HISTÓRIA MÓDULO 4 ENTRADAS E BANDEIRAS: EXPANSÃO TERRITORIAL A OCUPAÇÃO DA REGIÃO AMAZÔNICA

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1 ENTRADAS E BANDEIRAS: EXPANSÃO TERRITORIAL Até o começo do século XVII, os colonizadores se concentraram em cidades fundadas na região litorânea do Brasil, principalmente no Nordeste. A principal atividade era a produção de açúcar, e grande parte dos engenhos estava instalada nas capitanias da Bahia e Pernambuco. Na segunda metade do século XVII, com o aumento da criação de gado extensiva, a ocupação do território nordestino avançou para o interior. Neste período começaram a surgir os currais, que eram grandes fazendas voltadas para a pecuária. Neste contexto, ocorreu a ocupação do vale do rio São Francisco e parte do sertão nordestino. A OCUPAÇÃO DA REGIÃO AMAZÔNICA Com a presença de estrangeiros na região amazônica no século XVII, a coroa portuguesa organizou e enviou para a região várias expedições militares para expulsar os invasores. 1

2 Vilas, que mais tarde dariam origem a cidades, foram fundadas na região amazônica por integrantes destas expedições. A expansão pela região amazônica também foi favorecida por uma atividade econômica muito lucrativa no século XVII: a exploração das drogas do sertão (ervas medicinais e aromáticas, guaraná, pimenta, cravo e castanhas). Muitos se embrenharam pela floresta amazônica para coletar estas drogas e vender para comerciantes que as comercializavam na região nordestina e também na Europa. A EXPANSÃO TERRITORIAL DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL Nos séculos XVII e XVIII, a expansão territorial no centro-sul do Brasil foi impulsionada pelas bandeiras. Estas expedições, organizadas pelos bandeirantes paulistas, tinham como objetivos principais o aprisionamento de índios, a busca de pedras e metais preciosos e a recuperação de escravos foragidos. Os bandeirantes entraram para o interior das regiões sudeste, sul e central do Brasil, indo além do estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas, explorando e conquistando territórios. Neste contexto, várias vilas foram fundadas, favorecendo a ocupação destas regiões. Em meados do século XVII, os bandeirantes encontram várias minas de ouro em áreas de Minas Gerais, Goiás e Matogrosso. Após estas descobertas, começou o Ciclo do Ouro, deslocando o eixo de desenvolvimento econômico do Nordeste para as regiões central e sudeste do Brasil. Várias cidades foram fundadas e se desenvolveram rapidamente com a renda gerada pela exploração do ouro. BANDEIRAS E ENTRADAS O movimento das entradas e das bandeiras marcaram um ciclo importante da história colonial brasileira, pois tantos as bandeiras como as entradas foram responsáveis por moldar geograficamente o Brasil, parecido com a atual forma geográfica que ele possui hoje nos mapas. Não obstante, além do intuito desbravador e expansionista, as entradas e bandeiras foram expedições belicosas, onde se infiltravam nos sertões atrás de caçar índios para serem escravizados, como também de ir confrontar povos invasores, ou se tornarem os próprios invasores, como fora visto principalmente entre as bandeiras do século XVII no sul da colônia. As entradas e bandeiras também adentravam os sertões atrás de riquezas minerais, no que resultou na descobertas de minas de ouro no final do século XVII. Tais expedições também foram responsáveis pela defesa de vilas, cidades e das terras das colônias, e no caso das entradas, estas também foram incumbidas de fundarem vilas, fortes, fortalezas e cidades, no sentido de iniciar a ocupação de áreas desertas da colônia. Limitar tais expedições meramente ao intuito expansionista, é um engano, pois suas funções foram além disso, e suas contribuições foram profundas, embora que em casos foram terríveis e sangrentas. As entradas foram expedições organizadas e preparadas por autoridades veiculadas ao governo colonial ou diretamente pela própria Coroa portuguesa e no caso, também a Coroa espanhola, durante o período da União Ibérica ( ) (ver quadro abaixo sobre a União Ibérica) onde as duas nações foram regidas pelo mesmo soberano. Como fora salientado na breve introdução, a proposta inicial das entradas era explorar os sertões, termo que designava as terras interioranas que estivesse longe da costa, onde tais expedições iam no intuito de mapear a região e descobrir a evidência de metais preciosos e joias. 2

3 Posteriormente as entradas receberam a missão de irem caçar ou prear indígenas para o trabalho escravo, como também fundar fortalezas, vilas e cidades, no intuito colonizador, e também foram organizadas entradas paramilitares para defender as terras coloniais de invasões ou da ameaça dos próprios indígenas. Neste caso, como será visto mais a frente, as bandeiras se tornaram expedições mais bélicas do que as entradas em si. Estudar a história das entradas é um pouco trabalhoso, pois muitas entradas não deixaram registros históricos, relatórios ou diários de viagem, por outro lado, alguns relatos são contraditórios ou de veracidade duvidosa; e, num terceiro aspecto, alguns destes relatórios acabaram se perdendo ao longo do tempo. UNIÃO IBÉRICA Com o desaparecimento de Dom Sebastião durante suas lutas contra os mouros no Norte da África, uma grave crise sucessória abalou a estabilidade política do governo português e, consequentemente, a administração colonial brasileira. Como Dom Sebastião não possuía herdeiros diretos, o cardeal Dom Henrique, tio-avô de Dom Sebastião, foi aclamado novo rei português. Em 1580, Dom Henrique morreu e, assim como seu predecessor, não deixou herdeiros diretos ao trono. Observando a instabilidade política de Portugal, o rei espanhol Filipe II, tio de Dom Sebastião, aproveitou da situação para unir as coroas dos dois países. Buscando ampliar os ganhos da empresa colonial espanhola, Filipe II chegou ao poder sem a resistência da burguesia mercantil portuguesa, que temia a perda de seus privilégios comerciais. Com a nova conquista, além de fortalecer a economia espanhola, o rei espanhol pretendia ampliar sua influência sob as disputas comerciais no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo. Além disso, a incorporação dos territórios coloniais portugueses aumentou o prestígio do rei espanhol junto à Igreja. Com a centralização de poder, a Espanha se tornou a principal responsável pela expansão da fé católica no Novo Mundo. Um dos principais desdobramentos da presença espanhola foi a expansão territorial e a dinamização das atividades econômicas na colônia. Nesse período, as incursões dos bandeirantes pelo sertão se tornaram mais constantes e a atividades agropecuárias ampliaram os domínios da sociedade colonial. Além disso, o domínio espanhol incentivou a invasão holandesa na região nordeste. Tal processo de ocupação se deu quando a Espanha proibiu os comerciantes holandeses de participarem na produção e distribuição do açúcar brasileiro. Para facilitar a administração dos novos territórios coloniais, a Coroa Espanhola dividiu, em 1621, a colônia brasileira em duas unidades administrativas. A primeira seria o Maranhão, com capital em São Luís; e a segunda o Brasil, com sede em Salvador. Assim foram criadas duas novas colônias e seus respectivos governadores estavam subordinados aos interesses da Espanha. O movimento de Restauração, de 1640, promoveu um conflito entre Portugal e Espanha que encerrou a chamada União Ibérica. Com o fim do domínio espanhol, Portugal e Espanha tiveram que estabelecer uma série de acordos diplomáticos para redefinirem os limites dos territórios colônias de ambos os países. O mais importantes deles foi o Tratado de 3

4 Madri (1750) que definiu o princípio de uti possidetis (quem tem a posse, tem o domínio) para resolver as questões fronteiriças entre as duas metrópoles. Rainer Souza, mestre em História BRASIL HOLANDÊS A Holanda, durante muito tempo, pertenceu a Espanha. Em 1581, os holandeses conquistaram sua independência. Felipe II, rei da Espanha, fecha os portos da União Ibérica para os holandeses. Revoltada, a Holanda, cria a Companhia das Índias Orientais visando o comércio com a África e a América. Em 1624, os holandeses invadem a sede do governo-geral em Salvador. Nesta época Salvador era o principal porto exportador de açúcar brasileiro. Esta ocupação dura até o ano seguinte quando os holandeses são expulsos da Bahia. Em 1630, os holandeses invadem Olinda (Pernambuco). Desta vez os holandeses são bem recebidos pelos senhores de engenho locais que estavam insatisfeitos com o domínio da União Ibérica. Em 1637, chega a Pernambuco, Maurício de Nassau que passa a governar o Estado. Maurício de Nassau governa Pernambuco de 1637 até 1644, fazendo uma excelente administração. Nassau e os holandeses tinham a simpatia da população do chamado Brasil Holandês. A exploração holandesa no Brasil é no cultivo do açúcar. PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DE MAURÍCIO DE NASSAU Nassau concede empréstimos aos Senhores de Engenho, para que estes invistam no cultivo do açúcar. Recife, antes uma pequena vila, torna-se um grande centro urbano. Liberdade religiosa entre brasileiros (católicos) e holandeses (protestantes). Em 1640, holandeses e ingleses apoiam Portugal que se liberta do domínio espanhol. Em 1644, Nassau é demitido polo governo holandês e deixa o Brasil. Os holandeses aumentam os impostos o que gera uma revolta entre os pernambucanos. 4

5 Com apoio de Portugal, os colonos brasileiros expulsaram os holandeses após as batalhas de Monte Tabocas (1646), Guararapes (1648) e Campina do Taborda (1654). Com a expulsão dos holandeses a produção açucareira brasileira entra em declínio. Portugal, em péssimas condições econômicas, após a libertação da Espanha, passa a explorar ainda mais a colônia brasileira. O CICLO DO OURO Uma das mais importantes consequências da expansão das bandeiras foi a descoberta do ouro e com isso o início de um ciclo que irá durar aproximadamente meio século. No final do século XVII, as exportações de açúcar brasileiro (produzido nos engenhos do nordeste) começaram a diminuir. Isto ocorreu, pois a Holanda havia começado a produzir este produto nas ilhas da América Central. Com preços mais baixos e boa qualidade, o mercado consumidor europeu passou a dar preferência para o açúcar holandês. CRISE DO AÇÚCAR E A DESCOBERTA DAS MINAS DE OURO Esta crise no mercado de açúcar brasileiro colocou Portugal numa situação de buscar novas fontes de renda, pois, como sabemos, os portugueses lucravam muito com taxas e impostos cobrados no Brasil. Foi neste contexto que os bandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda. A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira corrida do ouro, durante todo século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido. Doce ilusão, pois a exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-de-obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado. COBRANÇA DE IMPOSTOS A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal. Este era o procedimento legal e exigido pela coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam mesmo correndo riscos de prisão ou outras punições mais sérias como, por exemplo, o degredo. Além do quinto, Portugal cobrava de cada região aurífera uma certa quantidade de ouro (aproximadamente 1000 kg anuais). Quando esta taxa não era paga, havia a execução da derrama. Neste caso, soldados entravam nas residências e retiravam os bens dos moradores até completar o valor devido. Esta cobrança gerou muito revolta entre a população. 5

6 MUDANÇA DA CAPITAL Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Desta forma, pretendia deixar a capital próxima ao novo pólo de desenvolvimento econômico. O deslocamento do eixo econômico leva ao deslocamento do eixo político, portanto. O Rio de Janeiro será capital do Brasil até 1960 quando Brasília é inaugurada. CASA DE FUNDIÇÃO EM OURO PRETO DESENVOLVIMENTO DAS CIDADES Nas regiões auríferas, várias cidades cresceram e muitas surgiram neste período. A vida nas cidades dinamizou-se, fazendo surgir novas profissões e aumentando as atividades comerciais, sociais e de trabalho. Teatros, escolas, igrejas e órgãos públicos foram criados nestas cidades. Vila Rica (atual Ouro Preto), Mariana, Tiradentes e São João Del Rei foram algumas das cidades que mais se desenvolveram nesta época. DESDOBRAMENTOS: SOCIEDADE E CULTURA O ciclo do ouro e do diamante foi responsável por profundas mudanças na vida colonial. Em cem anos a população cresceu de 300 mil para, aproximadamente, 3 milhões de pessoas, incluindo aí, um deslocamento de 800 mil portugueses para o Brasil. Paralelamente foi intensificado o comércio interno de escravos, chegando do Nordeste cerca de 600 mil negros. Tais deslocamentos representam a transferência do eixo social e econômico do litoral para o interior da colônia, o que acarretou na própria mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, cidade de mais fácil acesso à região mineradora. A vida urbana mais intensa viabilizou também, melhores oportunidades no mercado interno e uma sociedade mais flexível, principalmente se contrastada com o imobilismo da sociedade açucareira. 6

7 Embora mantivesse a base escravista, a sociedade mineradora diferenciava-se da açucareira, por seu comportamento urbano, menos aristocrático e intelectualmente mais evoluído. Era comum no século XVIII, ser grande minerador e latifundiário ao mesmo tempo. Portanto, a camada socialmente dominante era mais heterogênea, representada pelos grandes proprietários de escravos, grandes comerciantes e burocratas. A novidade foi o surgimento de um grupo intermediário formado por pequenos comerciantes, intelectuais, artesãos e artistas que viviam nas cidades. O segmento abaixo era formado por homens livres pobres (brancos, mestiços e negros libertos), que eram faiscadores, aventureiros e biscateiros, enquanto que a base social permanecia formada por escravos que em meados do século XVIII, representavam 70% da população mineira. Para o cotidiano de trabalho dos escravos, a mineração foi um retrocesso, pois apesar de alguns terem conseguido a liberdade, a grande maioria passou a viver em condições bem piores do que no período anterior, escavando em verdadeiros buracos onde até a respiração era dificultada. Trabalhavam também na água ou atolados no barro no interior das minas. Essas condições desumanas resultam na organização de novos quilombos, como do rio das Mortes, em Minas Gerais, e o de Carlota, no Mato Grosso. Com o crescimento do número de pequenos e médios proprietários a mineração gerou uma menor concentração de renda, ocorrendo inicialmente um processo inflacionário, seguido pelo desenvolvimento de uma sólida agricultura de subsistência, que juntamente com a pecuária, consolidam-se como atividades subsidiárias e periféricas. A acentuação da vida urbana trouxe também mudanças culturais e intelectuais, destacando-se a chamada escola mineira, que se transformou no principal centro do Arcadismo no Brasil. São expoentes as obras esculturais e arquitetônicas de Antônio Francisco Lisboa, o "Aleijadinho", em Minas Gerais e do Mestre Valentim, no Rio de Janeiro. Na música destaca-se o estilo sacro barroco do mineiro José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita, além da música popular representada pela modinha e pela cantiga de ninar de origem lusitana e pelo lundu de origem africana. A DECADÊNCIA DO PERÍODO Na segunda metade do século XVIII, a mineração entra em decadência com a paralisação das descobertas. Por serem de aluvião o ouro e diamantes descobertos eram facilmente extraídos, o que levou a uma exploração constante, fazendo com que as jazidas se esgotassem rapidamente. Esse esgotamento deve-se fundamentalmente ao desconhecimento técnico dos mineradores, já que enquanto a extração foi feita apenas nos veios (leitos dos rios), nos tabuleiros (margens) e nas grupiaras (encostas mais profundas) a técnica, apesar de rudimentar, foi suficiente para o sucesso do empreendimento. Numa quarta etapa porém, quando a extração atinge as rochas matrizes, formadas por um minério extremamente duro (quartzo itabirito), as escavações não conseguem prosseguir, iniciando o declínio da economia mineradora. Como as outras atividades eram subsidiárias ao ouro e ao diamante, toda economia colonial entrou em declínio. Sendo assim, a primeira metade do século XIX será representada pelo Renascimento Agrícola, fase economicamente transitória, marcada pela diversificação rural (algodão, açúcar, tabaco, cacau e café), que se estenderá até a consolidação da monocultura cafeeira, iniciada por volta de 1870 no Vale do Paraíba. A suposta riqueza gerada pela mineração não permaneceu no Brasil e nem foi para Portugal. A dependência lusa em relação ao capitalismo 7

8 inglês era antiga, e nesse sentido, grande parte das dívidas portuguesas, acabaram sendo pagas com ouro brasileiro, o que viabilizou ainda mais, uma grande acumulação de capital na Inglaterra, indispensável para o seu pioneirismo na Revolução Industrial. O MAIS TERRÍVEL TERREMOTO DA EUROPA Em 1755, Lisboa foi devastada por terremoto seguido de tsunami e incêndios Na manhã de 1º de novembro de 1755, Dia de Todos os Santos, Lisboa foi cenário de uma das maiores tragédias da história. Um terremoto seguido por tsunami e incêndios deixou milhares de mortos e igrejas destruídas no extremamente devoto Reino de Portugal, ironia que impactou o pensamento da época. A devastação da cidade, antes de traçado medieval, também possibilitou o nascimento do desenho atual das ruas da capital portuguesa. O epicentro do terremoto foi a sudoeste da região do Algarve, a cerca de 300 quilômetros de Lisboa. Sua força foi tão grande - entre 8,7 e 9 graus, segundo estimativas atuais dos geólogos - que provocou um tsunami que afetou todo o Oceano Atlântico, do Oeste da Europa à América do Norte, e o Caribe e a costa do Brasil. Por fim, a ação de saqueadores e o fogo de velas acesas em meio aos destroços causaram múltiplos incêndios que duraram cinco dias e colaboraram para a destruição da quase totalidade da capital portuguesa. Como há dados imprecisos sobre a população portuguesa antes de 1755, a estimativa do número de mortos varia de 10 mil a 100 mil. Cidades como Cascais, Setúbal e Peniche tiveram cerca de mortes, e acreditase que o tremor tenha causado vítimas também na Espanha e no Marrocos. Além de ter destruído ou danificado 23 mil construções, o tremor arruinou 87% das igrejas e 86% dos conventos e monastérios de Lisboa. Foto: Chris Adams/2003 CONVENTO DO CARMO, QUE FOI DESTRUÍDO PELO TREMOR RECONSTRUÇÃO Segundo o estudo The Opportunity of a Disaster: The Economic Impact of the 1755 Lisbon Eartquake (A Oportunidade de um Desastre: O Impacto Econômico do Terremoto de Lisboa de 1755, em tradução livre), todo tipo de construção temporária foi proibida até que todos os escombros fossem retirados das ruas e um plano para toda a cidade fosse definido. O alinhamento das novas ruas e o plano de reconstrução do centro de Lisboa só foram aprovados três anos depois da tragédia. 8

9 Na capital portuguesa, diz o estudo, os esforços de reconstrução foram direcionados principalmente para o centro da cidade, completamente destruído pela tragédia. Antes de 1755, Lisboa lembrava uma cidade medieval, com ruas estreitas, desalinhadas e desorganizadas. Como o terremoto destruiu praticamente todo o centro de Lisboa, o governo português viu isso como uma oportunidade para redesenhar a cidade e transformá-la em uma metrópole moderna, menos vulnerável a terremotos, indica o economista e escritor português Álvaro Santos Pereira, que elaborou o estudo na Universidade de York, Reino Unido. Entre 1755 e 1838, cerca de 340 documentos sobre a reconstrução de Lisboa foram emitidos. As ruas da cidade se tornaram mais amplas e alinhadas, enquanto o governo incentivou a padronização de materiais e das fachadas dos prédios. Foto: Reprodução GAIOLA, ESTRUTURA CRIADA EM PORTUGAL, NO SÉCULO 18, PARA RESISTIR A TERREMOTOS Além disso, foi introduzida uma nova técnica de construção, a chamada gaiola, na qual uma estrutura tridimensional de madeira era embutida nas paredes de alvenaria. O objetivo era utilizar a madeira para dar resistência às construções, sem deixar de optar pela alvenaria, mais resistente a incêndios. CRENÇAS ESTREMECIDAS A tragédia estarreceu o mundo católico por ter atingido a capital de um reino que, por sua religiosidade e seu esforço de evangelização das colônias, acreditava que passaria incólume pelo castigo divino. O desastre estremeceu as bases da filosofia otimista do alemão Gottfried Wilhelm Leibniz, que defendia que se vive no melhor dos mundos possíveis. Para ele, o mundo segue uma ordenação divina e os acontecimentos respeitam a vontade de Deus, que é justo e bom. Foto: Reprodução 9

10 GRAVURA FEITA EM PORTUGAL SOBRE TERREMOTO DE LISBOA, DE 1755 O francês Voltaire ironizou essa tese no conto filosófico Candide, de Na obra, o personagem Dr. Pangloss se mantém otimista até mesmo diante das maiores tragédias, como o terremoto de Lisboa. Para o francês, pensamentos similares ao de Leibniz poderiam levar a uma atitude passiva e, ao contrário, defendia a interferência do homem nos acontecimentos por meio de uma ação política racional. Rousseau utilizou a destruição do tremor como um argumento contra as cidades, seguindo sua teoria do bom selvagem. De acordo com o pensador francês, a natureza do homem é boa, mas acaba sendo deformada pelos maus costumes ligados à organização social e, particularmente, aos vícios desenvolvidos no interior das cidades. IG, 12 de dezembro de

11 EXERCÍCIOS DE COMBATE 1. Entre as mudanças ocorridas no Brasil Colônia durante a União Ibérica ( ), destacam-se: a) a introdução do tráfico negreiro, a invasão dos holandeses no Nordeste e o início da produção de tabaco no Recôncavo Baiano. b) a expansão da economia açucareira no Nordeste, o estreitamento das relações com a Inglaterra e a expulsão dos jesuítas. c) a incorporação do Extremo-Sul, o início da exploração do ouro em Minas Gerais e a reordenação administrativa do território. d) a expulsão dos holandeses do Nordeste, a intensificação da escravização indígena e a introdução das companhias de comércio monopolistas. e) a expansão da ocupação interna pela pecuária, a expulsão dos franceses e o incremento do bandeirismo. 2. Entre os fatores que contribuíram, a partir do século XVII, para a expansão territorial da colonização portuguesa no Brasil, ultrapassando os limites de Tordesilhas, é correto apontar: a) a pecuária, a extração das drogas do sertão e as expedições bandeirantes; b) as capitanias hereditárias, as expedições bandeirantes e a invasão holandesa; c) os engenhos de açúcar, a extração das drogas do sertão e a fundação da França Antártica; d) a pecuária, a Insurreição Pernambucana e a criação dos Governos Gerais; e) os Governos Gerais, a União Ibérica e os engenhos de açúcar. 3. São características gerais das bandeiras no Brasil: a) expedições oficiais para reconhecimento do interior e para pesquisas minerais; b) expedições particulares com objetivos lucrativos, como apresamento indígena e pesquisa mineral; c) expedições semi-oficiais de caça ao índio e ao negro foragido; d) expedições particulares, com financiamento da Coroa, para promover a integração do interior superpovoado; e) expedições jesuítas para catequese e defesa dos índios. 4. Qual destas definições expressa melhor o que foram as bandeiras? a) Expedições financiadas pela Coroa que se propunham exclusivamente a descobrir metais e pedras preciosas. b) Movimento de fundo catequético, liderado pelos jesuítas, para a formação de uma nação indígena cristã. c) Expedições particulares que apresavam índios e procuravam metais e pedras preciosas. d) Empresas organizadas com o objetivo de conquistar as áreas litorâneas e ribeirinhas. e) Incursões de portugueses para atrair tribos indígenas a fim de serem catequizadas pelos jesuítas. 11

12 GABARITO 1. RESPOSTA: E 2. RESPOSTA: A 3. RESPOSTA: B 4. RESPOSTA: E 12

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