Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras"

Transcrição

1 Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Misturas Simples Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras

2 Misturas Simples Misturas de substâncias que não reagem Modelo simples para posteriormente tratar das reações químicas Misturas binárias: 2 componentes (A e B) x A = n A n A + n B x B = n B n A + n B x A + x B = 1 Pressão parcial Volume parcial Energia de Gibbs parcial

3 Volume Parcial Molar Contribuição que um componente de uma mistura faz para o volume total da amostra H 2 O + 1 mol de H 2 O (+18g de H 2 O = +18 ml de H 2 O) Ao adicionar 1 mol de água num béquer com água, o volume de líquido no béquer ganha 18 ml + 1 mol de H 2 O Ao adicionar 1 mol de água num béquer com outro líquido, o volume final de líquido no béquer vai depender das interações entre a água e o outro líquido O volume parcial molar de uma substância A em uma mistura é a variação de volume da mistura por mol de A adicionado a um grande volume da mistura Varia com a composição da mistura

4 Volume Parcial Molar Para uma substância J, numa determinada composição: V J = V n J p,t,n Coeficiente angular da curva do volume total da mistura em função do número de mols de J, quando p, T e n são constantes Grandezas parciais molares variam com a composição V J > 0: a adição de J causou expansão do volume V J < 0: a adição de J causou contração do volume

5 Energia de Gibbs Parcial Molar Para uma substância em uma mistura, o potencial químico é definido como a Energia de Gibbs Parcial Molar: Para uma substância pura: G = n J G J,n μ J = G n J p,t,n Para uma mistura binária simples: Para variações de composição, p e T: G = n A μ A + n B μ B dg = Vdp SdT + μ A dn A + μ B dn B Se p e T permanecerem constantes: dg = μ A dn A + μ B dn B Equação de Gibbs-Duhem: J n J dμ J = 0 O potencial químico de um componente em uma mistura não pode se alterar independentemente dos potenciais químicos dos outros componentes.

6 Termodinâmica das Misturas Substâncias separadas Mistura binária G < 0 Os sistemas tendem à menor energia de Gibbs A mistura espontânea de dois gases indica que o valor de G diminuiu Potencial químico dos gases puros: μ A = μ A 0 + RT ln p p 0 μ B = μ B 0 + RT ln p p 0 μ 0 : Potencial químico padrão (gás puro a 1 bar) p 0 : Pressão padrão = 1 bar Energia de Gibbs antes da mistura (G i ): G i = n A μ A + n B μ B = n A μ A 0 + RT ln p + n B μ B 0 + RT ln p Energia de Gibbs após a mistura (G f ): G f = n A μ A 0 + RT ln p A + n B μ A 0 + RT ln p B G f G i = mis G = n A RT ln p A + n p BRT ln p B p

7 Funções Termodinâmicas de Misturas Sabendo que: Pressão parcial de um gás: p J = x J p Fração molar: n J = x J n Como x J < 1; ln x J < 0 e mis G < 0 mis G = nrt x A ln x A + x B ln x B n é o número de mols total da mistura Entropia: mis S = G T p,na,n B = nr x A ln x A + x B ln x B Como ln x J < 0; mis S > 0: a entropia aumenta ao misturar dois gases Entalpia: mis H = mis G + T mis S = 0 A entalpia de mistura de dois gases é nula: não há interação entre as moléculas A mistura é espontânea devido o aumento da entropia

8 Cálculo da Energia de Gibbs de Mistura de Dois Gases Um recipiente está dividido em dois compartimentos iguais. Um deles tem 3 mol de H 2 e o outro tem 1 mol de N 2, ambos a 25 o C. Calcule a energia de Gibbs de mistura ( mis G) quando os dois gases são misturados. Admita que o comportamento destes gases é o de gases perfeitos 3 mol de H 2 1 mol de N 2 1) Para calcular a energia de Gibbs antes e após a mistura é necessário conhecer a pressão dos gases antes da mistura e a pressão parcial de cada gás na mistura: 3 mol de H mol de N 2 Lei dos gases perfeitos: p H2 V H 2 n H 2 = p N2 V N 2 n N 2 V H2 = V N2 e n H2 = 3n N2 p H2 V N2 3n N2 = p N2 V N2 n N2 p H 2 3 = p N 2 p H2 = 3p N2 Fazendo: p N2 = p p H2 = 3p

9 Cálculo da Energia de Gibbs de Mistura de Dois Gases Sendo p a pressão do N 2 e 3p a pressão do H 2, pode-se calcular a energia de Gibbs antes da mistura dos gases (G i ) G i = n H2 μ 0 H2 + RT ln p H2 + n N2 μ 0 N2 + RT ln p N2 G i = 3mol μ 0 H2 + RT ln 3p + (1mol)(μ 0 N2 + RT ln p) Quando a partição é removida e ocorre a mistura, cada gás passa a ocupar o dobro do volume original, e a pressão parcial do N 2 cai para 1 2 p e a do H 2 cai para 3 2 p. p i V i = p f V f ; sendo que V f = 2V i e p i = p pv i = p f (2V i ) p = 2p f ou p f = p 2 E a energia de Gibbs final pode ser calculada como: G f = 3mol μ 0 H2 + RT ln 3 2 p + (1mol)(μ N2 0 + RT ln 1 2 p) A Energia de Gibbs de Mistura ( mis G) é a diferença G f G i mis G = 3μ 0 H2 + 3RT ln 3p + (μ 0 N2 + RT ln p) 3μ 0 H2 + 3RT ln 3 2 p + (μ N2 0 + RT ln 1 2 p) mis G = 3RT ln 3 2 p ln 3p + RT ln 1 2 p ln p = 3RT ln RT ln 1 2 = 4RT ln 1 2 mis G = 6,9 kj

10 O Potencial Químico de Líquidos Como a energia de Gibbs de um líquido varia com a composição? O potencial químico de um líquido em equilíbrio com o seu vapor deve ser igual ao potencial químico do vapor Para um líquido puro: μ A l = μ A (g) Se outra substância estiver presente na fase líquida, o potencial químico de A no líquido é μ A com pressão de vapor p A μ A = μ A 0 + RT ln p A O vapor de A permanece em equilíbrio com o líquido A μ A = μ 0 A + RT ln p A Combinando as duas equações, tem-se que: μ A = μ A RT ln p A + RT ln p A = μ A + RT ln p A p A

11 Pressão total Soluções Ideais Misturas que seguem a Lei de Raoult em todo o seu intervalo de composição Misturas de componentes estruturalmente semelhantes Lei de Raoult Lei empírica p A = x A p A Pressão total μ A = μ A + RT ln p A p A μ A = μ A + RT ln x A Pressão parcial de A Pressão parcial de B Fração molar de A, x A

12 Pressão total Soluções Diluídas Ideais Lei de Henry (empírica): nas soluções reais em baixas concentrações, a pressão de vapor do soluto é proporcional a sua fração molar: p B = x B K B Solução diluída ideal K B é uma constante empírica Normalmente, a Lei de Henry é expressa em termos da molalidade (b) do soluto, e as constantes K B são tabeladas seguindo esta relação: p B = b B K b Onde: b B = n B m A (kg) Solução ideal (Raoult) Fração molar de B, x B

13 Termodinâmica das Soluções Ideais A Energia de Gibbs para a mistura de dois líquidos numa solução ideal é calculada da mesma maneira que para a mistura de dois gases perfeitos mis G = nrt x A ln x A + x B ln x B Da mesma forma, a entropia da mistura é: mis S = nr x A ln x A + x B ln x B E a entalpia da mistura é: mis H = mis G + T mis S = 0 A mistura ocorre devido ao aumento da entropia do sistema, sem troca de calor (entalpia é nula) Num gás perfeito não existe interações entre as moléculas. Nos líquidos ideais há interações, mas elas são semelhantes na mistura e nos líquidos puros

14 Termodinâmica das Soluções Reais As soluções reais são constituídas por moléculas cujas interações são muito diferentes entre os líquidos puros e as duas substâncias misturadas. Ocorre variação de entalpia e de volume (contração ou expansão) quando os líquidos são misturados Pode ocorrer diminuição da entropia se as moléculas de um dos líquidos tiverem a tendência de se aglomerarem Se a variação de entropia for desfavorável, a energia de Gibbs da mistura é positiva: líquidos imiscíveis ou parcialmente miscíveis Funções de excesso: diferença entre uma grandeza termodinâmica observada para a solução e o que se esperaria se a solução se comportasse de maneira ideal Ex.: Entropia de excesso: S E = mis S mis S ideal Entalpia de excesso: H E = mis H; pois mis H ideal = 0 Volume de excesso: V E = mis V; V mis = V A + V B e mis V ideal = 0

15 Propriedades Coligativas Propriedades das soluções provocadas pela presença do soluto Abaixamento do ponto de fusão (crioscopia) Elevação do ponto de ebulição (ebulioscopia) Pressão osmótica Propriedades que dependem exclusivamente do número de partículas de soluto presentes, e não da sua natureza Propriedades coligativas: dependem do conjunto, não do indivíduo Originam da redução do potencial químico do solvente líquido provocada pela presença do soluto Solvente puro: μ A Solução: μ A = μ A + RT ln x A ; (ln x A < 0) Ocorre devido o aumento da entropia causada pela presença do soluto

16 Elevação Ebulioscópica O aumento na T eb devido a presença do soluto ocorre porque o ponto onde o estado vapor do solvente e o estado líquido do solvente em solução apresentam o mesmo potencial químico foi deslocado para temperaturas maiores. O equilíbrio líquido vapor ocorre quando: μ A g = μ A l + RT eb ln x A Ver Justificativa 5.1 (Atkins Cap. 5) T = T eb T eb = Kx B A fração molar x B é proporcional à sua molalidade (b): T = K eb b K = RT eb 2 vap H K eb é a constante ebulioscópica do solvente T depende apenas de uma constante típica para cada solvente e da quantidade de espécies em solução

17 Abaixamento Crioscópico Neste caso, o equilíbrio é entre o solvente puro na forma sólida e o solvente líquido em solução: μ A s = μ A l + RT f ln x A T f > T f ; então T < 0 Análogo à elevação ebulioscópica T = T f T f = K x B K = RT f 2 f H Em termos de molalidade (b): T = K f b K f é a constante crioscópica do solvente T depende apenas de uma constante típica de cada solvente e do número de espécies em solução

18 Solubilidade Não é uma propriedade coligativa, pois varia para cada soluto Pode ser estimada pelo mesmo cálculo usado para a crioscopia Neste caso o equilíbrio de interesse é: soluto em solução soluto sólido puro μ B s = μ B (sol) μ B s = μ B l + RT ln x B Utilizamos essa equação para determinar qual é a fração molar do soluto B numa solução saturada na temperatura T ln x B = μ B s μ B (l) RT ln x B = fh R 1 T f 1 T = fg RT Eq. de Gibbs Helmholtz Solução Saturada * Relação aproximada, pois não considera as propriedades do solvente

19 Osmose Passagem espontânea de um solvente puro para uma solução que está separada dele por uma membrana semipermeável (permeável ao solvente, mas não ao soluto. Transporte de fluidos através das membranas das células Diálise Osmometria: determinação da massa molar pela medida da pressão osmótica Pressão osmótica (Π): é a pressão que deve ser aplicada à solução para impedir a passagem do solvente O potencial químico do solvente diminui devido à presença do soluto, mas diminui pela aplicação da pressão. No equilíbrio: μ A p = μ A (p + Π)

20 Osmometria A relação entre a pressão osmótica e a concentração do soluto é dada pela Equação de van t Hoff: Π = B RT Solução Altura proporcional à Solvente B = n B V Concentração molar de B A pressão osmótica é medida numa série de concentrações e a massa molar do soluto é determinada através de um gráfico de vs. C Técnica utilizada para medir massa molar de macromoléculas (proteínas e polímeros) Membrana semipermeável

21 Soluções Reais Forma geral para o potencial químico de um solvente: μ A = μ A + RT ln p A p A Solução Ideal (Lei de Raoult) Solução Real μ A = μ A + RT ln x A μ A = μ A + RT ln a A A grandeza a A é a atividade de A Fração molar efetiva de A a A = p A p A

22 Atividade do Solvente A atividade de um solvente pode ser determinada experimentalmente pela medida da pressão de vapor do solvente em equilíbrio com a solução: A pressão de vapor e uma solução de KNO 3 0,50 mol/l a 100 o C é 99,95 kpa. A atividade da água nesta solução e temperatura é dada por: a = 99,95 101,3 = 0,9864 * p A = 101,3 kpa a 100 o C Em soluções muito diluídas, todos os solventes seguem a Lei de Raoult Quando a concentração do soluto tende a zero, a atividade do solvente tende a se igualar à sua fração molar (a A x A quando x A 1) Coeficiente de atividade (): a A = γ A x A γ A 1 quando x A 1 O potencial químico do solvente pode então ser escrito como: μ A = μ A + RT ln x A + RT ln γ A

23 Atividade do Soluto Solutos tendem ao comportamento ideal em soluções diluídas (Lei de Henry) Soluções diluídas ideais: p B = K B x B μ B = μ B + RT ln p B p B = μ B + RT ln K B p B + RT ln x B Sendo que: μ B 0 = μ B + RT ln K B p B μ B = μ B 0 + RT ln x B Soluções reais: o afastamento do comportamento ideal em solução diluída é corrigido escrevendo a B no lugar de x B μ B = μ B 0 + RT ln a B Onde: ab = p B K B e a B = γ B x B Quando x B 0 (sol. diluída); γ B 1 e a B x B

24 Atividades em Termos de Molalidade Estado-padrão: estado arbitrário, escolhido de modo que seja o mais adequado para a descrição da composição do sistema Estado-padrão em termos de molalidade (b): neste caso o estado-padrão do soluto (μ 0 B ) é aquele em que b B = 1mol/kg μ B = μ B 0 + RT ln b B b B 0 Os desvios da idealidade são incorporados pela atividade (a B ) e pelo coeficiente de atividade (γ B ): a B = γ B b B b 0 em que γ B 1 quando b B 0 Para uma solução real, em qualquer molalidade: μ = μ 0 + RT ln a

25 Estados-padrão Componente Base Estado-padrão Atividade Limites Sólido ou Líquido Puro a = 1 Solvente Raoult Solvente puro Soluto Henry (1) Estado hipotético do soluto puro (2) Estado hipotético do soluto com molalidade b 0 a = p p ; a = γx γ 1 se x 1 (solvente puro) a = p K ; a = γx γ 1 se x 0 a = γb b 0 γ 1 se x 0

26 Atividade de Íons em Solução A forte interação entre íons em solução torna indispensável o uso das atividades A aproximação a B b só é válida quando b < 1mmol/kg A energia de Gibbs total dos íons em uma solução eletricamente neutra é igual à soma destas grandezas parciais molares Para uma solução ideal G ideal m = μ ideal + + μideal Potencial químico de um ânion univalente (X - ) Potencial químico de um cátion univalente (M + ) Para uma solução real de M+ e X- com molalidades iguais: G m = μ + + μ = μ + ideal + μ ideal + RT ln γ + + RT ln γ = G m ideal + RT ln γ + γ Desvio da idealidade

27 Coeficiente Médio de Atividade G m = G m ideal + RT ln γ + γ Não é possível separar a contribuição de cátions e ânions no produto γ + γ A responsabilidade pela não idealidade da solução é atribuída as duas espécies de íons através do coeficiente médio de atividade: Para um eletrólito 1:1 γ ± = γ + γ 1/2 μ + = μ + ideal + RT ln γ ± μ = μ ideal + RT ln γ ± Para um eletrólito geral do tipo M p X q : γ ± = γ + p γ q 1/s ; s = p + q

28 Lei Limite de Debye-Hückel Para baixas concentrações, o coeficiente médio de atividade γ ± pode ser calculado pela Lei Limite de Debye-Hückel log γ ± = z + z AI 1/2 A = 0,509 para soluções aquosas a 25 o C I é uma grandeza adimensional: Força Iônica I = 1 2 i z i 2 b i b 0 Quando a força iônica da solução for alta, o coeficiente médio de atividade γ ± pode ser estimado pela Lei de Debye-Hückel Estendida log γ ± = z +z AI BI CI B e C são constantes adimensionais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Misturas Simples Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade Misturas Simples Misturas de substâncias que não reagem Modelo simples para posteriormente

Leia mais

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Propriedades Coligativas Ebulioscopia Crioscopia Pressão Osmótica Desordem e Potencial Químico A adição de um soluto em um líquido puro aumenta a desordem do

Leia mais

Físico-Química II Termodinâmica de Soluções

Físico-Química II Termodinâmica de Soluções Físico-Química II Termodinâmica de Soluções Este material está disponível no endereço: https://sites.google.com/site/otavioquimica/ Programa da Disciplina: Conteúdo CONTEÚDO Transformações Físicas (Substâncias

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS

PROPRIEDADES COLIGATIVAS RORIEDDES COLIGTIVS rof. Harley. Martins Filho otenciais químicos em misturas líquidas otencial químico de um líquido em uma solução Líquido puro em equilíbrio com seu or: µ (l) = µ ( ara o gás (com pressão

Leia mais

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases Capítulo 12 Propriedades Físicas das Soluções Tipos de Soluções Perspectiva Molecular do Processo de Dissolução Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS

PROPRIEDADES COLIGATIVAS PROPRIEDADES COLIGATIVAS Prof. Gabriel P. Machado DEFINIÇÃO: Propriedades coligativas (ou efeitos coligativos) são alterações nas propriedades físicas de um solvente devido à adição de um soluto. As propriedades

Leia mais

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas Propriedades Coligativas Propriedades Coligativas São propriedades que se somam pela presença de um ou mais solutos e dependem única e exclusivamente do número de partículas (moléculas ou íons) que estão

Leia mais

SOLUÇÕES - SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS

SOLUÇÕES - SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP TERMODINÂMICA QUÍMICA PROF. ANTONIO CARLOS DA SILVA SOLUÇÕES - SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS 1. TIPOS DE SOLUÇÕES Solução é uma mistura homogênea de

Leia mais

QUÍMICA GERAL Soluções

QUÍMICA GERAL Soluções QUÍMICA GERAL Prof. Dr. Anselmo E. de Oliveira Instituto de Química, UFG anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com 8 de Novembro de 2018 Agronomia QUÍMICA GERAL 1 Pressão de vapor A presença

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ 110 Princípios de Físico Química Curso: Farmácia 1º semestre de 2011 Quartas / Quintas: 9:30 11:30 Prof. Dr. Marcio Vidotti www.quimica.ufpr.br/mvidotti mvidotti@ufpr.br criação de modelos CQ110 : Princípios

Leia mais

Com base nos dados acima, responda as questões propostas (cuidado com as unidades):

Com base nos dados acima, responda as questões propostas (cuidado com as unidades): Curso: Farmácia Atenção, dois dos exercícios da lista entrarão na P1. Concentrações: 01. Em uma rápida pesquisa pela internet é possível achar diversas receitas relacionadas à preparação de alguns cosméticos

Leia mais

Figura 1: Potencial químico de um solvente na presença de um soluto.

Figura 1: Potencial químico de um solvente na presença de um soluto. Propriedades Coligativas 1. Introdução Algumas propriedades do solvente mudam quando um soluto é dissolvido nele para formar uma solução. O ponto de congelamento da água salgada, por exemplo, é menor que

Leia mais

QUÍMICA GERAL Soluções

QUÍMICA GERAL Soluções QUÍMICA GERAL Prof. Dr. Anselmo E. de Oliveira Instituto de Química, UFG anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com 2 de Abril de 2018 Engenharia Ambiental e Sanitária QUÍMICA GERAL 1 Pressão

Leia mais

Propriedades Coligativas. Tecnologia de Alimentos Prof a. Msc. Fernanda Caspers Zimmer

Propriedades Coligativas. Tecnologia de Alimentos Prof a. Msc. Fernanda Caspers Zimmer Propriedades Coligativas Tecnologia de Alimentos Prof a. Msc. Fernanda Caspers Zimmer Propriedades Coligativas: São mudanças que ocorrem no comportamento de um líquido. Quando comparamos, em análise química,

Leia mais

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas Propriedades Coligativas Ludmila Ferreira 1 Introdução O que são propriedades coligativas e por que estudá-las? Coligativa é um termo que significa "depende da coleção", a partir daí é possível deduzir

Leia mais

Soluções UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Prof. Antonio Guerra

Soluções UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Prof. Antonio Guerra UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127 Prof. Antonio Guerra Soluções Departamento de Química Geral e Inorgânica - DQI Soluções Definição: Mistura Homogênea de duas ou mais

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS DAS SOLUÇõES

PROPRIEDADES COLIGATIVAS DAS SOLUÇõES PROPRIEDADES COLIGATIVAS DAS SOLUÇõES Propriedades coligativas são propriedades de uma solução que dependem exclusivamente do número de partículas do soluto dissolvido e não da sua natureza. Cada uma dessas

Leia mais

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 6

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 6 QUÍMICA Soluções e Substâncias Inorgânicas Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 6 Prof ª. Giselle Blois Como já vimos, a osmoscopia é a propriedade

Leia mais

Mistura de Soluções, Solubilidade e Propriedades Coligativas. Química 2/set

Mistura de Soluções, Solubilidade e Propriedades Coligativas. Química 2/set Mistura de Soluções, Solubilidade e Propriedades Coligativas Química 2/set Mistura de Soluções 1 L 20 g/l 1 L 50 g/l 2L 70 g ou 35 g/l m a.v a + m b.v b = m f.v f m f = m a + m b Curvas de Solubilidade

Leia mais

Prefácio. Lista de Símbolos. Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6

Prefácio. Lista de Símbolos. Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6 Índice Geral Prefácio xv Lista de Símbolos xvii 1 Modelo do Gás Perfeito 1 Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6 2 Princípio da Conservação da Energia. A 1.ª

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Tonoscopia Pg. 320

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Tonoscopia Pg. 320 PROPRIEDADES COLIGATIVAS Tonoscopia Pg. 320 O que é estudado em propriedades coligativas? É estudado a alteração de algumas propriedades devido à adição de um soluto não volátil a um solvente. As variações

Leia mais

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas Propriedades Coligativas Propriedades Coligativas São propriedades que se somam pela presença de um ou mais solutos e dependem única e exclusivamente do número de partículas (moléculas ou íons) que estão

Leia mais

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 3

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 3 QUÍMICA Soluções e Substâncias Inorgânicas Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 3 Prof ª. Giselle Blois EBULIOSCOPIA OU EBULIOMETRIA É a propriedade coligativa que ocasiona a

Leia mais

Lei de Charles e Gay-Lussac V T. Pressão baixa. Pressão alta

Lei de Charles e Gay-Lussac V T. Pressão baixa. Pressão alta GASES Lei de Boyle V 1/P Lei de Charles e Gay-Lussac V T Pressão baixa Pressão alta Lei de Avogadro V n Equação dos gases perfeitos Lei de Boyle V 1/P Lei de Charles e Gay-Lussac Lei de Avogadro V T V

Leia mais

Propriedades Coligativas. Diagrama de Fases

Propriedades Coligativas. Diagrama de Fases Diagrama de Fases Ponto triplo: Ponto triplo é a intersecção das três linhas de uma substância, indicando um estado no qual se estabelece o equilíbrio sólido «líquido «vapor. Somente a uma determinada

Leia mais

Métodos de Determinação da Massa Molar. Fábio Herbst Florenzano

Métodos de Determinação da Massa Molar. Fábio Herbst Florenzano Métodos de Determinação da Massa Molar Fábio Herbst Florenzano Importância da Massa Molar Média A maioria das propriedades mecânicas, termomecânicas, reológicas e outras dependem da massa molar média.

Leia mais

Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável

Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável Misturas de gases ideais ni p i R xi ; x i ni n fracção molar da componente i onde p i é a pressão parcial do gás i Σ p i é a pressão da mistura

Leia mais

Físico-Química II. Curso de Licenciatura em Química. Modalidade: Educação a Distância

Físico-Química II. Curso de Licenciatura em Química. Modalidade: Educação a Distância Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Química ICEx Curso de Licenciatura em Química Modalidade: Educação a Distância Físico-Química II mélia Maria Gomes do Val Rosana Zacarias Domingues

Leia mais

08/08/2017. Objetivos da aula

08/08/2017. Objetivos da aula Objetivos da aula Desenvolver a capacidade de preparar uma solução em diferentes unidades de expressão de concentração. Compreender o mecanismo de dissolução de uma substância e os fatores que afetam a

Leia mais

Equilíbrio Físico. Disciplina Química Geral II Curso de Química habilitação em licenciatura Prof a. Marcia Margarete Meier

Equilíbrio Físico. Disciplina Química Geral II Curso de Química habilitação em licenciatura Prof a. Marcia Margarete Meier 1 Equilíbrio Físico Disciplina Química Geral II Curso de Química habilitação em licenciatura Prof a. Marcia Margarete Meier 2 Equilíbrio Físico Estamos rodeados por substâncias que mudam de uma forma a

Leia mais

1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1. 2 Princípio da Conservação da Energia: A 1.ª Lei da Termodinâmica 13

1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1. 2 Princípio da Conservação da Energia: A 1.ª Lei da Termodinâmica 13 Prefácio Lista de Símbolos xiii xvii 1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1 1.1 Introdução 1 1.2 Modelo do Gás Perfeito 3 1.3 Mistura de Gases Perfeitos: Lei de Dalton 6 1.4 Leis da Termodinâmica 7 1.5 Expansão

Leia mais

Fonte: Netz e Ortega, 2002.

Fonte: Netz e Ortega, 2002. 1 Atividade A atividade é uma espécie de concentração efetiva. Para entender o que é uma concentração efetiva, podemos raciocinar do seguinte modo: As interações entre as moléculas em uma mistura fazem

Leia mais

Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica

Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica Dois exercícios desta lista entrarão na primeira prova teórica 01. Quais são os três estados físicos da matéria? Quais as diferenças entre eles do ponto de vista de movimentação de moléculas e interações

Leia mais

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita 1 Soluções Uma solução é uma mistura homogênea de substâncias puras (átomos, moléculas ou íons) na qual não há precipitação. Substância pura: substância com composição

Leia mais

Gás Ideal (1) PMT2305 Físico-Química para Metalurgia e Materiais I César Yuji Narita e Neusa Alonso-Falleiros 2012

Gás Ideal (1) PMT2305 Físico-Química para Metalurgia e Materiais I César Yuji Narita e Neusa Alonso-Falleiros 2012 Gás Ideal (1) Para um gás, uma equação de estado é uma relação entre pressão (P), volume (V), temperatura (T) e composição ou número de mols (n). O primeiro passo para a determinação de uma equação de

Leia mais

Volume Parcial Molar

Volume Parcial Molar Volume Parcial Molar 1. Introdução O volume molar é definido como o volume ocupado por 1 mol de uma substância pura. Por exemplo, o volume molar da água pura é 18 cm 3 /mol, conforme mostrado no cálculo

Leia mais

Soluções. Módulo II - Físico Química Avançada. Profa. Kisla P. F. Siqueira

Soluções. Módulo II - Físico Química Avançada. Profa. Kisla P. F. Siqueira Soluções Módulo II - Físico Química Avançada rofa. Kisla. F. Siqueira Introdução ropriedades parciais molares; Tipos de soluções; Solução ideal; Aplicação da equação de Gibbs-Duhem; ropriedades coligativas;

Leia mais

Transformações Físicas

Transformações Físicas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Transformações Físicas Transições de Fase de Substâncias Puras Diagrama de Fases Transformações Físicas Transformações onde não ocorrem mudança na composição

Leia mais

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 4

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 4 QUÍMICA Soluções e Substâncias Inorgânicas Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 4 Prof ª. Giselle Blois CRIOSCOPIA OU CRIOMETRIA É a propriedade coligativa que ocasiona a diminuição

Leia mais

Equações-chave FUNDAMENTOS. Seção A. Seção E. Seção F. Seção G. mv 2. E c E P. mgh. Energia total energia cinética energia potencial, ou E E c.

Equações-chave FUNDAMENTOS. Seção A. Seção E. Seção F. Seção G. mv 2. E c E P. mgh. Energia total energia cinética energia potencial, ou E E c. Equações-chave FUNDAMENTOS Seção A 3 A energia cinética de uma partícula de massa m relaciona-se com sua velocidade v, por: E c mv 2 4 Um corpo de massa m que está a uma altura h da Terra tem energia potencial

Leia mais

SISTEMAS DE COMPOSIÇÃO VARIÁVEL EQUILÍBRIO QUÍMICO

SISTEMAS DE COMPOSIÇÃO VARIÁVEL EQUILÍBRIO QUÍMICO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP TERMODINÂMICA QUÍMICA PROF. ANTONIO CARLOS DA SILVA SISTEMAS DE COMPOSIÇÃO VARIÁVEL EQUILÍBRIO QUÍMICO 1. EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA ENERGIA DE GIBBS Para uma substância

Leia mais

EFEITOS COLIGATIVOS DAS SOLUÇÕES VERDADEIRAS Profº Jaison Mattei

EFEITOS COLIGATIVOS DAS SOLUÇÕES VERDADEIRAS Profº Jaison Mattei EFEITOS COLIGATIVOS DAS SOLUÇÕES VERDADEIRAS Profº Jaison Mattei Um efeito coligativo é uma modificação em certas propriedades de um solvente quando nele adicionados um soluto não-volátil, a qual só depende

Leia mais

Físico-Química Farmácia 2014/02

Físico-Química Farmácia 2014/02 Físico-Química Farmácia 2014/02 1 2 Aspectos termodinâmicos das transições de fase A descrição termodinâmica das misturas Referência: Peter Atkins, Julio de Paula, Físico-Química Biológica 3 Condição de

Leia mais

Créditos (T-P-I): (4-0-6)) Carga horária: 48 horas Aula prática: Câmpus: SA Código da turma: Turma: Turno: Diurno e Quadrimestre: 2 ano 2017

Créditos (T-P-I): (4-0-6)) Carga horária: 48 horas Aula prática: Câmpus: SA Código da turma: Turma: Turno: Diurno e Quadrimestre: 2 ano 2017 Caracterização da disciplina Código da NHT- Nome da disciplina: Termodinâmica Química disciplina: 4057 Créditos (T-P-I): (4-0-6)) Carga horária: 48 horas Aula prática: Câmpus: SA Código da turma: Turma:

Leia mais

Gabarito: Resposta da questão 1: [A] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia]

Gabarito: Resposta da questão 1: [A] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] Gabarito: Resposta da questão 1: [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] A dissolução do cloreto de sódio à água pura eleva o seu ponto de ebulição. O aquecimento do meio de cultura provocava

Leia mais

Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável

Condição de equilíbrio através de uma membrana permeável Condição de equilíbrio atraés de uma membrana permeáel Misturas de gases ideais ni p i RT xip ; x V i ni n fracção molar da componente i onde p i é a pressão parcial do gás i P Σ p i é a pressão da mistura

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Diagrama de Fases. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Diagrama de Fases. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Diagrama de Fases Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Sistemas Binários O equilíbrio de fases de sistemas com dois componentes

Leia mais

Transformações Físicas

Transformações Físicas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Transformações Físicas Transições de Fase de Substâncias Puras Diagrama de Fases Transformações Físicas Transformações onde não ocorrem mudança na composição

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. 2 ano

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. 2 ano PROPRIEDADES COLIGATIVAS 2 ano São mudanças que ocorrem no comportamento de um líquido. Quando comparamos, em análise química, um líquido puro e uma solução desse líquido como solvente, a presença de soluto

Leia mais

Sumário PREFÁCIO...13

Sumário PREFÁCIO...13 Sumário PREFÁCIO...13 CAPÍTULO 1 Operações com Grandezas e Unidades de Medida...17 Objetivos...17 1.1 Notação científica...18 1.2 Exponenciais e logaritmos...19 1.3 Grandezas físicas e unidades de medida:

Leia mais

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia

Leia mais

QUÍMICA FRENTE II FICHA 11 PROPRIEDADES COLIGATIVAS

QUÍMICA FRENTE II FICHA 11 PROPRIEDADES COLIGATIVAS Propriedades Coligativas São aquelas propriedades das substâncias puras que são modificadas quando se adiciona um soluto não volátil a elas. Essas propriedades, portanto, não são explicadas pela natureza

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO: Atenção: Esteja atento à numeração das páginas Questão 1

IDENTIFICAÇÃO: Atenção: Esteja atento à numeração das páginas Questão 1 Atenção: Esteja atento à numeração das páginas Questão 1 Determine o volume molar (em unidades de L mol 1 ) e o fator de compressibilidade Z do vapor saturado de água à pressão de 1,00 bar e temperatura

Leia mais

Aula 3 DESCRIÇÃO TERMODINÂMICA DE MISTURAS. Glauber Silva Godoi

Aula 3 DESCRIÇÃO TERMODINÂMICA DE MISTURAS. Glauber Silva Godoi Aula 3 DESCRIÇÃO TERMODINÂMICA DE MISTURAS META Capacitar o aluno sobre a descrição termodinâmica de misturas e conceitos relacionados. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: aprender os principais

Leia mais

Eletroquímica. Métodos/Técnicas - Eletroquímicas. Físico-química III/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano. Técnicas Eletroquímicas

Eletroquímica. Métodos/Técnicas - Eletroquímicas. Físico-química III/DAQBI/UTFPR - João Batista Floriano. Técnicas Eletroquímicas Métodos/Técnicas - s Técnicas s Interface Eletrodo/ solução Solução Eletrolítica Dupla Camada Elétrica Métodos Estacionários (I = 0) Métodos Dinâmicos (I 0) Titração Potenciométrica Potenciometria Potencial

Leia mais

Ácidos fracos. Ácidos fracos são apenas parcialmente ionizados em solução. Reagem com o solvente (H 2 O) doando um próton.

Ácidos fracos. Ácidos fracos são apenas parcialmente ionizados em solução. Reagem com o solvente (H 2 O) doando um próton. Ácidos fracos Ácidos fracos são apenas parcialmente ionizados em solução. Reagem com o solvente (H 2 O) doando um próton. Existe uma mistura de íons e ácido não-ionizado em solução em quantidades significativas

Leia mais

LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA

LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA Programa de Disciplina Nome: Química Geral II IQ Código: IQG 120 Categoria: Carga Horária Semanal: CARACTERÍSTICAS Número de Semanas Previstas para a Disciplina: 15 Número de Créditos da Disciplina: 4

Leia mais

Aula 14 Equilíbrio de Fases: Substâncias Puras

Aula 14 Equilíbrio de Fases: Substâncias Puras Aula 14 Equilíbrio de Fases: Substâncias Puras 1. A condição de estabilidade Inicialmente precisamos estabelecer a importância da energia de Gibbs molar na discussão das transições de fase. A energia de

Leia mais

QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Termodinâmica. Prof. Dr. Eduard Westphal ( Capítulo 8 Atkins (5ª ed.

QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Termodinâmica. Prof. Dr. Eduard Westphal (  Capítulo 8 Atkins (5ª ed. QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Termodinâmica Prof. Dr. Eduard Westphal (http://paginapessoal.utfpr.edu.br/eduardw) Capítulo 8 Atkins (5ª ed.) Entalpia Em um sistema rígido (onde não exista outra forma

Leia mais

Prova de Físico-Química

Prova de Físico-Química CPF/PASSAPORTE: 1 PROCESSO DE SELEÇÃO E ADMISSÃO AO CURSO DE PARA O SEMESTRE 2017/02 EDITAL PPGQ Nº 002/2017 Prova de Físico-Química Instruções: 1) O candidato deverá identificar-se apenas com o número

Leia mais

Equilíbrio Químico. Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação

Equilíbrio Químico. Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação Equilíbrio Químico 1 Equilíbrio Químico Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação Equilíbrio dinâmico: as reações direta e inversa ocorrem

Leia mais

Introdução. Uma mistura éconstituída por duas ou mais substâncias puras, sejam simples ou compostas MISTURA

Introdução. Uma mistura éconstituída por duas ou mais substâncias puras, sejam simples ou compostas MISTURA SOLUÇÕES Introdução MISTURA MISTURA HETEROGÊNEA Uma mistura éconstituída por duas ou mais substâncias puras, sejam simples ou compostas A mistura seráheterogênea quando apresentar duas ou mais fases perceptíveis.

Leia mais

SOLUÇÕES MAIS DE UM COMPONENTE VOLÁTIL A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL

SOLUÇÕES MAIS DE UM COMPONENTE VOLÁTIL A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP TERMODINÂMICA QUÍMICA PROF. ANTONIO CARLOS DA SILVA SOLUÇÕES MAIS DE UM COMPONENTE VOLÁTIL A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SOLUÇÃO IDEAL Para

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Prof. Sidnei

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Prof. Sidnei PROPRIEDADES COLIGATIVAS PROPRIEDADES COLIGATIVAS Um efeito coligativo é uma modificação em certas propriedades de um solvente quando nele adicionados um soluto não-volátil, a qual depende do número de

Leia mais

Equilíbrio Químico. 1 Equilíbrio propriamente dito. Miguel Almeida

Equilíbrio Químico. 1 Equilíbrio propriamente dito. Miguel Almeida Equilíbrio Químico Miguel Almeida 1 Equilíbrio propriamente dito É provável que você já tenha ouvido alguém dizer alguma vez as coisas vão se equilibrar em um momento de incerteza sobre a vida. Geralmente

Leia mais

Do ideal ao real II: propriedades de misturas e soluções

Do ideal ao real II: propriedades de misturas e soluções 7 Capítulo Capítulo Do ideal ao real II: propriedades de misturas e soluções For every complex problem there is an answer that is clear, simple, and wrong (Para cada problema complexo existe uma resposta

Leia mais

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 1.1) Os íons Íons são elementos químicos que possuem carga elétrica resultante, positiva ou negativa. O íon positivo é denominado cátion (Na +1, Ca +2...). O íon negativo é

Leia mais

Termodinâmica Química

Termodinâmica Química Escola da Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia Química Termodinâmica Química Prof. Fabrício Maciel Gomes Ementa: Sistemas de composição variável e equilíbrio químico; Equilíbrio de fases em

Leia mais

Química C Extensivo V. 3

Química C Extensivo V. 3 Química C Extensivo V. 3 Exercícios 1) D Densidade: 2,21 g 1 cm 3 X g 1 cm 3 (1 litro) X = 221 g H 2 8% H 2 + Solvente Solução 8% + 2% 1% Y g 221 g Y = 1768 g 1 mol de H 2 98 g Z mol de H 2 1768 g Z =

Leia mais

NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL SEI No. 80/2018

NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL SEI No. 80/2018 NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL SEI No. 80/2018 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA PREENCHIMENTO DE VAGA(S) DE PROFESSOR DO MAGISTÉRIO FEDERAL DA UFU/ INSTITUTO DE QUÍMICA ÁREA FÍSICO-QUÍMICA A

Leia mais

Primeira Lei da Termodinâmica

Primeira Lei da Termodinâmica Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Primeira Lei da Termodinâmica Definição de energia, calor e trabalho Trabalho de expansão Trocas térmicas Entalpia Termodinâmica Estudo das transformações de

Leia mais

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal FCAV - UNESP. CURSO: Ciências Biológicas. DISCIPLINA: Química.

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal FCAV - UNESP. CURSO: Ciências Biológicas. DISCIPLINA: Química. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal FCAV - UNESP CURSO: Ciências Biológicas DISCIPLINA: Química ASSUNTO: Soluções 1 1. TIPOS MAIS COMUNS DE SOLUÇÃO Solução é uma mistura uniforme

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica.

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica. Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica Termodinâmica 1. Introdução 2. Conceitos Importantes em Termodinâmica 3. Leis da

Leia mais

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 03/12/05

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 03/12/05 P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 03//05 Nome: GABARITO Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 Total 0,0 Constantes e equações: R = 0,08 atm L mol - K - = 8,34 J

Leia mais

CQ049 FQ Eletroquímica

CQ049 FQ Eletroquímica CQ049 FQ Eletroquímica prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.br www.quimica.ufpr.br/mvidotti criação de modelos Modelos são criados para explicar os fenômenos

Leia mais

ATIVIDADE IÔNICA Introdução

ATIVIDADE IÔNICA Introdução ATIVIDADE IÔNICA 1 1- Introdução Concentração, de uma maneira geral, expressa a relação entre a quantidade de um componente de interesse e a quantidade total do material onde o mesmo ocorre. Em se tratando

Leia mais

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal FCAV - UNESP. CURSO: Ciências Biológicas. DISCIPLINA: Química.

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal FCAV - UNESP. CURSO: Ciências Biológicas. DISCIPLINA: Química. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal FCAV - UNESP CURSO: Ciências Biológicas DISCIPLINA: Química ASSUNTO: Soluções 1 1. TIPOS MAIS COMUNS DE SOLUÇÃO Solução é uma mistura uniforme

Leia mais

Prova de Físico-Química

Prova de Físico-Química CPF/PASSAPORTE: 1 PROCESSO DE SELEÇÃO E ADMISSÃO AO CURSO DE PARA O SEMESTRE 2017/01 EDITAL PPGQ Nº 002/2016 Prova de Físico-Química Instruções: 1) O candidato deverá identificar-se apenas com o número

Leia mais

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Solvente: Substância que apresenta o mesmo estado de agregação da solução; Substância encontrada em maior quantidade. SOLUÇÃO É uma mistura homogênea de dois ou mais componentes.

Leia mais

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 2

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 2 QUÍMICA Soluções e Substâncias Inorgânicas Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 2 Prof ª. Giselle Blois As PROPRIEDADES COLIGATIVAS são propriedades

Leia mais

Capítulo by Pearson Education

Capítulo by Pearson Education QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Termodinâmica química David P. White Processos espontâneos A termodinâmica está relacionada com a pergunta: uma reação pode ocorrer? A primeira lei de termodinâmica:

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 4. Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor

LISTA DE EXERCÍCIOS 4. Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA DISCIPLINA QUI 03310 FÍSICO-QUÍMICA II-B INTRODUÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS 4 Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor Na presente unidade, será examinado o comportamento

Leia mais

Prática 1 Determinando o Teor de Sacarose em Bebidas

Prática 1 Determinando o Teor de Sacarose em Bebidas Universidade Federal do ABC Disciplina: Laboratório de Transformações Químicas Prática 1 Determinando o Teor de Sacarose em Bebidas Hueder Paulo M. de Oliveira Santo André - SP 2018.1 Algumas dicas 1.1.

Leia mais

Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação

Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação Aula: 28 Temática: Efeito da Temperatura na Velocidade de Reação Em grande parte das reações, as constantes de velocidade aumentam com o aumento da temperatura. Vamos analisar esta dependência. A teoria

Leia mais

Difusão: Osmose Tônus Aplicação: Diálise T É C N I C A S B Á S I C A S D E L A B O R A T Ó R I O B I O M E D I C I N A U F R J M A I O

Difusão: Osmose Tônus Aplicação: Diálise T É C N I C A S B Á S I C A S D E L A B O R A T Ó R I O B I O M E D I C I N A U F R J M A I O Difusão: Osmose Tônus Aplicação: Diálise T É C N I C A S B Á S I C A S D E L A B O R A T Ó R I O B I O M E D I C I N A U F R J M A I O 2 0 1 0 Difusão Movimento de componentes de uma mistura qualquer,

Leia mais

Energia de Gibbs. T e P ctes. = ΔS sistema - ΔH sistema / T 0 = 0 reversível > 0 espontâneo Multiplica por ( -T )

Energia de Gibbs. T e P ctes. = ΔS sistema - ΔH sistema / T 0 = 0 reversível > 0 espontâneo Multiplica por ( -T ) Energia de Gibbs ΔS total = ΔS sistema + ΔS viz T e P ctes = ΔS sistema + ΔH viz / T = ΔS sistema - ΔH sistema / T 0 = 0 reversível > 0 espontâneo Multiplica por ( -T ) -TΔS total = ΔH sistema - TΔS sistema

Leia mais

Dispersão: disperso dispersante ou dispergente

Dispersão: disperso dispersante ou dispergente Dispersão: disperso dispersante ou dispergente Dispersão: Suspensão, Solução Coloidal e Solução Verdadeira (solução) Mistura Heterogênea: Suspensão e Solução Coloidal Mistura Homogênea: Solução Verdadeira

Leia mais

Segundo o gráfico, o líquido mais volátil será a substância a) A b) B c) C d) D

Segundo o gráfico, o líquido mais volátil será a substância a) A b) B c) C d) D Professor: Alfênio Coligativas / Tonoscopia 01 (UEG GO) As propriedades físicas dos líquidos podem ser comparadas a partir de um gráfico de pressão de vapor em função da temperatura, como mostrado no gráfico

Leia mais

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. DISCIPLINA: Química Geral. Assunto: Equilíbrio Químico Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. DISCIPLINA: Química Geral. Assunto: Equilíbrio Químico Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA: Química Geral Assunto: Equilíbrio Químico Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran 1 1. Introdução Existem dois tipos de reações: a) aquelas em que, após determinado

Leia mais

Concentração de soluções e diluição

Concentração de soluções e diluição Concentração de soluções e diluição 1. Introdução Uma solução é uma dispersão homogênea de duas ou mais espécies de substâncias moleculares ou iônicas. É um tipo especial de mistura, em que as partículas

Leia mais

Propriedades coligativas

Propriedades coligativas Propriedas coligativas Resposta da questão 1: Adição 1,0 mol Na 2 SO 4 a 1 L água (experimento A): + 2 1 Na2SO4 2Na + 1SO 4 3 mols partículas A partir da tabela percebe-se que: Volume Soluto água (L) 1

Leia mais

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos 1 Calor e Trabalho Calor e trabalho são formas relacionadas de energia Calor pode ser convertido em trabalho

Leia mais

Propriedades coligativas

Propriedades coligativas Propriedades coligativas 1 Tonoscopia Ebulioscopia Crioscopia Osmose Propriedades coligativas 2 Diagrama de fases Pressão de vapor Conhecer previamente Tonoscopia Ebulioscopia Crioscopia Osmose Propriedades

Leia mais

Condutividade Elétrica

Condutividade Elétrica FQE1 Exp. 1 Condutividade Elétrica 1. Introdução A condução elétrica é um fenômeno de transporte em que a carga elétrica (elétrons ou íons) se move através do sistema. A condutividade elétrica, também

Leia mais

Propriedades das Soluções

Propriedades das Soluções Propriedades das Soluções Prof. Alex Fabiano C. Campos O Processo de Dissolução Uma solução é uma mistura homogênea de soluto(presente em menor quantidade de mols) e solvente(presente em maior quantidade

Leia mais

Diagrama de Fases de Misturas

Diagrama de Fases de Misturas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Diagrama de Fases de Misturas Diagramas de pressão de vapor Diagramas de Temperatura x Composição Equilíbrios líquido líquido Equilíbrios sólido líquido Diagrama

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin CONCEITOS BÁSICOS Eletroquímica Fenômenos químicos associados à transferência de cargas elétricas Duas semi-reações de transferência de carga em direções opostas

Leia mais

Segunda e Terceira Lei da Termodinâmica Entropia Energia Livre de Gibbs

Segunda e Terceira Lei da Termodinâmica Entropia Energia Livre de Gibbs Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Segunda e Terceira Lei da Termodinâmica Entropia Energia Livre de Gibbs Primeira Lei da Termodinâmica U = q

Leia mais

Soluções, equilíbrios e solubilidade

Soluções, equilíbrios e solubilidade Soluções, equilíbrios e solubilidade Por Victor Costa Índice 1. Soluções Solução Soluto Solvente Propriedades eletrolíticas Solução insaturada Solução saturada Solução supersaturada Unidades de concentração

Leia mais

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 1

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 1 QUÍMICA Soluções e Substâncias Inorgânicas Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 1 Prof ª. Giselle Blois * O que acontece com o ponto de ebulição da água se adicionarmos sal de

Leia mais