PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO

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1 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA RELATÓRIO FINAL 2008/2009 USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO CONTRATO Nº /510 Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. PATOS DE MINAS, JUNHO DE

2 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO CARACTERIZAÇÕES Empreendedor / Requerente Responsável pelo projeto Empresa Responsável pelo Trabalho Equipe executora dos trabalhos INTRODUÇÃO Área de estudo OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos MATERIAL E MÉTODOS Locais de coleta Freqüência das coletas Coletas Análise do material Apresentação dos dados Abundância Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa Avaliação da atividade reprodutiva Índice Gonadossomático Índice de Repleção dos Estômagos e Análise da Dieta Diversidade ictiofaunística (H1) e Equitabilidade Análise de Similaridade Coleta de material genético Avaliação da atividade reprodutiva através da coleta e identificação de ovos e larvas de peixes RESULTADOS E DISCUSSÃO Condições climáticas Composição ictiofaunística Abundância Biometria Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa Avaliação da atividade reprodutiva Índice gonadossomático Índice de repleção dos estômagos e Análise da Dieta Diversidade ictiofaunística (H ) e Equitabilidade Análise de Similaridade Coleta qualitativa Autoecologia das espécies amostradas Avaliação da atividade reprodutiva através da coleta e identificação de ovos e larvas de peixes DISCUSSÃO DOS RESULTADOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

3 APRESENTAÇÃO O presente relatório reporta atividades desenvolvidas pela equipe técnica da Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. no Programa de Conservação da Ictiofauna, referente ao contrato n /510 (Implantação dos Programas Ambientais para atendimento às condicionantes da Licença de Operação 569/2006 da UHE São Simão). Neste relatório são apresentados os resultados obtidos nas quatro campanhas de amostragem, realizadas no período de 2008/ CARACTERIZAÇÕES 2.1. Empreendedor / Requerente Razão Social: CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. CNPJ/MF: / I.E.: Endereço para Correspondência: Avenida Cel. José Teófilo Carneiro, 2777 Bairro: São José Município: Uberlândia MG - CEP: Tel. / Fax: (34) / (34) Responsável pelo projeto Ribamar Moreira de Resende AG/TA - Gerência de Usina Triângulo Tel: (34) / ribamar@cemig.com.br 2.3. Empresa Responsável pelo Trabalho Razão Social: Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. CNPJ: / I.E.: Isenta Endereço para Correspondência: Av. Padre Almir Neves de Medeiros, 650 Bairro Sobradinho 3

4 Município de Patos de Minas MG - CEP Tel / Fax: (34) CREA/MG Cadastro IBAMA: Cadastro SISEMA: Dispensado (conforme Declaração / SEMAD) Coordenador Geral: Engenheiro Florestal Emidio Moreira da Costa tito@aguaeterra.com.br Contato Secundário: Tiago César Ribeiro Administrador tiago@aguaeterra.com.br 2.4. Equipe executora dos trabalhos Tabela 1: Equipe executora dos trabalhos Nome Formação Função Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de Relatório / Conteúdo estomacal Fernando Apone Biólogo Taxonomia / Análise gonadal / Conteúdo estomacal Marcel Cavallaro Biólogo Taxonomia / Análise gonadal / Conteúdo estomacal Murilo Carvalho Biólogo Taxonomia / Análise gonadal / Conteúdo estomacal / Ovos e Larvas Regina Célia Gonçalves Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de Relatório Saulo Gonçalves Pereira Biólogo Coletas / Elaboração de Relatório Ubaldo José Magalhães - Arraiz / Aquaviário 4

5 3. INTRODUÇÃO A fauna de peixes de água doce da América do Sul é diversificada e complexa, com numerosas lacunas no seu conhecimento biológico (VARI & MALABARBA, 1998). Está distribuída por numerosas correntes de água, incluindo pequenos afluentes de cabeceira e rios caudalosos. A regulação do fluxo dos rios acompanha a história humana. Registros históricos sobre a regulação de grandes rios, visando os seus múltiplos usos, remontam há mais de 5000 anos. A partir dos anos 80, em termos mundiais, o represamento de grandes rios para a construção de reservatórios artificiais intensificou-se (PETRERE JR., 1996). Com o represamento dos rios, ocorre a destruição da vegetação ripária e a inundação das lagoas marginais, além da transformação do antigo ecossistema lótico para um novo ecossistema lêntico ou semi-lêntico, implicando em grandes alterações físicas, químicas, limnológicas e ambientais (TUNDISI, 1988; NOGUEIRA, 1996). Outro aspecto bem definido nos represamentos é a interrupção dos ciclos migratórios alimentares e reprodutivos de algumas espécies de peixes reofílicas de alto valor comercial e a presença de uma ictiofauna menos complexa que dos seus rios formadores. Existe um predomínio de espécies de pequeno porte, já presentes na fase rio (nativas), que conseguiram suportar tais impactos e, portanto, são préadaptadas às novas condições lacustres (CASTRO & ARCIFA, 1987; FERNANDO & HOLCIK, 1991; WOYNAROVICH, 1991; PETRERE JR., 1996). A introdução de espécies exóticas tem causado problemas de super populações e competição por nichos ecológicos irreparáveis. Devido aos sucessivos barramentos de rios, as espécies tendem a se adequar às novas situações ecológicas, para realizar satisfatoriamente o ciclo reprodutivo (SUZUKI & AGOSTINHO, 1997). 5

6 3.1. Área de estudo A Usina Hidrelétrica de São Simão UHE São Simão, localizada no rio Paranaíba, município de Santa Vitória-MG, iniciou sua operação no ano de 1978, com capacidade de geração de MW. Possui um reservatório com uma área de 1.141,1 km² de espelho d água e 1.006,9 km de perímetro e nível d água (NA) de 401 m, abrangendo faixas de terras dos municípios de Capinópolis, Ituiuitaba, Ipiaçu, Gurinhatã, Cachoeira Dourada e Santa Vitória, à margem esquerda do reservatório, no Estado de Minas Gerais e Bom Jesus de Goiás, Inaciolândia, Gouvelândia, Quirinópolis, Paranaiguara, Cachoeira Dourada e São Simão à margem direita do reservatório, no Estado de Goiás. 6

7 4. OBJETIVOS 4.1. Objetivo geral Avaliar as alterações nas escalas temporal e espacial que se processam na estrutura da comunidade de peixes no trecho do rio Paranaíba considerado, em função da barragem de São Simão, referentes à composição, abundância, diversidade e biologia reprodutiva das principais espécies Objetivos específicos Avaliar, nas escalas temporal e espacial, a estrutura da ictiofauna com respeito à composição em espécies, abundância relativa e riqueza absoluta de espécies no reservatório da UHE São Simão. Estimar a produtividade em número e biomassa das espécies, pontos e períodos amostrados e tamanho de malha, através da captura por unidade de esforço (CPUE). Estimar a diversidade ictiofaunística dos pontos e períodos de amostragem; Avaliar a atividade reprodutiva de espécies de interesse. Avaliar a dieta das principais espécies existentes no reservatório. Coletar material genético das principais espécies do reservatório. Criar um Banco de dados de informações ictiofaunísticas para futura comparação com resultados obtidos em estudos anteriores. Realizar levantamento e monitoramento do Ictioplâncton. Atender aos requisitos legais e normas regulamentadoras pertinentes. 7

8 5. MATERIAL E MÉTODOS PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA A metodologia ora descrita consiste naquela apresentada no Projeto Executivo do Programa de Conservação da Ictiofauna da UHE São Simão Locais de coleta As coletas de peixes foram realizadas em dez pontos de amostragem, conforme descrição a seguir (tabela 2): Tabela 2: Pontos de Coleta Local de Descrição Coordenadas Coordenadas captura Localização (UTM) X (UTM) Y Apresenta mata ciliar em uma pequena A jusante da ponte sobre o faixa, sendo que o uso do solo SSI-01 rio Paranaíba, na divisa de predominante é a pecuária. Presença de MG/GO ocupação humana consolidada. SSI-02 Rio Mateira, na ponte entre Paranaiguara e Quirinópolis Curso d água bastante assoreado, não sendo possível a navegação no local, quando do período seco Rio Meia Ponte, na ponte Mata ciliar presente e abundante às SSI-03 entre Almerindonópolis e margens do ponto. Inaciolândia SSI-04 Rio da Prata, na foz Curso d água apresentando fundo arenoso Mata ciliar escassa às margens do ponto. Rio da Prata, antes da SSI-05 Curso d água bastante assoreado. Fundo cidade de Ituiutaba MG arenoso Curso d água apresentando características SSI-06 Rio Tijuco, na foz de assoreamento SSI-07 Rio Tijuco, na ponte velha de acesso a Ituiutaba MG Mata ciliar presente às margens do ponto No primeiro terço do Ambiente lêntico. Presença de mata ciliar SSI-08 reservatório, mais próximo às margens do ponto à barragem Ambiente lêntico. Presença de fragmentos SSI-09 No meio do reservatório de vegetação nas proximidades do ponto SSI-10 No final do reservatório Ambiente lêntico. Mata ciliar ausente Na figura 1, a seguir, é apresentada a localização dos pontos de amostragem. 8

9 Figura 1: Localização dos pontos de amostragem para o Programa de Conservação da ictiofauna 9

10 Foto 1: Ponto SS-01 Foto 2: Ponto SS-02 Foto 3: Ponto SS-03 Foto 4: Ponto SS-04 Foto 5: Ponto SS-05 Foto 6: Ponto SS-06 10

11 Foto 7: Ponto SS-07 Foto 8: Ponto SS-08 Foto 9: Ponto SS-09 Foto 10: Ponto SS Freqüência das coletas Conforme Projeto Executivo anteriormente citado, o presente monitoramento foi conduzido através de quatro campanhas de campo, nos meses de setembro e dezembro de 2008 e fevereiro e maio de Coletas Equipamentos e procedimentos Para a atividade de coleta foi utilizado barco marujo de 5 metros de comprimento e 150 cm de largura, registrado na Capitania Fluvial do São Francisco, em Pirapora através do número 941M e motoneiro devidamente registrado. 11

12 Foi elaborada Análise de Risco pela equipe de campo e obtido porte da Autorização para Utilização de Embarcação (APUE) emitida pela coordenação da Usina Hidrelétrica São Simão. Além disso, foi obtida Licença de Pesca Científica junto ao IBAMA (Anexo E) para coleta de material ictiológico no reservatório da UHE São Simão e nos cursos d água que o compõem Capturas quantitativas Para as capturas quantitativas, utilizaram-se redes de malhas com 10 e 20 metros de comprimento e altura média de 1,6 metros. Foram utilizadas malhas de 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 centímetros, medidos entre nós opostos. Em cada um dos pontos, foram utilizadas 3 (três) redes de 10 metros de comprimento (malhas 3, 4 e 5) e 7 (sete) redes com 20 metros (malhas 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16). No Projeto Executivo, estava sugerida a utilização de malhas acima do tamanho máximo capturado. No entanto, devido aos padrões de comprimento e biomassa dos indivíduos capturados e ao fato de apenas 3 (três) indivíduos terem sido capturados na malha 16, optou-se pela não utilização da malha 18. Foi empregado esforço amostral de 170 metros lineares no total por ponto de amostragem. As redes foram armadas à tarde e retiradas na manhã seguinte, permanecendo expostas por um período aproximado de 14 horas Capturas qualitativas Para as amostras qualitativas, conforme descrito no Projeto Executivo, foram utlizadas redes de arrasto de tela mosquiteira com 5,0 m de comprimento e altura de 1,6 metros. Este petrecho somente foi utilizado em locais mais rasos. Além deste, também foram utilizadas tarrafas, anzóis, espinhéis e peneiras Acondicionamento e transporte Os indivíduos capturados foram acondicionados em sacos plásticos etiquetados e separados por ponto amostral, material de pesca e tamanho de malha. Em campo os exemplares coletados foram fixados em solução de formol 10% e acondicionados em bombona plástica. 12

13 Foto 11: Alguns indivíduos capturados no ponto SS-01 Foto 12: Indivíduo do gênero Cichla capturado Foto 13: Acondicionamento dos indivíduos capturados Análise do material Em laboratório, os peixes foram lavados e conservados em solução de álcool etílico a 70 GL. Em seguida, procedeu-se a triagem, etiquetação, identificação taxonômica, obtenção do diagnóstico definitivo do sexo e de maturação gonadal e dos dados relacionados à biometria (peso corporal em gramas e comprimentos padrão e total, em mm). Os indivíduos testemunho não foram dissecados e se encontram tombados no laboratório da USP_Ribeirão Preto, para futuras consultas. A quantidade de indivíduos mantidos inteiros, por razões de tombamento, baseou-se na quantidade de indivíduos coletados, bem como nas possíveis variações morfológicas externas, 13

14 de tamanho e de estágios de desenvolvimento visto que não existe uma regra préestabelecida para a quantidade de indivíduos a ser tombada. Foto 14: Material arquivado no laboratóro de ictiologia da USP Ribeirão Preto 5.5. Apresentação dos dados Abundância Foram apresentadas as abundâncias absolutas, relativas e total para as espécies encontradas em cada uma das amostragens realizadas no reservatório da UHE de São Simão. Na abundância absoluta é considerada a quantidade de indivíduos encontrados por espécie e na abundância relativa, a relação entre a abundância absoluta da espécie e abundância total de todos os indivíduos coletados na amostragem Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa A produtividade em número e biomassa foi estimada através da captura por unidade de esforço (CPUE), com base nos dados obtidos através das redes de espera. O cálculo da CPUE foi efetuado através das seguintes equações: 14

15 e, 16 CPUE (n) = (Nm / EPm ) x 100 m=3 16 CPUE (b) = (Bm / EPm ) x 100 m=3 Onde: CPUEn = captura em número por unidade de esforço; CPUEb = captura em biomassa (peso corporal) por unidade de esforço; Nm = número total dos peixes capturados na malha m; Bm = biomassa total capturada na malha m (em kg); EPm = esforço de pesca, que representa a área em m 2 das redes de malha m; m = tamanho da malha (3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 cm) Avaliação da atividade reprodutiva Durante a avaliação da atividade reprodutiva, os peixes foram submetidos a incisão ventral para determinação do sexo e do diagnóstico macroscópico de maturação gonadal. Esta análise baseou-se principalmente no volume relativo da gônada na cavidade abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e fêmeas), presença e tamanho dos diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV) e integridade das lamelas ovarianas (VAZZOLER, 1996; VONO et al, 2002). Foram considerados os seguintes estádios de maturação, seguindo-se as características propostas por VONO, 2002, com algumas adaptações: Repouso 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos visíveis a olho nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos; Maturação Inicial 2A: ovários com discreto aumento de volume e ovócitos vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com aumento de volume e com aparência leitosa; 15

16 Maturação intermediária 2B: ovários com maior aumento de volume, grande número de ovócitos IV evidentes, porém ainda com áreas a serem preenchidas; testículos com maior aumento de volume, leitosos; Maturação avançada - 2C: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento máximo de volume, túrgidos, leitosos; Esgotado (desovado ou espermiado) 3: ovários flácidos e sanguinolentos, com número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; testículos flácidos e sanguinolentos Índice Gonadossomático Após a dissecação dos indivíduos, as gônadas foram retiradas e pesadas. A partir do peso obtido e do peso corporal do indivíduo, foi calculado o Índice Gonadossomático (IGS), pela seguinte fórmula Onde: PG = peso da gônada PC = peso corporal IGS = PG / PC x Índice de Repleção dos Estômagos e Análise da Dieta Após fixação em formalina a 10% por cerca de 5 (cinco) dias e conservação em álcool 70º GL, os peixes foram eviscerados para dissecação dos estômagos. Para cada item foi calculada a freqüência de ocorrência (Fi = nº de estômagos em que ocorre o item i / total de estômagos com alimento) e seu peso relativo (Pi = peso do item i / peso total de todos os itens), combinados no Índice Alimentar (IAi) modificado de Kawakami & Vazzoler (1980): n IAi = (Fi. Pi) / Σ Fi. Pi, onde: i=1 IAi = índice alimentar do item i, Fi = frequência de ocorrência do item i, 16

17 Pi = peso proporcional do item i. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA O grau de repleção do tubo digestivo, que indica o estado de alimentação do peixe, foi obtido adotando-se os seguintes graus. A % B 70-31% C 30-1% D 0% Essa escala foi obtida através da observação da quantidade de alimento presente no estômago dos peixes. Os estômagos contendo alimento foram retirados e, após terem sido fixados em formalina a 10% por cerca de 5 (cinco) dias e conservados em álcool 70 o GL, os mesmos foram dissecados. O conteúdo estomacal foi analisado em estereomicroscópio e microscópio óptico. Os itens alimentares foram identificados até o menor nível taxonômico possível. O conteúdo estomacal foi analisado pelo método de ocorrência de itens (WINDELL, 1968; HYSLOP, 1980) sendo o volume estimado pelo método de pontos (HYNES, 1950) Diversidade ictiofaunística (H1) e Equitabilidade Para o cálculo da diversidade de espécies foram empregados os dados quantitativos obtidos através das capturas com redes de malhas (CPUE). Utilizou-se o índice de diversidade de Shannon-Weaver (MAGURRAN, 1991), descrito pela equação: S H' = - (π) x (log n π), onde: i = 1 Onde: S = número total de espécies na amostra; i = espécie 1, 2, 3...i na amostra; 17

18 π = proporção do número de indivíduos da espécie i na amostra, através da CPUE em número. A equitabilidade (E) de distribuição das capturas pelas espécies, estimada para cada período de captura, foi calculada através da equação de Pielou (1975). E = H / log N Onde: H = Índice de Diversidade de Shannon; N = número de espécies. Os valores da diversidade e da equitabilidade foram calculados para cada uma das estações de coleta separadamente Análise de Similaridade As composições das comunidades dos diferentes pontos de coletas foram comparadas através do Índice de Similaridade de Sorensen (MAGURRAM, 1991) utilizando a seguinte fórmula através do Programa BiodiversityPro: IS = 2j / (a+b) Onde: IS = Índice de similaridade; j = número de espécies em comum; a + b = número de espécies em dois pontos Coleta de material genético Foi realizada coleta de tecidos (fragmentos de nadadeiras ou tecido muscular ou fígado) de espécies de interesse, por serem migradoras e/ou ameaçadas de extinção. As amostras foram acondicionadas em frascos tipo Eppendorf, conservadas em solução de etanol 70% e entregues ao contratante, devidamente identificadas (n do frasco, espécie, data e local de coleta). Avaliou-se a ocorrencia de espécies ameaçadas com base na Lista Nacional 18

19 das Espécies de Invertebrados Aquáticos e Peixes Ameaçados de Extinção, na Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção de Minas Gerais e no Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna de Minas Gerais, cuja ocorrência é possível na Bacia do rio Paranaíba: pirapitinga (Brycon naterreri); pacu-prata (Myleus tieti); piracanjuba (Brycon orbiyanus), surubim (Steindachneridion scripta); (Sternarchorhynchus britski); (Crenicichla jupiaiensis) e ainda o jaú (Zungaro jahu). Para as espécies ameaçadas de extinção, os peixes capturados seguiram os procedimentos já descritos. Cabe ressaltar que, como não foram capturados indivíduos pertencentes às espécies supracitadas, optou-se pela coleta de material para análise genética de algumas espécies, principalmente do gênero Leporinus. Essas amostras foram enviadas para a Estação de Piscicultura da UHE Volta Grande, empreendimento pertecente à CEMIG Geração e Transmissão S.A, devidamente identificadas (número do frasco, espécie, data e local de coleta) Avaliação da atividade reprodutiva através da coleta e identificação de ovos e larvas de peixes Nos pontos de amostragem quantitativa foram feitas coletas ativas de ovos e larvas. A coleta foi realizada através de rede de plâncton de malha de 0,5mm, com um fluxômetro instalado no centro da boca da rede para medir a velocidade e, pelo conhecimento da área da boca, tem-se o volume filtrado. A densidade de ovos e larvas coletados por este método foi calculada através da seguinte fórmula (Nakatani et al, 2001): Y=(x/V).10 Onde: Y=número de ovos ou larvas por 10m 3 X=número de ovos ou larvas coletadas V=volume de água filtrada (m 3 ) Nos pontos de amostragem qualitativa os ovos e larvas foram coletados através de rede de arrasto de tela mosqueteira abertura de 2,0mm, através de 3 a 4 arrastos por ponto ao longo de cerca de 10 metros da linha da margem e peneiras. Os ovos e larvas capturados foram fixados em solução de formalina a 4%, 19

20 tamponada com carbonato de cálcio (1g de CaCO3 para 1.000ml de solução de formalina, segundo proposto por Nakatani et al, 2001), identificados em laboratório e quantificados. 20

21 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA 6.1. Condições climáticas Foram realizadas coletas no período de 22 a 28 de setembro/2008, de 15 a 19 de dezembro/2008, de 10 a 14 de fevereiro/2009 e de 04 a 09 de maio/2009. A seguir, tabela apresentando as condições climáticas obtidas nas quatro amostragens realizadas. Tabela 3: Condições climáticas observadas durante a realização das coletas. Local de captura Data e hora de colocação das redes Amostragem realizada em setembro / 2008 Data e hora de retirada das redes Considerações SSI-01 22/09 15:40 h 23/09 09:36 h Tempo nublado. Por se tratar de ponto a jusante do barramento, a água apresentava-se bastante agitada SSI-02 24/09 16:15 h 25/09 06:54 h Tempo ensolarado. SSI-03 22/09 16:25 h 23/09 06:40 h Tempo ensolarado. Água com correnteza moderada SSI-04 26/09 16:40 h 27/09 07:15 h Tempo ensolarado. SSI-05 24/09 16:32 h 25/09 07:15 h Tempo ensolarado. Água corrente e em pequena quantidade. SSI-06 26/09 16:30 h 27/09 07:10 h Tempo ensolarado. Correnteza moderada e pequeno volume d água. SSI-07 27/09 16 h 28/09 07 h Tempo ensolarado. Presença de pescadores nas proximidades desse ponto SSI-08 23/09 16:50 h 24/09 07:45 h Tempo ensolarado. SSI-09 23/09 15:15 h 24/09 07:15 h Tempo ensolarado. SSI-10 23/09 16:40 24/09 09:15 h Tempo ensolarado. Local de captura Data e hora de colocação das redes Amostragem realizada em dezembro/2008 Data e hora de retirada das redes Considerações SSI-01 10/12 16:20 h 11/12 06:45 h Tempo ensolarado. Água bastante transparente SSI-02 10/12 18:00 h 11/12 07:00 h Tempo ensolarado. Devido ao atraso no inicio das chuvas, este ponto apresentou volume d água bastante reduzido SSI-03 11/12 18:00 h 12/12 07:05 h Tempo ensolarado SSI-04 08/12 18:20 h 09/12 07:00 h Tempo ensolarado. Correnteza moderada. SSI-05 09/12 18:20 h 10/12 07:00 h Tempo ensolarado. Correnteza moderada. SSI-06 08/12 18:00 h 09/12 06:40 h Tempo ensolarado SSI-07 09/12 17:00 h 10/12 06:00 h Tempo ensolarado. Presença de pescadores SSI-08 10/12 18:15 h 11/12 07:00 h Tempo ensolarado. Ocorrência de ventos fortes SSI-09 11/12 18:00 h 12/12 07:00 h Tempo ensolarado SSI-10 11/12 17:00 h 12/12 07:00 h Tempo ensolarado 21

22 Amostragem realizada em fevereiro / 2009 Local de captura Data e hora de colocação das redes Data e hora de retirada das redes Considerações SSI-01 11/02 16:45 h 12/02 07:00 h Tempo chuvoso. Água bastante turva SSI-02 11/02 18:20 h 12/02 07:00 h Tempo chuvoso. Água com aspecto barrento. SSI-03 12/02 18:00 h 13/02 07:00 h Tempo chuvoso. Água com aspecto barrento SSI-04 12/02 18:30 h 13/02 07:30 h Ocorrência de chuvas nos dia anteriores SSI-05 13/02 19:00 h 14/02 08:15 h Tempo chuvoso SSI-06 12/02 17:35 h 13/02 07:00 h Tempo chuvoso SSI-07 10/02 18:40 h 11/02 07:30 h Ocorrência de chuvas nos dias anteriores SSI-08 11/02 17:30 h 12/02 07:15 h Tempo chuvoso SSI-09 12/02 17:15 h 13/02 07:00 h Tempo chuvoso SSI-10 12/02 17:30 h 13/09 07:30 h Tempo chuvoso Amostragem realizada em maio/2009 Local de captura Data e hora de colocação das redes Data e hora de retirada das redes Considerações SSI-01 06/05 16:05 h 07/05 06:50 h Tempo ensolarado. Água com coloração parda. Nível do rio mais alto, quando comparado com as amostragens anteriores. Ocorrência de ventos fortes. Presença de pescadors nas proximidades do ponto. SSI-02 06/05 18:20 h 07/05 07:30 h Tempo ensolarado SSI-03 05/05 17:20 h 06/05 06:35 h Tempo ensolarado. Ocorrência de chuvas nas 24 horas que antecederam a coleta. Água turva e com presença de material em suspenção, principalmente em decorrência do arraste de partículas. Presença de pescadores. SSI-04 07/05 16:05 h 08/05 06:20 h Tempo ensolarado. Nível da água baixando. SSI-05 07/05 17:59 h 08/05 07:35 h Tempo ensolarado. Água com aspecto turvo SSI-06 07/05 16:59 h 08/05 06:50 h Tempo ensoralado. Água com aspecto turvo SSI-07 04/05 17:30 h 05/05 06:40 h Ocorrência de chuvas durante a noite. Água bastante corrente, quando da retirada das redes. SSI-08 06/05 17:25 h 07/05 07:35 h Tempo ensolarado e com ocorrência de ventos fortes. SSI-09 06/05 16:02 h 07/05 06:35 h Tempo bom SSI-10 05/05 17:50 h 06/05 07:39 h Tempo bom. Ocorrência de ventos intensos e chuva durante a noite Composição ictiofaunística No presente monitoramento, foram capturados (hum mil e quatrocentos e quarenta e quatro) indivíduos, pertencentes a 4 (quatro) ordens, 15 (quinze) famílias e 67 (sessenta e sete) espécies. Na tabela 4, a seguir, é apresentada a listagem das espécies encontradas, bem como o número de indivíduos capturados em cada uma das amostragens. 22

23 Tabela 4: Espécies encontradas em cada uma das campanhas de amostragem realizadas na UHE São Simão (continua) SS 01 SS 02 SS 03 SS 04 Ordem Família Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Leporinus aff. amblyrhynchus Leporinus cf. friderici Leporinus octofasciatus Leporinus cf. elongatus Leporellus vittatus Leporinus sp Leporinus striatus Schizodon borellii Anostomidae Schizodon nasutus Astyanax altiparanae Astyanax bockmanni Astyanax fasciatus Roeboides descalvadensis Salminus hilarii Charax sp Metynnis lippincottianus Metynnis maculatus Myleus sp Rhaphiodon vulpinus Galeocharax knerii Triportheus cf. nematurus Serrasalmus cf. marginatus Characidae Serrasalmus cf. maculatus Hoplerythrinus unitaeniatus Hoplias cf. malabaricus Erythrinidae Hoplias lacerdae Parodontidae Apareiodon affinis Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta

24 Tabela 4: Espécies encontradas em cada uma das campanhas de amostragem realizadas na UHE São Simão (continua) SS 01 SS 02 SS 03 SS 04 Ordem Família Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Hypostomus ancistroides Loricaria cf. prolixa Hypostomus cf. strigaticeps Hypostomus cf. margaritifer Megalancistrus parananus Pterygoplichthys ambrosettii Rineloricaria gr. lima Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus cf. regani Hypostomus variipictus Loricariidae Hypostomus paulinus Callichthydae Hoplosternum littorale Auchenipteridae Ageneiosus militaris Doradidae Rhinodoras dorbignyi Pimelodus maculatus Pimelodus paranensis Pinirampus pirinampu Hemisorubim platyrhynchus Pimelodidae Iheringichthys labrosus Pimelodella sp Siluriformes Heptapteridae Rhamdia quelen

25 Tabela 4: Espécies encontradas em cada uma das campanhas de amostragem realizadas na UHE São Simão (continua) SS 01 SS 02 SS 03 SS 04 Ordem Família Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Crenicichla sp Geophagus brasiliensis Geophagus cf. proximus Cichla sp Cichla piquiti Cichlasoma sp Cichlasoma paranaense Cichlidae Satanoperca pappaterra Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus Eignmania cf. virescens Gymnotidae Gymnotus cf. carapo Gymnotiformes Apteronotidae Porotergus ellisi Total de indivíduos Número de espécies

26 Tabela 4: Espécies encontradas em cada uma das campanhas de amostragem realizadas na UHE São Simão (continua) SS 05 SS 06 SS 07 SS 08 Ordem Família Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Leporinus aff. amblyrhynchus Leporinus cf. friderici Leporinus octofasciatus Leporinus cf. elongatus Leporellus vittatus Leporinus sp Leporinus striatus Schizodon borellii Anostomidae Schizodon nasutus Astyanax altiparanae Astyanax bockmanni Astyanax fasciatus Roeboides descalvadensis Salminus hilarii Charax sp Metynnis lippincottianus Metynnis maculatus Myleus sp Rhaphiodon vulpinus Galeocharax knerii Triportheus cf. nematurus Serrasalmus cf. marginatus Characidae Serrasalmus cf. maculatus Hoplerythrinus unitaeniatus Hoplias cf. malabaricus Erythrinidae Hoplias lacerdae Parodontidae Apareiodon affinis Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta

27 Tabela 4: Espécies encontradas em cada uma das campanhas de amostragem realizadas na UHE São Simão (continua) SS 05 SS 06 SS 07 SS 08 Ordem Família Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Hypostomus ancistroides Loricaria cf. prolixa Hypostomus cf. strigaticeps Hypostomus cf. margaritifer Megalancistrus parananus Pterygoplichthys ambrosettii Rineloricaria gr. lima Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus cf. regani Hypostomus variipictus Loricariidae Hypostomus paulinus Callichthydae Hoplosternum littorale Auchenipteridae Ageneiosus militaris Doradidae Rhinodoras dorbignyi Pimelodus maculatus Pimelodus paranensis Pinirampus pirinampu Hemisorubim platyrhynchus Pimelodidae Iheringichthys labrosus Pimelodella sp Siluriformes Heptapteridae Rhamdia quelen

28 Tabela 4: Espécies encontradas em cada uma das campanhas de amostragem realizadas na UHE São Simão (continua) SS 05 SS 06 SS 07 SS 08 Ordem Família Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Crenicichla sp Geophagus brasiliensis Geophagus cf. proximus Cichla sp Cichla piquiti Cichlasoma sp Cichlasoma paranaense Cichlidae Satanoperca pappaterra Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus Eignmania cf. virescens Gymnotidae Gymnotus cf. carapo Gymnotiformes Apteronotidae Porotergus ellisi Total de indivíduos Número de espécies

29 Tabela 4: Espécies encontradas em cada uma das campanhas de amostragem realizadas na UHE São Simão (continuação) SS 09 SS 10 Ordem Família Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Leporinus aff. amblyrhynchus Leporinus cf. friderici Leporinus octofasciatus Leporinus cf. elongatus Leporellus vittatus Leporinus sp Leporinus striatus Schizodon borellii Anostomidae Schizodon nasutus Astyanax altiparanae Astyanax bockmanni Astyanax fasciatus Roeboides descalvadensis Salminus hilarii Charax sp Metynnis lippincottianus Metynnis maculatus Myleus sp Rhaphiodon vulpinus Galeocharax knerii Triportheus cf. nematurus Serrasalmus cf. marginatus Characidae Serrasalmus cf. maculatus Hoplerythrinus unitaeniatus Hoplias cf. malabaricus Erythrinidae Hoplias lacerdae Parodontidae Apareiodon affinis Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta

30 Tabela 4: Espécies encontradas em cada uma das campanhas de amostragem realizadas na UHE São Simão (continua) SS 09 SS 10 Ordem Família Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Hypostomus ancistroides Loricaria cf. prolixa Hypostomus cf. strigaticeps Hypostomus cf. margaritifer Megalancistrus parananus Pterygoplichthys ambrosettii Rineloricaria gr. lima Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus cf. regani Hypostomus variipictus Loricariidae Hypostomus paulinus Callichthydae Hoplosternum littorale Auchenipteridae Ageneiosus militaris Doradidae Rhinodoras dorbignyi Pimelodus maculatus Pimelodus paranensis Pinirampus pirinampu Hemisorubim platyrhynchus Pimelodidae Iheringichthys labrosus Pimelodella sp Siluriformes Heptapteridae Rhamdia quelen

31 Tabela 4: Espécies encontradas em cada uma das campanhas de amostragem realizadas na UHE São Simão (continua) SS 09 SS 10 Ordem Família Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Crenicichla sp Geophagus brasiliensis Geophagus cf. proximus Cichla sp Cichla piquiti Cichlasoma sp Cichlasoma paranaense Cichlidae Satanoperca pappaterra Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus Eignmania cf. virescens Gymnotidae Gymnotus cf. carapo Gymnotiformes Apteronotidae Porotergus ellisi Total de indivíduos Número de espécies A seguir, gráficos com a composição ictiofaunística de cada um dos pontos amostrais, em cada uma das campanhas realizadas. 31

32 A B C Gráfico 1: Composição do ponto SS-01. A em setembro, B em dezembro, C em fevereiro e D em maio D 32

33 A B neste C Gráfico 2: Composição do ponto SS-02. A em setembro,b em fevereiro e C em maio Com relação à composição ictiofaunística do ponto SS-02, ressalta-se que, em dezembro, nenhum indivíduo foi capturado ponto. 33

34 A B C Gráfico 3: Composição do ponto SS-03. A em setembro, B em dezembro, C em fevereiro e D em maio. D 34

35 A B C D Gráfico 4: Composição do ponto SS-04. A em setembro, B em dezembro, C em fevereiro e D em maio. 35

36 A B C Gráfico 5: Composição do ponto SS-05. A em setembro, B em dezembro, C em fevereiro e D em maio D 36

37 A B C D Gráfico 6: Composição do ponto SS-06. A em setembro, B em dezembro, C em fevereiro e D em maio. 37

38 A B C D Gráfico 7: Composição do Ponto SS-07. A em setembro, B em dezembro, C em fevereiro e D em maio 38

39 A B C D Gráfico 8: Composição do ponto SS-08. A em setembro, B em dezembro, C em fevereiro e D em maio 39

40 A B C Gráfico 9: Composição do ponto SS-09. A em setembro, B em dezembro, C em fevereiro e D em maio D 40

41 A B C D Gráfico 10: Composição do ponto SS-10. A em setembro, B em dezembro, C em fevereiro e D em maio 41

42 De acordo com os dados apresentados, verificou-se que: Ponto SS-01: ponto situado no rio Paranaíba, a jusante do barramento. As amostragens realizadas nos meses dezembro/2008 e fevereiro/2009 foram as mais diversas e mais abundantes. Essas amostragens coincidiram com o período reprodutivo de várias espécies e, como a tendência é de migração nesse período, era esperado que as mesmas se concentrassem neste ponto, visto que não conseguem transpor o barramento. Considerando-se as quatro amostragens realizadas, foram capturados 377 (trezentos e setenta e sete) indivíduos, pertencentes a 32 (trinta e duas) espécies distintas. Ponto SS-02: ponto situado no rio Mateira. Este curso d água apresentou-se bastante assoreado e com nível d água bastante reduzido. Em dezembro/2008, este mostrou-se com o menor volume, quando comparadas as quatro campanhas de amostragem realizadas. Acredita-se que essas oscilações no volume d água foram as responsáveis pelas variações na composição ictiofaunística desse ponto. Observando-se os resultados obtidos nas quatro amostragens, foram capturados 128 (cento e vinte e oito) indivíduos, distribuídos em 21 (vinte e uma) espécies. Foto 15: Visão parcial do ponto SS-02, na amostragem realizada em dezembro. Ponto SS-03: ponto situado no rio Meia Ponte. Neste, foi verificada a menor abundância. Considerando-se as quatro amostragens, foram capturados 42

43 apenas 48 (quarenta e oito) indivíduos, pertencentes a 19 (dezenove) espécies. De acordo com os resultados, verificou-se que para a maioria das espécies, foi capturado apenas um indivíduo, em cada uma das amostragens, fato que dificultou uma análise mais detalhada dos dados obtidos nesse ponto. Hypostomus cf. regani foi a espécie mais abundante, com 14 (quatorze) individuos, sendo que estes somente foram evidenciados nas amostragens de dezembro e fevereiro. Ponto SS-04: Ponto situado no rio da Prata. Apresentou-se como um dos pontos com menor diversidade de espécies, uma vez que, considerando-se as quatro amostragens realizadas, foram capturados indivíduos pertencentes a apenas 16 (dezesseis) espécies. Ao todo, foram capturados 68 (sessenta e oito) indivíduos. A espécie mais abundante neste ponto foi Stendachnerina insculpta, com 17 (dezessete) indivíduos, sendo que 15 (quinze) destes foram capturados na amostragem realizada no mês de setembro. Esse ponto, assim como o SS-05, apresentaram bancos de areia em alguns pontos, fato que reduziu bastante a profundidade do mesmo, influenciando na pequena quantidade de espécies observada. Ponto SS-05: Ponto situado no rio da Prata. Neste, foram capturados 92 (noventa e dois) indivíduos pertencentes a 22 (vinte e duas) espécies distintas. Do total de indivíduos capturados, 51,08% corresponderam aos loricarídeos, uma vez que essa família apresentou 8 (oito) espécies. Conforme mencionado anteriormente, este curso d água apresentou-se com características de assoreamento, sendo que em vários pontos, bancos de areia encontravam-se à vista. Ponto SS-06: capturados 137 (cento e trinta e sete) indivíduos distribuídos em 22 (vinte e duas) espécies. Este ponto, situado no rio Tijuco, apresentou-se com características de assoreamento, mais evidentes durante as amostragens realizadas no período seco. 43

44 Ponto SS-07: durante o monitoramento realizado, foram capturados 207 (duzentos e sete) indivíduos pertencentes a 26 (vinte e seis) espécies. Considerando-se o total amostrado, verificou-se predomínio de loricarídeos, uma vez que estes corresponderam a 62,8% dos indivíduos capturados. Esses indivíduos apresentam, em sua maioria, hábitos detritívoros e, o rio Tijuco, por receber efluentes domésticos e/ou industriais, encontra-se fortemente impactado, fato que favorece a presença desses indivíduos. Ponto SS-08: Ponto situado no rio Paranaíba, no corpo do reservatório da UHE São Simão. Foram capturados 140 (cento e quarenta) indivíduos distribuídos em 19 (dezenove) espécies. Do total coletado, 35,71% foram de indivíduos da espécie Geophagus cf. proximus. Tal fato pode ser explicado pela necessidade desses indivíduos de ambientes lênticos para a reprodução. Ponto SS-09: neste ponto, situado no rio Paranaíba, no reservatório da UHE São Simão, foram capturados 110 (cento e dez) indivíduos pertencentes a 16 (dezesseis) espécies. Verificou-se predomínio de corvinas (Plagioscion squamosissimus) e de Geophagus cf. proximus (acará). Ponto SS-10: Ponto situado no rio Paranaíba, no reservatório da UHE São Simão. Este foi considerado o ponto menos diverso, uma vez que apresentou apenas 14 (quatorze) espécies. Considerando-se as quatro amostragens, foram capturados 137 (cento e trinta e sete) indivíduos Abundância De acordo com Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi, principalmente de Characiformes e Siluriformes, é comum em rios neotropicais. Fato que também foi observado nesse monitoramento, uma vez que essas duas ordens juntas representaram 72,92% do total amostrado. Considerando-se os 1444 (hum mil e quatrocentos e quarenta e quatro) indivíduos capturados neste monitoramento, 38,57% corresponderam aos Characiformes, conforme pode ser observado no gráfico abaixo: 44

45 Gráfico 11: Abundância relativa das ordens Em setembro, conforme pode ser observado nos gráficos a seguir, a ordem Characiformes foi predominante nos pontos SS-02, SS-04, SS-06 e SS-08. Já os Siluriformes estiveram presentes em maior quantidade nos pontos SS-03, SS-05, SS-07 e SS-10. Nos demais (SS-01 e SS-09) predominaram os Perciformes. Com relação aos Gymnotiformes, nessa amostragem, foi capturado apenas um indivíduo, no ponto SS-02. Considerando-se os valores totais, verificou-se uma dominância da ordem dos Characiformes, que totalizaram 40,59% dos indivíduos coletados. Gráfico 12: Distribuição da porcentagem de abundância das ordens de peixes coletados em setembro/

46 Na amostragem realizada no mês de dezembro, observou-se predomínio dos Characiformes nos pontos SS-01, SS-04 e SS-06, enquanto que nos pontos SS-03, SS-05, SS-07 e S-10, predominaram indivíduos da ordem Siluriformes. Novamente, no ponto SS-09, verificou-se predomínio dos Perciformes. Essa ordem também foi evidenciada em maior quantidade no ponto SS-08. Considerando-se o total de indivíduos capturados, observa-se que os Characiformes representaram 45,29%, confirmando, novamente, o predomínio dessa ordem. Gráfico 13: Distribuição da porcentagem de abundância das ordens de peixes coletados em dezembro/2008. Na amostragem referente ao mês de fevereiro, observou-se que nos pontos SS-03, SS-04, SS-05, SS-06, a maior quantidade de peixes capturados pertencia à ordem Siluriformes. Nos pontos SS-08 e SS-10, a ordem Perciformes foi encontrada com mais freqüência. Nos demais, a ordem Characiformes foi predominante. A seguir, gráfico contendo a abundância relativa das ordens, em cada um dos pontos amostrados em fevereiro 46

47 Gráfico 14: Distribuição da porcentagem de abundância das ordens de peixes coletados em fevereiro/2009 Considerando-se a quantidade de peixes capturados na amostragem realizada no mês de maio, verificou-se um predomínio dos Perciformes. Essa ordem correspondeu a 46,0% do total amostrado. Quando considerados os pontos individualmente, também foi observado predomínio dos Perciformes nos pontos SS-02, SS-08, SS-09 e SS-10, enquanto que nos pontos SS-04, SS-05, SS-06 e SS-07 os Characiformes foram observados em maior quantidade. Os Siluriformes foram observados em maior quantidade apenas no ponto SS-03, enquanto que no SS-01, os Perciformes e Siluriformes apresentaram a mesma quantidade. A seguir, gráfico com a abundância absoluta das ordens, em cada um dos pontos de amostragem. 47

48 Gráfico 15: Distribuição da porcentagem de abundância das ordens de peixes coletados em maio/2009 Com relação às famílias dominantes, quando considerados todos os indivíduos coletados, observou-se predomínio da família Loricariidae. Esta família também apresentou a maior quantidade de indivíduos nas duas primeiras amostragens realizadas. Em setembro, esta representou 25,2% do total amostrado, enquanto que em dezembro, correspondeu a 29,95%. Na amostragem referente ao mês de fevereiro, a família Anostomidae foi a mais abundante, uma vez que apresentou 84 (oitenta e quatro) indivíduos, representando 23,73% do total amostrado. Já no mês de maio, a família Scianidae foi a mais abundante, representando 23,2% do total coletado. No gráfico a seguir estão representadas as abundâncias absolutas de todas as famílias observadas neste monitoramento. 48

49 Gráfico 16: Ranque de abundância das famílias Em setembro, a espécie mais abundante foi Plagioscion squamosissimus (pescada, corvina) com 46 (quarenta e seis) indivíduos coletados, perfazendo aproximadamente 10,6% dos indivíduos coletados. Na amostragem referente ao mês de dezembro, ocorreu predomínio de Hypostomus cf. regani (cascudo), uma vez que foram capturados 77 (setenta e sete) indivíduos dessa espécie, correspondendo a 19,1% do total amostrado. Em fevereiro, a espécie com maior quantidade de indivíduos foi Rhinodoras dorbignyi (abotoado). Esta espécie representou 17,23% do total amostrado nessa campanha. Em maio, novamente, verificou-se predomínio de indivíduos pertencentes à espécie Plagioscion squamosissimus, assim como ocorreu em setembro. Essa espécie correspondeu a 23,2% dos indivíduos capturados. Na tabela 5 estão apresentadas as abundâncias absolutas e relativas das espécies encontradas nas quatro campanhas de amostragem. Ressalta-se que os valores em destaque referem-se as espécies mais abundantes em cada uma das campanhas. 49

50 Tabela 5: Abundâncias absolutas e relativas da composição ictiofaunística da UHE São Simão Ordem Família Espécie Nome comum Characiformes Anostomidae Characidae Erythrinidae Set./08 Nov./08 Fev./09 Maio./09 Total Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Leporinus aff. amblyrhynchus Timburé 4 0, ,003 Leporinus cf. friderici Piau três pintas 35 0, , , , ,071 Leporinus octofasciatus Flamenguinho 2 0, , , , ,015 Leporinus cf. elongatus Piapara 3 0, , , ,004 Leporellus vittatus Ferreirinha 4 0, , ,003 Leporinus sp. Piau , , , ,07 Leporinus striatus Piau 2 0, ,001 Schizodon borellii Piava , , , ,013 Schizodon nasutus Timburé 1 0, , ,001 Astyanax altiparanae Lambari do rabo amarelo 14 0, , , , ,017 Astyanax bockmanni lambari 7 0, , ,007 Astyanax fasciatus Lambari do rabo vermelho 1 0, , , ,005 Roeboides descalvadensis Dentudo 1 0, , ,001 Salminus hilarii Tabarana , ,001 Charax sp. 20 0, , , ,016 Metynnis lippincottianus Pacu manchado , ,004 Metynnis maculatus Pacu prata, pacuzinho 8 0, ,006 Myleus sp. Pacu , ,001 Rhaphiodon vulpinus Dourado cachorro 7 0, , , , ,029 Galeocharax knerii Cigarra, peixe cadela 5 0, , , , ,017 Triportheus cf. nematurus Sardinha , , ,004 Serrasalmus cf. marginatus Piranha , ,006 Serrasalmus cf. maculatus Piranha 1 0, , , ,008 Hoplerythrinus unitaeniatus Jejú 2 0, ,001 Hoplias cf. malabaricus Traira 18 0, , , ,021 Hoplias lacerdae Trairão 8 0, , ,008 Parodontidae Apareiodon affinis Canivete , ,001 Curimatidae Cyphocharax sp. Saguiri , , ,021 Steindachnerina insculpta Saguiri do rabo amarelo 34 0, , , , ,032 50

51 Tabela 5: Abundâncias absolutas e relativas da composição ictiofaunística da UHE São Simão (continuação) Set./08 Nov./08 Fev./09 Maio./09 Total Ordem Família Espécie Nome comum Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Hypostomus ancistroides Cascudo 7 0, ,02 3 0, ,012 Loricaria cf. prolixa Cascudo , ,001 Hypostomus cf. strigaticeps Cascudo 28 0, ,019 Hypostomus cf. margaritifer Cascudo 6 0, ,004 Megalancistrus parananus Cascudo abacaxi 2 0, , ,002 Pterygoplichthys ambrosettii , ,001 Rineloricaria gr. lima Rabo de chicote , ,001 Hypostomus sp. 1 Cascudo 18 0, , , ,033 Hypostomus sp. 2 Cascudo 2 0, , ,004 Hypostomus sp. 3 Cascudo 16 0, , , ,03 Hypostomus sp. 4 Cascudo 1 0, , ,002 Hypostomus sp. 5 Cascudo 1 0, , ,002 Hypostomus sp. 6 Cascudo 8 0, ,006 Hypostomus cf. regani Cascudo 14 0, , , ,069 Hypostomus variipictus Cascudo , ,001 Loricariidae Hypostomus paulinus Cascudo 7 0, , , ,008 Callichthydae Hoplosternum littorale Tamboatá , , ,001 Auchenipteridae Ageneiosus militaris Manduvê , ,001 Doradidae Rhinodoras dorbignyi Abotoado 3 0, , ,044 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 37 0, , , , ,073 Pimelodus paranensis Mandi , ,001 Pinirampus pirinampu Barbado 1 0, , , ,002 Hemisorubim platyrhynchus Jurupoca 1 0, , , , ,006 Pimelodidae Iheringichthys labrosus Mandi beiçudo 7 0, ,01 2 0, ,009 Pimelodella sp. Chorão , , ,02 8 0,006 Siluriformes Heptapteridae Rhamdia quelen Bagre 1 0, , , ,003 51

52 Tabela 5: Abundâncias absolutas e relativas da composição ictiofaunística da UHE São Simão (continuação) Set./08 Nov./08 Fev./09 Maio./09 Total Ordem Família Espécie Nome comum Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Ab. Abs. Ab. Rel. Crenicichla sp. Joaninha 2 0, ,001 Geophagus brasiliensis Acará 7 0, ,005 Geophagus cf. proximus Acará 36 0, , , , ,107 Cichla sp. Tucunaré , , ,002 Cichla piquiti Tucunaré , ,012 Cichlasoma sp. Acará , ,001 Cichlasoma paranaense Acará 1 0, ,001 Cichlidae Satanoperca pappaterra Acará 6 0, , , ,008 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus Corvina 46 0, , , , ,132 Eignmania cf. virescens Sarapó , ,001 Gymnotidae Gymnotus cf. carapo Sarapó 1 0, ,001 Gymnotiformes Apteronotidae Porotergus ellisi Ituí , ,001 Total

53 Na campanha de amostragem referente ao mês de setembro, o ponto que apresentou a maior abundância em indivíduos coletados foi o ponto SS-07, situado no Rio Tijuco, próximo a Ituiutaba, onde foram coletados 93 (noventa e três) indivíduos (21,33%). Gráfico 17: Abundância relativa de cada um dos pontos, na amostragem realizada em setembro/2008. Já no mês de dezembro, verificou-se que a maior quantidade de indivíduos foi capturada no ponto SS-01, que é aquele situado no Rio Paranaíba, à jusante da ponte que divide os estados de Minas Gerais e Goiás. Neste, foram capturados 30,69% do total dos peixes amostrados. Outro ponto que merece destaque é o SS-07, uma vez que neste foram capturados 85 (oitenta e cinco) indivíduos, perfazendo 21,04% do total. A seguir, gráfico com a abundância relativa dos pontos, na campanha realizada no mês de dezembro. 53

54 Gráfico 18: Abundância relativa dos pontos amostrados na campanha realizada no mês de dezembro/2008. Assim como ocorreu na amostragem realizada em dezembro, em fevereiro, a maior quantidade de peixes foi capturada no ponto SS-01. Neste, foram encontrados 31,92% do total. Gráfico 19: Abundância relativa dos pontos amostrados na campanha referente ao mês de fevereiro/2009 Em maio, novamente, o ponto SS-01 mostrou-se mais abundante, conforme pode ser observado no gráfico 20, a seguir: 54

55 Gráfico 20: Abundância relativa dos pontos amostrados na campanha referente ao mês de maio/2009 Considerando-se o total de indivíduos amostrados, o ponto SS-01 mostrou-se mais abundante. Acredita-se que tal fato tenha ocorrido em função das características desse ponto, ou seja, ambiente lótico situado à jusante do barramento. Nas amostragens realizadas próximas ao período da piracema, esse ponto também foi o mais abundante, em função do fato de várias espécies subirem o rio e, devido ao barramento existente, não conseguirem transpô-lo. Somente em setembro o ponto SS-07 mostrou-se o mais abundante. Tal fato ocorreu em função da grande quantidade de cascudos capturados nesse ponto. A abundância desses indivíduos se deu, principalmente, pelas características deste corpo d água, uma vez que o mesmo apresenta uma grande quantidade de detritos, provenientes dos efluentes nele lançados Biometria Observando-se o comprimento corporal padrão máximo e mínimo das espécies, percebeu-se a não existência de grandes alterações nos valores, quando observadas as quatro campanhas realizadas. A seguir, tabela apresentando o comprimento padrão máximo e mínimo das espécies capturadas no presente monitoramento. 55

56 Tabela 6: Comprimento padrão máximo e mínimo (em mm) das espécies capturadas Espécies Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 CP. Máx. CP. Mín. CP. Máx. CP. Mín. CP. Máx. CP. Mín. CP. Máx. CP. Mín. Ageneiosus militaris Apareiodon affinis Astyanax altiparanae Astyanax bockmanni Astyanax fasciatus Charax sp Cichla sp Cichla cf. piquiti Cichlasoma sp Cichlasoma paranaense Crenicichla sp Cyphorcharax sp Galeocharax knerii Geophagus brasiliensis Geophagus cf. proximus Gymnotus cf. carapo Hemisorubim platyrhynchus Hoplerythrinus unitaeniatus Hoplias cf. malabaricus Hoplias lacerdae Hoplosternum littorale Hypostomus ancistroides Hypostomus cf. margaritifer Hypostomus cf. regani Hypostomus cf. strigaticeps Hypostomus paulinus Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus sp Hypostomus variipictus Iheringichthys labrosus Leporellus vittatus Leporinus aff. amblyrhynchus Leporinus cf. elongatus Leporinus cf. friderici Leporinus octofasciatus Leporinus sp Leporinus striatus Loricaria cf. prolixa Megalancistrus parananus Metynnis lippincottianus Metynnis maculatus Myleus sp Pimelodella sp Pimelodus maculatus Pimelodus paranensis Pinirampus pirinampu Plagioscion squamosissimus Pterygoplichthys ambrosettii

57 Tabela 6: Comprimento padrão máximo e mínimo (em mm) das espécies capturadas (continuação) Espécies Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 CP. Máx. CP. Mín. CP. Máx. CP. Mín. CP. Máx. CP. Mín. CP. Máx. CP. Mín. Rhamdia quelen Rhaphiodon vulpinus Rhinodoras dorbignyi Rineloricaria gr. lima Roeboides descalvadensis Salminus hilarii Satanoperca pappaterra Schizodon borellii Schizodon nasutus Serrasalmus cf. maculatus Steindachnerina insculpta Triportheus cf. nematurus Considerando-se as médias do comprimento padrão das espécies coletadas, observou-se que, em todas as amostragens realizadas, Rhaphiodon vulpinus (douradocachorro) foi a espécie que apresentou maior comprimento corporal padrão médio. A seguir, tabela contendo os comprimentos padrões médios das espécies capturadas no presente monitoramento. Ressalta-se que as espécies que apresentaram apenas um indivíduo não foram consideradas, uma vez que para o cálculo da média são necessários dois ou mais indivíduos. Tabela 7: Comprimento padrão médio (em mm) das espécies capturadas Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Astyanax altiparanae 79, ,5 63 Astyanax bockmanni 66,86 65,22 Astyanax fasciatus Charax sp. 77,35 82,5 Cichla sp. 294,5 Cichla cf. piquiti 213,7 Cyphocharax sp. 75,8 108,4 Crenicichla sp. 112 Galeocharax knerii 145,2 162,67 176,2 164,8 Geophagus brasiliensis 99,14 Geophagus cf. proximus 108,03 95,19 102,82 130,5 Hemisorubim platyrhynchus 214,5 Hoplerythrinus unitaeniatus 196,5 Hoplias cf. Malabaricus 160,5 200,3 226,5 Hoplias lacerdae

58 Tabela 7: Comprimento padrão médio (em mm) das espécies capturadas (continuação) Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Hypostomus ancistroides 126,71 128,5 145,3 Hypostomus cf. margaritifer 130,5 Hypostomus cf. regani ,48 141,7 Hypostomus cf. strigaticeps 155,32 Hypostomus paulinus 83,29 72 Hypostomus sp. 1 80,44 112,15 75,75 Hypostomus sp ,5 Hypostomus sp ,25 110,4 Hypostomus sp Hypostomus sp ,25 Hypostomus variipictus 131 Iheringichthys labrosus Leporellus vittatus 234,25 Leporinus aff. amblyrhynchus 140 Leporinus cf. elongatus Leporinus cf. friderici 174,31 186, ,5 Leporinus octofasciatus ,25 123,5 127,5 Leporinus striatus 105 Leporinus sp. 121, ,8 Loricaria cf. prolixa 180 Megalancistrus parananus 305 Metynnis lippincottianus 133,3 Metynnis maculates 63,75 Pimelodella sp ,2 Pimelodus maculates 207,73 197,15 177,7 186,1 Pimelodus paranensis 160,5 Plagioscion squamosissimus 168,54 224,24 225,7 188,9 Pterygoplichthys ambrosettii 295 Rhamdia quelen 163 Rhaphiodon vulpinus 340,14 332,45 350,6 346 Rhinodoras dorbignyi 121,34 118,2 Satanoperca pappaterra 74,67 153,6 Schizodon Borelli 208,82 203,5 212,5 Serrasalmus cf. maculatus 100,5 153,75 161,5 Steindachnerina insculpta 91, ,6 83 Triportheus cf. nematurus 142,5 113,5 Com relação à biomassa, em setembro, foi coletado um total de ,5 gramas em material ictiológico no reservatório da UHE São Simão. A espécie com maior biomassa total coletada foi Pimelodus maculatus (mandi amarelo) com

59 gramas coletados, enquanto que Roeboides descalvadensis (dentudo) foi a espécie coletada com a menor biomassa total (6,5 gramas). Ressalta-se que para essa última espécie, foi coletado apenas um indivíduo. O indivíduo com maior biomassa coletado foi um espécime Hoplias lacerdae (trairão) com gramas. Em dezembro, foi coletado um total de gramas em material ictiológico. A espécie com maior biomassa total coletada foi Plagioscion squamosissimus (corvina), com gramas, enquanto que Roeboides descalvadensis (dentudo) foi a espécie coletada com a menor biomassa total, ou seja, apenas 5 gramas. Ressalta-se que, no caso desta última espécie, foi coletado apenas um indivíduo. O indivíduo com maior biomassa coletado foi um indivíduo de Plagioscion squamosissimus (corvina), com gramas. Já o indivíduo de Roeboides descalvadensis foi o espécime coletado com menor biomassa, apresentando apenas 5 gramas. No mês de fevereiro, foram coletadas gramas em material ictiológico. A espécie com maior biomassa total foi Plagioscion squamosissimus (corvina), com gramas. Considerando-se os indivíduos capturados, observou-se que um espécime de Plagioscion squamosissimus apresentou a maior biomassa corporal (1120 gramas), enquanto que um acará (Geophagus cf. proximus) apresentou apenas 7,5 gramas. Na amostragem referente ao mês de maio, além da menor quantidade de indivíduos, foi evidenciada, também, a menor biomassa coletada, ou seja, gramas. Nesta campanha, a espécie mais representativa foi, novamente, Plagioscion squamosissimus, com gramas. Destaca-se que o maior indivíduo capturado foi um tucunaré (Cichla cf. piquiti) e apresentava biomassa igual a 2049 gramas. A seguir, tabela contendo a biomassa total, mínima e máxima dos indivíduos capturados. 59

60 Tabela 8: Biomassa (em gramas)corporal total, máxima, mínima das espécies encontradas Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 B. total B. máxima B. mínima B. total B. máxima B. mínima B. total B. máxima B. mínima B. total B. máxima B. mínima Ageneiosus militaris 124,5 124,5 124,5 Apareiodon affinis Astyanax altiparanae 265,5 49 9, , , , ,5 Astyanax bockmanni , ,5 Astyanax fasciatus ,5 9 30,5 11 9,5 Charax sp ,5 6, ,5 8,5 34,5 34,5 34,5 Cichla sp. 46,5 46,5 46, Cichla cf. piquiti 6185, Cichlasoma sp. 365,5 24,5 9,5 Cichlasoma paranaense 51,5 51,5 51,5 Crenicichla sp. 49,5 29,5 20 Eigenmania cf. virescens 19,5 19,5 19,5 Galeocharax knerii ,5 30,5 640,5 242, , Geophagus brasiliensis Geophagus cf. proximus 2351,5 275, , ,5 7,5 3317,5 256,5 9,5 Gymnotus cf. carapo 68,5 68,5 68,5 Hemisorubim platyrhynchus 233,5 233,5 233, ,5 549,5 549, Hoplerythrinus unitaeniatus ,5 218,5 Hoplias cf. malabaricus 2139, , , ,5 187,5 Hoplias lacerdae , ,5 Hoplosternum littorale 212,5 212,5 212,5 16,5 16,5 16,5 Hypostomus ancistroides , ,5 Hypostomus cf. margaritifer 823, Hypostomus cf. regani ,5 333, ,5 8,5 Hypostomus cf. strigaticeps 3580,5 352,5 27,5 Hypostomus paulinus 148,5 55 6,5 36, ,5 42,5 42,5 Hypostomus sp ,5 60 7,5 1294, , ,5 Hypostomus sp ,5 87, Hypostomus sp ,5 274,5 16,5 76,5 76,5 76,5 1303,5 107,5 8 Hypostomus sp ,5 270,5 270, ,5 39,5 Hypostomus sp Hypostomus sp ,5 Hypostomus variipictus 481, ,5 60

61 Tabela 8: Biomassa (em gramas)corporal total, máxima, mínima das espécies encontradas (continuação) Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 B. total B. máxima B. mínima B. total B. máxima B. mínima B. total B. máxima B. mínima B. total B. máxima B. mínima Iheringichthys labrosus 805, ,5 325, ,5 81,5 Leporellus vittatus ,5 188,5 188,5 188,5 Leporinus aff. amblyrhynchus ,5 35 Leporinus cf. elongatus 92, ,5 118,5 78, Leporinus cf. friderici 6440,5 680, , ,5 371,5 72 Leporinus octofasciatus 211, , , ,5 77,5 28 Leporinus striatus 55, ,5 Leporinus sp ,5 1260,5 36, , Loricaria cf. prolixa 98 70,5 27,5 Megalancistrus parananus ,6 316,5 635,5 635,5 635,5 Metynnis lippincottianus ,5 43,5 Metynnis maculates 99,5 15 6,5 Myleus sp Pimelodella sp ,5 Pimelodus maculatus , ,5 Pimelodus paranensis 153,5 77,5 76 Pinirampus pirinampu 635,5 635,5 635, Plagioscion squamosissimus 6986, , , , Pterygoplichthys ambrosettii 1147, ,5 Rhamdia quelen 27,5 27,5 27, ,5 54,5 Rhaphiodon vulpinus 2240,5 2, , , , ,5 Rhinodoras dorbignyi , ,5 20,5 Rineloricaria gr. lima Roeboides descalvadensis 6,5 6,5 6, Salminus hilarii 393,5 393,5 393,5 Satanoperca pappaterra 107,5 47,5 8,5 221,5 131, Schizodon borellii , , ,5 276,5 197 Schizodon nasutus ,5 81,5 81,5 Serrasalmus cf. maculatus 99,5 99,5 99, ,5 20,5 1369,5 336, Steindachnerina insculpta 820,5 65,5 12,5 275,5 64, ,5 72, ,5 16,5 16 Triportheus cf. nematurus 275, ,5 31,

62 Considerando-se a biomassa média, percebeu-se que, na amostragem realizada no mês de setembro, a espécie Megalancistrus parananus (cascudoabacaxi) foi a espécie com maior média, ou seja, 959 gramas. Já em dezembro, observou-se que a espécie Cichla sp. (acará) apresentou maior resultado, ou seja, 831,5 gramas. Em fevereiro, a espécie com maior média foi Rhaphiodon vulpinus, com 351,8 gramas. Já na amostragem referente maio, a maior a espécie com maior biomassa média foi Pterygoplichthys ambrosettii, com aproximadamente 574 gramas. A seguir, tabela contendo a biomassa média das espécies capturadas. Tabela 9: Biomassa média (em gramas) das espécies encontradas Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Astyanax altiparanae 18,96 33,6 86,5 9,67 Astyanax bockmanni 10, ,25 Astyanax fasciatus 24 10,17 Charax sp. 10,6 10,5 Cichla sp. 831,5 Cichla cf. piquiti 363,85 Crenicichla sp. 24,75 Cyphocharax sp. 14,62 40,3 Galeocharax knerii 71,6 73,67 106,7 124,3 Geophagus brasiliensis 68,43 Geophagus cf. proximus 65,32 31,75 40,86 89,66 Hemisorubim platyrhynchus 155,6 Hoplerythrinus unitaeniatus 222,5 Hoplias cf. Malabaricus 118,8 183,5 338,5 Hoplias lacerdae 720,5 539,9 Hypostomus ancistroides 85,57 61,87 81 Hypostomus cf. margaritifer 137,3 Hypostomus cf. regain 65,14 87,39 83 Hypostomus cf. strigaticeps 127,9 Hypostomus paulinus 21,21 12,17 Hypostomus sp. 1 19,47 49,78 13,75 Hypostomus sp ,75 Hypostomus sp. 3 74,34 50,13 Hypostomus sp Hypostomus sp. 6 88,63 Hypostomus variipictus 240,75 Iheringichthys labrosus 121,5 81,37 87 Leporellus vittatus 292,3 Leporinus aff. amblyrhynchus 50,5 Leporinus cf. elongates 30,84 59,25 Leporinus cf. friderici ,6 196,46 Leporinus octofasciatus 105,8 127, ,75 Leporinus striatus 27,75 Leporinus sp. 36,8 32,7 33,45 Loricaria cf. prolixa 49 Megalancistrus parananus

63 Tabela 9: Biomassa média (em gramas) das espécies encontradas (continuação) Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Metynnis lippincottianus 155,5 Metynnis maculates 12,44 Pimelodella sp. 25,5 38,4 Pimelodus maculatus 236,8 180,5 111,7 197,05 Pimelodus paranensis 76,75 Plagioscion squamosissimus 151,9 348,4 350,14 171,04 Porotergus ellisi 37,75 Pterygoplichthys ambrosettii 573,75 Rhamdia quelen 60,3 Rhaphiodon vulpinus 320,1 254,4 351, Rhinodoras dorbignyi 41 37,75 Satanoperca pappaterra 17,92 110,8 145,67 Schizodon borellii 235,5 210,2 236,75 Serrasalmus cf. maculatus 25,5 171,2 170,25 Steindachnerina insculpta 24,13 55,1 36,9 16,25 Triportheus cf. nematurus 68,87 31,25 De acordo com os dados obtidos referentes ao comprimento corporal padrão e à biomassa das espécies, verificou-se o predomínio de indivíduos de pequeno porte, sendo que indivíduos de médio e grande porte foram encontrados em baixa frequência Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa Com base na quantidade de indivíduos coletados e na biomassa capturada em cada uma das redes de emalhar, foi efetuado o cálculo da CPUEn e da CPUEb. Os dados utilizados para o cálculo encontram-se nas tabelas 10 e

64 Malhas PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA Tabela 10: Quantidade de peixes capturados em cada uma das malhas, em cada ponto (continua). SS 01 SS 02 SS 03 SS 04 SS 05 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 M M M M M M M M M14 1 M16 1 TOTAL Tabela 10: Quantidade de peixes capturados em cada uma das malhas, em cada ponto (continuação). SS 06 SS 07 SS 08 SS 09 SS 10 Malhas Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 M M M M M M M M M M16 2 TOTAL

65 Malha PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA Tabela 11: Biomassa capturada em cada malha, nas amostragens realizadas (continua) SS 01 SS 02 SS 03 SS 04 SS 05 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 M3 0,215 2,755 2,547 0,88 0,178 0,072 0,222 0,2735 0,074 0,063 0,9945 0,61 0,393 0,0845 0,059 M4 0,9825 1,354 0,853 0,955 0,562 0,354 0,616 0,048 0,2305 0,394 0,41 0,253 0,537 0,145 0,0255 0,173 0,653 M5 0,6365 1,976 4,218 1,987 0,259 0,468 0,595 0,338 0,428 0,077 0,6745 0,265 0,198 1,7115 0,593 0,803 M6 0,746 3,1405 0,47 1,1945 1,827 1,773 0,339 0,4165 0,2 0,681 0,134 0,5555 0,184 M7 1,7385 1,292 2,278 4,735 1,722 0,953 0,4225 0,929 0,791 0,549 1,288 3,5325 0,073 0,112 M8 1,994 2,546 5,175 0,609 0,9425 0,765 0,583 0,3935 0,449 0,4155 0,3525 M10 3,117 1,061 1,657 0,667 1,6475 0,1825 0,332 0,183 0,4475 1,564 0,2285 0,2525 M12 0,7185 0,526 1,624 1,824 2,347 2,447 M14 2,049 M16 1,6015 TOTAL 7,031 16,71 16,695 14,57 4, ,457 4,924 3,635 1,109 1,173 2,229 2,612 1,969 3,091 2,013 10,371 1,0045 1,272 1,317 Malha Tabela 11: Biomassa capturada em cada malha, nas amostragens realizadas (continuação) SS 06 SS 07 SS 08 SS 09 SS 10 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 M3 0,6035 0,3655 0,112 0,0095 0,915 0,479 0,082 0,0855 1,0545 0,401 0,02 0,2955 0,132 0,148 0,795 0,6275 0,118 0,299 M4 1,45 0,97 0,7815 0,5485 0,251 0,8465 0,324 0,752 0,0625 0,9295 0,3975 0,833 0,0515 1,7105 0,337 0,159 M5 2,0815 0,443 1,455 4,5835 0,498 0,841 0,7165 0,715 0,241 0,2005 1,5495 0,313 0,436 M6 0,211 0,074 0,4165 0,125 1,6175 0,106 0,7765 0,382 0,945 0,072 1,7135 1,2995 0,4585 0,103 0,396 M7 0,124 0,391 0,947 0,963 1,747 0,1865 0,8775 1,283 0,346 0,5985 1,303 0,16 1,4045 0,598 0,845 2,6935 M8 1,8485 0,092 1,946 0,295 1,4775 2,266 2,818 0,769 0,5875 1,988 0,261 0,3305 0,5995 0,91 0,141 M10 1,2875 2,5265 0,2615 0,6235 0,1715 0,2755 0,7925 0,62 2,132 1,1115 M12 0,635 0,5095 1,021 0,1755 0,216 1,2745 M14 1,3635 0,885 M16 0,274 TOTAL 2,0535 5,583 1,952 0,4005 8,645 6,8355 2,873 0,6885 3,0725 7,777 6,836 3,3715 3,7835 6,579 1,715 4,496 6,552 4,063 3,182 6,

66 Diante desses dados, foram efetuados os cálculos e os resultados obtidos encontram-se apresentados a seguir: Tabela 12: Resultados da CPUEn, nas campanhas realizadas, em ind./100 m 2 de malha (continua) SS 01 SS 02 SS 03 SS 04 SS 05 Malhas Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 M3 43,75 268,75 218,75 118,75 87,5 0 18,75 18, ,5 18,75 18,75 143, ,5 12, ,25 M4 112,5 156, , , ,5 18,75 0 6,25 12, ,25 31, ,25 6,25 25 M ,5 262,5 106,25 56, , , , ,75 12,5 12,5 87, ,5 0 M6 15,625 53, , ,5 37, , ,125 3,125 15,625 3,125 15, ,25 0 M7 21,875 18, , ,625 21, ,375 9, ,125 9,375 68,75 3,125 3,125 0 M8 15,625 18,75 40,625 9,375 6, , , ,125 3, , ,125 M ,5 0 15,625 6,25 0 9, ,5 9,375 3,125 3, , ,75 6,25 0 3,125 M12 3,125 3,125 9,375 9, , , M , M , TOTAL 28,977 70,455 64,205 50,568 26,705 0,000 18,750 20,455 5,114 9,091 6,250 6,818 16,477 8,523 9,091 4,545 30,682 9,091 5,682 6,250 Tabela 12: Resultados da CPUEn, nas campanhas realizadas, em ind./100 m 2 de malha (continuação) SS 06 SS 07 SS 08 SS 09 SS 10 Malhas Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 M3 187,5 156, ,25 281,25 106, , ,5 6,25 31,25 31,25 31, ,25 56, ,5 M4 131, , , , ,5 12,5 56,25 37,5 75 6,25 112, ,5 0 M , ,25 18, , , ,25 68, ,5 25 M , , ,25 3,125 12,5 3,125 21, ,5 3,125 31,25 21,875 6,25 6,25 12,5 M ,125 3,125 9,375 18,75 21,875 3, ,5 12,5 6,25 6,25 3,125 3,125 15,625 6,25 3, ,75 M8 0 18,75 3, , ,5 28, ,5 6,25 21,875 3,125 6,25 6,25 6,25 3,125 0 M10 0 6, ,625 3, , ,125 3,125 9, , ,75 25 M ,125 3, ,25 0 3, ,375 18,75 M , ,5 0 0 M , TOTAL 28,977 30,682 17,045 1,136 52,841 48,295 10,795 5,682 7,386 25,000 34,659 12,500 20,455 15,909 13,636 12,500 30,114 12,500 13,636 21,591 66

67 Considerando-se o total de peixes capturados por ponto de amostragem, verificou-se que em setembro, maior CPUEn no ponto SS-07, enquanto que nas amostragens realizadas em dezembro, fevereiro e maio, o maior resultado foi evidenciado no ponto SS-01. A seguir, gráfico comparando os resultados obtidos nas campanhas realizadas. Gráfico 21: CPUEn dos pontos amostrados. Com relação à quantidade de biomassa, verificaram-se os resultados apresentados na tabela 13, a seguir: 67

68 Malhas PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA Tabela 13: Resultados CPUEb, obtidos nas amostragens, em kg/100m 2 de malha (continua) SS 01 SS 02 SS 03 SS 04 SS 05 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 M3 1,344 17,219 15,919 5,500 1,113 0,000 0,450 1,388 0,000 1,709 0,463 0,394 6,216 0,000 3,813 2,456 0,000 0,528 0,000 0,369 M4 6,141 8,463 5,331 5,969 3,513 0,000 2,213 3,850 0,300 1,441 0,000 2,463 2,563 1,581 3,356 0,000 0,906 0,159 1,081 4,081 M5 3,978 12,350 26,363 12,419 1,619 0,000 2,925 3,719 2,113 0,000 2,675 0,481 0,000 4,216 1,656 1,238 10,697 3,706 5,019 0,000 M6 2,331 9,814 0,000 1,469 3,733 0,000 5,709 5,541 0,000 0,000 1,059 0,000 1,302 0,625 2,128 0,419 1,736 0,000 0,575 0,000 M7 5,433 4,038 7,119 14,797 0,000 0,000 5,381 2,978 0,000 1,320 0,000 2,903 2,472 0,000 1,716 4,025 11,039 0,228 0,350 0,000 M8 6,231 7,956 16,172 1,903 2,945 0,000 0,000 2,391 0,000 0,000 0,000 1,822 0,000 1,230 1,403 0,000 1,298 0,000 0,000 1,102 M10 0,000 9,741 0,000 3,316 5,178 0,000 2,084 0,000 5,148 0,570 1,038 0,572 0,000 1,398 0,000 0,000 4,888 0,714 0,000 0,789 M12 2,245 1,644 5,075 5,700 0,000 0,000 7,334 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 7,647 0,000 0,000 0,000 M14 0,000 0,000 0,000 6,403 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 M16 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 5,005 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 TOTAL 3,995 9,494 9,486 8,278 2,723 0,000 4,237 2,798 2,065 0,630 0,666 1,266 1,484 1,119 1,756 1,144 5,893 0,571 0,723 0,748 Tabela 13: Resultados da CPUEb, obtidos nas amostragens, em kg/100m 2 de malha (continuação) SS 06 SS 07 SS 08 SS 09 SS 10 Malhas Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 M3 3,772 2,284 0,700 0,059 5,719 2,994 0,513 0,534 0,000 6,591 2,506 0,125 1,847 0,825 0,925 0,000 4,969 3,922 0,738 1,869 M4 9,063 0,000 6,063 0,000 4,884 3,428 1,569 0,000 5,291 2,025 4,700 0,391 5,809 2,484 5,206 0,322 10,691 2,106 0,994 0,000 M5 0,000 13,009 2,769 0,000 9,094 28,647 3,113 0,000 0,000 0,000 5,256 4,478 4,469 0,000 1,506 1,253 9,684 0,000 1,956 2,725 M6 0,000 0,000 0,659 0,000 0,231 0,000 0,000 1,302 0,391 5,055 0,331 2,427 1,194 2,953 0,225 5,355 4,061 1,433 0,322 1,238 M7 0,000 0,000 0,388 1,222 2,959 3,009 5,459 0,583 0,000 2,742 4,009 1,081 1,870 4,072 0,500 4,389 1,869 2,641 0,000 8,417 M8 0,000 5,777 0,288 0,000 6,081 0,000 0,922 0,000 4,617 7,081 8,806 2,403 1,836 6,213 0,816 1,033 1,873 2,844 0,441 0,000 M10 0,000 4,023 0,000 0,000 7,895 0,817 0,000 0,000 1,948 0,000 0,000 0,536 0,861 2,477 0,000 1,938 0,000 0,000 6,663 3,473 M12 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 1,984 1,592 0,000 3,191 0,000 0,548 0,000 0,000 0,675 3,983 M14 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 4,261 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 2,766 0,000 0,000 M16 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,856 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 TOTAL 1,167 3,172 1,109 0,228 4,912 3,884 1,632 0,391 1,746 4,419 3,884 1,916 2,150 3,738 0,974 2,555 3,723 2,309 1,808 3,529 68

69 Quando considerados os resultados dos pontos, observou-se que, em setembro, a maior quantidade de biomassa foi evidenciada no ponto SS-05. Nos meses de dezembro, fevereiro e maio, assim como ocorreu para a CPUEn, verificouse maior valor de CPUEb no ponto SS-01. A seguir, gráfico com o resultado obtido nas campanhas realizadas. Gráfico 22: CPUEb pontos de amostragem 6.6. Avaliação da atividade reprodutiva Os resultados a seguir apresentam a distribuição dos sexos em cada uma das espécies coletadas, nas quatro campanhas realizadas. Cabe ressaltar que na tabela 14 são apresentados apenas os resultados referentes aos indivíduos dissecados. No presente monitoramento, não foi realizada a confirmação microscópica dos sexos e nem dos estados gonadais e, por esse motivo, utilizou-se a sigla N.D. para se referir aos indivíduos não determinados. 69

70 Espécie PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA Tabela 14: Sexagem dos indivíduos coletados Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Macho Fêmea N.D Imaturo Total Macho Fêmea N.D Imaturo Total Macho Fêmea N.D Imaturo Total Macho Fêmea N.D Imaturo Total Astyanax altiparanae Astyanax bockmanni Astyanax fasciatus 2 2 Charax sp Cichla sp Cichla cf. piquiti Cyphocharax sp. 3 3 Galeocharax knerii Geophagus brasiliensis Geophagus cf. proximus Gymnotus cf. carapo 1 1 Hoplerythrinus unitaeniatus 1 1 Hoplias cf. malabaricus Hoplias lacerdae Hypostomus ancistroides 1 1 Hypostomus cf. margaritifer 4 4 Hypostomus cf. regain Hypostomus sp Hypostomus sp Iheringichthys labrosus Leporellus vittatus 2 2 Leporinus cf. elongatus Leporinus cf. friderici Leporinus octofasciatus Leporinus sp Pimelodella sp Pimelodus maculates Pinirampus pirinampu 1 1 Plagioscion squamosissimus Rhamdia quelen Rhaphiodon vulpinus Rhinodoras dorbignyi

71 Tabela 14: Sexagem dos indivíduos coletados (continuação). Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Macho Fêmea N.D Imaturo Total Macho Fêmea N.D Imaturo Total Macho Fêmea N.D Imaturo Total Macho Fêmea N.D Imaturo Total Rhinodoras dorbignyi Satanoperca pappaterra 1 1 Schizodon borellii Schizodon nasutus 1 1 Serrasalmus cf. maculatus Steindachnerina insculpta Triportheus cf. nematurus

72 Gráfico 23: Distribuição dos sexos nas espécies capturadas em setembro/

73 Gráfico 24: Distribuição dos sexos nas espécies capturadas em dezembro/

74 Gráfico 25: Distribuição dos sexos nas espécies capturadas em fevereiro/

75 Gráfico 26: Distribuição dos sexos nas espécies capturadas em maio/

76 De acordo com a análise do estágio de desenvolvimento gonadal, verificou-se que, em setembro, predominaram indivíduos em fase inicial de maturação (estágio 2A), seguido dos indivíduos imaturos (estágio 1). A menor proporção observada foi de indivíduos em estágio 3, ou seja, em fase de desova/espermiação. Cabe ressaltar que, nessa amostragem, não foram evidenciados indivíduos com maturação avançada. Gráfico 27: Proporção dos estágios de desenvolvimento gonadal dos indivíduos coletados em setembro/2008. Em dezembro, dentre os indivíduos cuja identificação dos estágios de desenvolvimento gonadal foi possível, verificou-se predomínio de peixes tanto em fase de maturação avançada (estágio 2C) e, também, com maturação inicial (estágio 2A), conforme pode ser observado no gráfico a seguir: 76

77 Gráfico 28: Proporção dos estágios de desenvolvimento gonadal dos indivíduos coletados em dezembro/2008. Na amostragem referente ao mês de fevereiro, verificou-se um aumento na quantidade de indivíduos com maturação gonadal avançada, sendo esses predominantes nessa amostragem. Gráfico 29: Proporção dos estágios de desenvolvimento gonadal dos indivíduos coletados em fevereiro/

78 Em maio, observou-se predomínio de indivíduos em estágio 2A (maturação inicial), conforme apresentado no gráfico a seguir. Cabe ressaltar que as proporções apresentadas referem-se apenas aos indivíduos cuja identificação do estágio gonadal foi possível. Gráfico 30: Proporção dos estágios de desenvolvimento gonadal dos indivíduos coletados em maio/2009 Diante desses resultados, pode-se afirmar que, a maioria das espécies capturadas no reservatório da UHE São Simão apresentam seu período reprodutivo variando de outubro a março, período este que compreende a piracema. Tal fato pode ser comprovado a partir do aumento na quantidade de indivíduos apresentando maturação gonadal avançada. A tabela 15 e os gráficos 31 a 34, a seguir, apresentam a proporção dos estágios gonadais, em cada uma das espécies coletadas. Cabe ressaltar que nas amostragens realizadas de dezembro a fevereiro, uma grande quantidade de indivíduos não foi identificada, principalmente em função do aumento da temperatura da água, que acelera a decomposição dos indivíduos capturados, dificultando sua identificação. Tal fato é mais evidente em animais com hábitos detritívoros. 78

79 Tabela 15: Abundância dos estágios de desenvolvimento gonadal das espécies coletadas. Espécie Set./2008 Dez./08 Fev./09 Maio./09 1 2A 2B 2C 3 N.I 1 2A 2B 2C 3 N.I 1 2A 2B 2C 3 N.I 1 2A 2B 2C 3 N.I Astyanax altiparanae Astyanax bockmanni Astyanax fasciatus 1 1 Charax sp Cyphocharax sp. 3 Cichla sp. 1 1 Cichla cf. piquiti Galeocharax knerii Geophagus brasiliensis 3 1 Geophagus cf. proximus Gymnotus cf. carapo 1 Hoplerythrinus unitaeniatus 1 Hoplias cf. malabaricus Hoplias lacerdae Hypostomus ancistroides 1 Hypostomus cf. margaritifer 4 Hypostomus cf. regani Hypostomus sp Hypostomus sp. 6 1 Iheringichthys labrosus Leporellus vittatus 2 Leporinus cf. elongatus Leporinus cf. friderici Leporinus octofasciatus Leporinus sp Pimelodella sp. 2 Pimelodus maculatus Pinirampus pirinampu 1 Plagioscion squamosissimus Rhamdia quelen 1 3 Rhaphiodon vulpinus Schizodon borellii Schizodon nasutus 1 Serrasalmus cf. maculatus Steindachnerina insculpta Triportheus cf. nematurus

80 Gráfico 31: Estágios de desenvolvimento gonadal das espécies amostradas em setembro/

81 Gráfico 32: Estágios de desenvolvimento gonadal das espécies amostradas em dezembro/

82 Gráfico 33: Estágios de desenvolvimento gonadal das espécies amostradas em fevereiro/

83 Gráfico 34: Estágios de desenvolvimento gonadal das espécies amostradas em maio/

84 Comparando-se os dados obtidos no presente monitoramento, com aqueles apresentados no item auto-ecologia, verifica-se que o período reprodutivo das espécies capturadas coincidiu com aqueles descritos por diversos pesquisadores Índice gonadossomático Na amostragem referente ao mês de setembro, o maior índice gonadossomático foi igual a 0,239 em um indivíduo da espécie Steindachnerina insculpta. Em dezembro, o maior IGS obtido foi igual a 0,1734. Tal valor foi observado em um espécime de Hypostomus cf. regani. No mês de fevereiro, verificou-se que o maior IGS observado foi igual a 0,2282, em um espécime de Cyphocharax sp. Na amostragem realizada em maio, verificou-se uma diminuição nos valores de IGS da maior parte das espécies. O maior resultado obtido, em maio, foi igual a 0,113 e foi observado em um indivíduo de Leporinus sp. A tabela a seguir apresenta os valores encontrados para o índice gonadossomático, nas quatro amostragens realizadas. Tabela 16: Valores máximos e mínimos do IGS das espécies Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 IGS Máximo IGS Mínimo IGS Máximo IGS Mínimo IGS Máximo IGS Mínimo IGS Máximo IGS Mínimo Astyanax altiparanae 0,108 0,0018 0,0876 0,0208 0,046 Astyanax fasciatus 0,024 0,01 Charax sp. 0,064 0,008 Cichla sp. 0,0003 0,0003 Cichla cf. piquiti 0,003 0,0002 Cichlasoma paranaense 0,002 0,002 Crenicichla sp. 0,003 0,0017 Cyphocharax sp. 0,2282 0,0972 Galeocharax knerii 0,0908 0,0036 0,0493 0,0369 0,016 0,009 Geophagus brasiliensis 0,007 0,0014 Geophagus cf. proximus 0,003 0,0004 0,0148 0,0082 0,0037 0,0037 0,004 Gymnotus cf. carapo 0,002 0,002 Hemisorubim platyrhynchus 0,002 0,002 Hoplerythrinus unitaeniatus 0,002 0,0005 Hoplias cf. malabaricus 0,02 0,001 0,0693 0,0334 0,0623 0,0121 Hypostomus ancistroides 0,001 0,001 Hypostomus cf. margaritifer 0,007 0,001 Hypostomus cf. regain 0,064 0,1734 0,0021 0,1106 0,0009 Hypostomus cf. strigaticeps 0,006 Hypostomus sp. 6 0,007 0,0009 Iheringichtys labrosus 0,0442 0,0141 Leporinus aff. amblyrhynchus 0,002 0,0009 Leporinus cf. elongates 0,204 Leporinus cf. friderici 0,208 0,1392 0,0028 0,2165 0,0055 0,001 84

85 Tabela 16: Valores máximos e mínimos do IGS das espécies (continuação) Espécie Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 IGS Máximo IGS Mínimo IGS Máximo IGS Mínimo IGS Máximo IGS Mínimo IGS Máximo IGS Mínimo Leporinus octofasciatus 0,023 0,011 0,0015 Leporinus sp. 0,0049 0,0049 0,1583 0,0184 0,113 0,083 Megalancistrus parananus 0,0001 Metynnis maculates 0,042 0,012 Pimelodella sp. 0,01 0,007 Pimelodus maculates 0,027 0,0042 0,0041 0,0068 0,0016 0,016 0,0001 Pinirampus pirinampu 0,001 0,001 Plagioscion squamosissimus 0,026 0,0111 0,0002 0,0032 0,0005 0,012 0,0001 Rhamdia quelen 0,05 0,05 0,0772 0,0772 0,0578 0,0185 Rhaphiodon vulpinus 0,006 0,0059 0,0023 0,003 0,0001 Rhinodoras dorbignyi 0,1665 0,0015 Roeboides descalvadensis 0,002 0,002 Satanoperca pappaterra 0,044 0,022 Schizodon borellii 0,0018 0,0018 0,0008 Serrasalmus cf. maculatus 0,001 0,001 0,0058 0,0058 0,003 Steindachnerina insculpta 0,239 0,1676 0,0664 0,212 0,212 Triportheus cf. nematurus 0,0031 0,0031 A seguir, gráfico apresentando o IGS das espécies capturadas no presente monitoramento. 85

86 Gráfico 35: Índice Gonadossomático das espécies capturadas 86

87 De acordo com os resultados apresentados, verificou-se que, para a maior parte das espécies, os maiores valores obtidos no cálculo do IGS coincidiram com os meses de dezembro e fevereiro. Tal fato pode ser explicado pela quantidade de indivíduos com maturação gonadal avançada, uma vez que neste estágio, as gônadas apresentam seu volume aumentado Índice de repleção dos estômagos e Análise da Dieta Analisando-se o conteúdo estomacal dos indivíduos capturados, foram obtidos os resultados apresentados nas tabelas a seguir: Tabela 17: Graus de repleção dos estômagos analisados Set./08 Dez./08 Fev./09 Maio./09 Espécie A B C D A B C D A B C D A B C D Astyanax altiparanae Astyanax fasciatus 2 Astyanax bockmanni Charax sp Cichla cf. piquiti Galeocharax knerii Geophagus brasiliensis 3 Geophagus cf. proximus Gymnotus cf. carapo 1 Hoplerythrinus unitaeniatus 1 Hoplias cf. Malabaricus Hoplias lacerdae Hypostomus cf. margaritifer 4 Hypostomus cf. regain 3 Hypostomus sp. 3 2 Iheringichthys labrosus Leporellus vittatus 1 Leporinus cf. friderici Leporinus elongates 2 1 Leporinus sp. 1 1 Leporinus octofasciatus 1 1 Pimelodella sp. 1 1 Pimelodus maculatus Plagioscion squamosissimus Rhamdia quelen 2 Rhaphiodon vulpinus Rhinodoras dorbignyi Schizodon nasutus 1 Serrasalmus cf. maculatus Steindachnerina insculpta Triportheus cf. nematurus 1 Ocupação do conteúdo estomacal, em relação ao volume total do estômago A = % (estômago cheio); B = 31-70%; C = 1-30% e D = 0% (estômago vazio) 87

88 Diante desses resultados, verificou-se, em setembro, que nas espécies Galeocharax knerii, Geophagus brasiliensis, Geophagus cf. proximus, Hoplerythrinus unitaeniatus, Hoplias cf. malabaricus, Gymnotus cf. carapo, Plagioscion squamosissumus e nas espécies do gênero Hypostomus, predominaram indivíduos com estômagos vazios (D). Gráfico 36: Graus de repleção dos estômagos setembro/2008 Nos meses de dezembro e fevereiro, devido ao aumento na temperatura das águas, verificou-se uma aceleração no processo de decomposição dos indivíduos capturados. Por esse motivo, a maior parte dos estômagos não pôde ser analisada. A seguir, gráfico contendo os resultados dos indivíduos cuja análise estomacal foi realizada, em dezembro. 88

89 Gráfico 37: Graus de repleção dos estômagos dezembro/2008 Em fevereiro, predominaram indivíduos com conteúdo estomacal em quantidade inferior a 30% do volume possível, conforme pode ser observado no gráfico a seguir: Gráfico 38: Graus de repleção dos estômagos fevereiro/2009 Em maio, predominaram indivíduos com estômagos vazios, conforme pode ser observado no gráfico a seguir: 89

90 Gráfico 39: Graus de repleção dos estômagos maio/2009 Com relação à análise do conteúdo estomacal dos invídiduos capturados, foram evidenciados os seguintes itens alimentares: crustáceos, aracnídeos, insetos, algas, material de origem vegetal (inclusive sementes), detritos, minerais, ictioplâncton, peixes (inteiros e digeridos), moluscos, platelmintos, além de material já digerido (não identificado). A seguir, tabelas apresentando as freqüências e a massa dos itens alimentares encontrados em cada uma das espécies, nas quatro campanhas realizadas. 90

91 Tabela 18: Frequencia dos itens alimentares encontrados na análise do conteúdo estomacal (continua) Espécies Crustáceo Aracnida Insetos Algas Mat. Vegetal Detritos Mineral Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Astyanax altiparanae Astyanax fasciatus Astyanax bockmanni Charax sp Cichla cf. piquiti Galeocharax knerii Geophagus brasiliensis Geophagus cf. proximus Gymnotus cf. carapo Hoplerythrinus unitaeniatus Hoplias cf. Malabaricus Hoplias lacerdae Hypostomus cf. margaritifer Hypostomus cf. regain Hypostomus sp Iheringichthys labrosus Leporellus vittatus Leporinus cf. friderici Leporinus elongates Leporinus sp Leporinus octofasciatus Pimelodella sp Pimelodus maculatus Plagioscion squamosissimus Rhamdia quelen Rhaphiodon vulpinus Rhinodoras dorbignyi Schizodon nasutus Serrasalmus cf. maculatus Steindachnerina insculpta Triportheus cf. nematurus Total

92 Tabela 18: Frequencia dos itens alimentares encontrados na análise do conteúdo estomacal (continuação) Espécies Ictioplâncton Peixe Peixe digerido Moluscos Material digerido Platelmintos Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Astyanax altiparanae Astyanax fasciatus Astyanax bockmanni Charax sp Cichla cf. piquiti Galeocharax knerii Geophagus brasiliensis Geophagus cf. proximus Gymnotus cf. carapo Hoplerythrinus unitaeniatus Hoplias cf. Malabaricus Hoplias lacerdae Hypostomus cf. margaritifer Hypostomus cf. regain Hypostomus sp Iheringichthys labrosus Leporellus vittatus Leporinus cf. friderici Leporinus elongates Leporinus sp Leporinus octofasciatus Pimelodella sp Pimelodus maculatus Plagioscion squamosissimus Rhamdia quelen Rhaphiodon vulpinus Rhinodoras dorbignyi Schizodon nasutus Serrasalmus cf. maculatus Steindachnerina insculpta Triportheus cf. nematurus Total

93 Espécies PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA Tabela 19: Quantidade (em gramas) de cada um dos itens alimentares observados (continua) Crustáceo Aracnida Insetos Algas Mat. Vegetal Detritos Mineral Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Astyanax altiparanae , ,583 0, ,718 2, ,019 0, ,087 0, ,408 Astyanax fasciatus , , , ,092 Astyanax bockmanni , , , , , Charax sp. 0, , , , , , Cichla cf. piquiti Galeocharax knerii Geophagus brasiliensis Geophagus cf. proximus , , , , , Gymnotus cf. carapo Hoplerythrinus unitaeniatus Hoplias cf. Malabaricus 2, , Hoplias lacerdae Hypostomus cf. margaritifer Hypostomus cf. regani Hypostomus sp Iheringichthys labrosus ,897 59, ,017 34, ,189 0, ,095 18, Leporellus vittatus , , , , , Leporinus cf. friderici , , , , , Leporinus elongatus , , , , Leporinus sp , , , ,585 0, ,015 0,039 Leporinus octofasciatus , , , ,02 0 0, ,1 0 0, ,01 0 Pimelodella sp , , , , , , ,1372 Pimelodus maculatus 4, ,0231 0,065 14,2 0,04 0, ,783 22,83 13,068 10,809 0, ,012 9,95 49,624 1,009 5,893 13,83 32,904 1,18 0,474 13,8 8,244 2,877 Plagioscion squamosissimus 11,896 49, , , ,021 0, Rhamdia quelen , , , ,01 0 Rhaphiodon vulpinus 0, , , , Rhinodoras dorbignyi 0 0 0, , , , ,073 0 Schizodon nasutus , , , Serrasalmus cf. maculatus Steindachnerina insculpta ,005 0, ,146 0, , ,662 0, ,862 0, ,222 0, Triportheus cf. nematurus , Total 20, ,08 0,006 16,4068 0,07 14,21 0,05 0, ,456 82,37 18,153 15,5881 4, , , ,554 14, ,566 14,6 33,747 1,3997 0,981 32,178 8,352 3,

94 Tabela 19: Quantidade (em gramas) de cada um dos itens alimentares observados (continuação) Espécies Ictioplâncton Peixe Peixe digerido Moluscos Material digerido Platelmintos Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Astyanax altiparanae , Astyanax fasciatus Astyanax bockmanni Charax sp. 0, Cichla cf. piquiti , Galeocharax knerii ,529 5,33 10, Geophagus brasiliensis Geophagus cf. proximus Gymnotus cf. carapo Hoplerythrinus unitaeniatus Hoplias cf. Malabaricus , Hoplias lacerdae , Hypostomus cf. margaritifer Hypostomus cf. regani Hypostomus sp Iheringichthys labrosus , Leporellus vittatus Leporinus cf. friderici , Leporinus elongatus , Leporinus sp ,015 0 Leporinus octofasciatus ,03 0 Pimelodella sp Pimelodus maculatus , , Plagioscion squamosissimus ,003 63, , , ,5 0,2 0 Rhamdia quelen , ,17 0 Rhaphiodon vulpinus ,779 97, ,033 4, , Rhinodoras dorbignyi Schizodon nasutus Serrasalmus cf. maculatus ,78 0 4, Steindachnerina insculpta Triportheus cf. nematurus Total 0, ,57 10,934 60,712 4, ,253 47,7 0,18 0,0116 0, ,5 0,

95 Considerando-se os dados obtidos em cada uma das campanhas, efetuou-se o cálculo do índice alimentar (IAi). De acordo com os resultados obtidos para cada campanha, observou-se que o item peixes foi predominante nas amostragens realizadas nos meses de dezembro e maio, enquanto que em setembro predominaram insetos e, em fevereiro, o material vegetal apresentou maior IAi. A seguir, tabela apresentando os resultados obtidos no presente monitoramento. Cabe ressaltar que os valores em negrito referem-se aos itens que apresentaram maiores IAi, em cada uma das campanhas, para cada uma das espécies analisadas. Salienta-se que os destaques feitos com as cores representam os maiores resultados obtidos para as espécies, em cada uma das amostragens, conforme legenda a seguir: Amostragem realizada em setembro/2008 Amostragem realizada em dezembro/2008 Amostragem realizada em fevereiro/2009 Amostragem realizada em maio/

96 Tabela 20: IAi das espécies amostradas (continua) Crustáceo Aracnida Insetos Algas Mat. Vegetal Detritos Mineral Espécies Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Astyanax altiparanae , ,657 0, ,066 0, ,187 0, ,016 0, ,075 Astyanax fasciatus , , , ,076 Astyanax bockmanni , , , , , Charax sp. 0, , , , , , Cichla cf. piquiti Galeocharax knerii Geophagus cf. proximus , , , , , Hoplias cf. Malabaricus 0, , Hoplias lacerdae Iheringichthys labrosus 0 0, ,868 0, ,003 0, , ,043 0, Leporellus vittatus , , , , , Leporinus cf. friderici , , , , , Leporinus elongatus , , , , Leporinus sp , , , ,941 0, ,024 0,026 Leporinus octofasciatus ,15 0 0, ,83 0 0,1 0 0, ,5 0 0, ,05 0 Pimelodella sp , , , , , , ,049 Pimelodus maculatus 0,066 0, , ,004 0,491 0,268 0,114 0,724 0, ,182 0,117 0,495 0,054 0,155 0,162 0,329 0,063 0,01 0,162 0,291 0,154 Plagioscion squamosissimus 0,461 0,37 0 0, , ,008 0, Rhamdia quelen , , , ,006 0 Rhaphiodon vulpinus 0, , , , Rhinodoras dorbignyi , , , ,004 0 Schizodon nasutus , , , Serrasalmus cf. maculatus Steindachnerina insculpta , ,015 0, , ,095 0, ,842 0, ,037 0, Triportheus cf. nematurus Total 0,061 0, , , ,43 0,111 0,205 0,154 0, ,005 0,191 0,059 0,434 0,142 0,12 0,02 0,29 0,01 0,007 0,052 0,058 0,024 96

97 Tabela 20: IAi das espécies amostradas (continuação) Ictioplâncton Peixe Peixe digerido Moluscos Material digerido Platelmintos Espécies Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Set. Dez. Fev. Maio. Astyanax altiparanae , Astyanax fasciatus Astyanax bockmanni Charax sp. 0, Cichla cf. piquiti Galeocharax knerii Geophagus cf. proximus Hoplias cf. Malabaricus , Hoplias lacerdae Iheringichthys labrosus , Leporellus vittatus Leporinus cf. friderici , Leporinus elongatus , Leporinus sp ,024 0 Leporinus octofasciatus ,15 0 Pimelodella sp Pimelodus maculatus , Plagioscion squamosissimus ,121 0, , , , Rhamdia quelen , ,094 0 Rhaphiodon vulpinus , ,336 0, , Rhinodoras dorbignyi Schizodon nasutus Serrasalmus cf. maculatus Steindachnerina insculpta Triportheus cf. nematurus Total ,165 0,497 0,012 0,553 0, ,009 0, ,006 0,

98 A seguir, comparativo entre os itens alimentares observados e o disposto na literatura, sobre a alimentação das espécies capturadas. Tabela 21: Informações referente a dieta alimentar das espécies Espécie Itens alimentares encontrados Dieta alimentar descrita na literatura Astyanax altiparanae Insetos, algas, material de origem vegetal, detritos e minerais. De acordo com o IAi, predomínio de insetos De acordo com dados da Cemig (2000), alimentam se de algas, vegetais superiores, larvas e insetos adultos. Astyanax bockmanni Insetos, algas, material de origem vegetal, detritos e minerais. Predomínio de material vegetal Apresentam hábitos semelhantes aos de A. altiparanae Charax sp. Crustáceos, insetos, algas, material vegetal, detritos, minerais e ictioplâncton, com predominância deste último De acordo com Alencar (s.d.), grande parte das espécies desse gênero apresenta hábitos carnívoros, forragendo em águas rasas e claras durante a noite. No mesmo estudo, verificou se que podem consumir pequenas quantidades de crustáceos, insetos, escamas de peixes, detrito animal e até vegetal, sendo que os peixes são o principal item alimentar. Galeocharax knerii Peixes Os peixes do gênero Galeocharax são carnívoros e de hábitos crepusculares (CEMIG, 2000). Geophagus cf. proximus Insetos, algas, material vegetal, detritos e minerais. Predomínio de material vegetal Hábitos onívoros. Hoplias cf. malabaricus Crustáceos, insetos e peixes. Predomínio de peixes Espécie de hábito alimentar ictiófago, podendo ingerir insetos nas fases jovens (CEMIG, 2000; SANTOS, 1987) Hoplias lacerdae Peixes Apresenta hábito alimentar carnívoro (LUZ, 2002). Iheringichthys labrosus Insetos, material vegetal, detritos e minerais. Predomínio de insetos Conforme Alcântara (2004), o espectro trófico da espécie é bastante complexo porque abrange desde vegetais até animais. Apresenta uma preferência por macroinvertebrados bentônicos. Leporellus vittatus Insetos, algas, material de origem vegetal, detritos e minerais. Predomíno de material vegetal De acordo com Pinto (2001), L. vittatus pode ser classificada como onívora insetívora. Leporinus cf. friderici Insetos, algas, material de origem vegetal, detritos e minerais. Predomínio de insetos Santos (1982) descreveu a alimentação dessa espécie, em um lago amazônico, como composta por ninfas de Ephemeroptera e Diptera, material vegetal e algas filamentosas. Durães (2001) verificou grande quantidade de peixes e vegetais autóctones e alóctoes. Zooplâncton e larvas e pupas de dípteros, assim como escamas, nadadeiras e carne de peixe também foram observados Leporinus elongatus Insetos, material de origem vegetal, detritos, minerais e moluscos. Predomínio de detritos De acordo com dados do Instituto da Pesca (IP SP), essa espécie alimenta se de vegetais, insetos e larvas. Leporinus octofasciatus Insetos, material de origem vegetal, detritos e minerais. Predomínio de material vegetal Invertebrados aquáticos e vegetais superiores foram os itens predominantes da dieta desta espécie na planície de inundação do alto Paraná (Agostinho et al, 1997), tendo sido classifcada como onívora por estes autores Pimelodus maculatus Plagioscion squamosissimus Rhaphiodon vulpinus Crustáceos, aracnídeos, insetos, algas, material vegetal, detritos, minerais, aracnídeos e moluscos. Em setembro, verificou se predomínio de insetos, enquanto que em dezembro predominaram os aracnídeos. Crustáceos, insetos, detritos, peixes.de acordo com o IAi, verificou se predomínio de crustáceos na amostragem realizada em setembro e peixes, em dezembro. Crustáceos, insetos, peixes e moluscos. Predomínio de peixes. Rêgo (2007), no estudo realizado em Uberlândia, verificou que o espectro alimentar da espécie mostrou se bastante amplo, sendo representado por larvas de insetos, insetos adultos, outros invertebrados, algas, fragmentos vegetais e detrito/sedimento. Segundo Hahn et al (1997) e Agostinho et al (1997(, insetos e outros invertebrados e especialmente peixes são os principais itens alimentares dessa espécie, na planície de inundação do Alto Rio Paraná. Conforme Urenha Jr. (2008), é um predador altamente especializado, que se alimenta de peixes de médio a menor porte, podendo atacar presas com a metade do seu tamanho. 98

99 Tabela 21: Informações referente a dieta alimentar das espécies (continuação) Espécie Itens alimentares encontrados Dieta alimentar descrita na literatura Schizodon nasutus Algas, material vegetal e detritos. Predomínio de algas De acordo com Teixeira (2007), essa espécie apresenta uma dieta constituída, em grande parte, por restos vegetais. Steindachnerina insculpta Serrasalmus maculatus Aracnídeos, insetos, algas, materiais vegetais, detritos e minerais. Predomínio de detritos. Peixes Ainda conforme com Teixeira (2007), esta espécie apresenta sua dieta relacionada com um alto consumo de detrito e sedimento. Os serrasalmídeos, excluindo os pacus e o tambaqui, são popularmente conhecidos como piranhas ou pirambebas, são predadores e se alimentam, principalmente, de pedaços de nadadeiras, escamas e outras partes do corpo de suas presas (VILLARES, 2008). Com relação à análise da dieta alimentar, verificou-se que a maioria das espécies analisadas possui hábitos alimentares semelhantes àqueles diagnosticados em outros estudos. Quando comparados os resultados obtidos nas quatro campanhas, verificou-se que não existiram variações significativas entre os itens alimentares Diversidade ictiofaunística (H ) e Equitabilidade O índice de Shannon assume que os indivíduos foram amostrados ao acaso e que todas as espécies estão representadas na amostra (MAGURRAN, 1988). A análise leva em conta dois fatores: a riqueza absoluta de espécies e suas abundâncias relativas ou a equitabilidade. Desta forma, quanto mais equitativa a distribiuição do número de indivíduos por espécie, maior a diversidade. Por outro lado, quanto menos equitativa, menor o índice, o que pode indicar uma condição de estresse ou alteração ambiental, a partir da condição original (ODUM, 1980). De acordo com os cálculos realizados e com os resultados obtidos, em setembro, o ponto SS-07 apresentou o maior índice de diversidade de Shannon, enquanto que a maior equitabilidade foi observada no ponto SS-03. Já em dezembro, o ponto SS-09 foi o que apresentou o maior índice de diversidade de Shannon, enquanto que o ponto SS-10 mostrou-se o mais equitativo. Em fevereiro, o ponto SS-01 apresentou a maior quantidade de espécies e, quando calculado o índice de Shannon, mostrou-se como o mais diverso. Com relação à equitabilidade, apesar de menos diverso, o ponto SS-05 mostrou-se como o mais equitativo. Em maio, novamente, o ponto SS-01 foi o mais diverso enquanto que 99

100 o ponto SS-06 mostrou-se o mais equitativo, uma vez que apresentou apenas dois indivíduos de duas espécies. A seguir, tabelas e gráficos demonstrando os resultados obtidos para essas análises. Tabela 22: Índice de diversidade de Shannon (H ) e o índice de equitabilidade (E) para os locais de coleta Ponto Índice de diversidade (H ) SS 01 0,871 SS 02 0,923 SS 03 0,887 SS 04 0,663 SS 05 0,858 SS 06 0,826 SS 07 1,161 SS 08 0,407 SS 09 0,675 SS 10 0,584 setembro/08 Equitabilidade (E) Índice de diversidade (H ) dezembro/08 Equitabilidade (E) 0,807 0,885 0,753 0,855 0,983 0,63 0,745 0,735 0,76 0,899 0,795 0,834 0,834 0,826 0,802 0,743 0,893 0,675 0,589 0,676 0,794 0,735 0,747 0,91 0,843 0,836 0,874 0,915 Índice de diversidade (H ) fevereiro/09 Equitabilidade (E) Índice de diversidade (H ) maio/09 Equitabilidade (E) 0,923 0,75 0,86 0,826 0,823 0,823 0,689 0,816 0,669 0,860 0,628 0,898 0,762 0,844 0,724 0,931 0,285 0,946 0,822 0,973 0,599 0,628 0, ,869 0,910 0,473 0,991 0,732 0,679 0,684 0,879 0,778 0,862 0,74 0,875 0,668 0,859 0,7 0,775 Gráfico 40: Índice de diversidade das espécies 100

101 Gráfico 41: Equitabilidade dos pontos de amostragem Análise de Similaridade Segundo o índice de similaridade utilizado, foram obtidos os resultados apresentados nas tabelas a seguir: Tabela 23: Matriz de similaridade entre os pontos Amostragem setembro/2008 SS01 SS02 SS03 SS04 SS05 SS06 SS07 SS08 SS09 SS10 SS01 0,25 0,4 0,3 0,167 0,364 0,312 0,25 0,5 0,47 SS02 0,2 0,3 0,083 0,363 0,125 0,25 0,5 0,353 SS03 0,375 0,4 0,333 0,429 0,167 0,25 0,308 SS04 0,3 0,444 0,428 0,167 0,375 0,461 SS05 0,091 0,437 0,125 0,2 0,235 SS06 0,333 0,428 0,333 0,266 SS07 0,083 0,143 0,16 SS08 0,5 0,444 SS09 0,769 Tabela 24: Matriz de similaridade entre os pontos Amostragem dezembro/2008 SS01 SS02 SS03 SS04 SS05 SS06 SS07 SS08 SS09 SS10 SS01 0,273 0,182 0,480 0,444 0,345 0,519 0,444 0,333 SS02 SS03 0,286 0,353 0,105 0,381 0,381 0,105 0,375 SS04 0,353 0,421 0,190 0,316 0,211 0,250 SS05 0,364 0,250 0,545 0,273 0,316 SS06 0,077 0,333 0,333 0,190 SS07 0,385 0,154 0,261 SS08 0,500 0,476 SS09 0,

102 Tabela 25: Matriz de similaridade entre os pontos fevereiro/ 2009 SS01 SS02 SS03 SS04 SS05 SS06 SS07 SS08 SS09 SS10 SS01 0,59 0,26 0,32 0,21 0,46 0,31 0,41 0,46 0,43 SS02 0,12 0,33 0,17 0,42 0,31 0,45 0,42 0,5 SS ,13 0,3 0,11 0,13 0,16 SS04 0,4 0,23 0,35 0,2 0,23 0,28 SS05 0,36 0,18 0,14 0,18 0,25 SS06 0,22 0,48 0,44 0,4 SS07 0,19 0,22 0,27 SS08 0,76 0,67 SS09 0,8 Tabela 26: Matriz de similaridade entre os pontos maio/ 2009 SS01 SS02 SS03 SS04 SS05 SS06 SS07 SS08 SS09 SS10 SS01 0,555 0,38 0,353 0,333 0, ,353 0,555 0,526 SS02 0,17 0,307 0, ,769 0,857 0,8 SS03 0 0, ,181 0,166 0,153 SS04 0, ,222 0,166 0,307 0,285 SS05 0,444 0,2 0,461 0,428 0,533 SS06 0 0,25 0,222 0,2 SS SS08 0,769 0,714 SS09 0,8 De acordo com o índice utilizado, verificou-se que, em setembro, os pontos SS-09 e SS-10 foram os mais similares entre si. Nestes, foi observado o maior resultado para o índice de Sorensen, cujo valor foi igual a 0,769. Já no mês de dezembro, foi evidenciada maior similaridade entre os ponto SS-05 e SS-08. Esses dois pontos apresentara similaridade igual a 0,545. Em fevereiro, novamente, os pontos SS-09 e SS-10 mostraram-se como os mais similares. Nestes, o resultado obtido foi igual a 0,8. Já em maio, observou-se que o maior índice de similaridade foi encontrado quando comparadas as espécies capturadas nos pontos SS-02 e SS-09. Nessa campanha, vários pares de pontos apresentaram similaridade igual a zero, uma vez que não apresentaram espécies comuns Coleta qualitativa Em todas as campanhas de amostragem, foram utilizados anzóis, peneiras, redes de arrasto, tarrafas e petrechos para as coletas qualitativas. No entanto, nenhum individuo foi coletado com o auxílio dos mesmos, nas amostragens 102

103 realizadas nos meses de setembro, dezembro e maio. Já em fevereiro, observou-se sucesso de captura quando utilizada tarrafa. Cabe ressaltar que as peneiras e redes de arrasto somente foram utilizadas nos locais onde a profundidade permitiu. A seguir, tabela contendo a quantidade de peixes captura através da coleta qualitativa. Tabela 27: Resultados da pesca qualitativa Ponto Quantidade Espécie Biomassa total (gramas) SS Metynnis lippincottianus 265,5 SS Geophagus cf. proximus 618, Autoecologia das espécies amostradas A seguir, dados da autoecologia das principais espécies capturadas durante o presente monitoramento. Cabe ressaltar que, para várias espécies, não foram encontrados dados da ecologia das mesmas, principalmente por estarem em fase de revisão sistemática e/ou ainda não apresentarem estudos específicos. Apareiodon affinis Comumente conhecida como canivete, apresenta ampla distribuição geográfica ocorrendo nas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai (GODOY, 1975). Em virtude de seu pequeno porte(até 15cm), não tem grande interesse comercial, sendo utilizada apenas como isca para a pesca profissional e amadora. Diversos autores estudaram a alimentação desta espécie e a consideraram algívora e iliófaga (SANTIN 2004). Astyanax fasciatus e Astyanax bockmanni Espécie com ampla distribuição no Alto Rio Paraná e região neotropical, sendo recentemente iniciados estudos para caracterização e delineamento taxonômico. É classificado, de acordo com sua dieta alimentar, como onívoro, com tendência a insetivoria. Não são reofílicos, mas podem ser encontrados com freqüência em corredeiras moderadas (CEMIG, 2000). 103

104 Astyanax altiparanae Peixe de pequeno porte apresenta grande flexibilidade de hábitos alimentares, alimentando-se de algas, vegetais superiores, larvas e insetos adultos. Possui capacidade de reprodução em diversos hábitats. É considerada uma espécie forrageira (HOFFMANN 2005). Esta espécie tem um baixa capacidade de deslocamento reprodutivo, fecundação externa, desova parcelada, ovos semi aderente, apresenta dimorfismo sexual durante o período reprodutivo, quando os machos desenvolvem pequenos espinhos sobre os raios da nadadeira anal, causando a sensação de aspereza ao toque (BRITTO et al., 2003; CEMIG 2000). Cichla sp. Tem hábitos diurnos, não realizam migrações, vivem em lagos e lagoas, na mata inundada e na boca do remanso dos rios. Como espécie exótica, as espécies apresentam alta capacidade de adaptação nos sistemas lênticos originários pelo represamento da água pelas barragens hidrelétricas, exercendo importante papel na regulação e limitação de outros organismos aquáticos (CAIRES 2008). São carnívoros e alimentam-se preferencialmente de peixes e camarões. Formam casais e cuidam da prole. Após iniciarem um ataque, não desistem até conseguirem capturar as presas. (PNDPA 2008). Possui sua distribuição geográfica nas Bacias Amazônica e Tocantins- Araguaia, introduzidos em reservatórios da bacia do Paraná, Pantanal, São Francisco e açudes do Nordeste. Cichlasoma paranense Espécie não migradora, com fecundação externa e cuidado parental (BRITTO 2003). 104

105 Crenicichla sp Espécies carnívoras, que se alimentam de pequenos peixes, camarões e outros invertebrados. São espécies sedentárias, que vivem preferencialmente em águas paradas, podendo ser encontradas também em ambientes com correnteza fraca e moderada e com águas profundas, tendo preferência por fundo de areia com pedras onde se protege a noite (BARRETO e ARANHA, 2005). Tem relativa importância na pesca comercial e amadora. Tem como distribuição geográfica as Bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia, Paraguai, Uruguai e São Francisco. (PNDPA 2008). Eigenmannia virescens Espécie de ampla distribuição geográfica, formando grupos gregários junto a vegetação marginal ou flutuante. São peixes de hábito tipicamente noturnos, alimentando-se principalmente de insetos autóctones. São poucos os trabalhos envolvendo aspectos reprodutivos desta espécie, relatando o período reprodutivo compreendido de agosto a janeiro. Espécie não migradora, com fecundação externa e provavelmente cuidado parental (BRITTO 2003). Geophagus brasiliensis e Geophagus proximus Peixe de pequeno porte, alcançando 25 cm de comprimento. Alimenta-se de pequenos insetos, moluscos e sedimentos. Sua reprodução se dá em ambientes lênticos, no período que se estende de setembro a janeiro, podendo desovar mais de uma vez por ano. A fêmea cuida da prole, podendo abrigar os filhotes na boca, em caso de perigo (CEMIG, 200). G. brasiliensis é uma espécie que quando comparada a outras do gênero é agressiva. Apresenta dimorfismo sexual e põem os ovos no substrato (substratespawning). Durante o ritual de acasalamento, aparentemente brutal, a fêmea depositará cerca de um milhar de ovos. No seu meio natural, o casal escolhe normalmente um lugar entre duas rochas. A fêmea enquanto se ocupa dos ovos, 105

106 que eclodem ao fim de 3 ou 4 dias, o macho defende o território de possíveis predadores (CEMIG, 2000). Galeocharax knerii Espécie encontrada na América do Sul. alimenta-se basicamente de peixes e insetos, e é considerada bentopelágica. Seu tamanho máximo é de, aproximadamente, 24 cm. Possui hábitos crepusculares. (CEMIG 2000, NETO et al., 1998). Espécie não migradora, com fecundação externa, sem cuidado parental (BRITTO 2003). Gymnotus cf. carapo É uma espécie carnívora generalista que se alimenta de insetos, microcrustáceos e outros peixes que consiga ingerir. Tolera ampla variação das condições ambientais como ph, temperatura, oxigênio dissolvido, condutividade, alcalinidade e gás carbônico livre. Possui uma ampla distribuição geográfica, ocorrendo na América do Sul e na América Central, em cada habitat aquático concebível, incluindo as canaletas de rio, as zona sujeitas a inundações, florestas inundadas, córregos da floresta, cataratas, pântanos, entre outros (PENCZAK et al., 1994). Hemisorubim platyrhynchus Espécie carnívora, alimenta-se de peixes e invertebrados. Vive na beira dos rios e na boca das lagoas. Tem como distribuição geográfica as Bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia, Paraguai, Uruguai (PNDPA 2008), sendo considerada uma espécie exótica à bacia do rio Paranaíba. Hoplias malabaricus Predador voraz, solitário, é uma espécie bem-sucedida nos sistemas fluviais e encontrada principalmente em áreas de remanso, mas tem preferência por ambientes lênticos como, lagos, lagoas, brejos, matas inundadas e em córregos e igarapés, geralmente entre as plantas aquáticas, onde fica a espreita de presas 106

107 como peixes, sapos e insetos. É mais ativo durante a noite. Apesar do excesso de espinhas, em algumas regiões é bastante apreciado como alimento. Peixe de porte mediano, atingindo cerca de 35 cm de comprimento. Pode realizar pequenos deslocamentos para a alimentação, mas não é um peixe de piracema. Reproduz-se em lagoas, apresentando ovos adesivos. Começa a desovar em julho, prolongandose a desova até março do ano seguinte.apresenta hábito alimentar ictiófago, podendo ingerir insetos nas fases jovens. Tem como distribuiçõa geográfica as Bacias amazônica, Tocantins-Araguaia, São Francisco, Prata e Atlântico Sul. (CEMIG,2000; PNDPA 2008). Hoplias lacerde Com ampla distribuição geográfica, as traíras possuem hábito sedentário e ocupam porções do rio onde a velocidade da corrente é menor, buscando abrigo nas margens dos rios e remansos, bem como lagoas marginais (CEMIG 2000) Espécie piscívora. Predador muito voraz. Não realiza migrações. Vive na margem dos rios e de lagos/lagoas em áreas com vegetação aquática, arbustos, galhos e buracos em áreas de corredeiras a espreita das presas. (PNDPA 2008). O período reprodutivo esperado para este grupo varia de agosto a dezembro, sendo nos meses de outubro e novembro a maior incidência de exemplares em reprodução. São muito resistentes a hipóxia, podendo sobreviver em ambientes com baixa concentração de oxigênio dissolvido. Apresentam importância pesqueira, por possuir carne muito apreciada e por atingir porte médio, mas apesar de ser coletado com freqüência, não é uma espécie abundante (CEMIG, 2000). As traíras apresentam potencial para piscicultura, sendo criada em consórcio com outras espécies de reprodução rápida, como as tilápias, controlando superpopulações. Podem infestar tanques de criação através da introdução acidental, com grandes prejuízos para a aqüicultura. Hoplias cf. lacerdae é provavelmente espécie exótica à bacia, sendo sua introdução derivada da prática da aqüicultura regional (CEMIG, 2000). Distribuição geográfica: Bacia do Prata e foi introduzido na Bacia do São Francisco, ocorrendo na região de Três Marias. 107

108 Hypostomus O número de espécies do gênero Hypostomus é grande e a sua sistemática é bastante confusa. Dependendo da espécie, pode ser de pequeno ou médio porte. Os cascudos apresentam desenvolvimento lento. No período reprodutivo, a fêmea chega a depositar cerca de 3000 ovos que, em geral, são depositados em locas vigiadas pelos machos. Vivem no fundo dos corpos d água e alimantam-se de algas do perifíton e detritos (CEMIG, 2000). Segundo Manna e colaboradores (2007), existem alguns estudos sobre a alimentação desse grupo, onde destaca-se a presença de detritos ou sedimento como item principal na sua dieta, e Alvim 1999 classifica esse grupo como iliófoga. São considerados reofílicos. Iheringichthys labrosus Assim como a maioria das espécies de Pimelodus, a espécie em questão é onivora, alimentando-se preferencialmente de invertebrados, além de frutos e pequenos peixes (ABER et al., 2001). Possui uma boca pequena sub-inferior com adaptações para capturar os alimentos no fundo. Reproduz-se durante a enchente (FAGUNDES et al., 2008). Espécie não migradora, com fecundação externa e desova parcelada, sem cuidado parental (BRITTO 2003). Leporinus octofasciatus e Leporinus elongatus O gênero Leporinus compreende um grande número de espécies de status taxonômico inserto. Em geral, o gênero compreende espécies de piracema, sendo algumas migradoras facultativas, e outras desovam em ambientes lênticos. São classificados generalizadamente como onívoros pela maioria dos autores devido à grande diversidade de itens presentes em suas dietas, no entanto, o grau de especialização alimentar varia bastante entre as espécies. Os animais deste gênero são considerados reofílicos. (DURÃES 2001). 108

109 Leporinus amblyrhynchus Espécie com pequeno deslocamento reprodutivo, fecundação externa, sem cuidado parental, hábito alimentar provavelmente onívoro. (BRITTO 2003). Leporinus friderici Espécie onívora, com tendência a carnívora (principalmente insetos) ou frugívora (frutos e sementes pequenas), dependendo da oferta de nutrientes. Vive preferencialmente na margem dos rios, lagos e na floresta inundada. Realiza migração reprodutiva a partir de setembro. É importante para a pesca de subsitência e para o comércio local. Tem sua distribuição geográfica nas Bacias Amazônica, Araguia-Tocantins, Paraguai, Paraná e Uruguai. (PNDPA 2008). Leporellus vittatus Espécie com pequeno deslocamento reprodutivo, fecundação externa, sem cuidado parental, hábito alimentar provavelmente onívoro, embora alguns autores indiquem a preferência por alimentos de origem animal (BRITTO 2003). Loricaria prolixa Espécie não migradora com fecundação externa e cuidado parental, provavelmente iliófaga.(britto 2003). Metynnis maculatus Espécie com pequeno deslocamento reprodutivo, fecundação externa, sem cuidado parental e hábito alimentar herbívoro (BRITTO, 2003). 109

110 Myleus sp. Em geral as espécies são herbívoras, se alimentam de matéria vegetal e algas, com tendência a frugivoria. Algumas espécies podem ser encontradas em rios, lagos e na floresta inundada, outras em pedras e corredeiras. Tem sua distribuição geográfica nas Bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia, Paraguai, Paraná e São Francisco. (PNDPA 2008). Plagioscion spp. Espécies de fundo e meia água, sedentárias, que formam grandes cardumes na porção central de lagos, lagoas e reservatórios. Alimentam-se de peixes e camarões, com predominância de um ou de outro dependendo do local, segundo Han e colaboradores (1997) e Agostinho (1997) na planície de inundação do Alto Rio Paraná, a espécie Plagioscion squamosissimus se alimenta de peixes e é uma espécie muito apreciada pela carne branca e delicada, sendo com grande importância na Amazônia. Tem sua distribuição geográfica nas Bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia e introduzida e bem sucedida nos reservatórios de das Bacias do Paraná, São Francisco e nos açudes do Nordeste. (PNDPA 2008). Pimelodus paranensis Espécie com fecundação externa e desova provavelmente parcelada, sem cuidado parental, hábito alimentar provavelmente onívoro (BRITTO 2003). Pimelodus maculatus O mandi-amarelo, espécie de ampla distribuição geográfica e de grandes variações cromáticas e até estruturais, pode ser encontrado na Amazônia, Guianas, Venezuela, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina, Bacia do Paraná, do Prata, Rio Uruguai e rio Iguaçu, além do rio São Francisco. É uma espécie abundante e importante na pesca comercial, com ótima aceitação pelo mercado consumidor. De hábito alimentar onívoro com tendência à ictiofagia, o mandi-amarelo apresenta 110

111 ampla plasticidade da dieta. Reproduz-se durante a enchente, entre os meses de novembro a março.(luz & ZANIBONI FILHO 2004). Pimelodella sp As espécies deste grupo apresentam dieta onívora, alimentando-se preferencialmente de larvas de dípteros chironomídeos, além de larvas de tricópteros, moluscos e microcrustáeos. Existem dúvidas quanto à questão da presença de migração reprodutiva, sendo evidente a presença de desovas múltiplas, de média extensão. É um dos gêneros pertencentes à família Heptapteridae, contando com cerca de 60 espécies distribuídas desde o sul da América do Sul até o Panamá e América Central. (PEIXOTO 2008). Pinirampus pirinampus Espécie comum ao longo dos rios, é uma espécie importante para a pesca de subsistência. Inclui vários itens na sua dieta alimentar, mas costuma ser piscívoro. É um peixe muito voraz, sua distribuição geográfica se dá nas bacias Amazônica, Tocantins-Araguaia e Prata. (PNDPA 2008). Rhaphiodon vulpinus Tal como um generalista piscívoro, a sua morfologia é adaptada para capturar presas na superfície em profundidades. A reprodução ocorre de novembro a março e a primeira maturação sexual a partir de 24cm de comprimento. Não é importante como espécie comercial, porque possui muita espinha e pouca carne. (NEUBERGER et al., 2007). Espécie não migradora, com desova total, fecundação externa, sem cuidado parental (BRITTO 2003). Rhamdia quelen R. quelen vive em lagos e poços fundos dos rios, preferindo os ambientes de águas mais calmas com fundo de areia e lama, junto às margens e vegetação. 111

112 Escondem-se entre pedras e troncos apodrecidos, de onde saem à noite, à procura de alimento (GUEDES, 1980). Adultos de R. quelen são onívoros com uma clara preferência por peixes, crustáceos, insetos, restos vegetais, e detritos orgânicos (GUEDES, 1980; MEURER & ZANIBONI FILHO, 1997). Essa espécie movimenta-se à noite e sai de seus esconderijos depois das chuvas para se nutrir dos escombros deixados ao longo dos rios. Os organismos encontrados no conteúdo gastrintestinal de R. quelen não são restritos ao hábitat bentônico, indicando que essa espécie é generalista com relação à escolha de alimento (GUEDES, 1980). A maturidade sexual é atingida por volta de um ano de idade nos dois sexos. Os machos iniciam o processo de maturação gonadal com 13,4cm e as fêmeas com 16,5cm. A partir de 16,5cm e 17,5cm, todos os exemplares machos e fêmeas, respectivamente, estão potencialmente aptos para reprodução (NARAHARA et al., 1985). Rineloricaria sp. O gênero Rineloricaria é amplamente distribuído, ocorrendo do Panamá, na América Central ao norte da Argentina, na América do Sul. As espécies do gênero habitam uma variedade de hábitat, que vão de riachos de montanha com águas rasas, frias, claras e de forte correnteza, a grandes rios ou lagos em planície na América do Sul. Rineloricaria possui uma capacidade adaptativa possibilitando muitas espécies de explorar os mais variados hábitats (GHAZZI, 2008). Rhinodoras dorbgnyi Espécie com fecundação externa, sem cuidado parental e hábito alimentar onívoro/carnívoro. Não são considerados reofílicos (BRITTO 2003). Roeboides O gênero Roeboides (Characidae,Characinae) é importante pela ampla distribuição na região neotropical. São também reconhecidos por seu hábito lepidofágico, para o qual apresentam adaptações anatômicas especiais, como a 112

113 presença de dentes curtos, de base larga, localizados fora da boca sobre o prémaxilar, o maxilar e o dentário (CAPISTRANO-SANTANA et al., 2004). Salminus hilarii Espécie de grande distribuição geográfica considerada piscívora. Vive normalmente em locais de correnteza e de águas límpidas. É mais comum nas áreas de cabeceiras, com preferências por corredeiras moderadas ao longo da calha de rios de médio e grande porte, mas freqüentemente encontrado principalmente na fase jovem, em lagoas marginais. O período reprodutivo ocorre entre novembro e março. Apresenta relativa importância para a pesca esportiva, apesar de apresentar baixa abundância. São considerados reofílicos. Tem sua distribuição geográfica nas Bacias do São Francisco, Paraguai, Paraná, Uruguai, Tocantins-Araguaia e regiões da cabeceira da Bacia Amazônica (PNDPA 2008). Satanoperca pappaterra Espécie amplamente distribuída em águas continentais do Brasil, Bolívia e Paraguai (KULLANDER 2003). Explora o fundo para obter alimento, altera seu hábito alimentar ao longo de seu desenvolvimento ontogenético e seus padrões morfológicos (alométricos) estão relacionados ao hábito alimentar. Pode ser considerada uma espécie generalista trófica.(cassemiro 2006). Schizodon borellii Espécie de curto deslocamento reprodutivo, com fecundação externa, sem cuidado parental. Hábito alimentar predominantemente herbívoro (BRITTO 2003). Schizodon nasutus Peixe herbívoro, alimenta-se principalmente de macrófitas em decomposição, algas filamentosas, sementes e raízes. Este peixe empreende migrações reprodutivas, desovando entre fins de novembro e começo de janeiro, ou seja, 113

114 durante o verão. É capturado junto à vegetação marginal, provável sítio alimentar. Possui fecundação externa, sem cuidado parental (BRITTO 2003). Serrasalmus cf. maculatus As piranhas são caracterizadas por uma dieta carnívora, com especializações para predação de escamas, nadadeiras, ou outras regiões corpóreas. São gregárias, habitantes de ambientes lênticos, onde se reproduzem, com cuidado parental (GODINHO & GODINHO 2003) Serrasalmus marginatus Possui uma dieta carnívora, alimentando-se preferencialmente durante dia, entretanto, alguns peixes grande estendem sua ações de forrageamento no crepúsculo,. Esta espécie prefere ambientes lóticos e regiões profundas com vegetação abundante pois pode se esconder de predadores. É uma espécie solitária, com cuidado parental, e que estabelece territórios alimentação. (SAZIMA & MACHADO 1990). Steindachnerina insculpta Espécie de pequeno porte considerada detritívora, sendo encontrada em águas claras e leito mais raso. Apresenta o seu período reprodutivo de setembro a março com desova parcelada (RIBEIRO et al., 2007). Espécie não migradora, com fecundação externa, sem cuidado parental (BRITTO 2003). Triportheus nematurus Possui hábito alimentar onívoro, sendo que durante a primavera tem preferência por insetos, no verão alimenta-se preferencialmente por vegetais superiores, já no outono, prefere invertebrados aquáticos e no inverno insetos aquáticos e terrestres (GALINA & HAHN, 2002). De acordo com Malabarba (2004) esse gênero possui adaptação para sobreviver em regiões pobres em oxigênio. 114

115 6.13. Avaliação da atividade reprodutiva através da coleta e identificação de ovos e larvas de peixes Com relação às coletas de ovos e larvas, vale ressaltar que, em setembro, nenhum dos pontos amostrais apresentou presença desse material. Apenas no ponto SS-06 é que foi evidenciada a presença de Serrapinus sp. adulto, ca. 23mm CP. Em dezembro, não foram coletados ovos e nem larvas. Na amostragem referente ao mês de fevereiro, foram obtidos os seguintes resultados: SS01 3 (três) exemplares juvenis de Bryconamericus cf. stramineus. SS05 1 (um) embrião estágio IV (embrião final, pronto para a eclosão). cf. Prochilodus SS06 4 (quatro) exemplares, sendo 1(um) embriao estágio IV e 3(três) larvas recém-eclodidas. cf. Prochilodus Na amostragem realizada no mês de maio, foi encontrado apenas 1 (um) ovo, no ponto SS-03. Este ovo possuia pouco vitelo e se encontrava no estágio de clivagem inicial, estágio em que ocorre a formação das primeiras células. Não foi possível identificar nem mesmo a ordem. No entanto, acredita-se que o mesmo seja de um Siluriforme, visto que, geralmente, os representantes dessa ordem possuem ovos com muito vitelo. Através da coleta de ovos e larvas, é possível identificar os sítios de reprodução. No entanto, com base nos resultados obtidos no presente monitoramento, não foi possível se determinar esses locais. Sendo assim, sugere-se que para os próximos monitoramentos, seja empreendido maior esforço para a determinação desses locais para, posteriormente, serem definidas estratégias para o manejo e conservação das espécies. 115

116 7. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Com relação à composição ictiofaunística, foram capturados indivíduos pertencentes a 67 (sessenta e sete) espécies, na área sob influência do reservatório da UHE São Simão. Indivíduos migradores, como é o caso da jurupoca, foram observados. Tal fato merece destaque porque essa espécie apresenta seus estoques diminuídos e, por esse motivo, é dificilmente encontrada nos monitoramentos realizados. As variações na composição ictiofaunística observadas relacionaram-se, principalmente, às alterações nas características das águas, devido à sazonalidade da região. Em 2007, foi realizado um monitoramento da ictiofauna na UHE São Simão, porém com apenas 04 pontos de amostragem: reservatório da UHE São Simão, à jusante da UHE Cachoeira Dourada; rio dos Bois, rio Paranaíba, à montante e, também, à jusante da barragem da UHE São Simão. Neste monitoramento, foram capturados indivíduos pertencentes a 27 ( vinte e sete) espécies. Das espécies encontradas anteriormente, cabe destacar que apenas Prochilodus lineatus (curimba) não foi evidenciada neste monitoramento. De acordo com os pescadores da região, esta espécie teve sua abundância diminuída ao longo dos anos, principalmente devido a ação da pesca sem controle. Além deste fato, também mereceu destaque a abundância de corvina, uma vez que tal espécie é exótica à bacia, sendo originária da região nordeste do Brasil. Além desta espécie, merece destaque também a presença de tucunarés, sendo estes bastante apreciados na atividade de pesca profissional. Com relação à abundância, apenas na amostragem referente ao mês de setembro é que o ponto SS-07 apresentou a maior quantidade de indivíduos coletados. Nas demais campanhas, observou-se que o maior número de indivíduos foi capturado no ponto SS-01, que é aquele situado à jusante da UHE São Simão, no rio Paranaíba. Tal fato era esperado visto que este ponto representa um remanescente lótico. Nos demais ambientes lóticos, verificou-se uma diversidade menor de indivíduos, principalmente devido ao fato de os mesmos apresentarem-se alterados, em função do lançamento de efluentes e das atividades antrópicas realizadas em suas bacias de drenagem. 116

117 As espécies capturadas no reservatório foram aquelas, em sua maioria, adaptadas às características lênticas desse ambiente. De acordo com os dados apresentados, verificou-se que no período de monitoramento hora em tela não foi registrada a ocorrência de espécies em extinção e/ou ameaçadas de extinção. Das 67 (sessenta e sete) espécies capturadas, verificou-se que 40,3 % corresponderam a peixes de piracema, ou seja, reofílicos. Dentre essas espécies, mereceram destaque aqueles pertencentes aos gêneros Leporinus, Leporellus, Schizodon, Salminus, Loricaria, Hypostomus, Pimelodus, Hemisorubim, Pimelodella, Rhamdia e Gymnotus. Gráfico 42: Proporção de peixes reofílicos De acordo com a análise dos estágios de desenvolvimento gonadal, verificouse predomínio de indivíduos com período reprodutivo variando de outubro a março, período este que compreende a piracema, uma vez que nesse período observou-se um aumento na quantidade de indivíduos com maturação gonadal avançada. Com relação à análise da dieta alimentar, verificou-se que a maioria das espécies analisadas possui hábitos alimentares semelhantes àqueles diagnosticados em outros estudos. Quando comparados os resultados obtidos nas quatro campanhas, verificou-se que não existiram variações significativas entre os itens alimentares. 117

118 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS O programa de Conservação da Ictiofauna encontra-se relacionado com os programas de Peixamento, Levantamento da Produção Pesqueira, Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água, Monitoramento de Focos Erosivos, Reflorestamento Ciliar, Levantamento da Fauna Terrestre, Reintrodução de Fauna, Áreas de Soltura de Animais Silvestres, Plano Ambiental de Conservação e Uso do entorno e das águas do reservatório PACUERA e Educação Ambiental. Os programas Reflorestamento Ciliar, PACUERA e Monitoramento de Focos Erosivos relacionam-se ao programa de Conservação da Ictiofauna de forma indireta, uma vez que as informações obtidas nestes servem para justificar as possíveis alterações na qualidade das águas que, por sua vez, alterará a constituição das comunidades aquáticas, incluindo a ictiofauna. A fauna terrestre também se beneficiará das ações relativas à ictiofauna, uma vez que muitas espécies a utilizam como recurso alimentar. Assim, os programas de Levantamento da Fauna Terrestre, Áreas de Soltura de Animais Silvestre e Reintrodução de Fauna também estão indiretamente ligados ao programa de Conservação da Ictiofauna. Através dos dados obtidos no Levantamento da Produção Pesqueira e do Programa de Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água, serão traçadas as medidas necessárias para a reintrodução de espécies, ou seja, para a execução do Peixamento, além de subsidiar informações para o Programa de Educação Ambiental, possibilitando a sensibilização da comunidade em geral para a necessidade de preservação e conservação de algumas espécies. Diante dos resultados apresentados, não foram evidenciados impactos significativos na ictiofauna do rio Paranaiba que apresentassem ligação direta com as atividades desenvolvidas na UHE São Simão. Os maiores impactos se deram quando do enchimento do reservatório e da transformação do ambiente lótico em lêntico. Como a usina encontra-se em operação desde 1978, acredita-se que a ictiofauna da mesma já esteja estabilizada. Além disso, é importante ressaltar que o rio Paranaíba apresenta vários barramentos em série, fato que também contribuiu para as alterações ocorridas na composição ictiofaunística. De acordo com os diversos estudos já realizados no rio Paranaíba, verifica-se que a maior diversidade de 118

119 espécies encontra-se nos remanescentes lóticos existentes à jusante da UHE São Simão e, também, à montante da UHE Emborcação. Muitas das espécies capturadas foram evidenciadas apenas em uma das campanhas de amostragem, fato que dificultou a avaliação das variações nas escalas temporal e espacial, da estrutura da ictiofauna da área de influência da UHE São Simão. Por esse motivo, sugere-se que tal avaliação seja realizada após mais um ano de amostragens, visto que em monitoramentos anteriormente realizados, as coletas eram realizadas em apenas quatro pontos, com freqüência anual. Além disso, como não existem dados anteriores à implantação do empreendimento, a quantificação dos impactos ambientais ocorridos tornou-se prejudicada. 119

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126 SUZUKI, H. I. & AGOSTINHO, A. A Reprodução de peixes do reservatório de Segredo. In: Agostinho, A. A. & GOMES, L. C. Reservatório de Segredo, bases ecológicas para o manejo. Maringá. Eduem. p TEIXEIRA, I.; BENNEMANN, S. T. Ecomorfologia refletindo a dieta dos peixes em um reservatório no sul do Brasil. Biota Neotrop. Vol. 7. Nº 2. Maio-Agosto/2007. TUNDISI, J. G. Impactos ecológicos da construção de represas: aspectos específicos e problemas de manejo. In: TUNDISI, J. G (Ed). Limnologia e manejo de represas. São Paulo, Academia de Ciências de São Paulo. V.1. Tomo 1. URENHA JR, A. Cachorra facão. Disponível em: Acesso em outubro VARI, R. P. & L. R. Malabarba Neotropical Ichthyology: an Overview. p. 1-12, in L. R. Malabarba, R. E. Reis, R. P. Vari, Z. M. S. Lucena & C. A. S. Lucena. Phylogeny and Classification of Neotropical Fishes. Porto Alegre: EDIPUCRS. VAZZOLER, A. E. A. DE M Biologia e reprodução de peixes teleósteos: teoria e prática. Maringá. Eduem. 169p. VONO, V Efeitos da implantação de duas barragens sobre a estrutura da comunidade de peixes do rio Araguari (Bacia do Alto Paraná, MG). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 132p. WOYNAROVICH, E. The hydroelectric Power plants and the fish fauna. Verh. Int. Ver. Limnol. 24: ,

127 10. ANEXOS ANEXO A DADOS BRUTOS AMOSTRAGEM REALIZADA EM SETEMBRO 127

128 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus aff. amblyrhynchus Characiformes Anostomidae Leporinus aff. amblyrhynchus Characiformes Anostomidae Leporinus aff. amblyrhynchus Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici F 2A X Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici * ind Characiformes Characidae Astyanax altiparanae X M 2A Characiformes Characidae Astyanax altiparanae M 2A X 1 3 Characiformes Characidae Astyanax altiparanae M 2A Characiformes Characidae Astyanax altiparanae F 2A Characiformes Characidae Roeboides descalvadensis Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp F 2B 1 6 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X V X 1 3 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus A X 1 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2B V Siluriformes Pimelodidae Pinirampus pirinampu * ind Perciformes Cichlidae Crenicichla sp * (sem número) Perciformes Cichlidae Crenicichla sp Perciformes Cichlidae Geophagus brasiliensis Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus F 2B V Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus M 2A V Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus F 2A V Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus M 2A V Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus * ind Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2B V Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2B V Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus F 2A V Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A V

129 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 1 8 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2B Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A X 1 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A 1 V X 1 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A 1 V X 1 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A 1 V X 1 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A X 1 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A X 1 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A X 1 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A X 1 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A V Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A 1 V X 1 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A X 2 6 Characiformes Characidae Astyanax altiparanae F 2A Characiformes Characidae Charax sp Characiformes Characidae Charax sp Characiformes Characidae Charax sp Characiformes Characidae Charax sp Characiformes Characidae Charax sp F 2A V Characiformes Characidae Charax sp M 2A Characiformes Characidae Charax sp X A X 2 3 Characiformes Characidae Charax sp M 2A Characiformes Characidae Charax sp M 2A Characiformes Characidae Charax sp F 2A Characiformes Characidae Charax sp F 2A Characiformes Characidae Metynnis maculatus Characiformes Characidae Metynnis maculatus Characiformes Characidae Metynnis maculatus Characiformes Characidae Metynnis maculatus Characiformes Characidae Metynnis maculatus Characiformes Characidae Metynnis maculatus Characiformes Characidae Metynnis maculatus Characiformes Characidae Metynnis maculatus

130 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 2 8 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus Characiformes Erythrinidae Hoplerythrinus unitaeniatus Characiformes Erythrinidae Hoplerythrinus unitaeniatus F 2A V Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus N 2A Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus A 1 V Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus A 1 V Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus A Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus A 1 V X 2 6 Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus A 1 V X 2 6 Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus M 2A Gymnotiformes Gymnotidae Gymnotus cf. carapo F 2A V Siluriformes Heptapteridae Rhamdia quelen Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 3 V Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X A 1 X X 2 5 Perciformes Cichlidae Cichlasoma paranaense Perciformes Cichlidae Satanoperca pappaterra Perciformes Cichlidae Satanoperca pappaterra Perciformes Cichlidae Satanoperca pappaterra Perciformes Cichlidae Satanoperca pappaterra Perciformes Cichlidae Satanoperca pappaterra Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2B V Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Characidae Astyanax altiparanae Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. margaritifer Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. margaritifer Siluriformes Loricariidae Megalancistrus parananus Siluriformes Pimelodidae Hemisorubim platyrhynchus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A V

131 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 3 4 Perciformes Cichlidae Geophagus brasiliensis Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus X M 2A Characiformes Anostomidae Leporinus cf. elongatus A 1 V X 4 3 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici A X 4 3 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici A X 4 7 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici X X X X 4 7 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici X X X X 4 3 Characiformes Characidae Astyanax altiparanae M 2A Characiformes Characidae Astyanax altiparanae M 2A Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus M 2A V Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus X 4 4 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus M 2A Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta M 2A Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F X 4 3 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta M 2B Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta M 2B Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta M 2A X 4 3 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta X M 2A Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta A X 4 3 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta X X X X 4 3 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F X 4 3 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta X M 2A Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta M X 4 3 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta M 2A Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta M 2B Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Characiformes Anostomidae Leporellus vittatus Characiformes Anostomidae Leporellus vittatus Characiformes Anostomidae Leporellus vittatus F 2A X Characiformes Anostomidae Leporellus vittatus F 2A Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici

132 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 5 7 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici F 2A Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici F 2A X Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici F 2A Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae F Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani

133 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 5 7 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Megalancistrus parananus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus M Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X 6 4 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. elongatus X A X 6 4 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. elongatus A X 6 4 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Characidae Astyanax altiparanae Characiformes Characidae Charax sp Characiformes Characidae Charax sp Characiformes Characidae Charax sp Characiformes Characidae Charax sp A 1 V X 6 3 Characiformes Characidae Charax sp M 2A V Characiformes Characidae Charax sp M 2A V Characiformes Characidae Charax sp A 1 V X 6 3 Characiformes Characidae Charax sp M 2A Characiformes Characidae Charax sp F 2A Characiformes Characidae Galeocharax knerii Characiformes Characidae Galeocharax knerii M 2A V Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F X X 6 3 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F 2A Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta M 2B X

134 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 6 3 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F 2A Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F 2B Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F 2B Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F 2A Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F X 6 4 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F 2B Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F 2B Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus F 2A Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus F 2A Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus X X V X 6 3 Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus F 2A V Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus A Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus M 2B Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus M 2A Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus M 2B V Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus M 2A Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus M 2A V Perciformes Cichilidae Geophagus brasiliensis Perciformes Cichilidae Geophagus brasiliensis A 1 V X 6 3 Perciformes Cichilidae Geophagus brasiliensis A 1 V X 6 3 Perciformes Cichilidae Geophagus brasiliensis A 1 V Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus Characiformes Anostomidae Leporinus striatus Characiformes Anostomidae Leporinus striatus Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici F 2A Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici

135 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 7 8 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici X X X X 7 5 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici M 2A Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici F 2A Characiformes Anostomidae Schizodon nasutus F Characiformes Characidae Astyanax altiparanae M 2A Characiformes Characidae Astyanax altiparanae M 2B V Characiformes Characidae Astyanax altiparanae F 2B V Characiformes Characidae Astyanax altiparanae F 2B Characiformes Characidae Astyanax altiparanae M 2A Characiformes Characidae Astyanax bockmanni Characiformes Characidae Astyanax bockmanni Characiformes Characidae Astyanax bockmanni F 2A Characiformes Characidae Astyanax bockmanni F 2A Characiformes Characidae Astyanax bockmanni F Characiformes Characidae Astyanax bockmanni F 2A Characiformes Characidae Astyanax bockmanni F 2A Characiformes Characidae Astyanax fasciatus Characiformes Characidae Galeocharax knerii Characiformes Characidae Galeocharax knerii X M 2A Characiformes Characidae Galeocharax knerii X M 2A V Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta X 7 7 Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae X X X X 7 8 Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae F 3 V Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae M Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae M 2A Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae F 3 V Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus X

136 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 7 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. margaritifer A 1 V X Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. margaritifer A 1 V X 7 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. margaritifer A 1 V X 7 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. margaritifer A 1 V X 7 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani A 1 V X 7 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani A 1 V X 7 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani A 1 V X 7 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. strigaticeps Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp

137 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 7 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp A 1 V X 7 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp A 1 V X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X 7 8 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Perciformes Cichilidae Geophagus brasiliensis M 2A X Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici M 3 V Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici F 2A Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici M 2A V Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici F 2A Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici M 2A V Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici F 2A Characiformes Characidae Serrasalmus cf. maculatus Characiformes Erythrinidae Hoplias cf. malabaricus Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus F Characiformes Anostomidae Leporinu aff. amblyrhynchus Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus X

138 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 9 4 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus X X X 9 3 Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X X 9 7 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X 9 7 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus X X X X X 9 6 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus X X X X X 9 6 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus X X X X 9 6 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus X X X X X 9 5 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus X X X X 9 5 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus X X X X 9 5 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus X X X X 9 5 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus X X X X X 9 8 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus X X X X 9 5 Perciformes Cichilidae Satanoperca pappaterra Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A V Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A X 9 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A V X 9 5 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A V Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici A X 10 3 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici A 1 X X 138

139 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 10 3 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici A 1 V X 10 3 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Anostomidae Leporinus cf. friderici Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X F 2A X Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A X 10 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus A X 10 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A X 10 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F X 10 8 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 1 V X 10 6 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A V X 10 6 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A V Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X 10 7 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F X 10 7 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 3 V Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A V Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X 10 4 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus A 1 V X 10 4 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus A 1 V X 10 4 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus A 1 V X 10 4 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus A 1 V X 10 3 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus A 1 V X 10 3 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus A 1 V X 139

140 PONTO MALHA Ordem Família Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) Material genético TOMBO 10 5 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus A X 10 5 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus A 1 V X 10 5 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus M 2A X Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus M 2A X 10 5 Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus F 2A X Perciformes Cichilidae Geophagus cf. proximus X X X X 10 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A V Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A 1 V X 10 4 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A X 10 6 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus A X 140

141 ANEXO B DADOS BRUTOS AMOSTRAGEM DEZEMBRO 141

142 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 1 5 Characiformes Characidae Astyanax altiparanae 62, F 2C X X 1 4 Characiformes Characidae Astyanax altiparanae 32, M 2A X X 1 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 75, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 1 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 1 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 20, X X X X 1 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 1 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 30, X X X X 1 8 Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae X X X X 1 8 Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae X X X X 1 8 Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 25, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 54, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 63, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 17, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 23, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 32, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 61, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 75, X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 41, X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 51, X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 56, X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 7 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 84, X X X X 1 8 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 5 Characiformes Anostomidae Leporinus cf. elongatus 78, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 163,

143 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 1 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici Characiformes Anostomidae Leporinus friderici F 2C X X 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 59, J Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 129, X X X X 1 6 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 144, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Anostomidae Leporinus sp X 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 68, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 83, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 40, F 2C X X 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus sp F 2C X X 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus sp F 2C X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 19, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 20, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 21,5 105 X X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 21, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 23, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 24, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 24, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 24, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 25,5 111 X X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X X 143

144 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 26, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 28, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 28, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 28, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 28, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 29, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 29, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 36, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 57, X X X X 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 56, X X X X 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X X 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X X 1 5 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Siluriformes Heptapteridae Pimelodella sp Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X F 1 V X 1 3 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 113, M 1 X X 1 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 191, X X X X 1 5 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 54, X X X X 1 7 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X X 1 3 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2A V X 1 6 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 6 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus M 1 V X 1 5 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 177, X X X X 1 3 Characiformes Characidae Roeboides descalvadensis Characiformes Anostomidae Schizodon borellii Characiformes Anostomidae Schizodon borellii 288, Characiformes Anostomidae Schizodon borellii 509, F 2C X X 1 5 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii X X X X 1 5 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii X X X X 144

145 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 1 5 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii X X X X 1 6 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii X X X X 1 6 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii X X X X 1 4 Characiformes Characidae Astyanax altiparanae F 2C V 0,0761 2, Characiformes Characidae Astyanax altiparanae F 2C V 0,0876 3, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici M 2A X 0,006 2, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici F 2C X 0,014 4, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 749, F 2A X 0, , Characiformes Anostomidae Leporinus friderici F 2C X 0, , Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 740, F 2C V 0, , Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2C V 0,0041 0, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 193, F 2A V 0,0042 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus F 1 V 0,0008 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus J 1 2 0,0111 2, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus M 2A V 0,0023 0, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 250, M 2A V 0,0027 0, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus M 2A V 0,0028 0, Characiformes Anostomidae Schizodon borellii M 2A X 0,0018 0, Characiformes Characidae Triportheus cf. nematurus M 2A V 0,0031 0, Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 50, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 82, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 28, X X X X 3 7 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 46, X X X X 3 7 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 57, X X X X 3 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 76, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 3 3 Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus 137, X X X X 3 10 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 131, X X X X 3 10 Characiformes Characidae Serrasalmus cf. maculatus 20, X X 0,782 X 3 7 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 39, M 2A X 0,0021 0, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 48,5 120 X F 2A X 0,0236 1, Characiformes Characidae Serrasalmus cf. maculatus 30, F 2C V 0,001 0,

146 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 4 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 4 10 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 4 4 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 4 4 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 4 5 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 4 10 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 350, X X X X 4 6 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Characiformes Characidae Salminus hilarii 393, X X V X 4 4 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta X X X X X 4 5 Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus F 2A V 0, , Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2C 0, , Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus 89, M 2A V 0,0141 1, Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus M 2A V 0,0159 0, Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus M 2C 0,86 0,0176 1, Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus X F 2C 1,144 0,0442 4, Gymnotiformes Sternopygidae Eigenmania cf. virescens 19,5 X X X X X X 5 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 25, Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides 36, X X X X 5 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 42, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 55, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 5 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 58, X X X X 5 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 5 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 5 3 Siluriformes Heptapteridae Pimelodella sp X X X X X 5 10 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 1 V X 5 10 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus paranensis 77, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2A 0,952 0,0038 0, Characiformes Characidae Charax sp. 12, Characiformes Characidae Charax sp. 8,5 76 X X X X X 6 3 Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 9, Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp

147 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 6 3 Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 11, Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp X 6 3 Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 12, Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 12, Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 14, Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 14, Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 15,5 76 X 6 3 Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 15, Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp X 6 3 Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 17,5 79 X 6 3 Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 17, Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 19,5 82 X 6 3 Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 19,5 86 X 6 3 Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 24, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 47, Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus 99, X X V X 6 5 Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus X X X X 6 5 Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus 141, X X V X 6 5 Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus X X X X 6 8 Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus X X X X 6 5 Siluriformes Callichthyidae Hoplosternum littorale 212, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 6 10 Characiformes Characidae Myleus sp X X X X 6 8 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X V X 147

148 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 6 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X V X 6 5 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii X X X X 6 8 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii X X X X 6 5 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta 64,5 X X F 2C X X 6 5 Characiformes Characidae Triportheus cf. nematurus Characiformes Characidae Triportheus cf. nematurus Characiformes Characidae Triportheus cf. nematurus 87, Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus 238, F 2A V 0,0334 7, Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus 138, F 2A V 0,0468 6, Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus 132, F 2A V 0,0693 9, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 140, M 2A V 0,0015 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 180,5 195 X M 2C 2,055 0,0016 0, Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta F 2C X 0,0664 3, Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta 54, F 2C 0,383 0,0681 3, Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta 59, F 2C 0,428 0,1676 9, Characiformes Characidae Astyanax bockmanni 7, Characiformes Characidae Astyanax bockmanni 9, Characiformes Characidae Astyanax bockmanni Perciformes Cichlidae Cichlasoma sp. 46, Characiformes Characidae Galeocharax knerii 55, X X X X 7 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides 73, X X X X 7 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 65, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 149, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 201, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 261, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 66, F X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 72, F 2C X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2C X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2C X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 102, F 2C X X 148

149 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 7 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 44, J 1 J 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 42, M 1 X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 44, M 1 X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 61, M 2A X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani M 1 X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 65, M 1 X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 130, M 1 X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 333, M 1 X 7 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 55, X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 59, X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 71, X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 80, X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 81, X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 85, X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 90, X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 104, X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 123, X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X X X X 7 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus 12, Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 7, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 28, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp

150 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 7 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 42, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 43, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 7 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 237, X X X X 7 3 Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus X X X X 7 5 Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus 117, X X X X 7 7 Perciformes Cichlidae Satanoperca papaterra X X X X 7 7 Perciformes Cichlidae Satanoperca papaterra 131, X X X X 7 3 Characiformes Characidae Astyanax altiparanae M 2A X 0,0208 0, Characiformes Characidae Galeocharax knerii 30, M 2A 0,738 0,0036 0, Characiformes Characidae Galeocharax knerii M 2A V 0,0054 0, Characiformes Characidae Galeocharax knerii M 2A V 0,0065 0, Characiformes Characidae Galeocharax knerii 61, M 2C V 0,0076 0, Characiformes Characidae Galeocharax knerii 63, F 2C 2,13 0,0908 5, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 74, F 2C 0,0118 0, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 41, M 2A 0,0187 0, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 44, M 2A 0,0188 0, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 110, F 2C 0,0391 4, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2C 0,1095 6, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2C 0, , Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani X F 2C 0, , Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 72, F 2C 0,1323 9, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 93, F 2C 0, , Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 99, F 2C 0,142 14, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2C 0, , Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2C 0, , Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2C 0, , Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 29, M 2A X 0,0049 0, Siluriformes Heptapteridae Rhamdia quelen F 2C V 0, , Perciformes Cichlidae Cichla sp. 1363, Characiformes Characidae Galeocharax knerii X 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus J 1 X X 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus J 1 X X 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 7 64 X J 1 X X 150

151 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 7, J 1 X X 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 8, J 1 X X 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 8, J 1 X X 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus J 1 X X 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus J 1 X X 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 28, J 1 X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 14, J 1 X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 15, J 1 X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 15, J 1 X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus J 1 X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus J 1 X X 8 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 15, J 1 X X 8 8 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 20, J 1 X X 8 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 8 8 Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae 407, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Characiformes Anostomidae Leporinus friderici J 1 V X 8 4 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X X 8 4 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 88, X X X X 8 4 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 8 8 Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 33, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 45, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus J 1 1,069 X 8 3 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus paranensis Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 12, J 1 X X 8 6 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 8 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 8 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X V X 8 16 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X X 8 16 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus F 2A 0,0082 0, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus F 2A 0,0148 0, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici F 2C X 0,0028 0, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 215, F 3 X 0,004 0,

152 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 8 6 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus F 2C 21,736 0,0009 1, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2A V 0,0013 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 1 9,574 0,0019 1, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus F 2C 9,765 0,0054 2, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 11,5 X X X X X X 9 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 35, X X X X 9 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 40, X X X X 9 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 164, X X X X 9 4 Siluriformes Pimelodidae Hemisorubim platyrhynchus 125,5 215 X X X X X 9 8 Siluriformes Pimelodidae Hemisorubim platyrhynchus X X X X 9 8 Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus X X X X 9 6 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 93, X X X X 9 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 4 39, Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 47, Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X X 9 4 Siluriformes Loricariidae Loricaria cf. prolixa 70, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X 3,893 X 9 7 Siluriformes Pimelodidae Pinirampus pirinampu Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 9 4 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X 3,098 X 9 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 256, X X 2,164 X 9 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 9 10 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 211, X X X X 9 10 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 9 8 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus X X X X 9 6 Perciformes Cichlidae Cichla sp. 299, M 1 V 0,0003 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2A V 0,0002 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 79, M 2A V 0,001 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 153, M 2A V 0,0011 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 941, M 2C V 0,002 1, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 387, M 2A V 0,0051 1, Characiformes Characidae Galeocharax knerii 137, F 2C X X 10 4 Characiformes Characidae Galeocharax knerii 58,5 156 X X X 2 X 10 3 Siluriformes Pimelodidae Hemisorubim platyrhynchus

153 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 10 3 Siluriformes Pimelodidae Hemisorubim platyrhynchus Siluriformes Pimelodidae Hemisorubim platyrhynchus 197, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 18, J 1 X 10 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani J 1 X 10 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani J 1 X 10 7 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 4 84, Characiformes Anostomidae Leporinus cf. elongatus J 1 V X 10 4 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 10 4 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 10 3 Siluriformes Loricariidae Loricaria cf. prolixa 27, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 282, X X V X 10 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 547, X X V X 10 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2A 0,0025 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2A V 0,0005 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 362, M 2A V 0,0007 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 287,5 230 X M 2A V 0,0013 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2A 3 0,0019 0, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus M 2A V 0,0023 0, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 247, M 2A V 0,0059 1,45 153

154 ANEXO C DADOS BRUTOS AMOSTRAGEM FEVEREIRO/

155 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 37, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 120, F 2C X 0, , Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 39, F 2C V 0,1583 6, Characiformes Anostomidae Leporinus sp F 2C V 0,151 3, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 36, F 2C V 0,114 4, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi F 2C V 0,0902 2, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 24, X X 0,146 0,0767 1, Siluriformes Heptapteridae Rhamdia quelen 54, F 2C 0,434 0,0578 3, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 30, F 2C X 0,0369 1, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 24, F 2C V 0,0362 0, Siluriformes Heptapteridae Rhamdia quelen 70, F 2C V 0,0247 1, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 20, M 2C V 0,0237 0, Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus Characiformes Anostomidae Leporellus vittatus 188, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 26, F 2C V 0,0225 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 33, M 2C V 0,0187 0, Siluriformes Heptapteridae Rhamdia quelen M 2C 0,667 0,0185 1, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 22, F 2C V 0,0184 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi F 2C 0,214 0,0183 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi M 2C V 0,0176 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 23, M 2C V 0,0142 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi F 2C V 0,0137 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 27, M 2C V 0,0124 0, Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus 26, M 2C V 0,011 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 40, M 2C V 0,0059 0, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 402, M 2C X 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi M 2C 0,317 0,0054 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 25, M 2C 0,138 0,0053 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 27, M 2C V 0,0042 0, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 24, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 31, Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Anostomidae Leporinus sp X 155

156 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 22, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi F 2C 0,29 0,0038 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 32,5 97 x M 2C 0,14 0,0033 0, Characiformes Anostomidae Schizodon borellii Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 26, M 2C V 0,0029 0, Characiformes Characidae Serrasalmus cf. marginatus Characiformes Characidae Serrasalmus cf. marginatus 275, Characiformes Characidae Serrasalmus cf. marginatus 336, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 265, M 2C V 0,0026 0, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2C ,0026 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2C V 0,0024 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 1012, M 2C ,0019 1, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2C V 0,0018 1, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 397, M 2C V 0,0016 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 34, M 2C V 0,0015 0, Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus M 2C 0,201 0,0015 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2C V 0,0012 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus J V 1 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 548, F 2C V 0,0007 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 233, M 2C V 0,0005 0, Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 51, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. paulinus Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 30, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 30, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 34, F 1 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 20, F 1 V 156

157 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 1 5 Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi M 1 V 1 5 Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 34, M 1 V 1 4 Gymnotiformes Apteronotidae Porotergus ellisi 48,5 X Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 604, X X X X 1 5 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 339,5 253 X X X X X 1 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 394, X X X X 1 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 373, X X X X 1 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 383, X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp F 2C X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp F X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 24, F X X X 1 5 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii x x x x 1 5 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii 266, x x x x 1 5 Characiformes Characidae Astyanax altiparanae x x x x 1 3 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus X X X X 1 3 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 5 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 203, X X X X 1 5 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 371, X X X X 1 5 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 5 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 7 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 7 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 382, M 2C X X 1 7 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 113, X X X X 1 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 263, X X X X 1 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 320, X X X X 1 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X M 2C X X 1 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 248, M 2C X X 1 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 333, X X X X 157

158 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 1 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus F 2C X X 1 5 Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi X X X X 1 5 Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi X X X X 1 5 Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi X X X X 1 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X X 1 4 Siluriformes Pimelodidae Pinirampus pirinampu x x x x 2 5 Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp F 2C X 0, , Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta 42, F 2C X 0,212 9, Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 65,5 124 X F 2C X 0,0972 6, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2C V 0,0032 3, Characiformes Characidae Metynnis lippincottianus Characiformes Characidae Metynnis lippincottianus Characiformes Characidae Metynnis lippincottianus 240, TAR Characiformes Characidae Metynnis lippincottianus 107, TAR Characiformes Characidae Metynnis lippincottianus 114, TAR Characiformes Characidae Metynnis lippincottianus 43, TAR Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 138, TAR Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus TAR Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 424, F 2C X X 2 6 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 2 6 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 513, X X X X 2 6 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 2 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 371, X X X X 2 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 313, X X X X 2 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 2 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 231,5 217 X X X X X 2 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 322, X X X X 2 4 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 110, F 2C X X 2 12 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii 288, X X X X 2 5 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii X X X X 2 5 Characiformes Characidae Charax sp. 34, F 2C X X 2 3 Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 29, F 2C X X 2 3 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta 23, F X X X 158

159 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 2 3 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta X X X X 2 4 Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta 72, F 2C X X 2 TAR Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 120, X X X X 2 TAR Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 55, X X X X 2 TAR Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 2 TAR Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 2 TAR Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 54, F X X X 2 TAR Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 38, X X X X 2 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 2 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 2 12 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 59, X X X X 2 12 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 2 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 50, F X X X 2 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 2 12 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 2 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 8, J X X X 2 5 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus M 1 X X 3 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani M 2C 0,0244 1, Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2C 0,0009 0, Characiformes Characidae Serrasalmus cf. marginatus 332, Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides 77, Siluriformes Loricariidae Rineloricaria gr. lima Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 141, Gymnotiformes Apteronotidae Porotergus ellisi 27 X Siluriformes Heptapteridae Pimelodella sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus ancistroides 87 deformado deformado 3 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani F 2C X X 4 6 Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi F 2C V 0,12 7, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 75, F 2C V 0,1089 8, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi M 2C V 0,0216 0, Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus 489, F 2C V 0,0121 5, Characiformes Characidae Galeocharax knerii 98, Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta Siluriformes Pimelodidae Hemisorubim platyrhynchus 549,

160 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 4 6 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 222, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 166, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 583, X X X X 4 4 Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 37, M 2C X X 4 6 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus M 1 X X 4 6 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 163, M 1 2,053 X 4 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 159, M 1 V X 4 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X X 5 7 Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 112, F 2C V 0,159 17, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi F 2C 0,775 0, , Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi F 2C 0,73 0,1086 6, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi F 2C 1,122 0, , Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi F 2C 0,739 0,0917 6, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus M 1 3,043 0,0016 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X X 5 5 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus M 1 2,126 X 5 5 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 182, X X X X 6 5 Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi F 2C V 0, , Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 25, M 2C V 0,0362 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 46, M 2C V 0,0343 1, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 33, M 2C V 0,0299 1, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi M 2C V 0,0285 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi M 2C V 0,0283 1, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi M 2C V 0,0265 1, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 32, M 2C 0,147 0,0257 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi M 2C 0,375 0,0251 1, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi M 2C V 0,0197 0, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi M 2C 0,32 0,016 0, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 176, M 1 X 0,0041 0, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici Characiformes Anostomidae Leporinus friderici Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus 92, Characiformes Anostomidae Schizodon borellii X 160

161 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 6 4 Characiformes Characidae Serrasalmus cf. marginatus Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp. 20, Siluriformes Auchnipteridae Ageneiosus militaris 124, Siluriformes Callychthyidae Hoplosternum littorale 16, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 74, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 21, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 48, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 29, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 28, Siluriformes Doradidae Rhinodoras dorbignyi 55, F 2C X X 6 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 182, M 1 X X 6 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus M 1 X X 7 7 Siluriformes Loricariidae Hypostomus cf. regani 148, F 2C 0, , Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus 187, F 2C V 0, , Characiformes Characidae Galeocharax knerii 242, F 2C V 0, , Characiformes Characidae Galeocharax knerii 144, F 2C 8,668 0,0369 5, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 295, M 2C 1,672 0, Characiformes Anostomidae Schizodon nasutus 81, Characiformes Characidae Astyanax altiparane 10, Characiformes Characidae Astyanax fasciatus 51, Characiformes Characidae Astyanax fasciatus 11, Characiformes Characidae Astyanax fasciatus Siluriformes Loricariidae Hypostomus paulinus 42, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 271, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 212,5 215 X X X X X 7 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 336, X X X X 7 7 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 507, X X X X 7 4 Characiformes Characidae Galeocharax knerii X X X X 7 4 Characiformes Characidae Galeocharax knerii M X 2,266 X 7 7 Characiformes Characidae Galeocharax knerii X X X X 7 5 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 166, X X X X 8 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 35, F 2C V 0,0037 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2C X 0,0016 0,

162 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 8 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 271, M 2C V 0,0008 0, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici Characiformes Anostomidae Serrasalmus cf. marginatus 66, Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 47, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 31, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 32,5 121 X 8 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 22, Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Curimatidae Cyphocharax sp Characiformes Parodontidae Apareiodon affinis Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 121, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus 32, X X X X 8 3 Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus X X X X 8 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 8 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 59, X X X X 8 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 32, X X X X 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 9, J 8 3 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 8, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 27, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 21, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 31, X X X X 8 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 30, X X X X 8 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 8 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 27, X X X X 8 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 8 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus F X X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus F X X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 22, J 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus F X X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus F X X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 20, X X X X 162

163 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 8 7 Perciformes Cichlidae Cichla sp Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 20, X X X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 19, F X X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 21, F X X X 8 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 8 7 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 551, X X X X 8 4 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 8 5 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 8 5 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 8 3 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 15, J X X X 8 3 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X J X X X 8 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 365, X X X X 8 12 Siluriformes Loricariidae Megalancistrus parananus 635, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 554, F 2C V X 8 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X 8 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 412, F 2C V X 8 8 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus F 2C V X 8 4 Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus 81, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X M 1 1,204 X 8 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 224, F 1 2,323 X 8 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X X 8 5 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X X 9 6 Characiformes Characidae Serrasalmus cf. marginatus 72, F 2C V 0,0058 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 79, M 2C V 0,0028 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 160, M 2C V 0,002 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 261, M 2C V 0,0012 0, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 23, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 31,5 128 X 9 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 39,5 120 X 9 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 28, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 71, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 102,

164 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 9 4 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 65, Characiformes Anostomidae Leporinus sp Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 44, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 39, Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus 149, X X X X 9 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 9 4 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 44, J X X X 9 4 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 31, J X X X 9 5 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 1 V 9 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X X 9 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 43, X X X X 9 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X X X 9 4 Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus 92, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X X Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 371, X X X X 10 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 49, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 38, Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 22, Characiformes Characidae Serrasalmus cf. marginatus Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 7, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 20, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 141, X X X X 10 5 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 60, X X X X 10 6 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 55,5 137 X X X X X Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus X X X X Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus M 2C X X Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 866, X X X X Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 778, X X X X Siluriformes Pimelodidae Pilmelodus maculatus 288, X X X X 10 6 Siluriformes Pimelodidae Pilmelodus maculatus x X X X X 10 5 Siluriformes Pimelodidae Pilmelodus maculatus X X X X 10 5 Siluriformes Pimelodidae Pilmelodus maculatus X X X X 10 5 Siluriformes Pimelodidae Pilmelodus maculatus F X X X 164

165 PONTO MALHA ORDEM FAMÍLIA ESPÉCIE PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) IGS Gônada (g) 10 5 Siluriformes Pimelodidae Pilmelodus maculatus 51, X X 1,014 X 10 4 Siluriformes Pimelodidae Pilmelodus maculatus 100, X X X X 10 4 Siluriformes Pimelodidae Pilmelodus maculatus X X X X 165

166 ANEXO D DADOS BRUTOS AMOSTRAGEM MAIO/

167 Ponto MALHA ORDEM FAMÍLIA Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) TOMBO 1 5 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 371, X X X X 1 5 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 334, X X X X 1 5 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 132, X X X X 1 5 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 1 5 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus 77, X X X X 1 4 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 24, X X X X Characiformes Anostomidae Leporinus sp F 2C 1,952 6, Characiformes Anostomidae Leporinus sp F X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 35, F 2C X 4, Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Anostomidae Leporinus sp X X X X 1 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp. 25, Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Anostomidae Schizodon borellii 276, M 2A X 0, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus X X X X 1 7 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 345, X X X X 1 7 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus F 2B 4, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 313, F 1 V 0, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus F 1 V 0, Characiformes Characidae Serrasalmus cf. maculatus 213, Characiformes Characidae Serrasalmus cf. maculatus Characiformes Characidae Serrasalmus cf. maculatus 221, F 2B V 0, Characiformes Characidae Serrasalmus cf. maculatus 183, M V 1 10 Characiformes Characidae Serrasalmus cf. maculatus M 4, Characiformes Characidae Serrasalmus cf. maculatus 212, M 1 V 1 14 Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti M 1 V Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 276, X X X X 1 7 Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 273, X X X X 1 7 Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 212, X X X X 1 7 Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti X X X X 1 7 Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti F 2A 11,567 0, Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 251, M 2A V 0, Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti F 2B V 0,

168 Ponto MALHA ORDEM FAMÍLIA Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) TOMBO 1 8 Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 211, X X X X 1 5 Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 175, X X 5,166 X 1 5 Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 105, X X X X 1 8 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 197, F 1 V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X V X 1 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 181, X X X X 1 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 164, X X X X 1 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus F 2A V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 143, X X X X 1 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 213, X X X X 1 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus F 2A V 0,3 1 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 3 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 110, X X 4,138 X 1 3 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 3 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus F 2A 4,698 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 58, M 2A V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 105, X X X X 1 3 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 110, X X X X 1 6 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 1 5 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 73, X X X X 1 5 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X 9,752 X 1 7 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 7 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp , X X X X 1 7 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp , X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 47, X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X Silu 1 5 riformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 37, X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 33, X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 68, X X X X 1 5 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 22, X X X X 168

169 Ponto MALHA ORDEM FAMÍLIA Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) TOMBO 1 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 6 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 52, X X X X 1 6 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 38, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 64, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 81, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 57, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 39, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 26, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 3 35, X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X 1 4 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X X X X X 1 12 Siluriformes Loricariidae Pterygoplichthys ambrosetttii Siluriformes Heptapteridae Pimelodella sp X X X X Siluriformes Heptapteridae Pimelodella sp M 2A 1,372 0, Siluriformes Heptapteridae Pimelodella sp. 22, M 2A 0,365 0, Siluriformes Heptapteridae Pimelodella sp Characiformes Anostomidae Leporinus friderici Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 92, J J 2 4 Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 154, X X X X 2 3 Characiformes Anostomidae Leporinus sp Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus F 2B V Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 307, M 1 V 0, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus M 1 V 0, Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 178, M 2A V 0, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 9, J V Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 50, X X X X 2 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 41, J V 2 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 2 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 94, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 59, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 40, X X X X 2 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 49, X X X X 169

170 Ponto MALHA ORDEM FAMÍLIA Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) TOMBO 2 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 66, X X X X 2 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 44, F 2A V 0, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 77, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 2 8 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M X V X 2 5 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 2 5 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus J J V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 74, J J V 2 6 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 202, M 2A 6,067 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2B V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 214, M 2B V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 2 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 2 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 128, F X X X 2 6 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2B 2,314 0, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 143, M 1 V 2 4 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2B V 0, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 185, M 1 V 0, Characiformes Anostomidae Leporinus octofasciatus Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus X F 3 V 1, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 332, M 2A 7,033 0, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus Siluriformes Heptapteridae Pimelodella sp. 27, Siluriformes Loricariidae Hypostomus variipictus Siluriformes Loricariidae Hypostomus variipictus 142, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 2 77, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp X 3 8 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp , Characiformes Anostomidae Leporinus friderici X X X X 4 5 Characiformes Anostomidae Leporinus aff. elongatus X X X X 4 7 Characiformes Anostomidae Schizodon borellii

171 Ponto MALHA ORDEM FAMÍLIA Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) TOMBO 4 3 Characiformes Characidae Galeocharax knerii 11, J Perciformes Scianidae Plagioscions squamosissimus 307, M 1 X 0, Perciformes Scianidae Plagioscions squamosissimus M 1 V 0, Perciformes Scianidae Plagioscions squamosissimus 134, J V 4 7 Siluriformes Pimelodidae Hemisorubim platyrhynchus Characiformes Characidae Astyanax altiparanae X J 2, Characiformes Characidae Astyanax altiparanae 9, J V 5 3 Characiformes Characidae Galeocharax knerii 7 77 X J V 5 8 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 352, F X V X 5 4 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 279, F 2A V 0, Characiformes Characidae Serrasalmus maculatus 87, Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta X Characiformes Curimatidae Steindachnerina insculpta 16,5 82 X 5 10 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 252, M 2A V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A 0,868 0, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus M 1 3,327 1, Characiformes Characidae Astyanax altiparanae 9, F 3 2,873 0, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 391, Characiformes Characidae Astyanax fasciatus Characiformes Characidae Astyanax fasciatus 9, F 3 0,458 0, Characiformes Characidae Astyanax fasciatus F 1 0,199 0, Characiformes Characidae Galeocharax knerii 186, F 2B V 3, Characiformes Characidae Galeocharax knerii X X X X 7 6 Characiformes Characidae Galeocharax knerii 200, F 2A V 1, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 14, Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. 1 8,5 66 X 8 5 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 214, Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 219, F 1 V 0, Characiformes Characidae Triportheus cf. nematurus X X 0,942 X Characiformes Characidae Triportheus cf. nematurus 31, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 8 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 234, X X X X 171

172 Ponto MALHA ORDEM FAMÍLIA Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) TOMBO 8 6 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 110, J V 8 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 175, M 1 V 0,038 8 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 8 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 141, M 2A V 0,296 8 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A V 0,136 8 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus F 1 V 0,292 8 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 167, X X X X 8 12 Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 509, F 1 V 0, Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti J X 8 10 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 171, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 111, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 139, M 1 1,987 0, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F X 6,446 X 8 5 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 120, F 1 1,138 1, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 175, F 1 V 0, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici 176, X X X X 9 5 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 200, X X X X 9 6 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 293, X X X X 9 6 Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti M 1 7,42 0, Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 51, X X X X 9 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 56, X X X X 9 10 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 256, X X X X 9 8 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 172, X X X X 9 6 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A 2,979 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 133, M 2A 1,766 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus M 2A V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 121, X X X X 9 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 9 7 Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 210, M 2A V 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 284, M 2A 2,320 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus 172, M 2A 4,785 0, Perciformes Scianidae Plagioscion squamosissimus X X X X 9 10 Siluriformes Loricariidae Pterygoplichthys ambrosettii 363, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A V 0,

173 Ponto MALHA ORDEM FAMÍLIA Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) TOMBO 9 6 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus X X X X 9 6 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A V 0, Characiformes Anostomidae Leporinus friderici Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus 299, M X X X 10 7 Characiformes Characidae Rhaphiodon vulpinus M 2A 9786,000 0, Characiformes Characidae Serrasalmus maculatus 30, Perciformes Cichlidae Cichla cf. piquiti 327, X X X X Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 79, Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 89, X X X X 10 7 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 10 7 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus F X X X 10 7 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 101, X X X X 10 7 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 10 7 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 106, F X X X Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 175, X X X X Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 130, X X X X Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 94, F X X X 10 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 10 5 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 10 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 10 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus X X X X 10 6 Perciformes Cichlidae Geophagus cf. proximus 58, F X X X Perciformes Cichlidae Satanoperca pappaterra Perciformes Cichlidae Satanoperca pappaterra Perciformes Cichlidae Satanoperca pappaterra F X X X 10 3 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 124, M 2A 1122,000 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 174, M 2A V 0, Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 192, X X X X 10 5 Perciformes Sciaenidae Plagioscion squamosissimus 122, F 1 V 0, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 104, X X X X 173

174 Ponto MALHA ORDEM FAMÍLIA Espécie PESO (g) CP (mm) CT (mm) SEXO GÔNADA Estômago (g) Gônada (g) TOMBO 10 7 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus F 2A V 0, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 146, X X X X 10 7 Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 135, M 1 V 0, Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus Siluriformes Pimelodidae Pimelodus maculatus 133, F 2A V 0,

175 ANEXO E LICENÇA DE PESCA CIENTÍFICA 175

176 176

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