RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH PETI

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1 RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. RELATÓRIO FINAL 2011/2012 DATAS DAS COLETAS: 02 e 03 de setembro de 2011 e 29 de fevereiro e 01 de março de 2012 DATA DO RELATÓRIO: 21 de maio de 2012 N DO CONTRATO: /510 PATOS DE MINAS

2 RESPONSABILIDADE TÉCNICA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. Equipe Técnica Técnico Responsável pela elaboração do Relatório Regina Célia Gonçalves Bióloga CRBio /4D Equipe técnica colaboradora Nome Formação Função Adriane Fernandes Ribeiro Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de Relatório / Conteúdo estomacal Adil Gomes Pereira - Arraiz / Aquaviário José Fernando Pinese Biólogo Dr. em Ecologia e Recursos Naturais Coletas / Biometria / Análise gonadal / Conteúdo estomacal Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de Relatório / Conteúdo estomacal Rubens Paiva de Melo Neto Biólogo Coletas / Elaboração de Relatório ENDEREÇO: Av. Padre Almir Neves de Medeiros, Sobradinho Patos de Minas - MG (034) / /

3 ÍNDICE APRESENTAÇÃO CARACTERIZAÇÕES DO EMPREENDIMENTO INTRODUÇÃO ÁREA DE ESTUDO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA COLETA DE PEIXES, EQUIPAMENTOS, IDENTIFICAÇÃO E ACONDICIONAMENTO AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA COLETA DE OVOS E LARVAS DIETA COLETA DE MATERIAL GENÉTICO ÍNDICE DE SIMILARIDADE (IS) ESTIMATIVA DA DIVERSIDADE ICTIOFAUNÍSTICA (H ) EQUITABILIDADE (E) RIQUEZA DE ESPÉCIES (D) ÍNDICE DE IMPORTÂNCIA PONDERAL - IP AVALIAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL E AMADORA NO RESERVATÓRIO TOMBAMENTO DO MATERIAL COLETADO RESULTADOS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS COLETAS ANALISE QUALITATIVA COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA ABUNDÂNCIA DIVERSIDADE E EQUITABILIDADE SIMILARIDADE RIQUEZA DE ESPÉCIES BIOMETRIA CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA ÍNDICE GONADOSSOMÁTICO ÍNDICE DE REPLEÇÃO DOS ESTÔMAGOS E ANÁLISE DA DIETA ÍNDICE PONDERAL DE DOMINÂNCIA (IP) ANÁLISE DE OVOS E LARVAS PESCA PROFISSIONAL

4 6 DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA ANEXOS ANEXO A ANEXO B ANEXO C

5 APRESENTAÇÃO O presente relatório reporta os resultados obtidos durante o período de 2011/2012 para o Monitoramento da Ictiofauna da PCH Peti, empreendimento da CEMIG Geração e Transmissão S.A., sendo a primeira campanha de amostragem realizada no mês de setembro/2011 e a segunda em fevereiro-março/2012, pela equipe técnica da Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda, conforme contrato n /510. 5

6 1 CARACTERIZAÇÕES DO EMPREENDIMENTO Empreendedor: CNPJ: / CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. Gerência de Manutenção de Ativo de Geração do Leste MG/LE Endereço: Avenida Carlos Chagas, 674 Bairro Cidade Nobre Ipatinga / MG CEP: Empreendimento: Pequena Central Hidrelétrica Peti, localizada no Rio Santa Bárbara, pertencente à bacia hidrográfica do rio Doce, município de São Gonçalo do Rio Abaixo / MG Empresa Elaboradora: Água e Terra Planejamento Ambiental Avenida Padre Almir Neves de Medeiros, 650 Bairro: Sobradinho Patos de Minas / MG CEP: Tel./Fax: (34) Contato: Biólogas Regina Célia Gonçalves e Adriane Fernandes Ribeiro. 6

7 2 INTRODUÇÃO A energia é uma das principais preocupações mundiais, vetor de desenvolvimento responsável pelo crescimento da produção, sendo indispensável para a manutenção e desenvolvimento dos países. A rápida elevação da densidade demográfica em várias regiões do Brasil tem exigido um aumento constante na geração de energia elétrica, tendo suas necessidades suplantadas através da construção de barragens (CAVENAGHI et al., 2003), assim é necessário que haja a expansão na geração de energia, já que esta é essencial para o desenvolvimento socioeconômico (PEPTEIRA, 2004). A rápida alteração do ambiente lótico para lêntico, quando do fechamento de uma barragem, provoca grandes modificações abióticas e bióticas, que irão consequentemente gerar distúrbios nas comunidades aquáticas. Isto porque se sabe que a ocorrência e sobrevivência das populações em um determinado biótipo estão condicionadas a um conjunto de fatores inter-relacionados, tais como condições físico-químicas da água, hidrológicas, hidrogeológicas, presença ou não de mata ciliar, disponibilidade de nutrientes e relações inter e intra-específicas (ROLLA et al., 1992). As barragens modificam a intensidade, duração e época das cheias, reduzem os nutrientes disponíveis e as áreas sazonalmente alagáveis, com impactos sobre a capacidade biogênica do sistema e disponibilidade de alimento e abrigo para formas jovens de peixes (AGOSTINHO et al., 1992). Para a comunidade de peixes, o resultado inevitável desses empreendimentos é a alteração na abundancia das espécies com a eventual eliminação de alguns componentes ictiofaunísticos (ARAÚJO & NUNAM, 2005). Outro aspecto bem definido nos barramentos é a interrupção dos ciclos migratórios alimentares e reprodutivos de algumas espécies de peixes reofílicas de alto valor comercial e a presença de uma ictiofauna menos complexa que dos seus rios formadores (CASTRO & ARCIFA, 1987; LOWE-McCONNELL, 1987; FERNANDO & HOLCIK, 1991; WOYNAROVICH, 1991; PETRERE JR., 1996). O monitoramento da ictiofauna em rios é fundamental para identificar o modo como o ambiente tem respondido aos impactos antrópicos (OLIVEIRA & BENNEMANN, 2005; TEIXEIRA et al., 2005; VIEIRA & SHIBATTA, 2007). Além disso, o estudo da diversidade de peixes e seus padrões de variações espacial e temporal são de extrema relevância para a análise da qualidade ambiental, possibilitando o desenvolvimento de planos que minimizem a degradação dos rios e regulamentem a utilização dos recursos hídricos (TEIXEIRA et al., 2005). Diante destes fatores, a obtenção de informações básicas como composição, riqueza, diversidade e abundância da ictiofauna de reservatórios, bem como a detecção dos 7

8 fatores determinantes destes parâmetros é fundamental para o conhecimento adequado das populações de peixes aí residentes e, consequentemente, o desenvolvimento de políticas e ações de restauração e conservação da ictiofauna local. 2.1 ÁREA DE ESTUDO A Bacia Hidrográfica do rio Doce possui km 2, dos quais 86% em Minas Gerais e 14% no Espírito Santo, sendo 222 municípios. No Médio rio Doce, que vai do rio Piracicaba até o rio Manhuaçú na cidade de Aimorés, é uma região diversificada de atividades econômicas, prevalecendo as grandes indústrias no vale do aço e as atividades agropecuárias. É o trecho mais degradado e crítico da Bacia, existindo estudos que apontam ser uma região em acelerado processo de desertificação devido à rápida retirada de suas matas, grandes monoculturas de eucaliptos e grandes áreas de pastagens, assim como a má utilização do solo e o rápido aparecimento das erosões, que assoream o leito do rio, lixos e esgotos industriais e domésticos. A PCH Peti está situada no rio Santa Bárbara, afluente do rio Piracicaba e contribuinte do rio Doce, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo, na região central de Minas Gerais. O potencial hidrelétrico do rio Santa Bárbara no trecho próximo às cachoeiras de Peti foi aproveitado inicialmente pela empresa de mineração inglesa The São Bento Gold Estates, responsável pela construção da antiga usina de Peti, inaugurada em fevereiro de A atual usina entrou em operação em 1946 com base em novo aproveitamento do rio Santa Bárbara. Na casa de força da antiga usina desativada, a Cemig instalou o centro de pesquisa da estação ambiental de Peti. A antiga usina foi construída para auxiliar a exploração do ouro da mina subterrânea de São Bento, uma das maiores do país. Consta que os trabalhos da mineradora inglesa foram suspensos no ano de inauguração da hidrelétrica. Em trabalho publicado em 1914, o historiador mineiro Nelson de Senna informou que Peti dispunha de ótimas instalações e fornecia energia e luz elétrica para a cidade de Santa Bárbara. Em 1929 a usina contava com uma pequena barragem de derivação e três unidades geradoras com potência total de 980 kw, servindo Santa Bárbara e o distrito de São Gonçalo por intermédio de linhas de 13,8 kv que somavam menos de 20 km de extensão. No ano de 1942, a capacidade total da nova usina foi dimensionada em 15 MW a serem instalados em duas etapas, segundo o projeto original aprovado pelo governo federal em junho de O projeto básico da usina e seu sistema de transmissão associado levaram em conta não apenas o rápido crescimento de carga de Belo Horizonte mas 8

9 também o atendimento das necessidades de energia elétrica da exploração de minério de ferro na região de Itabira, de responsabilidade da Companhia Vale do Rio Doce. Em julho de 1946, a usina de Peti foi inaugurada com duas unidades geradoras de 60 Hz, somando kw. Possui geradores de e kw de potência e Turbinas tipo Francis com eixo vertical. O sistema de transmissão associado à usina contou inicialmente com uma linha de 66 kv até Belo Horizonte, com 67 km de extensão, e uma subestação na capital mineira com capacidade de kva. O aproveitamento de Peti contém uma barragem de concreto armado em arco com 85 m de comprimento na crista e 46 m de altura máxima. O vertedouro conta com seis comportas verticais e 6 m de largura por 5 m de altura. a casa de força, situada a 1,3 km a leste da barragem, é servida por um túnel adutor, que liga a tomada d água à chaminé de equilíbrio. Em 1951, foi promovida a interligação entre Peti e a hidrelétrica Sá Carvalho, mediante a construção de uma linha de transmissão com 70 km de extensão, na tensão de 66 kv. Essa interligação permitiu a utilização de parte da capacidade instalada na usina Sá Carvalho para o servido de eletricidade de Belo Horizonte. em 1957, o sistema de transmissão associado a Peti ganhou uma nova configuração com a instalação de uma segunda linha de 66 kv, uma subestação de entrocamento em Sabará e um subestação abaixadora de 15 MVA na capital mineira. Atualmente possui uma potência instalada correspondente a 9,4 MW, duas turbinas e um reservatório com área igual a 6,78 km 2. 9

10 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL O Monitoramento da Ictiofauna da PCH Peti teve como objetivo o conhecimento das características ecológicas, reprodutivas e alimentares de sua ictiofauna, bem como, informações que subsidiarão subsequentes programas de conservação e manejo da fauna ictica. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Avaliação da diversidade, riqueza e abundância das espécies de peixes que ocorrem na área de influência indireta do empreendimento, bem assim suas variações sazonais; Avaliação da produtividade em número e biomassa de espécies, pontos e períodos amostrados através da captura por unidade de esforço (CPUE), analisando as tendências ao longo do tempo; Avaliação da reprodução dos peixes na área de influência do empreendimento através de análise da maturação gonadal e amostragem de ictioplâncton, buscandose uma caracterização sazonal da reprodução das espécies com caracterização de eventuais sítios reprodutivos; Avaliação dos hábitos alimentares (ecologia trófica) das principais espécies existentes na área de influência indireta do empreendimento; Coleta de material para análises genéticas a serem realizadas com as principais espécies existentes na área de influência da usina, assim como para armazenamento em banco genético da CEMIG Geração e Transmissão Diagnóstico das atividades de pesca amadora e profissional no reservatório; Formulação de um banco de dados ictiológicos dos reservatórios da CEMIG; Indicações de sugestões de manejo e conservação da ictiofauna para cada reservatório, com propostas mitigadoras de eventuais impactos. 10

11 4 METODOLOGIA 4.1 COLETA DE PEIXES, EQUIPAMENTOS, IDENTIFICAÇÃO E ACONDICIONAMENTO Para a PCH Peti foram efetuadas duas campanhas anuais, realizadas semestralmente, sendo a primeira amostragem realizada nos dias 02 e 03 de setembro de 2011 e a segunda entre os dias 29 de fevereiro e 01 de março de Neste empreendimento são monitorados quatro pontos, conforme disposto na Tabela 1. Tabela 1: Localização dos Pontos de amostragem Identificação do Ponto Localização Localização geodésica PT-IC 01 PT-IC 02 PT-IC 03 PT-IC 04 Reservatório, terço longe da Barragem Reservatório, terço próximo da Barragem TVR, no trecho central Rio Santa Bárbara a jusante do canal de fuga 19 54'54.41"S 43 23'57.91"O 19 53'51.05"S 43 21'48.64"O 19 52'56.29"S 43 22'16.03"O 19 52'49.88"S 43 22'3.71"O Cada uma destas estações de amostragem é visualizada nas fotos e figura a seguir. Foto 1: PT-IC-01 Reservatório (terço longe da barragem). setembro/2011 Foto 2: PT-IC-01 Reservatório (terço longe da barragem). fevereiro-março/

12 Foto 3: PT-IC-02 Reservatório (terço perto da barragem) setembro/2011 Foto 4: PT-IC-02 Reservatório (terço perto da barragem) fevereiro-março/2012 Foto 5: PT-IC-03 Trecho de vazão reduzida setembro/2011. Foto 6: PT-IC-03 Trecho de vazão reduzida fevereiro-março/2012. Foto 7: PT-IC-04 Rio Santa Bárbara setembro/2011. Foto 8: PT-IC-04 Rio Santa Bárbara fevereiro-março/

13 Figura 1: Localização das estações de amostragem. Em todos os pontos, foram efetuadas coletas quantitativas e qualitativas. Para as coletas quantitativas, cujos dados foram usados para cálculo da CPUE, foram utilizadas redes de emalhar com tamanhos de 3, 4, 5, 6, 7,8, 10 centímetros entre nós opostos, empregando-se por ponto o esforço de 140 m lineares no total, sendo 20 m para cada rede. As redes foram colocadas ao entardecer e retiradas na manhã seguinte, ficando expostas durante horas aproximadamente. Importante ressaltar que, caso sejam capturados indivíduos na malha de maior tamanho, foi adicionada mais uma malha maior. Esta medida visa incluir todos os possíveis tamanhos de indivíduos na captura. Para que isso aconteça, a maior malha não deve capturar nenhum peixe. Para as coletas qualitativas foram utilizadas: Rede de arrasto de tela mosquiteira abertura de 2,0 mm; 13

14 Puçás/peneiras; Tarrafas com malha 2,4 cm. Em cada ponto, com puçás/peneiras, o esforço foi de, no mínimo, uma hora/homem, utilizando-se duas ou três pessoas; para os espinheis, foram utilizados pelo menos 25 anzóis em 50 metros de linha; para as tarrafas, pelo menos 15 tarrafadas na região em torno do ponto. Todos os peixes capturados foram identificados, medidos, pesados e quantificados. Em campo, os exemplares foram fixados em formol 10% (por no mínimo 72 horas) e acondicionados em sacos plásticos etiquetados, separados por ponto de coleta e malha e colocados em bombonas tampadas. Em laboratório, os peixes foram lavados, triados, conservados em solução de álcool etílico a 70 GL e identificados taxonômicamente. 4.2 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA Para a avaliação da atividade reprodutiva, em campo, os peixes foram submetidos à incisão ventral para determinação do sexo e do diagnóstico macroscópico de maturação gonadal. Para os diagnósticos duvidosos, foram coletados fragmentos de uma das gônadas, os quais foram fixados em líquido de Bouin e conservados em álcool 700 GL após 24 horas para posterior processamento histológico. Foram realizados registros fotográficos com todos os estádios de maturação encontrados para as principais espécies. A análise macroscópica foi baseada, principalmente, no volume relativo da gônada na cavidade abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e fêmeas), presença e tamanho dos diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV) e integridade das lamelas ovarianas (fêmeas). Para esta análise foram considerados os seguintes estádios de maturação, seguindo-se as características propostas por Vono et. al. (2002): Repouso 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos visíveis a olho nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos. Maturação inicial 2A: ovários com discreto aumento de volume e poucos ovócitos vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com discreto aumento de volume e com aparência leitosa. 14

15 Maturação intermediária 2B: ovários com maior aumento de volume, grande número de ovócitos IV evidentes, porém, ainda com áreas a serem preenchidas; testículos com maior aumento de volume, leitosos. Maturação avançada 2C: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento máximo de volume, túrgidos, leitosos. Esgotado (desovado ou espermiado) 3: ovários flácidos e sanguinolentos, com número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; testículos flácidos e sanguinolentos. Antes da transferência dos peixes para o álcool 70º GL, as gônadas foram pesadas para avaliação do índice gonadossomático, calculado pela seguinte fórmula: IGS = PG / PC x 100 Onde PG = peso da gônada PC = peso corporal 4.3 COLETA DE OVOS E LARVAS Nos pontos de amostragem, foram feitas coletas ativas de ovos e larvas. A coleta foi realizada através de rede de plâncton de malha de 0,5 mm. Foi instalado um fluxômetro no centro da boca da rede para medir a velocidade e pelo conhecimento da área da boca temse o volume filtrado. A rede foi colocada 50 cm abaixo da superfície da água, permanecendo por aproximadamente 30 minutos. Elas foram armadas ao amanhecer e ao entardecer, de preferência poucos dias após chuvas fortes. Em locais onde não há correnteza, a rede foi usada na forma de arrasto, manual ou com auxílio de barco, sempre próximo da margem. O material coletado foi fixado em solução de formalina a 4%, tamponada com carbonato de cálcio (1 g de CaCO 3 para 1000 ml de solução de formalina, segundo proposto por NAKATANI et al, 2001) e levado ao laboratório para identificação e quantificação. No entanto, no presente monitoramento não foram capturados ovos e/ou larvas e, por esse motivo, não apresentamos informações relacionadas ao cálculo das densidades. 15

16 4.4 DIETA Após fixação em formalina a 10% por cerca de cinco dias e conservação em álcool 70º GL, os peixes foram eviscerados para dissecção dos estômagos. O conteúdo estomacal foi analisado em estereomicroscópio e microscópio óptico. Os itens alimentares foram identificados até o menor nível taxonômico possível. Para cada item foram calculados a frequência de ocorrência (Fi = nº de estômagos em que ocorre o item i / total de estômagos com alimento) e seu peso relativo (Pi = peso do item i / peso total de todos os itens), combinados no Índice Alimentar (IAi) modificado de KAWAKAMI & VAZZOLER(1980): N IAi = (Fi. Pi) / Σ Fi. Pi I = 1 Onde: IAi = índice alimentar do item i, Fi = frequência de ocorrência do item i, Pi = peso proporcional do item i. O IAi foi calculado para cada espécie separadamente, e então usado para calcular a similaridade entre as espécies utilizando um índice quantitativo (ex. Morisita-Horn). A matriz de similaridade foi utilizada para a caracterização de guildas tróficas, utilizando uma análise de agrupamento pelo método de ponderadas dos grupos (UPGMA). O coeficiente cofenético deve ser superior a 0,8. As abundâncias em número e biomassa das guildas foram estimadas com base na captura por unidade de esforço (CPUE), expressas em suas respectivas frequências de ocorrência. 4.5 COLETA DE MATERIAL GENÉTICO Estava prevista a coleta de tecidos (fragmentos de nadadeiras, fígado ou tecido muscular) de espécies de interesse, por serem migradoras, ameaçadas de extinção ou exóticas. Como o empreendimento está localizado na bacia do rio Doce, foram destacadas as seguintes espécies-alvo: Leporinus copelandii (piau vermelho); Leporinus conirostris (piau branco); Prochilodus vimboides (curimatá); Steindachneridion doceanum (surubim-do-doce). 16

17 Como neste período de amostragem não foram capturados nenhum indivíduo pertencente a estas espécies, a coleta de material genético não foi realizada. 4.6 ÍNDICE DE SIMILARIDADE (IS) As composições das comunidades dos diferentes pontos de coletas foram comparadas através do Índice de Similaridade de Sorensen (MAGURRAM, 1988) utilizando a fórmula: IS = 2j/(a+b) Onde: IS = índice de similaridade; j = número de espécies em comum; a + b = número de espécies em dois pontos. 4.7 ESTIMATIVA DA DIVERSIDADE ICTIOFAUNÍSTICA (H ) Para o cálculo da diversidade de espécies foram empregados os dados quantitativos obtidos através das capturas com redes de emalhar (CPUE). Foi utilizado o índice de diversidade de Shannon (MAGURRAN, 1988), descrito pela equação: S H' = - (pi) x (log n pi), i = 1 Onde: S = número total de espécies na amostra; i = espécie 1, 2, 3...i na amostra; pi = proporção do número de indivíduos da espécie i na amostra, através da CPUE em número. 4.8 EQUITABILIDADE (E) A equitabilidade (E) de distribuição das capturas pelas espécies, estimada para cada período de captura foi calculada através da equação de Pielou (1975). 17

18 E = H / log N Onde: H = Índice de Diversidade de Shannon; N = número de espécies. 4.9 RIQUEZA DE ESPÉCIES (D) A riqueza de espécies (D) foi estimada segundo Odum (1985). D = (S-1)/logN Onde: S = número de espécies; N = número de indivíduos ÍNDICE DE IMPORTÂNCIA PONDERAL - IP O Índice Ponderal (IP) é aqui utilizado para estabelecer as espécies de maior representatividade durante o período amostral considerado. Visto tratar-se de um índice que associa a abundância numérica à biomassa específica, nem sempre as espécies mais numerosas são classificadas como as mais importantes. O IP segue o seguinte modelo: IP= NiPi/ΣNiPi x 100 Onde, Ni = número de exemplares da espécie i; Pi = peso dos exemplares da espécie AVALIAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL E AMADORA NO RESERVATÓRIO Esta avaliação tem como objetivo verificar a existência de qualquer atividade de pesca profissional e amadora nos reservatórios, através de inspeções de campo e visitas à órgãos envolvidos. Foram desenvolvidas as seguintes atividades: Inspeções no lago e no entorno do reservatório visando à identificação de atividade de pesca profissional como: presença de embarcações, concentração de pescadores e locais de comercialização do pescado; Obtenção de dados desta atividade junto ao IEF e Polícia Ambiental. 18

19 Avaliação do desembarque pesqueiro proveniente da atividade de pesca profissional e amadora no reservatório através da aplicação de questionários estruturados; Obtenção de dados de atividades ligadas à piscicultura na área de influência das usinas junto ao IEF e avaliação do risco de introdução de espécies exóticas a partir destas atividades TOMBAMENTO DO MATERIAL COLETADO O material coletado foi enviado para a Universidade Federal de Uberlândia, estando aos cuidados do professor Dr. José Fernando Pinese, conforme carta de aceite apresentada na sequência. 19

20 20

21 5 RESULTADOS 5.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS COLETAS Neste relatório são apresentados os resultados obtidos durante o monitoramento realizado no período 2011/2012 na PCH Peti, sendo a primeira campanha foi realizada nos dias 02 e 03 de setembro/2011 e a segunda amostragem nos dias 29 de fevereiro e 01 de março/2012. As condições gerais e climáticas observadas no momento das coletas estão representadas na Tabela 2. 21

22 Localidade Tipo de ambiente Tipo de Corrente Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostragem (continua). Setembro/2011 Tipo de Inclinação da Vegetação Vegetação Mata fundo margem seca/submersa marginal ciliar Condições do tempo PT-IC-01 Lêntico Imperceptível Silte, lodo Suave Submersa Ausente Presente Ensolarado PT-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado PT-IC-03 Lótico Moderada Lodo/areia Suave Submersa Ausente Presente Ensolarado PT-IC-04 Lótico Moderada Lodo/areia Abrupta Submersa Ausente Presente Ensolarado Observações Reservatório, terço longe da Barragem, com profundidade variando de 2,0 a 3,0 m, onde se visualiza leito argiloso. Água parada e limpa. Mata ciliar preservada. Presença de resquícios de pesca amadora. Reservatório, terço próximo da Barragem, local com profundidade variando de 1,0 a 5,0 m, onde se visualiza leito argiloso e rochoso. Água parada e limpa. Ventos fortes. Mata ciliar preservada. Presença de resquícios de animais silvestres. Localizado próximo ao pequeno porto, onde a polícia ambiental guarda os barcos. TVR, trecho central, com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m, onde se visualiza leito argiloso e rochoso. Água esverdeada, com pouca correteza. Mata ciliar preservada e presença de animais silvestres. Rio Santa Barbara a jusante do canal de fuga, com profundidade variando de 1,0 a 2,0 m, onde se visualiza leito argiloso e rochoso. Água limpa e muito corrente com remansos. Mata ciliar preservada e presença de animais silvestres. 22

23 Localidade Tipo de ambiente Tipo de Corrente Tabela 2: Condições climáticas por ponto de amostragem (continuação). Fevereiro/2012 Tipo de Inclinação da Vegetação Vegetação Mata fundo margem seca/submersa marginal ciliar Condições climáticas PT-IC-01 Lêntico Imperceptível Silte, lodo Suave Submersa Ausente Presente Ensolarado PT-IC-02 Lêntico Imperceptível Lodo Suave Submersa Presente (Gramíneas) Presente Ensolarado PT-IC-03 Lótico Moderada Lodo/areia Suave Submersa Ausente Presente Ensolarado PT-IC-04 Lótico Moderada Lodo/areia Abrupta Submersa Ausente Presente Ensolarado Observações Reservatório, terço longe da Barragem, com profundidade variando de 2,0 a 3,0 m. Leito argiloso, água parada esverdeada e com nível mais alto do que a campanha anterior. Mata ciliar preservada. Presença de resquícios de pesca amadora. Reservatório, terço próximo da Barragem, local com profundidade variando de 1,0 a 5,0 m. Leito argiloso e rochoso, água parada esverdeada e com nível mais alto. Mata ciliar preservada. Presença de resquícios de animais silvestres. Localizado próximo ao pequeno porto, onde a polícia ambiental guarda os barcos. TVR, trecho central, com profundidade variando de 0,5 a 1,0 m. Leito argiloso e rochoso, água esverdeada, com pouca correnteza e com nível mais alto que na amostragem anterior. Mata ciliar preservada. Presença de animais silvestres. Rio Santa Barbara a jusante do canal de fuga, com profundidade variando de 1,0 a 2,0 m. Leito argiloso e rochoso, água esverdeada, muito corrente com remansos e nível oscilando durante a noite. Mata ciliar preservada. Presença de animais silvestres. 23

24 Na tabela a seguir, são apresentados os horários em que as redes foram colocadas e retiradas, em cada uma das campanhas. Tabela 3: Dados referentes à realização das coletas. Setembro/2011 Pontos Colocação Retirada Data Hora Data Hora PT-IC-01 02/set. 16:25 03/set. 09:30 PT-IC-02 02/set. 16:50 03/set. 09:10 PT-IC-03 02/set. 17:00 03/set. 08:40 PT-IC-04 02/set. 17:30 03/set. 07:30 Fevereiro-Março/2012 Pontos Colocação Retirada Data Hora Data Hora PT-IC-01 29/fev. 17:20 01/mar. 09:00 PT-IC-02 29/fev. 17:00 01/mar. 08:00 PT-IC-03 29/fev. 16:30 01/mar. 07:05 PT-IC-04 29/fev. 16:50 01/mar. 07: ANALISE QUALITATIVA Com a finalidade de complementar o inventário realizado foram realizadas coletas qualitativas, com o uso dos seguintes petrechos: tarrafas, redes de arrasto tipo picaré e peneiras em todos os pontos. Apenas na amostragem realizada em fevereiro-março/2012 foi observado o sucesso de captura com o auxílio do petrecho peneira, sendo capturados 44 (quarenta e quatro) indivíduos, todos pertencentes a espécie Astyanax sp. e amostrados no ponto PT-IC-02. Todos os representantes dessa espécie foram coletados exclusivamente na coleta qualitativa. 5.3 COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA Durante o monitoramento realizado no período de 2011/2012, foram capturados 277 (duzentos e setenta e sete) indivíduos na PCH Peti, pertencentes a 03 (três) ordens (Characiformes, Siluriformes e Perciformes), e distribuídos em 06 (seis) famílias e 11 (onze) espécies distintas. Resultados similares foram obtidos no monitoramento realizado entre 2010/2011, visto que nesse período foram coletados 270 (duzentos e setenta) indivíduos, porém distribuídos em 05 (cinco) ordens (Characiformes, Perciformes, Cyprinodontiformes, Gymnodontiformes e Siluriformes), 08 (oito) famílias e 18 (dezoito) espécies distintas. 24

25 Em setembro/2011, foram amostrados 140 (cento e quarenta) indivíduos, pertencentes a 03 (três) ordens (Characiformes, Perciformes e Siluriformes), e distribuídos em 06 (seis) famílias e 10 (dez) espécies distintas. Já em fevereiro-março/2012, foram capturados 137 (cento e trinta e sete) exemplares, pertencentes à 03 (três) ordens (Characiformes, Siluriformes e Perciformes), e distribuídos em 06 (seis) famílias e 09 (nove) espécies. A distribuição das espécies por ponto de amostragem encontra-se representada na tabela a seguir. 25

26 Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continua). Ordem Família Espécie Nome comum Categoria Comportamento migrador CHARACIFORMES PERCIFORMES SILURIFORMES Characidae Erythrinidae Cichlidae Set./2011 PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo Nativa Não Astyanax sp. lambari Nativa Não Oligosarcus argenteus lambari bocarra Nativa Não Hoplias intermedius Trairão Exótica Não 2 4 Hoplias malabaricus Traíra Nativa Não 10 4 Cichla sp. tucunaré Exótica Não 2 4 Geophagus brasiliensis Cará Nativa Não Clariidae Clarias gariepinus bagre africano Exótica Não 2 Heptapteridae Rhamdia quelen bagre Nativa Sim Hypostomus sp cascudo Nativa Sim 4 Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo Nativa Sim 8 Total de espécies Total de indivíduos Tabela 4: Composição ictiofaunística nos pontos de amostragem (continuação). Ordem Família Espécie Nome comum Categoria CHARACIFORMES PERCIFORMES SILURIFORMES Characidae Erythrinidae Cichlidae Comportamento migrador Fev.-Mar./2012 PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo Nativa Não 1 Astyanax sp. lambari Nativa Não 44 Oligosarcus argenteus lambari bocarra Nativa Não Hoplias intermedius Trairão Exótica Não 1 2 Hoplias malabaricus Traíra Nativa Não 2 Cichla sp. tucunaré Exótica Não Geophagus brasiliensis Cará Nativa Não Clariidae Clarias gariepinus bagre africano Exótica Não 1 Heptapteridae Rhamdia quelen bagre Nativa Sim 1 1 Hypostomus sp cascudo Nativa Sim Loricariidae Hypostomus sp2 cascudo Nativa Sim Total de espécies Total de indivíduos

27 Conforme observado na tabela anterior, na primeira campanha, o ponto PT-IC-02 apresentou a maior quantidade de indivíduos, com 42 (quarenta e dois) exemplares capturados, seguido pelo PT-IC-04 e pelo PT-IC-03, com 37 (trinta e sete) e 34 (trinta e quatro) espécimes, respectivamente. O ponto PT-IC-02 também apresentou a maior diversidade, com 07 (sete) espécies distintas. Na segunda amostragem, na estação PT-IC-02 também foi evidenciada a maior abundância de indivíduos, com 68 (sessenta e oito) exemplares, seguido pela PT-IC-03 com 33 (trinta e três) indivíduos. A maior riqueza de espécies também foi evidenciada no PT-IC- 02, correspondendo a 07 (sete) espécies distintas. Por outro lado, nas duas amostragens realizadas no período 2010/2011, a maior abundância foi evidenciada na estação PT-IC-03. Em setembro/2011, exemplares de Geophagus brasiliensis foram encontrados em todos os pontos de amostragem, enquanto que em março/2012, nenhuma espécie foi comum a todos os pontos. Exemplares das espécies Cichla sp e Hypostomus sp., foram encontrados apenas em setembro/2011, enquanto que Astyanax sp. foi capturada apenas em fevereiro-março/2012. As fotos a seguir referem-se a algumas espécies amostradas neste monitoramento. Foto 9: Astyanax bimaculatus Foto 10: Cichla sp. 27

28 Foto 11: Clarias gariepinus Foto 12: Geophagus brasiliensis Foto 13: Hoplias intermedius Foto 14: Hoplias malabaricus Foto 15: Hypostomus sp. Foto 16: Hypostomus sp.2 28

29 Foto 17: Rhamdia quelen A composição ictiofaunística dos pontos amostrais está representada nos gráficos a seguir. 29

30 8% 22% 37% 33% Oligosarcus argenteus Hoplias malabaricus Cichla sp. 53% 7% 40% Oligosarcus argenteus Hoplias intermedius Geophagus brasiliensis Geophagus brasiliensis A B Gráfico 1: Composição ictiofaunística do ponto PT-IC-01, A refere-se a amostragem de setembro/2011 e B a de fevereiro-março/

31 33% 5% 5% 10% 9% 9% 29% Astyanax bimaculatus Oligosarcus argenteus Hoplias malabaricus Cichla sp. Geophagus brasiliensis 3% 13% 13% 2% 1% 3% 65% Astyanax sp. Oligosarcus argenteus Hoplias malabaricus Geophagus brasiliensis Clarias gariepinus Clarias gariepinus Rhamdia quelen Rhamdia quelen Hypostomus sp2 A B Gráfico 2: Composição ictiofaunística do ponto PT-IC-02, A refere-se a amostragem de setembro/2011 e B a de fevereiro-março/

32 3% 9% 24% 23% 29% 9% Astyanax bimaculatus Oligosarcus argenteus Hoplias intermedius Geophagus brasiliensis Rhamdia quelen 73% 21% 3% Astyanax bimaculatus Oligosarcus argenteus Rhamdia quelen Hypostomus sp2 6% Hypostomus sp2 A B Gráfico 3: Composição ictiofaunística do ponto PT-IC-03, A refere-se a amostragem de setembro/2011 e B a de fevereiro-março/

33 5% 22% 11% Astyanax bimaculatus 32% Oligosarcus argenteus Hoplias intermedius 11% 19% Geophagus brasiliensis Rhamdia quelen Hypostomus sp 71% 10% 19% Hoplias intermedius Geophagus brasiliensis Hypostomus sp2 A B Gráfico 4: Composição ictiofaunística do ponto PT-IC-04, A refere-se a amostragem de setembro/2011 e B a de fevereiro-março/

34 5.4 ABUNDÂNCIA De acordo com Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi é comum em rios neotropicais. A superordem Ostariophysi é composta pelas seguintes ordens: Characiformes, Siluriformes, Gymnotiformes, Cyprinoformes e Gonorynchiformes. Esse fato foi evidenciado na PCH Peti, visto que esse grupo correspondeu a 70% e 85% do total capturado em setembro/2011 e fevereiro-março/2012, respectivamente. Os Ostariophysi também foram mais abundantes no monitoramento realizado em 2010/2011. Em relação à abundância das ordens, os Characiformes foram mais representativos nas duas campanhas realizadas, apresentando 77 (setenta e sete) exemplares coletados (55% do total amostrado) na primeira amostragem; e 72 (setenta e dois) indivíduos (52,5% do total) na segunda. Resultados similares foram evidenciado em 2010/2011. No Gráfico 5, a seguir, é apresentada a abundância das ordens nº de indivíduos Characiformes Perciformes Siluriformes 0 Set./2011 Campanhas Fev.-Mar./2012 Gráfico 5: Abundância relativa das ordens. O alto percentual de Characiformes e Siluriformes em relação ao número total de espécies encontradas reflete um padrão geral característico dos rios da América do Sul (LOWE-MCCONNELL, 1987). Analisando a abundância das ordens por ponto de amostragem, verificou-se que, na primeira amostragem os Characiformes foram mais abundantes em todos os pontos monitorados, enquanto que, na segunda campanha, essa ordem foi mais representativa 34

35 apenas no PT-IC-02. Nas demais estações, os Perciformes foram mais abundantes no PT- IC-01 e os Siluriformes no PT-IC-03 e PT-IC-04, conforme evidenciado no gráfico a seguir nº de indivíduos Siluriformes Perciformes Characiformes PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 Set./2011 Fev.-Mar./2012 Campanhas Gráfico 6: Abundância relativa das ordens por ponto de amostragem. Conforme observado no gráfico a seguir, em ambas as campanhas, a família Characidae foi predominante, com 57 (cinquenta e sete) indivíduos capturados (41% do total) em setembro/2011, e 67 (sessenta e sete) exemplares (49% do tatal) em fevereiromarço/2012. Essa família foi representada pelas espécies Astyanax bimaculatus, Astyanax sp. e Oligasarcus argenteus. Characidade também foi mais abundante durante as campanhas realizadas em 2010/

36 Loricariidae Heptapteridae 2 7 Erythrinidae 5 20 Clariidae Cichlidae Fev.-Mar./2012 Set./2011 Characidae nº de indivíduos Gráfico 7: Abundância relativa das famílias. A família Characidae é uma das mais complexas dentro da ordem Characiformes e seus representantes apresentam uma grande diversidade de forma que lhes permitiu ocupar os mais diferentes habitats e desenvolver as mais diferentes estratégias alimentares e reprodutivas. Essa família possui o maior número de espécies dentro de Characiformes, cerca de 700, somando mais que as outras famílias que compõe a ordem. Em relação à abundância relativa e absoluta de cada uma das espécies capturadas, os resultados obtidos estão representados na Tabela 5. Tabela 5: Abundância absoluta e relativa das espécies amostradas na PCH Peti. Set./2011 Fev.-Mar./2012 Espécie Nome comum Abundância absoluta Abundância relativa Abundância absoluta Abundância relativa Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 26 0,19 1 0,007 Astyanax sp. lambari ,321 Cichla sp. tucunaré 6 0, Clarias gariepinus bagre africano 2 0,01 1 0,007 Geophagus brasiliensis Cará 36 0, ,153 Hoplias intermedius Trairão 6 0,04 3 0,022 Hoplias malabaricus Traíra 14 0,1 2 0,015 Hypostomus sp cascudo 4 0, Hypostomus sp2 cascudo 8 0, ,299 Oligosarcus argenteus lambari bocarra 31 0, ,161 Rhamdia quelen bagre 7 0,05 2 0,015 Total

37 Conforme observado na tabela anterior, na primeira campanha, a espécie mais abundante foi Geophagus brasiliensis com 36 (trinta e seis) indivíduos, perfazendo 26,0% dos exemplares capturados; seguida por Oligasarcus argenteus que apresentou 31 (trinta e um) espécimes coletados. Já na segunda amostragem, Astyanax sp. foi a espécie mais representativa, com 44 (quarenta e quatro) exemplares capturados, correspondendo a 32% do total amostrado; seguido por Hypostomus sp.2 que apresentou 41 (quarenta e um) indivíduos capturados. No monitoramento realizado em 2010/2011, as espécies mais abundantes foram Geophagus cf. altifrons e Hypostomus affinis em agosto/2010 e janeiro/2011, respectivamente. Segundo Abelha & Goulart (2004), Geophagus brasiliensis possui hábitos diurnos, preferência por ambientes lênticos e encontra-se amplamente distribuída nos reservatórios brasileiros, onde comumente torna-se uma espécie abundante devido à elevada plasticidade trófica. Em setembro/2011, representantes dessa espécie foram encontrados em todos os pontos monitorados, sendo mais abundante no ponto PT-IC-02, localizado no reservatório da PCH Peti, no terço próximo a barragem. Já os indivíduos do gênero Astyanax caracterizam por serem onívoros pertencentes à subfamília Tetragonopterínae, que vem a ser a subfamília de maior número de espécies dentro da família Characidae, sendo considerado o maior gênero entre os peixes tropicais de água doce (LOWE-McCONNELL, 1999). Apresenta ampla distribuição geográfica, fazendo-se presente em diversos cursos d água na América do Sul. São muito diversificados na dieta alimentar, forrageia em todos os níveis tróficos, e são muito ágeis ao mudar de presa em resposta a mudanças ambientais (LOBÓN-CERVIÁ E BENNEMANN, 2000 apud GOMIERO E BRAGA, 2003). Em fevereiro-março/2012, foram encontrados indivíduos de Astyanax sp. apenas no ponto PT-IC-02 (reservatório). O gráfico a seguir apresenta a abundância absoluta das espécies. 37

38 A 2 Rhamdia quelen Oligosarcus argenteus Hypostomus sp Hypostomus sp Hoplias malabaricus Hoplias intermedius Geophagus brasiliensis Clarias gariepinus Cichla sp. Astyanax sp. Astyanax bimaculatus Nº de indivíduos Mar./2012 Set./2011 Gráfico 8: Abundância das espécies encontradas. Em relação à abundância absoluta de cada ponto de amostragem, verificou-se que, em ambas as campanhas, o PT-IC-02 foi o mais abundante, apresentando 42 (quarenta e dois) indivíduos capturados em setembro/2011, e 68 (sessenta e oito) em fevereiromaior abundância foi março/2012. No monitoramento realizado em 2010/2011, a evidenciada na estação PT-IC-03 em agosto/2010 e na PT-IC-02 em janeiro/2011. No Gráfico 9, a seguir, é apresentada a abundância relativa de cada um dos pontos de amostragem nº de indivíduos Set./ /2011 Fev.-Mar./ PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 Gráfico 9: Abundância absoluta dos pontos de amostragem. 38

39 5.5 DIVERSIDADE E EQUITABILIDADE O índice de Shannon assume que os indivíduos foram amostrados ao acaso e que todas as espécies estão representadas na amostra (MAGURRAN, 1988). Como exposto na metodologia, a análise leva em conta dois fatores, a riqueza absoluta de espécies e suas abundâncias relativas ou a equitabilidade. Desta forma, quanto mais equitativa a distribuição do número de indivíduos por espécie, maior a diversidade. Por outro lado, quanto menos equitativa, menor o índice, o que pode indicar uma condição de estresse ou alteração ambiental a partir da condição original (ODUM, 1985). Na Tabela 6, a seguir, são apresentados os resultados obtidos em cada ponto de amostragem. Tabela 6: Índice de diversidade de Shannon (H ) e indice de equitabilidade (E) para os locais de coleta. Setembro/2011 Parâmetros PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 H 0,548 0,732 0,710 0,717 E 0,910 0,866 0,913 0,921 Fevereiro-Março/2012 Parâmetros PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 H 0,383 0,499 0,335 0,339 E 0,803 0,590 0,557 0,710 Conforme observado na tabela anterior, verificou-se que, nas duas campanhas de amostragem, o ponto PT-IC-02 apresentou a maior diversidade de espécies. Em relação a distribuição mais equitativa,, os maiores resultados foram evidenciados no ponto PT-IC-04, em setembro/2011, e no PT-IC-01 em fevereiro-março/2012. Diante dos resultados apresentados, pode-se afirmar que a maioria dos pontos apresentaram bons resultados para a equitabilidade, demonstrando a ocorrência de quantidades muito próximas dentro das espécies capturadas. Já os valores obtidos para o índice de Shannon demostram que esses ambientes apresentam-se alterados. 5.6 SIMILARIDADE De acordo com o índice de similaridade, foram obtidos os seguintes resultados: 39

40 Tabela 7: Índice de similaridade dos pontos de amostragem. Setembro/2011 PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 PT-IC-01 * 0,73 0,40 0,40 PT-IC-02 * * 0,61 0,61 PT-IC-03 * * * 0,83 Fevereiro-Março/2012 PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 PT-IC-01 * 0,40 0,29 0,67 PT-IC-02 * * 0,54 0,40 PT-IC-03 * * * 0,29 Diante dos resultados obtidos, constatou-se que, na primeira amostragem, os pontos PT-IC-03 e PT-IC-04 apresentaram-se como os mais similares entre si; enquanto que entre o PT-IC-01 e PT-IC-03 e o PT-IC-01 e PT-IC-04 foi evidenciada a menor similaridade. Já na segunda campanha, as estações PT-IC-01 e PT-IC-04 foram as mais similares entre si, enquanto que entre a PT-IC-03 e a PT-IC-04 foi observada a menor similaridade. 5.7 RIQUEZA DE ESPÉCIES Através do cálculo da riqueza de espécies, proposto por Odum (1980), verificou-se que, o ponto PT-IC-02 apresentou-se como o mais rico nas duas campanhas realizadas. Em 2010/2011, as estações PT-IC-03, na primeira amostragem e no PT-IC-02, na segunda, foram consideradas de maior riqueza. Os resultados para a riqueza de espécies por ponto de amostragem são apresentados na Tabela 8, a seguir. Tabela 8: Número de espécies (S), abundância (N) e riqueza de espécies (D) PONTOS Set./2011 Fev.-Mar./2012 S N D S N D PT-IC , ,7 PT-IC , ,27 PT-IC , ,98 PT-IC , , BIOMETRIA Os resultados referentes ao comprimento máximo e mínimo das espécies amostradas estão descritas na tabela a seguir. Cabe ressaltar que, em setembro/2011, não foi possível determinar valores biométricos para 11 (onze) exemplares de Astyanax bimaculatus, 01 (um) de Geophagus brasiliensis e 01 (um) de Oligasarcus argenteus, uma vez que estes encontravam-se bastante deteriorados. 40

41 Tabela 9: Comprimento corporal padrão máximo, mínimo, médio e desvio padrão. Espécie Nome comum Set./2011 Fev.-Mar./2012 CP Máx. CP Mín. CP Méd. Desvio Padrão CP Máx. CP Mín. CP Méd. Desvio Padrão Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo ,2 26, Astyanax sp. lambari ,73 11,31 Cichla sp. tucunaré ,7 8, Clarias gariepinus bagre africano Geophagus brasiliensis Cará ,2 62, ,43 45,96 Hoplias intermedius Trairão , ,33 40,3 Hoplias malabaricus Traíra ,43 150, ,5 85,56 Hypostomus sp cascudo ,25 21, Hypostomus sp2 cascudo ,5 97, ,95 87,68 Oligosarcus argenteus lambari bocarra ,27 50, ,59 13,43 Rhamdia quelen bagre ,43 753, ,84 41

42 A 2 Conforme observado na tabela anterior, em setembro/2011, o indivíduo com maior comprimento corporal coletado foi um espécime de Rhamdia quelen, com mm de CP padrão. Já um exemplar de Astyanax bimaculatus foi o menor espécime capturado, apresentando um comprimento corporal correspondente a 55 mm. Em fevereiro-março/2012, Clarias gariepinnus apresentou o maior comprimento padrão, correspondendo a 575 mm, seguido por Rhamdia quelen com 336 mm. Já para um exemplar da espécie Astyanax sp. foi evidenciado o menor CP amostrado, com apenas 12 mm. Considerando o comprimento padrão médio, na primeira campanha, Hoplias intermedius apresentou o maior valor (339 mm), enquanto que em Astyanax bimaculatus foi observada a menor média, com 15,2 mm. Já na segunda amostragem, Hoplias intermedius apresentou novamente o maior comprimento padrão médio (288,33 mm), enquanto que em Astyanax sp. foi obtida a menor média, correspondendo a 20,73 mm. No gráfico a seguir, está representado o comprimento padrão médio das espécies amostradas em cada campanha. CP médio (mm) Set./2011 Fev.-Mar./2012 Gráfico 10: Comprimento padrão médio das espécies amostradas. Durante o monitoramento realizado em 2011/2012, foi coletadoo um total de ,2 gramas de material ictiológico na PCH Peti, sendo ,0 gramas em setembro/2011 e ,2 gramas em fevereiro-março/

43 Na primeira campanha, a maior biomassa total coletada foi evidenciada para a espécie Hoplias intermedius com 4.642,0 gramas, seguida por Hoplias malabaricus que apresentou 3.638,0 gramas capturadas. Já Astyanax bimaculatus apresentou a menor biomassa total coletada, correspondendo a 228,0 gramas. Já na segunda amostragem, Hypostomus sp.2 apresentou a maior biomassa total capturada, correspondendo a 9.063,0 gramas, seguida por Clarias gariepinnus com 2.106,0 gramas. Por outro lado, a menor biomassa total foi obtida para Astyanax bimaculatus, com 12,0 gramas, sendo que para essa espécie foi coletado apenas um exemplar. Os resultados referentes à biomassa total, máxima e mínima, bem como a média e o desvio padrão são apresentados na Tabela

44 Tabela 10: Biomassa corporal total, máxima, mínima, média e desvio padrão das espécies capturadas. Espécie Nome comum Set./2011 Fev.-Mar./2012 Bio. Total Bio. Máx. Bio. Mín. Bio. Méd. Desvio Padrão Bio. Total Bio. Máx. Bio. Mín. Bio. Méd. Desvio Padrão Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo ,2 14, Astyanax sp. lambari ,2 1 0,1 0,37 0,64 Cichla sp. tucunaré ,3 14, Clarias gariepinus bagre africano Geophagus brasiliensis Cará ,66 78, ,24 84,15 Hoplias intermedius Trairão ,67 305, ,67 232,64 Hoplias malabaricus Traíra ,86 361, ,86 Hypostomus sp cascudo ,75 61, Hypostomus sp2 cascudo ,25 267, ,05 229,11 Oligosarcus argenteus lambari bocarra ,43 45, ,41 11,31 Rhamdia quelen bagre ,29 222, ,5 439,11 44

45 A 2 Em relação à média da biomassa corporal, em setembro/2011, a espécie Clarias gariepinus apresentou a maior biomassa capturada (1.675 g), enquanto que a menor média foi obtida para Astyanax bimaculatus, com 15,2 gramas. Já em fevereiro-março/2012, a maior biomassa capturadaa foi obtida para Hoplias intermedius (458,67 g), enquanto que em Astyanax sp. foi observadaa a menor média, com apenas 0,37 gramas. No gráfico a seguir, está representada a biomassa corporal média das espécies amostradas. Biomassa média (g) Set./2011 Fev.-Mar./2012 Gráfico 11: Biomassa corporal média das espécies amostradas. 5.9 CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO (CPUE) Diante da quantidade e da biomassa dos indivíduos capturados, foi efetuado o cálculo da CPUEn e CPUEb. Na primeira campanha, todos os 140 (cento e quarenta) exempalres capturados na PCH Peti foram amostrados com o auxílio de redes de emalhar, enquanto que, na segunda amostragem, foram coletados através desse petrecho 93 (noventa e três) indivíduos. Os dados brutos para os cálculos da CPUEn e CPUEb estão apresentados na Tabela

46 Tabela 11: Dados brutos utilizados para o cálculo da CPUEn e CPUEb. Set./2011 Fev.-Mar./2012 Malhas PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio M3 4 0,08 8 0, , ,14 6 0,13 9 0,19 2 0,05 M4 7 0, ,42 8 0,2 8 0,2 3 0,21 6 0,31 4 0,35 5 0,76 M5 4 0,4 8 0,9 5 0,4 9 0,58 2 0,25 8 0,94 9 1,69 3 0,51 M6 7 1, ,69 4 0, M ,6 6 1,51 3 2, ,22 M8 5 2, , , , M , , ,33 Total 27 4, , , , , , , ,87 seguir. Com base nos dados obtidos foram calculados os valores da CPUEn e da CPUEb e os resultados obtidos estão representados na tabela a Tabela 12: Resultados obtidos para a CPUEn e CPUEb. Set./2011 Fev.-Mar./2012 Malhas PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 PT-IC-01 PT-IC-02 PT-IC-03 PT-IC-04 N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio N Bio M3 12,5 0, ,37 34,37 0,44 37,5-18,75 0,44 18,75 0,41 28,12 0,59 6,25 0,16 M4 21,87 0,5 37,5 1, , ,62 9,37 0,66 18,75 0,97 12,5 1,09 15,62 2,37 M5 12,5 1, ,81 15,62 1,25 28,12 1,81 6,25 0, ,94 28,12 5,28 9,37 1,59 M6 21,87 3, ,62 5,28 12,5 2, M ,5 5 18,75 4,72 9,37 8, ,25 0,69 M8 15,62 6, ,5 6, ,37 4,91 34,37 9, M ,25 10, ,12 6, ,12 10,4 Total 12,05 1,79 18,75 2,85 15,18 1,99 16,52 2,31 6,7 0,57 10,71 2,26 14,73 2,3 9,37 2,17 46

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