CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S/A RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE NOVA PONTE

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1 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S/A RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE NOVA PONTE UBERLÂNDIA/MG AGOSTO/ 2005

2 EMPRESA RESPONSÁVEL POR ESTE RELATÓRIO Razão Social: MANNA & TOLEDO PLANEJAMENTO AMBIENTAL LTDA CGC: / INSCRIÇÃO ESTADUAL: Isenta REGISTRO NO CRB -4: PJ-035-4/97 CADASTRO DE DEFESA AMBIENTAL (IBAMA/MMA): Endereço: Rua Geraldo de Moraes, 1015 Bairro Cazeca CEP: Uberlândia MG Telefone: (34) (34) web-site: Diretor: Elias Manna Teixeira EQUIPE TÉCNICA TÉCNICO Alessandra Ribeiro Torres Ana Carolina Rego Elias Manna Teixeira Flávia Regina Nascimento Toledo Luis Carlos Guilherme Paula Alvarenga Magalhães Renata Cristian Moreira Roberta Moura Martins Oliveira Valdir Marujo FORMAÇÃO PROFISSIONAL/ REGISTRO PROFISSIONAL Auxiliar técnica, graduanda em Ciências Biológicas - UFU Auxiliar técnica, graduanda em Ciências Biológicas - UFU Biólogo - Pós-graduado em Gerenciamento Ambiental CRB Bióloga Mestre em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre CRB Auxiliar técnico, graduando em Ciências Biológicas - UFU Auxiliar técnica, graduanda em Ciências Biológicas - UFU Bióloga - Pós-graduanda em Gestão Ambiental CRB Bióloga (Ictióloga) Pós-graduanda em Gestão Ambiental e Mestranda em Geografia (UFU) CRB D Auxiliar de campo

3 REQUERENTE DESTE RELATÓRIO Razão Social: CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S/A CNPJ: / INSCRIÇÃO ESTADUAL: Endereço: Rua Barbacena, 1200 Santo Agostinho Belo Horizonte - MG Telefone: (31) (31)

4 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA Procedimento em laboratório Abundância das espécies RESULTADOS OBTIDOS COMPARAÇÃO COM ESTUDOS ANTERIORES AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE PESCA CONSIDERAÇÕES FINAIS RECOMENDAÇÒES E SUGESTÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO FOTOGRÁFICO

5 1- APRESENTAÇÃO Este relatório refere-se às atividades realizadas pela empresa MANNA & TOLEDO PLANEJAMENTO AMBIENTAL LTDA relativo aos resultados obtidos nas duas campanhas de campo para amostragem qualitativa e quantitativa da ictiofauna. As coletas foram realizadas nos meses de Dezembro de 2004 e Junho de 2005, concluindo-se a nona fase de monitoramento, referente ao ano de 2004, no âmbito do MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE NOVA PONTE (Registro MS/AS Nº ). São apresentados os objetivos propostos, metodologia utilizada e os resultados obtidos em relação à composição ictiofaunística, riqueza absoluta de espécies, abundância em número e biomassa por espécie, tamanho de malha e ponto amostral, avaliação da biologia reprodutiva e da atividade de pesca na região da UHE Nova Ponte. 1

6 2- INTRODUÇÃO Os reservatórios podem ser considerados ambientes heterogêneos e complexos, apresentando características híbridas entre rios e lagos [23,3]. As comunidades de peixes existentes nesses locais refletem processos de reestruturação das comunidades que previamente ocupavam as áreas represadas [3]. A riqueza em espécies de peixes de um lago é limitada pela capacidade das espécies de persistir e coexistir nesses ambientes e resulta do equilíbrio entre colonização e perdas por extinções locais [4]. Freqüentemente, a pesca profissional tem sido considerada como fator determinante na redução dos estoques pesqueiros, todavia, trata-se de uma concepção discutível e nem sempre corroborável. Azevedo, 1970 [21] considera que a redução da população de peixes em nossas bacias hidrográficas decorre de um conjunto de fatores que condicionam a capacidade de renovação das espécies de peixes..., dentre eles, a multiplicação de barramentos, a drenagem de lagoas marginais, o desmatamento ciliar e as descargas de poluentes de diversas naturezas nos corpos d água. Na área da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, onde se localiza a UHE Nova Ponte são facilmente identificados o crescimento e a ocupação desordenada. A vegetação do cerrado foi quase totalmente substituída por pastagens e por culturas de grãos, principalmente a soja e o café, implicando em elevado impacto ambiental [17]. No Brasil, a necessidade de maior compreensão quanto aos aspectos ecológicos que regem o funcionamento dos ambientes de represa tem estimulado o surgimento de experiências caracteristicamente multidisciplinares. No caso das comunidades de peixes, a diversidade de peixes, a diversidade de habitat, comportamento, tamanho, etc. demandam uma variedade de métodos de amostragem que dificultam a padronização do esforço, restringindo o uso dos recursos estatísticos. 2

7 O grande desafio em levantamentos e monitoramentos dessa natureza está em manter a coleta ampla e regular de dados qualitativos e quantitativos, os quais, para tratamento técnico-científico adequado, implicam em um trabalho permanente, face ao dinamismo do perfil bio-ecológico de determinadas massas d água, principalmente em represas. Neste sentido, as ações ambientais no reservatório da UHE Nova Ponte vêm sendo realizadas desde sua construção. Assim, o rio Araguari vem sendo estudado, sob o aspecto ictiofaunístico, desde o ano de 1986, utilizando-se de metodologia padronizada, o que permite, atualmente, a avaliação espacial e temporal da comunidade de peixes nesta sub-bacia do alto rio Paraná. Os estudos de monitoramento da ictiofauna da região de Nova Ponte foram realizados em dezembro de 1993, dezembro/1993 a outubro/1994 (Leme, 1995); agosto/1995 a abril/1996 (IESA, 1996a); outubro/1996 a junho/1997 (CEMIG, 1998a); outubro/1998 (CEMIG, 1998b); dezembro/1999 a abril/2000 (CEMIG, 2000); junho a outubro de 2001 (CEMIG, 2001) e maio a novembro de 2002 (CEMIG, 2003). Estes estudos tiveram como propósito principal avaliar as alterações que se processam sobre a ictiofauna, provocadas pelo barramento do rio Araguari. Levantaram-se ainda informações acerca do monitoramento do desembarque pesqueiro no reservatório, através de dados obtidos durante os períodos de agosto/1995 a julho/1996 (IESA, 1996b) e dezembro/1996 a agosto/1997 (CEMIG, 1998a). Considerando todos os estudos precedentes, o reservatório de Nova Ponte consiste, até o presente, no empreendimento hidrelétrico com maior volume de dados de monitoramento ictiofaunístico, obtidos em escala temporal, no Estado de Minas Gerais. Desta forma, como meio de acompanhar o estabelecimento da comunidade de peixes no reservatório da UHE Nova Ponte, de modo a prosseguir com o fornecimento de dados para as medidas de sua conservação e manejo, o presente relatório teve como objetivo geral avaliar, nas escalas temporal e 3

8 espacial, as alterações em sua estrutura com respeito à composição, abundância, diversidade e biologia reprodutiva das principais espécies. 4

9 3- OBJETIVOS O monitoramento da ictiofauna no reservatório da UHE Nova Ponte tem como objetivo geral dar continuidade à avaliação das alterações na estrutura da comunidade de peixes em relação à composição, abundância, diversidade e biologia reprodutiva. Como objetivos específicos, este estudo se propõe a: 1) Avaliar, nas escalas temporal e espacial, a estrutura da ictiofauna com respeito à composição em espécies, abundância relativa e riqueza absoluta de espécies; 2) Estimar as produtividades em número e biomassa das espécies, pontos e períodos amostrados e tamanho de malha, através da captura por unidade de esforço (CPUE); 3) Estimar a diversidade ictiofaunística dos pontos e períodos de amostragem; 4) Avaliar a atividade reprodutiva de espécies de interesse; 5) Avaliar a presença de atividade de pesca profissional na região sob influência do reservatório da UHE Nova Ponte; 6) Comparar os dados de diversidade e abundância com aqueles obtidos em estudos anteriores. 5

10 4- METODOLOGIA Foram realizadas duas campanhas de campo para coleta dos peixes, no período de dezembro de 2004 e junho de 2005, tendo sido capturados, principalmente por conjunto de redes de espera com malha de 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 cm medidos entre nós opostos com 50m de comprimento. Já as redes 3, 4, 5 e 6 mediam 25m cada, considerando que os peixes de menor tamanho, encontram-se predominantemente em águas mais rasas, próximas às margens. As redes foram armadas à tarde e retiradas na manhã seguinte, estendidas perpendicularmente da margem para o interior do reservatório. Para as amostragens qualitativas, utilizou-se rede de arrasto de tela mosquiteira com 5,0 metros de comprimento e altura de 1,6 metros. Os indivíduos capturados foram dissecados em campo, acondicionados em sacos plásticos, etiquetados e separados por ponto amostral, petrecho de pesca e tamanho de malha. Ainda em campo, o material coletado foi fixado em solução de formol 10% e acondicionados em bombonas plásticas. Para avaliação da atividade de pesca, foram aplicados questionários sócioeconômicos em cada ponto amostral. Os peixes foram coletas em três pontos de amostragens estabelecidos (Figura 01): 6

11 Figura 01 - Localização dos pontos de amostragem de ictiofauna no reservatório da UHE Nova Ponte. - Ponto NP-1: Região proximal à barragem da Usina de Nova Ponte, na região de confluência dos braços dos rios Quebra-Anzol e Araguari (Figura 02); - Ponto NP-2: Região central do reservatório, na altura da ponte Perdizes- Patrocínio (Figuras 03 e 04); - Ponto NP-3: Trecho lótico do rio Quebra-Anzol, a montante na altura da ponte da BR146, entre as cidades de Araxá e Patos de Minas (Figuras 05 e 06). 7

12 Figura 02: Região próximo à barragem prainha. Figura 03: Ponto de amostragem - NP2, região central do reservatório, próximo à Estação Ambiental Galheiro, na estação chuvosa, Dez/04. 8

13 Figura 04: Ponto amostral NP2, na estação seca, mai/05, porém com nível elevado de água no reservatório. Figura 05: Ponte sobre o Rio Quebra anzol entre Araxá e Patos de Minas. 9

14 Figura 06: ponto de amostragem NP3 no rio Quebra-anzol. Para a avaliação da atividade reprodutiva, os peixes foram dissecados em campo para identificação do sexo e do diagnóstico macroscópico de maturação gonadal. Foram considerados os seguintes estádios de maturação, seguindo-se as características propostas por [24] : 1) Repouso 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos visíveis a olho nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos. 2) maturação inicial 2A: ovários com discreto aumento de volume e poucos ovócitos vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com discreto aumento de volume e com aparência leitosa. 3) maturação intermediária 2B: ovários com maior aumento de volume, grande número de ovócitos IV evidentes, porém ainda com áreas a serem preenchidas; testículos com maior aumento de volume, leitosos. 10

15 4) maturação avançada 2C: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento máximo de volume, túrgidos, leitosos. 5) esgotado (desovado ou espermiado) 3: ovários flácidos e sanguinolentos, com número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; testículos flácidos, sanguinolentos. Procedimento em Laboratório Em laboratório, os peixes coletados foram identificados, etiquetados, anotados os dados biométricos e dissecados para obtenção do diagnóstico definitivo de maturação gonadal, confirmado através de análise em microscópio ou estereomicroscópio das gônadas, utilizando-se mesma escala macroscópica e levando-se em conta a proporção dos diversos tipos de ovócitos e a presença de folículos ovocitários vazios, especialmente para o estádio desovado. Além disso, os peixes foram lavados e conservados em solução de álcool etílico a 70 GL. O material coletado amostrado encontra-se depositado no Laboratório de Zoologia da Universidade Federal de Uberlândia LZ/UFU. Abundância das espécies A abundância das espécies capturadas nos três pontos amostrais foi avaliada através da captura por unidade de esforço, em número (CPUEn) e biomassa (CPUEb), segundo as fórmulas: 16 CPUE (n) = ( N m / EPm) x 100 e m=3 11

16 16 CPUE (b) = ( B m / EPm) x 100 m=3 Onde: CPUE n = captura em número por unidade de esforço; CPUE b = captura em biomassa (peso corporal) por unidade de esforço; N m = número total dos peixes capturados na malha m; B m = biomassa total capturada na malha m; EP m = esforço de pesca, que representa a área em m 2 das redes de malha m; m = tamanho da malha (3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 cm). 12

17 5- RESULTADOS OBTIDOS Na avaliação qualitativa e quantitativa da ictiofauna da UHE Nova Ponte, através das duas coletas realizadas no mês de dezembro de 2004 e junho de 2005, foram amostrados, 323 exemplares, distribuídos em 03 ordens, 08 famílias, 16 gêneros e 21 espécies (Quadro 01). Quadro 01: Lista das espécies de peixes capturados no reservatório de Nova Ponte MG, em dezembro de 2004 e junho de Ordem Família Gênero Espécie Nome popular Characiformes Characidae Astyanax A. altiparanae Lambari-rabo-amarelo A. fasciatus Lambari-rabo-vermelho Galeocharax G. knerii Peixe-cadela Salminus S. maxillosus Dourado S. hilarii Tabarana Pygocentruns P.nattereri Piranha Myleus M. tiete Pacu-prata Erythrinidae Hoplias H. malabaricus Traíra H. lacerdae Trairão Paradontidae Apareiodon A.piracicabae Canivete L. obtusidens Piapara Anostomidae Leporinus L. friderici Piau-três-pintas Schizodon L. nasutus Taguara Prochilodontidae Prochilodus P. lineatus Curimba, curimbatá Siluriformes Pimelodidae Pimelodus P. maculatus Mandi- amarelo Iheringichthys I. labrosus Mandi-beiçudo Pseudopimelodus P. zungaro Loricariidae Hypostomus Hypostomus spp. Pacamã Cascudo Perciformes Cichlidae Cichla C. ocellaris Tucunaré C. temensis Tucunaré Geophagus G. brasiliensis Acará 13

18 A identificação das espécies foi realizada através de literatura específica pertinente, consultas a especialistas e mesmo através de consultas a tipo. A descrição das espécies aqui apresentada foi feita tomando-se por base as características do próprio material-estudo. [19] Neste relatório optou-se por manter a denominação do tucunaré como Cichla ocellaris, (SCHNEIDER, 1801) embora alguns autores tenham proposto alteração para C. monoculus, fato que merece melhor avaliação. [18] A ordem dos Characiformes (peixes de escama) foi a mais representativa em número de espécies (84% do total), seguido dos Siluriformes (peixes de couro) (9%) e Perciformes (peixes de escama com espinhos duros nas nadadeiras dorsal e anal) (7%) (Figura 07a). As famílias predominantes foram, em ordem decrescente, Characidae (ex. lambaris e dourado) com 53% das espécies, Anostomidae (ex. piaus e timburés) com 18%, Cichlidae (ex. carás e tucunarés) com 7% e Erythrinidae (ex. traíras) com 5% do total. As demais famílias somaram 17% das capturas, sendo representadas por uma ou duas espécies cada uma (Figura 7b). distribuição das espécies por ordem characiformes 84% siluriformes 9% perciformes 7% Figura 07a: Distribuição das espécies por ordem. 14

19 ditribuição das espécies por família cichlidae 7% demais 17% anostomidae 18% erythrinidae 5% characidae 53% Figura 07b: Distribuição das espécies por família. riqueza de espécies por ponto amostral número de espécies NP1 NP2 NP3 ponto amostral Figura 08: Riqueza de espécies por ponto amostral (dez/04 mai/05). Considerando os dados qualitativos e quantitativos, o ponto NP3 apresentou maior riqueza total com 17 espécies (Figura 08). A maior riqueza de espécies nas seções superiores de reservatórios que mantêm trechos de rios livres também é destacada por Agostinho et al. (1995). O dourado S. maxilosus e 15

20 tabarana S. hilarii espécies consideradas grandes migradoras dos rios brasileiros, teve suas capturas restritas a este ponto amostral, zona típica de transição para o ambiente lótico, característico dessas espécies. Estes dados constatam a grande importância do trecho livre a montante do reservatório de Nova Ponte para a manutenção de espécies migradoras do rio Araguari no trecho considerado. Em relação à riqueza entre períodos de amostragem, os dois períodos registraram o mesmo número de espécies (18), sendo que P. zungaro, C. ocellaris e G. brasiliensis foram registrados apenas no período de dezembro de 2004 e M. tiete, H. lacerdae e I. labrosus no período de junho de Três espécies, em destaque, encontradas na presente fase de estudos, são consideradas exóticas à bacia do rio Araguari: os tucunarés Cichla temensis e C. ocellaris, piscívoros de origem amazônica e a piranha-verdadeira Pigocentrus nattereri, carnívora, procedente das bacias do Paraguai (Pantanal matogrossence) e do Amazonas [18]. A alta ocorrência destas espécies predadoras é motivo potencial de preocupação como desestabilizadora da comunidade de peixes que aí se estabelece, sugerindo adoção de freqüentes monitoramentos de dinâmica e estrutura populacionais [18]. Três espécies, o lambari-rabo-amarelo e lambari-rabo-vermelho e peixe- cadela foram encontrados nos três pontos amostrais. Espécies reofílicas como piau, piapara e curimba foram encontradas com elevado número de exemplares sendo capturadas nos pontos NP2 e NP3. Vale ressaltar que a curimba embora seja reconhecidamente migradora, encontra no ambiente lêntico um hábitat alimentar favorável devido seu hábito iliófago. O perifiton, item alimentar principal desta espécie, tende a ser abundante no reservatório, devido à disponibilidade de substratos (galhos submersos), onde estes organismos se desenvolvem [12]. 16

21 Espécies raras ou não amostradas como pintado (P. corrucans) e jaú (P. luetkeni) mas que se têm informações de pescadores que já foram capturadas, requerem investigações futuras. O número e biomassa total, considerando as duas campanhas e os três pontos amostrais, estão representados no Quadro 02. O maior número de indivíduos foi obtido para o lambari-rabo-vermelho, seguindo-se da piranha e lambarirabo-amarelo. As maiores biomassas brutas foram obtidas pela curimba, piranha e dourado. Na Figura 09 são apresentadas abundância numérica total por espécie por período de amostragem e nas Figuras 10 e 11 as abundâncias numéricas e biomassa relativa das duas campanhas, por ponto amostral, para as amostragens quantitativas e qualitativas. Tanto em número quanto em biomassa, o período de amostragem de junho de 2005, estação seca, foi mais produtivo, assim como o ponto NP-2. Embora, experiências revelem que durante a fase de seca ocorre elevados níveis de predação, redução da oferta e da qualidade de alimentos, em alguns casos, redução na área de disponibilidade de oxigênio [14]. Isto provavelmente ocorreu devido ao fato de que neste período e no ponto amostral, o reservatório se encontrava em elevado nível de água como mostrado anteriormente (Figura 04). As Figuras 12 e 13 apresentam as capturas totais, através da CPUE em número e biomassa, respectivamente, para as espécies capturadas nas duas campanhas no reservatório de Nova Ponte, considerando os três pontos em conjunto. A Figura 14 apresenta as produtividades totais em número, por tamanho de malha para todos os pontos em conjunto. As capturas ocorreram da malha 3 a malha 16. Em número, a malha 3 foi superior às demais, seguida da malha 8, sendo que as malhas 4, 5 e 6 tiveram produtividade numérica em equilíbrio, 17

22 evidenciando abundância de indivíduos de pequeno porte, já para as malhas a partir da 8 as capturas foram relativamente inexpressivas, exceto para malha 10. Quadro 02: Número de indivíduos, biomassa total das espécies de peixes capturadas nas duas campanhas realizadas em dezembro de 2004 e junho de 2005 no reservatório da UHE Nova Ponte (rio Araguari). Espécie Nome vulgar N Total B Total A. altiparanae lambari - r- a A. fasciatus lambari - r- v A. piracicabae canivete C. ocelaris tucunaré C. temensis tucunaré G. brasiliensis acará 1 44 G. kneri peixe-cadela H. malabaricus traíra H. lacerdae trairão Hypostomus spp. cascudo I. labrosus mandi-beiçudo 1 63 L. obtusidens piapara L. friderici piau-três-pinta M.tiete pacu-prata P. lineatus curimba P. maculatus mandi-amarelo P. zungaro pacamã S. maxilosus dourado S. hilarii tabarana S. nasutus taguara P. nattereri piranha N = Número de indivíduos; B = Biomassa (g). 18

23 unidade de esforço em número por período amostral CPUE n Dezembro 1 Maio período amostral Figura 09: Captura por Unidade de esforço por período amostral (dez-2004 e maio-2005) unidade de esforço em número por ponto amostral CPUE (número) NP3 NP2 NP1 pontos amostrais Figura 10: Captura por unidade de esforço total em número por ponto de amostragem no reservatório da UHE Nova Ponte (dezembro de 2004 e junho de 2005) 19

24 unidade de esforço em biomassa por ponto amostral NP1 NP2 NP3 pontos amostrais Figura 11: Captura por unidade de esforço total em biomassa por ponto de amostragem no reservatório da UHE Nova Ponte (dezembro de 2004 e junho de 2005). unidade de esforço em número por espécies CPUE n P. nattereri S. nasutus S. hilarii S. maxilosus P. maculatus P. lineatus M.tiete L. friderici L. obtusidens I. labrosus Hypostomus spp. H. lacerdae H. malabaricus G. kneri G. brasiliensis C. temensis C. ocelaris C. chalmersis A. piracicabae A. fasciatus A. altiparanae Figura 12: Captura total por unidade de esforço em número para as espécies capturadas no reservatório da UHE Nova Ponte (dezembro de 2004 e junho de 2005). 20

25 espécies de peixes 1 unidade de esforço em biomassa por espécies CPUE b P. nattereri S. nasutus S. hilarii S. maxilosus P. maculatus P. lineatus M.tiete L. friderici L. obtusidens I. labrosus Hypostomus spp. H. lacerdae H. malabaricus G. kneri G. brasiliensis C. temensis C. ocelaris C. chalmersis A. piracicabae A. fasciatus A. altiparanae Figura 13: Captura total por unidade de esforço em biomassa para as espécies capturadas no reservatório da Nova Ponte (dezembro de 2004 e junho de 2005). unidade de esforço em número por tamanho de malha CPUE n tamanho de malha Figura 14: Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no reservatório da UHE Nova Ponte (dezembro de 2004 e junho de 2005). 21

26 Quanto à avaliação da atividade reprodutiva, vale ressaltar que esta análise apresentada não é de cunho conclusivo uma vez que as amostragens não foram realizadas com periodicidade específica para os estudos de biologia reprodutiva; no entanto, permitiu-se fazer inferências para algumas espécies. Os dados apresentados consideram indivíduos de ambos os sexos em conjunto. A Figura 15 apresenta a distribuição do percentual de freqüência dos estádios de maturação gonadal para as espécies capturadas nas duas campanhas e nos três pontos do reservatório, para indivíduos machos e fêmeas em conjunto. De modo geral, o estádio de maturação inicial (2a) foi o mais freqüente, representado por cerca de 47% dos indivíduos analisados, sendo diagnosticado para a grande maioria das espécies. Seguiram-se os estádios de repouso sexual (1) com 21%, maturação intermediária (2b) com 18%, maturação avançada (2c) (14%), e esgotado com 0% dos indivíduos analisados. Três espécies (piau, curimba e taguara) apresentaram todos os estádios na fase de maturação (estádios 2a, 2b e 2c), indicando atividade reprodutiva intensa no reservatório de Nova Ponte. 22

27 percentual dos estádios de maturação gonadal estádio 2b 18% estádio 2c 14% estádio 3 0% estádio 1 21% estádio 2a 47% Figura 15: Distribuição de frequência (%) dos estádios de maturação gonadal para as espécies capturadas no reservatório UHE Nova Ponte em dezembro de 2004 e junho de

28 6- COMPARAÇÃO COM ESTUDOS ANTERIORES Na presente fase de monitoramento não ocorreu mudança significativa no elenco das espécies registradas para o reservatório. O mesmo ocorreu para espécies exóticas, com especial atenção para presença do tucunaré (C. ocellaris e C. temensis) e a piranha-verdadeira (P. naterreri). Dados preliminares levantaram a possibilidade dessas espécies exóticas causar interferência na estrutura da comunidade de peixes de lagos no médio rio Doce [22]. Além disso, podem apresentar menor riqueza, menor abundância de espécies de indivíduos de pequeno porte do que aquelas sem ocorrência desses predadores. Paralelamente, [2] relatam que a corvina e o tucunaré foram introduzidos na bacia do alto Paraná e assumiram grande importância econômica. As variações de produtividade em número e biomassa estão representadas nas Figuras 16 e 17, respectivamente. Tanto em número como em biomassa, nos primeiros anos do lago, registrou-se um aumento significativo de produtividade seguido de um período de oscilação sem padrão definido. Contudo, na fase atual, a produtividade em biomassa foi o segundo maior valor registrado ao longo dos monitoramentos. Este aumento, particularmente, foi registrado devido à alta produtividade em biomassa da curimba (P. lineatus). As constantes oscilações observadas nas produtividades em número e biomassa retratam instabilidade na abundância total da comunidade de peixes do reservatório da UHE Nova Ponte. Já a riqueza absoluta de espécies não sofre diferença significativa ao logo dos anos amostrados (Figura 18). 24

29 CPUEb unidade de esforço em número por período de estudo /94 96/ período amostral Figura 16: Captura por unidade de esforço em número, por período de estudos, no reservatório da UHE Nova Ponte ( ) unidade de esforço em biomassa por período de estudo CPUEn /94 96/ período amostral Figura 17: Captura por unidade de esforço em biomassa (kg), por período de estudos, no reservatório da UHE Nova Ponte ( ). 25

30 riqueza de espécies por período de estudo número de espécies /94 94/95 96/97 98/ período amostral Figura 18: Riqueza de espécie por período de estudo no reservatório da UHE Nova Ponte ( ). 26

31 7- AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE PESCA Para avaliação da atividade de pesca foi realizada uma pesquisa de opinião pública nas duas campanhas de campo nos três pontos amostrais. Assim, foram obtidas respostas de 19 questionários nos três pontos amostrais. Neste sentido, pode-se destacar alguns aspectos em relação à atividade de pesca. Primeiramente, procurou-se informar sobre o tempo que esses pescadores residem na região (Tabela 01). De acordo com os resultados demonstrados acima, observou-se que a maior parte dos que responderam ao questionário residem há mais de 7 anos na região. Tabela 01: Tempo de residência na região TEMPO DE RESIDÊNCIA FREQÜÊNCIA Entre 1 a 3 anos 3 Entre 4 a 6 anos 1 Acima de 7 anos 15 Total 19 De acordo com os resultados demonstrados acima, observou-se que a maior parte dos que responderam ao questionário residem há mais de 7 anos na região. Também com objetivo de melhor estabelecer o perfil dos pescadores da região, procurou-se saber qual a importância da pesca para os mesmos, conforme Tabela 02. De acordo com os resultados demonstrados, observou-se que a grande maioria dos que responderam ao questionário, pratica a pesca apenas por lazer. 27

32 Tabela 02: Importância da pesca na vida dos pescadores entrevistados no reservatório da UHE de Nova Ponte Dezembro / 2004 IMPORTÂNCIA DA PESCA FREQÜÊNCIA Subsistência - Lazer 14 Renda 5 Total 19 A freqüência que os pescadores entrevistados praticam a pesca encontra-se listada na Tabela 03. De acordo com os resultados, observou-se que a maior parte dos mesmos, eventualmente pesca. Tabela 03: Freqüência que os pescadores entrevistados praticam a pesca no reservatório da UHE de Nova Ponte - Dezembro/2004 FREQÜÊNCIA DE PESCA FREQÜÊNCIA Todos os dias 1 3 X / semana 4 mensal 5 eventual 9 Total 19 Quanto às espécies mais pescadas, notou-se que as espécies nativas foram as mais citadas, conforme Tabela 04. Tabela 04: Espécies mais pescadas pelos pecadores entrevistado no reservatório da UHE de Nova Ponte Dezembro/2004 ESPÉCIES FREQÜÊNCIA Piau 6 Traíra 4 Mandi 1 Piapara 2 Curimba 6 Total 19 28

33 Quando foi questionado sobre a percepção da redução no estoque pesqueiro no reservatório, observou-se que a maioria das respostas foi negativa, conforme Tabela 05. Tabela 05: Percepção dos pescadores questionados sobre a redução do estoque pesqueiro - Dezembro/2004 ESPÉCIES FREQÜÊNCIA Sim 10 Não 9 Total 19 Ainda visando ter maior conhecimento sobre a atividade de pesca, questionouse sobre o desaparecimento de alguma espécie no reservatório da UHE de Nova Ponte, conforme Tabela 06. De acordo com os resultados demonstrados, observou-se que a maior parte dos entrevistados respondeu que a espécie mais difícil de pescar é o jaú, seguido do pintado e dourado. Tabela 06: Dificuldade de se encontrar espécies da ictiofauna, de acordo com os pescadores questionados no reservatório da UHE de Nova Ponte - Dezembro/2004 ESPÉCIES FREQÜÊNCIA Jaú 7 Mandi 1 Flamenguinho 1 Pintado 7 Dourado 3 Total 19 29

34 De acordo com os resultados demonstrados na Tabela 07, a maior parte dos entrevistados observou que a espécie nova encontrada no reservatório é a piranha, seguida do tucunaré; merecendo atenção especial para este fato. Tabela 07: Espécies novas encontradas no reservatório da UHE de Nova Ponte, segundo pescadores questionados - Dezembro/2004 ESPÉCIES FREQÜÊNCIA Piranha 10 Tucunaré 8 Barrigudinho 1 Total 9 30

35 8- CONSIDERAÇÕES FINAIS Face ao exposto, pode-se dizer sobre a estrutura da comunidade de peixes do reservatório da UHE Nova Ponte: O reservatório de Nova Ponte, de grande porte e complexo, encontra-se em franca evolução, apresentando instabilidade em sua estrutura em nível espacial e temporal; Na presente fase de monitoramento foram registradas 21 espécies de peixes, representando cerca de 36% da ictiofauna registrada somente para o reservatório de Nova Ponte; A comunidade de peixes do reservatório já se apresenta distinta daquela encontrada no rio antes do barramento. Estas alterações já são esperadas com o passar dos anos após barramento, com predomínio de espécies de menor porte, alto potencial reprodutivo e baixa longevidade. Assim, foi evidenciado predomínio, em número, do lambari-rabovermelho (A. fasciatus) com características semelhantes da descrição acima, enquanto espécies como dourado (S. maxillosus) e tabarana (S. hilarii) apresentaram capturas esporádicas e restritas ao ponto amostral NP-3 e espécies como pintado (P. coruscans) e o jaú (P. luetkeni) não foram capturadas; Outras espécies de médio e grande porte como a curimba (P. lineatus), piau (L. friderici) e piapara (L. obtusidens) ainda são capturadas em grande número e têm reprodução confirmada, em especial, no ponto amostral NP-3. A curimba continua sendo capturada em abundância no corpo do reservatório e foi registrada a maior produtividade em biomassa, principalmente no ponto amostral NP-2; 31

36 Diversas espécies apresentaram distribuição diferenciada entre os três pontos amostrais, indicando seletividade na utilização de habitats dentro do reservatório; O ponto amostral NP-2 apresentou maior produtividade tanto em número quanto em biomassa, enquanto que o ponto NP-3 registrou maior diversidade e riqueza de espécies, fato já evidenciado em estudos anteriores, constatando a importância deste ponto para o sucesso dessas espécies, minimizando os riscos de desaparecimento; Dentre as espécies exóticas registradas no reservatório merece destaque ao elevado número de espécies piscívoras como tucunaré e piranha, principalmente esta última, uma vez que foi a segunda maior produtividade tanto em número quanto em biomassa. Este fato sugere estudos da ecologia e distribuição das espécies introduzidas, com alto potencial adaptativo, propondo medidas de controle de densidade populacional; A malha 3, em número, foi superior que as demais seguida da malha 8, enquanto que em biomassa, as capturas estão mais distribuídas registrando boa efetividade para malha 8; Tecnicamente a metodologia utilizada no presente monitoramento da ictiofauna do reservatório com coletas no período chuvoso e seco, impõe certas limitações à análise de alguns aspectos biológicos, como a determinação do ciclo reprodutivo e avaliação do recrutamento de espécies de interesse através da captura de jovens e alevinos; Ao contrário da paralisação das atividades de pesca profissional, a pesca esportiva e artesanal tem ocupado espaço no reservatório, sendo significativa principalmente na sua parte superior; 32

37 De modo geral, foi constatado, através de entrevistas, uma grande insatisfação por parte dos pescadores profissionais, com a proibição da pesca amadora e profissional nos reservatórios da UHE Nova Ponte e Miranda através da Portaria IEF n 076 de 04/12/1997 e Portaria IEF Nº 39 de 16/04/2003 ; Estudos detalhados sobre adições programadas com espécies da comunidade local (repovoamento) e de outras bacias (introduções) aliado a programas de conscientização junto à população dos municípios do entorno do reservatório devem ser realizados, haja vista o elevado número de espécies exóticas registrado. 33

38 9- RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES Neste item, será proposto um conjunto de medidas de conservação e manejo da pesca para o reservatório da UHE Nova Ponte que deverão ser objeto de estudo para as próximas fases de monitoramento. Deve-se ressaltar que as propostas apresentadas refletem a dinâmica das alterações que ainda se processam na comunidade de peixes do reservatório, sugerindo a importante continuidade do monitoramento para melhor gestão de seus recursos. Para a nova fase de monitoramento, recomenda-se que a continuidade dos estudos seja feita através de coletas bimestrais, considerando o interesse em investigar os aspectos reprodutivos ou trimestrais para avaliação das alterações temporais e espacial na composição e estrutura da ictiofauna; Recomenda-se a inclusão de novos pontos de amostragem, como forma de aprofundar os conhecimentos sobre as comunidades de peixes sob influência do reservatório. Pontos de amostragem no rio Araguari, por exemplo na ponte Araguari, Santa Juliana, BR- 452, uma vez que atualmente é realizada apenas no ponto NP-1 em congruência com o quebra-anzol sendo os demais pontos de amostragem no rio Quebra-anzol; A inclusão de novos tópicos nos estudos da ictiofauna como, por exemplo, hábito alimentar, impacto de espécies exóticas, citogenética de peixes, que poderão fornecer dados importantes sobre a comunidade de peixes afetada pelo barramento; A adoção de programas de peixamentos como medida de manejo pode ser eficaz a curto prazo para a manutenção das 34

39 populações das espécies mais afetadas pelas novas condições do ambiente. Estes programas, caso sejam realizados, devem ser acompanhados de forma a avaliar sua eficiência como, por exemplo, adotar metodologia de marcação dos indivíduos, peixamentos somente com espécies nativas e coletadas do rio Araguari que, de alguma forma tenha sofrido impacto negativo, ao invés de peixes estocados artificialmente em tanques, entre outras. Assim, com a adoção destes procedimentos pode-se certificar que os jovens capturados no reservatório sejam provenientes de ciclos reprodutivos completados neste ambiente, evitando-se que os programas de peixamentos possam interferir nestas conclusões; Realizar um Programa de Educação Ambiental para comunidade local das áreas de influência direta e indireta do reservatório, com campanhas educativas temáticas visando a conscientização e sensibilização de pescadores e proprietários de empreendimento de piscicultura quanto aos riscos de introdução de espécies exóticas e a necessidade de controle; Adoção de ações mais efetivas e integradas de conservação, manejo e fiscalização junto aos órgãos reguladores estadual e municipal, setor privado e sociedade civil no entorno do reservatório. 35

40 10- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Agostinho, A.A; & M. Zalewski. The dependence of fish community structure and dynamics on floodplain and riparian ecotone zone in Paraná River, brazil. Hidrobiologia 303 (1-3): , [2] Agostinho, A.A. & H.F. Júlio JR. Peixes da bacia do alto rio Paraná, p In: R.H. Lowe-McConnell. Estudos ecológicos de comunidades de peixes tropicais. São Paulo: Edusp, p. [3] Araújo-Lima, C.A.R.M;B.R. Forsberg; R. Victoria & L. Martinelli. Energy sources for detritivorous fishes in the Amazon. Science 234: , [4] Barbour, C.D. & J.H. Brown. Fish species diversity in lakes. Am. Nat. 108: ,1974. [5] CEMIG. 1998a. Monitoramento da ictiofauna e do desembarque pesqueiro do reservatório da UHE Nova Ponte, município de Nova Ponte, MG 3ª fase. Relatório final. CEMIG. 50 p. [6] CEMIG. 1998b. Monitoramento da ictiofauna no reservatório da UHE Nova Ponte, município de Nova Ponte, MG 4ª fase. Relatório final. CEMIG. 32 p. [7] CEMIG Monitoramento da ictiofauna no reservatório da UHE Nova Ponte, MG - 5ª fase. Relatório final. CEMIG. 43 p. [8] CEMIG Guia Ilustrado de Peixes da Bacia do Rio Grande. Belo Horizonte, MG. CEMIG/CETEC. 141p. [9] CEMIG Monitoramento da ictiofauna no reservatório da UHE Nova Ponte, MG. 6ª fase. Relatório final. 37 p. [10] CEMIG Monitoramento da ictiofauna no reservatório da UHE Nova Ponte, MG. 7ª fase ano de Relatório final. 42 p. [11] IESA, 1996a. Monitoramento da ictiofauna do reservatório da UHE Nova Ponte - 2ª fase. Relatório final. CEMIG. 45 p. [12] IESA, 1996b. Monitoramento da pesca profissional no reservatório da UHE Nova Ponte. Relatório final, CEMIG. 36

41 [13] IESA, 1996c. Complementação do inventário ictiofaunístico - Usina Hidrelétrica de Miranda (projeto executivo). Relatório final. CEMIG. 106 p. [14] Junk, W.J.; P.B. Bayley & R. E. Sparks. The flood pulse concept in river floodplain systems. Can. Spec. Publ. Fish. Aquat. Sci. 106: , [15] LEME Usina Hidrelétrica de Nova Ponte - Estudos ambientais - Ictiofauna. Relatório final - CEMIG, Doc RE-G90-101, 132p. [16] LEME Usina Hidrelétrica de Nova Ponte - Programa de monitoramento da ictiofauna. Relatório final - CEMIG, Doc RE- G [17] Lima, S.C & Santos, R.J., Gestão Ambiental na bacia do rio Araguari rumo ao desenvolvimento sustentável. Universidade Federal de Uberlâdia, MG. 4-6p. [18] Nakajima, N. J., Del Claro, K., Pinese, F.J., Giaretta, A., Junior, M. O., Facure, G. K., Inventário Faunístico e Florístico da Estação Ambiental de Galheiro. Universidade Federal de Uberlândia, MG. CEMIG/ANEEL/FAPEMIG. 2-12p. [19] Paiva, M.P., Andrade-Tubino, M.F de & Godoy, M. P As represas e os Peixes Nativos do Rio Grande. Bacia do Paraná Brasil. Rio de Janeiro, RJ. Ed. Interciência. 78p. il. [20] Santos, G. M; JEGU, M; Merona, B. Catálogo de peixes comerciais do baixo rio Tocantins; projeto Tucuruí. Manaus, Eletronorte/CNPQ/INPA, il. [21] Santos, R. A. et al. (1995). Considerações sobre a pesca e a produção pesqueira em águas continentais do Estado de São Paulo. Bol. Técnico Instituto Pesca, n 19. Instituto de Pesca. São Paulo, SP. [22] Sunaga, T&J. R. Verani. The fish communities of four lakes, p In. J.G. Tundisi & Y. Saijo (ed). Liminological studies on the Rio Doce Valley Lakes, Brazil. São Paulo: Brazilian Academy of sciences/university of São Paulo, p. [23] Thornton, W. Perspectives on reservoir limnology, p In: W. Thornton, B. L. Kimmel & F. E. Payne (ed.). Reservoir limnology; ecological perspectives. New York:Jonh wiley & Sons, 1990 apud c. A. R. M. araújo-lima; A.A Agostinho & N.N Fabre. Trophic aspects of fish communities in Brazilian rivers and reservoirs, p In: J.G. 37

42 Tundisi, C.E.M. Bicudo & T. Matsumura-Tundisi (ed.). Limnology in Brazil. Rio de janeiro: Brazilian academy of science/brazilia Limnological Society, p. [24] Vono, V Efeitos da implantação de duas barragens sobre a estrutura da comunidade de peixes do rio Araguari (Bacia do Alto Paraná, MG). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. 132 p. 38

43 ANEXO FOTOGRÁFICO Figura 19: Exemplar de dourado, coletado em dezembro de 2004.

44 Figura 20: Exemplar de curimba, coletada em junho de 2005.

45 Figura 21: Pacu-prata (M. tiete). Figura 22: Lambari-rabo-vermelho (A. fasciatus).

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