17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro
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- Daniel Barros Álvares
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1 17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro TARESC Gestão de Efluentes não Domésticos. Prérequisitopara obtenção de licenças no órgão ambiental (CETESB) Gilson Luís Merli e Adriano Roberto Mendonça
2 FOZ DO BRASIL UNIDADE LIMEIRA Contrato de Concessão dos Serviços por 30 anos (concessão plena): primeira do país no setor de saneamento; Período: 1995 à 2025 (prorrogado por mais 14 anos -2039); Acionistas: - Organização Odebrecht 73,47% -FI-FGTS 26,53% Número de Colaboradores: 230
3 MUNICÍPIO DE LIMEIRA Área total do município: 581 Km 2 Área urbana: 143 Km 2 Área rural: 438 Km 2 População: (2009 IBGE); Economia: Agroindustrial; Indústrias: metalurgia, mecânica, alimentícia, papel e papelão, e a indústria de jóias, folheados e bijouterias; Maior concentração de produção de máquinasferramentas e jóia-bijouterias da América Latina.
4 CLIENTES E SERVIÇOS Ligações Pequenos Clientes Ligações Grandes Clientes Ligações de Água e Esgoto 100% Medido 78% Faturamento 22% Faturamento 100% da área urbana servida com redes de água e esgoto Consumo médio: 185 l/hab/dia Satisfação dos clientes: 98% Perdas globais: 16% 100% Abastecimento de Água e Coleta e Afast. Esgoto 76 % Esgoto Tratado (3 estações)
5 BACIAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
6 ETE TATU
7 ETE GRAMINHA
8 ETE LOPES
9 ETE ÁGUA DA SERRA
10 Experiência da Foz do Brasil (Limeira) com a gestão de efluentes não domésticos
11 BREVE HISTÓRICO 1995 à 1998: Trabalho sistemático em ampliação de coleta e afastamento (redes coletoras); Início do monitoramento de todos os córregos e Ribeirões do município; Remodelações das ETE s existentes; Início dos trabalhos integrados : equipe de operações e redes à 2000: Eficiência das ETEs e redes comprometidas em função dos lançamentos não domésticos. Solução: 2001 à 2002: Elaboração de uma Norma Municipal : FdL + CETESB Ampliação de ações integradas e sistêmicas das equipes: redes, operação, projetos e obras.
12 PRINCIPAIS IMPACTOS DOS LANÇAMENTOS Redes (danos físicos: vazamentos, contaminação do solo); Poços de Visitas (danos físicos: vazamentos, etc); Elevatória (danos as estruturas, equipamentos: extravazamentos); Estação de Tratamento (eficiência do processo, danos as estruturas, danos aos equipamentos, geração de odor, prejuízo ao corpo receptor); Lodo (Limitante para disposição); Saúde Pública; Ribeirões e Córregos; Aumento do Custo Operacional.
13 EXEMPLO DE DESCARTE Óleos e Graxas Sólidos Sedimentáveis
14 EXEMPLO DE DESCARTE Interferência nas Características dos Lodos Teor Elevado Matéria Orgânica
15 EXEMPLO DE DESCARTE Efluentes Ácidos e Metais
16 QUAL ERA O CONTEXTO E ALTERNATIVAS ESTUDADAS? Decreto Estadual /1976 Artigo 19; Realidade do Município; Experiência Internacional; Experiência interna de FdL; Parceria com o órgão ambiental (CETESB).
17 AÇÕES IMPLEMENTADAS Elaboração de uma legislação (NORMA)própria para o recebimento dos efluentes não domésticos; Elaboração do Termo de Aceitação e Recebimento de Efluentes não domésticos no sistema de esgoto TARESC; Montagem do Programa de Monitoramento; Elaboração do Termo de Aceitação e Recebimento de Efluentes por caminhões Limpa-Fossas TALF.
18 CRITÉRIOS BÁSICOS DA NORMA Respeito a Legislação Estadual (Artigo 19 do Decreto Estadual de 08/10/1976.); Proteção do sistema de coleta, afastamento, recalque e tratamento; Redução do limite de concentração de alguns parâmetros em função do conhecimento e experiência da nossa realidade; Tarifação de valores excedentes para alguns parâmetros que não comprometem o sistema; Norma geral para todas empresas do município.
19 TARESC Documento que estabelece relação entre empresaconcessionária dos serviços de coleta e tratamento e organismo ambiental; Conhecimento do processo produtivo, ciclos de trabalho e relacionamento técnico comercial; Estabelecimento de sistemática de monitoramento; Criação do TARESC: Termo de Aceitação e Recebimento de Efluentes no Sistema de Coleta e Tratamento de Esgotos de Limeira
20 BASE DO TARESC Documento preenchido pelo Cliente (Lançador); Conhecimento do processo, características do efluente e condições do lançamento; Padronização das Informações; Compromisso e responsabilidade mútuo (gerador, operador e do órgão ambiental); Regularidade Ambiental (exigência pelo órgão ambiental).
21 EXIGÊNCIA PELO ÓRGÃO AMBIENTAL 05. A empresa deverá apresentar até vencimento da presente licença o termo de aceitação dos efluentes líquidos industriais na rede pública de esgotos, emitido pela Foz do Brasil.
22 LOGIGRAMA DO TARESC CLIENTE MOTIVADO POR FOZ DO BRASIL SOLICITAÇÃO TARESC CLIENTE MOTIVADO PELA CETESB E/OUOUTROS AGENTES CONSULTA ÁREA COMERCIAL AVALIAÇÃO DOCUMENTAL MODIFICAÇÕES E CORREÇÕES CADASTRAIS ANÁLISES INSTALAÇÕES E LABORATORIAIS AVALIAÇÃO ANALÍTICA VISITA TÉCNICA MODIFICAÇÕES E DISCUSSÃO TÉCNICA AÇÕES QUANDO NÃO HÁ CONSENSO TARIFAÇÃO DE CARGAS EMISSÃO TERMO PROTOCOLO CETESB ENTREGA TERMO CLIENTE
23 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE EFLUENTES Acompanhar a qualidade dos lançamentos através de visitas e coletas pontuais e ou compostas; Avaliação de resultados e informações; Caso se confirmem irregularidades, as possíveis autuações ficam a cargo da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
24 LOGIGRAMA DO MONITORAMENTO MOTIVADO PELO TARESC MONITORAMENTO MOTIVADO PELAS ÁREAS DE REDE OU PROCESSO CRONOGRAMA DE MONITORAMENTO ANÁLISES DE CAMPO E OU LABORATORIAL VISITAS, COLETAS E VISITAS, COLETAS AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO RESULTADOS RESULTADOS C/ PROBLEMAS SOLICITAÇÃO DE CORREÇÕES / TRATATIVA COMERCIAL OK CETESB PROMOTORIA AÇÕES JUSTIÇA AÇÕES QUANDO NÃO HÁ CONSENSO (ESPECÍFICAS)
25 TARESC - Tratativa Técnico-Comercial Objetivo Técnico: Proteger o sistema (redes, elevatórias, ETEs, retorno ao clientes). Objetivo Comercial: Incremento de receita a cobrança de carga excedente é embasada no Contrato de Comercialização de Serviços da Concessionária;
26 TARESC - Tratativa Técnico-Comercial Contato com Cliente Monitoramento de Efluentes TARESC Tarifa Carga Excedente Carga Declarada Aval. Técnica Aprovação Doc.
27 TARESC - Tratativa Técnico-Comercial CARGA DECLARADA: Demanda Mensal do Cliente. Monitoramento de Efluentes Contato com Cliente TARESC AVALIAÇÃO TÉCNICA: Possibilidade do sistema absorver ou não esta demanda. TARIFA DE CARGA EXCEDENTE: Tarifa Carga Excedente Aval. Técnica Aprovação Doc. Carga Declarada Incremento de receita com base no Contrato de Comercialização da Concessionária. MONITORAMENTO DE EFLUENTES: Cronograma Bimestral; De 4 a 6 meses; 2009: 36 monitoramentos realizados.
28 CONCLUSÕES TARESC: Ferramenta de controle de lançamento de efluentes (atualmente: 320 TARESCs protocolados); Foz do Brasil: trabalho de parceria com as empresas; Exigência do termo pelo órgão ambiental: requisito para obtenção de licenças; Incremento de Receita: Tarifação de carga excedente com base no TARESC / Monitoramento nas bases do contrato de comercialização da concessionária.
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