Malásia. Como Exportar. MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial

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1 COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Como Exportar Malásia MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial

2 Como Exportar Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar Cex: 94 Elaboração: Ministério das Relações Exteriores -MRE Departamento de Promoção Comercial DPR Divisão de Informação Comercial DIC Embaixada do Brasil em Kuala Lumpur Setor de Promoção Comercial Secom Malásia Coordenação: Divisão de Informação Comercial Distribuição: Divisão de Informação Comercial Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o "status" jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos "desenvolvidos" e "em desenvolvimento" empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE. É permitida a transcrição total ou parcial do presente estudo, desde que seja citada a fonte. MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Brasília, 2002

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO MAPA DADOS BÁSICOS O texto do presente estudo foi concluído em junho de CDU (81:595) B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão de Informação Comercial. Como Exportar. Malásia. / Ministério das Relações Exteriores. - Brasília: MRE, p.; il. _ (Coleção estudos e documentos de comércio exterior). 1. Brasil - comércio exterior. 2. Malásia - comércio exterior.i. Título. II. Série. I - ASPECTOS GERAIS Geografia População, principais centros urbanos e nível de vida Transportes e comunicações Organização política e administrativa Organizações e Acordos Internacionais...19 II. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Conjuntura econômica Principais setores de atividade Moeda e finanças Sistema bancário Balanço de Pagamentos e reservas internacionais...31 III. COMÉRCIO EXTERIOR Evolução recente Direção do comércio exterior Composição do comércio exterior...36 IV. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL- MALÁSIA Intercâmbio comercial bilateral Composição do comércio Brasil-Malásia Investimentos bilaterais Principais acordos comerciais bilaterais...44 V. ACESSO AO MERCADO Sistema tarifário Regulamentação de importação Regime cambial Documentação e formalidades Regimes especiais Alocação de investimentos...53 VI. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Canais de distribuição Promoção de vendas Práticas comerciais...66

4 VII. RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS...70 ANEXOS...74 I- Endereços Órgãos oficiais Câmaras de comércio Principais entidades de classe locais Principais bancos Principais feiras e exposições Meios de comunicação Consultorias de marketing Aquisição de documentação Empresas de transporte Supervisão de embarques...90 II. Fretes e comunicações com o Brasil Fretes Comunicações com o Brasil...91 III.Informações sobre o Sistema Geral de Preferências...93 IV.Informações práticas Moeda Pesos e Medidas Feriados Fuso horário Horário comercial Corrente elétrica Períodos recomendados para viagem Vacinas Alfândega e câmbio Hotéis...96 BIBLIOGRAFIA...98 INTRODUÇÃO A Federação da Malásia é uma nação do Sudeste Asiático cujo território está dividido em duas grandes porções: uma no norte da ilha de Bornéu e outra continental, no sul da península da Malásia. Nesta última concentra-se a maioria da população estimada em cerca de 24 milhões de habitantes formada, principalmente, por cidadãos de origem malaia, chinesa e indiana. A década de 90 presenciou uma grande transformação na economia malaia, a qual evoluiu da mera produção e exportação de bens primários para uma ampla e diversificada indústria de transformação. Embora afetada pela crise econômica que abalou a região em 1997, a economia malaia está em processo de recuperação tendo sido implementadas, pelo governo, medidas de austeridade cambial. O Governo espera que a Federação da Malásia atinja o "status" de nação desenvolvida antes do ano Para tanto, elaborou planos quinqüenais de desenvolvimento, com metas anuais. O sétimo plano terminou em dezembro de 2000 e o oitavo, programado para , já está em vigor. De acordo com o oitavo plano, a economia deveria crescer entre 5 e 6% em 2001 (cifra que provou ser demasiado otimista, pois o PIB apresentou crescimento de 0,4%) e apresentar uma média de desenvolvimento de 7,5% entre 2001 e 2005, índice ambicioso principalmente se for comparado aos 4,7% alcançado nos cinco anos anteriores. Os investimentos privados deveriam aumentar cerca de 19% ao ano durante o quinqüênio, drástica recuperação se confrontada com os 11,6% de contração apresentados nos últimos cinco anos. O investimento alocado no setor público, contudo, deverá decrescer de uma média de 7,5% ao ano a 1,1%. Resta saber se as metas do Plano serão atingidas. No início dos anos 80, o governo da Malásia iniciou um programa de privatização, passando para a área privada setores-chave da economia como portos, aeroportos, companhias de aviação, manutenção e construção de estradas, esgotos e distribuição de água potável. O programa de privatização, contudo, passou a ser encarado com desconfiança, quando os fundos do estado começaram a ser utilizados para recuperar economicamente empresas com dificuldades financeiras. 7

5 Na década de 90, a privatização foi reduzida e houve várias re-estatizações. O governo diz que continuará com o programa de privatização, mas dará preferência aos projetos economicamente mais viáveis e tornará mais severas as leis que regulamentam a matéria. O plano prevê um dispêndio da ordem de 110 bilhões de Ringgits (US$ 28.9 bilhões) durante cinco anos, os quais serão utilizados para estimular os setores de " high tech" e de produtos manufaturados, promover a educação e o treinamento da mão-de-obra, melhorar o atendimento médico e erradicar da pobreza em que vivem, atualmente, 7,5% da população. O governo malaio estimula o investimento estrangeiro particularmente no setor de manufaturas e não privilegia países em detrimento de outros. De forma a encorajar o investidor estrangeiro, a Federação da Malásia oferece inúmeros incentivos e outras vantagens, tendo assinado, inclusive, com algumas nações industrializadas, acordos para evitar dupla tributação, como o que poderá, em breve, concluir com o Brasil. Para garantir uma participação maior de seus investidores nacionais nos novos investimentos, o governo estimula a formação de "joint ventures" entre malaios e estrangeiros. O fluxo de investimentos diretos externos alocados reflete a confiança dos investidores na estabilidade social e política do país bem como na transparência da política que o governo diz querer adotar. A Malásia é, reconhecidamente, um importante país exportador, tendo sido colocada entre as 20 principais nações exportadoras do mundo. O setor exportador deve continuar sendo a principal fonte de recursos do país. As exportações FOB, em 2001, totalizaram US$ 88 bilhões e as importações US$ 74 bilhões, havendo tido, portanto, um superávit de 14 bilhões. As principais exportações malaias são: material e equipamento eletrônico, semicondutores, "chips", processadores, "hardware", petróleo e produtos derivados, têxteis, borracha e óleo de palma. As principais importações são: bens intermediários, maquinaria e equipamentos de transporte, equipamento e material de defesa militar, alimentos e bens de consumo. O "Multimedia Super Corridor" versão local do Silicone Valley está desenvolvendo a indústria de multimedia e de IT. Outro orgulho nacional é a produção do carro malaio, o Proton, que já tem vários 8 modelos. O Proton está sendo exportado para vários países. De fabricação malaia são, igualmente, as motocicletas Jaguh e Kriss Modenas. Os principais parceiros comerciais da Malásia são os Estados Unidos, Japão, Cingapura, União Européia, Hong Kong e Taiwan. A moeda local, o Ringgit, foi congelada, em relação ao dólar norte-americano, em 1998, em conseqüência da crise financeira iniciada no ano anterior. Os importadores malaios consideram que a taxa de câmbio fixa (RM 3.80 por US$ 1) facilita a importação dos componentes fabricados no exterior, de utilização imprescindível para a produção local de bens e equipamentos e evita a especulação. Deveria, portanto, ser mantida até que a Federação se recupere financeiramente e os outros países asiáticos consigam estabilizar suas próprias moedas. Antes do congelamento, a flutuação do dólar afastou inúmeros investidores estrangeiros. Além disso, o Chefe de Governo, Primeiro Ministro Mahathir Mohamad, acredita que a desaceleração das economias norte-americana, japonesa e cingapuriana poderia afetar ainda mais a economia malaia caso o dólar seja liberado. O governo, contudo, está sendo pressionado pelo setor exportador, o qual considera que a liberalização da moeda facilitará a colocação do produto malaio no mercado regional e internacional. Segundo os exportadores, o investimento estrangeiro já está começando a abandonar a Malásia, em busca de mão-de-obra mais barata, como a chinesa. A Federação, portanto, deveria desenvolver a competitividade de seus produtos diminuindo os impostos de exportação e promovendo o comércio. Atualmente, cerca de 21% das exportações malaias são destinadas aos Estados Unidos, o que torna este país extremamente dependente da economia norteamericana. Caso haja uma interrupção ou uma queda drástica no volume dos negócios efetuados com aquele país, as reservas financeiras diminuirão ainda mais e as consequências advindas poderão ser mais nocivas para a economia do que a liberação da moeda. O governo, contudo, prefere manter o congelamento, o que, provavelmente, acarretará uma queda no volume das reservas do país, que, em janeiro de 2002, alcançaram US$ 30 bilhões. Poderá, porém, ceder às pressões e efetuar a desvalorização da moeda, em até 10%, para restituir competividade às exportações. 9

6 As últimas estatísticas demonstram que as exportações malaias caíram 10,4% (de US$ 98 bilhões, em 2000, para US$ 88 bilhões, em 2001). As importações também caíram 9,9%, atingindo, em 2001, US$ 74 bilhões. As previsões para 2002 são de que as vendas do setor de manufaturas e a construção civil poderão cair e o desemprego aumentar. O governo se declara confiante de que a economia, apoiada no petróleo da Petronas, voltará a crescer. O Brasil e a Malásia mantém relações diplomáticas desde Em 1981 foram abertas as respectivas Missões diplomáticas em Brasília e em Kuala Lumpur. Ao longo de 20 anos o comércio bilateral se expandiu, tendo dobrado entre 1990 (cerca de US$ 256 milhões de dólares) e 2001 (US$ 514 milhões de dólares). MAPA 10 11

7 DADOS BÁSICOS I - ASPECTOS GERAIS 1. Geografia Superfície: 330,4 mil km2. População: 24 milhões de habitantes (2002). Densidade demográfica: 72 hab/km2. Principais cidades: Kuala Lumpur, Shah Alam, Ipoh, Johor Bahru, Málaca, Penang e Petaling Jaya. Moeda: Ringgit dólar malaio. Cotação: US$ 1,00 = RM 3,80 (2001). PIB: US$ 89 bilhões (2001). PIB "per capita": US$ (2001). Inflação: 1,4% (2001). Taxa de desemprego: 3,7% (2001). Força de Trabalho: 10 milhões de pessoas (2001). Comércio Exterior (2001): Exportações: US$ 88,0 bilhões (FOB) Importações: US$ 73,9 bilhões (FOB) Intercâmbio comercial Brasil Malásia (2001): Exportações brasileiras: US$ 167,4 bilhões (FOB) Importações brasileiras: US$ 346,9 bilhões (FOB) 12 Localização e superfície Localizada no sudeste da Ásia, a Malásia ocupa área de km2. O país limita-se, ao Norte, com a Tailândia (Malásia Penínsular) e com Brunei (Ilha de Bornéu), a Leste com o mar de Celebes, a Oeste com o Estreito de Málaca e ao Sul com o estreito de Johor (que separa a Malásia Peninsular de Cingapura) e com a Indonésia. As duas partes do território malaio estão separadas pelo Mar da China. Regiões geográficas e clima Parte do território malaio forma a Malásia Peninsular, enquanto a outra parte, constituída pelos estados de Sabah e Sarawak, localiza-se na costa Norte da ilha de Bornéu. A Malásia está localizada na zona equatorial. O clima é tropical, com presença de chuvas em todas as estações e uma temperatura oscilante entre 22ºC e 33ºC. Devido ao fato de estar cercada pelo mar, o clima na região da península não apresenta alterações importantes. A umidade do ar é alta, cerca de 80% e as chuvas são freqüentes atingindo 2500mm por ano. Julho é o mês mais seco e abril, o mais úmido. O clima se assemelha ao da Amazônia, sendo muito mais quente que o da região Sudeste. 2. População, centros urbanos e nível de vida A principal característica da população da Malásia é a diversidade das etnias que a compõem. O caráter multi-racial da sociedade malaia foi definido a partir do final do século XIX, pelo afluxo de imigrantes chineses e indianos. A chegada desses imigrantes foi a principal fonte de crescimento populacional na época. A partir da segunda metade do século XX, os avanços na medicina e a melhoria nas condições de vida do povo acarretaram uma queda drástica no índice de mortalidade infantil tendo contribuído, igualmente, para o aumento da população. Em 1947, a população da Malásia 13

8 peninsular, cerca de 80% do total, era de 4,91 milhões de pessoas; em 1980 de 11,47 milhões; em 2002 de quase 20 milhões. Os estados mais populosos são Selangor, Johor e Perak e os principais centros urbanos as respectivas capitais, a saber: Shah Alam, Johor Bahru e Ipoh, além da capital, Kuala Lumpur. Kuala Lumpur, a capital do país, é o principal centro financeiro e cultural da Malásia. Em termos históricos, a cidade teve um início humilde. Nos primeiros anos de sua existência limitou-se a um aglomerado de choupanas de madeira, habitadas por mercadores chineses que comercializavam estanho. Como esse minério era encontrado, principalmente, na confluência dos rios Gombak e Kelang, esse local foi o escolhido pelos mineiros e comerciantes chineses para a construção do que era então um vilarejo. Por essa razão Kuala Lumpur, no idioma local, significa "estuário de águas barrentas". A cidade não parou de crescer e, hoje em dia, é uma capital moderna, com quase dois milhões de habitantes, meios de transporte e comunicações modernos e edifícios como as torres gêmeas da Petronas colocados entre os mais altos do mundo (488 metros). A população total da Malásia, em 2002, está em torno de 24 milhões de habitantes. A taxa de crescimento demográfico é de 2% ao ano e a fecundidde de 3,18 filhos por mulher. A expectativa de vida, segundo dados recentes, é de 70 anos para os homens e 74 anos para as mulheres. A mortalidade infantil está abaixo de 10 por mil nascimentos. O índice de analfabetismo, de acordo com os últimos dados disponíveis, é de 14%. A população da Malásia é formada por três raças principais: os malaios (60%), na sua maioria muçulmanos, os chineses (30%), principalmente budistas e os indianos (10%), quase todos hindus. Os eurasianos e representantes de grupos aborígenes de Bornéo, como Ibans, Kadazans, Dusuns, Dayaks, Melanaus, Bidayuhs e Muruts estão também presentes na sociedade multirracial da Malásia. As diferentes raças mantêm suas próprias tradições e costumes. No que se refere aos trajes, contudo, o grupo malaio, especialmente as mulheres, prefere a indumentária islâmica. Os chineses e indianos usam trajes ocidentais. Em ocasiões especiais e durante os festivais, contudo, exibem os trajes típicos de sua etnia, com todos os acessórios tradicionais. 14 O islamismo é a religião oficial dos malaios, mas as outras raças, contudo, têm liberdade ( assegurada pelo artigo 3 o da Constituição Federal) de professar suas próprias crenças e, no país, são encontradas, lado a lado, mesquitas, igrejas e templos. As principais festas religiosas são feriados públicos e comemoradas, em todo o país, por indivíduos das diversas raças e religiões. A língua oficial é o malaio (Bahasa Malaysia), mas o inglês, ensinado nas principais escolas de Kuala Lumpur, é amplamente utilizado. O chinês e o tamil são, também, línguas de uso corrente. 3. Transportes e comunicações Rodoviário De acordo com o Information Malaysia 2000-Yearbook, a Malásia peninsular conta com km de rodovias das quais 79% são pavimentadas. Cerca de km são classificadas como estradas federais, km, estradas estaduais e o restante estradas municipais. Ultimamente estão sendo elaborados projetos e implementadas obras no sentido de melhorar o acesso rodoviário entre os estados e as novas áreas industrializadas. Dentre esses projetos estão incluídas as rodovias de alta velocidade (inter urban toll highways). A ponte de ligação entre a península e a ilha de Penang (8km) é uma obra imponente e a rodovia Leste-Oeste está concluída. Rede Ferroviária De acordo com estudo elaborado entre 1979 e 1981, as ruas e estradas que levam a Kuala Lumpur estariam congestionadas por volta do ano 2000, o que se confirmou. Foram iniciados, então, os projetos de construção de um trens suspensos e de superfície, solução alternativa para reduzir a circulação de veículos transportando os passageiros. Cinco corredores de saída do centro da capital, onde o volume de trânsito justificava a implantação de um transporte alternativo, foram indentificados. A construção das três primeiras linhas do metrô (Star-Light Rail Transit) está terminada e o custo total da obra sendo financiado por bancos locais. A empresa 15

9 Sistema Transit Aliran Ringan Sdn. Bhd. (STAR Sdn. Bhd.) foi encarregada da construção e da operação do projeto. A linha que une a Estação Central ao Aeroporto Internacional (71km), via Putrajaya e Cyberjaya foi inaugurada recentemente. A rede ferroviária malaia, conhecida como KTM, é uma das formas mais econômicas e conhecidas de viajar e de transportar mercadorias através do país. Aliás, a rede ferroviária foi implementada, na segunda metade do século XIX, devido à necessidade de serem transportados produtos de Port Weld a Taiping, uma distância de cerca de 12,8 km. Em agosto de 1992, a KTM tornou-se a primeira estrada de ferro, no âmbito da ASEAN, a ser privatizada, pertencendo, atualmente, ao setor privado, o qual se tornou desde então, responsável pelos rendimentos e pelas modernizações. A KTM possui quilômetros de extensão, cortando o país de norte ao sul e oferece serviços de passageiros e de carga. Transporte Aéreo A Malaysia Aiports SDN. BHD é responsavel pela operação do aeroporto internacional de Kuala Lumpur (KLIA Sepang), que entrou em operação em junho de 1998 e outros 36 aeroportos da Malásia, inclusive os internacionais de Penang, Langkawi, Kota Kinabalu e Kuching. Onze aeroportos estão localizados na Malásia Peninsular, cinco em Sabah e quatro em Sarawak. Além da Malaysia Airlines (MAS), a linha nacional, outras 44 companhias de aviação operam na Malásia com serviço regular direto. Para a América do Sul, a MAS mantém apenas um vôo direto até Buenos Aires, com escala em Johannesburg e Cape Town. A Varig dispõe, somente, de um escritório de vendas e representação localizado em Kuala Lumpur (Jalan Bukit Bintang 79, 1º andar). Portos A supervisão dos portos de Klang, Johor (Pasir Gudang), Bintulu, Kuantan, Penang e Kemamam, está a cargo das autoridades portuárias federais sob a jurisdição do Ministério dos Transportes. Os portos de Sabah e de Sarawak são controlados pelas respectivas autoridades governamentais. 16 O Porto de Klang é o mais importante centro de embarque e entreposto, responsável pelo comércio com 120 países, através de 300 portos. Está localizado na costa ocidental da Malásia Peninsular e abastece o vale de Klang, a mais populosa e industrialmente desenvolvida região da Malásia. O Porto de Klang, que está incluído entre os dez principais "container ports" internacionais, tem desenvolvido técnicas e realizou modificações no sentido de facilitar o embarque e desembarque de mercadorias de maior valor agregado, bem como de agilizar a liberação da documentação necessária ao desembaraço alfandegário. Telecomunicações A Malásia possui várias companhias de telecomunicação, as quais competem entre si com a finalidade de oferecer aos clientes melhores e mais sofisticados serviços de atendimento. A Telekom Malaysia ainda é a principal empresa de telecomunicações e oferece serviços variados: a linha de telefone fixa, o aparelho celular e o acesso à Internet. A TM emprega cerca de funcionários e tem 4,5 milhões de assinantes. No cenário internacional, a Telekom conecta o país ao resto do mundo via sistemas de cabo submarino e de satélite. Os usuários da TM dispõem das facilidades da Linha Direta Internacional, com acesso a 200 países e da transmissão digitalizada. Merecem, ainda, destaque novas competidoras privadas da Telekom, como a Maxis, a Digi e a Selcom. TV e Rádio A Rádio e Televisão Malaysia é uma empresa estatal, controlada pelo Ministério da Informação, que coordena todas as instituições governamentais ligadas à mídia: imprensa, filmes, programas de televisão e de rádio. Por pertencer ao governo, a RTM exibe apenas programas que seguem a política governamental, principalmente no que se refere à unidade nacional, tolerância religiosa, etc... O rádio e a televisão constituem as duas mais importantes formas de comunicação nacional, com acesso, inclusive, às áreas rurais e contam com um público televisivo de 12 milhões e cerca de dez milhões de ouvintes de rádio. A televisão a cabo Astro tem grande penetração nos mercados urbanos. 17

10 Serviços Postais POS Malaysia Berhad fornece vários tipos de serviços postais para o envio de cartas, cartões, pacotes pequenos, taxas a cobrar e filatelia, através de via aérea ou marítima. Além do correio normal são, em casos mais urgentes, utilizados os serviços da Expedited Mail Servic (EMS), conhecido localmente como Poslaju. Os postos de correio abrem diariamente, das 8 às 5 da tarde. 4. Organização política e administrativa Organização política A Malásia é uma monarquia parlamentarista. O Chefe de Estado, o Rei, permanece apenas cinco anos no poder e é escolhido entre os sultões de nove dos treze estados. O atual, designado para o cargo em dezembro de 2001, rei Tuanku Syed Sirajuddin ibni Almarhum Tuanku Syed Putra Jamalullail, era o Rajá do estado de Perlis. O chefe de governo, o primeiro-ministro Mahathir bin Mohamad, assumiu o poder em Apesar da oposição de certos setores da população muçulmana, que criticam seus métodos arbitrários, tudo indica que Mahathir permanecerá na liderança do governo pelo menos até as próximas eleições, que estão previstas para Os principais partidos são dois: 1) A coalizão Frente Nacional (BN) que congrega 14 partidos, dentre os quais três são os principais: a Organização Unida Malaia Nacional-Baru (UMNO), a Associação Malaia Chinesa (MCA) e o MCI, o partido dos indianos. 2) A oposição está unida na Frente Alternativa (BA), liderada pelo Partido Islâmico da Malásia (PAS) e integrado, também, pelo partido Justiça Nacional (Keadilan) e pelo Ação Democrática (DAP). O Poder Legislativo é bicameral. O Senado é composto de 70 membros (40 indicados pelo rei, 26 eleitos pelas legislaturas estaduais e 4 pelos territórios federais). A Câmara dos Representantes (National Assembly) conta com 192 membros, eleitos por voto direto para mandatos de 5 anos. A Frente Nacional (BN) é majoritária e detém 145 assentos e a Frente Alternativa de Oposição (BA) tem 47 deputados. A constituição em vigor foi promulgada em Organização administrativa A Malásia está dividida em 13 estados e um distrito federal, a saber: Perak, Johor, Selangor, Sarawak, Keddah, Sabah, Kelantan, Pulau Penang, Pahang, Negeri Sembilan, Terengganu, Melaka e Perlis. Nove estados são regidos por sultões e quatro são administrados por governadores indicados pelo Chefe de Estado. Existem vinte e três ministérios: Ministério da Agricultura; Ministério da Cultura, Artes e Turismo; Ministério da Defesa; Ministério do Comércio Interno e Assuntos de Consumo; Ministério da Educação; Ministério da Energia, Telecomunicações e Correio; Ministério do Desenvolvimento Empresarial; Ministério das Finanças; Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Saúde; Ministério de Assuntos Domésticos; Ministério da Habitação e Governo local; Ministério dos Recursos Humanos; Ministério da Informação; Ministério do Comércio Internacional e da Indústria; Ministério da Terra e do Desenvolvimento Cooperativo; Ministério da União Nacional e do Desenvolvimento Social; Ministério das Indústrias Primárias; Ministério do Desenvolvimento Rural; Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente; Ministério dos Transportes; Ministério do Trabalho e Ministério da Juventude e dos Esportes. 5. Organizações e acordos internacionais Relações Exteriores: Banco de Desenvolvimento da Asia (ADB), Associação dos Países Produtores de Borracha Natural (ANRPC), Associaçào das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN),Conselho de Cooperação Econômica da Asia e do Pacícico (APEC), Associação dos Países Produtores de Estanho ( ATPC), Projeto Colombo (Colombo Plan for Cooperative Economic and Social Development in Asia and the Pacific), Comunidade Britânica (Commonwealth) e agências correlatas, Acordo de Comércio e Cooperação com a União Européia, Comissão inter-governamental para a Oceanografia (IOC), Organização Internacional do Cacau (ICCO), Organização Internacional da Borracha Natural (INRO), Organização da Comunidade Internacional da 19

11 Pimenta (IPC), Organização da Conferência Islâmica (OIC), Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID), Movimento dos Não Alinhados (NAM), Organização dos Ministros da Educação do Sudeste Asiático (SEAMEO), ONU e suas agências, inclusive: Comissão Econômica e Social para a Ásia e o Pacífico (ESCAP), Organização de Agricultura e Alimentos (FAO), Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD), Organização Internacional para a Aviação Civil (ICAO), Associação para o Desenvolvimento Internacional (IDA), Corporação Financeira Internacional (IFC), Organização Internacional do Trabalho (ILO), Organização Marítima Internacional (IMO), Fundo Monetário Internacional (FMI), União Internacional das Comunicações (ITU), Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Organização para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), União Postal Universal (UPU), Organização Mundial de Saúde (WHO), Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO), Organização Mundial para a Metereologia (WMO), Organização Mundial do Comércio (WTO), Organização Mundial do Turismo (WTO), Grupo dos 15 (G-15), Foro de Cooperação America -Latina Asia do Leste (FOCALAE). 20 II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 1. Conjuntura Econômica A economia da Malásia é mista, com uma participação ativa no ramo de negócios tanto do setor público quanto do setor privado. Embora a economia fosse, tradicionalmente, baseada em commodities, os setores de eletroeletrônicos e o de serviços tornaram-se os principais componentes da atividade econômica. A economia malaia se expandiu rapidamente na década de 70 e no início da década de 80, em grande parte devido ao acréscimo no preço das commodities, principalmente do petróleo. Após a recessão ocorrida em meados dos anos 80, a economia voltou a crescer. Após uma década de crescimento, durante a qual a média do PIB era de 8%, a economia da Malásia severamente atingida pela crise financeira caiu 7%, em Naquele ano, o Primeiro Ministro Mahathir Mohamad impôs controle de capital para proteger a moeda local e diminuiu as taxas de juros para estimular a economia. Em 2000, a economia voltou a crescer, cerca de 6%, devido, em grande parte, à retomada no aumento da demanda. A mudança em direção a um processo de produção tecnológica mais sofisticado e a melhoria da qualidade de mão-de-obra, contribuíram, igualmente, para o aumento na produção. Em 2001, a economia teve crescimento de 0,4%. Segundo o 8º Plano Econômico, o país deveria apresentar um crescimento médio anual do PIB de 7,5% durante os próximos cinco anos. Tal previsão estava baseada em uma hipótese de crescimento mundial de 3%, dos quais 2,8% para os países da OCDE e 2,2% para o Japão. O crescimento seria alicerçado pela demanda interna, com um aumento anual de 7,4% do consumo privado, e 19% dos investimentos privados. Estas expectativas, contudo, não se concretizaram. Durante muitos anos a Malásia soube conciliar, com um certo sucesso, economia de mercado com intervenção do Estado. Este último desempenhou um papel de relevância no desenvolvimento do país e a planificação faz parte da economia malaia. Entretanto, com o término da maior parte dos principais projetos de infra-estrutura esse exercício atingiu 21

12 seus limites, principalmente porque existe uma série de fatores que podem colocar em dúvida o preenchimento das metas do 8º Plano Econômico entre os quais destaca-se a forte dependência da Malásia do mercado externo: com uma taxa de abertura da sua economia superior a 200% do PIB e um fraco mercado interno (a população será de 26 milhões, em 2005), a Malásia é particularmente vulnerável à conjuntura internacional. Em tal contexto, torna-se, portanto, muito arriscado projetar taxas de crescimento por um período de cinco anos.tal projeção parece, por exemplo, já estar sofrendo as consequências do congelamento da moeda em relação ao dólar norte-americano: a supervalorização do Ringgit parece ser economicamente insustentável, uma mudança na paridade ou a adoção de um câmbio livre, flutuante, são hipóteses que o governo se recusa a admitir por modificar os parâmetros do 8º Plano. De acordo com o Banco Central malaio, o crescimento da economia, em 2001, foi afetado pela queda considerável na produção de manufaturas. Segundo alguns analistas econômicos, em 2002 as dificuldades provavelmente se agravarão posto que o consumo privado continua em declínio e os investimentos diminuem devido à queda nas exportações. Para evitar que esse cenário pessimista se confirme, o governo poderá implementar medidas fiscais que incentivem o crescimento e decretar uma desvalorização do Ringgit de pelo menos 10%, a fim de recuperar as exportações que caíram 10,4% em Produto Interno Bruto PIB/anos US$ bilhões 83,0 94,5 92,8 72,5 79,0 89,6 90,0(*) Variação anual (%) 9,5 8,2 7,7-7,5 5,8 8,3 0,4 (*) Estimativa Fonte: Bank Negara 22 2.Principais setores de atividade Agricultura, silvicultura e pesca A agricultura desempenha um papel importante (mas decrescente) no desenvolvimento da economia malaia, contribuindo para o PIB através da oferta de empregos e ganhos em moeda estrangeira. O setor agrícola na Malásia está voltado para as exportações. O país é, atualmente, o primeiro exportador mundial de óleo de palma (azeite de dendê), que representa, atualmente, cerca de 3% do total das exportações e o segundo de borracha natural. Exporta, igualmente, madeira e pimenta. O Plano Nacional para a Agricultura estabeleceu cinco estratégias principais com o objetivo de desenvolver o setor agrícola. Os produtos escolhidos para a implementação dos programas foram: arroz, frutas, vegetais e cocos. O aumento na produção e na qualidade dos produtos escolhidos seria buscado através do reaproveitamento das áreas agrícolas, plantações intensivas, triagem das sementes que serão utilizadas para o plantio, emprego de equipamento tecnológico mais sofisticado, qualificação da mão-de-obra, atração de investimentos para a área e criação de novas possibilidades de utilização de seus derivados. A agência estatal Mardi (Malaysian Agricultural Research and Development) é responsável pelo desenvolvimento e promoção de tecnologias para o avanço da indústria tropical agrícola e de alimentos. Apesar das exportações, a Malásia é deficitária na produção de alimentos, não conseguindo auto-suficiência no abastecimento interno nem mesmo dos principais produtos como arroz, leite, trigo, milho, cana-de-açúcar. Embora três quartos da área total da Malásia seja coberta por florestas, apenas no século 20 a indústria madeireira começou a se tornar importante para a economia do país. No início da década de 70, a exportação de madeira tornou-se o terceiro principal produto de exportação malaio. No final da década de 70, uma queda drástica no preço mundial da madeira prejudicou o desempenho deste setor. A expansão da indústria madeireira, particularmente após 1960, acarretou uma perigosa erosão nos recursos florestais do país. Essa situação obrigou o governo a tomar 23

13 atitudes severas para controlar e reduzir a derrubada das árvores, medidas essas que foram regulamentadas na "Política Nacional de Reflorestamento". Embora ofereça empregos para mais de pessoas, a indústria pesqueira sempre foi uma das áreas mais negligenciadas da economia malaia. Além da instabilidade dos preços, das condições de trabalho perigosas e da falta de capital, a indústria pesqueira malaia enfrenta, ainda, a diminuição dos recursos marinhos, a competição internacional e o excesso de mão-de-obra desqualificada que supera as reais necessidades do setor. Essas dificuldades estão sendo examinadas pelo Departamento de Pesca malaio e deverão ser minimizadas com incentivos especiais. Em 1997, a produção total do setor pesqueiro era de toneladas, avaliadas em US$ 1,16 bilhões de dólares, cerca de 1,54% do PIB. No ano 2000, a produção total aumentou para toneladas. O acréscimo deveu-se, sobretudo à aquacultura. A lentidão no aumento da pesca marinha deve-se, principalmente, à exaustão dos recursos do mar. Na Malásia peninsular, mais habitada, a pesca está em declínio; o aumento, embora reduzido, na produção deve-se à exploração realizada na Malásia oriental que, por ser menos populosa, suas águas foram menos exploradas. Na área de aquacultura, a criação de peixes tropicais para aquários parece promissora. Praticamente desconhecida vinte anos atrás, a indústria de peixes ornamentais triplicou sua produção no início da década de 90. Os estados que mais contribuem para a criação de peixes para aquários são Johore - cujas exportações são facilitadas pela proximidade com Cingapura - e Perak. Indústria A indústria teve pouca importância durante a época colonial, quando a Malásia desempenhava o papel de produtor de matéria-prima. As indústrias nascidas naquela época estavam vinculadas ao setor primário. Até a segunda guerra mundial a única indústria que funcionava na Malásia era a de estanho. Após a independência, o desenvolvimento industrial malaio deveu-se à necessidade de amenizar os efeitos externos de uma economia exposta à instabilidade do preço das commodities no mercado internacional. Para tanto, foram definidas estratégias centradas nos programas de exportação 24 orientada e de substituição de importações. Estímulo ao desenvolvimento industrial da Malásia foi o aquecimento da demanda norte-americana para os produtos da indústria de informática, a facilidade de realocação da produção do Japão e de Taiwan e a instalação de filiais na Malásia, especialmente de "chips" e peças, além da montagem da indústria de computadores. Além disso, cabe mencionar o surgimento de um novo consumidor interno, a classe média alta, com um maior poder aquisitivo e disposta a diversificar suas compras. O governo tem promovido a expansão do setor industrial através da abertura de áreas industriais, zonas livres de comércio e da alocação de incentivos variados com a finalidade de atrair investidores estrangeiros. As indústrias que mais evoluíram na década de 90 foram a eletroeletrônica, têxtil, produtos de madeira e de borracha, ferro, aço e metais elaborados. A expansão deveu-se ao crescimento da demanda interna e à conquista de novos mercados como os EUA, Japão e economias emergentes da própria Ásia. A indústria eletroeletrônica, que teve um crescimento acentuado nos anos 70, é, atualmente, a maior e mais bem organizada indústria do país, o que torna a Malásia o maior exportador de componentes de semicondutores para os Estados Unidos. O desenvolvimento da indústria eletrônica, ocorrido nos anos 70, culminou na produção e na montagem de vários componentes eletrônicos e derivados na Malásia. Isto inclui semicondutores (transístores, diodes e circuitos integrados) e silicon wafers. A Malásia encoraja o estabelecimento de projetos de manufatura de produtos eletrônicos, como caixas autômáticas, copiadoras, robôs industriais, computadores, microscópios eletrônicos, radares e osciloscópios, etc. Os investimentos futuros deverão estar concentrados em três áreas primordiais: manufaturas de novos produtos para o mercado asiático, operações baseadas em produtos de exportação e seus derivados. A crise asiática repercutiu de forma negativa nas exportações da Malásia. Em 1998, a indústria de manufaturas contraiu-se em cerca de 13,7%. Em 1999, contudo, voltou a crescer em 12,9% em relação ao ano anterior. Em 2000 se expandiu, novamente, em 25% em relação a 1999, mantendo a sua posição de liderança, contribuindo com cerca de 33,4% do PIB, 82,6% do total das exportações e 27,6% dos 25

14 empregos. O valor agregado pelo setor aumentou em cerca de 21%, sendo a principal fonte de estímulo à economia. Esse desempenho notável deveu-se à constância na demanda de produtos de exportação malaios e a um aumento no consumo doméstico, tanto pelo setor público quanto privado. O crescimento moderado dos países industrializados e acelerado de alguns países em desenvolvimento aumentaram a demanda por bens intermediários e produtos finais. A globalização no comércio internacional favoreceu a Malásia, na medida em que abriu novos mercados para os seus produtos. O ano 2001 trouxe um retrocesso nesse setor. A expansão no setor de manufaturas deverá, igualmente, ser prejudicada, devido ao acréscimo nos custos de produção, motivado pela ocilação nos preços do petróleo e de seus derivados e nas taxas de transporte e de serviços correlatos, bem como aos onerosos investimentos realizados com o objetivo de modernizar o equipamento tecnológico utilizado pelas indústrias de manufaturas. 26 ÍNDICES DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL 2000/ /2000 ÍNDICE GERAL 19,2-2,2 Mineração -0,3 2,4 Manufaturas 25,0-4,2 Eletricidade 6,1 9,4 Serviços O aumento da demanda agregada de serviços deu novo impulso ao setor, principalmente no que se refere aos subsetores de transporte, armazenamento e comunicações, que cresceram 3% entre 1998 e 1999 e cerca de 5% em 2000, mas caíram em O acréscimo na demanda de serviços foi motivado, principalmente, pelo aumento das exportações que acarretou a necessidade de ser expandido o setor de transportes marítimos. Nos primeiros meses de 1999, o volume da carga encaminhada aos oito principais portos do país aumentou em cerca de 8,1% em comparação ao ano anterior. Em 2001 houve uma contração. A indústria aérea também foi favorecida com o aumento na procura de passagens devido ao novo impulso dado pelo desenvolvimento do setor turístico. Os transportes ferroviários, contudo, apresentaram queda na demanda, devido à preferência dada pelo público aos novos meios de tranporte. A indústria de serviços de comunicação lucrou com um aumento na demanda motivado, principalmente, pela popularização do telefone celular. Os valores adicionados nos setores de finanças, de seguro, imobiliário e de negócios apresentaram ligeira recuperação em 1999, após terem caído, em 1998, quando apresentaram o índice negativo de 4,3%, mas voltaram a cair em Os subsetores de fornecimento de água, gás e eletricidade aumentaram em 3% em 1998, em 4,2% em 1999 e em mais de 7% em O consumo de eletricidade pelo setor industrial aumentou 5,4% nos primeiros meses de 1999, comparado com um resultado negativo apresentado em 1998, no período correspondente e continua a crescer. O suprimento de água deverá aumentar ainda mais devido aos projetos que foram implementados, com o objetivo de diminuir a diferença existente na quantidade de água consumida nas áreas urbanas e rurais. O subsetor de serviços oferecidos pelo governo como educação, saúde, defesa e outros cresceram em 1999, em relação aos 1,8% de crescimento apresentado em 1998, cresceram ainda mais em 2000 mas voltaram a cair em Energia O petróleo e o gás natural são os mais importantes produtos de exportação malaios, depois dos produtos da indústria eletroeletrônica. Começaram a ser explorados em Miri, no estado de Sarawak, onde foi descoberto o primeiro poço, em O petróleo imediatamente se transformou no primeiro bem de exportação da Malásia. Por volta da segunda guerra mundial, os poços de Miri começaram a se esgotar.no início da década de 70 foram descobertas as reservas "offshore" de Sarawak, Sabah e Terengannu. Os trabalhos de prospecção tiveram início imediatamente e, no fim da década de 70 os novos poços começaram a funcionar e a Malásia se transformou em um importante país produtor de petróleo de alta qualidade e de gás natural. Os lucros obtidos, contudo, 27

15 variam de acordo com os preços mundiais dos produtos. Petronas, a companhia petrolífera estatal, foi estabelecida em 1974 e é responsável pela exploração do combustível em todo o território nacional. Atualmente, a Petronas possui mais de cem subsidiárias e companhias associadas e está envolvida em todos os aspectos e setores de operação desde a exploração do petróleo até o processamento, refinação, comercialização e transporte. A produção de petróleo bruto é de cerca de 750 mil barris/dia, dos quais 50% a 60% são destinados à exportação. As exportações de petróleo bruto somaram US$ 3,9 bilhões, em 2000, 4% do total das exportações da Malásia e as de gás natural US$ 2,9 bilhões, 3% do total das exportações, que foram, naquele ano, de US$ 98,2 bilhões. Em 2001, as porcentagens acima se mantiveram. Outros Minerais Embora outros minerais possam ser encontrados na Malásia, as principais reservas são de petróleo e gás natural; a reserva de estanho se esgotou. Apesar da região, a exemplo da Indonésia, ser rica em ouro, as buscas por esse mineral têm sido decepcionantes. Os depósitos mais importantes foram localizados em Sarawak. No que se refere ao carvão, algumas minas foram descobertas em Selangor e em Sarawak. Na península, as minas de ferro de Terengganu e Johor foram exploradas pelos japoneses até Em 1960, foram descobertos alguns depósitos importantes perto de Ipoh. A produção de minerais na Malásia está em queda, devido não apenas à exaustão dos depósitos, inclusive do estanho, mas, também, à carência de investimentos alocados ao setor, tanto no que se refere à exploração das minas já existentes como à procura de novas jazidas. 3. Moeda e Finanças Moeda A moeda da Malásia é o Ringgit malásio ou dólar malaio, o qual pode ser dividido em 100 partes iguais (sen) RM por 1US$ 2,70 2,50 3,80 Fonte: Bank Negara O RM foi congelado em relação ao dólar em 1998, após uma desvalorização motivada, em grande parte, pela crise asiática, que levou a moeda malaia a ser convertida a uma taxa de 4,20 por dólar norte-americano. A liberação da moeda, contudo, está sendo exigida pelos setores ligados à exportação e poderá ser concedida pelo governo, durante o ano de Sistema bancário O sistema bancário malaio é formado por bancos comerciais, companhias financeiras e outras instituições, tais como fundos de pensão e previdência, companhias de seguro e agências de crédito especializado. Os bancos comerciais formam o maior e mais importante grupo de instituições financeiras e trabalham em conjunto com o Bank Negara (Banco Central). Os bancos comerciais também servem de intermediários entre poupadores e investidores, promovendo um afluxo de crédito aos setores produtivos da nação. As companhias financeiras são o segundo principal grupo de instituições financeiras. Suas atividades no setor de finanças incluem o financiamento para a compra, o "leasing" e a construção de imóveis comerciais, industriais e residenciais. A crise financeira de 1998 tornou evidente que um setor bancário fragmentado é extremamente vulnerável a choques externos e pode colocar em risco o sistema bancário como um todo. O aumento da competição e pressões externas, no sentido de liberalizar o setor bancário doméstico, demonstraram que ele não pode continuar sendo protegido. A liberação financeira preconizada pela acordos da ASEAN (ASEAN Framework Agreement on Services e General Agreement on Trade in Services), no sentido de remover gradualmente barreiras para a entrada e o acesso de produtos entre os países membros da ASEAN e da OMC, confirmou que o setor bancário doméstico deveria se modernizar de modo a poder enfrentar os desafios e a competição decorrentes da globalização crescente e dos avanços tecnológicos. Ciente 28 29

16 dessas ameaças, os bancos malaios, que eram mais de 50, se fundiram formando 10 grupos bancários e novas incorporações estão previstas. O Banco Central da Malásia (Bank Negara), que foi inaugurado em 26 de janeiro de 1959, controla e supervisiona todas as atividades do sistema bancário, atuando como conselheiro financeiro do governo, promovendo a estabilidade da moeda, uma estrutura financeira saudável para o país e influenciando o mercado de capitais para a venda de títulos públicos. Dentre os bancos estrangeiros, os principais são: Citibank, Bank of Toquio, Chase Manhatan e Deustche Bank. Desde a recessão de meados dos anos 80, 1998 foi o ano mais difícil para a economia malaia. O pacote de setembro daquele ano congelou o câmbio em 3.80 em relação ao dólar e impôs controles de capitais, com o intuito declarado de por fim às especulações com o Ringgit e proteger a economia da instabilidade dos mercados financeiros regionais. O pacote baseia-se, em parte, no modelo de conversibilidade parcial adotado com êxito na China, India e Taiwan. Alguns dos pontos principais são:o Ringgit que antes oscilava em torno de 4,20 em relação ao dólar foi fixado em 3,80; investidores estrangeiros não podem converter para moedas estrangeiras os resultados da venda de ativos da bolsa de valores da KLSE em seu poder há menos de um ano; fim das operações com Ringgits offshore; corretoras e bancos estrangeiros não estabelecidos na Malásia não podem mais recorrer a empréstimos em Ringgit de instituições financeiras malaias; investimentos malaios no exterior que envolvam saída de capitais do país necessitam de aprovação prévia do Banco Central; limite equivalente a RM 50, em moedas estrangeiras e RM 1, em espécies para viajantes que deixam o país; exigência de transparência sobre a identidade dos agentes envolvidos em transações na bolsa de valores de Kuala Lumpur. Em 1999, 2000 e 2001, o câmbio se manteve inalterado. Num relaxamento da política monetária, em 2001 foram reduzidas as reservas bancárias obrigatórias de 13% para 4% para aumentar a liquidez dos bancos (liberação de RM 32 bilhões) e a capacidade de conceder empréstimos. A taxa básica do Banco Central foi reduzida para 6%, trazendo os juros de mercado para o patamar de 6,5% ao ano. Foram 30 suspensos os limites de empréstimos destinados ao setor imobiliário, para estimular um setor gerador de grande número de empregos. A sistemática de classificação de empréstimos em atraso foi modificada para seis meses, ao invés de apenas três. Aos bancos foi imposta uma meta mínima de expansão no volume de empréstimos. Tem havido uma relativa abertura pelo Banco Central, mas os investidores estrangeiros não voltaram a investir e o fluxo de entrada de capitais que era da ordem de US$ 3 bilhões, até o ano 2000, teria caído para menos de US$ 1 bilhão, em Balanço de pagamentos e reservas internacionais Balanço de Pagamentos, Balanço de Pagamentos (US$ milhões) A. Balança Comercial (líquido fob) Exportações (fob) Importações (fob) B. Serviços (líquido) Receita Despesa C. Renda (líquido) Receita Despesa D. Transferências Correntes (líquido) E. Transações Correntes (A+B+C+D) F. Conta de Capitais (líquido) G. Conta Financeira (líquido) Investimentos diretos (líquido) Portfólio (líquido) Outros (líquido) H. Erros e Omissões I. Saldo Fonte: FMI International Financial Statistics, Yearbook

17 Reservas Internacionais (US$ milhões) Discriminação Ouro Direitos especiais de saque Posição das reservas no FMI Divisas conversíveis TOTAL Fonte: FMI International Financial Statistics, Yearbook 2001 III - COMÉRCIO EXTERIOR 1. Evolução recente O comércio exterior constitui uma atividade de grande importância para a economia da Malásia. Os Estados Unidos, o Japão, Cingapura e a União Européia são seus principais parceiros comerciais absorvendo cerca de 65% do total de exportações e 63% das importações deste país. Os EUA, desde 1997, lideram a relação. COMÉRCIO EXTERIOR (US$ bilhões) Exportações (FOB) 73,5 84,5 98,1 88,0 Importações (CIF) 58,3 65,1 82,2 73,9 Balança Comercial 15,2 19,0 15,9 14,1 Intercâmbio Comercial131,8 150,0 180,3 161,9 A importância dos Estados Unidos deve-se à manutenção dos investimentos norte-americanos alocados na Malásia, bem como aos reinvestimentos, à expansão de projetos e ao aumento na demanda global de produtos elétricos e eletrônicos. O comércio bilateral com os EUA, contudo, decaiu, em 1999, de 20% para 18% e continuou caindo em 2001 devido, principalmente, à desaceleração da economia norte-americana. O intercâmbio bilateral com o Japão aumentou, no mesmo período, devido, sobretudo, à expansão na exportação de gás natural liquefeito (LNG) e de produtos elétricos e eletrônicos. As importações de procedência japonesa aumentaram devido à necessidade de serem adquiridos semicondutores e circuitos integrados para atender à demanda dos fabricantes malaios de artigos eletroeletrônicos. O comércio com Cingapura, o segundo maior parceiro comercial da Malásia, com uma parcela de 18,4,% no comércio total, no ano 2000, continuou a apresentar crescimento, tanto nas exportações quanto nas importações. Em 2001, contudo, o percentual caiu. No que se refere à União Européia o comércio bilateral apresentou um declínio devido à diminuição das exportações. O superávit da balança comercial caiu no ano 2000, em cerca de 16,7%, apresentando um total de US$ 15,9 bilhões contra US$ 19,0 bilhões em Em 2001, o superávit voltou a cair para US$ 14,1 bilhões. A redução nos superávits comerciais ocorreu em relação aos principais parceiros comerciais da Malásia, com exceção de Cingapura e da Austrália. A Malásia tem um intercâmbio 32 33

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