A QUESTÃO DA REALIDADE NA LINGUAGEM

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 4ª Semana do Servidor e 5ª Semana Acadêmica 2008 UFU 30 anos A QUESTÃO DA REALIDADE NA LINGUAGEM Stefania Montes Henriques 1 Universidade Federal de Uberlândia - Av João Naves de Ávila, Campus Santa Mônica, Santa Mônica Uberlandia, MG - Brasil temontess@gmail.com Dra. Eliane Mara Silveira 2 Universidade Federal de Uberlândia - Av João Naves de Ávila, Campus Santa Mônica, Santa Mônica Uberlandia, MG - Brasil eliane.m.silveira gmail.com Resumo: O objetivo principal desse trabalho não é uma tentativa de estabelecer uma relação entre as palavras e as coisas, e sim explicitar algumas teorias que tiveram esse propósito. Para tal, foi determinante uma introdução sucinta às abordagens iniciais que trataram dessa relação, primeiramente baseando-se na similitude para, a partir do século XVII, ter como fundamento principal o conhecimento adquirido por meio da experiência. Após a explicitação desses comentários, o foco principal do trabalho é a questão da referência e do sentido das palavras e sentenças, que será abordado no ponto de vista de Ferdinand de Saussure e Gottlob Frege. Após essa explanação, tentarei relacionar as teorias dos dois autores, mostrando que há a possibilidade de interligar o estudo interno e o estudo externo da linguagem. Palavras-chave: Referência, Saussure, Linguagem, Frege. 1. INTRODUÇÃO Em seu livro As palavras e as coisas, Michel Foucault remonta à história da relação entre as palavras e as coisas, detendo-se, inicialmente, na abordagem baseada na similitude, que têm como fundamento quatro principais figuras que proporcionam o saber das semelhanças, são elas: a convenientia, aemulatio, analogia, simpatia. A convenientia, consistiria no fato de coisas semelhantes aproximarem-se. Essa semelhança dar-se-ia pelo local onde essas coisas se encontram. Seria, portanto, uma similitude de propriedades, ligada principalmente ao espaço. A aemulatio, seria basicamente, segundo o autor, como o reflexo do espelho. Coisas dispersas se relacionariam, mesmo distantes. No entanto, essa distância não é anulada, permanece visível, sendo que, ao contrário da convenientia, seus elementos não formam uma cadeia, e sim círculos concêntricos, refletidos e rivais. Em terceiro lugar, é explicitada a analogia, onde ocorre a correspondência entre convenientia e aemulatio. Isto se dá, visto que, há o afrontamento de semelhanças através do espaço e também o ajustamento, de liames e de juntura. Segundo Foucault, as similitudes que essa figura proporciona não são aquelas visíveis, das próprias coisas, basta ser a mais sutil das relações, tramando a partir de um mesmo ponto, um número indefinido de parentescos. 1 Acadêmico do curso de Letras Licenciatura Português/ Francês 2 Orientadora

2 Finalmente, a quarta forma de semelhança, seria a simpatia, considerada o princípio da mobilidade, já que nenhum caminho é determinado, nenhuma distância suposta, suscitando o movimento das coisas no mundo, segundo Foucault(1999) a mobilidade atrai o que é pesado para o peso do solo e o que é leve para o éter sem peso. As formas de semelhança supracitadas, teriam a função de mostrar-nos como essas similitudes acontecem na relação do mundo com si mesmo. No entanto, essas semelhanças já estariam marcadas nas próprias coisas, caso contrário, nunca as descobriríamos. Sendo assim, surge uma quinta figura, as assinalações, marcas visíveis das relações invisíveis entre as coisas, que teria como função principal assinalar as semelhanças, para que convenientia, aemulatio, analogia, simpatia ocorram. É perceptível que essa doutrina estabele que a linguagem é a representação da realidade, a palavra advém da coisa, já que é unida a essa por liames invisíveis. Afirmar isso, é acreditar que todos os nomes têm ligações com seus respectivos referentes. Nesse caso, o nome próprio tomado nessa teoria, faria parte daquele que o recebe, e isso nos remete ao caso dos índios norteamericanos, por exemplo, que acreditavam que o nome é uma parte definida de sua personalidade, sendo que a manipulação mal-intencionada desse poderia acarretar em um dano ou ferida em qualquer parte do corpo. Por esse motivo, evitariam que os inimigos tivessem conhecimento de seus nomes, já que se o tivessem poderiam usar de meios mágicos para derrotá-los. No entanto, a partir do século XVII, a doutrina baseada na similitude cai por terra, dando lugar ao chamado Classicismo, que define o signo segundo três variáveis: A origem da ligação, o tipo da ligação e a certeza da ligação. A origem da ligação, seria basicamente que um signo pode ser natural ( o reflexo de um espelho) ou de convenção ( determinada palavra ter determinado sentido em um grupo específico de pessoas). Já o tipo da ligação, consiste no signo pertencer ou não ao conjunto que ele designa ( palidez/ doença), ou ser dele separado. Por fim, a certeza da ligação, que afirma que um signo pode ser tão constante que estamos seguros de sua ocorrência, ou simplesmente pode ser provável, pode acntecer ou não. O que é importante salientar a respeito desses princípios, é a perspectiva de que o signo só encontrará seu espaço no interior do conhecimento, ao contrário do que se pensava antes, que o signo era depositado sobre as coisas para ser descoberto pelo homem e caso o homem não o descobrisse, mesmo assim ele existiria. Sendo assim, não é possível conhecer algo que nunca foi nomeado. Ou seja, o conhecimento dos signos dar-se-ia pela experiência, não seria possível haver um signo desconhecido do homem já que, segundo essa corrente, só há signo quando o homem estabelece uma relação entre dois elementos já conhecidos. Nessa concepção, a similitude não é excluída do conhecimento, e sim abordada de outra maneira. Não é preciso haver uma marca para que o signo seja descoberto, mas um fundo inconstante sobre o qual o conhecimento estabelece suas relações, estando, além disso em comunhão com a imaginação, sendo que a semelhança é um dos efeitos da natureza e a imaginação uma das propriedades da natureza humana. O ponto principal de nosso trabalho é expor tanto a abordagem estruturalista saussuriana, quanto a visão da filosofia da linguagem analítica. Já é conhecido que a linguistica estruturalista trata das combinações dos signos inseridas em um sistema fechado, e não com a referência, a denotação. A questão de se o signo, ou a sentença, referem ou não a determinado estado de coisas, cabe, segundo esses lingüístas, aos filósofos da linguagem. É, portanto, no âmbito das vertentes filosóficas que tem como objeto de estudo a linguagem, que a referência ocupa o foco principal, com o intuito inicial de resolver os problemas filosóficos. 2. A REFERÊNCIA EM DIFERENTES PERSPECTIVAS 2

3 2.1 A Escola Terminista e Ferdinand de Saussure Antes das concepções acima citadas, houve na Idade Média, a Escola Terminista, que tem como representantes Pierre d Espagne, Albert de Saxe, dentre outros. Essa doutrina dinstiguiu duas relações entre palavra e realidade não-linguística. A primeira delas seria que há uma relação de significação entre as palavras e as representções intelectuais que lhes correspondem, assim homem significa a idéia de humanidade. A segunda relação chama-se suposição, sendo que essa teria a capacidade de unir a palavra com o seu exterior, o qual designa. A semelhança com Saussure decorre do fato dessa doutrina acreditar que a significação é anterior à suposição, e que não é a realidade material da palavra que possui a suposição, mas o termo, ou seja, o conjunto constituído pela palavra e o que ela significa. A partir daí é válido lembrar de alguns conceitos da teorização do signo. Segundo Saussure(1973), a língua seria um sistema de signos, os quais por sua vez, seriam constituídos por significante e significado, rompendo com a concepção classicista de que o signo era triádico. Esses dois termos assinalariam a oposição que os separa, quer entre si, quer do total de que fazem parte, sendo que o significante seria a imagem acústica, representação natural da palavra enquanto fato de língua virtual, e o significado, que consistiria basicamente no conceito do signo. O signo lingüístico teria como um de seus princípios a Arbitrariedade, a qual pregaria que a relação entre significante e significado é arbitrária, ou seja, não há ligação da coisa no mundo, na natureza, com a seqüência de sons que a designa. No entanto, a relação entre significante e significado não depende da livre escolha do falante. Quando é instituída, é contingente ( dá-se por acaso), mas a partir do momento que acontece, torna-se necessária ( não pode ser mudada). No que diz respeito ao valor lingüístico, a perspectiva saussuriana prega que esse dá-se na relação estabelecida entre os elementos de um sistema fechado. O valor de um signo será modificado de acordo com o lugar que ele ocupa no sistema, e dos elementos que estão em contato com ele, precedentes ou posteriores. Percebe-se agora, que o valor de um signo, segundo Saussure, emana do sistema no qual ele está inserido, sendo assim, como foi dito anteriormente, a significação viria antes da suposição; a relação estabelecida com os outros elementos de determinado sistema é anterior à relação desses elementos com seus respectivos referentes. 2.2 A teoria referencialista de G. Frege Gottlob Frege é considerado por muitos autores como o verdadeiro fundador da Filosofia Contemporânea. Suas pesquisas à respeito do sentido e da referência nas sentenças foi determinante para o estabelecimento de uma nova corrente filosófica, a saber a Filosofia Analítica da Linguagem. Influenciou diretamente autores como Bertrand Russell, Ludwig Wittgenstein, G. E. Moore, dentre outros. Segundo esse autor, no artigo Sobre a Justificação Científica de uma Conceitografia, a linguagem pode comparar-se à mão humana, já que apesar de ser capaz de realizar diversas tarefas, não basta ao homem, daí o motivo de criar mãos mecânicas, rígidas, para a realização precisa de determinadas tarefas. Daí surge a metáfora do telescópio, que consiste basicamente, segundo Frege, no fato de que o olho, devido à sua mobilidade e flexibilidade, é superior ao mesmo. No entanto, não consegue satisfazer a precisão exigida pelos objetivos científicos. Sendo assim, o microscópio seria mais eficiente. 3

4 Sendo assim, há a necessidade da criação de uma linguagem sistemática e lógica que elimine as ambigüidades, já que a maioria dos problemas filosóficos dá-se pelo fato da incapacidade de precisão da linguagem ordinária. Em outras palavras, os problemas filosóficos perdem sua gravidade ao serem submetidos à uma análise lógica dos termos dos quais são compostos. Sendo assim, o interesse da filosofia passa a ser submeter a linguagem a um estudo interno, levando em consideração seu referente, e tomando-a como objeto e instrumento de investigação. Se com efeito, a abordagem filosófica de determinado problema consiste em elucidar algumas definições utilizadas para a formulação desse problema, a filosofia seria assim, conduzida à uma análise lingüística, dos sentidos das palavras. Nesse contexto, o problema inicial de Frege consiste na definição de identidade: se dois objetos são iguais, tudo o que for verdadeiro para um será verdadeiro para o outro. No entanto existem determinados contextos denominados oblíquos ou opacos, nos quais não se pode afirmar que os elementos a e b partilham das mesmas propriedades. A partir daí Frege distingue nome próprio ou sinal, sentido, representação e referência e define as relações estabelecidas por esses no proferimento de sentenças. Os contextos oblíquos, seriam portanto, casos em que a substituição de dois termos que possuem o mesmo referente, mas têm sentidos diferentes, acarreta uma mudança no valor de verdade, e isto por que nesses casos o que é levado em consideração é o sentido e não a referência. Por nome próprio, Frege considera uma designação de determinado objeto singular, sendo que esse pode ser designado de várias maneiras. Temos que, Sol designa um objeto real presente no mundo, a saber a estrela de quinta grandeza Sol. No entanto, poder-se-ia proferir em substituição à sentença O sol esquenta, a sentença O astro-rei esquenta. Sendo assim, teríamos que a (sol) e b (astro-rei), têm o mesmo referente, logo a=b. Essa relação, mantém-se apenas pelo motivo que esses sinais designam algo, e seria medida pela conexão estabelecida entre eles, conexão que é arbitrária. O sentido de um nome próprio seria seu modo de apresentação, que é apreendido coletivamente por todos os indivíduos inseridos na mesma comunidade. Retomemos a relação a=b, sendo que: ( a ) Estrela da manhã e tem por referente Vênus, e ( b ) Estela da tarde e tem por referente Vênus. Temos que tanto a quanto b, referem-se a um mesmo objeto presente no mundo. Entretanto o modo de apresentação desse objeto é abordado de maneira distinta. Logo, os sinais a e b têm o mesmo referente, mas não o mesmo sentido. Esse é um objeto abstrato, e não uma entidade psicológica, como a designada usualmente por idéia. Para Frege (1978), a idéia é uma imagem interna e subjetiva, e será chamada de representação. Sendo assim, a um sinal corresponde um sentido determinado, que por sua vez, corresponde a uma referência que pode ser designada por um ou mais sinais- e entre o sentido e a referência encontra-se a representação. No entanto, há casos em que algumas sentenças, apesar de não possuirem referência, possuem sentido. Estamos diante de um dos problemas da teoria de Frege, que é resolvido por esse autor, quando ele propõe que antes de introduzirmos uma expressão em determinado discurso científico, deve-se assegurar que essa tenha referência, caso não possua, o ideal é que se assegure artificialmente uma referência/ significado. No caso do exemplo clássico o atual Rei da França é careca será atribuído o significado conjunto vazio à o atual Rei da França. Essa solução será, posteriormente, criticada por Bertrand Russsel, que considera que há uma quebra do princípio do terceiro excluído, o qual afirma que uma sentença ou sua negação deve ser verdadeira. Não nos detremos nesses ponto, que será o foco de um próximo artigo. O ponto que se deve ressaltar nesse trabalho, é justamente o papel da referência na teoria de Frege. Segundo o autor, para determinar se uma sentença possui valor de verdade o fato de ser verdadeira ou falsa é necessário que a referência seja perceptível, que sua existência no mundo real seja comprovada, empírica. Caso contrário, não é possível determinar se a sentença é verdadeira ou falsa, mesmo que essa possua sentido. 4

5 Portanto, no âmbito da teoria freguiana, temos que a linguagem seria designativa. No momento que determinado falante profere uma palavra ou sentença, particulariza-se um objeto no mundo. Segundo Foucault (1999), a palavra é um gesto justamente porque carrega o poder de apontar as coisas com o dedo. 2.3 Confrontando Frege e Saussure: Divergências e Convergências Após a explanação dessas teorias, temos argumentos plausíveis para confrontar as duas perspectivas. É fato, que os dois autores fazem abordagens diferenciadas da linguagem. Frege trata essa de maneira externa, levando em consideração a referência e tendo como diretiva fundamental que as palavras possuem significado no contexto da proposição, e não isoladamente. Já Saussure, trata de maneira internalista a linguagem, ou seja, a língua basta a si mesma, sem atribuir importância aos elementos externos da língua: referente, sujeito, história, o mundo. O ponto privilegiado na teoria desse autor são os aspectos intrínsecos da língua; não há nada nas coisas ou nas situações que as ligue ao signo. Além disso, outra diferença perceptível é o fato da diferenciação do conceito da unidade de sentido nas duas teorias. Para Frege, a sentença é considerada como unidade sentido, sendo que a análise de todas as sentenças de determinado discurso, proporciona o descobrimento do sentido do mesmo. É óbvio que cada sentença também pode ser analisada isoladamente, mostrando-nos as palavras que a compõem. No entanto, as palavras consideradas em si mesmas, não são unidades de sentido como as sentenças, já que as primeiras são o material básico e primitivo utilizado na realização das últimas. Para Saussure, a unidade mínima de sentido é o signo, entidade de duas faces: significante e significado. Sendo que a significação emana do sistema, dá-se internamente, já que esse autor partilha de uma perspectiva sincronica da língua. Dessa forma, significante e significado são entidades psíquicas ( e aqui percebemos novamente a divergência entre os dois autores), sem influências externas. No entanto, as duas teorias possuem falhas, e em certo momento, com uma análise um tanto quanto superficial, é possível acreditar que se intercruzam e complementam-se. O problema fundamental da teoria freguiana seria o fato de algumas sentenças que possuem sentido não terem referente, como exemplo temos A estrela mais distante do Sol. Já o problema saussuriano seriam as exclusões que esse autor fez, para tratar da língua de maneira interna, tanto que o desafio da lingüística contemporânea, é justamente incluir o que Saussure excluiu. Ora, o que falta em um, encontra-se no outro, e vice-versa. Para explicar essa afirmação, tomemos como exemplo o sistema lingüístico dos eskimós e o sistema lingüístico da língua portuguesa. A palavra neve no primeiro têm mais de vinte signos para designá-la, isso por que para esse sistema existem vários tipos e nuances diferentes de neve. Já para a língua portuguesa, temos apenas uma palavra que designa o referente neve. Podemos afirmar portanto, que a referência é levada em consideração na determinação de um sistema lingüístico, já que, no caso dos eskimós, são reconhecidas diversos tipos de neve, e esses têm por necessidade, que receber designações diferentes. De forma resumida, o que tentei mostrar com esse trabalho foi o fato de ser coerente que a linguagem têm uma ordem interna, que os valores emanam de um sistema, mas que não há a possibilidade de se falar em algo que não tenha, pelo menos, o resquício de uma referência no mundo. Não afirmo aqui, que todas as palavras têm a necessidade de ter referências perceptíveis, palpáveis, mas sim que não há como falar de algo que nunca foi nomeado.pode-se pressupor com isso, que tudo o que é conhecido pode ser expresso por meio de palavras. 5

6 3. REFERÊNCIAS ARAÚJO, I. L., 2004, Do signo ao discurso: introdução à filosofia da linguagem,são Paulo: Parábola. FOUCAULT, M., 1999, As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas, São Paulo, Martins Fontes. FREGUE, G., 1978, Sobre o sentido e a referência, In: Lógica e filosofia da linguagem, São Paulo, Cultrix/Edusp. GUIMARÃES, E., 1995, Os limites do sentido, Campinas, Pontes. MARGUTTI PINTO, P. R., 1998, Iniciação ao silêncio, São Paulo, Loyola. SAUSSURE, F., 1973, Curso de lingüistica geral, São Paulo, Cultrix. TODOROV, T. e DUCROT, O Dicionário Enciclopédico das Ciências da Linguagem, São Paulo: Perspectiva. 6

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