PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE SEGUNDA INSTÂNCIA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SERGIPE

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1 ocumento "Acórdão - Reconhecimento.Saberes.e.Competências.Indef... de 9 02/06/ :23 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE SEGUNDA INSTÂNCIA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SERGIPE INFORMACÕES SOBRE ESTE DOCUMENTO NUM. 18 Nr. do Processo Autor LENALDA DIAS DOS SANTOS Data da Inclusão 08/05/ :41:58 Réu IFS - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SERGIPE Usuário que Anexou Daniel Bezerra Neto - Técnico Judiciário (Servidor) Última alteração por Daniel Bezerra Neto - Técnico Judiciário às 08/05/ :41:58 Juiz(a) que validou EDMILSON DA SILVA PIMENTA Decisão Deu Provimento Tipo Movimento CNJ Julgamento - Com Resolução do Mérito - Provimento VOTO-EMENTA MÉRITO: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR RPPS. SERVIDOR INTEGRANTE DA CARREIRA DO CARREIRA DE MAGISTÉRIO DO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO. LEI /12. RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS - RSC. PRETENSÃO DE EXTENSÃO AOS SERVIDORES INATIVOS/PENSIONISTAS COM BASE NA PARIDADE. ENTENDIMENTO ADMINISTRATIVO NEGANDO O DIREITO ÀS APOSENTADORIA/PENSÕES ANTERIORES A RESTRIÇÃO TEMPORAL INCOMPATÍVEL COM OS PRINCÍPIOS DA PARIDADE, DA IGUALDADE E DA FINALIDADE LEGAL. POSSIBILIDADE DOS TITULARES (SERVIDORES INATIVOS/PENSIONISTAS) DE BENEFÍCIOS PREVIDECIÁRIOS COM A GARANTIA DE PARIDADE DE COMPROVAREM OS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA O RECONHECIMENTO DO DIREITO COM BASE NAS EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS OBTIDAS DURANTE O EXERCÍCIO DO CARGO ATÉ A INATIVAÇÃO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. REFORMA. RECURSO DA PARTE AUTORA CONHECIDO E PROVIDO. 1. Recurso inominado interposto pela parte autora contra sentença do Juízo de origem [5ª Vara/SE] que julgou improcedente os pedidos. 2. Na origem, a parte autora, servidor aposentado, ajuizou demanda em face do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe IFS, visando: 1) determinar que a parte ré realize a análise do pedido administrativo do autor, com a respectiva avaliação dos critérios niveladores do RSC Reconhecimento de Saberes e Competências, afastando a ilegal vedação pelo fato do Requerente ter se aposentado antes da promulgação da lei 12772/2012; 2) caso haja demora ou descumprimento da determinação prevista no item anterior, que sejam analisados por Vossa Excelência os requisitos niveladores do RSC, e concedida a vantagem no nível II, majorando a RT Retribuição por Titulação atribuída ao Requerente; 3) condenar a parte adversa a conceder ao requerente a percepção do RSC no nível II e, ato contínuo, majorar o valor pago a título de RT Retribuição por Titulação, nos termos do artigo 18, 2º, III da lei 12772/ O mérito da causa é concessão da vantagem remuneratória RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS RSC aos servidores aposentados/pensionistas que possuem direito a paridade e se aposentaram antes de [produção dos efeitos financeiros da Lei n.º /12 (art. 1º)]. 4. Situação dos autos: 4.1) o autor, servidor aposentado, fez um requerimento ao IFS para a concessão de RSC III em (Anexo 6, p. 4), apresentando os documentos durante o período em que estava na atividade [anexos 6/9]; 4.2) o IFS, com base nas Notas nº 103/2015/CGAA/CONJUR-MEC/CGU/AGU e Nota Informativa nº 54/2015 /CPRSC/SETC/MEC, indeferiu o requerimento, com base nos seguintes fundamentos: a) o RSC é concedido ao servidor como um acréscimo no valor da Retribuição por Titulação RT e como esta última não é deferida após a inativação [art. 17, 1º da Lei n.º /12], não há amparo

2 2 de 9 02/06/ :23 para a concessão a RSC a servidores aposentados; b no que concerne às aposentadoria e pensões, somente será concedido RSC àquelas ocorridas a partir de 1º de março de 2013 (data de estruturação do Plano de Carreira, conforme disposto no art. 1º da Lei n.º ) atendendo, obviamente, os critérios estabelecidos pela legislação vigente; 4.3. Esclareço que, tendo em vista o impedimento acima, não chegou a ser avaliada a documentação apresentada pela parte autora o Juiz acolheu os fundamentos da Administração e julgou improcedente pelos motivos abaixo: 1) como se aposentou após o advento da EC nº 41/2003, mais precisamente em 22/08/2012, não seria beneficiado pelo instituto da paridade. 2) em nenhum momento, a Lei n.º /12 dispôs todos os aposentados e pensionistas, sem qualquer distinção, seriam submetidos à avaliação do Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC; 3) consoante a Nota nº 285/2015/CGAA/CONJUR - MEC/CGU/AGU (anexo nº 03), esclareceu-se que a concessão da RSC somente poderia se estender àqueles servidores aposentados a partir de 01 de março de 2013, data em que a Lei nº /2012 iniciou a sua vigência.; 5. O mérito passa pelo exame de duas questões: 1) se o autor possui ou não o direito da paridade; 2) se a RSC é compatível ou não com a garantia da paridade. 6. Inicialmente, é mister fazer algumas considerações iniciais acerca da vantagem remuneratória Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC e o instituto da paridade. 7. A Lei n.º , de , dispõe sobre o Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal, abrangendo a Carreira de Magistério Superior e Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, observando que o cargo de Professor Titular constitui cargo isolado de provimento efetivo para ambas as carreiras, necessitando a aprovação em concurso específico (art. 9º Magistério Superior e art. 11 Ensino Básico, Técnico e Tecnológico). 8. A estrutura remuneratória dos integrantes do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal abrange Vencimento Básico e Retribuição por Titulação - RT. Art. 16. A estrutura remuneratória do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal possui a seguinte composição: I - Vencimento Básico, conforme valores e vigências estabelecidos no Anexo III, para cada Carreira, cargo, classe e nível; e II - Retribuição por Titulação - RT, conforme disposto no art. 17. Art. 17. Fica instituída a RT, devida ao docente integrante do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal em conformidade com a Carreira, cargo, classe, nível e titulação comprovada, nos valores e vigência estabelecidos no Anexo IV. 1 o A RT será considerada no cálculo dos proventos e das pensões, na forma dos regramentos de regime previdenciário aplicável a cada caso, desde que o certificado ou o título tenham sido obtidos anteriormente à data da inativação. 2 o Os valores referentes à RT não serão percebidos cumulativamente para diferentes titulações ou com quaisquer outras Retribuições por Titulação, adicionais ou gratificações de mesma natureza. 9. A RT leva em consideração a classe, o nível e o nível de titulação [aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado] do professor integrante do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal. 10. Especificamente em relação à vantagem Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC é exclusiva dos ocupantes de cargos da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (art. 18 da Lei n.º /12). A referida vantagem permite majorar em patamar imediatamente superior o valor pago à título de Retribuição por Titulação RT, mediante valorização das experiências profissionais dos integrantes da carreira [art. 8º da Resolução CPRSC Nº 1/2014]. Assim, em tese, se um servidor estiver recebendo Retribuição por Titulação RT com base em títulos de graduação/pós-graduação lato sensu/mestrado, pode, por força da RSC, receber, respectivamente, RT equivalente ao nível equivalente de especialização/mestrado/doutorado [art. 18, 2º, I a III da Lei n.º /12]. A RSC é exclusiva para o pagamento majorado da Retribuição por Titulação RT, mas "Em nenhuma hipótese, o RSC poderá ser

3 ocumento "Acórdão - Reconhecimento.Saberes.e.Competências.Indef... de 9 02/06/ :23 utilizado para fins de equiparação de titulação para cumprimento de requisitos para a promoção na Carreira" (art. 19 da Lei n.º /12 c/c arts. 4º e 10 da Resolução CPRSC Nº 1/2014). Art. 18. No caso dos ocupantes de cargos da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, para fins de percepção da RT, será considerada a equivalência da titulação exigida com o Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC. 1 o O RSC de que trata o caput poderá ser concedido pela respectiva IFE de lotação do servidor em 3 (três) níveis: I - RSC-I; II - RSC-II; e III - RSC-III. 2 o A equivalência do RSC com a titulação acadêmica, exclusivamente para fins de percepção da RT, ocorrerá da seguinte forma: I - diploma de graduação somado ao RSC-I equivalerá à titulação de especialização; II - certificado de pós-graduação lato sensu somado ao RSC-II equivalerá a mestrado; e III - titulação de mestre somada ao RSC-III equivalerá a doutorado. 3 o Será criado o Conselho Permanente para Reconhecimento de Saberes e Competências no âmbito do Ministério da Educação, com a finalidade de estabelecer os procedimentos para a concessão do RSC. 4 o A composição do Conselho e suas competências serão estabelecidas em ato do Ministro da Educação. 5 o O Ministério da Defesa possuirá representação no Conselho de que trata o 3 o, na forma do ato previsto no 4 o. Art. 8º. Serão consideradas, para efeito do RSC, a experiência profissional, a participação em programas institucionais e/ou em projetos de pesquisa e/ou extensão e/ou inovação. Art. 4º. O RSC não deve ser estimulado em substituição à obtenção de títulos de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado). 11. O reconhecimento da vantagem RSC não é automática, uma vez que a própria Lei determinou a criação do Conselho Permanente para Reconhecimento de Saberes e Competências CPRSC no âmbito do Ministério da Educação e expressamente delegou ao referido órgão o estabelecimento dos pressupostos, diretrizes e procedimentos para a concessão a concessão do Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC (art. 18, 3º e 4º da Lei n.º /12). Em razão disso, foi editada a Resolução CPRSC Nº 1, de 20 de fevereiro de Além de estabelecer os parâmetros gerais, a referida Resolução determina: 1) " As IFE deverão elaborar regulamento interno para o processo de Reconhecimento de Saberes e Competências em consonância com os pressupostos, diretrizes e procedimentos estabelecidos por esta resolução, devendo encaminhá-lo formalmente ao Conselho Permanente para o Reconhecimento de Saberes e Competências (CPRSC) da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico para homologação e posterior publicação pelo Ministério da Educação" (art. 12 da Resolução CPRSC Nº 1/2014); 2) o processo avaliativo é feito por de Comissão Especial, constituída no âmbito de cada IFE, composta 50% por servidores da própria instituição e 50% por profissionais externo, ambos integrantes da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (arts. 3º e 13 da Resolução CPRSC Nº 1/2014). Art. 3º. O processo avaliativo para a concessão do Reconhecimento de Saberes e Competências aos docentes da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, será de responsabilidade de Comissão Especial, constituída no âmbito de cada IFE, observados os pressupostos e as diretrizes, constantes nesta Resolução e no regulamento de cada IFE. Art. 13. A Comissão Especial de que trata o art. 3º desta Resolução, constituída no âmbito de cada IFE,

4 4 de 9 02/06/ :23 será composta por, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de profissionais externos, servidores da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. 1º. Os membros internos da Comissão Especial deverão ser sorteados pela Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD, a partir do Banco de Avaliadores, constituído por servidores da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, assegurada a publicidade dos procedimentos de seleção. 2º. Nas Instituições que não possuírem CPPD ou que esta não seja formada, exclusivamente, por professores EBTT, será criada uma comissão análoga a CPPD, por membros eleitos por seus pares. 3º. Os membros externos deverão ser sorteados a partir do Banco de Avaliadores, constituído por um cadastro nacional e único de avaliadores, servidores da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, assegurada a publicidade dos procedimentos de seleção e de todos os avaliadores selecionados 12. Em cumprimento ao art. 12 da Resolução CPRSC Nº 1/2014 [item 15], foi editada, no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe - IFS, a Resolução nº 034/2014/CS que aprovou a "Regulamentação da avaliação e fluxo de procedimentos para a concessão do Reconhecimento de Saberes e Competências aos docentes pertencentes ao Plano de Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Sergipe". 17. Apesar de a Lei n.º /12 ter entrado em vigor na data de sua publicação ( art. 49 da Lei nº /12), os seus efeitos financeiros são devidos a partir de 1º de março de 2013 (art. 1º). 13. PARIDADE. ALCANDE DA GARANTIA. SIGNIFICADO NAS EC N.ºS 41/03, 47/05 E 70/ A paridade é garantia constitucional do serviço público em que assegura a extensão dos reajustes/revisões futuras dos servidores ativos aos servidores inativos/pensionistas A garantia constitucional da paridade entre ativos e inativos estava prevista como regra permanente do texto constitucional originariamente em seu 4º do art. 40 da CF/88, posteriormente deslocada para o 8º do mencionado artigo (com a redação determinada pela EC n.º 20/98), sendo mantida esta situação até o advento da Emenda Constitucional n.º 41, de (data de sua entrada em vigor) quando a matéria foi deslocada para as Emendas Constitucionais, como uma regra transitória, nos termos do art. 7º da EC 41/03: EC n.º 41/03, Art. 7º Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus dependentes pagos pela União, incluídas suas autarquias e fundações, em fruição na data de publicação desta Emenda, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos dependentes abrangidos pelo art. 3º desta Emenda, serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da Lei Embora o art. 7º da referida emenda somente faça remissão ao art. 3º direito adquirido da mesma emenda, existem diversos dispositivos que remete ao referido artigo, estendendo o seu âmbito. Assim, a paridade foi mantida como regra de transição para: 1) os titulares dos proventos de aposentadoria e pensão que preencheram os requisitos com base nos critérios da legislação então vigente até a data da publicação da EC n.º 41, de (arts. 3º c/c 7º da EC n.º 41/03). Trata-se de aplicação da regra do direito adquirido; 2) os servidores que ingressaram no serviço público até a data da publicação da EC n.º 41/03 ( ) (arts. 6º da EC n.º 41/03 c/c o art. 2º da EC n.º 47/05 [1] c/c o art. 7º da EC n.º 41/03). O PU do art. 6º da EC n.º 41/03 já assegurada a garantia da paridade, contudo a base normativa foi deslocada para o art. 2º da EC n.º 47/05 que determinou a aplicação do art. 7º da EC n.º 41/03, sendo que o art. 5º da EC n.º 47/05 revogou o PU do art. 6º da EC n.º 41/03; 3) os servidores que ingressaram no serviço público até a data de entrada em vigor da EC n.º 20/98 ( ) (art. 3º, PU da EC n.º 47/05 c/c o art. 7º da EC n.º 41/03). [2]

5 5 de 9 02/06/ :23 4) servidores que ingressaram no serviço público até a data da publicação da EC n.º 41/03 ( ) e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente (art. 6º-A, PU da EC n.º 41/03, introduzido pela EC n.º 70/2012 c/c o art. 7º da EC n.º 41/03); 5) aos pensionistas, cujos instituidores da pensão (servidores) tenham se aposentado em conformidade com os itens 3 servidores que ingressaram no serviço público até a data de entrada em vigor da EC n.º 20/98 (art. 3º, PU da EC n.º 47/05) e 4 servidores que ingressaram no serviço público até a data da publicação da EC n.º 41/03 ( ) e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente (art. 6º-A, PU da EC n.º 41/03. É mister duas observações: 1) não abrangeu os pensionistas, cujos instituidores da pensão (servidores) ingressaram no serviço público até a data da publicação da EC n.º 41/03 ( ); 2) Ao contrário dos servidores (instituidores da pensão), o constituinte derivado não assegurou todas as garantias (integralidade e paridade), mas tão-somente a paridade dos pensionistas com os servidores ativos Esta garantia assegurada ao servidor público inativo/pensionista possui eficácia plena e imediata, decorrente diretamente da Constituição, o que dispensa a previsão expressa no diploma legislativo da extensão da nova vantagem remuneratória aos aposentados/pensionistas, não constituindo ofensa ao princípio da legalidade, separação de poderes ou maltrato à Súmula n.º 339 do STF. Em outras palavras, o silêncio do diploma legislativo não é suficiente para afastar a garantia da paridade. Sobre o tema, remeto aos seguintes precedentes: 1) Repercussão geral: RE /RS, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 28/08/2014, DJe-210 DIVULG PUBLIC , 2) RE /RJ, Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Primeira Turma, julgado em 02/10/1998, DJ PP EMENT VOL PP EMENTA: I. Omissis II. Proventos de aposentadoria: Constituição, art. 40, 4º: regra de paridade com os vencimentos do cargo correspondente que tem precisamente o sentido de dispensar que a lei estenda ao inativo em cada caso, o benefício ou vantagem que outorgue ao servidor em atividade: logo, quando incide, o dispositivo constitucional ilide a aplicação da Súmula 339. (RE , Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Primeira Turma, julgado em 02/10/1998, DJ PP EMENT VOL PP-00976) Embora de incidência ampla, a paridade não assegura a equiparação absoluta entre servidores ativos e inativos/pensionistas. Neste passo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que somente se aplica às vantagens concedidas em caráter geral aos servidores públicos, independente do exercício efetivo de alguma atividade ou de outra circunstância pessoal, não sendo devido nos casos de: 1) parcelas indenizatórias (ex. diárias e ajudas de custo); 2) eventuais (ex. auxílio-funeral, gratificação de férias); 3) vantagens individuais transitórias (ex. adicionais pelo exercício de cargos de confiança, adicional de insalubridade); 4) gratificações variáveis (pro labore faciendo), situações estas incompatíveis com a condição de aposentados ou pensionistas. Não constituindo gratificação paga em caráter geral, é lícito ao legislador estabelecer percentuais diversos entre servidores ativos e inativos/pensionistas, sem que configure ofensa a paridade Nas palavras do Min. Dias Toffoli no RE /MT (julgado sob o regime de repercussão geral), as gratificações dotadas de caráter geral devem ser estendidas aos inativos, entendidas essas como aquelas concedidas a todos os servidores em atividade, independentemente da função exercida, e que não se destinam a remunerar ou indenizar o servidor em razão do exercício de uma função específica ou extraordinária (RE , Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 21/08/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-213 DIVULG PUBLIC ). Nas palavras do Min. Roberto Barroso no RE PR (julgado sob o regime de repercussão geral), "a regra constitucional da paridade, repito, não garante aos inativos somente o direito à irredutibilidade do valor nominal dos proventos e à revisão remuneratória geral dada aos ativos, mas às vantagens decorrentes de quaisquer benefícios posteriormente concedidos aos ativos, desde que baseados em critérios objetivos" Sobre o tema, destaco julgamentos do STF, ambos sob o regime da repercussão geral: EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO POR ATIVIDADE DE MAGISTÉRIO, INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR 977/2005, DO ESTADO DE SÃO PAULO. DIREITO INTERTEMPORAL. PARIDADE

6 6 de 9 02/06/ :23 REMUNERATÓRIA ENTRE SERVIDORES ATIVOS E INATIVOS QUE INGRESSARAM NO SERVIÇO PÚBLICO ANTES DA EC 41/2003 E SE APOSENTARAM APÓS A REFERIDA EMENDA. POSSIBILIDADE. ARTS. 6º E 7º DA EC 41/2003, E ARTS. 2º E 3º DA EC 47/2005. REGRAS DE TRANSIÇÃO. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I - Estende-se aos servidores inativos a gratificação extensiva, em caráter genérico, a todos os servidores em atividade, independentemente da natureza da função exercida ou do local onde o serviço é prestado (art. 40, 8º, da Constituição). II - Os servidores que ingressaram no serviço público antes da EC 41/2003, mas que se aposentaram após a referida emenda, possuem direito à paridade remuneratória e à integralidade no cálculo de seus proventos, desde que observadas as regras de transição especificadas nos arts. 2º e 3º da EC 47/2005. III - Recurso extraordinário parcialmente provido. (STF, RE , Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 24/06/2009, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-200 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP RJTJRS v. 45, n. 278, 2010, p ) EMENTA Recurso extraordinário. Repercussão geral reconhecida. Direito Administrativo e Constitucional. Mandado de segurança. Pretendida extensão a servidora inativa de gratificação atribuída a professores em efetivo exercício da docência na rede pública estadual de ensino. Possibilidade de extensão da verba aos servidores inativos, por ser ela dotada de caráter geral. Inteligência do art. 40, 8º, da Constituição Federal. Precedentes do Supremo Tribunal Federal aplicáveis ao caso. Fixação das teses. Recurso não provido. 1. A Verba de Incentivo de Aprimoramento à Docência, instituída pela LC nº 159, de 18/3/04, do Estado de Mato Grosso, constitui vantagem remuneratória concedida indistintamente aos professores ativos, sendo, portanto, extensível aos professores inativos e pensionistas, nos termos do art. 40, 8º, da CF. 2. A recorrida, na condição de professora aposentada antes da EC nº 41/2003, preencheu os requisitos constitucionais para que seja reconhecido o seu direito ao percebimento dessa verba. 3. Recurso extraordinário a que se nega provimento. 4. Fixação das teses do julgado, para que gerem efeitos erga omnes e para que os objetivos da tutela jurisdicional especial alcancem de forma eficiente os seus resultados jurídicos, nos seguintes termos: i) as vantagens remuneratórias legítimas e de caráter geral conferidas a determinada categoria, carreira ou, indistintamente, a servidores públicos, por serem vantagens genéricas, são extensíveis aos servidores inativos e pensionistas; ii) nesses casos, a extensão alcança os servidores que tenham ingressado no serviço público antes da publicação das Emendas Constitucionais nºs 20/1998 e 41/2003 e se aposentado ou adquirido o direito à aposentadoria antes da EC nº 41/2003; iii) com relação àqueles servidores que se aposentaram após a EC nº 41/2003, deverão ser observados os requisitos estabelecidos na regra de transição contida no seu art. 7º, em virtude da extinção da paridade integral entre ativos e inativos contida no art. 40, 8º, da CF para os servidores que ingressaram no serviço público após a publicação da referida emenda; iv) por fim, com relação aos servidores que ingressaram no serviço público antes da EC nº 41/2003 e se aposentaram ou adquiriram o direito à aposentadoria após a sua edição, é necessário observar a incidência das regras de transição fixadas pela EC nº 47/2005, a qual estabeleceu efeitos retroativos à data de vigência da EC nº 41/2003, conforme decidido nos autos do RE nº /SP, Plenário, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 24/6/09. (STF, RE , Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 21/08/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-213 DIVULG PUBLIC )

7 ocumento "Acórdão - Reconhecimento.Saberes.e.Competências.Indef... de 9 02/06/ : Com o devido respeito, a sentença do Juízo de origem deve ser integralmente reformada. 15. Afasto o fundamento da sentença de que o autor não faria jus a vantagem com base na paridade por ter se aposentado após a entrada em vigor da EC n.º 41/03, uma vez que:1) existem diversas regras transitórias que asseguram a paridade para os que se aposentarem depois da EC n.º 41/03 [itens 13.2 e 13.3]; 2) no ato de aposentadoria (anexo 16) foi concedido à recorrente-autora aposentadoria voluntária proporcional. 16. Quanto à compatibilidade do RSC com o instituto da paridade, a Administração entendeu que o RSC é concedido ao servidor como um acréscimo no valor da Retribuição por Titulação RT e como esta última não é deferida após a inativação [art. 17, 1º da Lei n.º /12], não há amparo para a concessão a RSC a servidores aposentados. 17. Na prática, a interpretação da Administração estabeleceu um limite temporal para o reconhecimento da vantagem tão-somente com base na data de inativação do servidor, já que, "no que concerne às aposentadoria e pensões, somente será concedido RSC àquelas ocorridas a partir de 1º de março de 2013 (data de estruturação do Plano de Carreira, conforme disposto no art. 1º da Lei n.º ) atendendo, obviamente, os critérios estabelecidos pela legislação vigente". Tal entendimento viola a regra da paridade, igualdade e a legalidade, senão vejamos. 18. A paridade é voltada para as vantagens concedidas em caráter geral aos servidores públicos, independente do exercício efetivo de alguma atividade ou de outra circunstância pessoal, não sendo devido nos casos de: 1) parcelas indenizatórias (ex. diárias e ajudas de custo); 2) eventuais (ex. auxílio-funeral, gratificação de férias); 3) vantagens individuais transitórias (ex. adicionais pelo exercício de cargos de confiança, adicional de insalubridade); 4) gratificações variáveis (pro labore faciendo). O instituto da paridade somente restará obstado quando depender uma avaliação com base em critérios que o servidor não tem como preencher em razão de sua condição de inativo, tais como uma avaliação periódica ou de natureza subjetiva durante o exercício do cargo. Não é caso da RSC porque, ainda que sujeita a avaliação da Administração para fins de concessão ou não, uma vez concedido, o servidor receberá a vantagem indefinidamente sem a necessidade de qualquer avaliação posterior, inclusive incorporando para fins de aposentadoria. 19. A aplicação de um óbice temporal viola o sentido da paridade, já que: 1) o instituto independe de previsão expressa na lei que criou o benefício, mas tão-somente da compatibilidade com a situação do inativo; 2) frustra a finalidade do instituto que é a garantia de extensão futura de vantagens aos inativos/pensionistas que não existiam por ocasião da inativação. 20. A paridade produz uma retroatividade mínima da lei porque permite a aplicação dos efeitos da lei [a partir da vigência da lei] para situações ocorridas no passado [momento da inativação], desde que seja possível comprovar os requisitos até a inativação. Neste passo, a paridade não é uma garantia do servidor que pode ser bloqueada por um critério tão-somente de ordem temporal [data da inativação do servidor] se for possível preencher os requisitos necessários para o reconhecimento do direito com base em elementos anteriores a inativação. 21. Não se pode deixar de apontar a contradição do entendimento da Administração, considerando a própria regulamentação da RSC expedida pelo Conselho Permanente para Reconhecimento de Saberes e Competências CPRSC. Se a vantagem pudesse beneficiar somente os servidores ativos a partir de , por dever de coerência, somente deveria admitida a experiência profissional obtida a partir da produção de efeitos da Lei n.º /12. Ocorre que a regulamentação expressamente permite a utilização de elementos profissionais obtidos a qualquer tempo, inclusive anteriores a produção dos efeitos. Com efeito, o art. 7º da Resolução dispõe que "A apresentação de atividades para obtenção do RSC independe do tempo em que as mesmas foram realizadas".se a própria regulamentação admite/permite que os servidores ativos e inativos que se aposentaram a partir de sejam avaliados com elementos obtidos anteriormente, não se pode limitar/vedar o mesmo direito aos servidores inativos que se aposentaram antes de tão-somente com base num critério de natureza temporal sem que haja violação ao princípio da paridade. Haveria evidente violação do princípio da igualdade porque não se pode discriminar dois servidores que possuem a garantia [paridade] com base na data em que ocorreu a inativação. Assim, não há qualquer impedimento de o servidor inativo/pensionista [3] que se tornou inativo antes da produção de efeitos da Lei n.º /02 [4] possa aproveitar as suas experiências profissionais obtidas até a data da inatividade, com esteio no art. 7º da Resolução CPRSC Nº 1/ Além de ser compatível com o princípio da paridade e da igualdade, tal interpretação não colide com o sentido conferido pela Administração ao art. 17, 1º da Lei n.º /12, pelo contrário, o prestigia a partir de uma interpretação teleológica. 23. Consoante a Administração, o RSC é concedido ao servidor como um acréscimo no valor da Retribuição por Titulação RT e como esta última não é deferida após a inativação [art. 17, 1º da Lei n.º /12], não há amparo para a concessão a RSC a servidores aposentados. De fato, se a RSC constitui uma espécie de

8 ocumento "Acórdão - Reconhecimento.Saberes.e.Competências.Indef... de 9 02/06/ :23 plus da RT para fins de majoração do seu valor, deve ser aplicado o regime jurídico da TR, salvo regra legal em sentido contrário. Por sua vez, a interpretação a contrario sensu do art. 17, 1º da Lei n.º /12 limita a concessão da RT após a inativação, nos seguintes termos: Lei n.º /12, Art. 17 (omissi), 1º A RT será considerada no cálculo dos proventos e das pensões, na forma dos regramentos de regime previdenciário aplicável a cada caso, desde que o certificado ou o título tenham sido obtidos anteriormente à data da inativação. 24. A regra possui tripla finalidade: 1) estimular o servidor a obter uma maior qualificação profissional durante o período em que o servidor estiver no exercício de suas funções (ativa); 2) o serviço público (especialmente, os discentes) aproveite a maior qualificação profissional do servidor ativo (durante a sua atividade); 3) evitar o decesso remuneratório após a inatividade. 25. Não se pode conceder a RT após a inativação porque não há aproveitamento para a Administração. Se o servidor inativo/instituidor da pensão conseguir uma escolaridade maior após a inatividade, não produzirá impactos na sua RT. Neste passo, o reconhecimento por parte da Administração das experiências profissionais que o servidor inativo adquiriu até a data da inatividade não viola a finalidade contida no art. 17, 1º da Lei n.º /12, já que elas foram realizadas durante o período em que o servidor esteve na ativa. É sabido que o princípio da finalidade integra a legalidade, convertendo a legalidade formal cumprimento cego da lei em substancial [5]. 26. A Administração não pode impedir que o servidor aposentado/pensionista que se tornou inativo antes da produção dos efeitos da Lei n.º /72, ou seja, em (art. 1º da Lei n.º /12) e possui a garantia de paridade dos seus benefícios previdenciários possa comprovar os requisitos necessários para vantagem Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC, utilizando das experiências profissionais obtidas durante o exercício do cargo até a inativação, com base na regulamentação vigente a época do requerimento. 27. Faço a observação de que constitui ônus do servidor inativo/pensionista que possui benefício previdenciário com a garantia de paridade apontar os elementos necessários de experiência profissional a serem valorados pela Administração Pública. 28. Considerando que: 1) reconhecimento da vantagem RSC não é automática, já que é necessário um processo avaliativo feito por de Comissão Especial, constituída no âmbito de cada IFE, composta 50% por servidores da própria instituição e 50% por profissionais externo, ambos integrantes da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (arts. 3º e 13 da Resolução CPRSC Nº 1/2014); 2) em razão do impedimento nem chegou a ser avaliada a experiência do recorrente [5.3]; 3) existe uma expertise da banca na avaliação dos documentos, consoante a tabela de pontuação [Resolução nº 034/2014/CS], entendo que deve ser reavaliado os documentos relacionados pela parte recorrente no processo administrativo para fins de concessão do RSC. 29. A fim de assegurar que a avaliação da Administração possa ser posteriormente revisada pelo Judiciário, inclusive para aferir o descumprimento ou não da presente decisão, a CPPD deverá produzir fundamentação substancial, justificando pormenorizadamente porque determinada documentação não foi acolhida ou foi atribuído pontuação inferior. 30. Diante do exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso inominado para: 1) reconhecer a ilegalidade do entendimento da Administração no sentido de que somente pode ser concedida RSC às aposentadorias e pensões ocorridas a partir de (data da estruturação do Plano de Carreira, previsto no art. 1º da Lei n.º /12); 2) reconhecer o direito dos servidores aposentados/pensionistas que se tornaram inativos antes da produção dos efeitos da Lei n.º /72, ou seja, em (art. 1º da Lei n.º /12) e possuem a garantia de paridade dos seus benefícios previdenciários comprovarem os requisitos necessários para vantagem Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC, utilizando das experiências profissionais que obtiveram durante o exercício do cargo até a inativação, com base na regulamentação vigente a época do requerimento; 3) determinar que a parte ré realize a análise do pedido administrativo do autor, com a respectiva avaliação dos critérios niveladores do RSC Reconhecimento de Saberes e Competências, afastando a ilegal vedação pelo fato do Requerente ter se aposentado antes da promulgação da lei 12772/2012. Sem condenação: 1) em custas, uma vez que não houve recolhimento por ser o autor beneficiário da justiça gratuita; 2) em honorários, uma vez que somente é cabível quando se tratar de recorrente-vencido (art. 55 da Lei n.º 9.099/95 e Enunciado 57 do FONAJEF). Tutela antecipada:

9 9 de 9 02/06/ :23 Defiro o requerimento de tutela antecipada no sentido de determinar o imediato exame do requerimento administrativo no prazo máximo de 75 (setenta e cinco) dias [6], sob pena de multa diária de R$ 200,00 que incidirá após o decurso do prazo de intimação sem cumprimento e reverter-se-á em favor da parte autora. Em caso de descumprimento, caberá a parte provocar o Juízo de origem, nos termos da Súmula n.º 23 da TRSE: "Não cabe execução provisória perante a Turma Recursal, ainda que pendente a apreciação de recurso, que deverá ser requerida ao juízo de origem, através de ação própria" (Lavrada e publicada na sessão de julgamento de 27/08/14). Requerimentos formulados no curso do RI sob a alegação de descumprimento não serão conhecidos. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária de Sergipe: por unanimidade, DAR PROVIMENTO ao recurso inominado, nos termos do voto-ementa que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Composição e especificação certificada nos autos. EDMILSON DA SILVA PIMENTA Juiz Federal Suplente - 2ª Relatoria da TRSE [1] EC n.º 47/05, Art. 6º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos à data de vigência da Emenda Constitucional nº 41, de [2] A EC n.º 47/05 corrigiu uma grave incongruência/distorção/contradição da EC n.º 41/03, uma vez determinava a aplicação dos servidores que ingressaram até a data de entrada em vigor da EC n.º 20/98 (mais antigos) regras mais gravosas o art. 2º da EC n.º 41/03 determinava a aplicação das regras novas previstas no art. 40, 3º e 17, da Constituição Federal do que os servidores que ingressaram no serviço público até a data da publicação da EC n.º 41/03, aos quais era assegurado a este últimos as garantias da integralidade e da paridade; [3] O parâmetro será o instituidor da pensão. [4] Apesar de a Lei n.º /12 ter entrado em vigor na data de sua publicação ( art. 49 da Lei nº /12), os seus efeitos financeiros são devidos a partir de 1º de março de 2013 (art. 1º). [5] 59. Encarta-se no princípio da legalidade o princípio da finalidade. Não se compreende uma lei, não se entende uma norma, sem entender o seu objetivo. Donde, também não se aplica uma lei corretamente se o ato de aplicação carecer de sintonia com o escopo por ela visado. Implementar uma regra de Direito não é homenagear exteriormente sua dicção, mas dar satisfação a seus propósitos. Logo, só se cumpre a legalidade quando se atende à sua finalidade. Atividade administrativa desencontrada com o fim legal é inválida e por isso judicialmente censurável Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 15 ed. São Paulo : Malheiros, p. 68. [6] Prazo de 30 (trinta) para decidir (art. 49 da Lei n.º 9.784), 10 (dez) dias para recorrer (art. 59), 5 (cinco) dias para a autoridade recorrida reconsiderar a sua decisão antes de remeter a autoridade superior (art. 56, 1º), 30 (trinta) dias para decidir o recurso contado a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente (art. 59, 1º) Visualizado/Impresso em 02 de Junho de 2016 as 17:20:59

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