ESTILOS PARENTAIS: UM ESTUDO DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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1 ESTILOS PARENTAIS: UM ESTUDO DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Mariana Sanches Della Pace de Carvalho 1 Barbara Maria Barbosa Silva 2 Resumo: O apoio e o ensino transmitidos pelos pais ou cuidadores às crianças nas etapas da infância formam um conjunto de atitudes para educar denominado Estilo Parental. Esse é definido pela união das condutas de disciplina e de apoio emocional na relação com os filhos. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo mapear a produção científica nacional a partir dos artigos publicados nos indexadores SciELO, PePSIC e LILACS acerca do tema estilos parentais. A busca permitiu encontrar 46 artigos que foram subdivididos em 10 categorias para facilitar a análise e permitir a discussão do material sob a temática de estilos parentais. Esta pesquisa permitiu observar que, embora haja um número reduzido de estudos em português, há uma grande variedade de assuntos relacionados aos estilos parentais. Entretanto, a variedade de temas não permite aprofundamento teórico, o que evidencia a necessidade de mais estudos para um maior entendimento sobre os estilos parentais. Palavras-chaves: Estilos Parentais. Família. Práticas Parentais. INTRODUÇÃO Na infância, a família é considerada o principal apoio ao indivíduo. O acolhimento e a educação transmitidos pelos pais ou cuidadores são denominados estilo parental. O estilo parental é definido pelo conjunto de atitudes relacionadas à disciplina, à hierarquia e ao apoio emocional na relação entre pais e filhos (BENCHAYA et al., 2011). Os estilos parentais são divididos em quatro topologias: autoritativo, indulgente, autoritário e negligente. O estilo autoritativo caracteriza o estilo parental que tenta direcionar as atividades das crianças de maneira racional e orientada, incentivando o diálogo, exercendo firme seu papel de adulto, sem restringir a criança. Os pais autoritativos sabem manifestar afeto, apoio e, ao mesmo tempo, exigir,colocando limites. Os pais indulgentes são muito afetivos, poucos exigentes e não impõem a seus filhos regras e limites. Os autoritários são pais que exigem elevadamente de seus filhos, porém são pouco afetivos. Os pais negligentes apresentam pouco interesse pelas atividades dos filhos, demonstram níveis baixos de 1 Psicóloga formada pela Faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA). marianadellapace@hotmail.com. 2 Mestre em Psicologia pela UFRGS. Professora do Curso de Psicologia da Faculdade Integrada de Santa Maria (FISMA). barbara.silva@fisma.com.br.

2 responsividade e de demonstração de afeto e controle (BENCHAYA et al., 2011; WEBER et al., 2004). Nesse sentido, o vínculo com os pais é geralmente encontrado na literatura como um fator estruturante da personalidade. Alguns autores, como Schneider e Ramires (2007) e Weber et al. (2004), apontam a deficiência do vínculo com os pais como desencadeadores de alguns comportamentos na adolescência como a depressão e a dependência de drogas e álcool.estudar a relação de pais e filhos por meio dos estilos parentais tem como importância a tentativa de evitar o risco de interpretações erradas a respeito de associações entre aspectos isoladas. Comportamentos específicos dos pais podem trazer consequências para o comportamento do filho, porém, focar só um tipo de comportamento pode levar a uma interpretação errônea (SCHNEIDER; RAMIRES, 2007; WEBER et al., 2004). Nos dias atuais, os pais demonstram algumas dificuldades para lidar com a educação dos filhos. Levando-se em consideração essa dificuldade, este estudo foi realizado no sentido de se entender as relações entre pais e filhos. Considera-se de elevada importância a exploração de tal temática, em especial, pela alta incidência de casos clínicos. Desse modo, este trabalho tem o objetivo de mapear toda a produção científica nacional a partir dos artigos publicados nos indexadores SciELO, PePSIC e LILACS acerca do tema estilos parentais. 1 MÉTODO O estudo foi direcionado para a produção científica nacional a respeito dos Estilos Parentais, constituindo uma revisão da literatura com caráter exploratório e descritivo. Assim, empregou-se a análise qualitativa dos dados combinados neste estudo (GIL, 2010). Após a busca, foram lidos todos os resumos das publicações a partir dos seguintes critérios de inclusão: artigos científicos na temática proposta, textos disponíveis online, escritos em língua portuguesa. Foram excluídas as monografias, teses, dissertações, publicações em outros idiomas, resumos disponíveis online e publicações repetidas nas bases de dados. Foram consultados os artigos publicados nos periódicos das bases de dados de Ciências da Saúde em Geral de literatura: Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca e Scientifc Electronic Library Online (SciELO) e o Periódico Eletrônico em Psicologia (PePSIC). A palavra-chave utilizada na busca foi Estilos Parentais. 2

3 A partir desta procura, realizada no dia 26 de agosto de 2013, foram encontrados no LILACS 43 artigos científicos. Deste total, foram excluídos 10 artigos por não conterem texto completo disponível online, um por estar em inglês e um por estar em espanhol. Dos 31 artigos restantes, apenas quatro estavam somente no LILACS. Cinco estavam presentes no LILACS e no PePSIC, cinco estavam presentes no LILASC, no SciELO e no PePSIC e 17 estavam presentes no LILASC e no SciELO. No dia 26 de agosto de 2013, foi realizada a busca no PePSIC, quando foram encontrados 23 artigos. Da mesma forma, cinco encontravam-se também no LILACS, e outros cinco encontravam-se no LILACS e SciELO e um artigo estava presente no SciELO. Sendo assim, 17 artigos estavam presentes somente no PePSIC. Na última busca realizada no site SciELO,no dia26 de agosto de 2013, foram encontrados 22 artigos, sendo que desses, cinco estavam presentes na busca realizada no LILASC e PePSIC; 17 estavam presentes no LILACS; um artigo estava presente somente no PePSIC e 4 estavam presentes somente no SciELO. O método utilizado para leitura dos artigos foi constituído de quatro etapas: leitura exploratória, seletiva, analítica e interpretativa (GIL, 2010). Com a ampla gama de assuntos envolvendo essa temática e a fim de facilitar a compreensão, a interlocução e a interpretação dos assuntos abordados, optou-se por dividir os artigos em categorias, as quais foram definidas a partir da divisão de temas por maior relevância e maior frequência de abordagem. Os 46 artigos encontrados foram colocados em 10 categorias, e alguns deles, devido aos assuntos abordados, foram colocados em mais de uma categoria. 2 RESULTADOS E DISCUSSÃO 2.1 Adolescência Um dos temas mais abordados nos artigos encontrados foi a adolescência, a relação com os estilos parentais e os resultados na vida adulta. Esta categoria inclui os artigos encontrados com pesquisas voltadas à adolescência. Dentre estes estudos, Reppold e Hutz (2003) investigaram a prevalência de indicadores de depressão. Os resultados mostram diferenças entre as relações parentais, visto que os adolescentes com escores indicativos de depressão apresentavam baixa responsividade 3

4 parental. Também foi relacionado à depressão o estudo, realizado por Schneider e Ramires (2007), o qual investigou a relação entre os sintomas depressivos, o estilo parental e a presença da rede de apoio. A pesquisa aponta que os adolescentes com sintomas depressivos foram os que tiveram experiência com estilos de vínculos parentais negligentes e indulgentes e uma rede de apoio insuficiente. Outra pesquisa realizada (BENETTI et al., 2010) correlacionou situações individuais, familiares e contextuais de estudantes adolescentes e problemas de saúde mental. Os resultados mostraram que as situações de violência aliadas às práticas parentais negativas contribuem para o diagnóstico clínico de problemas de saúde mental na adolescência. Foram localizados dois estudos de revisão sistemática da literatura que relacionaram a temática dos estilos parentais e o período da adolescência. O primeiro investigou a relação entre estilos e práticas parentais e consumo de substâncias e constatou que os estilos e práticas parentais estavam relacionados ao abuso de álcool e ao uso de outras drogas, ou seja, os adolescentes com maior monitoramento parental apresentam menores taxas de envolvimento (PAIVA; ROZANI, 2009). O segundo estudo bibliográfico encontrado foi o de Guimarães et al.(2009), que investigou a família de meninas adolescentes abusadoras ou dependentes de substâncias psicoativas. Foi observada a transmissão transgeracional de uso de drogas e álcool, ou seja, o uso de drogas pelos pais ou outros membros da família. Benchaya et al. (2011) realizaram outra forma de investigação com o objetivo de verificar a associação do uso de drogas de adolescentes com os estilos parentais. Os resultados apontaram que adolescentes que fazem uso de substâncias entorpecentes percebem seus pais com estilos indulgente, negligente ou autoritário.as práticas parentais de mães adultas e mães adolescentes de bebês de um a doze meses foram investigadas por Rodrigues, Altafim e Schiavo (2011), os quais constataram não haver diferenças significativas entre os estilos parentais e os comportamentos maternos e concluíram que o fator que parece determinar as práticas parentais é a idade dos bebês. Outra pesquisa realizada somente com mães descreveu os estilos e práticas parentais antes e depois do grupo de intervenção. Antes do grupo, as mães apresentaram, em média, o estilo Parental Bom ; após o grupo de intervenção, a média das participantes ficou Estilo Parental Ótimo, de acordo com Inventário de Estilos Parentais para mães de bebês (IEPMB) (RODRIGUES et al., 2011). Alguns estudos buscaram investigar a contribuição da estrutura da família, ou seja, intacta ou divorciada, em relação ao apego, a autoestima e ao conflito dos filhos adolescentes 4

5 (MOTA; MATOS, 2009).O estudo demonstrou que a configuração familiar não está associada a indicadores de autoestima, entretanto, a relação de conflito parece não depender da estrutura familiar, mas da frequência e da forma como a estrutura convive com as relações conflituosas. Os contextos de vulnerabilidade foram investigados por Rinhel-Silva, Constantino e Rondoini (2012), os quais demonstraram que os adolescentes perceberam mais os seus pais como autoritários do que como negligentes. Os estilos parentais também podem influenciar na carreira profissional dos adolescentes. Neste sentido, Hutz e Bardagi (2006) investigaram a influência dos estilos parentais na indecisão profissional, ansiedade e depressão de adolescentes e apontaram que os estilos parentais não influenciam diretamente na indecisão da profissão e sim no bem-estar psicológico dos adolescentes. Também foi investigada a relação dos estilos parentais, indecisão vocacional e instabilidade de metas. Os resultados encontrados demonstraram que filhos de pais com estilos autoritativos mostram menores índices de instabilidade de metas em comparação a filhos que têm pais com estilo negligente (MAGALHÃES; ALVARENGA; TEIXEIRA, 2012). A pesquisa realizada por Pacheco, Teixeira e Gomes (1999) buscou identificar a correlação dos estilos parentais e as habilidades sociais adquiridas na adolescência. Não foram encontradas diferenças quanto aos estilos parentais e as habilidades sociais dos adolescentes. Buscou-se ainda estabelecer a relação entre a autonomia do adolescente e o tipo de vínculo estabelecido entre pais e filhos. No estudo, não se evidenciou a associação entre os estilos parentais e as diferentes dimensões da autonomia apresentada pelos adolescentes (REICHERT; WAGNER, 2007). Ainda teve uma pesquisa com o objetivo de compreender os valores que os pais julgavam importantes transmitir aos adolescentes. Os resultados encontrados mostraram que os pais se classificaram como democráticos e/ou autoritários e avaliaram serem bem sucedidos como educadores (MACEDO; KUBLIKOWSKI; BERTHOUD, 2006). A adolescência é uma fase de inúmeras mudanças biológicas e sociais, entre as quais está a transformação das relações familiares, pois é na adolescência que o adolescente está formando sua identidade e sua personalidade, o que faz com que os estudos se intensifiquem nesse tema para tentar quantificar e delimitar comportamentos. Os estilos parentais apresentam-se como fator estruturante da personalidade. Práticas parentais negativas aliadas à violência contribuem para um diagnóstico clínico de problemas. 5

6 2.2 Escalas e medidas nas diferentes teorias de estilos parentais Uma quantidade significativa foi encontrada em relação a métodos psicométricos, tanto de adaptações, validações e novos métodos. Nesta categoria, estão reunidas as teorias encontradas, as validações e as adaptações de escalas e questionários. Pasqualiet al. (2012) elaboraram uma versão reduzida do Questionário de Percepção dos Pais para avaliar os estilos parentais. O questionário original possui 50 itens, a versão reduzida possui 20 itens. Já Boecker e Sarriera (2005) analisaram a estrutura fatorial do Questionário de Estilos Parentais (PAQ) desenvolvido por John Buri. Os resultados sugerem possibilidades positivas de aplicação do instrumento na realidade brasileira. Outro estudo explorou a validade do Questionário de Estilo de Atribuição para Crianças (CASQ) para as crianças brasileiras (WEBER et al., 2003). O CASQ apresentou baixa confiabilidade de consistência interna, porém, na comparação com as duas escalas de responsividade e exigência parental, demonstrou validade. O estudo de Costa, Teixeira e Gomes (2000) traduziu e adaptou as escalas Responsividade e Exigência para adolescentes, as quais permitem a classificação de quatro estilos parentais a partir das dimensões de responsividade e exigências parentais. Ainda nessa pesquisa foi encontrado o estudo de Martinez et al.(2011), que analisaram as propriedades psicométricas da versão brasileira da escala de socialização parental ESPA29. Esta escala permite medir os estilos parentais em autoritativo, autoritário, indulgente e negligente. Outro estudo encontrado elaborou um instrumento de autorrelato para avaliar dimensões de práticas educativas parentais (TEIXEIRA; OLIVEIRA; WOTTRICH, 2006), a Escala de Práticas Parentais (EPP). O estudo mostrou que é possível distinguir dimensões de práticas educativas mais especificamente que as dimensões de responsividade e exigência. Ainda nessa categoria foi achado o estudo de Valentini e Alchieri (2009). Os autores utilizaram o modelo clínico de estilos parentais Jeffery Young, que propôs a existência de 18 estilos, distribuídos em cinco domínios: Desconexão e Rejeição, Autonomia e Desempenho Prejudicados, Limites Prejudicados, Orientação para o Outro, Hipervigilância e Inibição. A elaboração e adaptação de instrumentos se mostraram imprescindíveis para identificação dos estilos parentais, análises de métodos e criação de novos instrumentos. A adaptação à cultura brasileira de novos métodos é muito importante, tendo em vista que os 6

7 estudos brasileiros sobre os estilos parentais ainda são muito pequenos. No exterior, esse tema, estilos parentais, é debatido desde os anos 60, enquanto no Brasil apenas na década de 80 começou a ser introduzido. A variedade de instrumentos a serem utilizados também capacita os profissionais a melhor atender os pacientes. 2.3 Violência A violência apareceu descrita na literatura de várias formas, porém foi classificada numa categoria, para apresentarmos de maneira clara as diferenças e as consequências. Foram enquadrados nesta categoria todos os artigos que abordassem o tema da violência e fossem diretamente correlacionados com os estilos parentais. Nessa temática, a pesquisa de Benetti et al.(2010) trouxe que o diagnóstico clínico de externalização, ou seja, o envolvimento do adolescente com ações agressivas e delinquentes indica como preditores a exposição a eventos violentos. Os resultados mostraram que as situações de violência, os eventos traumáticos aliados às práticas parentais negativas contribuem para o diagnóstico clínico de problemas de saúde mental na adolescência. A pesquisa de Pereira, Santos e Williams (2009) mostrou que crianças vitimizadas têm desempenho escolar inferior às crianças que não sofrem ou não sofreram violência. Apontou ainda que, além da violência direta e indireta sofrida em casa, essas crianças também estavam expostas a outros fatores de riscos como pobreza, baixa escolaridade materna e uso de substâncias químicas por familiares. O uso da força física contra criança pelos pais ou cuidadores revela uma crença nos valores autoritários e na asserção do poder dos pais sobre os filhos, geralmente justificado e compreendido como uma prática disciplinar (CECCONELLO; ANTONI; KOLLER, 2003). O estudo de Padovani e Williams (2011) pressupõe que altos índices de ansiedade dos pais de origem, combinados com práticas parentais inapropriadas colaboram para futuros comportamentos impulsivos e/ou agressivos diante de situações nas quais suas necessidades ou desejos não são satisfeitos. A violência apresenta-se de variadas formas, podendo estar dentro de casa entre os pais, dos pais com o filho, na comunidade em que o individuo está presente. Os estudos apresentados indicam que não importa a maneira como a violência está situada na vida do individuo, ela influencia diretamente em suas relações. 7

8 2.4 Indecisão profissional Sabe-se que os estilos parentais influenciam o desenvolvimento psicossocial. Esta categoria refere-se à indecisão frente à decisão da profissão a seguir e a relação dessa com os estilos parentais. O estudo de Hutz e Bardagi (2006) investigou a influência dos estilos parentais na indecisão profissional, ansiedade e depressão de adolescentes. Os resultados apontam que a indecisão aparece como um componente esperado e inerente ao processo de escolha vocacional, não tendo correlação direta com os estilos parentais. Magalhães, Alvarenga e Teixeira (2012) também buscaram investigar a relação dos estilos parentais, indecisão vocacional e instabilidade de metas. Os resultados encontrados demonstraram que filhos de pais com estilos autoritativos mostram menores índices de instabilidade de metas em comparação a filhos que têm pais com estilo negligente. Os estilos parentais podem ser percebidos como os padrões dos pais administrarem os aspectos de poder e de apoio emocional na relação com o filho. Os estudos mostram que os estilos parentais têm impacto significativo em vários aspectos da vida dos filhos. Ambos os estudos encontrados mostram que o estilo parental não tem correlação com indecisão vocacional de maneira direta, mas sim no bem-estar psicológico dos adolescentes (HUTZ; BARDAGI, 2006; MAGALHÃES; ALVARENGA; TEIXEIRA, 2012). 2.5 Contexto escolar Nesta categoria, foram englobados todos os artigos com práticas interligadas ao ambiente escolar. Ou seja, são apresentados os trabalhos realizados com crianças em determinada série escolar ou aqueles em que as queixas centrais apontadas no estudo são encaminhadas pela escola. Portanto, apresentam-se estudos que também aparecem em outras categorias. Dentre esses estudos, está o de Falcke, Rosa e Thomazi (2012), que realizaram uma pesquisa para identificar o estilo parental dos pais de crianças em idade escolar. Nos resultados, 28,6% apontaram-se como tendo um estilo parental ótimo, 26,5% regular, acima da média, 33,7% regular, abaixo da média e 11,2%, estilo parental de risco. Outro estudo 8

9 pesquisado estudou as crianças vitimizadas e relação no seu desempenho escolar (PEREIRA; SANTOS; WILLIAMS, 2009). Esse estudo mostrou que crianças vitimizadas têm desempenho escolar inferior a crianças que não sofrem ou não sofreram violência. Analisando-se os estilos de liderança dos professores, foram categorizados os estilos de liderança autoritário, permissivo, negligente e participativo e concluiu-se que o modelo de estilo parental fornece uma boa base teórica para pautar a análise dos estilos de liderança dos professores (BATISTA; WEBER, 2012). A caracterização do comportamento de mães em interação com filhos em idade pré-escolar que apresentam comportamento opositor mostrou que as mães apresentaram alta frequência de críticas à criança e ao seu comportamento e baixa frequência de elogios tanto genéricos quanto descritivos. Esse dado tem relação com a queixa das mães, uma vez que os estilos parentais altamente punitivos e exigentes estão relacionados a problemas de comportamento como apresentado (MOURA; BUENO, 2009). A correlação dos fatores de risco que dificultam o desenvolvimento e fatores de resiliência apresentou como eventos adversos mais relatados os problemas financeiros e dificuldades de relacionamentos dos pais. Os dados mostraram que 28,57% mostraram baixo desempenho escolar. O estilo parental tanto nas mães quando nas crianças foi considerado de risco (GARCIA; BRINO; WILLIAMS, 2009). Os comportamentos negativos considerados fora do padrão de normalidade, geralmente apresentam suas primeiras queixas no ambiente escolar. Crianças que sofrem ou sofreram alguns tipos de violência, segundo os estudos, tendem a apresentar desempenho inferior em relação às crianças que não sofreram (PEREIRA; SANTOS; WILLIAMS, 2009). 2.6 Habilidades sociais A relação entre os estilos parentais e as habilidades sociais também foi investigada por alguns autores. Nesta categoria, encontram-se os artigos que buscaram correlacionar os estilos parentais e as habilidades sociais, procurando encontrar alguma correlação entre um determinado estilo parental e uma habilidade social. Um desses estudos encontrado foi o de Gomide et al. (2005), que correlacionaram o Inventário de Estilos Parentais de Gomide com o inventário de depressão, estresse e habilidades sociais. Os resultados mostraram correlação positiva entre o IEP e o teste nãoparamétrico de Mann-Whitnry e, no fator 2, de Inventário de Habilidades Sociais de Del 9

10 Prette e Del Prette. Os resultados apontaram que os participantes de famílias com IEP negativo apresentaram em 62,5 % de repertório insuficiente de habilidades sociais. Outro estudo nessa temática buscou identificar quais práticas educativas do IEP poderiam ser preditoras de comportamentos listados pelo Child Behavior CheckList, que é composto por competência social e problemas de comportamentos (SALVO; SILVARES; TONI, 2005). Os resultados encontrados mostraram que o comportamento materno aparece como prática preditora de atividades e competência social, assim como a falta de monitoria positiva paterna leva a déficits na sociabilidade da criança. A investigação dos estilos parentais e o desenvolvimento de habilidades sociais na adolescência apontaram que, de forma geral, os adolescentes relatavam apresentar habilidades sociais necessárias. Porém, não foram encontradas diferenças entre os estilos parentais e as habilidades sociais apresentadas pelos adolescentes (PACHECO; TEIXEIRA; GOMES, 1999). As habilidades sociais são importantes para a constituição de um indivíduo. Apesar do estudo de Pacheco, Teixeira e Gomes (1999) não encontrar diferenças significativas dos estilos parentais quanto às habilidades sociais dos filhos,os estilos parentais podem apresentar influências sobre elas, o comportamento materno aparece como prática preditoras de atividades e competência social, assim como a falta de monitoria positiva paterna leva a déficits na sociabilidade da criança (SALVO; SILVARES; TONI, 2005). 2.7 Configuração familiar Esta categoria apresenta em si uma variedade de assuntos a serem abordados, como ordem de nascimento, o gênero do filho, a transmissão transgeracional, estudos com mães adolescentes, a influência da profissão da mãe no estilo parental percebido pelo filho. Por serem diversificados, esses temas que envolvem a configuração familiar foram reunidos nessa categoria. O estudo bibliográfico realizado por Guimarães et al. (2009) investigou a família de meninas adolescentes abusadoras ou dependentes de substâncias psicoativas. O estudo aponta que a família dessas meninas apresentava características disfuncionais. Foi observada a transmissão transgeracional de uso de drogas e álcool, ou seja, o uso de drogas pelos pais ou outros membros da família, com exemplo para o adolescente se tornar um dependente 10

11 químico. A pesquisa de Weber et al.(2006) também investigou a transmissão intergeracional dos estilos parentais. Esse estudo mostrou que, em 91,7% dos casos, ficou demonstrada a transmissão intergeracional. Entretanto, quando não houve transmissão, as mudanças ocorridas foram para melhor,houve maior envolvimento, afeto e maior comunicação entre pais e filhos. Na comparação entre os estilos parentais e os níveis de suporte social de mães com transtorno de humor e com mães sem transtorno mental, os resultados mostraram que as mães com transtorno mental são menos satisfeitas com o suporte social que recebem e possuem estilo parental considerado de risco para o desenvolvimento de comportamentos antissociais nas crianças (CID; MATSUKURA, 2010). Um estudo também envolvendo as mães foi feito por Rodrigues, Altafim e Schiavo (2011), os quais buscaram uma comparação entre as práticas parentais de mães adultas e mães adolescentes de bebês de um a doze meses. No estudo, percebeu-se que o fator que parece determinar as práticas parentais parece ser a idade dos bebês. Outro estudo com mães investigou a influência da profissão exercida pela mãe e os estilos parentais na percepção dos filhos como educadoras. O estudo demonstrou que as mães, independente da profissão, utilizam pobremente as práticas positivas e recorrem com muita frequência às práticas negativas para conter seus filhos (GOMIDE, 2009). A pesquisa de Vieira e Sampaio (2009) estudou o gênero e a ordem de nascimento como moderadores das práticas parentais educativas parentais e da percepção da preferência parental a partir do ponto de vista dos filhos. Através desse estudo foi constatado que o gênero interfere significativamente nos índices de estilo parental, os primogênitos apresentaram significativamente maiores risco de sofrer com as práticas parentais negativas e a percepção parental é influenciada pelo gênero e pela ordem. Outro estudo encontrado foi o de Mota e Matos (2009), que analisaram a contribuição da estrutura da família (intacta/divorciada) em relação ao apego, à autoestima e ao conflito dos filhos adolescentes. O estudo demonstrou que a configuração familiar não está associada a indicadores de autoestima. A relação de conflito parece não depender da estrutura familiar e sim de como esta estrutura convive com as relações conflituosas, se são frequentes ou não. No entanto, o estudo de Padovani e Williams (2011) pressupõe que altos índices de ansiedade dos pais de origem, combinados com práticas parentais inapropriadas, como negligência, punição inconsistente, cuidado e controle em excesso, podem prejudicar o desenvolvimento da autonomia e independência da criança e adolescente, colaborando para 11

12 futuros comportamentos impulsivos e/ou agressivos diante de situações nas quais suas necessidades ou desejos não são satisfeitos. Já Oliveira et al. (2002) testou modelos mediativos de risco e proteção para prever longitudinalmente comportamentos de externalização e internalizarão infantis, a partir de uma atitude conjugal conflituosa e de estilos parentais intergeracionais autoritário e democrático-recíproco. Correlações bivariadas de Pearson e regressões múltiplas indicaram a presença de transmissão intergeracional do estilo autoritário, mas não do democrático-recíproco, mediada por uma atitude conjugal conflituosa. A configuração familiar está relacionada aos estilos parentais. Algumas pesquisas apontam que a ordem do nascimento interfere na forma de criação dos filhos. O estudo aponta que a famílias com características disfuncionais, como pouca proximidade entre os indivíduos, laços familiares conflituosos, falta de hierarquia e falta de exemplos positivos, são preditoras de filhos com problemas comportamentais. A transmissão transgeracional dos estilos parentais se configura em mais dos 90% dos casos pesquisados. Porém, quando não houve a transmissão transgeracional, as mudanças ocorridas foram para melhor, com mais envolvimento, mais afeto e maior comunicação entre pais e filhos (VIEIRA; SAMPAIO, 2009; WEBER et al.,2006). 2.8 Práticas parentais/ práticas educativas As práticas parentais e as práticas educativas são temáticas encontradas em diversos trabalhos na pesquisa dos estilos parentais. Incluídos nessa categoria, estão todos os artigos que correlacionaram as práticas parentais, as práticas educativas e os estilos parentais. O estudo realizado por Frasseto e Bakos (2010) investigou e comparou os estilos parentais e as práticas educativas de pais de crianças com TDAH do tipo combinado e desatento. O estudo revelou que não há diferenças significativas nos estilos parentais, quando se comparam os dois tipos de TDAH. Outro estudo comparativo investigou influência da profissão exercida pela mãe e os estilos parentais na percepção dos filhos como educadoras (GOMIDE, 2009). O estudo demonstrou que as mães, em média, apresentaram altos índices de negligências, pois os filhos indicaram não se sentirem cuidados e que elas, independentes da profissão, utilizam de maneira insatisfatória as práticas positivas. 12

13 Outro estudo, também realizado com mães, descreveu os estilos e as práticas parentais antes e depois do grupo de intervenção realizado no Centro de Psicologia Aplicada (CPA) (RODRIGUES et al., 2011). Antes do grupo, as mães apresentaram em média o estilo Parental Bom de acordo com Inventário de Estilos Parentais para mães de Bebês (IEPMB), aplicado antes do início das atividades; após o grupo de intervenção, a média das participantes no IEPMB ficou estilo parental classificado pelo instrumento como Ótimo. Também se realizou uma pesquisa no projeto Os valores positivos e o desenvolvimento do adolescente em que se buscou compreender os valores que os pais julgavam importantes transmitir aos adolescentes. Nessa pesquisa, os resultados apontaram que os pais se avaliaram como democráticos e/ou autoritários, considerando-se bons educadores (MACEDO; KUBLIKOWSKI; BERTHOUD, 2006). A revisão bibliográfica de Macariniet al. (2010), para identificar aspectos da produção acadêmica brasileira sobre as práticas parentais, verificou a coexistência de diferentes modelos teóricos na compressão do comportamento parental, sendo a faixa etária dos filhos identificada como uma variável importante na distinção dos mesmos. Outro estudo encontrado foi o de Cecconello, Antoni e Koller, (2003), o qual traz que o uso da força física contra criança pelos pais ou cuidadores encontra-se enraizado numa questão cultural, uma vez que é aceito e compreendido como uma prática disciplinar. O estudo de Salvo, Silvares e Toni (2005) teve por objetivo identificar quais práticas educativas do IEP poderiam ser preditoras de comportamentos listados pelo Child Behavior CheckList. Os resultados encontrados mostraram que o comportamento materno aparece como prática preditora de atividades e competência social, assim como a falta de monitoria positiva paterna leva a déficits na sociabilidade da criança. As práticas educativas e as práticas parentais, por vezes, podem ser confundidas com os estilos parentais, porém são diferentes. As práticas educativas referem-se aos comportamentos dos pais, de conteúdos específicos, que objetivam a socialização da criança. As práticas educativas são o manejo comportamental e os comportamentos pró-sociais. Os estilos parentais englobam as práticas parentais e os aspectos da interação pais-filhos, tais como tom de voz, linguagem corporal e atenção (VALENTINI; ALCHIERI, 2009). 2.9 Estratégias positivas de enfrentamento 13

14 As estratégias positivas de enfrentamento estão relacionadas nessa categoria. São elas resiliência, valores pessoais, bem-estar psicológico e autonomia. Essas estratégias positivas de enfrentamento encontram-se nos artigos com estudos de possível correlação entre a estratégia e os estilos parentais. O estudo de Garcia, Brino e Williams (2009) correlacionou os fatores de risco que dificultam o desenvolvimento e fatores de resiliência. Os resultados caracterizaram famílias de baixo poder aquisitivo e pouco suporte social; também apresentaram como eventos adversos mais relatados os problemas financeiros e dificuldades de relacionamentos dos pais. Outra pesquisa estudou as relações entre o estilo parental percebido na adolescência e os valores pessoais de jovens adultos no tempo presente, utilizando uma avaliação retrospectiva para os estilos (TEIXEIRA; LOPES, 2005). Os resultados indicaram que os estilos parentais autoritativo e autoritário foram os que se associaram mais fortemente aos valores. O estudo de Boeckel e Sarriera (2006) correlacionou estratégias educacionais, estilos atribucionais e bem-estar psicológico em adultos jovens universitários. O estudo demonstrou que o estilo parental autoritativo apresentou desdobramentos que expressam elevados níveis de bem-estar. A pesquisa de Reichert e Wagner (2007) estabeleceu a relação entre a autonomia do adolescente e o tipo de vínculo estabelecido entre pais e filhos. No estudo, não se evidenciou a associação entre os estilos parentais e as diferentes dimensões da autonomia apresentada pelos adolescentes. As estratégias positivas de enfrentamento nem sempre têm correlação com os estilos parentais, como é o caso do estudo de Reicherte Wagner (2007), no qual não se evidenciou essa correlação. No entanto, o estilo autoritativo demonstrou maior índice de bem-estar psicológico nos pesquisados (BOECKEL; SARRIERA, 2006) Patologia Foram selecionados para compor essa categoria todos os artigos que os estilos parentais estavam correlacionados com patologia física ou mental. O estudo de Cavaco, Jesus e Rezende (2010) avaliou a prevalência dos estilos parentais entre adultos com toxicodependência e sem problemas com toxicodependência. O estilo parental dos adultos com toxicodependência apresentou uma maior prevalência de respostas de controle sem afeto, enquanto que o grupo sem problemas toxicodependentes apresentou 14

15 uma maior prevalência de respostas ligação ótima, segundo questionário Parental Bonding Instrument. Ainda nessa temática, Paiva e Rozani (2009) buscaram, através da revisão sistemática de trabalhos científicos, investigar a associação dos estilos e práticas parentais ao consumo de substâncias. Constatou-se que o abuso de álcool e outras drogas na adolescência estão significativamente associados aos estilos e práticas parentais e que adolescentes que possuem um monitoramento parental maior têm menor probabilidade de envolvimento. Outra pesquisa bibliográfica investigou a família de meninas adolescentes abusadoras ou dependentes de substâncias psicoativas. O estudo apresenta a família dessas meninas com características disfuncionais, como pouca proximidade entre os indivíduos, laços familiares conflituosos, falta de hierarquia e falta de exemplos positivos. (GUIMARÃES et al., 2009). Também Benchaya et al. (2011) fizeram um estudo transversal, no qual buscaram verificar a associação do uso de drogas de adolescentes com os estilos parentais. Os resultados apontaram que adolescentes que fazem o uso de substâncias percebem seus pais com estilos indulgente, negligente ou autoritário. Outros estudos encontrados relacionavam-se à depressão. Reppold e Hutz (2003) investigaram a prevalência de indicadores de depressão. Os resultados mostram diferenças entre as relações parentais, apontando que todos os adolescentes que estavam nos escores indicativos de depressão apresentavam baixa responsividade parental. Também Araujo, 2003, realizou uma pesquisa exploratória comparando adultos com e sem diagnóstico de depressão, para comparar como os estilos parentais vividos tiveram ou não influência no seu diagnóstico. Os resultados revelaram uma associação entre as práticas de ambos os progenitores, caracterizadas por menor apoio emocional, e a depressão do adulto. O estudo de Gomide et al. (2005) correlacionou o Inventário de Estilos Parentais de Gomide com o inventário de depressão, estresse e habilidades sociais. Os resultados mostraram correlação positiva entre o IEP e o teste não-paramétrico de Mann-Whitnry e, no fator 2, de Inventário de Habilidades Sociais de Del Prette e Del Prette, contudo obtiveram correlação negativa entre IEP e o Inventário de Stress de Lipp e de Depressão de Beck. O estudo de Schneider e Ramires (2007) investigou os sintomas depressivos, o estilo parental e a presença da rede de apoio social. A pesquisa aponta que os adolescentes que mais apresentaram sintomas depressivos foram os que possuem estilos de vínculos parentais inadequados e uma rede de apoio insuficiente. Ainda outros autores, Hutz e Bardagir (2006), investigaram a influência dos estilos parentais na indecisão profissional, ansiedade e 15

16 depressão de adolescentes. Os resultados apontaram que filhos com pais autoritários e negligenciados apresentaram maiores índices de depressão e ansiedade do que os outros. Foi encontrada também a pesquisa de Silva e Dessen (2006), na qual os autores compararam as interações familiares de criança com síndrome de Down e de crianças sem síndrome de Down. Constatou-se que há necessidade de incluir o pai e os irmãos nos planejamentos de pesquisa e analisar os dados observacionais considerando díades, tríades e trétades. O estudo de Benetti et al. (2010) procurou investigar as situações individuais, familiares e contextuais de estudantes adolescentes associados a problemas de saúde mental. Os resultados mostraram que os eventos traumáticos aliados às práticas parentais negativas contribuem para o diagnóstico clínico de problemas de saúde mental na adolescência. A pesquisa de Dascanio, Rodrigues e Valle (2010) investigou a relação entre o desempenho intelectual de crianças com alta e baixa plumbemia e os estilos parentais maternos. No que se refere aos estilos parentais, não se notou diferença significativa entre os dois grupos. Os estudos Cid e Matsukura (2010) identificaram e compararam os estilos parentais e os níveis de suporte social de mães com transtorno de humor e com mães sem transtorno mental. Os resultados mostraram que as mães com transtorno mental possuem Estilo Parental considerado de risco para o desenvolvimento de comportamentos antissociais nas crianças. A pesquisa de Frasseto e Bakos (2010) investigou e comparou os estilos parentais e as práticas educativas de pais de crianças com TDAH do tipo combinado e desatento. O estudo revelou que não há diferenças significativas nos estilos parentais quando se comparam os dois tipos de TDAH. Algumas pesquisas envolvendo a toxicodependência apresentaram uma maior prevalência de estilos parentais autoritários, controle sem afeto, ou seja, alto índice de controle e pouco índice de afeto, enquanto que o grupo sem problemas toxicodependentes apresentou uma maior prevalência de estilo parental permissivo, ligação ótima, ou seja, altos índices de afeto e baixos índices de proteção. Outros estudos vão indicar que adolescentes que têm um maior monitoramento parental são os que apresentam menor envolvimento com drogas e outras substâncias. As famílias que apresentam características disfuncionais, com pouca proximidade entre os indivíduos, laços familiares conflituosos, falta de hierarquia e falta de exemplos positivos, também apresentam problemas relacionados ao consumo de excessivo de substâncias (CAVACO; JESUS; REZENDE, 2010; GUIMARÃES et al., 2009). 16

17 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo do estudo foi discutir a interação entre pais e filhos como uma questão importante quando se abordam as consequências psicológicas desta interação, seja no âmbito do tratamento, seja no âmbito da prevenção. Não se pretendeu, nesse estudo, afirmar que a família é a única influência para os problemas apresentados pelos sujeitos ao longo da vida, mas sim que a investigação dos estilos parentais auxilia no entendimento das influências familiares ao longo do ciclo de vida. Este estudo permitiu observar a existência de um número reduzido de estudos sobre o tema, com maior produção científica após os anos Outro aspecto relevante é quanto à produção de instrumentos psicométricos que ainda são poucos os validados à nossa realidade brasileira. No Brasil, os esforços dirigidos para o entendimento dos estilos parentais poderão contribuir para o fortalecimento de políticas de saúde e de educação que pretendam colaborar para a promoção de uma vida mais saudável entre adolescentes e pais. Do mesmo modo, poderão contribuir para a compreensão de como aplicar o conhecimento de diferentes profissionais que lidam cotidianamente com os desafios impostos pela questão das drogas, álcool, problemas escolares, relações familiares, entre outras. Observa-se que há uma grande variedade de assuntos relacionados aos estilos parentais, mas existem poucos que, sendo do mesmo tema, se aprofundam no assunto. Para próximos estudos, pretende-se buscar trabalhos da mesma área, mas que consigam acrescentar aos que já existem.considera-se, por fim, que o presente estudo contribui para as investigações na área e para a compressão da realidade brasileira, na medida em que possibilita um maior entendimento dos vários aspectos que os estilos parentais influenciam. Para os próximos estudos, pretende-se buscar o mapeamento dos artigos científicos latino-americanos encontrados nos indexadores LILASC, PePSIC e SciELO relacionados aos estilos parentais, evidenciando-se a precariedade de estudos na área na realidade brasileira. Desta forma, observa-se que o presente estudo agrega conhecimento acerca da área estudada, visto que reúne a produção nacional e evidencia a urgência de realização de outros estudos acerca da vasta temática dos estilos parentais. PARENTING STYLES: A STUDY OF LITERATURE 17

18 Abstratc: The support and teaching imparted by parents or caregivers of children in the stages of childhood are a set of attitudes to educate called parenting style. The parenting style is defined by the union of discipline and emotional support behaviors in relation to children. In this sense this research aimed to map the national scientific production from articles published in SCIELO crawlers, PEPSIC and LILACS on the topic parenting styles. The search allowed to find 46 items that were divided into 10 categories to facilitate analysis and enable discussion of the material under the theme of parenting styles. This research allowed to observe a small number of studies in Portuguese, but with a wide range of topics related to parenting styles. However, the range of subjects does not allow theoretical study, which highlights the need for more studies to a greater understanding of parenting styles. Keywords: Parenting Styles. Family. Parenting Practices. Referências ARAÚJO, Anabela Fernandes. Percepção dos estilos educativos parentais e ajustamento psicológico do adulto - comparação entre indivíduos com e sem perturbações depressivas. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 12, n. 24, p BATISTA, Ana Priscila; WEBER, Lidia Natalia D., Estilos de Liderança de professores: Aplicando o modelo de estilos parentais. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia escolar e Educacional, Maringá, v. 16, n. 2, p BENCHAYA, Mariana C. et al. Pais não autoritativos e o impacto no uso de drogas: a percepção dos filhos adolescentes. Jornal da Pediatria, Vol. 87, nº 3,2011. BENETTI, Silvia Pereira da Cruz et al. Problemas de Saúde Mental na adolescência característica familiares, eventos traumáticos e violência. Psico-USF, v. 15, n. 3, p BOECKEL, Mariana Gonçalves; SARRIERA, Jorge C., Análise Fatorial do Questionário de Estilos Parentais (PAQ) em uma amostra de adultos jovens universitários. Psico- UFS, v. 10, n. 1, p BOECKEL, Mariana Gonçalves; SARRIERA, Jorge C., Estilos Parentais, estilos atribucionais e bem-estar psicológico em jovens universitários. Revista Brasileira Crescimento Desenvolvimento Humano, v. 16, n. 3, p BUENO, Annie C. W; MOURA, Cynthia B. Comportamentos de mães em interação lúdica com seus filhos pré-escolares que apresentam comportamento opositor. Contextos Clínicos, v. 2, n. 1, p CAVACO, Vânia Carina Silva; JESUS, Saul Neves; REZENDE, Manuel Morgado. Percepção de Estilos Parentais na Toxicodependência. Boletim de Psicologia, v. LIX, n. 131, p

19 CECCONELLO, Alessandra Marques; ANTONI, Clarissa; KOLLER, Silvia Helena, Práticas educativas, estilos parentais e abuso físico no contexto familiar. Psicologia em Estudo, v. 8, p CID, Maria Fernanda Barbosa; MATSUKURA, Thelma Simões. Mães com transtorno mental e seus filhos: risco e desenvolvimento. O mundo da Saúde, v. 34, n. 1, p COSTA, Fabiana T.; TEIXEIRA, Marco A. P.; GOMES, William B., Responsividade e Exigência: Duas escalas para avaliar Estilos Parentais. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 13, n. 3, p DASCANIO, Denise; RODRIGUES, Olga M. R.; VALLE, Tania G. M., Relação entre os estilos parentais e o desempenho intelectual de crianças com plumbemia. Avaliação Psicológica, v. 9, n.3, p FRASSETTO, Silvana S.; BAKOS, Daniela G. S., Estilos Parentais e práticas educativas de pais de crianças com TDAH: um estudo piloto. Aletheia, v. 33, p FALCKE, Denise; ROSA, Larissa W.; THOMAZI, Victor A., Estilos Parentais em Famílias com filhos em idade escolar. Revista Interinstitucional de Psicologia, v. 5, n. 3, p GARCIA, Silvana C.; BRINO, Rachel F.; WILLIAMS, Lúcia C. A., Risco e Resiliência em escolares: Um estudo comparativo com múltiplos instrumentos. Psicologia da Educação, v. 28, p GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, GOMIDE, Paula Inez Cunha, A influência da profissão no estilo parental materno percebido pelos filhos. Estudos de Psicologia, v. 26, n. 1, p GOMIDE, Paula Inez Cunha et al. Correlação entre práticas educativas, depressão, estresse e habilidades sociais. Psico-USF, v. 10, n. 2, p GUIMARÃES, Ana Beatriz P. et al. Aspectos familiares de meninas adolescentes dependentes de álcool e drogas. Revista Psiquiatria Clínica, v. 36, n. 2, p HUTZ, Cláudio S.; BARDAGIR, Marúcia P. Indecisão Profissional, ansiedade e depressão na adolescência: a influência dos estilos parentais. Psico- USF, v. 11, n. 1, p MACARINI, Samira M. et al. Práticas parentais: uma revisão de literatura brasileira. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 62, n. 1, p MACEDO, Rosa M. S.; KUBLIKOWSKI, Ida; BERTHOUD, Cristiana. M. E. Valores positivos e desenvolvimento do adolescente: uma perspectiva dos pais. Revista Brasileira Crescimento Desenvolvimento Humano, v. 16, n. 2, p

20 MAGALHÃES, Mauro de Oliveira; ALVARENGA, Patrícia; TEIXEIRA, Marco Antônio P. Relação entre estilos parentais, instabilidade metas e indecisão vocacional em adolescentes. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 13, n. 1, p MARTINEZ, Isabel et al. Socialização parental: Adaptação ao Brasil da Escala ESPA29. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 24, n. 4, p MOTA, Catarina P.; MATOS, Paula M. Apego Conflito e Auto-Estima em Adolescentes de Famílias Intactas e Divorciadas. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 22, n. 3, p OLIVEIRA, Ebenézer A. et al., Estilos parentais autoritário e democrático-recíproco intergeracionais, conflito conjugal e comportamentos de externalização e internalização. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 15, n. 1, p PACHECO, Janaína T. B.; TEIXEIRA, Marco A.P.; GOMES, William B. Estilos parentais e desenvolvimento de habilidades sociais na adolescência. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 15, n. 2, p , PADOVANI, Ricardo C.; WILLIAMS, Lúcia C. A. Estilo parental de origem e ansiedade em homens com histórico de agressão à parceira. Estudos de Psicologia, v. 16, n. 3, p PAIVA, Fernando S.; RONZANI, Telmo N. Estilos Parentais e consumo de drogas entre adolescentes: Revisão Sistemática. Psicologia em Estudo, v. 14, n. 1, p PASQUALI, Luiz et al. Questionário de percepção dos pais: Evidências de uma medida de estilos parentais. Paidéia, v. 22, n. 52, p PEREIRA, Paulo C.; SANTOS, Adriana B.; WILLIAMS, Lúcia C. A. Desempenho escolar da criança vitimizada encaminhada ao fórum judicial. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 25, n. 1, p REICHERT, Claudete B.; WAGNER, Adriana. Autonomia na adolescência e sua relação com os estilos parentais. PSICO, v. 38, n. 3, p REPPOLD, Caroline T.; HUTZ, Cláudio S., Prevalência de indicadores de depressão entre adolescentes no Rio Grande do Sul. Avaliação Psicológica, v.2, n. 2, p RINHEL-SILVA, Claudia Maria; CONSTANTINO, Elisabeth P.; RONDOINI, Carina A. Família, adolescência e estilos parentais. Estudos de Psicologia, v. 29, n. 2, p RODRIGUES, Olga Maria P.; ALTAFIM, Elisa R.; SCHIAVO, Rafaela A., Práticas parentais de mães adultas e adolescentes com bebês de um a doze meses. Aletheia, n RODRIGUES, Olga Maria P. et al. Estilos e práticas parentais de mães adolescentes: um programa de intervenção. Pediatria Moderna, v. 47, n

21 SALVO, Caroline G.; SILVARES, Edwiges F. M.; TONI, Plinio Marco. Práticas educativas como forma de predição de problemas de comportamento e competência social. Estudos de Psicologia, v. 22, n. 2, p SCHNEIDER, Ana Cláudia N.; RAMIRES, Vera Regina. Vínculo parental e rede de apoio social: relação com a sintomatologia depressiva na adolescência. Aletheia, n. 26, p , jul./dez SILVA, Nara Liana P.; DESSEN, Maria Auxiliadora. Padrões de Interação Genitores-crianças com e sem Síndrome de Down. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 19, n. 2, p TEIXEIRA, Marco Antônio P.; LOPES, Franciella Maria M. Relação entre estilos parentais e valores humanos: um estudo exploratório com estudantes universitários. Aletheia, n. 22, p TEIXEIRA, Marco Antônio; P.; OLIVEIRA, Adriano M.; WOTTRICH, Shana H. Escalas de Práticas Parentais (EPP): Avaliando dimensões de práticas parentais em relação a adolescentes. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 19, n. 3, p VALENTINI, Felipe; ALCHIERI, João Carlos. Modelo Clínico de Estilos Parentais de Jeffrey Young: Revisão da Literatura. Contextos Clínicos, v. 2, n. 2, p VIEIRA, Mauro L.; SAMPAIO, Isabel T. A. A influência do gênero e ordem de nascimento sobre as práticas educativas parentais. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 23, n. 2, p WEBER, Lidia Natalia D. et al. Avaliação da Validade do Questionário de Estilos de Atribuição para crianças (CASQ). Psicologia Escolar e Educacional, v.7 n. 2, p WEBER, Lidia Natalia D. et al. Identificação de Estilos Parentais: O ponto de vista dos pais e dos filhos. Psicologia: Reflexão e Crítica, vol. 17, n. 3, p WEBER, Lidia Natalia D. et al. Continuidade dos estilos parentais através das geraçõestransmissão intergeracional de estilos parentais. Paidéia, v.16, n. 35, p

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