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1 REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E FATORES DE RISCO PARA O TRABALHO INFANTIL E DO ADOLESCENTE: UMA APROXIMAÇÃO POSSÍVEL Social representations and the risk factors for the infantil and adolescent labour: a possible approach Denize Cristina Oliveira 1, Frida Marina Fischer 2, Ignez Salas Martins 3, Celso Pereira Sá 4 RESUMO Este estudo objetivou a análise das conseqüências do trabalho do adolescente para a escolarização. O estudo foi desenvolvido em duas pequenas cidades do Estado de São Paulo, Brasil, durante , através da análise dos fatores de risco para a retenção escolar associada ao trabalho, e análise das representações sociais sobre a relação trabalho-escola. Foram entrevistados 778 adolescentes, entre 11 e 18 anos, trabalhadores e não trabalhadores. Para a análise dos fatores de risco utilizou-se o teste de associação pelo χ 2, seguido de análise de regressão logística múltipla. O estudo das representações sociais foi efetuado com análise do núcleo central e de similitude, através dos programas EVOC, SIMI e AVRIL. Os resultados mostraram que o trabalho representa um risco estatisticamente comprovado para a retenção escolar e que esse trabalho é legitimado pelas representações dos jovens, ora justificando-o, ora enobrecendo-o. PALAVRAS-CHAVE Trabalho do adolescente, representação social, exclusão social, risco ABSTRACT This study aimed to analyze the consequences of adolescent s labour to their education. The study was carried out in two small towns of the State of São Paulo, Brazil, during , following the risk analysis of factors for the school delay associated to work and the analysis of the social representations of the relationships work and school. Seven-hundred and seventy-eight adolescents, ages 11 to 18 years old, workers and non-workers, were interviewed. Risk factors were determined using χ 2 tests followed by multiple logistics regression. The analysis of the social representations was followed by central nucleus and similitude analysis, through the programs EVOC, SIMI and AVRIL. The results showed that the beginning of professional life at an early age represents a significant risk for the permanence at school; work is legitimated by the youths representations, sometimes justifying it, other times ennobling it. KEY WORDS Adolescent labour, social representation, social exclusion, risk 1 Doutora em Saúde Pública, Faculdade de Enfermagem/Universidade do Estado do Rio de Janeiro. dco@usp.br / dco@uerj.br 2 Doutora em Saúde Pública, Faculdade de Saúde Pública/Universidade de São Paulo. 3 Doutora em Saúde Pública, Faculdade de Saúde Pública//Universidade de São Paulo. 4 Doutor em Psicologia Social, Instituto de Psicologia/Universidade do Estado do Rio de Janeiro. C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): ,

2 D ENIZE CRISTINA OLIVEIRA, FRIDA MARINA FISCHER, IGNEZ SALAS MARTINS, CELSO PEREIRA SÁ 1. INTRODUÇÃO O trabalho da criança e do adolescente vem se apresentando, na atualidade, como um dos mais graves e controvertidos problemas de Saúde Pública. Apesar de não se caracterizar como fato novo, o trabalho infantil e do adolescente, apenas nas duas últimas décadas, passou a ser reconhecido como um problema social, deixando o seu espaço de fato naturalizado do cotidiano e passando a ocupar o status de problema. Deve-se considerar que, como problema social novo, o trabalho precoce e suas conseqüências colocam-se como importante tema para o estudo das representações sociais, já que, por hipótese, a mudança no status social da questão poderá condicionar a transformação de representações. A controvérsia apontada diz respeito ao fato de, por um lado, os profissionais da saúde, educadores, psicólogos e especialistas em segurança do trabalho apontarem os danos potenciais que o trabalho precoce pode causar ao crescimento e ao desenvolvimento da criança, no que tange aos aspectos biopsicossocial e ao atraso na escolarização devido à repetência e evasão escolar, e por outro, a própria comunidade interpretar o trabalho infantil como positivo na formação educativa do cidadão. Existe um consenso entre pais, professores e outros grupos sociais que afirma que mantendo a criança ocupada evita-se que a mesma passe a viver nas ruas vitimada pelo consumo de drogas e por práticas marginais, além de contribuir para a renda familiar (Organización, 1987; Martins et al, 2000). No entanto, deve-se destacar que mesmo entre os especialistas, essa questão não pode ser considerada consensual, uma vez que os estudos sobre os impactos do trabalho precoce em aspectos específicos da saúde física, especialmente o crescimento e o desenvolvimento da linguagem, da capacidade lúdica, da afetividade, da socialização, dentre outras, ainda são poucos e inconclusivos (Sampaio & Ruiz, 1996; Alessi & Navarro, 1996; Carvalho, 1996). Parte-se, neste trabalho, da premissa segundo a qual para a compreensão de uma dada realidade é necessário identificar a maneira como os sujeitos sociais identificam, explicam e elaboram essa situação. No caso de crianças e adolescentes essa realidade está em elaboração, ou seja, apesar de considerados como seres em desenvolvimento, já vivenciam realidades sociais bastante extremas, como o trabalho precoce. O produto desse processo de retradução da realidade vivenciada são as representações sociais. 178 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): , 2002

3 R EPRESENTAÇÕES SOCIAIS E FATORES DE RISCO PARA O TRABALHO INFANTIL O conceito de representação social apresenta-se como base teórica desta proposta de trabalho. A pesquisa apoiada nesse referencial teórico implica em reconhecer a existência de uma forma específica de saber, caracterizado como conhecimento do senso comum, que no caso deste trabalho será a via de acesso para o conhecimento de uma faceta psicossocial da situação de educação e de trabalho infantil e adolescente nos municípios estudados. A noção de representação social, adotada neste trabalho, corresponde à teoria elaborada por S. Moscovici em 1961 (Moscovici, 1976). Abric avança nas tentativas de uma definição das representações sociais, destacando a subjetividade e o caráter social das representações, ao afirmar que entende-se por: representações sociais o conjunto organizado de informações, atitudes, crenças que um indivíduo ou um grupo elabora a propósito de um objeto, de uma situação, de um conceito, de outros indivíduos ou grupos apresentando-se, portanto, como uma visão subjetiva e social da realidade. (1987: 64) As representações podem ser pensadas como forma de expressão da cultura nas mudanças sociais, ou expressão do inconsciente e da ideologia nas condutas, ou ainda, conforme Bourdieu (1992), como forma de restituir à subjetividade sua objetividade, passando a ser uma forma privilegiada de pensar a relação entre o material e o mental na evolução da sociedade. O trabalho aqui apresentado coloca-se no rol daqueles que abordam as representações como processo social e particular, na medida em que as concebe como um dado concreto da realidade, delimitado no tempo e no espaço, guardando especificidade em função do contexto onde se formam. Neste aspecto, cabe considerar que o estudo das representações sociais sobre o trabalho e suas conseqüências para a educação e o desenvolvimento infantil, tem como pressuposto que práticas e representações estão estreitamente associadas numa relação dialética de determinação, podendo-se fazer inferências sobre as práticas educativas a partir do mapeamento das representações (Martin & Royer-Rastoll, 1990; Abric, 1994). A compreensão desse processo assenta-se, por sua vez, em práticas determinadas por valores interiorizados por pais, educadores e também pelas próprias crianças. O conhecimento das representações e a inferência sobre as práticas resultaram num mapeamento da realidade simbólica vivenciada por um dos principais agentes desse processo o adolescente e também aos C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): ,

4 D ENIZE CRISTINA OLIVEIRA, FRIDA MARINA FISCHER, IGNEZ SALAS MARTINS, CELSO PEREIRA SÁ determinantes das práticas de aceitação ou rejeição do trabalho e das conseqüências para a educação. Dessa forma, esta pesquisa teve como intencionalidade a análise do impacto do trabalho infanto-juvenil nos perfis de educação e nas possibilidades de desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes, definindo como objetivos identificar os fatores de risco para a retenção escolar; caracterizar o conteúdo e a estrutura das representações sociais da relação trabalho-escola; e comparara as duas ordens de resultados. 2. METODOLOGIA Escolheu-se um universo de 778 sujeitos na faixa etária de 11 à 18 anos, trabalhadores e não trabalhadores, estudantes de 5ª a 8ª série do 1º grau e de 1ª a 3ª série do ensino médio das escolas públicas dos municípios de Monteiro Lobato e Santo Antônio do Pinhal - São Paulo. Para a análise dos fatores de risco a coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário. Para o estudo das representações sociais, a coleta de dados foi realizada utilizando a técnica de evocações livres, conforme definida por Vergès (1992), Abric (1994), Sá (1996) e De Rosa (1988), produzidas por alunos trabalhadores e não trabalhadores aos termos indutores escola, trabalho, trabalhar e estudar. Para a análise dos fatores de risco, primeiramente foi feito o teste de associação pelo χ² com correção de Yates e, a seguir, a análise conjunta das variáveis independentes através de regressão logística múltipla. Foi utilizado o método stepwise forward selection para a modelagem estatística. O modelo múltiplo foi iniciado pela variável mais significativa, do ponto de vista estatístico, e, a seguir, foram acrescentadas as outras, uma a uma. A variável permanecia no modelo sempre que fosse estatisticamente significativa ou o ajustasse melhor. Em todas as análises foi considerado o nível de significância α=5%. A retenção escolar, desta forma, foi isolada como variável dependente e como variáveis independentes os atributos sociais e percepções sobre o trabalho por alunos das duas maiores escolas dos municípios estudados. A análise dos dados foi realizada buscando identificar a estrutura da representação, através de seus elementos centrais e periféricos (Abric, 1994, 1998; Flament, 1986a). Para isso utilizou-se a técnica do quadro de quatro casas, definida por Vergès (1984, 1992) e Sá (1996, 1998), e a 180 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): , 2002

5 R EPRESENTAÇÕES SOCIAIS E FATORES DE RISCO PARA O TRABALHO INFANTIL análise de similitude, definida por Flament (1981, 1986b) e Degenne (1973, 1985), utilizando os programas Evoc, Simi e Avril (Vergès, 1999). Na construção do quadro de quatro casas são distribuídos os termos evocados considerando a freqüência e a ordem das evocações produzidas, possibilitando a determinação da organização dos termos produzidos em função da hierarquia subjacente a esses dois indicadores (Vergès, 1992). Parte-se da premissa de que os termos que atendam, ao mesmo tempo, aos critérios de evocação com maior freqüência e nos primeiros lugares, supostamente teriam uma maior importância no esquema cognitivo do sujeito e seriam os candidatos ao núcleo central da representação. (Sá, 1996, 1998) Vergès (1992) propõe completar essa análise verificando se as palavras mais freqüentes, ou as que se localizam nos quadrantes centrais e próximos, permitem criar um conjunto de categorias organizadas ao redor desses termos, confirmando assim a indicação do seu papel organizador da representação. Essas categorias podem ser submetidas, num segundo momento, à análise de similitude, conforme efetuado neste trabalho. A análise de similitude, definida por Flament (1986b: 141), pode ser resumida da seguinte maneira: Admite-se que dois itens serão ainda mais próximos na representação quanto mais elevado for o número de indivíduos que os tratem da mesma maneira, que aceitem os dois ou que rejeitem os dois ao mesmo tempo; em seguida calcula-se um coeficiente de contingência que é um índice de semelhança clássica (Flament, 1986b: 141). Obtém-se, assim, uma matriz de semelhança que pode ser simplificada pesquisando-se a árvore máxima do sistema e transformada em um gráfico. 3. RESULTADOS Os resultados demonstram que do total de jovens estudados (778), 24% (184) apresentam-se em situação de atraso escolar. 3.1) FATORES DE RISCO PARA A RETENÇÃO ESCOLAR Na análise de fatores de risco para o atraso escolar, apresentada na Tabela 1, observa-se que, em relação às variáveis sociodemográficas, a maior proporção de atraso escolar se encontra no sexo masculino - os meninos são mais susceptíveis do que as meninas; ter idade entre 10 e 13 anos e morar na maior cidade estudada (SAP). C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): ,

6 D ENIZE CRISTINA OLIVEIRA, FRIDA MARINA FISCHER, IGNEZ SALAS MARTINS, CELSO PEREIRA SÁ Tabela 1 Número e porcentagem das crianças segundo as variáveis sociodemográficas e a ocorrência de retenção escolar. SAP e ML, São Paulo, (serão apresentados apenas os resultados estatisticamente significativos) *p: nível descritivo do teste de associação pelo χ². Na análise das variáveis trabalho-estudo e a ocorrência de retenção escolar, observada na Tabela 2, a maior proporção de retenção escolar se encontra entre os jovens que fizeram as seguintes referências: trabalhar prejudica os estudos, ter sido reprovado em função do trabalho, absenteísmo em função do trabalho, chegar atrasado devido ao trabalho e dificuldade de concentração devido ao trabalho. Tabela 2 Número e porcentagem de crianças segundo as variáveis trabalho/estudo e a ocorrência de retenção escolar. SAP e ML, São Paulo, *p: nível descritivo do teste de associação pelo χ². 182 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): , 2002

7 R EPRESENTAÇÕES SOCIAIS E FATORES DE RISCO PARA O TRABALHO INFANTIL A análise dos fatores de risco independentes para o atraso escolar, apresentada na Tabela 3, indica que os fatores identificados foram os seguintes: 1) fazer referência à dificuldade de concentração nos estudos; 2) chegar atrasado à escola devido ao trabalho; 3) trabalhar tendo dois empregos ou mais; 4) morar na maior cidade estudada; 5) morar em área rural; 6) ter começado a trabalhar com menos de 11 anos. Tabela 3 Fatores de risco independentes para o atraso escolar. SAP e ML, São Paulo, (serão apresentados apenas os resultados estatisticamente significativos) *p: nível descritivo do teste de Wald 3.2) REPRESENTAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO TRABALHO-ESCOLA A apresentação do perfil representacional será efetuada considerando os temas orientadores da coleta de dados e os resultados mais relevantes. Cada tema tratado foi metodologicamente orientado, objetivando a análise do campo e da estrutura das representações sociais, apoiado pela teoria geral das representações sociais e pela teoria do núcleo central. A análise do núcleo central das representações possibilita que seus elementos sejam visualizados a partir de dimensões que organizam os C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): ,

8 D ENIZE CRISTINA OLIVEIRA, FRIDA MARINA FISCHER, IGNEZ SALAS MARTINS, CELSO PEREIRA SÁ constituintes empíricos e categóricos, informados pelos entrevistados ou inferidos da análise. Essas dimensões são entendidas como conjuntos mais estáveis apreendidos do material discursivo e que organizam e dão sentido às palavras, categorias, frases etc., agrupando elementos empíricos comuns em temas que encontram ressonância no pensamento social. As dimensões indicam, ainda, relações estabelecidas entre os termos da representação, que podem ser de determinação, de complementaridade, de especificação de atributos do objeto, entre outras. Os temas orientadores foram: estudar, trabalhar; trabalhar e estudar. REPRESENTAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO Figura 1 Análise do núcleo central ao termo indutor Estudar entre alunos de Santo Antônio do Pinhal e Monteiro Lobato, São Paulo, Legenda: Negrito = dimensão moral; Negrito e itálico = dimensão da necessidade; Itálico = dimensão das conseqüências do trabalho; Sublinhado = dimensão do futuro; Itálico e sublinhado = dimensão do saber; Negrito sublinhado = dimensão dos atributos pessoais do aluno 184 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): , 2002

9 R EPRESENTAÇÕES SOCIAIS E FATORES DE RISCO PARA O TRABALHO INFANTIL Figura 2 Análise de Similitude ao termo indutor Estudar entre estudantes de Santo Antônio do Pinhal e Monteiro Lobato, Os resultados acima revelam, no quadrante superior esquerdo, os elementos candidatos ao núcleo central da representação. No quadrante inferior direito podem ser observados os elementos periféricos da representação; e nos quadrantes superior direito e inferior esquerdo encontram-se os elementos intermediários sou primeira e segunda periferia, respectivamente (Abric, 1994, 1998; Sá, 1996, 1998). Conforme pode ser observado nas Figuras 1 e 2, a representação dos alunos sobre a educação revela um conteúdo onde estão presentes dimensões que associam a escolarização aos seguintes atributos: moral, da necessidade, das conseqüências do trabalho, do futuro, do saber/escolarização, dos atributos pessoais do aluno. A estrutura dessa representação é dada por um núcleo central formado pelas dimensões moral, do futuro e do saber. A dimensão do futuro se refere ao estudo como elemento facilitador da ascensão social, seja essa mobilidade social garantida por um melhor emprego ou profissão, seja ela assegurada por elementos abstratos como ser alguém na vida, assertiva essa provavelmente mais associada ao sucesso financeiro. A dimensão do saber aparece destacada e remete ao processo ensinoaprendizagem, visto em diversos planos: o aprendizado de habilidades C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): ,

10 D ENIZE CRISTINA OLIVEIRA, FRIDA MARINA FISCHER, IGNEZ SALAS MARTINS, CELSO PEREIRA SÁ como ler e escrever, o aprendizado de regras sociais, o aprendizado de características de desenvolvimento valorizadas socialmente, como atenção, educação e inteligência. A dimensão moral atribui à escola uma determinada escala de valores sociais inquestionáveis, mais associados à ideologia do que a funções próprias do universo escolar. Entre os elementos periféricos, observa-se sobretudo a escola nas suas dimensões de saber e de atributos do aluno. Por se tratar de um plano com caráter prescritivo, os elementos periféricos sinalizam para a função de socialização através do saber, função essa atribuída à escola e sustentada por um determinado perfil ideal de aluno, onde as dimensões de futuro, saber e moral funcionariam como elementos estáveis associados à aprendizagem. A análise de similitude confirma o papel estruturador das dimensões de futuro e de saber, a partir das quais as outras categorias são irradiadas. Para os jovens estudados, a escola e o estudo se colocam como um objeto de representação ancorado nos planos da liberdade e do saber, dotados de algumas funções: a escola parece ter o poder de libertar; de possibilitar um melhor futuro; funciona como locus de saber; e é estreitamente associada às possibilidades e impossibilidades de ascensão social de crianças e adolescentes das camadas mais pobres da sociedade. No conteúdo da representação sobre o trabalho estão presentes as seguintes dimensões: moral, da necessidade, das conseqüências do trabalho, do futuro, do saber/escolarização, dos atributos pessoais do aluno, conforme pode ser observado na Figura 3. No núcleo central são destacadas duas dimensões principais: dimensões da moral e da necessidade. A dimensão moral remete o trabalho como elemento prescritivo de uma determinada ordem social; na dimensão da necessidade o trabalho é tomado como gerador das possibilidades de sobrevivência. No nível intermediário primeira e segunda periferia - observa-se a presença de uma terceira dimensão que é a das conseqüências do trabalho, presente no termo cansaço, que apresentou alta freqüência e uma ordem de evocação também importante, podendo assim ser considerado próximo ao núcleo central. 186 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): , 2002

11 R EPRESENTAÇÕES SOCIAIS E FATORES DE RISCO PARA O TRABALHO INFANTIL B) REPRESENTAÇÕES SOBRE O TRABALHO Figura 3 Análise do núcleo central ao termo indutor Trabalhar entre estudantes de Santo Antônio do Pinhal e Monteiro Lobato, Legenda: Negrito = dimensão moral; Negrito e itálico = dimensão da necessidade; Itálico = dimensão das conseqüências do trabalho; Sublinhado = dimensão do futuro; Itálico e sublinhado = dimensão do saber/escola; Negrito sublinhado = dimensão dos atributos do aluno Como elementos periféricos observa-se a dimensão do futuro, que reflete uma concepção de trabalho que o associa à ascensão social das classes populares, reafirmada em termos como futuro, independência, bens materiais e aprendizado; a dimensão das conseqüências do trabalho, que explicita as condições concretas nas quais se dão o trabalho e suas conseqüências no cotidiano; e a reafirmação da dimensão moral. Observa-se uma ambigüidade na periferia dessa representação que mostra, ao mesmo tempo, uma perspectiva na qual o trabalho funcionaria como a via lícita da mobilidade social, onde as condições de vida desfavoráveis poderiam ser superadas. E outra, onde as condições desfavoráveis C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): ,

12 D ENIZE CRISTINA OLIVEIRA, FRIDA MARINA FISCHER, IGNEZ SALAS MARTINS, CELSO PEREIRA SÁ do trabalho e a impossibilidade de superação das mesmas são reafirmadas, impedindo o futuro. A análise de similitude (Figura 4) referenda o papel organizador da dimensão da necessidade, mas questiona as duas outras dimensões, fazendo emergir como organizadora a dimensão das conseqüências do trabalho, expressa na categoria pesado. A categoria necessidade estabelece fortes ligações com as categorias ocupar o tempo (no sentido de tirar a criança da rua e impedir a marginalidade e o envolvimento com drogas), valor e futuro. A segunda categoria central é referida como pesado, referindo-se ao trabalho como atividade difícil e opressora que gera conseqüências importantes para a vida cotidiana e para o futuro dos jovens trabalhadores. Figura 4 Análise de similitude das categorias evocadas por alunos sobre o tema indutor trabalho. Monteiro Lobato e Santo Antônio do Pinhal, SP C) REPRESENTAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO TRABALHO-ESCOLA Os resultados da análise das representações sobre a relação trabalhoescola (Figura 5) sugerem que existem, em nível do conteúdo, duas dimensões contraditórias. O conteúdo da representação é formado pelas dimensões moral, das conseqüências do trabalho, do saber, da necessidade e do futuro. No entanto, as dimensões que se destacam no aspecto quantitativo são as que tomam o trabalho como conteúdo moral e que afirmam as 188 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): , 2002

13 R EPRESENTAÇÕES SOCIAIS E FATORES DE RISCO PARA O TRABALHO INFANTIL conseqüências do trabalho para a vida e o cotidiano dos adolescentes. Portanto, reafirmando a necessidade do trabalho para a formação de caráter dos jovens e seu desenvolvimento, ao mesmo tempo em que refere as suas conseqüências negativas para a vida cotidiana e para o futuro. Figura 5 Análise do núcleo central ao termo indutor Trabalhar e Estudar entre estudantes de Santo Antônio do Pinhal e Monteiro Lobato, São Paulo, Legenda: Negrito = dimensão moral; Negrito e itálico = dimensão da necessidade; Itálico = dimensão das conseqüências do trabalho; Sublinhado = dimensão do futuro; Itálico e sublinhado = dimensão do saber/escola; Negrito sublinhado = dimensão dos atributos do aluno No núcleo central reafirma-se a contradição entre as dimensões observadas no conteúdo: uma dimensão moral ou de valor, e uma dimensão das conseqüências do trabalho. No nível intermediário primeira e segunda periferia observa-se a reafirmação da dimensão das conseqüências do trabalho e o surgimento da dimensão do saber, que remete o trabalho ao aprendizado e, ao mesmo tempo, refere o posicionamento dos jovens sobre a relação trabalho-escola. Na periferia da representação a mesma oposição é observada entre as dimensões da necessidade econômica, das conseqüências do trabalho e a dimensão do futuro. C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): ,

14 D ENIZE CRISTINA OLIVEIRA, FRIDA MARINA FISCHER, IGNEZ SALAS MARTINS, CELSO PEREIRA SÁ A análise de similitude (Figura 6) mostra uma polarização entre as dimensões do trabalho como valor moral e as conseqüências do trabalho para a continuidade dos estudos. Figura 6 Análise de similitude das evocações de alunos trabalhadores sobre o tema indutor trabalhar e estudar. Monteiro Lobato e Santo Antônio do Pinhal, SP ) APROXIMAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE REPRESENTAÇÕES E FATORES DE RISCOS Observa-se na Figura 7 uma aproximação entre os fatores de risco para a retenção escolar e as dimensões nas quais as representações dos jovens estudados se expressam, identificados na análise estatística. Figura 7 Relações entre fatores de risco e dimensões representacionais. 190 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): , 2002

15 R EPRESENTAÇÕES SOCIAIS E FATORES DE RISCO PARA O TRABALHO INFANTIL Observa-se que a dificuldade de concentração e chegar atrasado à escola, ambos identificados como fator de risco para a retenção escolar, são referidos nas evocações livres na dimensão das conseqüências do trabalho; ter mais de um emprego, morar em zona rural e começar a trabalhar precocemente, remetem à dimensão da necessidade nas evocações; morar em SAP remete a três dimensões moral, futuro e necessidade todas especificadas em termos de características próprias desse município e também expressas na associação de palavras. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considera-se, para efeito deste estudo, que as representações sociais são indispensáveis para a compreensão da dinâmica social, bem como informativas e explicativas da natureza das ligações sociais, intra e intergrupos, e das relações dos indivíduos com seu ambiente social, tornando-se assim um elemento essencial para a compreensão dos determinantes dos comportamentos e das práticas sociais, conforme proposto por Abric (1994). Por outro lado, uma das funções primordiais do sistema educacional é o de funcionar no sentido da socialização e integração da criança ao universo cultural e simbólico da sociedade, propiciando-lhes instrumentos capazes para modificar a sua realidade (Patto, 1996). A análise das relações estabelecidas entre o estudo e o trabalho apontam para os determinantes da exclusão do sistema escolar, revelando-se como objetos que apresentam semelhanças e nas representações dos jovens e especificidade que aponta para a exclusão. Os resultados mostram que, tanto na análise de risco quanto na das representações sociais, a relação trabalho-escola é estruturada sobre uma dimensão de valor, como imperativo moral, e por uma dimensão de necessidade econômica, como imperativo social. Verificou-se neste estudo que o trabalho representa um risco estatisticamente observado para a retenção escolar, e que esse trabalho é justificado pelas representações dos próprios jovens, por um lado na necessidade econômica do trabalho, por outro, atribuindo-lhe um valor moral e de futuro, ou seja, dotando-o de legitimidade. Ao comparar os resultados da análise de risco com o perfil das representações torna-se aparente que tanto o trabalho quanto a escola são representados pelos jovens como futuro e como uma possibilidade de C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): ,

16 D ENIZE CRISTINA OLIVEIRA, FRIDA MARINA FISCHER, IGNEZ SALAS MARTINS, CELSO PEREIRA SÁ superar as precárias condições de vida das suas famílias. Essa representação única, no entanto, justifica a manutenção do trabalho e também a permanência na escola, mas desconsidera os fatores de risco que indicam que um jovem trabalhador morador em zona rural do maior município estudado terá um risco duas vezes maior de vir a sofrer retenção escolar, o que levará à exclusão escolar no futuro. Como a retenção escolar é uma das principais razões que levam à evasão escolar, esse jovem terá uma chance duas vezes maior de não atingir o futuro tão almejado e que deveria ser conquistado através do trabalho, já que suas chances de interromper a escolarização são aumentadas em função do trabalho. O abandono da escola resultará na limitação das suas possibilidades de desenvolvimento cognitivo e social, na interrupção da adolescência, e numa menor qualificação profissional, limitando suas possibilidades de competir num mercado de trabalho cada vez mais especializado e complexo. As observações finais indicam uma tripla via de exclusão das crianças e jovens estudadas: 1) através da pobreza, que se expressa numa escola de menor qualidade, na dificuldade de acesso à pré-escola e à continuidade dos estudos após a 5ª. série do ensino elementar; 2) no acesso precoce ao mercado de trabalho, tendo como conseqüências o cansaço, menor capacidade de concentração e retenção escolar; 3) e por uma forma particular de exclusão simbólica, promovida por imagens construídas pelo entorno social e que estão presentes nas representações dos adolescentes. Essa forma particular de exclusão procede a seleção dos alunos que dão e que não dão para o estudo, e se verifica na dimensão dos atributos do aluno, e que por hipótese seriam excluídos da escola com ou sem a presença do trabalho associado. Essas vias de exclusão são, neste estudo, legitimadas pela associação do trabalho a um valor moral (dimensão moral), que o concebe como valor individual e social, e como necessidade, particular e geral. Essa, portanto, é a lógica perversa vivenciada pelos jovens estudados - acreditar no trabalho para poder suportá-lo e transformar-se na vítima da sua própria esperança. 192 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 10 (2): , 2002

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