PROF. GIACOMO BALBINOTTO [UFRGS] 1

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1 ECONOMIA DA APOSENTADORIA (ECONOMICS OF RETIREMENT) Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS ECONOMIA DA APOSENTADORIA (ECONOMICS OF RETIREMENT) A decisão de se aposentar é essencialmente uma decisão de uma pessoa idosa (older person) de não participar da força de trabalho. A noção de aposentadoria têm muitos significados, ifi desde a saída completa da força de trabalho, a redução das horas trabalhadas até a mudança para uma atividade que demanda menos esforço. O processo pode ser gradual, começando com uma redução das horas trabalhadas e finalizado com a saída completa do mercado de trabalho. 2 ECONOMIA DA APOSENTADORIA (ECONOMICS OF RETIREMENT) A economia da aposentadoria busca verificar a natureza das predições teóricas referentes aos determinantes da decisão de um indivíduo se aposentar e dos efeitos das diversas medidas dd que influenciam sua decisão. 3 [UFRGS] 1

2 ECONOMIA DA APOSENTADORIA (ECONOMICS OF RETIREMENT) Nas últimas três décadas tem ocorrido uma dramática queda na taxa de participação na força de trabalho de homens entre 60 e 64 anos de idade. Em uma amostra de dez países industriais i i (Japão, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, França e Itália), em 1960, a taxa de participação estava acima de 70% em todos eles, exceto Itália. Em 1995, apenas o Japão ainda tinha taxas de participação acima de 70% (GRUBER; WISE, 1999). Particularmente, França, Bélgica e Holanda tinham menos de 30% de sua população entre 60 e 64 anos ainda dentro da força de trabalho 4 A economia da aposentadoria - questões - Como um trabalhador escolhe sua idade de aposentadoria? - Qual é a idade ótima para um indivíduo se aposentar? - Quais os fatores econômicos que determinam os padrões de aposentadoria? 5 A economia da aposentadoria - questões - impacto da mão-de-obra idosa sobre a produtividade e os padrões de vida; - sustentabilidade bld d da previdência privada e pública tendo em vista a transição demográfica e o grande número esperado de aposentados; - mudanças na economia e na sociedade que irão gerar demandas pela população idosa (saúde, moradia, acomodação etc). 6 [UFRGS] 2

3 QUESTÕES REFERENTES AO MERCADO DE TRABALHO OFERTA DE MÃO-DE-OBRA Gráfico 15 Proporção de indivíduos do sexo masculino em diversos eventos ao longo do ciclo da vida - Brasil: % 80% 60% 40% 20% 0% Frequência à escola Atividade econômica Morte Aposentadoria Fonte dos dados brutos: IBGE/Censo Demográfico de QUESTÕES REFERENTES AO MERCADO DE TRABALHO OFERTA DE MÃO-DE-OBRA GRÁFICO 17 Proporção de indivíduos do sexo masculino em diversos eventos ao longo do ciclo da vida - Brasil, % 80% 60% 40% 20% 0% Frequência à escola Atividade econômica Morte Aposentadoria Fonte dos dados brutos: IBGE/Censo Demográfico de OECD - Estimativas da idade média de transição para a inatividade Fonte: Blöndal & Scarpetta [1999] 9 [UFRGS] 3

4 Taxas de Participação de Idosos na Força de Trabalho Labor force participation of year-olds in 13 OECD countries Pa rtic ip a tio n ra te s, % Source: OECD Males Total Fem ales as razões do declínio da taxa de participação dos homens velhos (55-65 anos) 1 - aumento nos salários reais e rendimentos; 2 - seguro social e pensões privadas; 3 - disability benefits; 4 - considerações referentes ao ciclo de vida do indivíduo. 11 A economia da aposentadoria - os modelo de decisão 1 - Para a maioria dos trabalhadores, a aposentadoria é uma decisão de escolha. Certamente algumas pessoas se tornam doentes para continuar trabalhando ou são forçadas a se aposentar quando chegam a uma determinada idade. Mas a aposentadoria forçada é mais uma exceção do que a regra. Muitos trabalhadores se aposentam antes do que necessitam. 12 [UFRGS] 4

5 A economia da aposentadoria - os modelo de decisão 2 - A variável de interesse na questão da aposentadoria não são as horas de trabalho, mas sim os anos de trabalho. A aposentadoria é uma variável discreta de escolha e deve ser pensada em tais termos. 13 A economia da aposentadoria - os modelo de decisão 3 - As fatores econômicos têm uma importância fundamental nas decisões de aposentadoria. 4 - As decisões de aposentadoria são melhores entendidas dentro de uma estrutura de análise intertemporal (ou do ciclo de vida). 14 Taxa de Participação de Indivíduos entre anos de idade em países da OECD 15 [UFRGS] 5

6 Idade de Aposentadoria 16 Por que as pessoas se aposentam? [Gordon & Blinder (1980, p )] 1 - Diminuição na saúde das pessoas idosas pode tornar o trabalho muito mais difícil ou menos remunerativo se os salários declinam como resultado de uma doença; 2 - com o avanço da idade, d os salários podem ser reduzidos mesmo quando a questão da saúde não é relevante; 3 - o sistema de seguridade social estabelece poderosos incentivos que induzem as pessoas a se aposentar mais cedo do que o fariam de outro modo, principalmente a sua progressividade. 17 Por que as pessoas se aposentam? [Gordon & Blinder (1980, p )] 4 - pensões privadas que oferecem incentivos financeiros similares as pensões públicas para a aposentadoria; 5 - a medida em que a idade avança, as preferências dos indivíduos podem mudar em favor do lazer ao invés do trabalho, induzindo as pessoas a se aposentarem. 18 [UFRGS] 6

7 fatos estilizados Lazear (1986) HLE um dos fatos mais marcantes na recente história da força de trabalho tem sido o significativo declínio na participação da força de trabalho dos homens idosos nos EUA. 19 A economia da aposentadoria - definições 1 - Aposentado é o indivíduo que está fora da força de trabalho e que tem a intenção de permanecer fora de modo permanente. 2 - Um indivíduo é aposentado se ele reduziu suas horas de trabalho substancialmente de uma média de longo prazo ao longo do ciclo da vida e pretende manter estas horas ou abaixo do nível corrente. 3 - Aposentado é um indivíduo que recebe parte de sua renda como benefício de uma pensão; 20 A economia da aposentadoria - definições 4 - Aposentado é o indivíduo que aparece em alguma listagem de aposentados de uma firma. 5 - Aposentado é o indivíduo que recebe pagamentos da seguridade social e não derivável de qualquer outro emprego. 6 - A aposentadoria pode ser entendida como o tempo ou o período no qual as pessoas param de trabalhar e começam a coletar ou a receber pensões. 21 [UFRGS] 7

8 A economia da aposentadoria - definições 7 uma pessoa idosa pode ser categorizada como aposentada se ela escolha não trabalhar durante um determinado período de tempo tipicamente o período de referência no qual a pesquisa empírica é gerada. 22 A economia da aposentadoria - definições Segundo o IBGE (PNAD), um indivíduo é classificado como aposentado,se na semana de referência, era jubilada, reformada ou aposentada pelo Plano de Seguridade Social da União ou por instituto de previdência social federal (INSS), estadual ou municipal, inclusive pelo FUNRURAL. Pensionista era a pessoa que recebia pensão das Forças Armadas, do Plano de Securidade Social da União ou de instituto de previdência social federal (INSS), estadual ou municipal, inclusive FUNRURAL, deixada por pessoa da qual era beneficiária. 23 Gasto Previdenciário [UFRGS] 8

9 Gasto previdenciário (%PIB) x % população com mais de 65 anos uma análise de cross country Polônia Austria Suiça Itália e nciário (%PIB) Gasto previde Brasil México Coréia Holanda El Eslováquia Nova Zelândia EUA/Austrália Canadá Irlanda França Reino Unido Espanha Japão % população com mais de 65 anos Fontes: Banco Mundial, OCDE e STN / Ministério da Fazenda. Os dados de previdência são para 2001, exceto o Brasil, em que os dados são de % População idosa e gasto previdenciário Japão Itália Alemanha Grécia Espanha Bélgica Suécia Portugal Áustria França Reino Unido Suíça Dinamarca EUA Brasil População com idade maior ou igual a 65 anos Gasto previdenciário (% PIB) /a Dados referentes ao ano de Para o Brasil, Fonte: OECD. Dados cedidos gentilmente por José Cechin. 26 A Economia da Aposentadoria: Modelos de Análise [UFRGS] 9

10 A economia da aposentadoria modelos de análise 1 - one period work leisure analysis; 2 - modelos de multiperíodo (life-cycle models). 28 A economia da aposentadoria modelos de multiperíodo Principais autores: - Mitchels & Fields (1983,1984) 1984) - Hemming (1977) 29 A economia da aposentadoria modelos de multiperíodo - O principal problema com os modelos de um período ou com os modelos estáticos é o pressuposto da separabilidade intertemporal. Isto implica que os salários em outros ponto do tempo na vida de trabalho do indivíduo seriam irrelevantes para a tomada de decisão com relação a aposentadoria. 30 [UFRGS] 10

11 A economia da aposentadoria modelos de multiperíodo O problema da aposentadoria pode ser estruturado como um problema de otimização dinâmico no qual o trabalhador busca maximizar a seguinte função: - ρt U = U[L(t); X(t)] e dt -rt s.a X(t) e dt = W(t) e dt + P (t) A aposentadoria é definida como a data T, qual que L(t) = 1 para todo o t T. 31 Os Sistemas Previdenciários e a Decisão de Participar na Força de Trabalho Duas características dos sistemas previdenciários têm importante efeito sobre a decisão de participação na força de trabalho. A primeira é a idade na qual os benefícios são inicialmente disponibilizados, também chamada de idade de aposentadoria parcial (early retirement age, ERA). 32 Os Sistemas Previdenciários e a Decisão de Participar na Força de Trabalho A segunda característica essencial que determina a idade em que a pessoa escolhe sair da força de trabalho é a comparação entre a adição (ou subtração) que um ano de trabalho traz sobre a riqueza previdenciária (valor presente de benefícios, líquidos de contribuição previdenciária) e o salário ganho ao longo daquele ano. 33 [UFRGS] 11

12 Os Sistemas Previdenciários e a Decisão de Participar na Força de Trabalho O retorno total por um ano a mais de trabalho é a soma de ambas as parcelas. Se, para uma dada idade, a primeira parcela é negativa, ou seja, a riqueza previdenciária iá i cai com o adiamento por um ano da decisão de saída, pode-se calcular a alíquota marginal do imposto sobre o trabalho devido exclusivamente à regra previdenciária. Caso a primeira parcela seja positiva, o sistema previdenciário representa um subsídio à oferta de trabalho. 34 o modelo de Mitchell & Fields (1984) The Economics of Retirement Behaviour. Journal of Labor Economics, 2 (1): & o modelo de Mitchell & Fields (1984) The Economics of Retirement Behaviour. Journal of Labor Economics, 2 (1): Questão básica colocada pelo modelo neoclássico de aposentadoria qual é a idade ótima para um indivíduo se aposentar? O ponto de partida da análise neoclássica da aposentadoria é o modelo de escolha intertemporal no qual os indivíduos idosos selecionam a idade ótima para se aposentar entre as várias possíveis datas, comparando a utilidade de cada alternativa ao longo de seu ciclo de vida restante ou esperado. 36 [UFRGS] 12

13 o modelo de Mitchell & Fields (1984) The Economics of Retirement Behaviour. Journal of Labor Economics, 2 (1): Embora alguns trabalhadores saiam da força de trabalho por motivo de saúde ou aposentadoria compulsória, uma explicação econômica coloca muito mais ênfase na renda e nas oportunidades de lazer como determinantes dos padrões de aposentadoria. 37 o modelo de Mitchell & Fields (1984) The Economics of Retirement Behaviour. Journal of Labor Economics, 2 (1): O modelo de M&F (1984) devota considerável atenção ao modo como a riqueza pecuniária varia ao longo do ciclo da vida com a data da aposentadoria. M&F (1984) levam em conta, explicitamente o fato de que nem os rendimentos e nem os benefícios das pensões são independentes da data da aposentadoria. 38 o modelo de Mitchell & Fields (1984) The Economics of Retirement Behaviour. Journal of Labor Economics, 2 (1): O modelo de M & F (1984) coloca o problema do ciclo de vida que na realidade é um problema de escolha intertemporal num único período entrando com dois argumentos na função utilidade: o valor presente da renda esperada ao longo da vida e os anos de aposentadoria (que podem ser considerados aqui como anos de lazer). Eles assumem implicitamente o pressuposto da separabilidade e estimam o modelo usando a abordagem da utilidade indireta. 39 [UFRGS] 13

14 o modelo de Mitchell & Fields (1984) The Economics of Retirement Behaviour. Journal of Labor Economics, 2 (1): O modelo de M&F (1984) assume que os indivíduos maximizam sua utilidade ao longo da vida selecionando uma trajetória ótima de consumo e idade de aposentadoria sujeita a uma restrição de renda intertemporal. 40 o modelo de Mitchell & Fields (1984) The Economics of Retirement Behaviour. Journal of Labor Economics, 2 (1): A restrição intertemporal tem como seus componentes os rendimentos esperados a cada ano de vida e os fluxos de transferências antecipados das pensões privadas e da securidade social sobre a aposentadoria a cada ano. 41 o modelo de Mitchell & Fields (1984) The Economics of Retirement Behaviour. Journal of Labor Economics, 2 (1): Na escolha da idade ótima de aposentadoria os indivíduos ponderam as vantagens monetárias a ser ganhas postergando a aposentadoria em um ano com o valor perdido em termos de lazer derivado dos anos de aposentadoria. 42 [UFRGS] 14

15 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Pressupostos do modelo (i) é assumido que os trabalhadores não participam na força de trabalho depois que eles se aposentam; (ii) nós assumimos que o indivíduo completou 60 anos e que sua esperança de vida aos 60 anos é de mais 20 anos, isto é: EV (60) = 20; 43 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Pressupostos do modelo (iii) o indivíduo pode escolher entre se aposentar aos 60 anos e obter os benefícios da seguridade social e/ou pensão privada pelo resto de sua expectativa de vida 20 anos; 44 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Pressupostos do modelo (iv) para calcularmos a renda ao longo da vida se ele se aposenta aos 60 anos, o trabalhador deve somar os benefícios das pensões recebidas durante os 20 anos de sua aposentadoria. Portanto, o valor presente da renda ao longo do ciclo da vida para um trabalhador que se aposenta aos 60 anos e permanece assim até o fim de sua vida é dado por: 19 PV60 = B60 + B61/(1+r) B80/(1+r) 45 [UFRGS] 15

16 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Pressupostos do modelo - Se o indivíduo escolhe ficar aposentado por 20 anos, ele será capaz de comprar PV60 de bens de consumo. Se o indivíduo decidir permanecer trabalhando até aos 80 anos (de modo que ele nunca se aposenta), temos que o valor presente de sua renda será igual ao valor presente descontado do fluxo de salários, isto é: 19 PV80 = W60 + W61/(1+r) W80/(1+r) 46 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Pressupostos do modelo - É assumido que PV80 > PV60 isto é, a renda ao longo do ciclo de vida é maior quando o trabalhador nunca se aposenta. Implicitamente estamos assumindo que o salário de um trabalhador excede a sua pensão, ou seja: Wi > Bi 47 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Pressupostos do modelo - O trabalhador pode escolher se aposentar em qualquer idade entre 60 e 80 anos. - Calculando o valor presente da renda ao longo do ciclo da vida associado com cada idade de aposentadoria, nós derivamos a linha orçamentária intertemporal FE. 48 [UFRGS] 16

17 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Pressupostos do modelo A linha intertemporal FE nos diz que o trabalhador deseja consumir mais lazer isto é - desfrutar de uma aposentadoria mais longa, ele terá que abrir mão de alguns bens. 49 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Pressupostos do modelo Na realidade, a linha intertemporal impõe ao indivíduo um dilema entre continuar trabalhando e obter maior renda e se aposentar mais cedo, recebendo menos, mas desfrutando d de um maior tempo de lazer na forma de aposentadoria. 50 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Pressupostos do modelo PV80 PV F O ponto F nós mostra o ponto da restrição orçamentária se ele nunca se aposenta. A reta FE nos mostra o conjunto de situações possíveis que o individuo id faz face em termos de lazer e renda. PV60 E O ponto E nos mostra a restrição lazer consumo se ele se aposenta aos 60 anos Anos de aposentadoria 51 [UFRGS] 17

18 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Pressupostos do modelo O problema que se coloca para o indivíduo é o de escolher a idade ótima para se aposentar, isto é, aquela idade que irá maximizar a sua função de utilidade ld d intertemporal. Max U (C, Y) 52 Consumo PV80 C70 F o modelo de Mitchell & Fields (1984) Representação gráfica P O indivíduo maximiza sua utilidade escolhendo o nível de lazer isto é a idade de sua aposentadoria onde a curva de indiferença é tangente a restrição orçamentária intertemporal FE. PV60 0 Anos de aposentadoria E U1 53 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Implicações do modelo 1 - O efeito de um aumento salarial. Um aumento salarial gera tanto um efeito renda como substituição. O trabalhador com um salário elevado tem um grande oportunidade e irá desejar consumir mais lazer, de modo que ele desejará se aposentar mais cedo. Ao mesmo tempo, um aumento salarial torna o preço do lazer mais caro, de modo que o trabalhador desejaria adiar a aposentadoria. 54 [UFRGS] 18

19 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Implicações do modelo Um aumento nos salários correntes gira a reta de restrição orçamentária em torno do ponto E, e gera tanto um efeito renda como um efeito substituição, na medida em que o trabalhador se move do ponto P para o ponto R. Aqui assumimos que o efeito substituição é dominante e o trabalhador posterga sua aposentadoria, isto é, permanece mais tempo trabalhando. 55 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Implicações do modelo G R ES > ER Q F P U1 Uo 0 E Anos de aposentadoria 56 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Implicações do modelo 2 - O efeito de um aumento no valor das pensões. Um plano de aposentadoria mais generoso provoca uma rotação na restrição orçamentária ao longo do ponto F de FE para FH. Um aumento dos benefícios das pensões gera tanto um ER como um ES. Contudo, ambos os efeitos trabalham na mesma direção. Assim, um aumento das pensões, aumenta a demanda por lazer dos indivíduos idosos e os induz a se aposentar mais cedo. 57 [UFRGS] 19

20 o modelo de Mitchell & Fields (1984) Implicações do modelo F P Q R H U1 Uo E= 20 Anos de aposentadoria 58 o modelo de Mitchell & Fields (1984) - Principais resultados (i) as oportunidades de renda dos trabalhadores velhos diferem, dependendo de quando se aposentam, quem são eles e quais são as regras de seu sistema de pensões; (ii) diferenças nas oportunidade de renda em idades mais avançadas influenciam os padrões de aposentadoria de modo significativo. 59 o modelo de Mitchell & Fields (1984) - Principais resultados Conclusões: (i) as pessoas mais ricas se aposentam mais cedo; (ii) as pessoas que esperam ganhar mais postergando sua aposentadoria se aposentam mais tarde. 60 [UFRGS] 20

21 Evidências Empíricas Evidências Empíricas Alguns estudos (POPOLO, 2001) apontam que as possíveis causas da alta participação dos idosos no mercado de trabalho, em países em desenvolvimento, podem ser, entre outras, a falta de cobertura da previdência ou a baixa remuneração desta. No caso específico do Brasil, a cobertura previdenciária iá i é hoje bastante elevada. Mas, como o valor médio do benefício é relativamente baixo e este benefício não está associado a nenhuma exigência quanto ao não exercício do trabalho, aqueles que reúnem as condições básicas para isso, passam a acumular,nas idades avançadas, rendimentos do trabalho e da aposentadoria. Dessa forma, no Brasil, os idosos são uma peça essencial na composição das rendas familiares. 62 Evidências Empíricas Ao contrário dos países desenvolvidos, como diz Popolo (2001), nos países em desenvolvimento, as possíveis causas da alta participação dos idosos no mercado de trabalho podem ser, entre outras, a falta de cobertura da previdência ou a baixa remuneração desta, que obriga o idoso a permanecer na força de trabalho. Nestes países, as pessoas idosas que abandonariam a força de trabalho seriam aquelas com problemas de saúde ou com incapacidade de encontrar trabalho ou, ainda, aquelas que possam ter acesso a outro tipo de ajuda, proveniente dos arranjos familiares. 63 [UFRGS] 21

22 Boskin (1977) Boskin (1977) buscou explicar o declínio de longo prazo na participação da trabalho-força nos EUA de virtualmente todas faixas etárias masculinas. A hipótese central do estudo era aumentos nos níveis de renda estariam associados com reduções voluntárias no trabalho (pelo efeito de renda). Em particular, a expansão do programa de Previdência social e aposentadoria após a II GM poderia ter incitado o declínio em participação de trabalho-força entre homens com 65 anos ou mais. Esta idéia conduziu ao desenvolvimento de um modelo aposentadoria no qual o valor anual dos benefícios da Previdência social levaria os indivíduos a se aposentarem, sendo este um fato fundamental na tomada de decisão os indivíduos. O modelo de Boskin (1977) também incluiu medidas de salários de depois do imposto, renda de não salário, e indicadores de saúde, aposentadoria compulsória, e presença de uma esposa e crianças. 64 Boskin (1977) Boskin (1977) encontrou evidências de que o valor dos benefícios da Previdência social tiveram um efeito significativo na decisão de aposentar. Um aumento de $1,000 em benefícios anuais estaria associado com um aumento na probabilidade de se aposentar de.075 a 0.16, indicando que o número esperado de anos de trabalho. O efeito de um aumento de $1 em termos de benefício da Previdência social é sete vezes maior do que o efeito de um igual aumento em renda de ativos. 65 Pellechio (1978) Pellechio (1978) também examinou como Previdência social afeta o comportamento aposentadoria de homens casados entre anos usando um modelo de participação de trabalho-força. Foram calculados modelos separados para as idades de 60-61, 62-64, e A variável de SSW foi estatisticamente insignificante para o grupo com idade entre 60-61, mas tem efeitos negativos significantes em participação para indivíduos com idade entre [UFRGS] 22

23 Pellechio (1978) Quando SSW aumenta de $35,000 a $55,000, a probabilidade que um homem casado com idade entre se aposentar aumenta em 0.15 (de 0,41 a 0,56). Para pessoas com idade entre 65-70, a probabilidade predita de aumento aposentadoria aumenta em 0.22 (de 0.78 para virtualmente certeza). Embora esta pesquisa também apresenta evidência da influência de Previdência social nas decisões de trabalho de homens mais velhos, a confiança destes resultados também é suspeitosa devido à falta de informação em estado de saúde e pensões privadas. 67 Burkhauser (1979) 68 Zabalza, Pissarides, and Barton (1980) Zabalza, Pissarides, e Barton (1980) analisaram os determinantes das decisões aposentadoria na Grã Bretanha nos anos 1970, confirmando que o modelo de trabalhar-lazer pudesse explicar padrões aposentadoria fora dos Estados Unidos. Eles encontraram evidencias i de que as mulheres são mais sensíveis aos incentivos financeiros que os homens. A idade e o estado de saúde debilitado eram indicadores fortes de aposentadoria. Também havia evidência de uma troca discreta em preferências entre lazer e a idade de aposentadoria normal para ambos os sexos 69 [UFRGS] 23

24 Parsons (1980) Segundo Parsons (1980, p.130), os recentes aumentos na taxa de não participação na força de trabalho dos indivíduos idosos nos EUA pode ser explicada pela generosidade das transferências dos programas de bem-estar social, particularmente os programas de seguridade social. 70 Hamermesh (1984) 71 Pozzebon e Mitchell (1989) Pozzebon e Mitchell (1989) examinaram os determinantes econômicos e familiares da decisão da aposentadoria de mulheres casadas. Um modelo de ciclo de vida das decisões de aposentadoria de esposas que usa dados referentes as mulheres casadas indicaram que as considerações de família são mais importantes nas decisões de aposentadoria de esposas que próprias oportunidades econômicas. Estes resultados contrastam com esses previamente obtidos para trabalhadores masculinos. 72 [UFRGS] 24

25 Blondal e Scarpeta (1998) Blondal e Scarpeta (1998) examinaram os determinantes da decisão para se aposentar em países de OECD, e em particular o papel de sistemas de previdência social com relação a taxa de participação de trabalho-força de pessoas mais velhas em décadas recentes décadas. Eles encontraram evidências de que os sistemas de pensão por idade em virtualmente todos países de OECD nos anos 1990 tornou financeiramente sem atrativo a decisão de trabalhar depois da idade de 55, e o imposto implícito em trabalho continuado subiu fortemente desde os anos sessenta em a maioria dos países. 73 Meghir e Whitehouse (1997) Meghir e Whitehouse (1997) estudaram o caso inglês, estudando as transições existentes entre os estados possíveis no mercado de trabalho. Seus resultados sugerem e apontam que a remuneração no mercado de trabalho e o sistema previdenciário podem influenciar a probabilidade de aposentadoria. 74 Zweimüller, Winter- Ebmer e Falkinger (1996) Zweimüller, Winter-Ebmer e Falkinger (1996) tratam da decisão conjunta de aposentadoria por parte dos cônjuges. Estudando o caso austríaco, os autores concluem que aumentos na idade mínima de aposentadoria das mulheres tendem a elevar a participação masculina no mercado de trabalho. 75 [UFRGS] 25

26 Clark & Anker (1990) Clark e Anker (1990) encontraram evidências de que quando os países foram classificados em função da renda per capita, observou-se uma relação negativa entre a renda nacional per capita e as taxas de participação para os indivíduos idosos. As mudanças nas políticas públicas que estabelecem um aumento na generosidade dos programas de seguridade social reduzem substancialmente a TP dos indivíduos idosos. 76 Evidências Para o Caso Brasileiro Legrand (1995) Legrand (1995) analisou o caso do Brasil a fim deverificar a existência de relação entre a previdência social e a probabilidade de aposentadoria. Ele encontrou evidências de que esta relação é mais forte para trabalhadores do que para empregadores e aqueles que trabalham por conta própria. Da mesma maneira, indivíduos com mais anos de estudo e mais bem remunerados têm menor propensão a sair do mercado de trabalho 78 [UFRGS] 26

27 Wajnman, Oliveira e Oliveira (1999) Wajnman, Oliveira e Oliveira (1999) fazem um retrato bastante completo das características econômicas dos idosos no Brasil. As autoras mostram, entre outros dados, que as probabilidades de transição entre atividade e inatividade são inversamente proporcionais ao nível educacional e à qualificação do indivíduo 79 Carrera-Fernandez e Menezes (1999) Carrera-Fernandez e Menezes (1999) estudam os idosos da região metropolitana de Salvador. Seu trabalho mostra que o recebimento de benefícios previdenciários está positivamente ligado à participação no mercado de trabalho. A explicação dos autores é que o valor dos benefícios é reduzido e a inserção no mercado de trabalho seria uma forma de manutenção do padrão de vida. 80 Pérez, Wajnman e Oliveira (2006) O objetivo deste trabalho foi analisar os determinantes da condição de atividade e as horas trabalhadas dos indivíduos de 60 anos e mais que moravam em São Paulo no ano Dentro dos determinantes, a condição de saúde é tratada com especial atenção. Os dados provém da SABE, uma pesquisa sobre Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento da OPAS, em São Paulo financiada pela FAPESP e conduzida pela Faculdade de Saúde Pública da USP 81 [UFRGS] 27

28 Pérez, Wajnman e Oliveira (2006) Os resultados mostram que as variáveis sócio-demográficas tem o efeito esperado. Para os homens, são as variáveis econômicas as que apresentam um forte poder de explicação dos modelos de trabalho; já no caso das mulheres, são as variáveis relacionadas à composição familiar. Apresentar uma condição de saúde pior significa menor probabilidade de trabalhar. Para os homens, ter um estado de saúde ruim, quando se controla o viés, revelou afetar muito mais negativamente a oferta de trabalho do que no modelo sem este controle, sugerindo que o efeito da atividade dos idosos sobre sua saúde é negativo. Isto pode indicar que o trabalho afeta negativamente a saúde, ou pode ser resultado do fato de que os idosos ativos são os mais escolarizados e de maior renda, tendo melhor acesso a serviços de saúde, o que implica que estar ativo esteja correlacionado positivamente com uma melhor percepção dos problemas de saúde. 82 Queiroz (2006) Queiroz (2006) estudou o caso do Brasil, com dados da PNAD (1998), para examinar como previdência social, os incentivos as características pessoais e do cônjuge afetam as decisões aposentadoria. Seus resultados indicaram que os casais tendem a sincronizar i suas aposentadorias e que eles respondem de modo similar a suas próprias características. Além disso, as esposas tendem a ser mais sensíveis aos incentivos do marido do que vice-versa. 83 Queiroz (2006) Segundo Queiroz (2006), o estado de saúde tende a ser o principal determinante da aposentadoria. Os trabalhadores que afirmam que estão com uma má ou muito má saúde tem propensões muito maiores de se aposentarem do que aqueles que reportam que estão com boa saúde. 84 [UFRGS] 28

29 Conclusões (i) incentivos financeiros tem mostrado afetar as escolhas de aposentadoria e trabalho de modo consistente com a teoria da escolha trabalho-lazer, mas eles algumas vezes são obscurecidos por fatores não econômicos como a idade e o estado de saúde; (ii) existe uma evidência convincente de uma relação entre a generosidade dos benefícios sociais e a redução da atividade no mercado de trabalho dos trabalhadores idosos ao longo do tempo. A Securidade Social é, provavelmente responsável pela aposentadoria entre anos, nos EUA. 85 Conclusões (iii) evidências para os EUA indicaram que os trabalhadores idosos cobertos por planos de previdência privada são fortemente influenciados pelas características estruturais de tais planos; 86 Conclusões (iv) Autores como Gordon e Blinder (1980), Boskin e Hurd (1978) e Hanoch e Honig (1983) encontraram evidencias para os EUA que um mal estado de saúde aumenta a probabilidade bld d de aposentadoria num dado ano. 87 [UFRGS] 29

30 Conclusões Gruber e Wise (1997) resumiram os principais os resultados para uma série de países industrializados e mostram que nas três décadas passadas as taxas de participação caíram cerca de 75%. Nesse mesmo período, os mecanismos de seguridade social, componentes do Welfare State, t consolidaram-se e ampliaram-se os benefícios e sua cobertura. Vários trabalhos tratam da existência de relação entre ambos os fenômenos ou do efeito de mudanças pontuais na previdência. Há razoável grau de consenso que a previdência social, embora tenha alguma influência, não é a maior responsável por essa redução na oferta de trabalho dos idosos. 88 Conclusões Krueger e Pischke (1992), no entanto, chegam a conclusão oposta. Os autores analisaram o efeito das mudanças não antecipadas ocorridas em 1977 na forma de cálculo dos benefícios nos EUA. Sua conclusão é que não se pode afirmar que existe relação entre as mudanças na oferta de trabalho dos homens e na Social Security Wealth (SSW), conforme o conceito definido por Feldstein (1974). Lee (1998) caminha em direção semelhante. Já Samwick (1998), tratando de uma amostra com homens com idade superior a 58 anos aponta que a variações na SSW são uma importante variável para explicar a probabilidade de aposentadoria. 89 Conclusões Segundo Pérez, Wajnman e Oliveira (2006), estudar os determinantes da oferta de trabalho dos idosos se torna essencial no atual contexto de aumento da participação relativa destes trabalhadores no total da população. Dentre estes determinantes, t o estado de saúde é uma peça essencial já que, comparativamente ao resto da população, uma má condição de saúde pode levar à retirada total da força de trabalho com muita maior probabilidade. O estudo da relação entre saúde e trabalho é ainda mais importante nos países em desenvolvimento porque, neles, os idosos se acham em piores condições de saúde, mas, por outro lado, têm menores alternativas de sustento. 90 [UFRGS] 30

31 Tópicos Sobre Previdência Social no Brasil Um breve histórico da Previdência no Brasil Século XIX: Sistemas Coloniais e Imperiais Anos 1960: Unificação dos IAPs em nível nacional (INPS) Anos 1920: Fundos modernos (CAPs) Anos 1970: Extensão de cobertura rural e doméstica Anos 1930/40: CAPs fusionam por ramo em IAPs 1988: Constituição e capítulo da Seguridade Social : 14 anos discutindo LOPS (1960) : Reformas Paramétricas do INSS e Regime dos Servidores 92 RGPS REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ESTRUTURA DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO RPPS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PREVIDÊNCIA PRIVADA TRABALHADORES DO SETOR PRIVADO E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CELETISTAS Obrigatório, nacional, público, subsídios sociais, benefício definido: teto de R$ Admite Fundo de Previdência Complementar Administrado pelo INSS REPARTIÇÃO SIMPLES FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS Obrigatório, público, níveis federal, estadual e municipal, beneficio definido. Admite Fundo de Previdência Complementar Administrado pelos respectivos governos MILITARES FEDERAIS Obrigatório, público, nível federal, benefício definido = última remuneração Administrado pelo Governo Federal REPARTIÇÃO SIMPLES / CAPITALIZAÇÃO EM ALGUNS ESTADOS E MUNICÍPIOS PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Optativa, administrada por fundos de pensão abertos ou fechados Fiscalizado pelo MPS (fundos fechados) e pelo MF (fundos abertos) CAPITALIZAÇÃO 93 [UFRGS] 31

32 BRASIL*: Panorama da Proteção Social da População Ocupada (entre 16 e 59 anos) (Inclusive Área Rural da Região Norte) POPULAÇÃO OCUPADA DE 16 A 59 ANOS (80,93 milhões) CONTRIBUINTES (36,93 milhões) Regime Geral de Previdência Social RGPS CONTRIBUINTES (5,63 milhões) Regimes Próprios (Militares e Estatutários) SEGURADOS ESPECIAIS** (RURAIS) (8,04 milhões) Regime Geral de Previdência Social RGPS BENEFICIÁRIOS (1,28 milhão) SOCIALMENTE DESPROTEGIDOS (29,03 milhões)*** SOCIALMENTE PROTEGIDOS (51,90 milhões): 64,1% 35,9% do Total NÃO CONTRIBUINTES (30,31 milhões) < 1 Salário Mínimo (13,27 milhões) Igual ou maior que 1 Salário Mínimo (15,42 milhões) Fonte: Microdados PNAD Elaboração: SPS/MPS. * Inclusive área rural da Região Norte. ** Na PNAD essas pessoas se auto-declaram não contribuintes. *** Inclui de desprotegidos com rendimento ignorado Gasto previdenciário (%PIB) x % população com mais de 65 anos Polônia Austria Suiça Itália e nciário (%PIB) Gasto previde Brasil México Coréia Holanda El Eslováquia Nova Zelândia EUA/Austrália Canadá Irlanda França Reino Unido Espanha Japão % população com mais de 65 anos Fontes: Banco Mundial, OCDE e STN / Ministério da Fazenda. Os dados de previdência são para 2001, exceto o Brasil, em que os dados são de Outros Trabalhos [UFRGS] 32

33 Um pouco de humor FIM Prof. Giácomo Balbinotto Neto Economia do Trabalho: Economia da Aposentadoria Notas de Aula UFRGS [UFRGS] 33

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