, baseado em regras, previsível e nãodiscriminatório. 13. Atender às necessidades especiais dos países menos desenvolvidos, incluindo um regime isento de direitos e não sujeito a quotas para as exportações dos países menos desenvolvidos; um programa reforçado de redução da dívida dos países pobres muito endividados e anulação da dívida bilateral oficial; e ajuda pública para o desenvolvimento mais generosa aos países empenhados na luta contra a pobreza. 14. Atender às necessidades especiais dos países sem acesso ao mar e dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento. 15. Tratar globalmente o problema da dívida dos países em desenvolvimento mediante medidas nacionais e internacionais, de modo a tornar a sua dívida sustentável a longo prazo. 12

13 16. Em cooperação com os países em desenvolvimento, formular e executar estratégias que permitam que os jovens obtenham um trabalho digno e produtivo. 17. Em cooperação com as empresas farmacêuticas, proporcionar o acesso a medicamentos essenciais a preços acessíveis nos países em desenvolvimento. 18. Em cooperação com o setor privado, tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em especial das tecnologias de informação e de comunicações. Fonte: PNUD Brasil Uma agenda brasileira Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio refletem grandes desafios globais, que afetam a todos ou a grandes parcelas da humanidade. Por isso, têm caráter universal. Em cada comunidade, no entanto, problemas e soluções assumem características específicas. Essas peculiaridades exigem que as metas originais sejam ajustadas às condições locais, favorecendo o aprimoramento das estratégias e facilitando o monitoramento dos avanços. A tarefa de "abrasileirar" os ODM, com a definição de um conjunto de metas e indicadores em sintonia com a realidade brasileira, vem sendo realizada por um grupo técnico de entidades públicas federais de reconhecida excelência e acompanhado por agências do Sistema ONU. 13

14 Com o mesmo propósito, a Presidência da República apresentou no Relatório Nacional de Acompanhamento , elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), fruto de um trabalho de análise e adaptação que resultou na ampliação do compromisso do governo brasileiro, por meio da adoção de metas complementares e mais ambiciosas na luta contra a fome e redução da pobreza, melhoria da qualidade da educação e contenção do HIV/Aids, da malária e de outras doenças. A última edição de relatório foi lançada em agosto de Um programa de parcerias Fundamentada no conceito de desenvolvimento humano sustentável, a agenda que teve origem na Declaração assinada em 2000 coloca o bem-estar das pessoas como finalidade do desenvolvimento. A Agenda do Milênio tem como propósito central o combate à pobreza humana. Constitui a expressão da determinação coletiva de se alcançar um patamar mínimo na condição dos indivíduos em desfrutar de uma vida plena e criativa, aumentando suas escolhas, sua liberdade e sua dignidade. Resulta disso que, por serem relevantes a toda a sociedade, a realização dos Objetivos depende tanto da competência dos governos em implementar políticas públicas eficientes, quanto da mobilização e da participação de indivíduos e entidades na busca por soluções integradas. Por isso o trabalho de implementar em âmbito local o pacto assumido a nível mundial é uma responsabilidade que deve ser assumida por todos: Poder Público, organizações sociais e setor privado. 14

15 Cada um tem seu papel nesta tarefa: No âmbito internacional: Nações Unidas: nos países onde está presente, auxiliar na formulação de políticas e na formação de capacidades, e publicar relatórios de acompanhamento. Outras organizações internacionais: aplicar seus recursos e experiências da forma mais estratégica e eficiente possível, e apoiar e sustentar esforços dos parceiros nos planos mundial e nacionais. Nos âmbitos nacional e local: Governos de países em desenvolvimento: atingir os Objetivos do Milênio. Governos de países desenvolvidos: derrubar barreiras ao comércio, aliviar dívidas, transferir tecnologia e honrar seu compromisso de aumentar a Assistência Oficial ao Desenvolvimento (ODA). Organizações da sociedade civil: divulgar, mobilizar e atuar em prol da execução da Agenda do Milênio. Setor privado: colaborar para com o desenvolvimento humano sustentável através da geração de emprego e renda, da concessão de benefícios sociais e treinamento técnico, prestar serviços por meio de parcerias público-privadas, combater a corrupção e, em especial, adotar práticas empresariais transparentes e socialmente responsáveis, participando ativamente da formação de valores e da defesa de princípios universais dentro e fora da empresa. 15

16 A mobilização da sociedade brasileira: Sim, Nós Podemos! Com a finalidade de informar, inspirar e encorajar o engajamento da população dos países, a ONU lançou uma campanha mundial de divulgação e sensibilização quanto à urgência e importância do cumprimento das promessas contidas na Declaração do Milênio. No Brasil, o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, um grupo de empresas, entidades representativas e organizações sociais e empresarias, articulado pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, destacou-se ao promover a campanha "Oito Jeitos de Mudar o Mundo: Nós Podemos". Reconhecida como um exemplo para o mundo, a iniciativa para a popularização dos ODM e conscientização pública constitui a bandeira sob a qual reúnemse centenas de entidades de todos os segmentos da sociedade. Uma das contribuições mais inovadoras e amplamente reconhecidas da campanha brasileira foi a criação dos ícones que representam cada um dos Objetivos. Os oito símbolos, acessíveis e atrativos, foram adotados internacionalmente pelo PNUD e por diversos países. 16

17 Parte I Por que os ODM são importantes para as empresas? Com a aceleração do ritmo da globalização, o papel das práticas empresariais responsáveis vem sendo mais e mais reconhecido como uma força essencial a serviço do melhoramento das condições humanas e da sustentabilidade ambiental. Por um lado, as empresas privadas são parceiras fundamentais na implementação da Agenda do Milênio, pois um setor privado vigoroso é a fonte mais importante de geração de emprego e renda, investimentos, inovação e novas tecnologias, fatores indispensáveis no combate à pobreza e a desigualdade. Por outro lado, é do interesse do setor privado não apenas não ser parte do problema, mas da solução. Ser ativo na formação e aplicação de valores, estabelecer padrões de conduta para suas atividades e selecionar fornecedores significa estar ajudando a criar o ambiente estável e propício necessário para a própria empresa prosperar: Aumento da oferta de mão de obra competente e saudável, maior poder de consumo e de atração de investimentos, novos mercados e um sistema comercial e financeiro aberto, baseado em regras e não-discriminatório. 17

18 Diminuição dos custos e riscos causados por problemas como degradação ambiental, HIV/Aids, falta de segurança e sistemas de educação e saúde precários. Incentivos à inovação e estímulo à competitividade. O empenho do pequeno e médio empreendedor é tão importante quanto o da corporação transnacional. Os empresários locais têm muito a contribuir para com o desenvolvimento das comunidades onde operam, pois é localmente que os problemas são melhor identificados e as soluções sustentáveis construídas. O Pacto Global O Pacto Global é uma iniciativa das Nações Unidas para incentivar a responsabilidade social corporativa que une governos, empresários, agências da ONU e ONGs sob a bandeira da convicção compartilhada de que práticas empresariais baseadas em valores universais geram ganhos econômicos e sociais. Para participar, as empresas devem aderir a dez princípios básicos para a prática dos negócios nas áreas de direitos humanos, direitos fundamentais do trabalho, proteção ambiental e combate à corrupção. 18

19 Os 10 Princípios Fundamentais do Pacto Global Princípios de Direitos Humanos 1. Respeitar e proteger os direitos humanos; 2. Impedir violações de direitos humanos; Princípios de Direito do Trabalho 3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho; 4. Abolir o trabalho forçado; 5. Abolir o trabalho infantil; 6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho; Princípios de Proteção Ambiental 7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais; 8. Promover a responsabilidade ambiental; 9. Encorajar tecnologias que não agridam o meio ambiente; Princípios contra a Corrupção 10. Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina. Fonte: 19

20 Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e o Pacto Global proporcionam conjuntamente um referencial de valores e ação capazes de qualificar a atuação do setor privado. Ao respeitar os princípios do Pacto, as empresas não somente asseguram que suas atividades não tenham efeitos negativos, mas também têm a oportunidade de se organizar de forma a ter uma participação benéfica e ativa na promoção e alcance das Metas do Milênio. Além disso, o alinhamento de políticas e práticas empresariais aos ODM permite que as ações realizadas localmente estejam em sinergia com a agenda internacional que conta com o maior apoio político já manifestado, dos mais altos níveis das principais instituições multilaterais até governos e populações de países desenvolvidos e em desenvolvimento, em todas as regiões do globo. 20

21 Parte II Santa Catarina e os ODM: como as empresas podem ajudar? Nas páginas seguintes são apresentados indicadores que esboçam a performance de Santa Catarina na consecução das Metas do Milênio, além de sugestões para o engajamento ativo de empresários em prol dessa grande causa. Seguindo a apresentação de indicadores catarinenses, são destacados exemplos de boas práticas que mostram como as estratégias do setor privado podem ser direcionadas para a causa do desenvolvimento sustentável e redução da pobreza humana, seja através da ação direta, dentro da própria empresa, ou de 5 maneira indireta, através de iniciativas junto à comunidade. O desempenho catarinense Santa Catarina está bastante próxima de cumprir as metas relacionadas aos Objetivos 4 - Reduzir a mortalidade na infância e Objetivo 5 - Melhorar a saúde materna. Mantendo-se o ritmo atual, poderá ainda atingir as metas de universalizar a educação básica (Objetivo 2) e as de reduzir pela metade o número de pessoas que passam fome e as que vivem na pobreza (Objetivo 1). Por outro lado, o estado ainda precisa avançar muito para promover a igualdade de gênero (Objetivo 3) e garantir a 21

22 Objetivo 1: Erradicar a extrema pobreza e a fome Boas notícias e desafios remanescentes De acordo com o Relatório Nacional de Acompanhamento lançado pela Presidência da República e pelo IPEA em agosto de , o Brasil já cumpriu a Meta de reduzir pela metade a proporção da população que vive com renda inferior a 1 dólar PPC por dia. A proporção de brasileiros que vive em condição de pobreza extrema caiu de 8,8%, em 1990, a 4,2%, em A tendência de queda se repete quando o salário-mínimo é utilizado como o patamar para as linhas de pobreza e indigência. A taxa de pobreza extrema caiu de 28% para 16% da população entre 1990 e 2005, enquanto a taxa de pobreza recuou de 52% 7 para 38% no mesmo período. No entanto, 7,5 milhões de brasileiros ainda vivem em condição de indigência. O Brasil também é um campeão de desigualdade e concentração de renda: os 5% dos domicílios mais ricos concentravam, em 2005, 32,5% da renda nacional, enquanto que os 50% mais pobres detinham apenas 15,2% da 8 renda nacional. No caso de Santa Catarina, apesar de possuir a melhor distribuição de renda do Brasil, o estado possui um contingente significativo de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza. 22

23 Quantidade de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza em Santa Catarina: Total da população Nº de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza (renda domiciliar de até ½ salário mínimo) ou 0 5,88% da população Fonte: IBGE - Censo Demográfico, Quanto à redução da fome no país, alvo da Meta 2, a desnutrição em crianças de até 1 ano foi reduzida de 10,1% em 1999, para 2,4% em Entre as crianças de 1 a 2 anos de idade, a desnutrição caiu de 19,8% para 4,8% 9. Como as empresas podem ajudar? Apoiar a geração de emprego e renda; Facilitar o acesso a linhas de micro-crédito; Apoiar a merenda escolar e programas de educação alimentar; Desenvolver novos produtos de baixo custo que combatam deficiências nutricionais; 23

24 Priorizar a utilização de produtos agrícolas e matérias-primas de fornecedores locais e terceirizar serviços a micro e pequenas empresas locais; Proporcionar crédito a pequenos produtores e cooperativas agrícolas locais e trabalhar em conjunto para a melhoria da produtividade, da qualidade e da segurança alimentar; Contratar e capacitar aprendizes; Promover a inclusão em seu quadro de empregados de afro-descendentes, pessoas com deficiência e de outros grupos discriminados; Promover programas de voluntariado dentro e fora da empresa. 24

25 Objetivo 2: Atingir o ensino básico universal O Brasil tem avançado significativamente nos últimos anos em relação à universalização do ensino fundamental. Em 1940, apenas 21% dos brasileiros entre 5 e 19 anos eram estudantes nos níveis primário e secundário (equivalentes hoje ao ensino fundamental e médio, respectivamente). Ao final dos anos 90, 10 essa proporção alcançou a taxa de 86%. Em 2005, a taxa de freqüência das pessoas de 7 a 14 anos ao ensino fundamental 11 alvo da do segundo Objetivo, era de 94,5%. O mesmo ocorreu em Santa Catarina. De fato, o atendimento ao ensino fundamental está caminhando para a universalização. Em 2006, crianças estavam matriculadas no ensino fundamental. Isso queres dizer que 98,7% das crianças de 7 a anos estavam na escola. Ensino fundamental - Taxa de atendimento na faixa etária de 7 a 14 anos em 2005 Santa Catarina 98,7 % Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), Porém, restam desafios. No ano de 2000, os dados censitários 13 mostravam que 6,32% da população do estado era analfabeta. 25

26 Outro grande desafio remanescente para a educação, em todo o país, se refere à melhoria da qualidade do ensino. Como as empresas podem ajudar? Cooperar com governos, organizações internacionais e ONGs na promoção dos Direitos da Criança, em especial no combate ao trabalho infantil, através da criação de selos de certificação, por exemplo; Criar parcerias com governos e ONGs locais para a melhoria da qualidade de ensino; Promover a educação de funcionários e dependentes, através da criação de cursos noturnos dentro da própria empresa; Facilitar ou fornecer diretamente acesso a treinamento em informática às famílias dos funcionários; Apoiar projetos educacionais complementares de escolas e ONGs. 26

27 Objetivo 3: Promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres O terceiro Objetivo de Desenvolvimento do Milênio focaliza a eliminação das disparidades de gênero no ensino fundamental e médio. No Brasil, no entanto, as meninas ja estão em melhor situação na esfera educacional do que os meninos: no ensino médio, por exemplo, o total de alunas é 23% maior que o de 14 alunos. Mesmo assim, tal vantagem não tem se mostrado suficiente para reverter o quadro das desigualdades de gênero. O Brasil é um país tradicionalmente marcado por disparidades entre homens e mulheres e esse fenômeno se repete também nas empresas. A questão da diferença salarial é apenas um dos aspectos mais destacados da desigualdade de gênero: no Brasil, as mulheres chegam a ganhar até 40% menos 15 do que os homens para exercer as mesmas funções. Isso se reflete também nas informações sobre rendimento entre homens e mulheres em Santa Catarina. Valor do rendimento médio mensal (R$) 2000 Santa Catarina Homem Mulheres 807,51 474,23 Fonte: 27

28 Outro âmbito onde se expressa a desigualdade de gênero é a cena política. Por muitos anos, as mulheres estiveram pouco presentes na vida política brasileira. Sua participação somente passou a aumentar nos anos 80. As eleições do ano de 2004 marcaram sensivelmente o aumento do contingente de mulheres vereadoras em Santa Catarina. No entanto, elas seguem subrepresentadas. Vereadores homens e mulheres e proporção de mulheres eleitas e diplomadas 2004 Total Santa Catarina Homens Mulheres 304 % de Mulheres 11,30 Fonte: Deputados e Deputadas Estaduais e proporção de mulheres eleitas e diplomadas 2006 Total Santa Catarina 40 Homens 37 Mulheres 3 % de Mulheres 7,5 Fonte: 28

29 Como as empresas podem ajudar? Adotar políticas justas para contratação de pessoal e que incentivem a candidatura de mulheres; Promover a capacitação do quadro de pessoal feminino; Promover e contribuir com programas de geração de renda para mulheres chefes de família; Promover, dentro e fora da empresa, juntamente com ONGs e entidades locais, seminários de sensibilização sobre a igualdade de gênero e campanhas pelo fim da violência contra a mulher. 29

30 Objetivo 4: Reduzir a mortalidade na infância A taxa de mortalidade infantil é um indicador importante das condições de vida e de saúde de uma população. Por estar estreitamente relacionada ao rendimento familiar, ao tamanho da família, à educação das mães, à nutrição e ao acesso aos serviços de saneamento básico, a redução da mortalidade na infância é um dos importantes e universais objetivos do desenvolvimento humano sustentável. A taxa nacional de mortalidade infantil (crianças menores de um ano de idade) era de 33,7 por mil nascidos vivos em 1996, e 16 passou para 21,1 em Em Santa Catarina, as taxas de mortalidade infantil também têm diminuído nos últimos anos: de 17,52 por mil nascidos vivos em 1997, para 12,59 por mil nascidos vivos em Taxa de mortalidade infantil menores de um ano de idade (óbitos por nascidos vivos) Santa Catarina Fonte: ,52 15,63 13, ,59 30

31 Como as empresas podem ajudar? Realizar, dentro da empresa, ações educativas sobre prevenção de doenças infantis, melhoria das condições de higiene doméstica e preparação de alimentos de baixo custo e alto valor nutricional; Promover e divulgar ativamente, dentro e fora da empresa, campanhas de vacinação; Através de parcerias com ONGs, entidades filantrópicas e organizações internacionais, angariar fundos e promover as ações sugeridas acima também junto à comunidade; Contribuir para fundos municipais da criança e do adolescente; Facilitar ou promover o acesso a medicamentos seguros e baratos; Apoiar e financiar programas de melhoria ao acesso a água potável. 31

32 Objetivo 5: Melhorar a saúde materna As taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde às mulheres. No Brasil, a mortalidade materna é ainda muito alta, com 53,4 17 óbitos por 100 mil nascimentos no ano de A gravidade dessa cifra se mostra mais evidente se comparada à taxa média dos países desenvolvidos, que, em 2000, foi de apenas 20 por mil nascimentos. Em Santa Catarina, a taxa de mortalidade materna, em 2005, foi de 33,4 óbitos por 100 mil nascimentos (ver tabela abaixo). Apesar da tendência declinante, a mortalidade materna em Santa Catarina ainda tira a vida de muitas mulheres. Santa Catarina: Evolução do número de óbitos maternos por ano (por 100 mil nascimentos) Fonte: ,3 52,9 43, ,4 32

33 Como as empresas podem ajudar? Prover condições de trabalho adequadas às funcionárias gestantes; Realizar, dentro da empresa, ações educativas sobre prevenção de doenças que afetam gestantes e fetos; Informar e conscientizar todo o quadro de funcionários sobre a importância do programa pré-natal; Adotar medidas de incentivo de retorno ao trabalho após a gravidez; Apoiar e financiar entidades filantrópicas e ONGs que realizem ações de melhoria da saúde materna; Cooperar para a implantação de centros de apoio feminino em comunidades, com cursos e serviços de orientação materno-infantil e para o sexo seguro. 33

34 Objetivo 6: Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças O Ministério da Saúde brasileiro estima que, em 2004, havia no Brasil aproximadamente 600 mil portadores de HIV, proporção que não apresentou mudanças significativas nos últimos anos. A Aids é uma doença que ganha espaço entre as mulheres, a população mais pobre e os jovens. Contudo, observa-se regressão da taxa de incidência (novos casos): em 1998, existiam 15,91 pessoas infectadas por 100 mil habitantes. Com uma série de medidas aplicadas na contenção da epidemia, essa taxa foi 19 reduzida, em 2002, para 9,8 pessoas infectadas a cada 100 mil. As maiores taxas de incidência nas regiões Sul e Sudeste, que também concentram a maior parte dos casos de Aids do país, 20 coincide com os melhores indicadores sociais brasileiros. De 1998 a 2002, Itajaí ocupou o posto de município brasileiro mais atingido pela epidemia, chegando a registrar a mais alta taxa de incidência, ao valor de 142,3 casos para cada 100 mil 21 habitantes (1998). Desde então, o registro de novos casos na região diminuiu significativamente. Embora as taxas mais elevadas de incidência ainda sejam registradas no litoral, a Aids já atingiu grande parte dos 293 municípios catarinenses. Em valores absolutos, foram notificados em Santa Catarina casos da doença entre 1984 e

35 Distribuição espacial das taxas de incidência da Aids segundo regionais de saúde e ano do diagnóstico, Santa Catarina, Fonte: Santa Catarina. Secretaria de Estado da Saúde - Diretoria de Vigilância Epidemiológica. O Perfil Epidemiológico da Aids. Florianópolis, SEA/DGAO, Como as empresas podem ajudar? Realizar, dentro da empresa, ações educativas e de prevenção do HIV/Aids; Apoiar e financiar entidades filantrópicas e ONGs que realizem ações educativas para a prevenção da Aids ou para a integração de pessoas soropositivas; 35

36 Participar de grupos e campanhas pela disponibilização gratuita e quebra de patentes de medicamentos para o tratamento da Aids; Apoiar esforços de entidades de pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento da Aids, da tuberculose, da malária e da hanseníase; Prover, se a empresa for do setor farmacêutico ou da saúde, produtos para prevenção, medicação e tratamento da Aids, tuberculose, malária e hanseníase a baixos custos. 36

37 Objetivo 7: Garantir a sustentabilidade ambiental Assegurar a sustentabilidade ambiental implica não só no uso sustentável dos recursos naturais e na preservação do meioambiente, mas tambem que se alcancem padrões de desenvolvimento humano, da qualidade de vida das pessoas. Muitos problemas ambientais originam ou agravam condições sócio-econômicas precárias e vice-versa. O estabelecimento das metas e indicadores referentes ao Objetivo 7 foi baseado nessa premissa. A primeira meta do ODM 7 está vinculada à perda de recursos naturais e à utilização desses recursos de forma a garantir que estejam também disponíveis às gerações futuras. Um dos indicadores relativos a essa meta é a proporção do território coberto por áreas florestais. As áreas de preservação ambiental e manejo sustentável foram multiplicadas no Brasil, mas o desmatamento continua. Os dados para Santa Catarina mostram que apenas 19% do território do estado mantém sua área coberta 22 com matas naturais. O acesso a água potável e à oferta de serviços de esgotamento sanitário apropriado são outros requisitos importantes da sustentabilidade ambiental. O abastecimento de água no país tem sido ampliado nos últimos anos, mas restam todavia 15,6 milhões de brasileiros vivendo em domicílios 23 urbanos sem abastecimento adequado (2005). Em Santa Catarina, o abastecimento de água por rede geral é oferecido a 24 92,8% dos domicílios urbanos, proporção ligeiramente abaixo da média nacional, de 93,2%. Restam 110 mil domicílios da zona 37

38 A inexistência de infra-estrutura sanitária que possibilite a coleta e o tratamento de resíduos e dejetos, por sua vez, provoca danos aos ecossistemas, traz sérios prejuízos à qualidade da água e ocasiona a proliferação de focos de disseminação de doenças. A ampliação da oferta de serviços de esgotamento sanitário no Brasil evolui a passos demasiado lentos e constitui um dos maiores desafios para os governos federal, estaduais e municipais. A situação do saneamento é crítica em Santa Catarina. Enquanto no Paraná, por exemplo, a proporção de domicílios 26 urbanos conectados à rede coletora de esgotamento sanitário sofreu aumento expressivo nos últimos dez anos, em Santa Catarina o movimento foi inverso. Segundo o IBGE, em 1996, a cobertura pelo serviço de rede coletora ou pluvial incluía 61,8% dos catarinenses que viviam nas cidades. Em 2006, esse número caiu para 60,4% (ver tabela abaixo). Os indicadores do déficit catarinense em serviços de saneamento ainda pioram se considerada a baixa disponibilidade de sistemas para o tratamento do esgoto. Cobertura do serviço de rede coletora de esgotamento sanitário e/ou pluvial Domicílios urbanos (%) 1996 e Paraná 38,4 64,8 Santa Catarina 61,8 60,4 Rio Grande do Sul 61,9 67,1 Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

39 Como as empresas podem ajudar? Não ser parte do problema: Realizar a avaliação de riscos e impactos ambientais de suas atividades e a gestão desses riscos e impactos; Seguir normas e padrões ambientais. Fazer parte da solução: Investir em eco-eficiência, processos de produção mais limpos, prevenção de poluição, e no desenvolvimento e inovação de produtos e processos; Investir e participar de esforços para a criação de novas fontes de energia renováveis; Participar de parcerias público-privadas para o aumento do acesso a água potável e a expansão do tratamento de esgoto; Treinar e capacitar seus técnicos no uso sustentável de recursos naturais; Apoiar e promover premiações para projetos e ações ambientais. 39

40 Objetivo 8: Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento O Objetivo 8 possui um recorte global e macroeconômico. Por isso diz respeito principalmente às ações de governos e às relações entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Mesmo assim, existem muitas ações empresariais que podem contribuir com sua consecução. Como as empresas podem ajudar? Através de parcerias com agências do Sistema das Nações Unidas (Pacto Global), ONGs ou por meio de campanhas que aproximem grupos de interesse: Posicionar-se ativamente na defesa de um maior equilíbrio nas relações de troca entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, pelo alívio de dívidas externas e pelo aumento da Ajuda Oficial ao Desenvolvimento; Facilitar e promover o acesso de populações carentes a tecnologias, especialmente à tecnologia de informação e comunicação: Criar redes de conhecimento e de ações educativas junto à comunidade e seu quadro de empregados; 40

41 Apoiar e financiar projetos de ONGs e ações comunitárias através de investimentos sociais ou de ações filantrópicas, Apoiar a democratização do acesso à tecnologia da informação através do financiamento a centros de inclusão digital voltados para a juventude de baixa renda. 41

42 Notas 1. Conferências Mundiais sobre o Desenvolvimento na década de 1990: 2. A Meta proposta pela ONU utiliza a renda inferior a 1 dólar PPC (paridade por poder de compra) por dia, per capita, como indicador de extrema pobreza ou miséria, também conhecido como "linha de indigência". O Banco Mundial e outras organizações internacionais adotam o dólar PPC como parâmetro porque essa taxa leva em consideração as diferenças de custo de vida entre os países, permitindo comparações internacionais. No Brasil, um parâmetro utilizado para medir a extrema pobreza é o salário-mínimo: a linha de indigência é estabelecida em ¼ de um salário-mínimo. Viver na miséria, ou abaixo da linha de indigência, significa que uma pessoa não possui os meios para o suprimento de suas necessidades básicas, ou seja, para permanecer viva diante da fome, da doença e das ameaças ambientais. 3. No Brasil, os ciclos do ensino básico compreendem: a educação infantil a a o (creche e pré-escola), o ensino fundamental (1 a 8 série) e o ensino médio (2 grau). 4. Governo da República Federativa do Brasil, Presidência da República, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - Relatório Nacional de Acompanhamento Brasília, IPEA, Algumas das práticas empresarias propostas foram selecionadas a partir de fontes do Instituto Ethos de Empresas e da ONG Natal Voluntários. 6. Presidência da República/IPEA, Presidência da República/IPEA, Instituto Ethos/Rede Ethos de Jornalistas. Objetivos de Desenvolvimento 42

43 do Milênio (ODM). São Paulo, Instituto Ethos, Presidência da República/IPEA, Instituto Ethos. O Compromisso das Empresas com as Metas do Milênio Volume I. São Paulo, junho Presidência da República/IPEA, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ensino - matrículas, docentes e rede escolar IBGE, Censo Demográfico, Presidência da República/IPEA, Site oficial brasileiro dos ODM Presidência da República/IPEA, Presidência da República/IPEA, UFPA, PUCMinas/IDHS, PNUD. Saúde: Objetivos 4, 5 e 6. Belo Horizonte, PUC Minas/IDHS, (Coleção de Estudos Temáticos sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Rede de Laboratórios Acadêmicos para Acompanhamento dos ODM) 19. Brasil. Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Situação da Prevenção e Controle das Doenças Transmissíveis no Brasil. Brasília, Site da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UNESCO, mas/epidemia/index_html/mostra_documento 21. Santa Catarina. Secretaria de Estado da Saúde - Diretoria de Vigilância Epidemiológica. O Perfil Epidemiológico da Aids. Florianópolis, SEA/DGAO,

44 22. Andersen, João Fernando. Indicadores de Desenvolvimento Municipal, SDR de São Joaquim. Florianópolis, junho de Presidência da República/IPEA, Domicílios ligados à rede de abastecimento com ou sem canalização interna. 25. IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), Rede coletora de esgotamento sanitário e/ou pluvial, inclusive fossa séptica, desde que ligada à rede. 44

45 Sites de interesse Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Nós Podemos 8 Jeitos de Mudar o Mundo Prêmio ODM Brasil 2007 e edições do Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Pacto Global Governo do Estado de Santa Catarina IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social Empresa do Milênio - Natal Voluntários presa_milenio.html FURB Observatório do Desenvolvimento Regional 45

46

47 Sobre a autora Juliana Dei Svaldi Rossetto é graduada em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina e Mestre em Política Internacional pela Universidade Livre de Bruxelas. Atuou como assistente de programa de cooperação técnica internacional na Europa e, no Brasil, para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Escritório Estadual de Santa Catarina (PNUD/SC), onde também coordenou uma Campanha em prol da consecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no estado. 47

48 Erradicar a pobreza é um desafio grandioso que envolverá um amplo conjunto de pessoas realizando esforços coordenados nos níveis internacional, regional, nacional, municipal, comunitário e, ainda, familiar e individual. Não podemos deixar tudo nas mãos de políticos e agentes governamentais. Todos devemos participar: setor privado, organizações da sociedade civil e, principalmente, as pessoas carentes. Kofi Annan, Secretário-Geral das Nações Unidas Universidade Regional de Blumenau Rua Antônio da Veiga, Blumenau - SC Preto Especial Florianópolis - SC

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