A QUESTÃO JUDAICA: OS JUDEUS NA AMÉRICA PORTUGUESA E NA ERA. VARGAS 1 Renan Gonçalves Bressan 2 INTRODUÇÃO
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1 VARGAS 1 Renan Gonçalves Bressan 2 A QUESTÃO JUDAICA: OS JUDEUS NA AMÉRICA PORTUGUESA E NA ERA A 30 de Novembro de 1946 foi assinado o contrato matrimonial entre D. Manuel e Isabel; estava decidido o destino dos judeus de Portugal [...] a ordem que obrigava todos os judeus a deixarem Portugal no prazo de dez meses [...] sob a pena de morte e confisco de seus bens. (KAYSERLING, 1971) INTRODUÇÃO Quando remetemos o nosso pensamento aos judeus, logo nos vem a memória imagens de perseguição e extermínio contra esse povo, realizado pelo sistema de governo Nazista, comandado por Adolf Hitler. No entanto, devemos ter a noção de que a perseguição que esses indivíduos sofreram no decorrer da História vem de longa data. Perseguições essas realizadas mais acentuadamente por europeus, as quais podemos exemplificar com a prática da Inquisição oriunda da Espanha e de Portugal e pela atuação do próprio Nazismo germânico. Nesse contexto de perseguições, muitas pessoas consideradas judias, buscando ficar imunes a tal prática exercida contra elas, enxergam na emigração para outros territórios considerados neutros ou sem algum tipo de perigo, uma solução para os seus problemas. O Novo Mundo, composto pela América Espanhola e América Portuguesa, é um dos primeiros destinos onde os judeus perseguidos procuravam recomeçar suas vidas, tanto na época colonial quanto na Era Vargas; isso no caso do Brasil. Claro que em contextos históricos diferentes. Seguimos o pensamento de que judeus procuravam, para morar, lugares neutros em que não se encontrava instituições religiosas concretizadas, isso é, para evitar uma eventual oposição à sua crença; algumas pesquisas nos revelam que em território português, na época colonial, já existia a prática da Inquisição realizada através da união entre Igreja e Estado, assim como também, a perseguição ou obstáculos colocados a judeus que pretendessem entrar no país durante a Era Vargas devido à vinda desses sujeitos em grande quantidade à procura de um lugar tranqüilo para se viver. Esse trabalho objetiva contribuir para o estudo das práticas de Inquisição contra os judeus (cristãos-novos ou marranos 3 ), uma realidade no Brasil colonial, como também a proibição da entrada de judeus durante a Era Vargas. Antes de tudo, julgamos de certa importância, lembrar que o conceito Semita é direcionado aos povos naturais da Ásia 381
2 Ocidental e que tem a tradição lingüística em comum. Dessa maneira, os povos considerados semitas são: Arameus, Assírios, Babilônios, Cananeus, Fenícios, Árabes, Hebreus e Etíopes. No entanto, o grupo que vem sofrendo perseguições desde séculos atrás são os hebreus, que atualmente são denominados judeus. Porém, não é o nosso objetivo, aqui, fazer todo um retrospecto histórico de perseguições a hebreus/judeus, uma vez que trataremos a respeito desses indivíduos na época colonial da América Portuguesa e na Era Vargas. JUDEUS NA ÉPOCA COLONIAL DA AMÉRICA PORTUGUESA: INÍCIO DAS PRÁTICAS SEGREGATIVAS Ao contrário do que muitos pensavam e ainda pensam judeu não é uma raça, judeu é um grupo, uma comunidade que tem uma crença religiosa em comum. Esses indivíduos residentes ainda na Espanha, num período histórico em que grande parte dos aspectos sociais, políticos e religiosos eram conduzidos pelos dogmas eclesiásticos, um grande número de judeus se vêem sem alternativas, a não ser sair do país e se alocar no território vizinho: Portugal. Isso ocorreu devido a perseguição desses sujeitos por europeus, ou seja, pela comunidade cristã que a realizava, a fim de manter sua doutrina religiosa vigente criando uma prática repressiva a indivíduos que vão contra a sua ideologia. A Inquisição é o meio encontrado pela Igreja, no intuito de manter sua doutrina longe de questionamentos e visava capturar os indivíduos denominados hereges, sujeitos esses que praticavam outra fé que não a cristã. Todavia, pode-se constatar uma participação efetiva do governo estatal nessas atividades. Participação que não era, de certa forma, somente de caráter econômico a favor da classe dominante, também existiam por trás dessas contribuições com a Igreja interesses políticos, assim como assinala Eduardo Szklarz: Para que a caça aos hereges surtisse efeito, era necessário o apoio do Estado. Embora a Inquisição medieval tenha sido realizada e dominada pelo papa, ela contou com o auxílio dos soberanos, diz Anita. Isso mostra um caráter político das perseguições, numa época que não havia clara separação entre Igreja e Estado (2008, p.26, grifo nosso). Quando o autor se refere a uma não clara cisão entre Estado e Igreja, pode-se perceber a força política católica nessas monarquias, uma vez que era considerada a mais importante e bem-sucedida instituição do continente europeu, sendo considerada muitas vezes de forma irônica por algumas pessoas como o Grande senhor feudal da época. Como resultado dessa preocupação, da Igreja em conservar sua doutrina, temos, visando determinados interesses, um movimento inquisitorial forte na Península Ibérica. A 382
3 repressão realizada contra judeus residentes na Espanha era intensa, uma vez que ao realizarem suas práticas econômico-mercantis ficavam vulneráveis aos inquisidores. Nesse contexto, os portugueses eram também vítimas do preconceito espanhol por serem considerados cristãos-novos, ou seja, recém convertidos ao cristianismo. Devido a grande quantidade de imigrantes judeus saídos da Espanha destinados a Portugal, no reinado português de D. Manuel foi criado um decreto de expulsão desses imigrantes do país. Para poder continuar na península, os judeus tinham que se converter à fé cristã derivando, a partir daí, o termo cristãos-novos. Apesar da criação do Santo Oficio na península Ibérica se dar por causa da conhecida questão judaica, ele não se restringia à perseguição aos judeus. A ação do Santo Oficio foi também executada contra os considerados crimes menores, como a feitiçaria e delitos de ordem moral, suspeitos de heresia (VAINFAS, 1988). A presença dos cristãos-novos na América Portuguesa data desde as primeiras expedições que aqui desembarcaram. Dessa maneira, temos o conhecimento da presença de cristãos-novos, marranos, em muitas regiões da Colônia portuguesa, como em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, etc. As práticas exercidas por esses indivíduos foram na sua maioria urbanas, como a medicina e o comércio em geral. Contudo, a atividade agrícola também foi exercida pelos judeus, como podemos constatar em diversos processos inquisitoriais sendo, dentre essas práticas, o exercício de Senhor de engenho. Sobre o ofício da medicina exercida por judeus na colônia portuguesa, Sérgio Buarque de Hollanda acrescenta: Fatores econômicos, sociais e políticos, resultantes de condições adversas reinantes na Península Ibérica cristãos-novos e meio-cristãos, isto é, judeus ou de ascendência judaica, camuflados em cristãos [...] e todos oriundos de Portugal e Espanha, alinhavam-se os profissionais da medicina (1986, p.148). É inevitável considerar a enorme contribuição desses para o sistema de colonização do Brasil, uma vez que esses indivíduos faziam parte ativamente do sistema colonial, como já dito antes, desenvolvendo atividades como senhores de engenho, comerciantes, médicos, advogados, etc. A presença dos judeus no Rio de Janeiro, ao que tudo indica, se deu pelo fato de quererem se livrar das acusações/perseguições do Tribunal do Santo Ofício. Uma preocupação central desses sujeitos da história era permanecer livre de qualquer tipo de perseguição religiosa, pois queriam, obviamente, conservar a sua doutrina. Segundo alguns trabalhos historiográficos referentes aos judeus na América Portuguesa, esses conseguiram, na 383
4 medida do possível, alcançar tal objetivo na cidade do Rio de Janeiro. Na cidade carioca conseguiram construir uma sociedade com funções mercantis e políticas mantendo vivas suas atividades que eram costumeiramente exercidas, assim como também sua crença religiosa. Conseguiram tal façanha pelo fato de procurarem unicamente cônjuges também cristãosnovos com o intuito de conservar sua cultura, tentando manter-se, dessa forma, dissociados do sistema que lhes fora imposto. Nesse sentido, Gorestein e Calaça afirmam: As famílias que fossem cristã-novas ou cristã-velhas, procuravam aliar-se a outras famílias iguais. Aspecto complexo e que dispõe de interpretações diversas, este fenômeno tem determinantes socioeconômicos manutenção de fortunas nas mãos de um determinado grupo, - políticos a patrimonialização de setores nevrálgicos da administração colonial e de estratégia social de sobrevivência: a segurança dentro do grupo e a continua tentativa de determinadas famílias recriarem uma ordem estamental na colônia (2005, p.109). Por isso a descendência sanguínea era uma questão que preocupava, de certo modo, os grupos ditos judaicos, pois o fato de ser considerado cristão-novo, não excluía o perigo de ser mais uma vítima da Inquisição. Desse modo, um membro descendente de várias gerações de uma família de cristãos-novos poderia ser considerado um cristão-novo, apesar do tempo decorrido. Por esse motivo é que muitas vezes existia o receio de certos grupos em se miscigenarem com cristãos-novos, pois mais tarde, as gerações seguintes, descendentes desses grupos, poderiam ser perseguidas pela Inquisição, por serem consideradas também cristãos-novos. Uma hipótese criada para justificar a presença desses em Minas Gerais se dá por uma questão que pode ser a causa de várias outras migrações e imigrações para essa região: o ouro. Conforme Novisnky (2001), inúmeros cristãos-novos saiam de seus territórios do interior da própria Colônia, dentre eles o Rio de Janeiro, e migraram para as Minas em busca de riquezas, do mesmo modo que vários cristãos residentes até então em Portugal imigravam para as Minas pelo mesmo motivo. No entanto, não se pode desprezar a presença de cristãos-novos já residentes na região. Apesar de toda a fiscalização para se reprimir a prática judaica nas Minas Gerais, havia algumas formas de judeus ou cristãos-novos se infiltrarem na elite colonial, livre de perseguições. Novisnky acrescenta que no Brasil podia-se, através da riqueza branquear a pele e apagar a mancha do sangue judeu (2001, p ) A forma de burlar o sistema, como visto, era possível através do pagamento monetário. Como muitos desses acumulavam uma grande quantia em riquezas, pode-se deduzir que o pagamento a ser feito não era baixo, uma 384
5 vez que o sujeito estaria comprando uma vida tranqüila, longe de acusações e perseguições. Esses pagamentos eram denominados licença especial. Uma outra prática existente na colônia diz respeito ao dualismo referente à crença. Assim como exemplifica Novinsky (2001) muitos faziam preces judaicas ao mesmo tempo que mandavam sua filhas para conventos em Lisboa. Com o passar do tempo a prática inquisitória foi se intensificando, agindo cada vez com mais rigor. Fazia-se mais costumeiramente a investigação em indivíduos suspeitos de serem cristãos-novos, Investigando essas como a naturalidade, os modos de vida, o sangue, etc (NOVINSKY, 2001). Por vezes, os judeus se convertiam à fé cristã, mas se mantinham judeus. Muitas comunidades mantinham seus rituais, como por exemplo, as orações que sempre eram realizadas em códigos, a fim de escapar do poder inquisitorial. Na vontade de se conservar a cultura judaica, esses sujeitos, convertidos ao catolicismo, mas ainda praticando suas atividades judaicas, muitas vezes não conseguiam manter suas atividades religiosas e opiniões à surdina, criando assim, do ponto de vista católico, as heresias. Esse fato fica explícito no exemplo citado por Doro: Nos processos inquisitoriais, constatamos que das 83 pessoas presas entre 1594 a 1595, em Pernambuco e Paraíba, a grande maioria foi acusada de crime de judaísmo. Os outros crimes foram os de proposição herética, luteranismo, bigamia, blasfêmia, gentilidade e sogamia (NOVINSKY apud DORO, 2005, p.182). Assim consideravam-se heréticos não apenas os judeus, mas também outros grupos que praticavam as tais heresias, que [...] para o período, era uma acusação bastante séria, uma vez que a Inquisição considerava o herege uma pessoa perigosa (DORO, 2005, p.186). Ainda nesse contexto, um agente importante no período colonial vivido pelos cristãosnovos e que deve ser lembrado por nós aqui é a mulher judia da Colônia. Colocadas em um papel inferior ao dos homens nos cultos (que por muitas vezes eram clandestinos) eram também, na maioria das vezes, desprovidas de leitura, recebendo uma educação mínima. Devido toda a situação pela qual a comunidade judaica passava, a mulher teve um papel exemplar e fundamental na Colônia. [...] proibida a sinagoga, a escola, o estudo, sem autoridades religiosas, sem mestres, sem livros, o peso da casa foi grande. A casa foi lugar do culto, a casa tornou-se o próprio templo. No Brasil Colonial, como em Portugal, somente em casa os homens podiam ser judeus. Eram cristãos para o mundo e judeus em casa. Isso teria sido impossível sem a participação da mulher (NOVISNKY apud ASSIS, 2002, p.56). 385
6 Ainda sobre a questão da mulher judia no interior da casa colonial, Assis acrescenta: Lar-escola-sinagoga: as residências incorporavam em seu espaço o tripé da tradição judaica. Espaço multifuncional onde a mulher exerceria conjuntamente as tarefas de provedora, mãe, educadora, catequista e rabi (2002, p.56). Evidentemente, em vista de sua importância, a mulher judia por sua vez nos mostra - através de alguns autores que estudaram o tema - uma resistência maior do que a dos homens em relação ao aderir a nova religião, e acabaram sendo também vítimas do Tribunal do Santo Ofício que exercia funções na Colônia, apesar de estar situado em Portugal. Essa prática de perseguição semita exercida na época colonial de nosso país se repetiria anos depois na época denominada Era Vargas ( ). Logicamente que em um contexto diferente, com agentes históricos com pensamentos distintos da era colonial, a prática se repete, com interesses diversos e preconceitos similares. ANTI-SEMITISMO: SIMILITUDES ENTRE OS GOVERNOS NAZISTA / GETULISTA No ano de 1933, sobe ao poder na Alemanha uma das figuras mais polêmicas da História: Adolf Hitler. Das atividades que este participava, a preferida foi procurar, explorar e eliminar judeus. Produziu assim um dos maiores, senão o maior, caso de anti-semitismo já conhecido. Sua indomável raiva contra judeus é fruto de ainda desconhecidos reais motivos. Motivos esses apenas deduzidos, mas que devem ser levados em consideração. Um deles é a criação de uma sociedade unificada e forte, que deveria ser formada por arianos, uma etnia considerada, por eles próprios, superior. Os judeus estariam fora desses planos, uma vez considerados como uma raça inferior pelos nazistas. Se os judeus não fazem parte dessas idéias, também não deveriam por em risco a formação e triunfo da sociedade germânica, sendo assim eliminados. Outra hipótese é a derrota da Alemanha na 1ª Guerra Mundial, em que Hitler atribuía à fraqueza desses indivíduos. E, por último, acreditava-se que os judeus tinham planos de conquistar o poder mundial através de suas práticas costumeiramente exercidas como, por exemplo, o comércio. Seguindo o raciocínio dessa última alegação, a existência de uma outra possibilidade é real. No período pós-guerra mundial 5, uma Alemanha economicamente arrasada via uma comunidade judaica exercendo suas atividades econômico-mercantis, de forma que, pouco pareciam terem sido atingidos pelo conflito. Por esse motivo é que Hitler, juntamente com o Partido Nazista em geral, acusava os judeus de terem sido passivos frente a movimentação 386
7 que estava acontecendo. Em outras palavras, pode-se dizer que se acusava a comunidade judaica de ter se beneficiado economicamente de alguma forma com o conflito, ao contrário do que aconteceu com o Estado alemão. Ou seja, uma instituição (Comunidade judaica) se ergue em detrimento da queda de outra (Estado). Em relação ao Partido Nacional-Socialista, a historiografia brasileira, em várias obras, acabou constatando a sua existência no Brasil nas décadas de Dessa maneira o Governo alemão do III Reich, sob o jugo de Adolf Hitler, estava presente em território brasileiro, ciente e atento à imigração de judeus refugiados da Alemanha para o país, e de certa forma acabava vendo o judeu como um indivíduo perigoso aos interesses alemães fora da Alemanha. Ana Maria Dietrich, analisando documentos alemães, nos mostra que: O Judeu no Reich em si é com certeza indesejável, mas está sob controle e daí mais ou menos inofensivo. Mas, no exterior, há o perigo, que em pouco tempo arrume meios e então, como emigrante, exerça uma forte e prejudicial influência em todos os lugares possíveis onde há interesses alemães (2007, p.104). No decorrer da gestão presidencial de Getúlio Vargas, até o projeto de criação do Estado Novo, a entrada de imigrantes no país não era prejudicada por decretos criados pelo governo sendo, desta forma, a imigração não apenas de judeus, mas também de outros grupos, para o Brasil, efetuada em larga escala criando, como visto anteriormente, certa preocupação do Partido Nazista referente aos judeus no exterior da Alemanha. No entanto o presidente Getúlio Vargas, após o ano de 1937, quando se dá inicio ao Estado Novo, passa a colocar em prática ideologias que se aproximavam às dos governos fascista (italiano) e nazista (alemão), como as de nacionalização, ou seja, da criação de uma sociedade pura, denominada aqui genuinamente brasileira, criando assim certos obstáculos contra a entrada de imigrantes no país. Dessa forma, percebemos que, tanto em um território quanto em outro, os judeus eram as principais vítimas das práticas políticas. Contribuindo para essa discussão, Carneiro aponta que: A metáfora do sangue persistiu nas entrelinhas do discurso nacionalista, sendo reaproveitada pelo Governo Vargas que por meio de uma política imigratória restritiva e de sua polícia política, investiu contra as minorias étnicas, principalmente contra judeus, negros e orientais (2005, p. 368). A vinda de inúmeros imigrantes europeus ao Brasil e América do Sul, nas décadas de 1930 e 1940, se dá em vista do ambiente criado contra eles em partes do território de origem, com as políticas exercidas por Mussolini na Itália e Hitler na Alemanha, ou seja, os governos autoritários Fascista e Nazista. 387
8 Toda essa preocupação com o futuro contribuiu para a imigração judaica em massa para outras partes do mundo, inclusive o Brasil, que era visto, como já dito antes, como um refúgio 6. O que esses indivíduos não contavam era com a criação de Leis e Decretos do governo getulista que dificultavam a entrada de imigrantes no Brasil. Acrescenta Carneiro: Em 1937, as autoridades no Ministério das Relações Exteriores valeram-se do conceito de consangüinidade em linha direta até o segundo grau para regulamentar, mediante a circular secreta n , a concessão de vistos a estrangeiros de origem semita no território nacional (2005, p.368). Dessa maneira, a política autoritária getulista aplicada no Brasil fica em extrema consonância com as práticas nazi-fascistas, claro que com interesses distintos e particulares, pois, Getúlio Vargas visava nacionalizar etnicamente (se é que se pode assim dizer) o país. Mas, do mesmo modo em que na época colonial podia-se comprar a tranqüilidade pessoal, no período da Era Vargas também havia o espaço para negociar a liberdade. Havia negociações que costumeiramente eram praticadas, abrindo assim várias brechas para a sua entrada no país. Nessa mesma linha de pensamento, Dietrich diz que: Eles sempre encontravam um jeito de vir para o Brasil, quer utilizando falsos passaportes, quer subornando a alfândega. Quando chegavam, passaram a se concentrar nas cidades brasileiras (2007, p.103). A questão do sangue judeu, tão questionada na época colonial do Brasil, era também revivida em maior ou menor intensidade na Era Vargas. A purificação da raça era intencionada pelo governo que procurava colocar na população um caráter e pensamento mais nacionalista e de exaltação da sociedade, a fim de demonstrar, às potências mundiais, a qualidade do sangue brasileiro e a criação de um Estado forte, puro e unificado. Fato esse que acaba por explicar, em partes, as práticas exercidas contra os imigrantes. Ideologias nacionalistas, por vezes preconceituosas, e interesses político-econômicos nortearam e impulsionaram essas atividades exercidas no Brasil entre 1930 e Os judeus, nessa política adotada pelo governo brasileiro com influência e incentivos nazistas, passam a sofrer o que seus ancestrais passaram. É importante ter consciência de que, apesar de serem tratados como vítimas de um sistema, os judeus residentes no Brasil ou que procuraram aqui permanecer não foram agentes passivos no tempo e na História. É possível perceber que nas comunidades judaicas existentes no Brasil, independentemente do período, essas pessoas criaram condições a seu favor no intuito de preservar seus costumes e sua crença, ou seja, sua cultura. A visão de grande parte da historiografia brasileira sobre esses indivíduos nesses contextos históricos, segundo Cytrynowicz (2002), comete um erro ao abordar apenas à 388
9 perseguição e a repressão que sofreram esquecendo-se suas formas de resistência e de vida ativa no decorrer da história. Tendo em vista a Era Vargas, é fato que os judeus não foram os únicos que sofreram com a política governamental. As práticas eram exercidas contra todos os imigrantes que ficaram proibidos de falar, ensinar ou editar jornais em línguas consideradas estrangeiras (CYTRYNOWICZ, 2002, p.395). De acordo com o historiador Jeffrey Lesser, o fato de o governo brasileiro ter o objetivo de branqueamento da população explica os meios de dificultar a entrada de imigrantes e de não interferir na vida dos judeus aqui já residentes. Contudo, será que a proibição das práticas acima citadas por Cytrynowicz, sendo que, a partir de certo momento, teriam de cessar suas atividades culturais, que mantinham sua integração e legitimidade, passando a ter de se adaptar a uma outra cultura, com valores distintos dos seus, não seria interferir na vida dessas pessoas? A resposta sendo positiva podemos perceber que os interesses políticos, dos governantes brasileiros, se sobressaem aos elementos culturais que os imigrantes chegados ao Brasil nessa época traziam em seu bojo. Nesta perspectiva salienta Lesser que: No exterior, os judeus eram considerados semitas, portanto não-europeus e indesejáveis; uma vez que no Brasil, eles eram brancos (não-negros), portanto aceitáveis no contraste com uma sociedade cujo ideal de branqueamento era (é) central (LESSER apud CYTRYNOWICZ, 2002, p.397). Partindo da idéia acima, podemos considerar que as relações do governo de Hitler e de Vargas se diferenciam no tipo de preconceito. Hitler não queria judeus na Alemanha por serem inferiores à raça ariana; Vargas, por sua vez, se preocupa mais em padronizar a cor da pele brasileira. Em 1937 é instalado o Estado Novo. Relações políticas entre o governo getulista e hitlerista passam a sofrer modificações. Em 1938, foram proibidas práticas políticas de associações partidárias estrangeiras em solo brasileiro. Dá-se início a criação de um novo Brasil. Seguindo um sentido oposto ao que foi tratado a respeito da comunidade judaica no Brasil, Cytrynowicz afirma que o anti-semitismo não era a principal preocupação quanto aos imigrantes. Uma declaração do presidente em 1942 era lembrada como evidência de que o Brasil estaria livre do preconceito (2002, p.399). Ainda em 1942, Getúlio Vargas receberia uma delegação de Israel e condenou o anti-semitismo. Continuando a falar sobre as práticas das comunidades judaicas no Estado Novo, historiadores, dentre eles o próprio Cytrynowicz, alegam que as sociedades e instituições 389
10 como escolas, comunidades assistenciais, sinagogas, além de emissoras de rádio, jornais, tocadas por judeus, funcionavam regular e livremente no Brasil. Podemos, dessa forma, considerar a Era Vargas como um período no qual interesses ideológicos, políticos e econômicos foram por muitas vezes contraditórios. Ora agindo contra certos grupos de pessoas, ora a favor delas. Vemos então a Era Vargas em dois momentos: primeiro apoiando o Eixo com uma política preconceituosa que se pode limitar de 1930 a 1936; e um segundo momento, a favor dos Aliados onde sua prática de preconceito aos judeus se oculta, período que aqui fica limitado nos anos de 1937 a 1945, o Estado Novo. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES É importante esclarecer uma questão que não pode deixar de ser discutida. O termo Anti-semita é novo historicamente falando. Ele apareceu pela primeira vez - segundo algumas fontes - em 1879 num panfleto germânico de teor racista. Por esse motivo preocupou-se em utilizá-lo somente na segunda parte do texto referente à Era Vargas, evitando usá-lo na primeira parte em que foi discutido o preconceito na época colonial do Brasil, embora o país, nessa data, ainda sobrevivesse sob esse sistema. Outro aspecto importante de ser ressaltado é o da prática do termo referindo-se a denominação dos indivíduos, pois na visão de Porto e Schlesinger: [...] o anti-semita é alguém que, sem prévio exame crítico, admite em seu modo-de-pensar e aplica em seu modo de agir uma série de pressuposições totalmente infundadas no tocante à vida e à personalidade dos judeus. Na maioria dos casos, ele apenas repete o que se ouviu dizer e procede macaqueadamente igual a muitos outros, deixando-se absorver pelo desvairado mecanismo psicológico do preconceito social (1975, p.29). Um meio utilizado por anti-semitas na Era Vargas para propagar o conceito muitas vezes deturpado de judeu, foi o uso do dicionário. Esse método assustava a comunidade judaica como um todo, devido à acessibilidade desse tipo de obra em todas as classes sociais existentes no Brasil. Dicionários escritos por vários autores traziam características preconceituosas dos judeus. [...] continuam a incluir no verbete judeu os seguintes sinônimos de fundo anti-semita: homem-mau, indivíduo avarento, negocista, homem trocista, espécie de virado ou tutu de feijão, espécie de bolo de milho, cigano, especulador e usurário (PORTO e SCHLESINGER, 1975, p.222). A partir daí, uma indagação pode ser formulada: será que desses inúmeros autores, cerca de 16, inclusive Aurélio Buarque de Hollanda, todos tinham mentalidade anti-semita? 390
11 Ou era apenas fruto do momento vivido, um momento onde preconceitos, sobretudo contra os judeus, eram rotineiros? Nessa perspectiva é bom lembrar que muitos dos dicionários foram elaborados por autores que se auto-reconheciam anti-semitas, como é o caso de Gustavo Barroso, mentor da AIB (Ação Integralista Brasileira) na Era Vargas. Todavia, o significado do termo judeu nesses livros, na maioria das vezes, apenas reflete o reconhecimento deste perante a sociedade 7. Em relação ao preconceito contra os judeus, pôde-se perceber neste texto que é algo mais antigo do que pareça ser. Os casos de perseguição e anti-semitismo são inúmeros e com razões distintas e similares ao mesmo tempo. Pode-se perceber que estão imbricados nessas causas de forma camuflada, interesses político-econômicos, religiosos e sociais. No período colonial de nosso país havia interesses da Igreja católica em manter sua doutrina religiosa acima de outras crenças, enquanto no século XX existia o interesse do governo brasileiro getulista em desenvolver o espírito nacionalista da nação, mesmo que difundindo idéias racistas, além de também incentivar a evolução econômica do Brasil. Fator importante é a interferência dos fatos e interesses europeus frente ao Brasil, que acabou e ainda acaba sendo palco de práticas influenciadas pelos países do velho continente. Dessa forma, pode-se concluir dizendo que: as mudanças que ocorrem na Europa, seja na mentalidade ou na atividade, acabam refletindo no Brasil há várias gerações. NOTAS 1 Artigo apresentado como parte do processo avaliatório da disciplina de História do Brasil I referente ao ano letivo de 2007, ministrada pela Profª Drª Maria Celma Borges. 2 Acadêmico do 3º ano do curso Licenciatura em História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul campus de Três Lagoas, bolsista de Iniciação Científica pelo Programa PIBIC/UFMS , sob orientação da Profª Drª Norma Marinovic Doro. 3 A respeito de outros indivíduos também perseguidos pela Inquisição, ver Ronaldo Vainfas Dicionário do Brasil Colonial. 4 Também disponível em acessado em 17/11/2007 às 02:33. 5 Refere-se aqui à Primeira Guerra Mundial. 6 Ver CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. Brasil, um refúgio nos trópicos: a criação dos judeus refugiados do nazifascismo. São Paulo: Estação Liberdade, É preciso atentar-se para as variações do termo judeu de um autor para outro, assim como também as diferenças do significado da palavra que poderão variar de uma edição para outra da obra de um mesmo autor. 391
12 REFERÊNCIAS ASSIS, Ângelo de Faria. Inquisição, religiosidade e transformações culturais: a sinagoga das mulheres e a sobrevivência do judaísmo feminino no Brasil colonial Nordeste, séculos XVI- XVII in Revista brasileira de História: Tempos do Sagrado, São Paulo, ANPUH Humanitas, 2002, vol.22, n.43; CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. O sangue como metáfora: do anti-semitismo tradicional ao anti-semitismo moderno in GORESTEIN, Lina e CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. (orgs) Ensaios sobre a Intolerância: Inquisição, Marranismo e Anti-Semitismo São Paulo, Humanitas, 2005; CYTRYNOWICZ, Roney. Além do Estado e da ideologia: imigração judaica, Estado Novo e a Segunda Guerra Mundial in Revista Brasileira de História: Viagens e viajantes São Paulo, Humanitas, 2002; DIETRICH, Ana Maria. Nazismo Tropical? O Partido Nazista no Brasil Tese de Doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo, 2007; DORO, Norma Marinovic. Recife: Morada de Hereges in GORESTEIN, Lina e CARNEIRO, Maria Luiza Tucci.(orgs) Ensaios sobre a Intolerância: Inquisição, Marranismo e Anti- Semitismo São Paulo, Humanitas, 2005; GORESTEIN, Lina, CALAÇA, Carlos Eduardo. Na cidade e no estatus; cristãos-novos de Rio de Janeiro (séculos XVII-XVIII) in GORESTEIN, Lina e CARNEIRO, Maria Luiza Tucci.(orgs) Ensaios sobre a Intolerância: Inquisição, Marranismo e Anti-Semitismo São Paulo, Humanitas, 2005; HOLLANDA, Sérgio Buarque de. (org) História da Civilização Brasileira: A época colonial TOMO I, Rio de Janeiro, ed. Bertrand, 1986; KAYSERLING, Meyer. História dos Judeus em Portugal São Paulo, Pioneira ed. 1971; NOVINSKY, Anita. Ser Marrano em Minas Colonial in Revista brasileira de História, São Paulo, ANPUH Humanitas, 2001, vol.21, n.40; PORTO, Humberto, SCHLESINGER, Hugo. Anatomia do Anti-Semitismo São Paulo, ed. Loyola, 1975; SZKLARZ, Eduardo. Morte aos hereges. Aventuras na História: INQUISIÇÃO o reinado do medo. São Paulo, Editora Abril, abril de 2008, edição nº57; VAINFAS, Ronaldo. A problemática das Mentalidades e a Inquisição no Brasil colonial in Estudos Históricos, n.1 Rio de Janeiro, 1988; Também disponível em ( acessado em 18/11/2007 às 03:
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