AÇÕES DE EXTENSÃO JUNTO A AGROIDÚSTRIA FAMILIAR DE DERIVADOS DE MANDIOCA NO LITORAL DO PARANÁ. Estratégias y experiências para o trabalho em extensão

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1 AÇÕES DE EXTENSÃO JUNTO A AGROIDÚSTRIA FAMILIAR DE DERIVADOS DE MANDIOCA NO LITORAL DO PARANÁ Estratégias y experiências para o trabalho em extensão Experiência Valdir Frigo Denardin Luiz Fernando de Carli Lautert Ricardo Murilo Zanetti Liara Matzenbacher Anderson Lopes Schulte Murilo Carlos Siqueira Universidade Federal do Paraná Brasil ricardomzanetti@yahoo.com.br RESUMO: A farinha de mandioca é de grande representatividade para a cultura regional do litoral do Paraná. Segundo dados do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) agricultores cultivam mandioca no litoral e destes, aproximadamente 133 possuem unidades de transformação. A farinha de mandioca do litoral do Paraná é um produto da agricultura familiar produzido artesanalmente e com forte identidade cultural. Para potencializar a produção e garantir a estada destas famílias no meio rural, é importante que se adotem medidas eficientes de intervenções. Uma delas é a rotulagem do produto fabricado e comercializado no litoral, para informar ao consumidor a origem e características deste produto, agregando valor financeiro e evitando o desaparecimento da atividade de fazer farinha, que possui grande importância socioeconômica e cultural para o litoral paranaense. Deve-se destacar que toda e qualquer ação para dinamizar as farinheiras do litoral do Paraná contribuem para a manutenção de uma cultura que vem declinando com o passar dos anos. Portanto além de impactos econômicos e sociais, têm-se os impactos culturais. Neste sentido, o Projeto Reestruturação Produtiva de Farinheiras Comunitárias do Litoral do Paraná tem por objetivo colocar em funcionamento, de acordo com as demandas dos produtores e as exigências da Vigilância Sanitária, três das oito farinheiras comunitárias que estão desativadas desde sua construção pelo Governo do Estado. As ações desencadeadas nas farinheiras comunitárias poderão proporcionar acesso ao mercado para o produto, organizar a produção em termos de gestão, seja do processo produtivo, seja sob organização das famílias em torno de um objetivo comum, além de proporcionar um fortalecimento dos agricultores familiares e melhoria da sua qualidade de vida, tendo como base princípios de cooperativismo e associativismo. Estas farinheiras comunitárias poderão servir como unidades de referência, desencadeando um efeito demonstração para as demais. Palavras-chave: Farinha de Mandioca; Unidades de Transformação; Litoral Paranaense; Agricultura Familiar;

2 INTRODUÇÃO: Entre os produtos cultivados pelos agricultores familiares no litoral paranaense, a cultura da mandioca tem grande importância por atuar como uma atividade amortecedora, pois além de contribuir para a segurança alimentar das famílias que vivem no meio rural, apresenta potencial para geração de renda, podendo ser comercializada in natura ou industrializada. A EMATER (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural) estima que um total de agricultores cultivem mandioca no litoral e destes, aproximadamente 133 possuem unidades de transformação (farinheiras) (Denardin et al., 2009). A atividade de produzir farinha de mandioca tem grande relevância para o litoral do Paraná, pois é uma atividade com fortes características socioeconômicas e culturais. A farinha de mandioca do litoral paranaense tem qualidades competitivas que a torna um produto diferenciado, sendo chamada como Farinha da Terra ou Farinha da Boa por seus consumidores. Vale destacar que grande parte da produção de mandioca do litoral paranaense é realizada sem a adição de produtos químicos, e sua farinha é um produto da agricultura familiar produzido artesanalmente e com forte identidade cultural. Além disso, a farinha de mandioca do litoral do Paraná é produzida sem a remoção do amido, o que dá um sabor único para a farinha. A produção artesanal de farinha de mandioca é bastante representativa da cultura do litoral do Paraná. Um conhecimento popular, juntamente com o desenvolvimento de uma série de artefatos e equipamentos artesanais acerca desta atividade se construiu através do tempo, e se transformou em um ícone desta cultura local que vem sendo passado de geração a geração. Os mais velhos aprenderam com seus antepassados o processo de farinhar e o manuseio de artefatos diferenciados para a sua produção e com o passar dos tempos foram fazendo suas adaptações (Figura 1 e 2). FIGURA 1. Forno rústico para torrar a farinha. com motor. FIGURA 2. Detalhe da adaptação Fonte: Os autores. Fonte: Os autores. Mesmo com as adaptações sofridas pelos equipamentos, as etapas da atividade de fazer farinha se mantêm muito próxima das originais. Houve redução do tempo de trabalho e da mão de obra, mas o simbolismo desta cultura permanece o mesmo. A cultura da farinha de mandioca tem resistido e preservado modos de vida mais saudáveis, oriundos de contatos mais próximos da natureza. Mas, atualmente, este conhecimento se mantém com os mais velhos e, infelizmente, vem se perdendo e está ameaçado a desaparecer. Segundo Denardin (2009), devido a diversos problemas e dificuldades que permeiam o meio rural, muitos destes pequenos agricultores e suas famílias estão migrando para as cidades. As principais dificuldades encontradas pelos agricultores familiares do litoral do Paraná são a concorrência desleal com a farinha vinda de outras regiões; a dificuldade de ampliar a área de cultivo de mandioca e, a falta de infra-estrutura para escoar a produção para o mercado local/regional devido à distância até o mercado consumidor, agravado pelas más condições das estradas. Para potencializar a produção e garantir a estada destas famílias no meio rural, é importante que se adotem medidas eficientes de intervenções. Uma delas é a rotulagem do produto para informar ao

3 consumidor sua origem e características, agregando valor financeiro e evitando o desaparecimento da atividade de fazer farinha, que possui grande importância socioeconômica e cultural para o litoral do Paraná. Deve-se destacar que toda e qualquer ação para dinamizar as farinheiras do litoral paranaense contribuem para a manutenção de uma atividade que vem declinando com o passar dos anos. Estima-se que nos próximos 10 anos 70% das unidades produtivas desaparecerão. Visitas foram realizadas às farinheiras para se familiarizar com as terminologias utilizadas pelos produtores e principalmente conhecer as etapas e os equipamentos utilizados no processo produtivo: descascamento e lavagem, ralação, prensagem, esfarelamento, torração e embalagem. As farinheiras visitadas foram fotografadas e geo-referenciadas, o que permitiu a construção de um mapa com a distribuição destas agroindústrias no litoral paranaense (Figura 3). Além disso, foram aplicados questionários que permitiram estudar as diferenças entre as agroindústrias em termos de tecnologia, matriz energética, uso e manejo de dejetos, etc. Com base no material já produzido, identificaram-se as potencialidades e dificuldades da cultura, permitindo a intervenção e a proposição de intervenções para melhorar a qualidade de vida dos agricultores familiares. FIGURA 3. Distribuição espacial das farinheiras no Litoral Paranaense. Para agregar valor ao produto in natura, muitas instituições de pesquisa e extensão rural tentam incentivar a agroindustrialização dos produtos da agricultura familiar. Entretanto, agregar valor ao produto via agroindustrialização apresenta uma série de desafios ao produtor rural, principalmente no que se refere aos padrões de qualidade e comercialização. Lundy et al. (2004) apresenta um conjunto de elementos caracterizados como problemática rural que de forma ou outra estão presentes no meio rural e mostram a fragilidade da agroindústria familiar: i) Enfoque na produção ou na comercialização, porém não no mercado: a maioria dos produtores tem um enfoque direcionado na produção e comercialização de seus produtos, isto que dizer que sabem produzir e vender porém não sabem identificar os sinais de mercado. ii) Organização empresarial fraca e incipiente: as agroindústrias rurais são, em sua maioria, falhas em termos de gestão, possuem capacidade limitada para identificar e analisar pontos críticos em suas cadeias produtivas e, portanto, encontrar estratégias ou ações chaves para melhorar seu negócio. iii) Tendência ao individualismo em vez de buscar a competitividade setorial: diante da incerteza que caracteriza o setor rural, é normal que os

4 atores busquem soluções individuais de curto prazo em vez de pensar iniciativas que promovam a competitividade do setor no médio e longo prazo, isto se traduz em relações de pouca confiança entre os agricultores e uma capacidade limitada para assumir iniciativas estratégicas. O fraco conhecimento, por parte dos agricultores familiares, sobre a identificação de mercados potenciais, visão de cadeia e principalmente agregação de valor ao produto dificultam sua sobrevivência no meio rural, principalmente em um momento da história em que os mercados encontram-se cada vez mais globalizados. Dentre as farinheiras que apresentam boas condições de infra-estrutura e que poderiam atender as exigências da Vigilância Sanitária, estão as farinheiras comunitárias que foram construídas pelo Estado, durante o programa Paraná 12 Meses, para serem operadas por associações de produtores. Estas farinheiras apresentam melhor estrutura física e melhores equipamentos quando comparadas às farinheiras artesanais e individuais da região (Figuras 4 a 7). Porém, todas as farinheiras comunitárias visitadas estão desativadas. FIGURA 4. Farinheira artesanal, Açungui. Açungui. FIGURA 5. Farinheira comunitária, Fonte: Os autores. Fonte: Os autores. FIGURA 6. Forno da farinheira artesanal. FIGURA 7. Forno da farinheira comunitária. Fonte: Os autores. Fonte: Os autores. Neste sentido, este trabalho relata as ações desencadeadas pelo projeto Reestruturação Produtiva de Farinheiras Comunitárias do Litoral do Paraná que tem por objetivo colocar em funcionamento as farinheiras comunitárias de três comunidades de produtores: Açungui e Potinga, no município de Guaraqueçaba e Riozinho no município de Guaratuba, contemplando 15, 10 e 12 famílias respectivamente. Os gastos necessários para pôr em funcionamento as três farinheiras são mínimos

5 se comparado ao custo de construção e aquisição de equipamentos já existentes, efetuados pelo Estado. Portanto, as ações a serem desencadeadas nas farinheiras comunitárias proporcionarão acesso ao mercado para o produto, além de organizar a produção em termos de gestão, seja do processo produtivo, seja sob a forma de organização das famílias em torno de um objetivo comum, contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos agricultores. Além disso, as farinheiras serão utilizadas como unidades de referência, desencadeando um efeito demonstração para as demais, sejam comunitárias ou individuais. METODOLOGIA: O projeto tem por objetivo a realização de ações relacionadas à gestão e organização que possibilitem a reestruturação produtiva de farinheiras comunitárias no litoral do Paraná, contribuindo para melhoria da qualidade de vida das famílias que vivem no meio rural. Para tanto, tem como metas a priorização de ações coletivas nas comunidades com o intuito de mobilizar os agricultores, bem como identificar os pontos fortes e fatores limitantes inerentes a atividade, por meio de metodologia participativa apresentada por Lundy et al. (2004). Numa primeira etapa, a equipe do projeto reuniu-se com os produtores identificando as famílias e iniciando algumas reuniões buscando a aproximação com a comunidade. Em seguida trabalhou-se a importância do associativismo, bem como a confiança e a cooperação para melhorar a qualidade de vida do agricultor familiar. Para então elaborar, coletivamente, um mapa da cadeia produtiva da mandioca, permitindo que os agricultores visualizem todo o processo produtivo, além de identificar os pontos fortes e fatores limitantes da atividade, compreendendo dois passos: i) uma chuva de idéias para identificar as limitações existentes no sistema, tanto internas quanto externas, e, ii) priorização das dificuldades para identificar qual das limitações é mais crítica. A meta seguinte foi diagnosticar a situação atual das farinheiras e identificar a necessidade de melhorias. Primeiro, com a participação dos agricultores testou-se os equipamentos existentes para identificar necessidades de reparos. Em seguida, através de visitas técnicas, confrontaram-se as demandas e sugestões dos agricultores e produtores com o parecer de técnicos especializados na área, como por exemplo, da Vigilância Sanitária. O próximo passo está sendo a realização de ações coletivas para proceder aos reparos e melhorias nas farinheiras. Nesta etapa, serão feitos os ajustes necessários que respeitem as demandas dos produtores, que tem um saber local relacionado à produção de farinha e, que paralelamente, possibilitem o atendimento das exigências da Vigilância Sanitária. Sendo a equipe do projeto, multidisciplinar, diferentes conhecimentos podem ser aportados aos agricultores. Dessa forma, pretende-se capacitar os agricultores sobre boas práticas de higiene no processo produtivo, bem como repassar conhecimentos sobre gestão e organização. O objetivo desta meta é capacitar um conjunto de agricultores que consigam, após o término do projeto, auto-gestionar as unidades produtivas. Produzir farinha no Litoral do Paraná faz parte da cultura local, ou seja, é um produto que carrega vários atributos relacionados ao território. O objetivo é criar um produto com identidade cultural, apoiando-se na metodologia proposta por Junkin et al. (2005). Assim, pretende -se identificar e implementar estratégias de comercialização, além de fortalecer a imagem do produto regionalmente. Nesta etapa se fará um levantamento dos canais de comercialização, identificando como os agricultores comercializam seus produtos, ou seja, quais os canais de comercialização já existentes. Além disso, pretende-se realizar uma prospecção de mercado, buscando novas possibilidades de comercialização no mercado local e regional. Também, buscará um processo de construção de uma marca coletiva, marca regional, para as farinheiras comunitárias do litoral paranaense. RESULTADOS PARCIAIS E DISCUSSÃO: As três farinheiras comunitárias (duas em Guaraqueçaba e uma em Guaratuba), podem beneficiar até 37 famílias, totalizando cerca de 150 pessoas. Tanto em Guaraqueçaba como em Guaratuba, a maioria dos produtores de farinha de mandioca são os moradores mais velhos da comunidade. Os jovens, infelizmente, têm interesse em ir para a cidade em busca de trabalho e melhores condições de vida. Em Açungui (Guaraqueçaba), alguns produtores de farinha são aposentados rurais, com mais de 50 anos e sua produção é para consumo próprio, sendo o excedente comercializado para

6 ajudar na renda familiar. Produtores entre 30 e 49 anos, trabalham na agricultura principalmente com cultivo de banana, vendendo sua produção para a Cooperativa Pró-Horta de Morretes, para fabricação de balas, além de terem outros cultivos para consumo próprio, incluindo a farinha de mandioca. Já em Riozinho (Guaratuba), a maioria dos produtores de farinha, acima de 40 anos, são trabalhadores assalariados (para a prefeitura) e fazem a manutenção da estrada principal para a comunidade. Sua produção de farinha também é para consumo próprio, sendo o excedente comercializado. Um ponto forte da comunidade de Riozinho é o turismo para pesca, muitos moradores possuem barcos para levar os turistas até a baía e a comunidade possui um restaurante e uma pequena pousada, sendo que alguns moradores alugam a própria casa para estes turistas. Tanto em Açungui como em Riozinho, a produção de farinha é realizada por homens e mulheres. Em Riozinho há uma divisão mais acentuada do trabalho, os homens fazem o trabalho mais pesado no plantio, cultivo, colheita e transporte da mandioca até a farinheira e as mulheres ficam com o trabalho mais leve de descasque, ralação, prensagem, torração e embalagem da farinha. Mas, quando necessário, as mulheres trabalham no cultivo e os homens também auxiliam em alguma das etapas do processamento. Em Açungui, não há uma divisão muito acentuada do trabalho, sendo tanto o cultivo da mandioca como seu processamento em farinha realizado por homens e mulheres. A produção média de farinha de mandioca por mês para cada produtor, em ambas as comunidades, é de aproximadamente 100 Kg, sendo muitas vezes o produto comercializado abaixo do preço. Por não possuir registro no Ministério da Agricultura nem autorização da Vigilância Sanitária para comercialização do produto, muitos produtores vendem a farinha de mandioca para intermediários, pequenos mercados ou mercearias da própria região, onde os produtores conseguem um valor de cerca de R$ 3,50/Kg, para esta farinha ser vendida por até R$ 5,00/Kg no estabelecimento. Ao vender o produto para consumidores finais, os produtores conseguem um preço melhor, entre R$ 4,50 a R$ 5,50/Kg. Através de conversas com os produtores e de acordo com o seu saber de produzir farinha foram levantadas informações que subsidiam reformas necessárias nestas unidades produtivas, além de confrontar estas demandas com as exigências da Vigilância Sanitária para que se possa comercializar este produto em novos mercados e com preços mais atrativos para os produtores. Com a participação dos agricultores, pretende-se identificar os pontos fortes e fatores limitantes das unidades produtivas, bem como identificar oportunidades de mercado e comercialização para os produtos atuais e potenciais. Além de reestruturar as unidades produtivas de acordo com os padrões exigidos pela Vigilância Sanitária, pretende-se, em ações futuras, implementar uma marca regional para ser utilizada por estas farinheiras comunitárias, fortalecendo a identidade territorial. O conjunto de ações tem por objetivo aumentar a renda familiar de no mínimo 30 famílias, reduzindo as chances de êxodo rural, principalmente dos jovens. As ações desencadeadas nas farinheiras comunitárias poderão proporcionar acesso ao mercado para o produto, organizar a produção em termos de gestão, seja do processo produtivo, seja sob organização das famílias em torno de um objetivo comum, além de proporcionar um fortalecimento dos agricultores familiares e melhoria da sua qualidade de vida, tendo como base princípios de cooperativismo e associativismo. Estas farinheiras comunitárias poderão servir como unidades de referência, desencadeando um efeito demonstração para as demais. Sua área física será dividida em área suja onde será realizado o descasque e lavagem da mandioca antes de entrar para a área limpa onde será o processamento. Esta área limpa será protegida do ambiente externo por meio de telas nas portas e janelas, impedindo a entrada de insetos. O processamento da farinha será realizado seguindo as exigências da Vigilância Sanitária nos quesitos de higiene pessoal, uso de uniformes e limpeza da área de trabalho bem como dos equipamentos. Além disso, os resíduos gerados, como cascas e raspas de mandioca, serão reaproveitados no próprio cultivo da mandioca e seus efluentes, como água de lavagem da mandioca e limpeza da área de trabalho, será previamente tratado antes de retornar ao ambiente. Por fim, o aumento da renda propiciado às famílias por meio desta atividade, impacta positivamente na renda local, através do efeito multiplicador keynesiano da renda. Até o presente momento, atua-se em duas das três comunidades propostas pelo projeto, Açungui (Guaraqueçaba) e Riozinho (Guaratuba) em que já se realizou um levantamento das reformas e reparos necessários bem como um confronto das demandas dos produtores com as exigências da Vigilância Sanitária. Está sendo trabalhada nas comunidades a importância do associativismo e cooperação através de Assembléias de moradores, reuniões com as famílias e mutirões (guajus) para as reformas das farinheiras comunitárias. Com as visitas realizadas às comunidades, percebeu-se

7 uma boa receptividade e grande interesse dos produtores e agricultores familiares em participar do projeto. A comunidade de Açungui, localizada em Guaraqueçaba, possui cerca de 160 habitantes, sendo que um total de 12 famílias serão beneficiadas com a reativação da farinheira comunitária. No ano de 2009 as atividades em Açungui foram algumas visitas realizadas no mês de Março para reconhecimento e aproximação da comunidade e algumas conversas informais com os moradores para se avaliar seu interesse na reestruturação da farinheira comunitária. No mês de Maio e Junho realizaram-se outras visitas e reuniões com os moradores para maior aproximação. Nesse período aconteceu a primeira reunião com a comunidade, em que se apresentou o projeto, a equipe, bem como se conversou sobre a importância de uma associação comunitária e se constatou a necessidade da reativação da Associação de Moradores e Produtores do Açungui, neste encontro muitos se mostraram satisfeitos por estarem reunidos e interessados em se organizarem em torno de uma associação. A equipe se propôs a auxiliar no que fosse necessário para se formar uma nova Associação, procurando materiais, apostilas, pesquisando sobre o assunto e passando este conhecimento para a comunidade. Houve mais algumas reuniões com os moradores de Açungui para discussões sobre a Associação e, ainda no mês de Junho realizou-se uma Assembléia Geral para escolha da direção para esta Associação. Até o mês de Dezembro de 2009 a equipe do projeto acompanhou o caminhar da Associação de Moradores e Produtores do Açungui ajudando, entre outras coisas, nas realizações das assembléias na comunidade. Este ano (2010) a Associação foi registrada perante a Prefeitura Municipal de Guaraqueçaba, e continua atuante, gerando benefícios para os moradores daquela comunidade. A comunidade de Açungui está bem receptiva com a equipe do projeto, se mostrando bastante interessada, participativa e com grandes expectativas na reestruturação da farinheira comunitária. Em relação às reformas, até o final de 2009, realizou-se diversos mutirões com a presença de grande parte dos moradores, o que faz com que estes tenham um sentimento de pertencimento quanto ao empreendimento, diminuindo as chances da estrutura permanecer inativa. A equipe também está auxiliando a comunidade em diversas demandas como, por exemplo, a instalação de um telefone público na região e fornecimento de energia elétrica em algumas residências mais distantes. Desta forma, os moradores estão se sentindo mais unidos e mais fortalecidos para conquistar seus objetivos comuns e individuais. A comunidade de Riozinho tem cerca de 80 habitantes e está a 90 km da cidade de Guaratuba. Num espaço de cerca de 1 km existem no total sete farinheiras, sendo uma delas, a farinheira comunitária de Riozinho que, quando reativada, pode beneficiar cerca de 12 famílias. A comunidade explora o turismo rural na região e muitos dos moradores trabalham na prefeitura. No ano de 2009 nossas atividades na comunidade foram algumas visitas de reconhecimento e aproximação realizadas no mês de Março. A partir de Abril, houve reuniões com a comunidade em que os moradores foram questionados sobre o interesse de reestruturar a farinheira comunitária e o porquê dela não estar em uso. A comunidade se mostrou interessada na reestruturação da farinheira, sendo um dos fortes motivos, a possibilidade do uso de um rótulo para o produto que poderá ser comercializado de forma mais abrangente, atingindo novos mercados locais e regionais. Numa das reuniões, levantou-se o problema na comunidade acerca da regularização fundiária que também passou a fazer parte da atividade da equipe, que se propôs a auxiliar neste assunto. Em relação à comunidade de Riozinho, com o andamento das visitas, a equipe percebeu certo desinteresse ou mesmo acomodação em relação à reestruturação da farinheira, diferentemente do que foi colocado em uma de nossas primeiras reuniões. Os produtores se mostraram pouco ativos nas atividades envolvendo a comunidade e a farinheira, num clima passivo, em que a comunidade parecia estar esperando que a equipe do projeto entregasse a farinheira pronta para a comunidade, o que não era nosso objetivo, que visava maior participação ativa da comunidade trabalhando em conjunto, para fortalecer os laços coletivos e associativos. Uma das hipóteses levantadas para este comportamento foi a de que os moradores estavam descrentes com relação à reestruturação, fruto de atitudes de políticos e entidades que visitavam a comunidade e não cumpriam com as promessas de melhorias. Outra hipótese se refere à cultura da própria comunidade em acreditar que não tem potencial para realizar transformações sem a intervenção de terceiros, o que foi bastante evidenciado nas conversas com moradores, que diziam esperar por ajuda, e que sem atores externos a situação da comunidade não tem como melhorar. A partir desta problemática, pensou-se em outra forma de abordagem que instigasse os produtores a trabalhar em conjunto, despertando, assim, maior interesse para a reestruturação da farinheira. Ainda em 2009, realizamos reuniões e oficinas participativas com encontros semanais e, através de atividades que estimulassem os produtores, incentivou-se a organização cooperativa e provocou reflexões sobre sua realidade e necessidade de uma mudança

8 de atitude em relação a sua estratégia de vida. Atualmente as reformas na farinheira comunitária de Riozinho estão mais adiantadas, com os produtores participando mais das atividades. Além das atividades principais do Projeto, as comunidades também estão recebendo auxílio em outras demandas. Na comunidade de Açungui, além das atividades planejadas para a farinheira comunitária, buscou-se incentivar uma maior organização dos produtores em torno de uma associação, desta forma conseguindo fomentar o espírito coletivo e participativo dos moradores da comunidade. Em Riozinho busca-se um trabalho de base com as crianças na escola para valorizar a cultura local, também buscando uma maior integração entre a comunidade. CONCLUSÃO: Os pequenos agricultores foram historicamente excluídos dos processos de desenvolvimento. No litoral do Paraná, deve-se procurar um caminho para o desenvolvimento local que consiga concomitantemente conservar o meio ambiente e propiciar uma qualidade de vida digna para os pequenos agricultores. É importante mencionar que toda e qualquer ação para dinamizar as farinheiras do litoral do Paraná contribuem para a manutenção de uma cultura local que vem declinando com o passar dos anos. Pelos resultados obtidos, estima-se que nos próximos 10 anos mais de 70% das unidades produtivas existentes no litoral desaparecerão. Portanto, além dos impactos econômicos e sociais gerados pelo projeto, têm-se os impactos culturais. Para potencializar a produção e garantir a permanência destas famílias no campo, é importante que se adotem medidas eficientes de intervenção. Uma delas é a rotulagem do produto fabricado e comercializado no Litoral, para informar ao consumidor a origem e as características do produto, agregando valor financeiro e evitando o desaparecimento da atividade de fazer farinha, que possui grande importância socioeconômica e cultural para o Litoral Paranaense. A arte de fazer farinha produziu no litoral do Paraná um conjunto de artefatos artesanais representantes da identidade cultural local. A memória material da cultura da farinha de mandioca desencadeou uma série seqüencial desenvolvida na manufatura do produto, que ao longo do tempo se transformou em ícone da cultura local no litoral do Paraná. Cada etapa do processo inclui o manejo de artefatos específicos, que são passados de geração para geração. Além disso, a construção destes artefatos engloba uma memória mais restrita ainda que se mantém até hoje com os mais velhos, mas que vem se perdendo e está ameaçada de desaparecer. A cultura da farinha de mandioca tem resistido e preservado modos de vida mais saudáveis, oriundos de contatos mais próximos com a natureza. Mesmo com inovações tecnológicas, que trouxeram as máquinas e diminuíram a mão de obra na força de trabalho, os rituais de cada etapa ainda são muito próximos dos originais. O tempo de trabalho diminuiu com a mudança material, mas o valor simbólico permaneceu o mesmo, fixado pela importância nutricional da mandioca para a segurança alimentar e geração de renda para as famílias. Outro aspecto que é importante mencionar é o ambiental, pois praticamente toda a produção de mandioca realizada pela agricultura familiar no litoral do Paraná é feita sem o uso de produtos químicos. Dessa forma, pode-se trabalhar com os produtores locais a importância da sustentabilidade dentro das unidades produtivas, conferindo ao produto maior qualidade e agregando valor. A atividade de fazer farinha no litoral paranaense possui grande potencial, mas se faz necessário medidas eficientes de intervenção que visem superar os gargalos e impulsionar as suas qualidades, tendo-se a possibilidade de evitar o desaparecimento da atividade, que possui grande importância socioeconômica e cultural para a população do litoral do Paraná.

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Andriguetto Filho, J. M. Diagnóstico e problemática para pesquisa. In: Raynaut, C. et al. (ed). Desenvolvimento e meio ambiente: em busca da interdisciplinaridade. Curitiba: ed. da UFPR, 2002, cap. 2, p Denardin, V. F. et al. Distribuição de benefícios ecossistêmicos: o caso do ICMS ecológico no litoral paranaense. Redes, Santa Cruz do Sul, v. 13, n. 2, p , maio/ago Denardin, V. F. et al. Estudo da cadeia prosutiva da mandioca como estratégia para o desenvolvimento da Agroindústra familiar no litoral paranaene. 47 Congresso da Sober, Porto Alegre, 26 a 30 de julho de Estades, N. P. O litoral do Paraná: entre a riqueza natural e a pobreza social. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, n. 8, p , jul/dez Esteves, Cláudio J. O. Ocupação do litoral paranaense. In: Scortegana et al. (Orgs). Paraná espaço e memória: diversos olhares histórico-geográficos. Curitiba: Bagozzi, 2005, p Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Instituto Agronômico do Paraná. Identificação de gargalos tecnológicos da agricultura familiar: subsídios e diretrizes para uma política pública: sumário executivo. Curitiba: IPARDES, 2005, 43 p. Junkin, Ruth et al. Organización empresarial de pequenos productores y productoras: guia para facilitadores de lãs etapas iniciales del desarrolo empresarial rural. Colômbia: Centro Agronômico Tropical de Investigación y Enseñanza CATIE, 2005, 99 p. Lundy, M. et al. Diseño de estratégias para aumentar la competitividade de cadenas produtivas con productores de pequena escala. Bolívia: Centro Internacional de Agricultura Tropical CIAT, 2004, 85p. Marques, L. M. et al. Identificação de gargalos tecnológicos da agricultura familiar: subsídios e diretrizes para uma política pública. Curitiba: Revista Paranaense de Desenvolvimento, n. 110, jan. /jun. 2006, p Raynaut, C. et al. O desenvolvimento sustentável regional: o que proteger? Quem desenvolver? In: Raynaut, C. et al. (ed.). Desenvolvimento e meio ambiente: em busca da interdisciplinaridade. Curitiba: ed. da UFPR, 2002, p Rodrigues, A. dos S. A sustentabilidade da agricultura em Guaraqueçaba: o caso da produção vegetal. Curitiba, f. Tese. (Doutorado em Meio Ambiente e desenvolvimento) - Universidade Federal do Paraná.

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