MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA

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1 MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. PATOS DE MINAS, MARÇO DE

2 FINAL / 2007 RESPONSABILIDADE TÉCNICA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. Equipe Técnica Técnico Responsável pela elaboração do Relatório Regina Célia Gonçalves Bióloga CRBio /4D Equipe técnica colaboradora Elisa Queiroz Garcia Bióloga CRBio /04D Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga CRBio /04P Helber Moreira Machado Químico CRQ/MG Alex Luiz de Andrade Melo Biólogo CRBio /01D ENDEREÇO: Av. Padre Almir Neves de Medeiros, Sobradinho Patos de Minas - MG (034) / /

3 FINAL / 2007 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO INTRODUÇÃO Área de estudo OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos MATERIAL E MÉTODOS Locais de coleta Freqüência das coletas Coletas Análise do material Apresentação dos dados Equipe executora dos trabalhos RESULTADOS E DISCUSSÃO Condições climáticas Composição ictiofaunística Autoecologia das espécies amostradas Abundância Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa Avaliação da atividade reprodutiva Diversidade ictiofaunística (H ) e Equitabilidade Análise de Similaridade Monitoramento da pesca profissional no reservatório Coleta qualitativa CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 FINAL / 2007 APRESENTAÇÃO O presente relatório reporta atividades desenvolvidas em 2007 pela equipe técnica da Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. para o contrato n /510 que se refere ao Monitoramento da Ictiofauna do Reservatório da Usina Hidrelétrica de Miranda da CEMIG Geração e Transmissão S. A. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Empreendedor: CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. CNPJ: / Endereço: Av. Cel. José Teófilo Carneiro, Bairro São José Uberlândia MG Empreendimento: Usina Hidrelétrica de Miranda Empresa Elaboradora: Água e Terra Planejamento Ambiental Contato: Bióloga Regina Célia Gonçalves Avenida Padre Almir Neves de Medeiros, 650 Bairro: Sobradinho Patos de Minas / MG CEP: Tel/Fax: (34) reginacelia@aguaeterra.com.br 4

5 FINAL / INTRODUÇÃO A fauna de peixes de água doce da América do Sul é diversificada e complexa, com numerosas lacunas no seu conhecimento biológico (VARI & MALABARBA, 1998). Está distribuída por numerosas correntes de água, incluindo pequenos afluentes de cabeceira e rios caudalosos. A regulação do fluxo dos rios acompanha a história humana. Registros históricos sobre a regulação de grandes rios, visando os seus aproveitamentos para múltiplos usos, remontam há mais de 5000 anos. A partir dos anos 80, em termos mundiais, o represamento de grandes rios para a construção de reservatórios artificiais intensificou-se (ALLAN, 1995; PETRERE JR., 1996). Com o represamento dos rios, ocorre a destruição da vegetação ripária e a inundação das lagoas marginais, além da transformação do antigo ecossistema lótico para um novo ecossistema lêntico ou semi-lêntico, implicando em grandes alterações físicas, químicas, limnológicas e ambientais (TUNDISI, 1988; NOGUEIRA, 1996). Outro aspecto bem definido nos represamentos é a interrupção dos ciclos migratórios alimentares e reprodutivos de algumas espécies de peixes reofílicas de alto valor comercial e a presença de uma ictiofauna menos complexa que dos seus rios formadores. Existe um predomínio de espécies de pequeno porte, já presentes na fase rio (nativas), que conseguiram suportar tais impactos e, portanto, são pré-adaptadas às novas condições lacustres (CASTRO & ARCIFA, 1987; LOWE-MCCONNELL, 1987; FERNANDO & HOLCIK, 1991; WOYNAROVICH, 1991; PETRERE JR., 1996). A introdução de espécies exóticas tem causado problemas de super populações e competição por nichos ecológicos irreparáveis. Devido aos sucessivos barramentos de rios, as espécies tendem a se adequar às novas situações ecológicas, para poder realizar satisfatoriamente o ciclo reprodutivo (SUZUKI & AGOSTINHO, 1997) Área de estudo A UHE de Miranda situa-se a 30 km de Uberlândia, rodovia BR 365, km 588 no município de Indianópolis. O reservatório estende-se até a barragem de Nova Ponte, atingindo os municípios de Uberlândia, Indianópolis, Uberaba e Nova Ponte. A usina opera desde 1998, com 03 unidades geradoras e seu reservatório apresenta um volume útil de 145,6 milhões de metros cúbicos. 5

6 FINAL / 2007 Após a conclusão da obra da UHE de Miranda, foram consideradas alterações na composição das espécies do rio Araguari, principalmente na área do reservatório, com a alteração de ambientes lóticos para lênticos e, a jusante, com a regularização da vazão. Outro aspecto importante a ser considerado é a construção das usinas hidrelétricas Capim Branco I e II, a jusante da UHE Miranda, contribuindo ainda mais para a regularização da vazão do Rio Araguari. Os trabalhos relativos à ictiofauna da área da UHE Miranda tiveram início em novembro de 1986 no contexto da elaboração dos estudos ambientais para o referido empreendimento. Essas atividades se estenderam até novembro do ano seguinte e para a sua execução, foram amostradas cinco estações, distribuídas desde o reservatório de Itumbiara até o Salto, em Nova Ponte. Foram realizados estudos sobre a estrutura das populações ícticas, a biologia reprodutiva e a ecologia alimentar. O presente programa de monitoramento da ictiofauna justifica-se pelo fato de implementar o conhecimento técnico e a formação de um banco de dados sobre a situação da ictiofauna e pesca profissional no Rio Araguari, a montante e jusante da usina, bem como, o atendimento aos programas e projetos estabelecidos no Sistema de Gestão Ambiental da instalação. 6

7 FINAL / OBJETIVOS 2.1. Objetivo geral O monitoramento da ictiofauna do reservatório de Miranda tem como objetivo principal dar continuidade à avaliação das alterações espaciais e temporais que se processam na estrutura da comunidade de peixes do trecho do rio Araguari considerado, em função da implantação e operação do empreendimento Objetivos específicos Dentre os objetivos específicos podem-se citar: Avaliar, nas escalas temporal e espacial, a estrutura da ictiofauna com respeito à composição em espécies, abundância relativa e riqueza absoluta de espécies; Estimar as produtividades em número e biomassa das espécies, pontos e períodos amostrados e tamanho de malha através da captura por unidade de esforço (CPUE); Estimar a diversidade ictiofaunística dos pontos e períodos de amostragem; Avaliar a atividade reprodutiva de espécies de interesse no reservatório e a jusante da barragem; Avaliar a presença de pesca profissional no reservatório da UHE Miranda. 7

8 FINAL / MATERIAL E MÉTODOS A metodologia ora descrita consiste naquela descrita na Especificação Técnica GA/PA-UAT nº 003/2007, elaborada pela equipe técnica da Cemig, bem como o documento nº RE-M Manuais de operação de Meio Ambiente Capítulo 6 Monitoramento da Ictiofauna e Cuidados na Operação UHE Miranda Locais de coleta As coletas de peixes foram realizadas em quatro pontos de amostragem, conforme tabela 1: Ponto Descrição Coordenadas MI- 01 Região proximal à barragem da Usina de Miranda, na margem direita no reservatório 18º53 59,6 S e 48º01 26,2 W MI- 02 Região central do reservatório, no município de Indianópolis 19º04 00,6 S e 47º57 22,6 W MI- 03 Região distal à barragem, a jusante da barragem de Nova Ponte, cerca de 2 km a montante da Reserva de Jacob 19º06 44,5 S e 47º46 25,0 W MI- 04 Região logo a jusante da barragem de Miranda, nas imediações do vertedouro e do canal de fuga da Usina 18º54 26,6 S e 48º02 39,3 W Tabela 1: Pontos de coleta Figura 01. Região proximal à barragem da Usina de Miranda, na margem direita do reservatório (Ponto MI-01) 8

9 FINAL / 2007 Figura 02. Região central do reservatório, no município de Indianópolis (Ponto MI-02) Figura 03. Região distal à barragem, a jusante da barragem de Nova Ponte, cerca de 2 km a montante da Reserva do Jacob (Ponto MI- 03). Figura 04. Região logo a jusante da barragem de Miranda, nas imediações do vertedouro e do canal de fuga da Usina (Ponto MI-04). 9

10 A localização dos quatros pontos amostrados está apresentada nas Figuras 05 e 06, a seguir. Figura 05. Localização da região de estudos e dos pontos de amostragem de ictiofauna no reservatório e a jusante da UHE Miranda 10

11 FINAL / 2007 Figura 06. Imagem de satélite da UHE Miranda, destacando os pontos de coleta 11

12 3.2. Freqüência das coletas Conforme especificação técnica anteriormente citada, o presente monitoramento foi realizado através de duas campanhas de campo, nos meses de julho e novembro de 2007 As coletas foram realizadas entre os dias 03 e 08 de julho/2007 e 13 e 16, em novembro/ Coletas Equipamentos e procedimentos Para a atividade de coleta foi utilizado barco marujo de 5 metros de comprimento e 150 cm de largura registrado na Capitania Fluvial do São Francisco em Pirapora através do número de registro 941M (Anexo C) e motoneiro devidamente registrado. Foi elaborada Análise de Risco pela equipe de campo e obtido porte da Autorização para Utilização de Embarcação (APUE) emitida pela coordenação da Usina Hidrelétrica Miranda. Foi obtida Licença de Pesca Científica (Anexo D) junto ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) para coleta de material ictiológico no Rio Araguari Capturas quantitativas Para as capturas quantitativas, utilizaram-se redes de malhas com 10 e 20 metros de comprimento e altura média de 1,6 metros. Foram utilizadas malhas de 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 centímetros, medidos entre nós opostos. Foi empregado esforço amostral de 760 metros lineares no total por ponto de amostragem, sendo 20 metros para as malhas 3, 4 e 5 e 100 metros para as demais. As redes foram armadas à tarde e retiradas na manhã seguinte, permanecendo aproximadamente de 14 horas de exposição. 12

13 FINAL / Capturas qualitativas Para as amostragens qualitativas, foram utilizados os seguintes petrechos: rede de arrasto tipo picaré com malha 10 mm; tela mosqueteira com abertura de 2,0 mm através de 4 arrastos por ponto ao longo de cerca de 10 metros da linha de margem; tarrafa e peneiras Acondicionamento e transporte Os indivíduos capturados foram acondicionados em sacos plásticos etiquetados e separados por ponto amostral (Figura 07), material de pesca e tamanho de malha. Em campo os exemplares coletados foram fixados em solução de formol 10% e acondicionados em bombona plástica. Figura 07. Acondicionamento dos peixes capturados em saco plástico Análise do material Em laboratório, os peixes foram lavados e conservados em solução de álcool etílico a 70 GL. Em seguida, procedeu-se a triagem, etiquetação, identificação taxonômica, obtenção do diagnóstico definitivo do sexo e de maturação gonadal e dos dados relacionados a biometria (peso corporal em gramas e comprimento total em cm). 13

14 FINAL / Apresentação dos dados Abundância Foram apresentadas as abundâncias absolutas, relativas e total para as espécies encontradas em cada uma das amostragens realizadas no reservatório da UHE de Miranda. A abundância absoluta é considerada a quantidade de indivíduos encontrados por espécie e a abundância relativa, a relação entre a abundância absoluta da espécie e abundância total de todos os indivíduos coletados na amostragem Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa As produtividades em número e biomassa foram estimadas através da captura por unidade de esforço (CPUE), com base nos dados obtidos através das redes de espera. O cálculo da CPUE foi efetuado através das seguintes equações: e, 16 CPUE (n) = (Nm / EPm ) x 100 m=3 16 CPUE (b) = (Bm / EPm ) x 100 m=3 Onde: CPUEn = captura em número por unidade de esforço; CPUEb = captura em biomassa (peso corporal) por unidade de esforço; Nm = número total dos peixes capturados na malha m; Bm = biomassa total capturada na malha m; EPm = esforço de pesca, que representa a área em m 2 das redes de malha m; m = tamanho da malha (3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 cm). 14

15 Avaliação da atividade reprodutiva MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA FINAL / 2007 Durante a avaliação da atividade reprodutiva, os peixes foram submetidos a incisão ventral para determinação do sexo e do diagnóstico macroscópico de maturação gonadal. Para os diagnósticos duvidosos, foram coletados fragmentos de uma das gônadas, os quais foram fixados em líquido de Bouin e conservados em álcool 70º GL, por 24 horas, para posterior processamento histológico. Esta análise baseou-se principalmente no volume relativo da gônada na cavidade abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e fêmeas), presença e tamanho dos diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV) e integridade das lamelas ovarianas (VONO et al, 2002). Foram considerados os seguintes estádios de maturação, seguindo-se as características propostas por VONO et al. (2002), com algumas adaptações: Repouso 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos visíveis a olho nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos; Maturação inicial 2A: ovários com discreto aumento de volume e poucos ovócitos vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com discreto aumento de volume e com aparência leitosa; Maturação intermediária 2B: ovários com maior aumento de volume, grande número de ovócitos IV evidentes, porém ainda com áreas a serem preenchidas; testículos com maior aumento de volume, leitosos; Maturação avançada 2C: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento máximo de volume, túrgidos, leitosos; Esgotado (desovado ou espermiado) 3: ovários flácidos e sanguinolentos, com número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; testículos flácidos e sanguinolentos. 15

16 FINAL / Diversidade ictiofaunística (H ) e Equitabilidade Para o cálculo da diversidade de espécies foram empregados os dados quantitativos obtidos através das capturas com redes de malhas (CPUE). Utilizou-se o índice de diversidade de Shannon-Weaver (MAGURRAN, 1991), descrito pela equação: S H' = - (π) x (log n π), onde: i = 1 Onde: S = número total de espécies na amostra; i = espécie 1, 2, 3...i na amostra; π = proporção do número de indivíduos da espécie i na amostra, através da CPUE em número. A equitabilidade (E) de distribuição das capturas pelas espécies, estimada para cada período de captura, foi calculada através da equação de Pielou (1975). Onde: H = Índice de Diversidade de Shannon; N = número de espécies. E = H / log N Os valores da diversidade e da equitabilidade foram calculados para cada uma das estações de coleta separadamente Análise de Similaridade As composições das comunidades dos diferentes pontos de coletas foram comparadas através do Índice de Similaridade de Sorensen (MAGURRAM, 1991) utilizando a seguinte fórmula através do Programa BiodiversityPro: IS = 2j / (a+b) Onde: IS = Índice de similaridade; 16

17 j = número de espécies em comum; a + b = número de espécies em dois pontos. MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA FINAL / Monitoramento da pesca profissional no reservatório Realizaram-se inspeções no reservatório e em seu entorno visando à identificação de pesca profissional como a presença de embarcações, concentração de pescadores e locais de comercialização de pescado. Obtiveram-se ainda informações sobre esta atividade junto ao Destacamento da Polícia Ambiental e IEF s da região Equipe executora dos trabalhos Todas as etapas supracitadas foram realizadas pela seguinte equipe técnica: Nome Formação Função Alex Luiz de Andrade Melo Biólogo Taxonomia / Autoecologia / Elaboração de Relatório Elisa Queiroz Garcia Bióloga Coleta Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga Biometria / Análise gonadal Gabriela Silva Moura Bióloga Biometria Helber Moreira Machado Químico Coletas Regina Célia Gonçalves Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de Relatório Ubaldo José Magalhães - Arraiz / Aquaviário 17

18 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA FINAL / Condições climáticas Conforme mencionado anteriormente, as coletas foram realizadas nos meses de julho e novembro. Na tabela a seguir, são apresentadas as condições climáticas observadas durante as coletas. Período (2007) Condição climática 03 a 08 de julho Tempo bom, sem a ocorrência de chuvas e com poucas nuvens 13 a 16 de novembro Tempo bom, sem a ocorrência de chuvas e com poucas nuvens Tabela 2: Condições climáticas observadas no durante as campanhas de amostragem 4.2. Composição ictiofaunística Em 2007, foram coletados 1040 indivíduos, distribuídos em 04 ordens, 10 famílias e 25 espécies no reservatório da UHE Miranda. Na tabela 3, que se segue, são apresentadas as espécies coletadas bem com a presença das mesmas em cada uma das coletas realizadas. Tabela 03. Composição ictiofaunística do reservatório da Usina Hidrelétrica de Miranda, em Presença nas coletas Ordem Família Espécie Nome comum Julho Novembro Characiformes Acestrorhynchidae Acestrorhynchus britskii cachorra + + Anostomidae Leporinus octofasciatus flamenguinho + + Leporinus friderici Piau três pintas - + Leporinus lacustris Piau da lagoa - + Schizodon nasutus Timburé - + Characidae Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo + + Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho + + Astyanax eigenmanniorum lambari + - Brycon natteri Pirapitinga - + Brycon orbignyanus piracanjuba + - Serrasalmus spilopleura pirambeba

19 FINAL / 2007 Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão + + Hoplias malabaricus Traira + + Parodontidae Apareiodon piracicabae canivete + + Prochilodontidae Prochilodus lineatus curimatã, curimba ou papa-terra + + Gymnotiformes Gymnotidae Gymnotus carapo sarapó ou tuvira + + Perciformes Cichlidae Cichlia kelberi tucunaré amarelo + + Cichlia piquiti tucunaré azul + + Geophagus brasiliensis Acará - + Tilapia rendalli tilápia + - Siluriformes Hypostomidae Hypostomus sp. cascudo + + Pimelodidae + + Pimelodus maculatus mandi amarelo + + Pinirampus pirinampu mandi aluminio + - Zungaro jahu jaú = presença; - = ausência Nas figuras a seguir (8 a 15), é apresentada a composição ictiofaunística de cada um dos pontos amostrados. 19

20 Figura 8. Composição ictiofaunística do ponto MI-01, em julho Figura 9. Composição ictiofaunística do ponto MI-01, em novembro 20

21 FINAL / 2007 Figura 10. Composição ictiofaunística do ponto MI-02, em julho Figura 11. Composição ictiofaunística do ponto MI-02, em novembro 21

22 FINAL / 2007 Figura 12. Composição ictiofaunística do ponto MI-03, em julho Figura 13. Composição ictiofaunística do ponto MI-03, em novembro 22

23 FINAL / 2007 Figura 14. Composição ictiofaunística do ponto MI-04, em julho Figura 15. Composição ictiofaunística do ponto MI-04, em novembro 23

24 De acordo com as figuras anteriormente apresentadas, verifica-se que as espécies Apareiodon piracicabae (canivete), Hypostomus sp. (cascudo), (mandibeiçudo), Pimelodus maculatus (mandi-amarelo), Prochilodus lineatus (curimatã) e Tilapia rendalli (tilápia) foram encontradas em todos os pontos de amostragem, no mês de julho. Já em novembro, as espécies encontradas em todos os pontos foram: Acestrorhynchus britskii (cachorra), Apareiodon piracicabae (canivete), Hypostomus sp. (cascudo), (mandi-beiçudo) e Pimelodus maculatus (mandi-amarelo). Canivete, cascudo, mandi-beiçudo e mandi-amarelo foram as espécies encontradas em todos os pontos, nas duas campanhas de amostragem. A tabela a seguir, tabela 4, apresenta as espécies encontradas nas duas campanhas de amostragem, em cada um dos pontos: Ponto MI- 01 MI- 02 MI- 03 MI- 04 Tabela 4: Espécies encontradas nas duas campanhas, em cada um dos pontos: Espécies em comum Apareiodon piracicabae, Cichlia kelberi, Cichlia piquiti, Hoplias malabaricus, Hypostomus sp.,, Pimelodus maculatus e Tilapia rendalli Acestrorhynchus britskii, Apareiodon piracicabae, Astyanax altiparanae, Astyanax fasciatus, Gymnotus carapo, Hoplias malabaricus, Hypostomus sp., Pimelodus maculatus e Zungaro jahu Acestrorhynchus britskii, Apareiodon piracicabae, Astyanax altiparanae, Astyanax fasciatus, Hoplias lacerdae, Hypostomus sp.,, Pimelodus maculatus, Prochilodus lineatus, Tilapia rendalii, Zungaro jahu Acestrorhynchus britskii, Apareiodon piracicabae, Cichlia kelberi, Hoplias lacerdae, Hypostomus sp.,, Pimelodus maculatus, Prochilodus lineatus, Serrasalmus spilopleura e Tilapia rendalii. Diante das figuras e da tabela anterior, verifica-se, nas duas campanhas de amostragem, a composição ictiofaunística dos pontos amostrados foi muito próxima, apresentando apenas pequenas variações. Com relação à razão sexual observada nesses indivíduos, verificou-se: 24

25 FINAL / 2007 Tabela 5: Distribuição dos sexos, nas duas campanhas de amostragem Sexo Julho Novembro Fêmea Macho Juvenil 6 43 Sem identificação Diante desses resultados, verificou-se uma razão sexual de aproximadamente um macho para cada fêmea. As figuras a seguir apresentam a distribuição dos sexos dos indivíduos coletados na UHE Miranda, nas duas campanhas de amostragem. Figura 16. Distribuição dos sexos dos peixes coletados na amostragem de julho. Figura 17. Distribuição dos sexos dos peixes coletados na amostragem de novembro 25

26 FINAL / 2007 Conforme pode ser observado, as duas campanhas de amostragem apresentaram proporções de indivíduos, com relação ao sexo, muito próximas Autoecologia das espécies amostradas A seguir, são feitos alguns comentários sobre as espécies encontradas nas amostragens realizadas em Acestrorhynchus britskii Espécie amplamente distribuída no Alto Paraná, caracterizada principalmente pelos seus dentes caniniformes, especializados na alimentação onívora, com tendência a piscivoria. Dados reprodutivos para grupo são escassos, apontando para uma desova por um curto período, após migração. É coletado em ambientes lóticos, mas é supostamente mais abundante em ambientes lênticos, principalmente em lagoas marginais. Apareiodon piracicabae Espécie amplamente distribuída na porção superior da bacia do rio Paraná. Habita as águas rasas e correntosas, geralmente com o fundo rochoso ou com vegetação. É uma espécie predominantemente herbívora, recolhendo o alimento, composto principalmente por algas (verdes e azuis), diatomáceas e fragmentos de plantas vasculares, diretamente do solo durantes longos períodos de pastagem diurna. É uma espécie migratória, com ovos do tipo adesivo. Geralmente larvas são encontradas na superfície de remansos em ambientes lóticos de baixa ordem, principalmente após as enchentes do período chuvoso (entre novembro e março). Astyanax altiparanae A espécie em questão foi separada recentemente de Astyanax altiparanae, espécie que possuí ampla distribuição na região Neotropical, ocorrendo desde o Panamá até a bacia do Prata. Apresenta uma grande importância comercial, sendo pescado como alimento e para ser vendido como isca viva para grandes peixes carnívoros. É classificado, de acordo com sua dieta alimentar, como onívoro, com tendência a insetivoria. Não são reofílicos, mas podem ser encontrados com freqüência em corredeiras moderadas. A reprodução é através de desovas múltiplas, em geral, entre julho e janeiro. 26

27 FINAL / 2007 Astyanax fasciatus e Astyanax eigenmanniorum Espécies de ampla distribuição no Alto Rio Paraná e região neotropical, sendo recentemente iniciado estudos para caracterização e delineamento taxonômico para estes complexos de espécies de lambaris-de-rabo-vermelho. Demais comentários, ver Astyanax altiparanae. Brycon natteri e Brycon orbignyanus São peixes reofílicos migradores, com desova ocorrendo no início da estação chuvosa. São onívoros, alimentando-se de frutos, sementes e insetos. Formam cardumes pequenos, vistos e capturados em meio as fortes corredeiras à jusante de cachoeiras. São muito apreciados pela carne e esportividade da pesca, sendo constante a presença de pescadores junto aos cardumes. Cichla piquiti e Cichla kelberi Os tucunarés em questão, conhecidos popularmente como tucunaré azul e tucunaré amarelo, respectivamente, foram descritos recentemente para as bacias dos rios Araguaia e Tocantins, sendo encontrado hoje em praticamente todos os reservatórios da bacia do Paraná. Como espécie exótica, as espécies apresentam alta capacidade de adaptação nos sistemas lênticos originários pelo represamento da água pelas barragens hidrelétricas, exercendo importante papel na regulação e limitação de outros organismos aquáticos, utilizados na dieta carnívora, com tendência à piscivoria. Podem apresentar desovas múltiplas entre os meses de janeiro e setembro. Apresentam elevado potencial para pesca comercial e esportiva. Geophagus brasiliensis Espécie de ampla distribuição, habitando trechos lênticos ou remansos de rios. Adapta-se bem à zona litorânea de reservatórios, principalmente em áreas de pedras ou com vegetação aquática densa. A reprodução envolve cuidado parental e defesa de território, sendo freqüente avistar grande cardumes de jovens nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Tem importância para pesca informal. Gymnotus carapo Espécies de ampla distribuição geográfica, formando grupos gregários junto à vegetação marginal ou flutuante. São peixes de hábito tipicamente noturno, se alimentando principalmente de insetos autóctones. São poucos os trabalhos envolvendo aspectos reprodutivos desta espécie, relatando o período reprodutivo compreendido de agosto a janeiro. 27

28 FINAL / 2007 Hoplias malabaricus e Hoplias lacerdae Com ampla distribuição geográfica, as traíras possuem hábito sedentário, e ocupam porções do rio onde a velocidade da corrente é menor, buscando abrigo nas margens dos rios e remansos, bem como lagoas marginais. São predominantemente piscívoras na fase adulta, e insetívoras quando jovens. As traíras não realizam migração reprodutiva, depositando massas de ovos adesivos que são guardados pelos pais, ao longo do período de incubação. O período reprodutivo esperado para este grupo varia de agosto a dezembro, sendo os meses de outubro e novembro com a maior incidência de exemplares em reprodução. São muito resistentes a hipóxia, podendo sobreviver em ambientes com baixa concentração de oxigênio dissolvido. Apresentam importância pesqueira, por possuir carne muito apreciada e atingir porte médio, mas apesar de ser coletado com freqüência, não é uma espécie abundante. As traíras apresentam potencial para piscicultura, sendo criada em consórcio com outras espécies de reprodução rápida, como as tilápias, controlando super-populações. Podem infestar tanques de criação através da introdução acidental, com grandes prejuízos para a aqüicultura. Hoplias cf. lacerdae é provavelmente espécie exótica à bacia, sendo sua introdução derivada da prática da aqüicultura regional. Hypostomus spp. Gênero amplamente distribuído no Alto Paraná, com grande resistência à poluição e modificação da fisiografia do curso original de seu habitat. Alimentam-se fundamentalmente de algas. Assim como a maioria das espécies de Pimelodus, a espécie em questão é onivora, alimentando-se preferencialmente de invertebrados, além de frutos e pequenos peixes. Reproduz-se durante a enchente. Leporinus octofasciatus, Leporinus friderici e Leporinus lacustris O gênero Leporinus compreende um grande número de espécies de status taxonômico inserto, sendo necessário um estudo minucioso da literatura atual corrente, e séries grandes para uma boa identificação. Em geral, o gênero compreende espécies de piracema, sendo algumas migradoras facultativas, e outras desovam em ambientes lênticos. Sua alimentação é composta principalmente de um número grande de grupos de invertebrados, restos de peixes e vegetais. 28

29 FINAL / 2007 Pimelodus maculatus Assim como a maioria das espécies de Pimelodus, a espécie em questão é onivora, alimentando-se preferencialmente de invertebrados, além de frutos e pequenos peixes. Reproduz-se duranta a enchente, entre os meses de novembro a março. Pinirampus pirinampu A espécie apresenta ampla distribuição geografia em rios neotropicais. É um bagre de elevado interesse para pesca comercial, esportiva e de subsistência. A dieta é predominantemente carnívora, com preferência por peixes e crustáceos apresados junto ao substrato. A espécie apresenta abundância relativa em reservatórios, mas a reprodução ocorre em ambientes lóticos. Prochilodus lineatus Os proquilodontídeos são considerados peixes de elevada importância pesqueira em regiões de influência de grandes rios. Todas as espécies de Prochilodus se alimentam de lodo acumulado no fundo dos rios, possuindo para esta dieta uma série de adaptações, como uma boca suctorial e um longo tubo digestivo. Adultos formam grandes cardumes que se movimentam na parte central de grandes rios, próximos ao fundo, e jovens, freqüentemente, abundam em lagoas ao longo das margens dos rios. Os peixes deste gênero também são conhecidos pelos grandes deslocamentos migratórios reprodutivos, realizando para isso, grandes saltos, vencendo obstáculos e a correnteza. Schizodon nasutus Peixe herbívoro que alimenta-se principalmente de macrófitas em decomposição, algas filamentosas, sementes e raízes. Apesar da maioria das espécies do gênero não realizar piracema, acredita-se que S. nasutus seja um migrador facultativo. É capturado junto à vegetação marginal, provável sítio alimentar. Serrasalmus spilopleura As piranhas são caracterizadas por uma dieta carnívora, com especializações para predação de escamas, nadadeiras, ou outras regiões corpóreas. São gregárias, habitantes de ambientes lênticos, onde se reproduzem, com cuidado parental. 29

30 FINAL / 2007 Tilapia rendalli É uma espécie introduzida por ação antrópica junto a lagos artificiais. Reproduz-se de forma rápida, sendo capaz de colonizar rapidamente novos ambientes. Alimenta-se de larvas e insetos aquáticos, podendo realizar filtração. Possuem desova do tipo múltipla e cuidado parental. Zungaro jahu A espécie da bacia do Paraná foi separada recentemente dos demais jaús. É um bagre de grande porte, e apesar da importância para pesca, é raramente coletado. A escassez de informações sobre este grupo é marcante, sobre tudo em relação aos aspectos reprodutivos, sendo considerado apenas uma espécie migradora, realizando grandes deslocamentos durante o período reprodutivo. Habita principalmente trechos profundos da calha dos rios, geralmente abaixo de corredeiras e cachoeiras. A dieta do adulto é composta por peixes Abundância De acordo com Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi, principalmente de Siluriformes e Characiformes, é comum em rios neotropicais. Conforme pode ser observado na figura a seguir, os Ostariophysi apresentaram dominância em ambos os pontos amostrados. Em julho, verificou-se uma dominância da ordem dos Siluriformes, que corresponderam a 53,7% dos indivíduos coletados. Já na amostragem referente ao mês de novembro, ocorreu predomínio da ordem Characiformes, representando 55,13% do total amostrado nessa campanha. Considerando-se os resultados obtidos nas duas campanhas, foram coletados 1040 indivíduos. Destes, 49,80% pertenciam à ordem dos Characiformes. 30

31 FINAL / 2007 Figura 18. Distribuição da porcentagem de abundância das ordens de peixes coletados em cada uma das campanhas realizadas em Com relação às famílias dominantes, observou-se que, em julho, a família dominante foi Pimelodidae, representada por 143 indivíduos (36,9%), seguida por Characidae (n=83; 21,4%), conforme representado na Figura 19. Figura 19. Ranque de abundância das famílias encontradas em julho de

32 FINAL / 2007 Já na amostragem realizada no mês de novembro, verificou-se, também, que a família dominante foi Pimelodidade, correspondendo a 32,77% do total de indivíduos desta campanha. A figura 20 apresenta o ranque de abundância das famílias encontradas em novembro. Figura 20. Ranque de abundância das famílias encontradas em novembro de A espécie mais abundante durante a amostragem realizada no mês de julho foi () com 80 indivíduos coletados, perfazendo aproximadamente 20,7% dos indivíduos coletados. Na tabela 6 estão apresentadas as abundâncias absolutas e relativas das espécies encontradas na amostragem referente ao mês de julho. Tabela 06. Abundâncias absolutas e relativas da composição ictiofaunística do reservatório da UHE Miranda em julho de Espécie Nome comum Abundância absoluta Abundância relativa Acestrorhynchus britskii cachorra 9 0,023 Apareiodon piracicabae canivete 24 0,062 Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo 34 0,088 Astyanax eigenmanniorum lambari 10 0,026 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho 11 0,028 Brycon orbignyanus piracanjuba 1 0,003 32

33 FINAL / 2007 Cichlia kelberi tucunaré amarelo 9 0,023 Cichlia piquiti tucunaré azul 1 0,003 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira 6 0,016 Hoplias lacerdae trairão 5 0,013 Hoplias malabaricus traira 4 0,010 Hypostomus sp. cascudo 65 0, ,207 Leporinus octofasciatus flamenguinho 1 0,003 Pimelodus maculatus mandi amarelo 56 0,145 Pinirampus pirinampu mandi aluminio 5 0,013 Prochilodus lineatus curimatã, curimba ou papa-terra 32 0,083 Serrasalmus spilopleura pirambeba 27 0,070 Tilapia rendalli tilapia 5 0,013 Zungaro jahu jaú 2 0,005 Total A espécie mais abundante na amostragem referente ao mês de novembro foi Pimelodus maculatus (curimatã) com 142 indivíduos coletados, perfazendo aproximadamente 21,74% dos indivíduos coletados. A seguir, tabela com as abundâncias relativas e absolutas obtidas nessa campanha de amostragem. Tabela 07. Abundâncias absolutas e relativas da composição ictiofaunística do reservatório da UHE Miranda em novembro de Espécie Nome comum Abundância absoluta Abundância relativa Acestrorhynchus britskii cachorra 27 0, Apareiodon piracicabae canivete 16 0, Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo 57 0, Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho 23 0, Brycon nattereri pirapitinga 8 0, Cichlia kelberi tucunaré amarelo 4 0, Cichlia piquiti tucunaré azul 7 0, Geophagus brasiliensis acará 1 0, Gymnotus carapo sarapó 5 0, Hoplias lacerdae trairão 5 0, Hoplias malabaricus traíra 16 0, Hypostomus sp. cascudo 53 0, ,

34 FINAL / 2007 Leporinus friderici piau três pintas 60 0, Leporinus lacustris piau da lagoa 2 0, Leporinus octofasciatus flamenguinho 10 0, Pimelodus maculatus mandi amarelo 142 0, Prochilodus lineatus curimatã 4 0, Schizodon nasutus timburé 65 0, Serrasalmus spilopleura pirambeba 67 0, Tilapia rendalli tilápia 9 0, Zungaro jahu jaú 30 0, Total Nas figuras 21 e 22 está representado o ranque de abundância das espécies, em cada uma das campanhas realizadas. 34

35 Figura 21. Ranque de abundância das espécies de peixes encontradas em julho de 2007 no reservatório da UHE Miranda. 35

36 FINAL / 2007 Figura 22. Ranque de abundância das espécies de peixes encontradas em novembro de 2007 no reservatório da UHE Miranda. 36

37 Em julho, o ponto que apresentou a maior abundância em indivíduos coletados foi o ponto referente a região distal à barragem, jusante da barragem de Nova Ponte, cerca de 2 km a montante da Reserva do Jacob (Ponto MI-03), onde foram coletados 129 indivíduos (33,33%) (Tabela 08). Figura 23. Abundância relativa de cada um dos pontos de amostragem, em julho. Tabela 08. Abundâncias absolutas (N) totais das espécies e nos pontos coletados durante a campanha de julho de 2007 no reservatório da UHE Miranda. Espécie Nome comum N Pontos MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 Acestrorhynchus britskii cachorra 9 NE Leporinus octofasciatus flamenguinho 1 1 NE NE NE Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo 34 NE Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho 11 NE 2 9 NE Astyanax eigenmanniorum lambari 10 NE 10 NE NE Brycon orbignyanus piracanjuba 1 1 NE NE NE Serrasalmus spilopleura pirambeba 27 1 NE NE 26 Hoplias lacerdae trairão 5 1 NE 3 1 Hoplias malabaricus traira NE Apareiodon piracicabae canivete Prochilodus lineatus curimatã, curimba ou papa-terra

38 FINAL / 2007 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira NE NE Cichlia kelberi tucunaré amarelo 9 4 NE NE 5 Cichlia piquiti tucunaré azul 1 1 NE NE NE Tilapia rendalli tilapia Hypostomus sp. cascudo Pimelodus maculatus mandi amarelo Pinirampus pirinampu mandi aluminio 5 NE NE NE 5 Zungaro jahu jaú 2 NE 1 1 NE Total N.E = não encontrado Já no mês de novembro, a maior abundância foi verificada no ponto MI-04 (jusante da UHE Miranda), sendo que neste ponto foram coletados 332 indivíduos, correspondendo a 51% do total coletado (tabela 9). Figura 24. Abundância relativa de cada um dos pontos de amostragem, em novembro. 38

39 FINAL / 2007 Tabela 09. Abundâncias absolutas (N) totais das espécies e nos pontos coletados durante a campanha de novembro de 2007 no reservatório da UHE Miranda. Espécie Nome comum N Pontos MI-01 MI-02 MI-03 MI-04 Acestrorhynchus britskii cachorra Apareiodon piracicabae canivete Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo NE Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho NE Brycon nattereri pirapitinga 8 NE NE 5 3 Cichlia kelberi tucunaré amarelo 4 2 NE NE 2 Cichlia piquiti tucunaré azul 7 3 NE 3 1 Geophagus brasiliensis acará 1 1 NE NE NE Gymnotus carapo sarapó Hoplias lacerdae trairão 5 NE NE 3 2 Hoplias malabaricus traíra NE 4 Hypostomus sp. cascudo N.E = não encontrado Leporinus friderici piau três pintas 60 NE NE NE 60 Leporinus lacustris piau da lagoa 2 NE 2 NE NE Leporinus octofasciatus flamenguinho 10 NE NE 8 2 Pimelodus maculatus mandi amarelo Prochilodus lineatus curimatã 4 NE NE 3 1 Schizodon nasutus timburé NE 35 Serrasalmus spilopleura pirambeba 67 NE NE 5 62 Tilapia rendalli tilápia 9 3 NE 4 2 Zungaro jahu jaú Total Biometria O indivíduo com maior comprimento corporal coletado em julho foi um espécime de mandi alumínio (Pinirampus pirinampu) com 59 cm de comprimento (Figura 25). Já um indivíduo de Astyanax altiparanae (lambari do rabo amarelo) foi o menor espécime coletado apresentando 8 cm de comprimento corporal total (Tabela 10). 39

40 FINAL / 2007 Tabela 10. Comprimento corporal máximo, mínimo, médio e desvio padrão das espécies encontradas em julho no reservatório da UHE Miranda. Espécie Nome comum N Máximo Mínimo Média Desvio Padrão Acestrorhynchus britskii cachorra ,5 24,444 6,232 Leporinus octofasciatus flamenguinho Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo ,118 2,181 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho ,182 1,146 Astyanax eigenmanniorum lambari ,350 Brycon orbignyanus piracanjuba Serrasalmus spilopleura pirambeba ,5 18,722 4,086 Hoplias lacerdae trairão ,600 2,408 Hoplias malabaricus traira ,250 4,646 Apareiodon piracicabae canivete ,708 4,566 Prochilodus lineatus curimatã ou papa-terra ,781 5,293 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira 6 37, ,667 3,790 Cichlia kelberi tucunaré amarelo ,833 3,553 Cichlia piquiti tucunaré azul 1 26,5 26, Tilapia rendalli tilapia ,100 3,612 Hypostomus sp. cascudo ,808 3, ,963 3,994 Pimelodus maculatus mandi amarelo 56 38, ,188 3,985 Pinirampus pirinampu mandi aluminio ,000 18,097 Zungaro jahu jaú 2 12, ,061 Total 387 * - espécie singleton espécie que foi coletada apenas um indivíduo na amostra. Figura 25. Mandi alumínio (Pirinampus pirinampu), indivíduo coletado no ponto MI-04, malha 12, com maior comprimento corporal encontrado em julho de 2007 na UHE Miranda. 40

41 FINAL / 2007 Na amostragem realizada no mês de novembro, o maior indivíduo encontrado apresentava comprimento corporal igual a 57 cm (Prochilodus lineatus curimba), enquanto que o menor comprimento foi igual a 8 cm, sendo que 8 indivíduos apresentaram tal medida: três Hypostomus sp. (cascudo), dois Astyanax altiparanae (lambari do rabo amarelo) e um jaú (Zungaro jahu). Na tabela 11, a seguir, são apresentados os dados referentes ao comprimento corporal das espécies encontradas na amostragem referente ao mês de novembro. Tabela 11. Comprimento corporal máximo, mínimo, médio e desvio padrão das espécies encontradas em novembro no reservatório da UHE Miranda. Desvio Espécie Nome comum N Máximo Mínimo Média Padrão Acestrorhynchus britskii cachorra ,407 4,9711 Apareiodon piracicabae canivete ,375 7,8134 Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo ,8947 1,4721 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho ,5217 2,086 Brycon nattereri pirapitinga ,125 1,5526 Cichlia kelberi tucunaré amarelo ,1644 Cichlia piquiti tucunaré azul ,4285 6,7046 Geophagus brasiliensis* acará Gymnotus carapo sarapó ,6 5,0299 Hoplias lacerdae trairão ,4 8,5906 Hoplias malabaricus traíra ,25 6,5979 Hypostomus sp. cascudo ,0188 5, ,8333 4,1137 Leporinus friderici piau três pintas ,0666 7,651 Leporinus lacustris piau da lagoa ,5 0,7071 Leporinus octofasciatus flamenguinho ,7 5,5587 Pimelodus maculatus mandi amarelo ,4577 5,5538 Prochilodus lineatus curimatã ,3416 Schizodon nasutus timburé ,3384 5,0875 Serrasalmus spilopleura pirambeba ,5074 3,3861 Tilapia rendalli tilápia ,3011 Zungaro jahu jaú ,9666 8,7984 Total 653 * - espécie singleton espécie que foi coletada apenas um indivíduo na amostra. 41

42 FINAL / 2007 Foi coletado um total de gramas em material ictiológico em de julho de 2007 no reservatório da UHE Miranda. A espécie com maior biomassa total coletada foi mandi amarelo (Pimelodus maculatus) com mais de 26 kg coletados, enquanto que Brycon orbignyanus (piracanjuba) foi a espécie coletada com a menor biomassa total (28 gramas). O indivíduo com maior biomassa coletado foi um espécime de curimba (Prochilodus lineatus) com gramas (Figura 26). Já um indivíduo de Astyanax altiparanae (lambari do rabo amarelo) foi o espécime coletado com menor biomassa, apresentando apenas 7 gramas (Tabela 12). Tabela 12. Biomassa corporal total, máxima, mínima, média e desvio padrão das espécies encontradas em julho no reservatório da UHE Miranda. Espécie Nome comum N Total Máximo Mínimo Média Desvio Padrão A. britskii cachorra , ,499 L.octofasciatus flamenguinho * A. altiparanae lambari do rabo amarelo ,059 14,329 A. fasciatus lambari do rabo vermelho ,455 5,203 A. eigenmanniorum lambari ,414 B. orbignyanus piracanjuba ,000 0* S. spilopleura pirambeba , ,378 H. lacerdae trairão ,803 H. malabaricus traira , ,476 A. piracicabae canivete ,458 89,798 P. lineatus curimatã ou papa-terra , ,564 G. carapo sarapó ou tuvira ,667 5,391 Cichlia kelberi tucunaré amarelo , ,060 Cichlia piquiti tucunaré azul * T. rendalli tilapia ,547 Hypostomus sp. Cascudo ,892 87,208 I ,525 40,107 P.maculatus mandi amarelo , ,249 P. pirinampu mandi aluminio ,80 877,132 Z. jahu jaú ,657 Total * - espécie singleton espécie que foi coletada apenas um indivíduo na amostra. 42

43 FINAL / 2007 Figura 26. Curimba (Prochilodus lineatus), indivíduo coletado no ponto MI-03, malha 12, com maior biomassa corporal encontrado na coleta de julho de 2007 na UHE Miranda. Na amostragem realizada em novembro, o material ictiológico coletado apresentou uma massa total igual a gramas. A espécie com maior biomassa total coletada foi mandi amarelo (Pimelodus maculatus) com quase 28 kg coletados, enquanto que Gymnotus carapo (sarapó) foi a espécie coletada com a menor biomassa total (85 gramas). Assim como ocorreu na amostragem anterior, o indivíduo com maior biomassa coletado foi um espécime de curimba (Prochilodus lineatus) com 3380 gramas. Já um indivíduo de Hypostomus sp. (cascudo) foi o espécime coletado com menor biomassa, apresentando apenas 4 gramas (Tabela 13). Tabela 13. Biomassa corporal total, máxima, mínima, média e desvio padrão das espécies encontradas em novembro no reservatório da UHE Miranda. Espécie Nome comum N Total Máximo Mínimo Média Desvio Padrão Acestrorhynchus britskii cachorra , ,1853 Apareiodon piracicabae canivete , ,6155 Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo ,4736 8,7975 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho ,913 17,2387 Brycon nattereri pirapitinga ,5 125,9849 Cichlia kelberi tucunaré amarelo ,1681 Cichlia piquiti tucunaré azul , ,4256 Geophagus brasiliensis acará Gymnotus carapo sarapó ,8476 Hoplias lacerdae trairão ,3449 Hoplias malabaricus traíra , ,6307 Hypostomus sp. cascudo , , , ,5821 Leporinus friderici piau três pintas ,4 197,4709 Leporinus lacustris piau da lagoa ,

44 FINAL / 2007 Leporinus octofasciatus flamenguinho ,2 80,0524 Pimelodus maculatus mandi amarelo , ,2126 Prochilodus lineatus curimatã , ,9121 Schizodon nasutus timburé , ,998 Serrasalmus spilopleura pirambeba , ,3695 Tilapia rendalli tilápia , ,3277 Zungaro jahu jaú , ,8758 Total Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa As figuras a seguir (Figuras 27 a 30), apresentam as capturas totais, através da CPUE em número, para as malhas utilizadas no reservatório da UHE Miranda, em cada um dos pontos amostrados, nas duas campanhas. Figura 27. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no ponto MI-01 44

45 FINAL / 2007 Figura 28. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no ponto MI-02 Figura 29. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no ponto MI-03 45

46 FINAL / 2007 Figura 30. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no ponto MI-04 Em julho, nos pontos MI-02 e MI-03, observou-se que o tamanho de malha que obteve maior sucesso em número de indivíduos capturados na coleta foi a malha 3. Já no ponto MI- 01, malha de maior sucesso foi a malha 4. As malhas 6 e 8 obtiveram maior sucesso de captura no ponto MI-04 Já na amostragem realizada no mês de novembro, verificou-se que, todos os pontos, na maioria das malhas, apresentaram um maior valor de CPUEn, quando comparadas as duas campanhas realizadas. Nos pontos MI-01 e MI-03, a malha de maior sucesso de captura foi a malha 4, enquanto que nos demais pontos, verificou-se uma maior captura no malha 3. As Figuras 31 a 34, que se seguem, apresentam as capturas totais, através da CPUE em biomassa, para as malhas utilizadas em cada um dos pontos de coleta. 46

47 FINAL / 2007 Figura 31. Captura total por unidade de esforço em número por biomassa, por tamanho de malha no ponto MI-01 Figura 32. Captura total por unidade de esforço em número por biomassa, por tamanho de malha no ponto MI-02 47

48 FINAL / 2007 Figura 33. Captura total por unidade de esforço em número por biomassa, por tamanho de malha no ponto MI-03 Figura 34. Captura total por unidade de esforço em número por biomassa, por tamanho de malha no ponto MI-04 Nos pontos MI-01 e MI-03, o tamanho de malha que obteve maior sucesso em biomassa capturada na coleta foi a malha 5, enquanto que no ponto MI-02 foi a malha 4. Já no ponto MI-04, o maior sucesso foi observado na malha 12. Assim como ocorreu para a CPUEn, verificou-se, também, um aumento na CPUEb, na maioria das malhas utilizadas, na amostragem referente ao mês de novembro. Somente no ponto MI-02 é que foi evidenciada uma diminuição na CPUEb de praticamente todas as 48

49 FINAL / 2007 malhas. Nos pontos MI-01 e MI-03, a malha de maior sucesso foi a malha 5, enquanto que nos pontos MI-02 e MI-04, foi a malha Avaliação da atividade reprodutiva A maioria das fêmeas e machos das espécies capturadas na amostragem referente ao mês de julho encontrava-se no estágio 3, (76,9% - fêmeas; 77,9% - machos). As Tabelas a seguir apresentam as distribuições das abundâncias absolutas (Tabela 13 e 14) e as Figuras 35 e 36 demonstram a distribuição das freqüências, nessa amostragem Tabela 13. Distribuição da abundância absoluta (N) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas adultas das espécies capturadas no reservatório da UHE Miranda em julho de Espécie Nome comum N Estágio gonadal 1 2A 2B 2C 3 Acestrorhynchus britskii cachorra Leporinus octofasciatus flamenguinho 0 Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho 4 4 Astyanax eigenmanniorum lambari Brycon orbignyanus piracanjuba 1 1 Serrasalmus spilopleura pirambeba Hoplias lacerdae trairão Hoplias malabaricus traira 1 1 Apareiodon piracicabae canivete Prochilodus lineatus curimba ou papa-terra Gymnotus carapo sarapó ou tuvira 2 2 Cichlia kelberi tucunaré amarelo 2 2 Cichlia piquiti tucunaré azul 0 Tilapia rendalli tilapia 3 3 Hypostomus sp. cascudo Pimelodus maculatus mandi amarelo Pinirampus pirinampu mandi aluminio 0 Zungaro jahu jaú 0 Total

50 Figura 35. Distribuição freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas adultas das espécies capturadas no reservatório da UHE Miranda em julho de

51 Tabela 14. Distribuição da abundância absoluta (N) dos estágios de maturação gonadal para os machos adultos das espécies capturados no reservatório da UHE Miranda em julho de Espécie Nome comum N Estágio gonadal 1 2A 2B 2C 3 Acestrorhynchus britskii cachorra 5 5 Leporinus octofasciatus flamenguinho 1 1 Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho 7 7 Astyanax eigenmanniorum lambari 2 2 Brycon orbignyanus piracanjuba 0 Serrasalmus spilopleura pirambeba Hoplias lacerdae trairão 3 3 Hoplias malabaricus traira Apareiodon piracicabae canivete Prochilodus lineatus curimba ou papa-terra Gymnotus carapo sarapó ou tuvira 3 3 Cichlia kelberi tucunaré amarelo 6 6 Cichlia piquiti tucunaré azul 1 1 Tilapia rendalli tilapia 0 Hypostomus sp. cascudo Pimelodus maculatus mandi amarelo Pinirampus pirinampu mandi aluminio 5 5 Zungaro jahu jaú 1 1 Total

52 Figura 36. Distribuição freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para os machos adultos das espécies capturadas no reservatório da UHE Miranda em julho de

53 No mês de novembro, conforme ocorreu na amostragem anterior, verificou-se a predominância de machos e fêmas em estágio de maturação 3. Cerca de 64% das fêmeas e 93,5% dos machos encontravam-se no referido estágio. Nas tabelas 15 e 16 e nas figuras 37 e 38 são apresentadas as abundâncias absolutas e a distribuição das freqüências encontradas nessa campanha de amostragem. Tabela 15. Distribuição da abundância absoluta (N) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas adultas das espécies capturadas no reservatório da UHE Miranda em novembro de Espécie Nome comum N 1 2A 2B 2C 3 Acestrorhynchus britskii cachorra Apareiodon piracicabae canivete Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho Brycon nattereri pirapitinga Cichlia kelberi tucunaré amarelo Cichlia piquiti tucunaré azul Geophagus brasiliensis acará Gymnotus carapo sarapó Hoplias lacerdae trairão Hoplias malabaricus traíra Hypostomus sp. cascudo Leporinus friderici piau três pintas Leporinus lacustris piau da lagoa Leporinus octofasciatus flamenguinho Pimelodus maculatus mandi amarelo Prochilodus lineatus curimatã Schizodon nasutus timburé Serrasalmus spilopleura pirambeba Tilapia rendalli tilápia Zungaro jahu jaú Total

54 Figura 37. Distribuição freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas adultas das espécies capturadas no reservatório da UHE Miranda em novembro de

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