XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

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1 VARIAÇÕES DO CAMPO DE PRECIPITAÇÃO EM SETEMBRO/97 E SETEMBRO/98 NO RS Katia Oliveira Marques Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Meteorologia katyamarques@zipmail.com.br Roseli Gueths Gomes Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Meteorologia rggomes@cpmet.ufpel.tche.br RESUMO Neste trabalho, são apresentados alguns resultados da análise envolvendo a precipitação observada em superfície em diferentes estações meteorológicas localizadas no Estado do RS/Brasil, em conjunto com a análise dos processos ou sistemas sinóticos identificados durante os meses de setembro/1997 e setembro/1998. A análise das variações da precipitação ao longo do dia nas estações de Pelotas, Bagé, Bento Gonçalves e Santa Maria corresponderam às alterações de nebulosidade identificadas nas imagens de satélite. 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho são apresentados alguns resultados obtidos na análise do campo de precipitação em superfície, por ocasião da passagem de sistemas e/ou processos sinóticos sobre o Rio Grande do Sul, em dois períodos distintos: setembro/1997 e setembro/1998. No mês de setembro de 1997 houve a ocorrência do fenômeno El Niño e, em setembro de 1998, do fenômeno La Niña (Fedorova e Carvalho, 2000). Muitos autores mostraram que, em anos de El Niño, a precipitação observada na região Sul do Brasil apresenta um valor acima da média (Sansigolo et al, 2000; Diaz et al, 1998). Em anos de ocorrência do fenômeno La Niña, a região Sul pode registrar períodos de escassez de precipitação (Marengo e Oliveira, 1998). Desta forma, em ambos os casos, o setor agrícola desta região sofre prejuízos com estas variações no campo de precipitação pois, de um lado, existem períodos de excesso de chuva e, de outro lado, períodos de escassez Como objetivo principal deste trabalho podemos destacar: associar as precipitações observadas em diferentes estações meteorológicas de superfície com o posicionamento geográfico do processo ou sistema sinótico; A precipitação é uma das variáveis meteorológicas mais importantes para os estudos climáticos das diversas regiões do Brasil, tal importância deve-se às conseqüência que estas podem ocasionar, quando ocorridas em excesso ( precipitação intensa), para os setores produtivos da sociedade tanto economia e social (agricultura, transporte, hidrologia) etc. Causando enchentes e destruição, tanto urbana como rural. Por exemplo, uma chuva de 30mm ocorrida em 24 horas é considerada fraca mais, se esse valor ocorrer em 30 minutos, esta precipitação é muito intensa. A precipitação pode ser quantificada de duas formas: pelo instrumento pluviômetro, que armazena a precipitação ocorrida em um certo intervalo de tempo, e o pluviógrafo, instrumento que registra continuamente, através de um gráfico, a precipitação ocorrida. A atmosfera possui um certo número de propriedades e condições físicas que podem ser medidas com razoável precisão. Neste trabalho, a propriedade analisada é a precipitação, que é de grande importância para a Meteorologia. 2. MATERIAL E MÉTODOS Para atingirmos os objetivos deste estudo, utilizamos os registros de precipitação em superfície das cidades de Pelotas, Bagé e Bento Gonçalves para o mês de setembro/1997 e das cidades de Pelotas, Bagé, Bento Gonçalves, Santa Maria e Santa Vitória do Palmar, para setembro/1998. A figura 1 mostra a disposição geográfica destas cidades. No caso de Pelotas, estes gráficos foram obtidos na Estação Agroclimatológica (convênio EMBRAPA/UFPel) e, no caso das outras estações, os gráficos foram obtidos junto ao 8 Distrito de Meteorologia (Porto Alegre). Os dados de chuva destes pluviogramas foram lidos com uma resolução de 10 minutos e, posteriormente, foram agrupados em três períodos de 8 horas. Isto foi feito para que pudéssemos avaliar o 3326

2 momento do dia em que a precipitação foi maior, em cada estação, e comparar com a posição do sistema ou processo sinótico sobre o RS, observado naquele dia. Estes processos ou sistemas sinóticos foram identificados utilizando as imagens de satélite (canal infravermelho), disponíveis no site 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em virtude de estarmos analisando a precipitação ocorrida em superfície durante o mês de setembro/1997, em Figura 1: Mapa do RS. que o evento El Niño ocorreu, e no mês de setembro/1998, em que foi observado o La Niña, torna-se interessante mostrar, inicialmente, os valores normais climatológicos de precipitação total mensal, para o mês de setembro para cada uma das estações mencionadas anteriormente, bem como as respectivas latitude, longitude e altitude. Tabela 1: Latitude, longitude, altitude e precipitação climatológica, para o mês de setembro, das estações de superfície localizadas nas cidades de Santa Vitória do Palmar, Pelotas, Bagé, Santa Maria e Bento Gonçalves. Estação Latitude Longitude Altitude (m) Precipitação total normal (mm) Santa Vitória do Palmar 33.5S 53.4W Pelotas 31.9S 52.4W Bagé 31.3S 54.1W Santa Maria 29.7S 53.7W Bento Gonçalves 29.2S 51.4W As tabelas 2, 3 e 4, apresentadas abaixo, mostram as precipitações observadas em superfície nas estações mencionadas acima, para os meses de setembro/1997 e setembro/1998, em três períodos de 8 horas ao longo dia, bem como a indicação do processo e/ou sistema sinótico identificado sobre o RS, usando as imagens de satélite. As linhas hachuradas de amarelo, nestas tabelas, indicam os dias em que houve precipitação em superfície na maioria das estações analisadas, observadas em períodos diferentes do dia. No mês de setembro/1997, esta maior precipitação ocorreu nos dias 8 e 13 e, no mês de setembro/1998, nos dias 3, 12 e 17 a precipitação foi maior. Tabela 2: Precipitação observada nas estações meteorológicas de superfície localizadas nas cidades de Pelotas, Bagé e Bento Gonçalves, no mês de setembro/1997, em três períodos distintos (00-08, e horas). Setembro de 1997 dia Pelotas Bagé Bento Gonçalves Processo ou sistema sinótico/rs 0-8h 8-16h 16-24h 0-8h 8-16h 16-24h 0-8h 8-16h 16-24h 1 0 0,4 0 7,9 2,8 0, ciclogênese e frente fria 2 0 0,3 0,8 0 1, ,6 frente fria Vanguarda frente fria , ,9 0 0,6 0 Extremidade e retaguarda frente fria 5 8, ,7 0 frente fria com desenvolvimento de convecção ,5 8,6 0 8, extremidade da frente fria 8 37,6 19, frente fria e convecção ,6 0 extremidade de frente fria ,9 0, , ,3 0 14,8 0 0,4 frente fria

3 , , ,6 0, ,6 0 8,6 ciclogênese na extremidade de uma frente quente e frente fria , , , retaguarda de frente fria localizada no norte do RS , , ,8 13,4 frente fria, com onda ,9 0 1, ,9 Tabela 3: Precipitação observada nas estações meteorológicas de superfície localizadas nas cidades de Pelotas, Bagé e Bento Gonçalves, no mês de setembro/1998, em três períodos distintos (00-08, e horas). Setembro de 1998 dia Pelotas Bagé Bento Gonçalves Processo ou sistema sinótico/rs Frente fria , Frente fria,ciclone 3 11,3 2,1 12,2 9,2 4,6 1,3 0 6,2 0 frente fria , ,2 0 0 Ciclone Ciclone ,4 Ciclone, frente fria, ciclogênese 7 0 2, ,7 11, , Ciclone Frente fria 12 8,1 0 9, ,6 0 18,3 23,8 Frente fria, ciclogênese , ,6 Ciclogênese Ciclogênese ,3 17,3 0 5,1 23,4 0 10,9 34,2 Ciclone,Frente fria 18 6, ,2 0 25,7 0,3 0 Frente fria ,5 2, , ,7 6, ,3 9 2, , , , Ciclone Ciclone Ciclogênese ,9 0,2 0 13,8 0 4,4 0 Frente fria 27 1, ,3 0,2 0 8,6 0 0 Ciclone Ciclone Ciclone

4 Tabela 4: Precipitação observada nas estações meteorológicas de superfície localizadas nas cidades de Santa Maria e Santa Vitória do Palmar, no mês de setembro/1998, em três períodos distintos (00-08, e horas). Setembro/98 Dia Santa Maria Santa Vitória do Palmar , ,2 3 7,3 24,3 0,2 6,1 0 6, ,8 1,2 0 0,5 0 0, , , , ,3 1,1 2, ,7 9, ,6 0, , ,7 0, , , , ,3 0,3 0 4,7 3,7 8, precipitação diária acumulada (mm) setembro/ dias do mês Bagé Bento Gonçalves Pelotas Figura 2: Preciptação acumulada diária em Pelotas, Bagé e Bento Gonçalves, em setembro/1997. Precipitações setembro/1998 As figuras 2 e 3 mostram a precipitação acumulada diária para os meses de setembro/1997 e setembro/1998, respectivamente nas diferentes estações. Nestas figuras, percebe-se nitidamente que os picos observados ocorreram nos dias 8 e 13 de setembro/1997, com precipitação marcante em Pelotas, e nos dias 3, 12 e 17 de setembro/1998, com valores de chuva maiores observados em Santa Maria dias do mês Santa Maria Pelotas Bento Gonçalves Bagé Figura 3: Preciptação acumulada diária em Pelotas, Bagé, Bento Gonçalves e Santa Maria, em setembro/

5 As figuras 4a até n mostram as imagens de satélite (canal infravermelho), para vários horários, dos processos ou sistemas sinóticos associados às precipitações observadas em superfície nas estações analisadas neste trabalho e mostradas nas tabelas anteriores. A escolha destes horários foi baseada no período do dia em que mais Figura 4: Fragmentos das imagens de satélite dos sistemas sinóticos analisados. precipitou em superfície, de forma que pudéssemos ter uma idéia da continuidade deste sistema, à medida em que este se deslocava sobre o RS, provocando precipitações nas diferentes localidades. No dia 08/09/1997 (imagem não mostrada), houve precipitação em superfície somente na estação de Pelotas. No dia 03/09/1998 (fig.4a-c), observase precipitação em superfície em todas as estações, com exceção de Bento Gonçalves, no período da manhã. Conforme mostra a figura 4a, a atividade convectiva associada à frente fria esteve espalhada sobre todo o estado, deixando áreas mais escuras (então, sem nuvens) na região vizinha à cidade de Bento Gonçalves, motivo da ausência de precipitação nesta localidade, pela manhã. No segundo período analisado do dia (fig. 4b), a nebulosidade envolveu completamente o estado do RS, provocando precipitações em todas as estações analisadas. No terceiro período analisado (fig. 4c), a maioria das estações encontrava-se na retaguarda da região convectiva principal, de forma que as precipitações que, em alguns lugares ainda foram registradas, foram pouco intensas. A frente fria que passou no dia 12/09/1998 (fig.4d-g) não provocou precipitações nas estações analisadas entre 00-08, com exceção de Pelotas pois uma nebulosidade estava sobre esta cidade, e que aparece na imagem de satélite do dia 12/09/1998 das 0900 (fig.4d). Nos segundo e terceiro períodos (08-24h), as precipitações ocorrem na maioria das estações (Bagé, Bento Gonçalves e Santa Maria), com valores crescentes. Em Pelotas não é observada precipitação em superfície entre 08-16h. As imagens de satélite disponíveis para este mesmo período, mostram que a nebulosidade existente sobre esta cidade não corresponde a nuvens que geram precipitação. Um exemplo é mostrado na figura 4e. Na estação de Santa Vitória do Palmar, não é observada precipitação em superfície durante todo este dia, apesar das imagens de satélite mostrarem que havia nebulosidade sobre esta cidade. No dia 13/09/1997 (fig.4h-j), nota-se a nebulosidade predominante na região NE do estado, motivo pelo qual precipitou 3330

6 mais em Bento Gonçalves. As precipitações registradas em superfície no dia 17/09/1998 (fig 4l-n) ocorreram, em todas as estações, a partir do segundo período do dia analisado. A figura 4l mostra uma nebulosidade mais profunda na porção central do RS (localização de Santa Maria, onde precipitou intensamente) e mais esparsa em direção à serra gaúcha, onde fica Bento Gonçalves, que teve neste período, 1/3 da precipitação registrada no terceiro período (fig. 4m). Neste terceiro período, com exceção da estação localizada em Santa Vitória do Palmar (onde não houve registro de precipitação) houve um aumento de precipitação em superfície nas outras estações, em algunas o aumento foi marcante, por exemplo, Bento Gonçalves. Em Santa Maria, a precipitação permaneceu aproximadamente constante nos segundo e terceiro períodos, pois a nebulosidade indicou a existência de intensa convecção. 4. CONCLUSÕES Neste trabalho, são apresentados resultados preliminares a respeito de uma análise envolvendo a precipitação observada em superfície em diferentes estações meteorológicas localizadas no Estado do RS em conjunto com a análise dos processos ou sistemas sinóticos identificados durante os meses de setembro/1997 e setembro/1998. A análise das variações da precipitação ao longo do dia nas estações de Pelotas, Bagé, Bento Gonçalves, Santa Maria e Santa Vitória do Palmar corresponderam às alterações de nebulosidade identificadas nas imagens de satélite, com exceção dos dados relativos à estação de Santa Vitória do Palmar. Pretende-se, na continuidade deste trabalho, ampliar esta análise envolvendo, de uma parte, mais estações de superfície e, de outra parte, incluir o fator topográfico do RS. 5. REFERÊNCIAS DIAZ, A.F., C.D. STUDZINSKI, C.R. MECHOSO. Relationships between precipitation anomalies in Uruguay and Southern Brazil and sea surface temperatura in the Pacific and Atlantic oceans. J. Clim. v.11, p , FEDOROVA, N., M.H. DE CARVALHO. Processos sinóticos em anos La Niña e El Niño. Parte I: vórtices ciclônicos. Revista Brasileira de Meteorologia. Aceito para publicação, MARENGO, J., G.S. OLIVEIRA. Impactos do fenômeno La Niña no tempo e clima do Brasil: desenvolvimento e intensificação de La Niña de 1998/99. X Congresso Brasileiro de Meteorologia, CDROOM, SANSIGOLO, C.A, G.B. DINIZ, R.L. SALDANHA. Influência dos eventos El Niño e La Niña no regime de precipitação de Pelotas, RS. Revista Brasileira de Meteorologia, v15, n1, p , AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Estação Agroclimatológica de Pelotas e ao 8 DISME o empréstimo dos registros de precipitação e à professora Natalia Fedorova pela valiosa colaboração na interpretação das imagens de satélite. 3331

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