A PARTICIPAÇÃO DOS ANTROPÓLOGOS NOS INVENTÁRIOS DE REGISTRO DO PATRIMÔNIO IMATERIAL: NOTAS SOBRE OS DESAFIOS ÉTICOS E METODOLÓGICOS NO CAMPO 1

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1 A PARTICIPAÇÃO DOS ANTROPÓLOGOS NOS INVENTÁRIOS DE REGISTRO DO PATRIMÔNIO IMATERIAL: NOTAS SOBRE OS DESAFIOS ÉTICOS E METODOLÓGICOS NO CAMPO 1 Leonardo Leal Esteves PPGA UFPE/Pernambuco RESUMO: Neste ensaio, procuro chamar atenção para alguns desafios éticos e metodológicos enfrentados na realização de pesquisas voltadas ao registro de bens de natureza imaterial no INRC - Inventário Nacional de Referências Culturais do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional. De modo especial, tento apresentar algumas reflexões preliminares acerca das expectativas em torno do posicionamento do antropólogo nestas pesquisas institucionais, frente às disputas e dilemas do campo. Nos últimos anos, a despeito de algumas tensões em torno das políticas públicas de apoio e fomento a manifestações culturais nos estados e municípios, instituições governamentais destas esferas passaram a promover e fomentar cada vez mais a candidatura de formas de expressão, lugares, celebrações e ofícios e modos de fazer de suas respectivas localidades ao registro de patrimônio imaterial em nível nacional. Para isto, antropólogos tem sido convocados com frequência a atuar como mediadores nos processos de diálogo com os representantes dos bens culturais e na sensibilização destes agentes acerca da necessidade de sua participação ativa ao longo do processo para garantir a salvaguarda de suas manifestações culturais. Há, entretanto, uma série de frustrações em torno das ações do poder público e desconfianças naturais em relação aos resultados concretos das políticas de patrimonialização, que por vezes nos leva a situações imprevistas. A partir de algumas experiências como integrante de equipes de pesquisa em inventários para o registro de manifestações de cultura popular, procuro refletir sobre as dificuldades relacionadas à posição multissituada do antropólogo nestas atividades e sobre a necessidade de assumir uma posição cada vez mais engajada, de modo a deixar explícito o seu comprometimento político e ético em favor dos representantes dos bens inventariados. PALAVRAS-CHAVE: Patrimônio Imaterial. Inventários. Multilocalidade Introdução: Neste ensaio, procuro chamar atenção para alguns desafios éticos e metodológicos enfrentados na realização de pesquisas voltadas ao registro dos bens de natureza imaterial, no chamado Inventário Nacional de Referências Culturais INRC do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional - IPHAN. De modo especial, tento apresentar reflexões preliminares acerca das expectativas em relação ao posicionamento do antropólogo nestas atividades institucionais, frente às disputas e dilemas do campo. A Política de Registro no INRC foi instituída pelo IPHAN, após uma série de experiências e demandas históricas relacionadas à proteção dos bens de 1 Trabalho apresentado na 29ª. Reunião Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 03 e 06 de agosto de 2014, Natal/RN.

2 natureza imaterial no Brasil. O processo de registro destina-se a bens culturais de natureza imaterial, como as chamadas formas de expressão, lugares, ofícios e modos de fazer e celebrações 2 que não poderiam ser protegidos adequadamente por meio das tradicionais políticas de tombamento. Sua aplicação inclui, dentre outros elementos, a realização de uma ampla pesquisa de campo inicial, cuja metodologia foi de alguma forma influenciada pelos princípios do método etnográfico. Deste modo, o envolvimento direto dos representantes do bem a ser inventariado, como interlocutores e intérpretes de suas próprias práticas e sentidos, passou a ser condição imprescindível. Além disto, este processo de interlocução se tornou um dos elementos diferenciais desta política, em contraste com as ações historicamente voltadas à patrimonialização no Brasil, quando os intelectuais e o Estado eram os únicos atores responsáveis a definirem legitimamente o que deveria ser considerado patrimônio. Nos últimos anos, deste modo, a despeito de algumas disputas e tensões em torno das políticas públicas de apoio e fomento a manifestações culturais nos estados e municípios, instâncias do Poder Público passaram a estimular cada vez mais pesquisas nestas esferas, visando o registro de determinados bens junto ao IPHAN. Para isto, antropólogos vieram a ser convocados para atuar, como mediadores nos processos de diálogo com os representantes dos bens culturais, assim como na sensibilização dos agentes acerca da necessidade de seu envolvimento direto em todas as atividades. Há, entretanto, uma série de frustrações em torno das ações do poder público e desconfianças naturais em relação aos resultados concretos das políticas de patrimonialização. A partir de algumas experiências como integrante de equipes de pesquisa em inventários para o registro de manifestações de cultura popular, procuro refletir sobre as dificuldades relacionadas a este novo contexto e os dilemas enfrentados em razão da posição multissituada que o antropólogo passou a ocupar nestas atividades. Penso que nestas pesquisas se faz necessário assumir uma posição cada vez mais engajada, de modo a deixar 2 Categorias utilizadas no INRC para levantamento do universo do bem a ser inventariado (Corsino, 2000). 2

3 explícito o comprometimento político e ético em favor dos representantes dos bens a serem inventariados. A influência da perspectiva etnográfica nas pesquisas para o Inventário Nacional de Referências Culturais INRC A política de registro de bens de natureza imaterial no Inventário Nacional de Referências Culturais - INRC foi criada pelo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN em 1999, a partir de experiências e debates que, de alguma forma, foram sendo acumulados por parte do Poder Público e da Sociedade Civil, desde a década de A proposta do Poder Público com o INRC, de um modo geral, é salvaguardar bens representativos das identidades, memória, sentidos e práticas sociais, a partir do envolvimento dos próprios detentores, orientado-se, inicialmente, por uma metodologia de pesquisa formulada com base na perspectiva etnográfica (CORSINO, 2000; INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL, 2010). Sabe-se que nos anos 1930 discutia-se (ainda que de forma incipiente) sobre a necessidade de criação de políticas voltadas para proteção e/ou salvaguarda de bens de natureza imaterial, mais representativos da diversidade e pluralidade da sociedade brasileira. Em 1935, por exemplo, quando Mário de Andrade estava à frente do Departamento de Cultura de São Paulo, ele realizou pesquisas de campo em diferentes localidades do Brasil para registro de manifestações da cultura popular e defendeu a necessidade de políticas de patrimonialização para o segmento das culturas populares (AYALA; AYALA, 2006; CORSINO, 2000; INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL, 2010; OLIVEIRA, 2008). Naquele período, Mário de Andrade, além disto, contribuiu para a elaboração do anteprojeto de uma agência de patrimônio, que deu origem ao próprio Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN, no qual estavam previstas inicialmente políticas voltadas à proteção, tanto ao chamado patrimônio físico, quanto ao imaterial. Suas ambições, entretanto, não foram plenamente satisfeitas, na medida em que, durante muito tempo, o SPHAN priorizou ações voltadas aos bens de pedra e cal, mais associados à história 3

4 oficial e aos interesses das elites dominantes (INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL, 2010; OLIVEIRA, 2008; ORTIZ, 2003). Na década de 1970, as políticas voltadas à área de patrimônio passaram por um relativo processo de transformação no Brasil. A partir das contribuições do então diretor do SPHAN, Aloísio Magalhães, veio a ser difundida a noção de bens culturais 3, como forma de abranger uma maior diversidade de elementos nas políticas patrimoniais, e foi instituído o Centro Nacional de Referências Culturais CNRC. Este órgão foi inicialmente responsável pela elaboração de pesquisas e documentação e, anos mais tarde, se tornou responsável pela política de registro dos bens de natureza imaterial no IPHAN (GONÇALVES, 2002; MAGALHÃES, 1985). Como observa Corsino (2000, p.15), no final dos anos 1980 as discussões e ações em torno da noção de patrimônio ganharam também um novo fôlego. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, foram intensificados os debates em torno da necessidade de instituição de políticas públicas voltadas à proteção de bens de natureza mais diversificada. Com a inclusão do Artigo 216, passava-se a considerar como patrimônio cultural brasileiro, tanto os bens de natureza material, quanto imaterial, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. Segundo Corsino (2000), a Política de Registro no Inventário Nacional de Referências Culturais - INRC foi desenvolvida a partir deste contexto e assumiu a sua forma atual, mais precisamente, em Conforme o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (2010), o seu principal objetivo é instituir mecanismos diferenciados de proteção e salvaguarda por parte do Poder Público para os bens culturais de natureza imaterial, considerados importantes em termos de identidade, práticas e memória dos diversos grupos formadores da sociedade brasileira. Por sua natureza processual e dinâmica, entende-se que estes bens não poderiam ser protegidos adequadamente por meio das tradicionais políticas de tombamento. 3 Sua noção de bens culturais procurou ampliar à noção de patrimônio histórico, na tentativa de contemplar uma maior diversidade de elementos relacionados à ecologia, tecnologia, artes, o fazer e o saber dos diversos grupos sociais formadores do Brasil (MAGALHÃES, 1985). 4

5 O Registro no Inventário Nacional de Referências Culturais INRC junto ao IPHAN, com isto, se caracteriza em linhas gerais, inicialmente pela realização de uma exaustiva pesquisa e documentação acerca do universo do bem a ser inventariado por uma equipe técnica, sob orientação e supervisão do IPHAN, e o envolvimento direto dos representantes do bem em questão. Posteriormente, ocorre a avaliação da candidatura pela instância do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do IPHAN e o possível registro do bem, como Patrimônio Imaterial do Brasil. Por fim, deverá ser construído um Plano de Salvaguarda para criar ações que visem contribuir para a melhoria das condições socioambientais de produção, reprodução e transmissão dos bens culturais imateriais registrados (INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL, 2010, p. 24). Uma etapa fundamental nesta Política de Registro no INRC, indispensável como forma de orientar os rumos das demais ações do Poder Público e que pretendo chamar atenção aqui, entretanto, é a pesquisa inicial para levantamento, identificação e documentação acerca do universo do bem a ser inventariado. A metodologia para realização deste processo de investigação foi desenvolvida pelo antropólogo Antônio Augusto Arantes Neto, com base em alguns princípios norteadores do chamado método etnográfico. Apesar desta metodologia, na prática, estar de algum modo condicionada às possíveis armadilhas da rigidez de suas fichas de identificação 4 e das urgências muitas vezes impostas pelo poder público para a sua execução, em sua essência a metodologia do INRC parece contribuir para mudanças nas políticas de patrimonialização. Deste modo seus objetivos principais estão relacionados à apreensão das práticas e sentidos atribuídos ao bem cultural em questão, a partir do diálogo e da compreensão do ponto de vista dos próprios grupos sociais que lhes são detentores, tratando-os como intérpretes legítimos e parceiros preferenciais à sua preservação (CORSINO, 2000). 4 Formulários utilizados para a identificação dos elementos relacionados aos bens no Inventário Nacional de Referências Culturais INRC, destinados a fundamentar a elaboração do dossiê de candidatura ao Registro como Patrimônio Imaterial. 5

6 p. 20): Conforme o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (2010, O INRC busca descrever e documentar cada bem imaterial identificado como referência cultural significativa para os grupos sociais relacionados a um território ou tema cultural, de modo a permitir uma adequada compreensão dos processos de formação histórica, produção, reprodução e transmissão que caracterizam esse bem, assim como das condições, dos problemas e dos desafios para sua continuidade. Trata-se, portanto, de trabalho primordial para o conhecimento desse universo de bens culturais e para a fundamentação das demais ações de salvaguarda. Como preconiza o IPHAN, ao considerar que o objetivo do método etnográfico é o alargamento do universo do discurso humano (GEERTZ, 1989, p.10) em busca de compreender o ponto de vista do Outro, acredita-se que é imprescindível o processo de interlocução com os detentores do bem em todas as etapas do processo (CORSINO, 2000). Desde sua implantação, com isto, a política de registro de bens como Patrimônio Imaterial identificou e registrou diversos bens culturais existentes no Brasil, como: o samba de roda do Recôncavo Baiano; a celebração do Círio de Nazaré em Belém do Pará, o ofício e modo de fazer acarajé na Bahia, o Jongo no Sudeste, o Frevo em Pernambuco, dentre outros. O processo de registro destes bens no INRC foi instituído, muitas vezes, a partir do requerimento do poder público, mas com anuência e uma forte participação dos representantes dos bens a serem patrimonializados. Acredita-se que suas respectivas contribuições no processo de interpretação do bem cultural foram fundamentais para o relativo êxito destes inventários (INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL, 2010). Antropólogos como mediadores: desafios éticos e metodológicos do campo nas pesquisas para os inventários Nos últimos anos, como foi mencionado, a despeito das recorrentes disputas e tensões nas áreas das políticas públicas de apoio e fomento nos níveis estaduais e/ou municipais, o Poder Público passou a estimular cada vez mais processos de inventários em seus territórios. No entanto, apesar destas políticas estarem, na maioria das vezes, associadas às demandas históricas dos próprios grupos sociais em questão, as frustrações e desconfianças em relação às ações do poder público parecem gerar desafios alguns imprevistos. 6

7 A partir de 2011, por exemplo, o Governo do Estado de Pernambuco, através da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco FUNDARPE, resolveu lançar editais para contratação de equipes técnicas, com a finalidade de realizar pesquisas para realização dos inventários das manifestações de cultura popular conhecidas como Maracatu de Baque Virado, Maracatu de Baque Solto, Cavalo Marinho e Caboclinhos a partir da demanda e com a anuência dos seus representantes, e submeter a candidatura dos referidos bens ao registro como Patrimônio Imaterial junto ao IPHAN. Posteriormente, propôs ainda inventários da Ciranda e do Reisado em Pernambuco. Participei de alguns destes inventários. No INRC dos Caboclinhos, por exemplo, fiz parte de todas as etapas da pesquisa preliminar e de identificação. No inventário do Maracatu de Baque Solto, contribuí como revisor de algumas fichas de identificação. No Inventário da Ciranda, colaborei nos primeiros meses durante a etapa do levantamento preliminar. Meu maior envolvimento, entretanto, se deu no INRC dos Caboclinhos, quando pude acompanhar mais de perto a relação dos grupos com a dinâmica dos inventários. Isto ocorreu quando a Associação Respeita Januário - entidade voltada à pesquisa e valorização dos cantos e músicas tradicionais do Nordeste, que reúne diversos pesquisadores e professores da área de ciências sociais, antropologia, música, história foi contratada por meio de um destes editais para realização do inventário dos caboclinhos e do cavalo marinho e ficou responsável por reunir equipes para realizar as pesquisas de levantamento, identificação e documentação destes bens em Pernambuco. Fizeram parte deste trabalho, diversos pesquisadores com uma relativa experiência na área de inventários para registro de bens como Patrimônio Imaterial junto ao IPHAN e/ou com algum envolvimento direto ou indireto com as respectivas manifestações, além de representantes dos próprios bens. Naquele período fui um dos convidados a fazer parte de uma destas equipes para contribuir com o inventário dos caboclinhos. No final de 2011, passamos por um treinamento junto às demais equipes que estavam realizando inventários em Pernambuco, para utilização da metodologia de pesquisa do INRC adotada pelo IPHAN e, ao longo dos dois 7

8 outros anos, fomos a campo para realização do trabalho, sob a supervisão e orientação permanente por parte do IPHAN e da FUNDARPE. No nosso caso, entre os anos de 2011 e 2013, foram entrevistados mais de cinquenta representantes de caboclinhos, além de gestores públicos e pesquisadores, em diferentes localidades do estado, para levantamento, identificação e documentação acerca das formas de expressão, lugares, ofícios e modos de fazer, celebrações relacionadas ao universo da referida manifestação popular. O resultado do trabalho foi considerado bastante exitoso pela representação do IPHAN em Pernambuco. O dossiê foi elaborado pela equipe técnica, com o envolvimento das agremiações, revisado pelo poder público e encaminhado pelo Governo do Estado ao IPHAN nacional, com a expectativa de que os Caboclinhos sejam registrados como Patrimônio Imaterial, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, até o final de A pesquisa inicialmente necessária para realização do referido inventário, entretanto, passou por alguns desafios. A nossa condição de uma equipe de pesquisadores contratada pelo Poder Público estadual para realização de um trabalho, por vezes, nos trazia dificuldades para inserção no campo. Há, aparentemente, tensões mal resolvidas entre instâncias governamentais e representantes de alguns grupos culturais e dificuldades não previstas, que tivemos que enfrentar ao longo da pesquisa. Além disto, tivemos que lidar com desconfianças por parte de alguns representantes dos caboclinhos em relação aos resultados concretos desta Política nacional de Registro no INRC. Algumas destas dificuldades parecem estar associadas ao fato de que a demanda para registro dos caboclinhos no INRC havia partido do Governo do estado de Pernambuco. Apesar de haver reuniões precedentes ao processo do inventário entre os gestores públicos e representantes das referidas agremiações e a anuência e o reconhecimento de ambas as partes acerca da importância da criação de estratégias para garantir o apoio à produção e reprodução dos caboclinhos, a iniciativa de realizar o inventário mais especificamente parecia ter partido do Poder Público. Ao iniciar o processo de levantamento preliminar do INRC, com isto, foi necessário sensibilizar os integrantes dos caboclinhos sobre a importância da Política de Registro no 8

9 INRC e ressaltar a necessidade do envolvimento dos representantes das agremiações em todas as etapas do trabalho. É certo que o processo de mediação está previsto em qualquer política de patrimonialização e é necessário nos processos de INRC como um todo. Além disto, como antropólogos, estamos relativamente acostumados a este tipo de situação, tendo em vista que em nossas pesquisas, de um modo geral, o início do processo de interlocução é quase sempre difícil e exige permanente esforço por parte do pesquisador (GEERTZ, 1989; SILVA, 2010). No nosso caso, entretanto, tínhamos um complicador a mais. Éramos constantemente confundidos com representantes do próprio Poder Público e o diálogo para sensibilizar os nossos interlocutores deveria teoricamente passar por uma estratégia de convencimento a partir do discurso oficial, acerca dos possíveis benefícios da Política de Registro no INRC para os caboclinhos. Ainda que nossa posição talvez estivesse muito mais próxima a uma espécie de multilocalidade no sentido utilizado por Marcus 5 (2001), pois éramos, ao mesmo tempo, tanto profissionais a serviço do Estado, quanto pesquisadores da academia comprometidos com o campo (e não víamos nenhuma contradição nisto), na visão dos representantes dos caboclinhos, éramos muitas vezes tidos, apenas, como o pessoal do governo. Mesmo não abdicando de uma posição, de alguma forma, ativista, para utilizar os termos de Marcus (2001), ou comprometida com os grupos estudados, na visão de alguns de seus representantes, a relação com o Poder Público aparentemente colocava em dúvida nossa posição no campo. Como afirma João Pacheco de Oliveira (2009), a partir da virada pósestruturalista, reconhece-se, cada vez mais, que a pesquisa antropológica requer um engajamento político e ético mais contundente nas demandas das coletividades estudadas, para que seja possível construir um diálogo de fato polifônico. Além disto, penso que a clareza do posicionamento em que está 5 É importante ressaltar que, conforme Marcus (2001), o que ele chama de pesquisa multissituada ou multilocal, em geral, está mais fortemente associada à etnografia que leva em consideração a desestabilização do próprio campo na pós-modernidade, incorporando ao mesmo tempo os sujeitos e sistemas de mundo, em uma perspectiva em que há demarcações difusas e nas quais há a livre circulação de significados, identidades e objetos. Contudo, penso que a ideia de multilocalidade, também pode ser adequada para pensar sobre novos contextos, em que está em jogo à identidade do próprio pesquisador, como afirma Marcus (2001). 9

10 situado o pesquisador é fundamental em casos relacionados à construção de políticas públicas junto aos sujeitos para quem estas políticas serão destinadas, como é preconizado pela própria metodologia do INRC. É importante ressaltar também que, conforme José Jorge de Carvalho (2004) é necessário deixar explícitas as consequências de nossas pesquisas para que os interlocutores com quem dialogamos possam de fato compreender as reais implicações de seu envolvimento com os trabalhos que estamos realizando. No nosso caso, ao nos identificarmos inicialmente como uma equipe de pesquisadores ligados à universidade e contratados pela FUNDARPE para realização do inventário dos caboclinhos, sentimos certa resistência por parte de alguns representantes destas agremiações, sobretudo em razão deste segundo vínculo 6. Aparentemente, há uma série de problemas não solucionados que ocorreram entre alguns destes grupos e a referida instituição do Poder Público que nos colocava em uma situação delicada diante dos nossos interlocutores, como longos atrasos, ou mesmo, o não pagamento de cachês de apresentações artísticas por parte das instituições de fomento governamental a alguns destes caboclinhos, além de outros problemas relacionados a processos de contratação e apoio mal resolvidos por parte das referidas instituições. É comum ouvir dos representantes desta manifestação, por exemplo, a preocupação em relação à burocracia e à morosidade para repasse dos recursos públicos, por parte dos órgãos governamentais, apesar dos altos custos necessários para produção da brincadeira. Em função disto, muitos dirigentes, próximo ao Carnaval, costumam realizar bingos, rifas para angariar recursos e recorrer, antes e depois da festa, a diversas formas de empréstimo bancário e a serviços não oficiais de agiotagem. A manutenção das agremiações envolve, muitas vezes, custos de aluguel ou demais despesas da sede, o pagamento de costureiras e ajudantes contratados, insumos para a produção das fantasias e adereços, custos de 6 Não quero dizer, com isto, que a relação entre os grupos de cultura popular e os pesquisadores da academia não sejam tensos. Há também uma série de problemas neste campo em razão de situação de não retorno ou devolutiva dos resultados da pesquisa aos interlocutores e de apropriações de informações para fins não acadêmicos, além de processos de mediação com a Indústria Cultural (CARVALHO, 2004). 10

11 transporte e de alimentação dos integrantes nos dias de desfiles, o pagamento dos músicos e uma ajuda de custo mínima prometida para os componentes nos dias de cada apresentação, desfiles e, em alguns casos, até mesmo nos ensaios. Tendo em vista que o Poder Público muitas vezes é o único contratante destas manifestações, quando os cachês e as subvenções não são pagos no tempo previsto, os grupos acabam tendo que recorrer a outras fontes de financiamento, para pagar as despesas mais urgentes, com a esperança de que, assim que for possível poderão quitar suas dívidas. Com isto, tivemos dificuldades iniciais de ter o primeiro contato com representantes de alguns caboclinhos, por conta do nosso envolvimento com estas instituições. Em outros casos, ao conseguirmos ter acesso aos grupos, éramos posteriormente solicitados por parte de seus representantes a agir como intermediários junto ao governo para tentar resolver alguns destes problemas. Sempre que possível, tentávamos contribuir de alguma forma na mediação com o Poder Público estadual, ligando para determinados setores e tentando esclarecer o motivo de determinadas pendências, ao mesmo tempo em que procurávamos esclarecer aos nossos interlocutores que não fazíamos parte diretamente do governo, sendo contratados para realização da pesquisa com a finalidade de contribuir exatamente na criação de políticas de salvaguarda para o bem. Deixávamos claro também que não poderíamos oferecer garantias de como e até mesmo se isto iria ocorrer, e que o envolvimento dos representantes dos caboclinhos e cobrança junto ao governo seria fundamental para a construção destas políticas. Mais do que reproduzir o discurso oficial do Poder Público sobre os benefícios da política de patrimonialização, penso que esta franqueza foi algo fundamental. Deste modo, conseguíamos, na medida do possível, superar as resistências iniciais e envolver a maioria dos representantes dos grupos nas diversas etapas da pesquisa. Ainda assim, a posição ambígua em que por vezes nos encontrávamos, nos colocava sempre novos desafios. Uma outra dificuldade enfrentada, com isto, que me chamou particularmente atenção, partiu de um caso pontual de recusa mais contundente por parte de um grupo em participar da pesquisa para o inventário. Neste caso, a resistência não estava relacionada ao nosso 11

12 envolvimento com o órgão estadual, mas à desconfiança em relação aos resultados concretos da própria Política nacional de Registro no INRC instituída pelo IPHAN. Um dos caboclinhos se recusou deliberadamente em participar do inventário em razão das expectativas aparentemente frustradas em relação a outros casos de inventário no INRC que teve conhecimento. Na visão do dirigente da agremiação, o registro no INRC não implicaria em garantias concretas de salvaguarda para os caboclinhos. De acordo com ele, há alguns casos de bens inventariados junto ao IPHAN que o Poder Público não teria conseguido apoiar e/ou proteger de forma efetiva. Um exemplo citado foi uma celebração conhecida como Festa da Lavadeira, que costumava ser realizada desde 1987 na Praia do Paiva no município do Cabo de Santo Agostinho PE, reunindo diversos grupos de cultura popular no dia 01 de maio para apresentações ao longo de todo o dia e que, ao longo do tempo, passou a adquirir um também forte sentido religioso para alguns grupos. A referida celebração havia sido incluída anos anteriores em um inventário realizado pelo IPHAN acerca dos bens existentes no município, mas posteriormente, foi proibida pelo Poder Público de ser realizada na localidade, por conta da instalação de uma Reserva de Proteção Ambiental naquela região e a construção posteriormente de condomínios de luxo onde costumava ser realizada. É certo que neste caso o bem não havia sido registrado e as causas para a proibição da Festa da Lavadeira na Praia do Paiva estão certamente relacionadas a situações muito mais complexas e diversas, que não pretendo abordar aqui. De todo modo, penso que esta recusa em participar do processo do inventário é reveladora dos desafios relacionados a pesquisas em que há o envolvimento do Poder Público, quanto o relativo controle sobre os resultados de nossas pesquisas. Com isto, procuramos relatar de alguma maneira no dossiê de candidatura tanto quanto possível todas estas expectativas e frustrações dos grupos no que se refere às políticas de patrimonialização e às dificuldades nas relações com o Poder Público. Isto é importante tendo em vista que, enquanto que nas pesquisas acadêmicas podemos ter um relativo domínio das implicações de nosso trabalho, ao menos em termos de devolução dos 12

13 resultados aos nossos interlocutores e engajamento político em suas demandas (Oliveira, 2009), nos casos das pesquisas governamentais isto parece ser, paradoxalmente mais difícil, em razão dos desdobramentos que parecem estar muito além do nosso alcance. Penso que deixar claras as reais implicações e limitações do nosso trabalho é uma das formas de lidar honestamente com os nossos interlocutores. Outro aspecto importante é chamar atenção para as expectativas e as históricas frustrações em relação ao papel das instituições a que estamos de alguma forma vinculados. Se estas práticas não contribuem para solucionar de fato as tensões e conflitos no campo, ao menos fazem pensar sobre os desafios éticos e metodológicos de nossa atuação como antropólogos e pesquisadores. Considerações Finais: Neste ensaio procuro refletir sobre as dificuldades das pesquisas em que o antropólogo encontra-se em uma posição multissituada. A partir da minha experiência nos inventários para o INRC, tento chamar atenção para os desafios em torno do duplo envolvimento que por vezes precisamos assumir neste campo de pesquisas institucionais. Muitas discussões contemporâneas em torno da antropologia estão relacionadas ao reconhecimento das assimetrias e das relações de poder que quase sempre envolveram os antropólogos e os sujeitos de suas pesquisas. Reconhece-se hoje, de modo mais contundente, as limitações do diálogo empreendido pela antropologia e do esforço em busca do exercício de alteridade realizado por esta ciência, a partir de seus métodos de pesquisa, interpretação e escrita (CLIFFORD, 1998; RABINOW, 1999; SILVA, 2000). Neste contexto, o engajamento político nas demandas das coletividades estudadas parece ter se tornado um ponto fundamental para construção de possíveis diálogos e polifonias (OLIVEIRA, 2009). É importante notar que nas pesquisas institucionais isto se torna particularmente mais difícil. Neste sentido, se por um lado a perspectiva multissituada (MARCUS, 2001) oferece novas possibilidades para compreensão da complexidade do mundo pós-moderno, por outro, lança desafios em termos das expectativas em torno da posição do antropólogo frente aos dilemas do campo. 13

14 REFÊRÊNCIAS: AYALA, Marcos; AYALA, Maria Ignez N. Cultura popular no Brasil: Perspectiva de análise. 2ª. ed. São Paulo: Ática, CARVALHO, José Jorge. Metamorfoses das tradições performáticas afrobrasileiras: de patrimônio cultural à indústria de entretenimento in. TORRES, Maria Helena; TELLES, Lucia Silva (Ed.) Celebrações e saberes da cultura popular: pesquisa, inventário, crítica, perspectivas. Rio de Janeiro: Funarte, Iphan, CNFCP (Encontro e estudos; 5), CLIFFORD, James A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: UFRJ, CORSINO, Célia Maria. Apresentação In. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Inventário Nacional de Referências Culturais: Manual de Aplicação. Brasília : Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; Departamento do Patrimônio Imaterial, INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Os Sambas, as Rodas, os Bumbas, os Meus e os Bois: Princípios, ações e resultados da política de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial no Brasil ( ). 2ed. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; Departamento do Patrimônio Imaterial, GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, O Saber Local: Novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: 4ª. Ed. Vozes, GONÇALVES, José Reginaldo. A Retórica da Perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. 2ed. Rio de Janeiro; Brasília: UFRJ; MinC/IPHAN, OLIVEIRA, João Pacheco. Pluralizando Tradições Etnográficas : sobre um certo mal estar na Antropologia In. Cadernos do LEME, Campina Grande, vol. 1, nº 1, p jan./jun OLIVEIRA, Lúcia Lippi. Cultura é Patrimônio: um guia. Rio de Janeiro: FGV, CORSINO, Célia Maria. Inventário Nacional de Referências Culturais: Manual de Aplicação. Brasília : Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, MAGALHÃES, Aloísio. E Triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Brasília: Fundação Pró-Memória,

15 MARCUS, George E. Etnografía en/del sistema mundo. El surgimiento de la etnografía multilocal In. Alteridades,11 (22): 2001, p RABINOW, Paul. Antropologia da Razão: ensaios de Paul Rabinow. Rio de Janeiro: Relume Dumará, SILVA, Vagner Gonçalves. O Antropólogo e sua magia: trabalho de campo e texto etnográfico nas pesquisas antropológicas sobre religiões afro-brasileiras. São Paulo: EDUSP,

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