OS TRABALHADORES E A RELAÇÃO CAPITALISTA DE TRABALHO NAS FAZENDAS CASCA E MONTE VERDE EM INHOBIM, DISTRITO DE

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1 OS TRABALHADORES E A RELAÇÃO CAPITALISTA DE TRABALHO NAS FAZENDAS CASCA E MONTE VERDE EM INHOBIM, DISTRITO DE 1. INTRODUÇÃO VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA Aurelane Alves Santana Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB lanezinhaliu@gmail.com Partindo-se da análise do modo de produção capitalista e de todo o processo que rege esse sistema e a sua reprodução, o trabalho assalariado é condição essencial presente na estrutura de seu desenvolvimento. Cada vez mais as relações de trabalho tornam-se complexas e o mundo do trabalho vai se transformando em um mundo precarizado, em que a venda da força de trabalho se traduz em condições de vida mínimas aos trabalhadores e a todo tipo de sujeição desses sujeitos aos interesses dos capitalistas, que nada mais é do que a exaustão e a miséria do trabalhador subserviente à ambição da renda e do lucro. Tomando-se como base para a compreensão dessa lógica capitalista o espaço rural e a proletarização no campo, essa pesquisa consiste num estudo dos trabalhadores rurais assalariados das fazendas de café, de modo a conhecer quem são esses sujeitos que vendem sua força de trabalho para o latifundiário e o vínculo que possuem com a terra, uma vez que na lógica do capital esses trabalhadores podem estar ou não diretamente ligados ao campo, à vida na roça. O conhecimento desses sujeitos proporciona melhor entendimento de como se dá a expansão e a territorialização do capital no campo e, de maneira lacônica, o processo da expropriação histórica dos meios de produção que camponeses e pequenos agricultores foram submetidos pela acumulação primitiva do capital concomitantemente à impossibilidade crescente de venderem sua força de trabalho e de se apropriarem do produto do trabalho. Diante dessa atuação do sistema do capital, a pesquisa direciona-se, precipuamente, para a análise dos trabalhadores rurais e para o trabalho assalariado temporário, por produção e por empreitada, em Inhobim, distrito de Vitória da Conquista/BA, onde o plantio do café, a partir da década de 1970, passou a ser a principal atividade agrícola na região Sudoeste, em que muitos trabalhadores encontram nos períodos de plantio e colheita uma maneira de se inserir no mercado de trabalho e de complementar ou adquirir a renda que garanta a sua sobrevivência. 1

2 Nessa perspectiva, as relações de trabalho se fragilizam e se tornam mais complexas, ampliando, cada vez mais, um exército de reserva constituído de trabalhadores assalariados, os bóias-frias, de pequenos produtores, que vêem nas grandes fazendas uma maneira de complementar a sua renda, e os migrantes sazonais, que chegam ao distrito principalmente no período da colheita. Nesse aspecto, é válido frisar e tomar como base alguns aspectos levantados por Santos (1987) sobre o mecanismo de organização do exército de reserva na lavoura cafeeira caracterizado pela criação e prática de situações realizadas pelo capital: 2. OBJETIVOS 1. fomentação, redicionamento e ampliação dos fluxos migratórios; 2. expropriação dos pequenos proprietários retirando-lhes os seus meios de produção e proletarizando-os; 3. fragilização dos pequenos produtores próximos da área cafeeira. (SANTOS, 1987, p. 101) O objetivo dessa pesquisa consiste em uma análise do trabalhador rural, em especifico os das fazendas Casca e Monte Verde localizada em Inhobim, distrito de Vitória da Conquista, cuja atividade agrícola desde 1972 é o plantio de café. Juntamente a essa análise, propõe-se a compreensão sobre a atual situação das relações de trabalho no campo, dando ênfase às relações assalariadas e ao trabalho temporário, que, predominantemente, configura o processo produtivo rural. As relações de trabalho na agricultura cafeeira tornam-se mais expressivas nos períodos de plantio e colheita, haja vista que há considerável diminuição da força de trabalho no intervalo entre essas duas fases do ciclo produtivo pela contratação de serviços apenas na manutenção da produção, que é efetivada, na maioria das vezes, por trabalhadores permanentes. Esse estudo consiste em investigar como se dá o assalariamento dos trabalhadores nessas fazendas e descobrir a ligação desses com a terra, se são de origem camponesa ou urbana, na perspectiva de se entender a expropriação e as inúmeras iniqüidades que assolam os camponeses, submetendo-os ao trabalho assalariado nas grandes fazendas. 3. METODOLOGIA Nessa pesquisa, como metodologia, foi de suma importância a vivência com os trabalhadores das fazendas Casca e Monte Verde, que proporcionou, essencialmente, 2

3 direcionamento para as questões aqui levantadas e discutidas, uma vez que ainda não se propõe conclusões concretas, por esse estudo se encontrar na sua fase inicial de realização. Dessa aproximação com o empírico, as observações desempenhadas desenrolaram-se com entrevistas e aplicações de questionários com os trabalhadores, donos e administração das fazendas, que proporcionou um esclarecimento da teoria, das leituras realizadas para a compreensão dos processos que compõem as relações de trabalho no campo. Como fundamentação teórica foi feitas leituras de autores como o filósofo húngaro István Mészáros (2009), importante intelectual marxista da atualidade, Ricardo Antunes (2009), que discute vigorosamente a categoria trabalho, Amélia Damiani (1992), Mauro Iasi (2007), Antônio Thomaz Júnior (2004) e Ruy Moreira (2001). Para a compreensão da realidade pesquisada foi tomado como base a dissertação de mestrado denominada Produção de riqueza e miséria na cafeicultura: As transformações recentes do espaço rural nos municípios de Vitória da Conquista e Barra do Choça Bahia datada de 1987, do Professor Antônio Luiz Santos, que nos ajudou e ajudará a nível histórico e comparativo com a atualidade das relações de trabalho no campo, na complementação e nas conclusões dessa pesquisa. 4. RESULTADOS PRELIMINARES 4.1 RELAÇÃO SOCIEDADE TRABALHO NATUREZA Para existirem, os homens devem necessariamente transformar a natureza. Esse ato de transformação é o trabalho. O trabalho é o processo de produção de base material da sociedade pela transformação da natureza. (LESSA, TONET, 2008, p.21) Para garantir a sua sobrevivência, o homem tem de transformar constantemente a natureza. Essa transformação é o trabalho, condição ontológica do ser. A princípio, essa relação sociedade-natureza, apresentava-se inserida dentro do sistema de mediações de primeira ordem, caracterizado pelo produto do trabalho possuir, essencialmente, valor de uso. O homem modificava a natureza para suprir suas necessidades, garantindo, assim, a sua reprodução. Ao transformar a natureza o homem transforma a si mesmo. Isso, porque, ao passo que é um ser biológico, pelas trocas que realiza com a natureza, é esse intercâmbio, o trabalho, que vai fazer com que ele seja, também, um ser social. O homem ao produzir um 3

4 objeto, produz conhecimentos, e esse conhecimento vai estar em constante evolução no tempo e no espaço, uma vez que, através de sua consciência, novos objetos são construídos e disseminados pela sociedade, pois todo ato de trabalho produz uma nova situação, na qual novas necessidades e novas possibilidades irão surgir (LESSA, TONET, 2008, p.21) Mas, não obstante, essa relação sociedade trabalho natureza vem se traduzindo e se metamorfoseando em uma relação capital trabalho. Isto é, na lógica capitalista, a produção tem adquirido um caráter diferenciado da que prevalece no sistema de mediações de primeira ordem e a transformação da natureza passa atender não apenas as necessidades reais do homem, como, também, as criadas, dotadas de elementos fetichizadores e alienantes de controle social metabólico (ANTUNES, 2009, p. 22) contribuindo veementemente no processo de acumulação e reprodução do sistema do capital, pois a constituição desse sistema é idêntica à emergência de suas mediações de segunda ordem. (ANTUNES, 2009, p.23) Tudo que se produz entra no circuito da troca. Além dos valores de uso embutidos nos produtos, existirá um valor de troca, esse valores não são coisas separadas (MÉSZÁROS apud ANTUNES, 2009, p.28). Segundo Mészáros (1995) há no capitalismo contemporâneo uma tendência decrescente do valor de uso, que se encontra subordinada radicalmente ao valor de troca. Dessa maneira, no sistema metabólico do capital, as trocas devem suscitar renda e lucro e o trabalho deve subsumir-se realmente ao capital (ANTUNES, 2009, p. 23). Deve haver a separação entre o trabalhador e os meios de produção; alienação, isto é, o trabalhador não deve se reconhecer no produto do trabalho e nem se apropriar dele; e o trabalhador tem de transformar a sua força de trabalho em mercadoria e vendê-la a fim de garantir a sua sobrevivência em condições mínimas de vida, uma vez que essa é uma mercadoria essencial, capaz de gerar mais valor do que o seu próprio valor (IASI, p. 116). Na lógica capitalista o trabalho assalariado é condição intrínseca para sua reprodução. Depois da escravidão, com o homem passando a ser livre, ou, pelo menos, com a difusão capitalista do ideário de liberdade e de homens livres, a venda da força de trabalho também se tornou algo ontológico, pois, hoje, no sistema do capital, para se 4

5 reproduzirem, é necessário que haja vendedores e compradores para essa mercadoria essencial, como denomina Iasi (2007). Mas, é válido frisar, a crescente precarização que vem assolando o mundo do trabalho pela reestruturação produtiva do capital. A legião de desempregados é incomensurável. Os baixos salários e os níveis de exploração que são submetidos aos trabalhadores compõem esse universo afligido pelas inúmeras iniqüidades advindas da acumulação e reprodução do capital. A utilização de tecnologias que diminuam consideravelmente os custos de produção é inserida cada vez mais no processo produtivo, dando respaldo à composição crescente de um exército de reserva e impedindo que a classe trabalhadora seja integralmente absorvida. (DAMIANI, p. 17). Compreender o mundo do trabalho é entender o mecanismo de reprodução do capital, uma vez que para esse sistema se reproduzir é necessário que haja uma sociedade desigual, dividida em classes, que prevaleça a propriedade privada e que a classe trabalhadora seja subordinada aos mandos dos capitalistas. Vale ressaltar a contradição que melhor esteia esse sistema e o traduz: a produção da riqueza dá-se coletivamente, mas a sua apropriação é individual. 5. O TRABALHO NAS FAZENDAS CASCA E MONTE VERDE Da vivência relatada, pode-se notar que as relações de trabalhos existentes nas fazendas de café, Casca e Monte Verde, mesclam-se entre trabalhos permanentes e temporários. É certo que os trabalhos temporários se intensificam nos períodos da colheita e de plantio e muitos dos trabalhadores que vendem a sua força de trabalho durante esses ciclos produtivos não possuem trabalho fixo, tendo que se inserir, em diferentes épocas do ano, em qualquer outro trabalho para garantir a sua sobrevivência, se submetendo, na maioria das vezes, a atividades exaustivas e que oferecem condições precárias na realização de tal prática. A colheita é o período que mais emprega trabalhadores nas fazendas. A mobilidade do trabalho é visível e acentuada nessa época pelo processo de migração em direção às fazendas da região em que predomina o cultivo do café. O trabalho nessas fazendas, num primeiro contato, apresenta-se obedecendo todas as leis trabalhísticas, mas as entrevistas e observação dos trabalhadores permitiram uma 5

6 análise para além do que se vê, para a realidade diluída na sociedade capitalista e, consequentemente, para a realidade do mundo do trabalho. Esse contingente de trabalhadores que, empregados para a efetivação de plantio e colheita, recebem por produção. No período da colheita o trabalhador recebe salário correspondente ao número de latas de café colhidas. Em resposta às entrevistas, os trabalhadores explanaram a sua insatisfação para com o trabalho, por considerar este cansativo e mal remunerado. Para cada lata de café colhido, se ganha de dois a três reais, dependendo do tipo de café, do tamanho dos grãos. Figura 01: Quantidade de café colhido por trabalhador. Junho de Segundo a figura 01, de uma amostragem de trinta trabalhadores, a maioria, 12 deles, colhem de 5 a 10 latas de café por dia. A minoria, apenas 4, colhem mais de 20 latas. Em média, no mês, a maioria desses trabalhadores, se forem trabalhar todos os dias úteis da semana, ganham aproximadamente R$ 220,00, considerando que o número de latas colhidas são 5. Mas, como dizem os próprios trabalhadores, o número de latas colhidas é relativo, dependendo das quadras do terreno que são realizadas as colheitas e do tipo de café. Aos que colhem menos de 5 latas por dia, mensalmente, recebem cerca de R$ 180, 00. Diante disso, a insatisfação dos trabalhadores é notória, pois além da baixa remuneração, eles encontram-se insatisfeitos com as condições de trabalho. Independentemente de sol, chuva e tempo têm de estarem vendendo sua força de trabalho e dispostos às jornadas cansativas. Em investigação, teve-se uma base da origem desses trabalhadores, isto é, do local onde residem, para se ter uma noção prévia da mobilidade do trabalho que funciona, na maioria das vezes, como estratégia e criação de possibilidades para a realização da venda da força de trabalho e para garantir a sobrevivência do trabalhador, como mostra o gráfico da figura 02. 6

7 Figura 02: Lugar onde os trabalhad ores residem. Junho de 2010 O gráfico da figura 02 nos mostra que 47% dos trabalhadores residem em Inhobim e os 53% restante vêm para as fazendas de café de povoados circunvizinhos, como o Povoado Baixa da Porteira, Povoado Corta Lote e Dantilândia, e das cidades de Vitória da Conquista e Belo Campo. O que se nota é que a maioria desses trabalhadores possui afinidade com a terra e com o trabalho na roça, seja pela origem da família, seja via movimentos sociais. Os dados da pesquisa mostram também que a maioria desses trabalhadores já saiu da roça em direção aos grandes centros urbanos, principalmente para a grande São Paulo, mas que, por motivos diversos, voltaram. Para saber o vínculo que possuem com a terra, a tabela 1 abaixo mostra o número de trabalhadores que possuem, já possuíram e querem ter sua própria terra para produzir e morar. TEM NÃO TEM JÁ TEVE QUER TER NÃO QUER TER Tabela 1: Trabalhadores que possuem estabelecimento rural. Junho de Dos 30 trabalhadores que responderam ao questionário, apenas 10 deles possuem pequena propriedade rural e 20 não possuem. Desses 20 que não possuem, 7 já tiveram terra e 9 querem ter. Dos que responderam que não tem vontade de ter a sua própria terra, justificaram-se dizendo que é complicado manter uma roça, plantar e produzir. Desses dados, pode-se frisar o processo de expropriação que os camponeses são submetidos e as 7

8 dificuldades desses trabalhadores de possuírem sua própria propriedade rural, de mantê-las e de se reproduzirem. Muitos deixaram explícita a vontade de plantarem e colherem para si próprio e não precisarem vender a sua força de trabalho. Muitos disseram que queriam plantar feijão, milho e mandioca, culturas predominantes anteriores à territorialização da hegemonia cafeeira na região. Figura 03: Número de trabalhadores que querem sair da roça. Junho de O gráfico da figura 03 mostra o número de trabalhadores que têm vontade de evadir da roça e ir para as cidades, determinando que, apesar da vida dura que tem o trabalho no campo, não querem deixar essa realidade. As justificativas percebidas mesclam-se entre vontades interiores, de ordem familiar, até o fato de considerarem a vida no campo mais tranqüila em relação às cidades, devido à violência existente nos centros urbanos e por considerarem, também, a dificuldade de se empregarem, seja por causa do desemprego crônico e geral disseminado na sociedade, seja pelo discurso da não-qualificação introduzida pela reestruturação produtiva do capital, assolando a classe trabalhadora e o mundo do trabalho. Pela análise desses dados, tem-se um conhecimento da realidade desses trabalhadores, mesmo que parcial, pois essa pesquisa encontra-se na fase inicial de sua realização e ainda está distante de conclusões precisas sobre o tema pesquisado. Mas, num exame inicial desse estudo, é perceptível uma insatisfação dos trabalhadores das fazendas Casca e Monte Verde, por o trabalho se caracterizar como cansativo e mal remunerado. É importante ressaltar que as fazendas cumprem com as leis do trabalho. Elas só empregam homens e mulheres maiores de dezoito anos e tendem a assinar a carteira. Mas, nota-se uma resistência dos próprios trabalhadores para com esse ato. Eles preferem, no período da colheita, não terem a sua carteira assinada, pois assim estarão livres para 8

9 migrarem para outras fazendas onde a colheita apresenta-se mais rendosa. Isto é, onde possam colher mais latas de café por dia e, consequentemente, ganhar mais. Figura 04: Trabalhadores recolhendo o café para o pagamento. Junho de REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: Ensaio sobre a firmação e negação do trabalho. 2 Ed. São Paulo: Boitempo, DAMIANI, A. População e Geografia, São Paulo. Contexto, IASI, M. Ensaios sobre consciência e emancipação. São Paulo: Expressão Popular, JUNIOR. A. T. Reestruturação produtiva do Capital no campo, no século XXI, e os desafios para o trabalho. In: Pegada. Vol. 5, N 1 e 2: Novembro, LESSA, S. TONET, I. Introdução à Filosofia de Marx. 1 Ed. São Paulo. Expressão Popular, MÉSZÁROS. I. Para Além do capital. São Paulo: Boitempo MOREIRA, R. As novas noções do mundo (Geográfico) do trabalho. In: Ciência Geográfica - Bauru. VII Vol. III (20): Set./Dez SANTOS, A. L. Produção de riqueza e miséria na cafeicultura: As transformações recentes do espaço rural nos municípios de Vitória da Conquista e Barra do Choça Bahia. (1987). 148f. Dissertação (Mestrado em Geografia) UFPE Recife/PE,

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