Mídia e Drogas: uma necessária reflexão para a Psicologia e para as Políticas Públicas

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1 Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul CRPRS Mídia e Drogas: uma necessária reflexão para a Psicologia e para as Políticas Públicas Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas Comunicação Social Área Técnico-Fiscal Colaboradores

2 Objetivos Apresentar resultados preliminares da pesquisa que vem sendo realizada pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul. Afirmar a importância da Psicologia, em especial, dos atores envolvidos na formulação e execução de políticas públicas, de se lançarem em uma reflexão sobre o que vem sendo veiculado pela imprensa sobre álcool e outras drogas.

3 Mídia - Álcool e Outras Drogas Pauta para o Sistema Conselhos afirmada no IV CNP; Pesquisa sobre a atuação do psicólogo nas políticas públicas voltadas para a atenção a usuários de álcool e outras drogas; 2009 Comunicação Social como importante agenda para o Sistema Conselhos, engajamento na I Conferência Nacional de Comunicação Social.

4 Os meios de comunicação são poderosos veículos de circulação e produção de uma série de valores, concepções, relacionadas a um aprendizado cotidiano de quem nós somos. Sendo assim, a mídia opera na construção de identidades individuais e sociais, bem como na produção social de inclusões, exclusões e diferenças. Nesse sentido, entendemos a mídia de acordo com Fischer (2002) como um local de veiculação de discursos e produção de sentidos, os quais por sua vez estão associados a modos de ser, pensar e relacionar-se com o mundo.

5 Álcool e outras drogas como um tema fortemente presente na mídia gaúcha; Mídia faz ver e falar, tornando o uso de drogas uma preocupação para toda sociedade rio-grandense passando esta a ficar mais atenta e sensibilizada em relação às ações governamentais voltadas para essa questão; O CRPRS se propôs a realização de uma pesquisa que tem por objetivo colocar em análise os discursos produzidos e veiculados pela mídia gaúcha sobre álcool e outras drogas.

6 Pesquisa pautada não pela neutralidade, mas implicada com a garantia da Política de Saúde Mental, a Política de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e Outras Drogas, Programa de Redução de Danos, Estatuto da Criança e do Adolescente, Documento Caminhos Para uma Política de Saúde Mental Infanto-Juvenil. CRPRS comprometido com os princípios da Luta Antimanicomial e atento aos movimentos Contra-Reforma que tem se fortalecido no estado. Interrogar sobre a forma como os materiais midiáticos entram nesse campo de forças que circundam a Saúde Mental Coletiva sobre as formas de cuidado consideradas mais legítimas para o atendimento a usuários de drogas.

7 Procedimentos Metodológicos da Pesquisa Escolha de três jornais impressos de grande circulação por todo estado do RS Zero Hora, Correio do Povo e Jornal do Comércio; Coleta pelo período de três meses de maio a julho de 2009, seleção de publicações que de alguma forma remetessem a temática de álcool e outras drogas; Total de 748 publicações; Ao total foram analisadas 270 reportagens, sendo 90 de cada um dos jornais (ZH, CP e JC), 30 de cada mês (maio, junho e julho). Foram analisadas a partir de dois instrumentos, apresentados a seguir.

8 Comunicação Social

9 Resultados Iniciais

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15 CREPOP e Área Técnica

16 Resultados Preliminares Categorias: Drogas: entidades de vida própria Usuários: perigosos Quem fala na mídia: os especialistas Campos de saber Objetivos da reportagem: fazer ver e falar Soluções apontadas: higienismo e repressão

17 Drogas: entidades de vida própria. Violência (aumento da violência e mortes) Criminalidade (tráfico de drogas e contrabando de armas) Problema da Saúde Pública (efeitos físicos e psíquicos descrição desumanizada do usuário) Problema da Educação (drogas invadindo as escolas e provocando o abandono escolar) Mobilização do Poder Público (gera gastos e confusão nos serviços) Problema Social (insegurança/medo) Problema Familiar (invade as casa e dizima famílias) Relacionada a pobreza (territórios) Outros (prazerosa, traz dinheiro aos traficantes e serve de sustento às famílias pobres)

18 Os Usuários: perigosos Doente (sem condições de decidir sobre seu tratamento) Criminoso (roubam para consumir, descrição moral) Vítima (crianças) Violento (periculosidade) Sem educação e Sem trabalho (marginalizados/fora da ordem) Pobres (reviram lixo, junto à sujeira, poeira, sem higiene, mendigos, desabrigados) Ricos (artistas, filhos de políticos, turistas) Sem solução/recuperado Inconseqüente (busca o prazer e coloca o outro em risco)

19 Quem fala na mídia? Os especialistas (saúde, segurança, economia e educação). Poder público (executivo, legislativo e judiciário). Instituições da Sociedade Civil Usuários abstinentes Familiares Leitores Mídia

20

21 Campos de Saber

22 Objetivos da reportagem: fazer ver e falar Sensibilizar/Impactar direcionado à sociedade e ao poder público Informar ações policiais, abertura de serviços Divulgar campanhas e ações contra as drogas

23 Soluções apontadas: repressão e higienismo

24 Desumanização e Periculosidade X Manejo A caracterização do usuário de forma desumanizada e perigosa é o que possibilita colocar esse sujeito em um estado de exceção (Agamben, 2009)

25 Problema de Saúde Pública X Risco para as Políticas Públicas Aumento da pressão popular em torno do investimento do poder público nos setores especializados para esse tipo de tratamento e em políticas repressivas de segurança. Ao centrar as atenções em torno da droga, o efeito disso é que se mascaram os demais problemas sociais que geram cotidianamente violações de direitos sociais.

26 Psicologia e Mídia: um diálogo necessário As análises preliminares da pesquisa evidenciam a importância de a Psicologia estar atenta à produção e circulação de informações pela mídia, uma vez que, esta gera efeitos na produção de subjetividades e faz ver e falar sobre temas caros à Psicologia e às políticas públicas.

27 Referências Bibliográficas Agamben, G. (2007). Estado de Excessão. São Paulo: Boitempo. Coimbra, C. (2001). Operação Rio: o mito das classes perigosas um estudo sobre a violência urbana, a mídia impressa e os discursos de segurança pública. Oficina do Autor: Niterói Coimbra, C. (2001). Mídia e Produção de Modos de Existência. Psicologia Teoria e Pesquisa. 17(1): Fischer, R. M. B. (2001). Televisão e Educação: fluir e pensar a TV. Belo Horizonte: Autêntica. Fischer, R. M. B. (2002). O dispositivo pedagógico da mídia: modos de educar na (e pela) TV. Revista Educação e Pesquisa. 28 (1): Pedrinha, R. D. (2009). Política Criminal em tempos difíceis: a produção de subjetividade punitiva. Capítulo Criminológico. 37(4): Ribeiro, T.; Pergher, N. e Torossian, S. (1998). Drogas e Adolescência: uma análise da ideologia presente na mídia escrita destinada ao grande público. Romanini, M. e Roso, A. (2010). Crack e (é) criminalidade: a naturalização como estratégia ideológica na mídia escrita. In: Anais da 3ª Jornada Interdisciplinar em Saúde: promovendo saúde na contemporaneidade desafios de pesquisa, ensino e extensão. Santa Maria. Santos, L. (org). (2010). Outras palavras sobre o cuidado de pessoas que usam drogas. Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul: Porto Alegre. Spink, M.J. et.al. (2001). A construção da AIDS-notícia. Cadernos de Saúde Pública 17(4):

28 Contatos CRPRS s: ou Site CREPOP: Site CRPRS: Sede CRPRS Telefone: (ramal 245) Endereço: Av. Protásio Alves, 2854, sala 301

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