JUIZ DAS GARANTIAS: UMA PROPOSTA ACUSATÓRIA PARA O PROCESSO PENAL BRASILEIRO 1

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1 JUIZ DAS GARANTIAS: UMA PROPOSTA ACUSATÓRIA PARA O PROCESSO PENAL BRASILEIRO 1 MOTA, Luiza Rosso 2 1 Trabalho de Iniciação Científica _UNIFRA 2 Curso de Direito do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil luiza_mota@yahoo.com.br; RESUMO O presente trabalho tem por objetivo analisar a figura inovadora do processo penal brasileiro, o juiz das garantias e a sua relação para a construção de um modelo acusatório no processo penal brasileiro, sustentado pela Constituição Federal. O problema da pesquisa é verificar se a figura do juiz das garantias, conforme foi delineada no projeto de lei do nº 156/2009, está apta a efetivar um sistema processual penal essencialmente acusatório no Brasil. Para desenvolver o tema proposto e solucionar o problema, o método de abordagem utilizado neste trabalho foi o método dedutivo, partindo-se de um dado universal para alcançar um dado particular. Os métodos de procedimentos adotados foram o método monográfico e o método tipológico. Ao longo do trabalho, investigou-se a autenticidade da figura do juiz das garantias, fazendo com que o leitor perceba que tal inovação não é dotada de caráter plenamente acusatório, apenas faz parte de mera contribuição, Palavras-chave: Processo Penal; Constituição Federal; Sistemas Processuais; Juiz das Garantias. 1. INTRODUÇÃO Certamente o presente trabalho traz um tema de caráter bastante inovador e atual do processo penal brasileiro e, o qual ainda não é objeto de grande abordagem e estudo pelos doutrinadores pátrios, haja vista sua recente criação no ordenamento jurídico. Entretanto, trata-se de temática relevante e despertadora de grande interesse, seja como modernizadora da investigação preliminar, seja na consagração do modelo democrático no Processo Penal, visto que de certa forma há um revestimento de caráter constitucional, preservando as liberdades constitucionais. O trabalho assume maior relevância na medida em que se pergunta se essa figura pode produzir os efeitos esperados para o Processo Penal, fundamentalmente no que tange à adoção de um sistema acusatório consolidado pela Constituição da República de Ademais, importante esclarecer que a política legislativa que tem sido adotada pelo nosso 1

2 Código de Processo Penal não tem seguido os pressupostos consagrados pela Constituição Federal brasileira, a saber, o Estado Democrático de Direito e o princípio acusatório. 2. METODOLOGIA Destarte, para desenvolver o tema proposto e solucionar o problema, o método de abordagem utilizado neste trabalho foi o método dedutivo, partindo-se de um dado universal para alcançar um dado particular. A partir de um aspecto constitucional, buscar o alcance de um modelo democrático para o Processo Penal brasileiro, associando o juiz das garantias como forma de proteção e fiscalização dos direitos e garantias fundamentais do investigado. Os métodos de procedimentos adotados foram o método monográfico e o método tipológico. O primeiro trazendo uma análise profunda e representativa, de alguns fatos importantes da relação constitucional com os sistemas processuais penais brasileiros, e o segundo examinando os dados e os aspectos essenciais para melhor compreender o instituto do juiz das garantias. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Antes de mais nada, torna-se imprescindível salientar que, no Brasil, somente a partir da promulgação da Constituição de 1988, surgiu a necessidade de repensar as normas processuais penais e a conseqüente transformação em um processo penal constitucional. O Código de Processo Penal foi instituído em 1941 e permanece vigente até os dias atuais. É importante salientar que a sua matriz autoritária é incompatível com os princípios processuais estabelecidos no rol de direitos e garantias fundamentais da Constituição de No sistema de garantias asseguradas constitucionalmente, embora não o diga expressamente, restou claro que o constituinte de 1988 adotou o sistema acusatório como regente do processo penal pátrio. Não se pode falar, ainda, que o Brasil adota o sistema acusatório na sua plenitude. A esse respeito, é elucidativa a conclusão de Gustavo Badaró: Por essas características, o processo inquisitório é incompatível com os direitos e garantias individuais, violador dos mais elementares princípios processuais modernos. Sem um julgado eqüidistante das partes não há imparcialidade. O juiz que formula a acusação liga-se psicologicamente à 2

3 causa, perdendo a objetividade no julgamento. Há uma nítida incompatibilidade entre as funções de julgar e acusar. (2000, p. 24) O sistema acusatório [...] assegura a imparcialidade e tranqüilidade psíquica do juiz que irá sentenciar, garantindo o trato digno e respeitoso com o acusado, que deixa de ser um mero objeto para assumir sua posição de autêntica parte passiva do processo penal. (LOPES JUNIOR, 2007) Consiste em um processo de partes, o Estado põe-se na função de garantidor dos direitos fundamentais individuais e da coletividade, que se fazem presentes na base do Estado Democrático de Direito. O modelo de processo acusatório é garantia do cidadão contra qualquer arbítrio do Estado. Neste contexto, é de suma importância transcrever os dizeres do saudoso Jacinto Nelson de Miranda Coutinho: Tem sido difícil, fazer entender a alguns que primam pela leitura óbvia da vida como linearidade, como se fossem imagens de um espelho e, assim, seguem insistindo, contra a Constituição, em manter o Sistema Inquisitório que se retira, antes de tudo, do Código de Processo Penal, em permanente conflito com o modelo constitucional que reclama um devido processo legal e, assim, incompatível com aquele no qual o juiz é o senhor do processo, o senhor das provas e, sobretudo como sempre se passou no Sistema Inquisitório pode decidir antes (naturalmente racionando, por primário e em geral bem intencionado) e depois sair à cata da prova que justifique a decisão antes tomada. (2010, p. 09) Conferindo a lei ao Estado o poder de investigar sem ater-se a qualquer regra assecuratória de direitos, o atual sistema criminal brasileiro está perdendo a noção sobre qual é a sua exata e constitucionalmente correta função na fase de investigação preliminar. De nada adianta uma magnífica declaração de direitos ou uma definição de órgãos competentes, sem que o titular do direito possa contar com mecanismos efetivos de atuação das garantias jurídicas. Durante a fase de investigação preliminar, o juiz analisa, defere ou indefere uma série de medidas a serem promovidas na apuração de ilícitos penais, e após, este mesmo fará o juízo de admissibilidade da ação penal e o julgamento do caso. É mais do que lógico, que neste sistema o juiz já possui uma decisão pré-constituída desde o momento da fase preliminar, ao dar o julgamento final no processo. Dessa forma, observa-se escancaradamente a violação aos direitos fundamentais do indiciado/acusado. Geraldo Prado (2005) aduz que, não há dúvida de que o acusado tem a temer pela tendenciosidade precocemente demonstrada pelo juiz, antes mesmo da dedução da ação penal. A figura do juiz das garantias está prevista no artigo 15 do projeto de lei nº 156/2009 do Senado Federal, o qual já foi aprovado, no entanto até o presente momento não foi 3

4 sancionado. Surge como modernizadora da investigação preliminar, preservando as liberdades públicas com enfoque constitucional, a fim de consagrar um modelo democrático no Processo Penal. Terá como função precípua controlar o devido respeito aos direitos fundamentais do indiciado/suspeito durante a fase de investigação preliminar. Este juiz das garantias atuará somente na fase da investigação do inquérito, com objetivo de controlar a legalidade da ação da Polícia Judiciária e a garantia dos direitos do investigado. O juiz de garantias quando atua no inquérito policial cuida da legalidade das investigações. O inquérito policial é o procedimento administrativo que servirá de base ao oferecimento da acusação, é nesta fase preliminar que são colhidos os elementos de prova. Manifestando-se sobre as medidas cautelares, pode substituir de ofício a medida cautelar já decretada no caso de descumprimento desta, consoante reza o artigo 15, inc. VI. Destarte, é nesse ponto que se encontra umas das críticas a ser feita a esta nova figura. Assim, na medida em que permite se manifestar de ofício no caso de descumprimento da medida cautelar já decretada, o juiz das garantias acaba atuando sem a provocação das partes, o que acaba por mitigar invariavelmente a acusatoriedade do processo penal. (COUTINHO E CARVALHO, 2010) Ademais, outro ponto polêmico a respeito desta figura encontra guarida na questão entre a propositura da ação penal e o juízo de admissibilidade dessa. Segundo o artigo 16, caput e 1º, do projeto 156/2009, a competência do juiz das garantias cessa com a propositura da ação penal e proposta tal ação, as questões pendentes serão decididas pelo juiz do processo. Assim, encerrada a fase de investigação, esse juiz das garantias sai de cena e eventual denúncia seria apresentada a outro juiz, juiz do processo, que não teve contato com a colheita de informações. Não obstante, para se comprovar a seriedade, a justa causa de uma imputação, exige que o órgão judicial conheça de elementos de convicção que foram produzidos na fase pré-processual. Ao fazer o juízo de admissibilidade da ação penal, o juiz vai valorar os elementos inquisitoriais, produzidos e dirigidos ao órgão acusador. É evidente que ao fazer esse juízo de admissibilidade, o juiz do processo antecipa a sua formação, compromete sua imparcialidade. Assim, estará contaminado ao julgar o caso penal, eis que já convencido da acusação que lhe foi proposta. (COUTINHO E CARVALHO, 2010) Deveras, perde e descumpre a efetividade do sistema e princípio acusatório. Desta forma, cumpre evidenciar que, em atenção ao princípio acusatório, o ideal seria que essa cessação só se desse após o juízo de admissibilidade da acusação. 4

5 5. CONCLUSÃO Assim, mais do que nunca, o que se requer com o processo penal moderno é um sistema que assegure eficiência com garantismo aos valores e direitos fundamentais, que são fixados através de regras e princípios, os quais, conjuntamente, constituem as diretrizes fundamentais para a formação de um sistema criminal justo, extraído de normas constitucionais. Não obstante, o objetivo principal do processo penal é a liberdade processual do imputado, o respeito a sua dignidade como pessoa e como sujeito efetivo no processo. Por fim, pode-se resumidamente concluir que a figura inovadora do processo penal brasileiro juiz das garantias, conforme foi delineada no projeto de lei do Senado nº 156/2009, contribuirá para a construção do processo penal projetado pela Constituição Federal, mas não está apto a efetivar um processo essencialmente acusatório no Brasil. Por enquanto, o princípio e o sistema acusatório são meras promessas, que um Código de Processo Penal, consentâneo com os princípios democráticos, deve tornar realidade. REFERÊNCIAS COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda; CARVALHO, Luis Gustavo Grandinetti Castanho de. O novo processo penal à luz da Constituição. Rio de Janeiro: Lumen Juris, BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Correlação entre acusação e sentença. São Paulo: Revista dos Tribunais, LOPES JUNIOR, Aury. Direito Processual e sua conformidade Constitucional Volume I. Rio de Janeiro: Lumen Juris, PRADO, Geraldo. Sistema Acusatório: A conformidade constitucional das leis processuais penais. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,

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