RELATÓRIO DE CONJUNTURA: TARIFAS

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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: TARIFAS Setembro de 2009 Nivalde J. de Castro Ingrid Barrella O. Cruz PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA: TARIFAS SETEMBRO de 2009 Nivalde J. de Castro Ingrid Barrella O. Cruz PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

3 Índice INTRODUÇÃO REAJUSTE E REVISÕES TARIFÁRIAS DAS EMPRESAS COMPONENTES DAS TARIFAS QUESTÕES GERAIS... 11

4 Relatório de Conjuntural: Tarifas (1) INTRODUÇÃO Nivalde J. de Castro (2) Ingrid Barrella O. Cruz 3) O objetivo deste Relatório é sistematizar os principais fatos, dados, informações e ações públicas que ocorreram no mês de Setembro de 2009, que afetam diretamente as tarifas de energia elétrica. A partir deste objetivo, o relatório está estruturado em três tópicos: reajuste e revisões tarifárias das empresas, componentes das tarifas e questões gerais. Dentro do primeiro tópico as informações em forma de notícia estão ordenadas por ordem cronológica, partindo-se do início do mês. Já o segundo e o terceiro tópico aparecem na forma de texto, com o desenvolvimento das informações importantes do mês. 1 REAJUSTE E REVISÕES TARIFÁRIAS DAS EMPRESAS Aneel prorroga datas de reajuste e revisão tarifária de permissionárias de distribuição A Aneel prorrogou as datas de reajuste e revisão tarifária das permissionárias de distribuição. Com a decisão, o primeiro reajuste tarifário anual dessas empresas acontece nos anos de 2009 ou Já a primeira revisão tarifária das 26 permissionárias deverá ocorrer em Segundo a Aneel, a justificativa para a alteração da data de revisão tarifária das permissionárias é que a ação permitirá à agência mensurar precisamente os impactos para os consumidores de cada empresa. Outra razão seria propiciar a formação de uma base de dados ampla que preserve o (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico.

5 equilíbrio econômico-financeiro de cada empresa e garanta a modicidade tarifária. ( ) Aneel submete à audiência pública segunda revisão tarifária da Ceron A proposta para a segunda revisão tarifária periódica da distribuidora Centrais Elétricas de Rondônia S/A (Ceron) foi aprovada hoje (01/09) pela diretoria da Aneel. A revisão da Ceron estará em audiência pública de 03 de setembro até o dia 08 de outubro deste ano. O efeito médio preliminar da proposta para revisão tarifária da Ceron é de uma redução de -4,17%. Por classes, os efeitos médios a serem percebidos pelos consumidores da companhia, no período de novembro de 2009 a outubro de 2010 serão de 1,97%, para clientes de alta tensão, e de -6,63%, para a classe de baixa tensão. A redução média proposta para as tarifas da Ceron é resultante da avaliação do equilíbrio econômico-financeiro da empresa com destaque para as reduções da Parcela B e dos gastos com compra de energia. Os índices definitivos entrarão em vigor em 30 de novembro de ( ) Aneel submete à audiência pública segunda revisão tarifária da Eletroacre A proposta para a segunda revisão tarifária periódica da distribuidora Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) foi aprovada hoje (01/09) pela diretoria da Aneel. A revisão da empresa estará em audiência pública de 3 de setembro ao dia 9 de outubro deste ano.o efeito médio preliminar percebido pelos consumidores da Eletroacre é de 12,87%. Por classes, os efeitos médios a serem percebidos pelos consumidores da companhia serão de -5,39%, para clientes de alta tensão, e de 17,59%, para a classe de baixa tensão. O efeito médio proposto para as tarifas é resultante, principalmente, dos custos da distribuidora com a compra de energia e do aumento da base de remuneração, motivada pela transferência de ativos de distribuição de energia da Eletronorte para a Eletroacre. ( ) Cooperativas recebem homologação e atualização de tarifas A Aneel homologou as tarifas básicas da Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões (Cermissões) e atualizou as tarifas básicas da Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rurais Fontoura Xavier (Cerfox). Na última terça-feira, 1º

6 de setembro, a Aneel confirmou as datas de aniversário contratual para as cooperativas para fins de reajustes e revisões tarifárias, em 30 de junho, sendo que a primeira revisão tarifária das duas cooperativas está prevista para o dia 30 de junho de O diretor Romeu Donizete Rufino, relator do processo, ressaltou que, enquanto não houver alterações nas bases tarifárias das supridoras (AES Sul e RGE), a Superintendência de Regulação Econômica da Aneel ficará responsável por atualizar as tarifas básicas, utilizando o IGP-M até o mês anterior à data de assinatura do contrato de permissão. ( ) Aneel aprova reajuste tarifário da distribuidora Chesp A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje (08/09), em reunião pública, o reajuste tarifário anual da distribuidora Chesp. A nova tarifa entrará em vigor na próxima sextafeira (12/09), após ser publicada no DOU. A Chesp atende 29,3 mil unidades consumidoras em nove municípios de Goiás: Carmo do Rio Verde, Ceres, Ipiranga de Goiás, Nova Glória, Rialma, Rianópolis, Santa Isabel, São Patrício e Uruana.A distribuidora tem como supridora a Celg-D, que está inadimplente com o pagamento de diversos encargos do setor elétrico. As tarifas da supridora são as mesmas aplicadas desde Caso a Celg-D continue na situação em que se encontra, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores da Chesp será de -10,06% (negativo). Por classe de consumo os consumidores de baixa tensão terão reajuste de -10,04% e os de alta tensão de -10,22%. ( ) TCU fiscaliza reajustes de companhias elétricas do Nordeste O TCU informou nesta segunda-feira (14) que, atendendo à solicitação da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, analisou o reajuste nas tarifas elétricas das companhias Cemar, Cepisa, Ceal e da Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S.A. O TCU constatou que os cálculos adotados estavam corretos, porém encontrou irregularidades no emprego da metodologia aplicada. As concessionárias Cemar, Cepisa e Ceal não atingiram as metas de perdas de energia, o que causou ganhos indevidos que deveriam ser repassados para os consumidores. O Tribunal recomendou a Aneel que verifique se o mesmo procedimento foi adotado por outras distribuidoras de energia. ( )

7 Tarifa da CEEE pode baixar até 4,65% Uma decisão provisória da Justiça pode baixar as contas de luz de clientes da CEEE a partir da próxima fatura. Segundo a concessionária, a redução deve ficar entre 3% e 4,65% do valor total, dependendo do consumo mensal de cada usuário. Aredução foi determinada por uma liminar concedida pela 15ª Vara Cível da Justiça Estadual na quinta-feira passada. A Justiça considerou procedente o pedido da Defensoria Pública do Estado, que questiona o repasse da cobrança de dois impostos na conta de energia elétrica: o PIS e a Cofins. De acordo com o defensor público Felipe Kirchner, o repasse era ilegal, apesar de permitido pela Aneel, já que a lei do PIS/Cofins não prevê o acréscimo desses valores em serviços de energia. A CEEE pode recorrer da decisão. A Defensoria entrou com ações idênticas contra a AES Sul e a RGE, mas a Justiça ainda não se manifestou sobre os pedidos. ( ) Revisão tarifária da Eletroacre é retificada A proposta para a segunda revisão tarifária periódica da distribuidora Eletroacre foi retificada pela Aneel. A área técnica da Agência fez novos cálculos dos valores referentes a um dos componentes do processo de revisão, que resultaram em um decréscimo nos índices propostos para as tarifas da concessionária. O efeito médio preliminar percebido pelos consumidores da Eletroacre foi reduzido de 12,87% para 4,83%. Separados por classe de consumo, os consumidores de baixa tensão terão efeito médio preliminar médio de 4,87%. Os consumidores de alta tensão terão revisão de 6,27%(A3a) e 4,67%(A4). ( ) Tarifas da CEEE revisadas A CEEE-D terá suas tarifas reposicionadas em 0,39% negativos, índice a ser considerado para o período O percentual foi aprovado nesta nesta terça-feira (22/9) pela diretoria da Aneel.Para o cálculo, a agência levou em conta os investimentos de R$ 598 milhões da CEEE-D, além dos índices de perdas de energia (6,07% para as técnicas e uma oscilação de 14,09% a 19,23% para as não-técnicas). O efeito médio da revisão a ser percebido pelos consumidores, porém, só vai ser definido no próximo reajuste tarifário da companhia. ( ) Consulta pública sobre estrutura tarifária termina na próxima sexta-feira, 2

8 O envio de contribuições sobre a fase inicial para alteração da metodologia de estrutura tarifária do país termina na próxima sexta-feira, 2 de outubro. A consulta pública pretende obter informações sobre a primeira parte da proposta de alteração aplicada ao setor de distribuição. As colaborações deverão ser encaminhadas para o cp056_2009@aneel.gov.br, pelo fax nº (61) ou pelo correio para o endereço SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral da Aneel, CEP , Brasília-DF. A área técnica da Aneel prevê ainda a realização de mais duas consultas públicas para sinalizar aos agentes como o processo de reestruturação tarifária será conduzido pela agência. Segundo a Aneel, a previsão é que após as consultas o assunto seja colocado em audiência pública no segundo semestre de A expectativa é que a aplicação da nova metodologia seja iniciada no primeiro semestre de ( ) Cooperativas do Rio Grande do Sul têm tarifas aprovadas A Aneel aprovou as tarifas básicas de quatro cooperativas do RS. Segundo a agência, as tarifas homologadas poderão ser aplicadas aos seus consumidores após a assinatura dos respectivos contratos de permissão para o fornecimento de energia. As cooperativas que tiveram as tarifas homologadas foram as seguintes: Certel, Coprel Cooperativa de Energia Ltda., Creral e Creluz. A Aneel também atualizou as tarifas da Cooperluz, também do RS. Como o contrato de permissão da Cooperluz ainda não foi assinado, as tarifas básicas homologadas no ano passado estavam desatualizadas. ( )

9 2 COMPONENTES DAS TARIFAS No mês de Setembro, alguns assuntos vieram à tona de maneira mais efetiva a respeito dos componentes das tarifas de energia elétrica, por muitos vistos como os responsáveis pelas tarifas elevadas de energia, além do questionamento referente ao destino e uso do dinheiro arrecadado com os encargos setoriais. Neste contexto houve a fixação pela Aneel eferentes as cotas anuais e as parcelas mensais correspondentes à RGR para 12 concessionárias, que deverão pagar um total de R$ 137,15 milhões. A quantia corresponde ao período de agosto deste ano a julho de Nas quotas já estão deduzidos os valores da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, conforme despacho 3.405, publicado no DOU da última quinta-feira, 10 de setembro. O maior valor, que corresponde a R$ 28,689 milhões, será pago pela Celesc (SC). As outras companhias que estão incluídas para o pagamento das quotas são a Celpa (PA), Escelsa (ES), Iguaçu Distribuidora de Energia, Cooperaliança, Ceb Distribuição (DF), Força e Luz Coronel Vivida - Forcel (PR), Elektro (SP), Cemar (MA), Energisa Paraíba, Ceal (AL) e Cepisa (PI). A Aneel também determinou que sejam pagos ou devolvidos a estas concessionárias os valores dos ajustes das quotas anuais da RGR de Referente ao encargo CDE, o governo esta perto de aprovar pela Camara dos Deputados O projeto de lei (PL) 1896/2007, cuja finalidade seria destinar recursos para esse encargo. A Comissão de Minas e Energia (CME) manteve o parecer favorável do relator do projeto, deputado Betinho Rosado (DEM-RN), emitido em novembro de O projeto de lei, que segue em apreciação conclusiva, ainda precisa passar pelas comissões de Finanças e Tributação da Câmara, antes de seguir para o Senado. Segundo o autor da proposta, deputado Carlos Souza (PP-AM), seriam destinados à CDE recursos provenientes de uma tarifa paga por todos os concessionários públicos de distribuição de energia elétrica. O encargo seria equivalente à CCC anualizada da geração de energia em sistemas isolados que passem a usar o gás natural do campo de Urucu, na Floresta Amazônica, como combustível. Ainda em relação ao encargo CDE, a Aneel pretende enviar em breve ao MME uma proposta para combater a assimetria tarifária entre as distribuidoras do país. Isto seria feito através do uso da Conta de Desenvolvimento Energético, que hoje acumula

10 um caixa de R$ 3 bilhões, e seria utilizado para compensação da energia mais cara em alguns estados. Segundo Nelson Hubner, diretor-geral da agência, é necessário apenas a edição de um decreto determinando a regulamentação do uso dos recursos. A intenção de Hubner é criar um embrião de um superfundo que captaria os recursos provenientes da renovação das concessões e da comercialização da energia velha. Ele explicou que a redução do valor da energia poderia ser menor e a parcela a mais ser desviada para o fundo, que bancaria a diferença de preços na tarifa de energia. Após tentativa de aprovação pelo governo do projeto de lei 1896/07, proposta pelo deputado federal Carlos Souza (PP-MA), a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados rejeitou a criação de novo encargo para obter recursos para a Conta de Desenvolvimento Energético. Pelo projeto, os recursos que deixariam de ser direcionados à CCC com a entrada do gasoduto Urucu-Manaus-Porto Velho passariam a ser destinados à CDE por meio desse novo encargo. Na avaliação do deputado, os recursos do encargo são insuficientes para atender a diversos objetivos, como a universalização da energia, a subvenção à subclasse residencial de baixa renda e o desenvolvimento energético. O atual relator da matéria, deputado Eduardo Valverde (PT-RO) apresentou parecer contrário a aprovação do projeto, o que foi aceito pelos membros da comissão. Segundo Valverde, o projeto perpetuaria a CCC, "impedindo que a economia de recursos resulte em menor pressão" nos preços da energia paga pelos consumidores. O projeto será ainda analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para este ano deverão ser pagos R$ milhoes, pelas transmissoras Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf, Eletronorte e SMTE condizentes as quotas da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis e da Conta de Desenvolvimento Energético relativas ao mês de julho deste ano. Segundo a Aneel, os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 30 deste mês. De acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União do dia 23 de setembro, as quotas fixadas pela agência valem para empresas que atendem consumidores livres e/ou autoprodutor com unidades de consumo conectadas às instalações da Rede Básica do SIN. A Aneel definiu ainda as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica às mesmas transmissoras para o mês de novembro. Ao todo, as empresas pagarão R$ 12,146 milhões, que deverão ser recolhidos até o dia 10 de outubro.

11 Por ultimo referente a Medida Provisória nº 466, que regulamenta a integração dos sistemas eletricamente isolados ao SIN, pode representar um aumento de 10% nas próprias contas e de entre 1,5 a 2% sobre o consumo residencial, em virtude disto as grandes indústrias consumidoras de energia elétrica vão fazer lobby esta semana na Câmara dos Deputados para tentar reduzir o impacto da MP 466. Os cálculos do impactos da medida na conta de Luz forma feitos pela Abrace. Conforme avaliação do presidente da Abrace, Ricardo Lima, "É uma medida que tem um grande impacto na competitividade do setor produtivo",ele ainda acrescentou que "A grande motivação é acalmar os governadores do Norte". 3 QUESTÕES GERAIS Dentre os assuntos do mês de Setembro diz respeito a proposta de unificação das tarifas de energia cobradas no país. Porém conforme declaração de Nelson Hubner, diretor- geral da Aneel, a proposta encontra impedimento em detrimento a diversos fatores que inviabilizam essa unificação, tais como o nível de receita e a necessidade de realizar grandes investimentos no setor", disse, acrescentando que "alguns mecanismos podem ser adotados, principalmente pelo Legislativo, e eles passam pela redução do ICMS, que pesa demais, e pela reforma tributária". O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que as tarifas englobam muitos custos além da geração de energia, o que impede a unificação dos valores. "Há muitos fatores que inviabilizam isso, como o custo maior para as áreas rurais, a inadimplência, o número de indústrias na região, a prática de gatos, e a distância percorrida para a transmissão da energia", afirmou. Com isso a melhor forma de redução das tarifas elétricas seria a realização de uma reforma tributária no país, assim como uma redução do ICMS. Já a proposta de uma nova estrutura tarifária sugerida pela Aneel, trará importantes mudanças para as tarifas dos consumidores e pode também afetar as distribuidoras. Os residenciais serão incentivados a desligar aparelhos ou chuveiros

12 elétricos entre 18 horas e 21 horas, já que nesses horários de pico o custo da energia será mais caro. Isso pode refletir diretamente nos investimentos em distribuição e na própria segurança do sistema. Já para os consumidores industriais uma das mudanças sugeridas é a de que aqueles que consomem mais energia tenham também de pagar mais pelas perdas elétricas que acontecem ao longo da distribuição pelos fios da rede transmissão e dos postes de eletricidade. A primeira parte da nova proposta de estrutura tarifária foi colocada para consulta pública pela agência. Outras duas ainda devem ser apresentadas a toda a sociedade. A ideia é fazer com que, até meados do ano que vem, todos os pontos já tenham sido discutidos para aplicar as novas regras já no processo de revisão tarifária da Coelce, em abril de Um balanço consolidado sobre a variação dos preços da energia elétrica em comparação com outros preços e tarifas praticados no país, deverá ser apresentado pela Aneel. Segundo a agência, o objetivo do levantamento, que tem como base dados do BC, é fazer uma avaliação do cenário de tarifas, tanto do ponto de vista comparativo entre diversos setores da economia, como também o panorama internacional. Dados preliminares apontam que entre janeiro de 2007 e julho deste ano o setor elétrico teve variação negativa de cerca de 1% nos preços, assim como a gasolina, enquanto que outros setores tiveram variações entre 3,5% e 35%. A Aneel analisa ainda as variações de preços após a criação da agência, em Entre essa data e julho de 2009, os preços para a energia elétrica obtiveram pouco mais de 200% de variação. Dados divulgados pelo IBGE através do IPCA, afirmam que a tarifa de energia para os consumidores residenciais aumentou 0,39% em agosto. O custo da energia desacelerou em relação a julho, quando cresceu 3,25%. Segundo o IBGE, o resultado reflete a parcela complementar do reajuste de 12,90% nas tarifas da região metropolitana de São Paulo (1,50%), em vigor a partir do dia 4 de julho, e também parte do reajuste médio de 3,50% em Belém (2,16%), vigente a partir de 7 de agosto. O IPCA apresentou variação de 0,15% em agosto e ficou 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,24%). Com esse resultado, o acumulado do ano fechou em 2,97%, bem abaixo da taxa de 4,48% relativa a igual período de O Copom elevou a projeção de reajuste das tarifas de energia elétrica para Segundo a ata do Copom o percentual considerado pelos técnicos do comitê passou de 5,0% - da última reunião - para 5,4%. Os preços administrados tiveram mantida a

13 projeção de reajuste de 4,5% para o acumulado de 2009, e de 4,3% em Em reunião ocorrida nos dias 1 e 2 de setembro, o Copom manteve a taxa Selic em 8,75% ao ano, sem viés, até a próxima reunião, prevista para o dia 20 de outubro. No mês de setembro foi publicado o artigo de Roberto Pereira d'araújo, intitulado: "Tarifas de energia elétrica: afinal, caras ou baratas?" As propostas sugeridas para as tarifas brasileiras pode ser a porta de entrada para o início de um amplo debate onde a crescente complexidade tem obstruído a transparência do setor. Nesse sentido, pondera que as comparações internacionais devem ser feitas, preferencialmente, entre sistemas com matrizes elétricas semelhantes à brasileira. Não há sentido confronto de preços com países de base energética térmica. O Canadá e Estados Unidos são bons exemplos por apresentarem uma diversidade de modelos de regulação num mesmo território e com moedas muito parecidas. O texto não pretende que a tarifa brasileira se iguale à esses exemplos, mas dadas as diferenças significativas, propõe uma grande reflexão sobre o setor. Um tema polêmico continuou a ser pauta no Setor Elétrico Brasileiro, que diz respeito A CPI das Tarifas de Energia Elétrica da Câmara. No dia 1 do mês de setembro ocorreu uma reunião, que tinha por objetivo votar requerimentos de audiências públicas e pedidos de informações, além de definir o roteiro de viagens da Comissão de investigação. Entre os requerimentos de pedidos de esclarecimentos estão: à Aneel, o ONS, à CCEE e à Eletrobrás. A CPI também pode votar proposta de audiência com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A CPI das Tarifas de Energia também convocará os presidentes de diversas distribuidoras de energia para prestar esclarecimentos sobre as tarifas do setor. A reunião foi proposta pelo relator da CPI, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), o deputado Ciro Nogueira (PP-PI), integrante da comissão, pediu a convocação do novo presidente da Celpe, Luiz Antônio Ciarlini, que tomou posse este mês. Prestarão depoimento os diretores-presidente da Light, AES-Eletropaulo, Ampla, Neoenergia, CPFL Energia, Celpe, Coelba, Cemig, Cepisa e Cemar. Além destes, representantes do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público dos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Pernambuco, da Bahia, de Minas Gerais, do Piauí e do Maranhão, do TCU, do MME, e de entidades da sociedade civil também serão convidados.

14 Em virtude das tarifas de energia na região Norte estão entre as dez mais caras do Brasil, os integrantes da CPI das Tarifas de Energia Elétrica promoveram audiências públicas em Roraima, no Acre e no Amazonas para discutir os valores das tarifas de energia elétrica nesses estados. Conforme o presidente da CPI, o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), "os consumidores sofrem ainda com a falta de informação referente às tarifas, e ao mesmo tempo não tem explicação nenhuma sobre os aumentos que acontecem constantemente", disse. A CPI das Tarifas de Energia da Câmara dos Deputados realizará audiência em conjunto com a CPI da Coelce (CE), instaurada pela Assembléia Legislativa do Estado. Solicitada pelo deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), a reunião foi aprovada mas ainda não tem data marcada. Um dos objetivos do encontro é apurar a origem da energia fornecida à Coelce, entre 2003 e 2009, pela Companhia Geradora Térmica Fortaleza (CGTF), tendo em vista a insuficiência de gás para o funcionamento pleno de 310 MW. De acordo com o parlamentar, desde que a Coelce foi privatizada, em 1998, os aumentos de tarifas passaram a ocorrer frequentemente e muitas vezes acima do índice inflacionário do período. Em declaração o ex-diretor da Aneel, Jerson Kelman, qualificou como "injustiça tarifária", o fato de as tarifas de energia serem calculadas de acordo com o custo de transporte e distribuição. "Por causa da nossa legislação, paga-se menos pela energia em São Paulo e Brasília do que no interior do Maranhão, já que sai bem mais caro oferecer energia no segundo caso", destacou Kelman. Ele ressaltou ainda que não é correto afirmar que as tarifas de energia no Brasil são as mais caras do mundo, pois segundo o ex-diretor, em muitos países, subsídios mascaram os preços da energia. O grande problema do país, segundo o ex-diretor da Aneel, está na comparação das tarifas pagas com a renda per capita da população. "Neste caso, sim, há muito que evoluir", observou. Em artigo publicado no Valor Econômico, cujo tema foi: conta de Luz: encargos não solucionam distorções, Erico Sommer fala sobre os resultados de pesquisa do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, mostrando as diferenças entre as tarifas de energia elétrica do país. Segundo o autor, "optar pelo

15 caminho mais fácil e obrigar os consumidores a pagar pela equidade tarifária via encargos torna ainda mais difícil fazer com que todos paguem menos pela energia". Em entrevista ao Canal Energia, a diretora da Aneel, Joisa Campanher Dutra Saraiva, falou sobre uma das modificações da nova metodologia para a estrutura tarifária e como ela diz respeito aos consumidores residenciais, que assim como os grandes consumidores, poderiam experimentar tarifas diferenciadas ao longo do dia. Segundo ela, o consumidor residencial também poderia se beneficiar de horários diferenciados e, com isso, experimentar uma redução na conta de energia elétrica. Ainda de acordo com Joísa, as concessionárias também seriam beneficiadas com a nova metodologia pois poderiam fazer o gerenciamento da carga dos seus consumidores e assim otimizar a utilização das redes, postergando investimentos. De acordo com a diretora da Aneel, a intenção é estabelecer algumas melhorias na estrutura tarifária para serem aplicadas já no terceiro ciclo de revisão tarifária. Jerson Kelman na entrevista ao Canal Energia formalizando a entrada, como sócio, no grupo financeiro BR Investimentos, capitaneado por Paulo Guedes. Ele informa que sua missão na companhia será conduzir processos de captação de recursos para investimento em projetos de energia elétrica - em especial de fontes renováveis - e de saneamento. No entanto, que apesar da nova casa, ele mantém sua visão analítica sobre diversos assuntos do setor e comenta temas como renovação de concessões e tarifas. Nesse quesito, defendeu a volta da tarifa única, mas sem a aplicação da metodologia de Conta de Resultados a Compensar e voltada apenas ao consumidor residencial. Jerson Kelman também defendeu que o gás entre nas discussões sobre emissões, destacando a importância da isonomia entre os combustíveis fósseis no debate sobre a IN-7. Outro assunto polemico, diz respeito ao governo estudar retirar o ajuste anual automático para os contratos de venda da energia velha, conforme informou, o diretorgeral da Aneel, Nelson Hubner. Segundo ele, a medida está em avaliação na definição para a solução das concessões que vencem a partir de "Essa é uma boa oportunidade para retirar o gatilho automático de reajuste anual da energia velha", disse Hubner. De acordo com o diretor da Aneel, é possível retirar o ajuste anual porque as usinas em questão já foram amortizadas, não estando atreladas a nenhum tipo de financiamento. "Ao retirar o reajuste, podemos fazer uma revisão a cada quatro ou cinco

16 anos para determinarmos se o preço da energia garante o equilíbrio ao concessionário", disse. Hubner informou que o MME gostaria de aplicar o mesmo critério para a energia nova. No entanto, a questão esbarra no aspecto do financiamento dos novos projetos. Em outra declaração o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, disse em São Paulo que os repasses anuais da inflação podem ser eliminados em parte dos contratos de energia negociados hoje no setor elétrico. O governo prevê que isso irá beneficiar os consumidores, que pagam esses repasses nas contas de luz. "A inflação eleva a tarifa de energia elétrica. Esta, por sua vez, afeta o índice de inflação, o que vai realimentar o próprio aumento de tarifa. Então fica como que o cachorro correndo atrás do rabo", disse Hubner. O objetivo da medida é quebrar um dos elos da indexação da economia. Energia elétrica é um dos insumos essenciais da atividade econômica. Qualquer elevação de custo é logo repassada para os preços finais. Segundo Hubner, os atuais ganhos de eficiência são engolidos pela inflação sobre as tarifas administradas. A eliminação da cláusula de repasse automático da inflação para a tarifa de energia, entretanto, não será aplicada a todos os contratos. A mudança também não será imediata. O governo acha mais viável eliminar o repasse automático da inflação a partir da chamada "energia velha", produzida nas usinas já amortizadas. Por isso, o governo estuda impor a nova regra como condição para a renovação das concessões que começam a vencer no início da próxima década. Conforme a Abradee deve-se ter uma maior discussão no processo de aprimoramento das regras do terceiro ciclo de revisão tarifária. A reação veio depois da apresentação de alguns avanços propostos pela Aneel. "Ele colocou os termos preliminares. Mas antes de aprofundar, seria bom discutir no plano teórico se a solução é a ideal", afirmou Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee. Em relação à abertura da base de ativos, ele lembrou que o assunto está na lei, que determina a revisão da base nas revisões ímpares - primeira e terceira, por exemplo. Ele considerou positiva a colocação das regras para benchmarking em audiência pública. "A idéia é que as empresas funcionem próximas aos valores de média", ressaltou Guimarães. Quanto ao Fator X, este captar apenas o investimento efetivamente realizado, Guimarães acredita que deve se achar uma metodologia mais adequada, pois pode punir as

17 empresas em virtude de uma redução de mercado, que leve a uma diminuição dos investimentos. ( ) A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o ciclo 2006/2007 do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Centrais Elétricas de Carazinho - Eletrocar. A empresa deverá aplicar R$ 100,100 mil, o que representa cerca de 0,29% da receita operacional líquida da companhia, no valor de R$ 33,393 milhões. Segundo o despacho publicado no Diário Oficial da União o programa deverá ser iniciado em 1º de novembro deste ano e concluído até 31 de outubro de A Aneel também aprovou a continuidade do projeto de Pesquisa & Desenvolvimento da Empresa de Transmissão de Energia de Santa Catarina S/A - SC Energia. O investimento previsto da companhia no projeto será de R$ ,00. Segundo o despacho publicado no Diário Oficial da União o programa deverá ser iniciado até o dia 1º de outubro e concluído até 30 de setembro de O governo do PA pretende colocar na mesa de negociações para a viabilidade do leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte a alteração da forma de mensuração das tarifas de energia elétrica no país. A governadora Ana Júlia Carepa (PT), quer que a União proponha um projeto que permita que os Estados produtores possam ter menor tarifa do que aqueles que recebem a energia. O interesse paraense é atrair indústrias para a região. Apesar da EPE já ter divulgado que cerca de 20% da energia poderá ficar com autoprodutores, estas indústrias ainda estão reticentes em função do risco do empreendimento que terão que assumir para ter a energia mais barata. O governo do Pará faz questão ainda da reforma tributária. A bandeira paraense é de que parte do ICMS seja dividido com quem produz a energia. A Celpa tem hoje, segundo dados da Aneel, a 30ª maior tarifa do país.

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