Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, Especial, v.7, n.2, p , 2005 ISSN ARTIGO TÉCNICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, Especial, v.7, n.2, p , 2005 ISSN ARTIGO TÉCNICO"

Transcrição

1 ISSN ARTIGO TÉCNICO 173 INOVAÇÃO TECNOLÓGICA O DESEMPENHO DA FIBRA DO ALGODÃO COLORIDO NO PROCESSO DE FIAÇÃO A ROTOR DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL Givanildo Freire 1, Sibele Thaise Viana Guimarães Duarte 2 ; Lívia Wanderley Pimental 3 RESUMO O presente trabalho tem por objetivo realizar uma abordagem sobre inovações tecnológicas e fazer um estudo comparativo entre as características físicas da fibra do algodão colorido e as fibras do algodão branco. Para isto foi realizada uma avaliação de desempenho no processo de fiação a rotor do algodão colorido, face aos promissores investimentos advindos da demanda por produtos ecologicamente corretos, e a decorrente inovação tecnológica requerida à industrialização deste produto. Este estudo foi realizado numa grande indústria têxtil, instalada em Campina Grande-PB, tomando-se como base o processo de fiação utilizado por esta indústria. Para a fundamentação dos estudos e avaliação dos parâmetros encontrados, utilizouse como referencial analítico às teorias trabalhadas e a realidade encontrada na empresa estudada. Concluiu-se a utilização do algodão colorido como inovação tecnológica utilizada na indústria têxtil, é viável, tendo-se um bom desempenho da matéria-prima e do fio, todavia, para que isso se concretize é necessário que a matéria-prima tenha um baixo percentual de desperdício, um comprimento de fibra médio e uma resistência satisfatória. Palavras-chave: Inovação tecnológica, indústria têxtil, algodão colorido. TECHNOLOGICAL INNOVATION THE PERFORMANCE OF THE COTTON COLORED FIBER IN THE WIRING PROCESS USING ROTOR OF A TEXTILE INDUSTRY ABSTRACT This work has the objective of to do an approach about technological innovations and to do a comparative study between the physicals characteristics of the colored cotton fiber and the white cotton fibers. Then, it was realized an evaluation of acting at the thread process in the colored cotton rotor, because there are promising investments coming from the demand for correct ecological products, and there is a current technological innovation required to the industrialization of this product. This study was done at a big textile industry in Campina Grande-PB. The thread process used by this industry was taken as a base. The worked theories and the reality found in the studied company were used as analytical referential for the foundation of the studies and evaluation of the found parameters. It was concluded that the utilization of the colored cotton, as a new technology used in the textile company, is viable, there is a good performance of the raw material and of the thread one, but it s necessary that the raw material has a low percentile of waste, a medium fiber length and a satisfactory resistance to it becomes real. Keywords: Technological innovation, textile industry, colored cotton. Protocolo 15 de 09/10/ Professor Dr. da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) gafreire@uol.com.br 2 Administradora de Empresa Mestrado em Engenharia de Produção da UFPB sibelethaise@hotmail.com 3 Bióloga- Estudante do Mestrado em Engenharia Agrícola da UFCG

2 174 Inovação tecnológica o desempenho da fibra do algodão colorido no processo de fiação a rotor... Freire et al. INTRODUÇÃO A inovação tecnológica tem-se tornado fator decisivo para sobrevivência e crescimento de todas as formas de indústrias. As inovações ocorridas no setor têxtil, em sua maioria, são advindas diretamente de seguimentos industriais, como a indústria de bens de capital e a indústria química (Pavitt citado por Pio et al., 2000). Segundo Coutinho et al. (1993), as inovações do setor produtivo têxtil nas últimas décadas foram intensas, possibilitadas pelo progresso técnico incorporado aos bens de capital e pelo desenvolvimento de novas fibras. O aumento da velocidade de operações só foi possível pela maior utilização das fibras químicas e pela melhoria das fibras naturais. As inovações ocorridas no processo produtivo atingiram todos os segmentos do setor têxtil e compreenderam, tanto a melhoria incremental de equipamentos já existentes, quanto à introdução de inovações radicais. O desenvolvimento e os avanços tecnológicos da indústria têxtil, incorporam segmentos de outros complexos industriais, como o agro-industrial (produção de fibras naturais e artificiais), químico (síntese e produção de máquinas e equipamentos). O setor têxtil é considerado de tecnologia tradicional, haja vista sua natureza tecnológica, (Pavitt citado por pio et al., 2000). Isto pode ser interpretado, como uma área onde o desenvolvimento tecnológico é incremental, ocorrendo pouca ou nenhuma inovação radical, em relação às mudanças de processo de produção ou produto. Os principais avanços tecnológicos estão concentrados no desenvolvimento de novas fibras e máquinas mais velozes. Como as empresas do setor têxtil são receptoras de tecnologia, não possuindo grandes investimentos de Pesquisa e Desenvolvimento, elas são classificadas por Pavitt citado por Pio et al. (2000) como dominadas por fornecedores. Nestas empresas, o principal foco estratégico é o uso da tecnologia para reforçar outras vantagens competitivas. Para Coutinho et al (1993), as inovações técnicas que são incorporadas aos bens de capital e o desenvolvimento de novas fibras, fizeram com que os processos têxteis fossem otimizados, intensamente. As fibras de algodão representam, nos dias atuais 80% das fibras utilizadas nas fiações brasileiras. Sessenta e cinco por cento dos fios utilizados nas tecelagens brasileiras são compostos de fibras de algodão. Do consumo total de fibras têxteis no Brasil, 70% são de algodão. Por ser plantada a céu aberto o algodão depende de fatores ecológicos e da interferência de agentes físicos e fisiológicos para que se desenvolva nas melhores condições, o que na verdade traz incertezas aos produtores, quanto à confiabilidade da sua qualidade. Por essa razão, o estudo científico das características físicas se faz necessário para que se busque a melhor condição de sua utilização no processamento industrial têxtil. Desenvolvimento Inovação Tecnológica Segundo Freeman (1997), no mundo da microeletrônica e da engenharia genética é desnecessário se trabalhar a importância da ciência e tecnologia para economia. Porém, ainda não se pode escapar de seu impacto em nossas vidas diárias. Pode-se sim, considerá-las positiva ou negativa, contudo, não se pode ignorá-las. Para Freeman (1997), inovação não é somente importante por aumentar a riqueza de sensação de nações de prosperidade aumentada, mas também a sensação mais fundamental de permitir as pessoas a fazer coisas antes das quais nunca foram feitas. Não pode significar mais do mesmo bem somente, mas um padrão de bens e serviços que não existiam previamente. Contudo, inovação não é só crítica para esses que desejam acelerar ou sustentar a taxa de crescimento econômico nos próprios e outros países deles, mas também para esses que são intimidados por preocupação estreita com a quantidade de bem e desejam mudar a direção de avanço econômico, ou se concentrar em melhorar a qualidade de vida. Os economistas de sensação mais gerais sempre reconhecem a importância central de inovação tecnológica para o progresso econômico. O modelo de Marx da economia capitalista designa um papel central à inovação técnica em bem importantes - "a burguesia não pode existir sem constantemente revolucionar os meios de produção". Ainda embora, a maioria dos economistas faça um aceno diferente em relação à mudança tecnológica, até recentemente foram levantados 3 fatores para explicar este paradoxo:

3 Inovação tecnológica o desempenho da fibra do algodão colorido no processo de fiação a rotor... Freire et al. 175 ignorância da ciência natural e tecnologia por parte de economistas; a preocupação deles com o ciclo de comércio e emprego; e a falta de estatísticas utilizáveis. O descuido mais recente de invenção e inovação não só estava presente como eles também eram vítimas das suas próprias suposições e compromissos a sistemas aceitados de pensamento. Estes tenderam a tratar o fluxo de conhecimento novo, de invenções e inovações como fora da armação de modelos econômicos, ou mais estritamente, umas "variáveis exógenas". Gestão da tecnologia Conforme Narayanan (2001), o panorama geral da dinâmica da mudança tecnológica possui três fatores principais para a gestão da tecnologia: Inovação, imitação e adoção; o papel da tecnologia e fatores de mercado; e a centralidade da aprendizagem. A inovação e a imitação referem-se às organizações que vendem produtos ou serviços. Para imitar, a organização tenta resolver um problema sem investir, demasiadamente, em seus próprios recursos, ao contrário da difusão, onde se refere aos consumidores que compram produtos e serviços. A mudança tecnológica bem sucedida envolve não somente descobrir novas soluções ou adotar inovações, aparentemente, eficazes, mas também encontrar um fim para a solução descoberta no mercado. Desta forma, para ser bem sucedida, uma organização tem que controlar dois processos relacionados: 1. Encontrar soluções eficazes para um problema; 2. Ganhar aceitação da solução no mercado. A mudança tecnológica envolve dois processos relacionados: um ao longo da dimensão técnica e o outro ao longo da dimensão de mercado. Os processos pelos quais as organizações chegaram em soluções praticáveis de oportunidades técnicas e os processos pelos quais o mercado aceita a difusão das soluções como desejos dos clientes. Assim, a difusão e a inovação se influenciam mutuamente. Inovação X Invenção A palavra inovação vem do latim innovare, que significa "renovar, fazer novo ou alterar-se". Parafraseando Narayanan (2001), a invenção é uma combinação nova dos conhecimentos pré-existentes, visto que a inovação é um conceito mais sutil. Se uma empresa produz um bem ou um serviço ou usa um sistema ou um procedimento que seja novo a ela, isso será uma inovação. Invenção em contrapartida, é à parte do processo da inovação. A inovação se refere tanto a saída como ao processo de chegar a uma solução tecnologicamente praticável a um problema provocado por uma oportunidade tecnológica ou por uma necessidade do cliente. Ou seja, o termo inovação pode ser referido de duas maneiras: processo e saída. Invenção se refere ao processo onde os indivíduos ou as organizações chegam a uma solução técnica, enquanto a inovação se refere à saída, quando se tratar de um produto ou serviço. Como saídas, todas as inovações tecnológicas têm três componentes: Hardware; Software; Um componente da informação avaliadora consistindo na informação que é útil para as decisões relacionadas à adoção da inovação. Quatro pontos importantes precisam ser identificados sobre os componentes de uma inovação: 1. Os componentes formam um sistema; 2. Os componentes de hardware e de software são intrínsecos à inovação tecnológica; 3. Embora quase todas as inovações contenham componentes de hardware e de software, podem diferenciar nos termos de qual componente é dominante; 4. O componente de informação avaliadora. As organizações inovam em resposta às demandas ambientais ou para oportunamente moldar o ambiente. Dois fatores ambientais estimulam freqüentemente a inovação: Fatores de mercado; Fatores de input. Além disso, uma organização pode também se engajar na inovação autônoma

4 176 Inovação tecnológica o desempenho da fibra do algodão colorido no processo de fiação a rotor... Freire et al. quando tenta moldar o ambiente de acordo com sua vontade. Assim, uma organização pode reconhecer uma possibilidade tecnológica, embora a necessidade do mercado ainda não reconheça. Processo da inovação Segundo Narayanan (2001), pode-se distinguir dois tipos diferentes de processo da inovação: - Inovações puxadas pelo mercado e - Empurradas pela tecnologia Esta classificação conduz a quatro tipos principais de inovação: incrementais, modulares, arquiteturais e radicais. Processo da inovação Segundo Narayanan (2001), os processos pelos quais as inovações emergem são diferentes e variam de acordo com os vários tipos de inovações. O sucesso tende a girar sobre as habilidades dos gerentes em escolher boas alternativas em vez de outras em uma grande faixa de opções. Puxadas pelo mercado são aquelas onde os avanços da tecnologia são orientados, primeiramente, por uma necessidade específica do mercado, e, secundariamente, pelo desempenho técnico aumentado. Empurradas pela tecnologia são aquelas onde o avanço da tecnologia é orientado, primariamente, pelo desempenho técnico aumentado, e, secundariamente, pelas necessidades específicas de mercado. Pode-se então, fazer três generalizações sobre as inovações puxadas pelo mercado e empurradas pela tecnologia: 1. Inovações puxadas pelo mercado tendem a ocorrer quando os clientes são tecnologicamente sofisticados e são, também, excelentes fontes de idéias para a inovação; 2. Inovações puxadas pelo mercado tendem a ocorrer mais, freqüentemente, no caso de tecnologias mais velhas, visto que inovações empurradas pela tecnologia tendem a ocorrer em tecnologias novas e emergentes; 3. Inovações puxadas pelo mercado mais, freqüentemente, são inovações incrementais, porque o mercado estabelecido que informa as necessidades baseia, suas percepções de oportunidades em tecnologias conhecidas (NARAYANAN, 2001). Tipos de saídas da inovação Para classificar uma inovação, empregamos duas dimensões: 1. O grau em que as tecnologias específicas de uma inovação partem de outras mais antigas, ou o que se denomina de componente de conhecimento; 2. O grau em que as configurações entre as tecnologias de uma inovação partem de outras mais antigas, ou o que se denomina de componente de configuração. O impacto econômico de uma inovação Os benefícios econômicos da tecnologia fluem, não meramente das inovações radicais e modulares, mas também das melhorias incrementais que ocorrem ao longo do desenvolvimento de uma inovação. Certamente, uma estimativa sugere que as inovações incrementais contribuem com quase quatro quintos das melhorias na produtividade em nossa economia (Narayanan, 2001). O papel do gestor no processo da inovação O papel do gestor muda dependendo do tipo de inovação que está sendo considerada. Organizações industriais incentivam as inovações incrementais que rendem ganhos de mercado imediatos ou ganhos de produtividade. As inovações modulares vêm dos laboratórios centrais de pesquisa nas universidades, nas agências de governo, etc. Inovação Tecnológica no Setor Têxtil O desenvolvimento e avanço tecnológico da indústria têxtil abrangem outros segmentos como o agro-industrial, químico e metal. O setor têxtil é de tecnologia tradicional, onde o desenvolvimento tecnológico é incremental, com pouquíssima inovação radical, em relação a processos de produção ou produto. Os avanços concentram-se mais no desenvolvimento de novas fibras e máquinas velozes. As tecnologias utilizadas nos setores de fiação são incorporadas em máquinas e equipamentos. Observa-se a dependência entre o setor têxtil e desenvolvimentos dos bens de capital, quando se faz a verificação do

5 Inovação tecnológica o desempenho da fibra do algodão colorido no processo de fiação a rotor... Freire et al. 177 desenvolvimento tecnológico de indústrias, ao longo do tempo. As inovações buscaram melhoria na produtividade e qualidade, sem mudanças consideráveis no processo. Observase, também, que o desenvolvimento tecnológico se deve a modificações químicas nas fibras existentes, criando fibras novas, que podem substituir o algodão. A utilização da tecnologia para aumento da produtividade das máquinas pode ser observada em alguns indicadores de produção do setor fiação. Houve aumento na velocidade das cardas, o que gerou aumento na produção de filatório. A criação do sistema Open-End, eliminando etapas no processo de produção, foi uma das grandes inovações. O setor està sendo mais intensivo em capital que em mão de obra. O aumento da concorrência no setor, fez com que as empresas buscassem formas para aumentar sua competitividade, como por exemplo, adoção de sistemas e máquinas automatizadas. A automação no setor têxtil busca a racionalização dos processos através da economia de insumos (vapor d água, água industrial, energia elétrica e etc), a padronização dos processos devido à diminuição dos erros operacionais causados por sistemas de controle manuais, aumento da possibilidade de se diversificar a produção, diminuição do prazo de entrega, melhora da qualidade do produto e preço justo. A automação do setor está baseada em microprocessadores locais e computadores gerenciais centrais. Dependendo do tipo de microprocessador e nível de automação, os processos podem ser completamente controlados e gerenciados. No caso particular da empresa estudada, verifica-se um grande grau de automação, possuindo toda uma infra-estrutura condizente com a realidade. As matérias-primas são de boa qualidade, assim como as utilidades (vapor d água e água industrial) passam por todo um processo de osmose, garantindo a qualidade; todas as tubulações estão em ótimo estado e o pessoal para operar ou gerenciar os sistemas têxteis automatizados são bem treinados sendo qualificados para isso. A BRS 200 como Inovação Tecnológica As pesquisas com os algodões de fibra colorida vêm sendo realizadas, pioneiramente, no Brasil desde 1984, pelo CNPA Centro Nacional de Pesquisa de Algodão de Campina Grande na Paraíba, através do melhoramento genético convencional, por meio do método de seleção genealógica das plantas. No ano de 1997, foram avaliadas 87 progênies, 14 novas linhagens e 13 linhagens avançadas de algodão colorido em duas regiões da Paraíba (Seridó e Cariri). As linhagens estudadas apresentam produtividade que superam a cultivar comercial de algodão arbóreo (Freire, 1998:06). As variáveis climatológicas proporcionam a formação e a obtenção de fibra de excelente qualidade, de valores excepcionais iguais aos dos melhores algodões do mundo, como no Peru, Egito e Sudão (Banco Do Nordeste do Brasil, 1962; Beltrão, 1995; Santana, 1997). É nesta região, especialmente, na região fisiográfica do Seridó, que envolve parte dos Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, onde, praticamente, não se usam agrotóxicos e a pressão por insetos-praga é pequena, que se pode cultivar o algodoeiro arbóreo em sistemas agroecológicos de cultivo, totalmente, orgânico (Beltrão, 1995; Freire, 1995). Não obstante as pesquisas terem sido iniciadas na década de oitenta, só em dezembro de 2000, ocorreu o lançamento oficial de a primeira cultivar de algodão de fibra colorida, a cultivar BRS 200 Marrom, lançada pela EMBRAPA/CNPA, despontando como uma nova opção de matéria-prima para a manufatura têxtil. A fibra do algodão colorido natural dispensa o uso de corantes artificiais no acabamento do fio e da malha, constituindo-se em um produto destinado a consumidores de consciência ecológica, aproveitando, desta maneira, nichos de mercado que valorizam os produtos naturais e sem química. Características da fibra Segundo Beltrão (2002), a BRS 200 Marrom, trata-se de uma variedade que atende ás necessidades do produtor, do beneficiador, das indústrias têxteis e de confecções e satisfaz o consumidor. Entre outras vantagens, esta variedade reduz o consumo de água das grandes indústrias e o impacto ambiental gerado pelo tingimento artificial, operação que representa 30% dos custos finais de fabricação dos tecidos. A fibra colorida apresenta características físicas ideais para as fiações modernas do tipo open-end, obtendo-se malha de toque agradável. Entre as variedades coloridas, existe, atualmente, no

6 178 Inovação tecnológica o desempenho da fibra do algodão colorido no processo de fiação a rotor... Freire et al. mundo (concentradas em países como Peru, EUA e Israel), o BRS 200 Marrons tem características únicas e vantajosas, como o ciclo de quatro anos e melhor qualidade da fibra. Testes com fiação a rotor demonstraram que a fibra resiste até 120 mil r.p.m. Conforme Beltrão (2002), ainda falta ordenar a cadeia produtiva e verticalizar a cultura para alcançar garantia de produção e diferencial de preço. Além disso, é preciso transferir tecnologia, qualificando o cotonicultor nordestino. Importância industrial da fibra Conforme Santana et al (2000), algodão de fibra colorida (marrom) foi produzido no ano de Após a colheita, o algodão em rama foi beneficiado em máquina de rolo devidamente ajustada e calibrada, obtendo-se 250kg de pluma tipo comercial 4, considerado algodão de ótima qualidade, cuja fibra, analisada nos equipamentos HVI e Afis, mostrou-se de comprimento comercial uniforme, fina e de boa resistência. O processo industrial para a obtenção do fio foi realizado pela empresa Wentex, pertencente ao grupo Coteminas - CG. Os equipamentos (máquinas) utilizados no processo produtivo foram: Linha de Abertura e Cardas de alta produção (100 kg/h); Passadores de fita de alta velocidade (800m/m) de tecnologia alemã e fabricação italiana; Filatórios Open-end de alta velocidade ( rpm) de fabricação alemã. A seguir, são apresentados quadros comparativos das características das fibras de algodão de cor branca e marrom, plantados na região Centro-oeste e Nordeste respectivamente. Tabela 1 - Comparativo de Características das Fibras de Algodão no Afis A F I S Origem COR L(N) SFC (w) UQL (W) Dust/ g Trash/ g % VFM Neps L5% Fine Mex IFC Mt. Goiás Branco 22,3 5,0 31, , , ,8 0,92 Mato Grosso Branco 25,0 4,3 30, , , ,8 0,95 Paraíba Marrom 22,1 5,6 31, , , ,1 0,91 Fonte: SATANA et al 2000 onde: L(n) = Comprimento das fibras em mm Dust/g = partículas de poeira por gramas de fibras Neps = Emaranhados de fibras SFC (w) = Conteúdo de fibras curtas/ peso Trash/g = Partículas de cascas por grama de fibra L5% = Comprimento de 5% de fibras longas UQL (w) = Comprimento de 25% das fibras longas VFM = Tudo que não é fibra presente na amostra de algodão (casca, pó) IFC% = Conteúdo de fibras imaturas Mt. = Maturidade das fibras Tabela 2 - Comparativo de Características das Fibras de Algodão no HVI H V I A Origem COR SL 2,5% % Unif Resist. Mic. C.S.P Comerc. Rd + b % Inp. % Fib. Tipo Goiás Branco 28,78 83,1 27,8 3, /34 73,70 8,1 3,50 96,50 6/0 Mato Grosso Branco 28,96 83,3 26,3 3, /34 72,10 8,6 5,70 94,30 6/0 Paraíba Marrom 28,00 81,0 27,5 3, /32 49,40 17,8 1,50 98,50 4/5 Fonte: SANTANA et al 2000

7 Inovação tecnológica o desempenho da fibra do algodão colorido no processo de fiação a rotor... Freire et al. 179 Onde: SL2,5% = Comprimento em mm Unif. = Uniformidade Resist. = Resistência g/tex Mic. = Micronaire CSP = Índice de Fiabilidade Conforme estudo realizado nos aparelhos de análises físicas da fibra (Afis e HVI), mostrados na Tabela 1 e 2, pode-se concluir que as características de qualidade do Comerc. = Algodão comercializado Rd = Grau de Reflexão +b = Grau de amarelamento % Imp. = Impurezas % Fib. = Fibras algodão de fibra colorida estão no mesmo nível de qualidade do algodão branco (normal) plantado na região Centro-Oeste do Brasil Tabela 3 - Avaliação de Desempenho na Fiação Fio 23/1 100% Marrom -Comparação de Rotação do Rotor RPM Kg/ Máq/ Dia % Efic. Máq Produtividade Rupturas/ 1.000Rh Cortes/ 1.000Rh % Efic. Carro Alg. Normal Alg. Color Alg. Normal Alg. Color Alg. Normal Alg. Color Alg. Normal Alg. Color Alg. Normal Alg. Color ,12 98, ,23 98, ,23 96, ,12 96, ,56 95, ,00 96, ,00 95, ,28 95, ,45 94, ,00 93, ,12 93, ,12 93,24 Média 1.119, ,33 90,08 95, ,63 95,42 Fonte: Santana et al 2000 Algumas considerações: O objetivo de utilizar diferentes rotações por minuto (RPM), foi o de comparar o comportamento do fio no tocante a produtividade de ruptura por eficiência, como também o comportamento de tenacidade e alongamento com rotações mais altas. Em relação a ruptura, é imprescindível dizer que esta se diferencia do corte uma vez que a ruptura é uma quebra natural causada por impurezas ou defeitos mecânicos e o corte é um defeito cortado pelo purgador eletrônico. As eficiências especificadas na tabela acima são dados fornecidos pela própria máquina. Comentários Finais A utilização do algodão colorido como inovação tecnológica, utilizada na indústria têxtil, é viável, tendo-se um bom desempenho da matéria-prima e do fio, todavia, para que isso se concretize é necessário que a matéria-prima tenha um baixo percentual de desperdício, um comprimento de fibra médio e uma resistência satisfatória. As imperfeições do fio têm que estar dentro dos limites preestabelecidos para não comprometer a aparência do tecido, conforme aponta Carneiro (2001), estando sua resistência e alongamento dentro de padrões exigidos para o bom andamento no processo de tecelagem, ou seja, o processo posterior ao de fiação. Como pode ser observado, as fibras do algodão colorido reúnem valores; as suas características físicas que são considerados ideais pela indústria têxtil, tanto para confecções de fios, quanto para ser processada em qualquer tipo de tecnologia de fiação, principalmente aquelas a rotor open-end. Segundo Carneiro (2001), pode-se também manufaturar com algodão colorido qualquer artigo têxtil, desde artesanato até confecções de malhas e tecidos planos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Andrade, José Edilson de Oliveira. Tecnologia de fiação e tecelagem do algodão colorido.

8 180 Inovação tecnológica o desempenho da fibra do algodão colorido no processo de fiação a rotor... Freire et al. Palestra realizada no auditório da FIEP em Dezembro de Andrade, José Edilson de Oliveira. Influências das características físicas no processo de fiação. Palestra realizada na Indústria Coteminas em Julho de Banco do Nordeste do Brasil (Fortaleza/CE). O que é o algodão melhorado. Fortaleza: BNB /ETENE, p. Beltrão, N. E. de M. Anuário Brasileiro do Algodão. Gazeta Grupo comunicações p Beltrão, N. E. de M.; Vieira, R. de M. ; Braga Sobrinho, R. Possibilidades do cultivo de algodão orgânico no Brasil. Campina Grande: EMBRAPA-CNPA, p. (EMBRAPA CNPA. Documentos, 42). Carneiro, Edmilson. Viabilidade industrial do fio e da malha do algodão de fibra colorida natural na indústria têxtil moderna. Monografia do Curso de Especialização em Engenharia da Produção. Campina Grande. Dezembro de Coutinho, L.G.; Ferraz, J.C.; Cassiolato, J.E., Silva, A.L.G.; Capistrano, M.C.; Possas, M.L. Estudo da competitividade da Indústria Brasileira. Campinas, Freeman, Cris; Soete, Luc. The economics of industrial innovation. 3. Ed. Cambridge: Tim Press, Freire, E. C. Desenvolvimento de cultivares de algodão de fibras coloridas. Fibras e Óleos, n. 25, p.6, abril de Freire, E. C. ; Santana, J. C. F. de ; Gusmão, J. L. de; Silva, J. A. Características e potencialidades do algodão colorido no Nordeste do Brasil. Conferência Internacional Têxtil, Anais... Rio de Janeiro, Pio. M. J. ; Júnior, E. B. ; Antunes. A. ; Hemais. C. A. O impacto das inovações tecnológicas na cadeia têxtil produtiva. Congresso Nacional de Tecnologia Têxtil, 19 - CNTT. Anais... Ceará, Setembro de Narayanan, V. K. Managing technology and innovation for competitive advance. New Jersey: Prentice Hall, Santana, J.C.F.; Andrade, J. E. O. de.; Carneiro, E. Desempenho do Algodão Colorido. Textília Têxteis Interamericanos, São Paulo, n. 37, p , jul./set Santana, J.C.F.; Andrade, J.E.O de.; Carneiro, E. Desenvolvimento de linhagens de algodão de fibra colorida no Nordeste do Brasil. Congresso Nacional de Técnicos Têxteis, 19 e FENATÊXTIL Feira Nacional Têxtil, 6. Anais... p , Santana, J. F. de; Freire, E. C. ; Andrade, F. P. de ; Santana, J. C. da S.; Wanderley, M. J. R. Tecnologia do fio das novas linhagens de algodão mocó de fibras coloridas. Campina Grande; EMBRAPA CNPA, p. (Pesquisa em andamento, 68).

62 Circular. Técnica. Desempenho Industrial da Fibra, do Fio e da Malha do Algodão BRS 200 Marrom, em Filatório Open-End

62 Circular. Técnica. Desempenho Industrial da Fibra, do Fio e da Malha do Algodão BRS 200 Marrom, em Filatório Open-End 1 ISSN 0100-6460 62 Circular Técnica Campina Grande, PB Dezembro, 2002 Autores João Cecílio Farias de Santana, Eng. Agrôn. M.Sc. Pesquisador da Embrapa Algodão. Rua Osvaldo Cruz, 1143, Centenário. CP.

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DA FIBRA DA BRS 200 MARROM A NÍVEL DE GRANDES CAMPOS DE PRODUÇÃO DE SEMENTES

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DA FIBRA DA BRS 200 MARROM A NÍVEL DE GRANDES CAMPOS DE PRODUÇÃO DE SEMENTES AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DA FIBRA DA BRS 200 MARROM A NÍVEL DE GRANDES CAMPOS DE PRODUÇÃO DE SEMENTES João Cecílio Farias de Santana 1, Eleusio Curvelo Freire 2, Ruben Guilherme da Fonseca

Leia mais

Comunicado Técnico 138

Comunicado Técnico 138 1 Comunicado Técnico 138 ISSN 0102-0099 Novembro/2001 Campina Grande, PB Foto: Maurício J. R. Wanderley Desempenho Industrial da Fibra, do Algodão BRS 200 Marrom João Cecílio Farias de Santana 1 José Edilson

Leia mais

O PROBLEMA CAUSADO PELO CAULE DO ALGODÃO PARA A INDÚSTRIA. José Antônio Sestren 1 ; Carlos Alfredo Krutzsch 2

O PROBLEMA CAUSADO PELO CAULE DO ALGODÃO PARA A INDÚSTRIA. José Antônio Sestren 1 ; Carlos Alfredo Krutzsch 2 Página 1890 O PROBLEMA CAUSADO PELO CAULE DO ALGODÃO PARA A INDÚSTRIA José Antônio Sestren 1 ; Carlos Alfredo Krutzsch 2 1. (FBET - Fundação Blumenauense de Estudos Têxteis / e-mail: sestren@fbet.com.br;

Leia mais

POTENCIALIDADES TECNOLÓGICAS DE FIBRA DISPONÍVEIS NOS PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DA EMBRAPA ALGODÃO NOS ESTADOS DO CEARÁ E DO MATO GROSSO

POTENCIALIDADES TECNOLÓGICAS DE FIBRA DISPONÍVEIS NOS PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DA EMBRAPA ALGODÃO NOS ESTADOS DO CEARÁ E DO MATO GROSSO POTENCIALIDADES TECNOLÓGICAS DE FIBRA DISPONÍVEIS NOS PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DA EMBRAPA ALGODÃO NOS ESTADOS DO CEARÁ E DO MATO GROSSO Ruben Guilherme da Fonseca 1 ; João Cecílio Farias de Santana

Leia mais

FIABILIDADE E TECNOLOGIA DA FIBRA DE CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO

FIABILIDADE E TECNOLOGIA DA FIBRA DE CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO FIABILIDADE E TECNOLOGIA DA FIBRA DE CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO João Cecílio Farias de Santana 1, Joaquim Nunes da Costa 2, Maria José da Silva e Luz 3, Luiz Paulo de Carvalho 4, Maurício José R. Wanderley

Leia mais

CAUSAS DA PRODUÇÃO DE FIBRAS CURTAS NAS FAZENDAS

CAUSAS DA PRODUÇÃO DE FIBRAS CURTAS NAS FAZENDAS CAUSAS DA PRODUÇÃO DE FIBRAS CURTAS NAS FAZENDAS Eleusio Curvelo Freire - Cotton Consultoria Wat sap 83-981555398 O QUE SE CONSIDERA FIBRAS CURTAS E COMO AVALIAR O índice ou conteudo de fibras curtas (SFI

Leia mais

ENSAIO REGIONAL DE LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO DO NORDESTE

ENSAIO REGIONAL DE LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO DO NORDESTE ENSAIO REGIONAL DE LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO DO NORDESTE Gildo Pereira de Araújo (URCA / araujogildo@ig.com.br), Francisco das Chagas Vidal Neto (Embrapa Algodão), Francisco de Assis Leite

Leia mais

COMPORTAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DA FIBRA DO ALGODÃO BRS 200 MARROM ARMAZENADA EM DUAS MICRORREGIÕES PARAIBANAS.

COMPORTAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DA FIBRA DO ALGODÃO BRS 200 MARROM ARMAZENADA EM DUAS MICRORREGIÕES PARAIBANAS. COMPORTAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DA FIBRA DO ALGODÃO BRS 200 MARROM ARMAZENADA EM DUAS MICRORREGIÕES PARAIBANAS. Anny Kelly Vasconcelos de Oliveira Lima (Universidade Federal de / annykellyv@hotmail.com),

Leia mais

TECNOLOGIA DE FIBRA DAS CULTIVARES DE ALGODÃO COLORIDO SUBMETIDO AO BENEFICIAMENTO EM DIFERENTES DESCAROÇADORES

TECNOLOGIA DE FIBRA DAS CULTIVARES DE ALGODÃO COLORIDO SUBMETIDO AO BENEFICIAMENTO EM DIFERENTES DESCAROÇADORES TECNOLOGIA DE FIBRA DAS CULTIVARES DE ALGODÃO COLORIDO SUBMETIDO AO BENEFICIAMENTO EM DIFERENTES DESCAROÇADORES Jeane Ferreira Jerônimo (UFCG / janermi@gmail.com), Odilon Reny Ribeiro F. da Silva (Embrapa

Leia mais

Impacto das inovações tecnológicas na etapa de fiação da indústria Coteminas unidade Campina Grande

Impacto das inovações tecnológicas na etapa de fiação da indústria Coteminas unidade Campina Grande Impacto das inovações tecnológicas na etapa de fiação da indústria Coteminas unidade Campina Grande Helen Silva Gonçalves (UFCG) helenmep1@yahoo.com.br Sibele Thaise V. G. Duarte (UFPB) sibelethaise@aol.com

Leia mais

TECNOLOGIA DA FIBRA DE CULTIVARES DE ALGODÃO SUBMETIDAS AO BENEFICIAMENTO EM DISTINTOS DESCAROÇADORES

TECNOLOGIA DA FIBRA DE CULTIVARES DE ALGODÃO SUBMETIDAS AO BENEFICIAMENTO EM DISTINTOS DESCAROÇADORES TECNOLOGIA DA FIBRA DE CULTIVARES DE ALGODÃO SUBMETIDAS AO BENEFICIAMENTO EM DISTINTOS DESCAROÇADORES Jeane Ferreira Jerônimo 1 Odilon Reny Ribeiro 2 Francisco de Assis Cardoso Almeida 3 Vicente de Paula

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO INSTRUMENTAL PARA A INDÚSTRIA TEXTIL. Hans Jorg Ruckriem CONSULTOR

IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO INSTRUMENTAL PARA A INDÚSTRIA TEXTIL. Hans Jorg Ruckriem CONSULTOR IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO INSTRUMENTAL PARA A INDÚSTRIA TEXTIL Hans Jorg Ruckriem CONSULTOR COTTONHANS@TERRA.COM.BR 55 11 82893952 São Paulo (SP) 17 de setembro 2011 ESCRITÓRIO DE ALGODÃO EM 1873 A

Leia mais

Características da Fibra de Algodão Produzida nas Regiões Norte e Nordeste de Mato Grosso do Sul

Características da Fibra de Algodão Produzida nas Regiões Norte e Nordeste de Mato Grosso do Sul 86 ISSN 1679-0472 Agosto, 2004 Dourados, MS Foto: Silvio Ferreira Características da Fibra de Algodão Produzida nas Regiões Norte e Nordeste de Mato Grosso do Sul 1 Fernando Mendes Lamas O êxito do cultivo

Leia mais

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO ESTADO DO CEARÁ *

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO ESTADO DO CEARÁ * DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO ESTADO DO CEARÁ * Francisco das Chagas Vidal Neto 1, Eleusio Curvelo Freire 2, Francisco Pereira de Andrade 3, José Welington dos Santos 4,

Leia mais

COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE ALGODÃO NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 2009/10. 1 INTRODUÇÃO

COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE ALGODÃO NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 2009/10. 1 INTRODUÇÃO Página 1339 COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE ALGODÃO NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 2009/10. 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Anaxágoras Couto Santos 4 ; Nelson Dias Suassuna 2 ; Camilo de Lelis Morello 2 ; Eleusio

Leia mais

AVALIAÇÃO DE NOVAS LINHAGENS ORIUNDAS DE CAMPOS DE SEMENTES GENÉTICAS DE ALGODÃO EM BARBALHA- CE RESUMO

AVALIAÇÃO DE NOVAS LINHAGENS ORIUNDAS DE CAMPOS DE SEMENTES GENÉTICAS DE ALGODÃO EM BARBALHA- CE RESUMO AVALIAÇÃO DE NOVAS LINHAGENS ORIUNDAS DE CAMPOS DE SEMENTES GENÉTICAS DE ALGODÃO EM BARBALHA- CE Francisco das Chagas Vidal Neto 1, Eleusio Curvelo FREIRE 1, Francisco Pereira de Andrade 1, José Welington

Leia mais

V Congresso Brasileiro de Algoão Sala 10 Classificação do Algodão

V Congresso Brasileiro de Algoão Sala 10 Classificação do Algodão V Congresso Brasileiro de Algoão Sala 10 Classificação do Algodão Slide 1 Sistema decomercialização de algodão no mercado internacional Othmar J. Suppiger Uster Technologies Sulamericana Ltda. São Paulo

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE ALGODOEIROS FIBRA LONGA NA FAZ. SUCURI GRUPO SACHETTI EM ITIQUIRA MT 2004

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE ALGODOEIROS FIBRA LONGA NA FAZ. SUCURI GRUPO SACHETTI EM ITIQUIRA MT 2004 AVALIAÇÃO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE ALGODOEIROS FIBRA LONGA NA FAZ. SUCURI GRUPO SACHETTI EM ITIQUIRA MT 2004 Antonio Carlos Santos Araújo (União de escolas Superiores de Rondonópolis / uac21@ig.com.br),

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento VII CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Sustentabilidade da Cotonicultura

Leia mais

AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO PARA LANÇAMENTO DE CULTIVARES, SAFRA 2008/09. 1 INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO PARA LANÇAMENTO DE CULTIVARES, SAFRA 2008/09. 1 INTRODUÇÃO Página 1295 AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO PARA LANÇAMENTO DE CULTIVARES, SAFRA 2008/09. 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Camilo de Lelis Morello 2 ; Flávio Rodrigo Gandolfi Benites 2 ;

Leia mais

Mini-curso - Análise e melhoria da qualidade operacional nas fazendas e algodoeiras.

Mini-curso - Análise e melhoria da qualidade operacional nas fazendas e algodoeiras. Mini-curso - Análise e melhoria da qualidade operacional nas fazendas e algodoeiras. Tema 1: Análise da produção brasileira e principais gargalos a serem melhorados Eleusio C. Freire GBCA Cotton Consultoria

Leia mais

ALGODÃO BRANCO E COLORIDO SUBMETIDO À ADUBAÇÃO SILICATADA: QUALIDADE DA FIBRA

ALGODÃO BRANCO E COLORIDO SUBMETIDO À ADUBAÇÃO SILICATADA: QUALIDADE DA FIBRA ALGODÃO BRANCO E COLORIDO SUBMETIDO À ADUBAÇÃO SILICATADA: QUALIDADE DA FIBRA Lúcio Bastos Madeiros (UFCG / lucioagron@gmail.com), Wagner Walker de Albuquerque Alves (UFCG), Ruben Guilherme da Fonseca

Leia mais

QUALIDADE DA FIBRA DO ALGODÃO SUBMETIDO À ADUBAÇÃO SILICATADA

QUALIDADE DA FIBRA DO ALGODÃO SUBMETIDO À ADUBAÇÃO SILICATADA QUALIDADE DA FIBRA DO ALGODÃO SUBMETIDO À ADUBAÇÃO SILICATADA Lúcio Bastos MADEIROS (1); Adriana Coimbra ROLIM (2); José Antonio Campos de MELO (3); Lorrana Priscila BARBOSA SILVA (4); Gabryelle Dantas

Leia mais

ENSAIO DE ALGODÃO COLORIDO NO NORDESTE. Aldo Arnaldo de Medeiros¹; José Expedito Pereira Filho²; Marcelo Gurgel Medeiros³

ENSAIO DE ALGODÃO COLORIDO NO NORDESTE. Aldo Arnaldo de Medeiros¹; José Expedito Pereira Filho²; Marcelo Gurgel Medeiros³ Página 1371 ENSAIO DE ALGODÃO COLORIDO NO NORDESTE Aldo Arnaldo de Medeiros¹; José Expedito Pereira Filho²; Marcelo Gurgel Medeiros³ ¹ (EMBRAPA/EMPARN) - aldoarnaldomedeiros@gmail.com; ² EMPARN; ³ EMPARN

Leia mais

Comunicado Técnico 170

Comunicado Técnico 170 1 Comunicado Técnico 170 ISSN 0102-0099 Dezembro/2002 Campina Grande, PB Linhagens de Algodoeiro Herbáceo Com Novas Tonalidades de Cor Marrom Para Cultivo na Região Nordeste Luiz Paulo de Carvalho 1 Márcia

Leia mais

Towards a theory of innovation in services [Por uma teoria da inovação nos serviços]

Towards a theory of innovation in services [Por uma teoria da inovação nos serviços] Towards a theory of innovation in services [Por uma teoria da inovação nos serviços] Barras, R. (1986). Towards a theory of innovation in services. Research policy, 15(4), 161-173 1. Introdução O atual

Leia mais

CONTROLE DA QUALIDADE NO FIO

CONTROLE DA QUALIDADE NO FIO CONTROLE DA QUALIDADE NO FIO Principais controles no fio: Título, Torção, Regularidade, Resistência e alongamento, Defeitos pouco freqüentes, Aparência, Atrito. Título do fio tex peso em gramas para 1000

Leia mais

EVALUATION OF QUANTITATIVE (PHYTOMASS AND ECONOMICAL PRODUCTION) AND QUALITATIVE (FIBRE AND THREAD) DEVELOPMENT OF COTTON CROP, CV

EVALUATION OF QUANTITATIVE (PHYTOMASS AND ECONOMICAL PRODUCTION) AND QUALITATIVE (FIBRE AND THREAD) DEVELOPMENT OF COTTON CROP, CV AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO QUANTITATIVO (FITOMASSA E PRODUÇÃO ECONÔMICA) E QUALITATIVO (FIBRA E FIO) DE VÁRIAS POPULAÇÕES DA CULTIVAR BRS 200 DE PORTE ARBÓREO NO SERTÃO PARAIBANO Fabiana X. Costa (UFCG

Leia mais

ANÁLISE EXATA CLASSIFICAÇÃO PADRÃO O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO E ANÁLISE DA FIBRA

ANÁLISE EXATA CLASSIFICAÇÃO PADRÃO O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO E ANÁLISE DA FIBRA USTER HVI 1000 ANÁLISE EXATA CLASSIFICAÇÃO PADRÃO O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO E ANÁLISE DA FIBRA USTER HVI 1000 PRINCIPAIS FATOS EM SÍNTESE Padrão mundial para a classificação do algodão. Mais alta produtividade

Leia mais

MELHORAMENTO DO ALGODOEIRO NO ESTADO DE GOIÁS ESTÁGIO DO PROGRAMA NA SAFRA 2002/2003 (*)

MELHORAMENTO DO ALGODOEIRO NO ESTADO DE GOIÁS ESTÁGIO DO PROGRAMA NA SAFRA 2002/2003 (*) MELHORAMENTO DO ALGODOEIRO NO ESTADO DE GOIÁS ESTÁGIO DO PROGRAMA NA SAFRA 2002/2003 (*) Eleusio Curvelo Freire 1, Camilo de Lelis Morello 2, Francisco Pereira de Andrade 3, José Wellingthon dos Santos

Leia mais

LINHAGENS DE ALGODOEIRO DE FIBRAS ESPECIAIS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 2008/09. 1

LINHAGENS DE ALGODOEIRO DE FIBRAS ESPECIAIS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 2008/09. 1 Página 1411 LINHAGENS DE ALGODOEIRO DE FIBRAS ESPECIAIS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 2008/09. 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Camilo de Lelis Morello 2 ; Flávio Rodrigo Gandolfi Benites 2 ; Eleusio Curvelo Freire

Leia mais

QUALIDADE DA FIBRA DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO EM DIFERENTES NÍVEIS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS

QUALIDADE DA FIBRA DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO EM DIFERENTES NÍVEIS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS QUALIDADE DA FIBRA DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO EM DIFERENTES NÍVEIS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS Dacio Rocha Brito 1, Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão 2, Jadson de

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento VII CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Sustentabilidade da Cotonicultura

Leia mais

LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO NO VALE DO IUIU, SUDOESTE DA BAHIA, SAFRA 2009/10. 1 INTRODUÇÃO

LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO NO VALE DO IUIU, SUDOESTE DA BAHIA, SAFRA 2009/10. 1 INTRODUÇÃO Página 1423 LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO NO VALE DO IUIU, SUDOESTE DA BAHIA, SAFRA 2009/10. 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Osório Lima Vasconcelos 3 ; Nelson Dias Suassuna 2 ; Camilo de Lelis Morello 2 ; Eleusio

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS AVANÇADAS DE FIBRA COLORIDA NOS MUNICÍPIOS DE ANGICAL E WANDERLEY-BA 1

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS AVANÇADAS DE FIBRA COLORIDA NOS MUNICÍPIOS DE ANGICAL E WANDERLEY-BA 1 Página 1280 AVALIAÇÃO DE LINHAGENS AVANÇADAS DE FIBRA COLORIDA NOS MUNICÍPIOS DE ANGICAL E WANDERLEY-BA 1 Murilo Barros Pedrosa¹; Daniel Macedo Rios²; Lindoval Rodrigues do Nascimento³; Carlos Augusto

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA. Jean Louis Belot 1, Sergio Gonçalves Dutra 2

CIRCULAR TÉCNICA. Jean Louis Belot 1, Sergio Gonçalves Dutra 2 CIRCULAR TÉCNICA Nº18 / 2015 Junho de 2015 Publicação de difusão científica e tecnológica editada pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) e dirigida a profissionais envolvidos com o cultivo e

Leia mais

Qualidade: Caminho para a competitividade

Qualidade: Caminho para a competitividade Qualidade: Caminho para a competitividade PRINCIPAIS PROBLEMAS NOS PROCESSOS DE: 1) Produção; 2) Colheita Mecanizada; 3) Beneficiamento; 4) Industrialização; 5) Comercialização e Exportação do Algodão

Leia mais

INFLUÊNCIA DO CONDICIONAMENTO HIGROSCÓPICO NO CÁLCULO DE RENDIMENTO FIBROSO DO ALGODÃO DE FIBRA COLORIDA BRS 200 MARROM.

INFLUÊNCIA DO CONDICIONAMENTO HIGROSCÓPICO NO CÁLCULO DE RENDIMENTO FIBROSO DO ALGODÃO DE FIBRA COLORIDA BRS 200 MARROM. INFLUÊNCIA DO CONDICIONAMENTO HIGROSCÓPICO NO CÁLCULO DE RENDIMENTO FIBROSO DO ALGODÃO DE FIBRA COLORIDA BRS 200 MARROM. Ruben Guilherme da Fonseca (1), José Joênio Braga (2), Rogério Xavier de Barros

Leia mais

A TECNOLOGIA DA FIBRA DAS NOVAS CULTIVARES PARA O NORDESTE ALGODÃO 6M e 7MH, E PARA O CERRADO DO MATO GROSSOCNPA ITA 90

A TECNOLOGIA DA FIBRA DAS NOVAS CULTIVARES PARA O NORDESTE ALGODÃO 6M e 7MH, E PARA O CERRADO DO MATO GROSSOCNPA ITA 90 A TECNOLOGIA DA FIBRA DAS NOVAS CULTIVARES PARA O NORDESTE ALGODÃO 6M e 7MH, E PARA O CERRADO DO MATO GROSSOCNPA ITA 90 Boletim de Pesquisa no 38 ISSN 01 03-0841 Junho, 1999 A TECNOLOGIA DA FIBRA DAS NOVAS

Leia mais

GENÓTIPOS DE PORTE MÉDIO DE MAMONA AVALIADOS EM IRECÊ (BA) PARA TEOR DE ÓLEO E PRODUTIVIDADE*

GENÓTIPOS DE PORTE MÉDIO DE MAMONA AVALIADOS EM IRECÊ (BA) PARA TEOR DE ÓLEO E PRODUTIVIDADE* GENÓTIPOS DE PORTE MÉDIO DE MAMONA AVALIADOS EM IRECÊ (BA) PARA TEOR DE ÓLEO E PRODUTIVIDADE* Máira Milani 1, Francisco Pereira de Andrade 1, Rosa Maria Mendes Freire 1, Gilvando Almeida da Silva 1, Jocelmo

Leia mais

BENEFICIAMENTO DE ALGODÃO ORGÂNICO NO AGRESTE PARAIBANO

BENEFICIAMENTO DE ALGODÃO ORGÂNICO NO AGRESTE PARAIBANO Página 50 BENEFICIAMENTO DE ALGODÃO ORGÂNICO NO AGRESTE PARAIBANO Izabel Cristina da Silva Santos (Arribaçã / iziagro@yahoo.com.br), José Sales Alves Wanderley Júnior (EMATER/PB), Fabiana do Nascimento

Leia mais

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1815

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1815 Página 1815 PRODUÇÃO ORGÂNICA DE ALGODÃO COLORIDO E BRANCO VERTICALIZADO NA PARAIBA Felipe Macedo Guimarães 1 ; Waltemilton Vieira Cartaxo 2. 1 Embrapa Algodão felipe@cnpa.embrapa.br ; 2 Embrapa Algodão.

Leia mais

CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DA FIBRA DO ALGODÃO 'BRS 200' MARROM ARMAZENADA EM DUAS MICRORREGIÕES PARAIBANAS 1

CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DA FIBRA DO ALGODÃO 'BRS 200' MARROM ARMAZENADA EM DUAS MICRORREGIÕES PARAIBANAS 1 163 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DA FIBRA DO ALGODÃO 'BRS 200' MARROM ARMAZENADA EM DUAS MICRORREGIÕES PARAIBANAS 1 ANNY KELLY VASCONCELOS DE OLIVEIRA LIMA 2, FRANCISCO DE ASSIS CARDOSO ALMEIDA 3, JOSÉ

Leia mais

LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO DE FIBRAS MÉDIAS E LONGAS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA

LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO DE FIBRAS MÉDIAS E LONGAS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA Página 1417 LINHAGENS FINAIS DE ALGODÃO DE FIBRAS MÉDIAS E LONGAS NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 200910. 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Nelson Dias Suassuna 2, Camilo de Lelis Morello 2 ; Eleusio Curvelo Freire

Leia mais

COMPORTAMENTO DA REFLECTANCIA E GRAU DE AMARELAMENTO DA FIBRA DO ALGODÃO BRS 200 MARROM ARMAZENADA EM DUAS MICRORREGIOES PARAIBANAS

COMPORTAMENTO DA REFLECTANCIA E GRAU DE AMARELAMENTO DA FIBRA DO ALGODÃO BRS 200 MARROM ARMAZENADA EM DUAS MICRORREGIOES PARAIBANAS COMPORTAMENTO DA REFLECTANCIA E GRAU DE AMARELAMENTO DA FIBRA DO ALGODÃO BRS 200 MARROM ARMAZENADA EM DUAS MICRORREGIOES PARAIBANAS Anny Kelly Vasconcelos de Oliveira Lima (Universidade Federal de Campina

Leia mais

VII Congresso Brasileiro do Algodão, Foz do Iguaçu, PR 2009 Página 1661

VII Congresso Brasileiro do Algodão, Foz do Iguaçu, PR 2009 Página 1661 Página 1661 COMPORTAMENTO DE LINHAGENS FINAIS DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DO ALGODOEIRO, NO VALE DO IUIU, SAFRA 2006/07 1. Murilo Barros Pedrosa (Fundação Bahia / algodao@fundacaoba.com.br), Osório

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE SEMENTES DE PINHÃO MANSO INTRODUÇÃO

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE SEMENTES DE PINHÃO MANSO INTRODUÇÃO Página 2025 DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE SEMENTES DE PINHÃO MANSO Paulo de Tarso Firmino firmino@cnpa.embrapa.br 1 ; José Sales Alves Wanderley Júnior 2 ; Ayice Chaves Silva 1 ; ; Dyego da

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE MAMONEIRA COM SEMENTES SUBMETIDAS AO ENVELHECIMENTO ACELERADO

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE MAMONEIRA COM SEMENTES SUBMETIDAS AO ENVELHECIMENTO ACELERADO AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE MAMONEIRA COM SEMENTES SUBMETIDAS AO ENVELHECIMENTO ACELERADO Fernanda Fernandes de Melo Lopes 1, Napoleão Esberard de Macedo Beltrão 2, José Pinheiro Lopes

Leia mais

22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle

22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios Conceito de Planejamento É a função administrativa que determina antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e

Leia mais

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO CERRADO DO SUL MARANHENSE José Lopes Ribeiro (Embrapa MeioNorte / jlopes@cpamn.embrapa.br), Valdenir Queiroz Ribeiro (Embrapa MeioNorte),

Leia mais

Capulhos com fibra em plantação de algodão. (Foto: José Medeiros)

Capulhos com fibra em plantação de algodão. (Foto: José Medeiros) CIRCULAR TÉCNICA Nº23 / 2016 Março de 2016 Publicação periódica de difusão científica e tecnológica editada pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) e dirigida a profissionais envolvidos com o

Leia mais

Melhoria do Processo e das Práticas de Beneficiamento de Algodão no Brasil

Melhoria do Processo e das Práticas de Beneficiamento de Algodão no Brasil Melhoria do Processo e das Práticas de Beneficiamento de Algodão no Brasil Jean-Luc Chanselme, COTIMES Paulo Vicente Ribas, UNICOTTON Bruno Bachelier, CIRAD 1 Projeto: Apoio: FACUAL FIALGO Elaboração e

Leia mais

EFEITO DE GENÓTIPOS E DO AMBIENTE NA FORMAÇÃO DE NEPS NA FIBRA DE ALGODÃO 1

EFEITO DE GENÓTIPOS E DO AMBIENTE NA FORMAÇÃO DE NEPS NA FIBRA DE ALGODÃO 1 Página 1884 EFEITO DE GENÓTIPOS E DO AMBIENTE NA FORMAÇÃO DE NEPS NA FIBRA DE ALGODÃO 1 Julio Isao Kondo 1 ; Milton Geraldo Fuzatto 1 ; Edivaldo Cia 1 ; Luiz Henrique Carvalho 1 ; Rose Marry Araujo Gondim

Leia mais

PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DA FIBRA DO ALGODOEIRO EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO

PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DA FIBRA DO ALGODOEIRO EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DA FIBRA DO ALGODOEIRO EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO Aleksandra Gomes Jácome (UEM / agjacome@bol.com.br), Pedro Dantas Fernandes (UFCG), Antônio Carlos Andrade

Leia mais

Ensaio de Valor de Cultivo e Uso (VCU 2005) do programa de melhoramento da Embrapa no Cerrado

Ensaio de Valor de Cultivo e Uso (VCU 2005) do programa de melhoramento da Embrapa no Cerrado Ensaio de Valor de Cultivo e Uso (VCU 2005) do programa de melhoramento da Embrapa no Cerrado Eleusio Curvelo Freire (Cotton Consultoria/eleusiofreire@hotmail.com), Camilo de Lelis Morello (Embrapa Algodão),

Leia mais

TESTES PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE ALGODÃO ARMAZENADAS EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS

TESTES PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE ALGODÃO ARMAZENADAS EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS TESTES PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE ALGODÃO ARMAZENADAS EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS Vicente de Paula Queiroga (Embrapa Algodão / queiroga@cnpa.embrapa.br), Lílian Batista de Queiroz Castro (UFCG),

Leia mais

VII Congresso Brasileiro do Algodão, Foz do Iguaçu, PR 2009 Página 1550

VII Congresso Brasileiro do Algodão, Foz do Iguaçu, PR 2009 Página 1550 Página 1550 AVALIAÇÃO DE LINHAGENS FINAIS DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DO ALGODOEIRO NO CERRADO DA BAHIA, SAFRA 2006/07 1. Murilo Barros Pedrosa (Fundação Bahia / algodao@fundacaoba.com.br), Camilo

Leia mais

CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Uberlândia - 13 a 16 de agosto de Apresentador: Luiz Paulo de Carvalho. Agosto de 2007

CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Uberlândia - 13 a 16 de agosto de Apresentador: Luiz Paulo de Carvalho. Agosto de 2007 CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Uberlândia - 13 a 16 de agosto de 2007 Apresentador: Luiz Paulo de Carvalho Agosto de 2007 Histórico do Algodão no Estado da Paraíba - Segundo maior entreposto comercial

Leia mais

Comunicado Técnico 144

Comunicado Técnico 144 1 Foto: Eleusio Curvelo Freire Comunicado Técnico 144 ISSN 0102-0099 Dezembro/2002 Campina Grande, PB Resultados de pesquisas com Algodão Herbáceo no Oeste Baiano na Safra 2001/2002 Demóstenes M. Pedrosa

Leia mais

COMPETIÇÃO DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO CERRADO DA BAHIA. 1

COMPETIÇÃO DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO CERRADO DA BAHIA. 1 COMPETIÇÃO DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO CERRADO DA BAHIA. 1 Murilo Barros Pedrosa (Fundação Bahia / fundacaoba.algodao@aiba.org.br), João Luis da Silva Filho (Embrapa Algodão), Eleusio Curvelo Freire

Leia mais

QUALIDADE DA FIBRA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO E DO ESTRESSE HÍDRICO (*)

QUALIDADE DA FIBRA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO E DO ESTRESSE HÍDRICO (*) QUALIDADE DA FIBRA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO E DO ESTRESSE HÍDRICO (*) Luciana Rodrigues de Araújo (UFPB / lraraujo1@yahoo.com.br), Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão (Embrapa Algodão).

Leia mais

ENSAIO DE VALOR DE CULTIVO E USO (VCU 2004) DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO DA EMBRAPA NO CERRADO

ENSAIO DE VALOR DE CULTIVO E USO (VCU 2004) DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO DA EMBRAPA NO CERRADO ENSAIO DE VALOR DE CULTIVO E USO (VCU 2004) DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO DA EMBRAPA NO CERRADO Eleusio Curvelo Freire (Cotton Consultoria Ltda. / eleusiofreire@hotmail.com), Camilo de Lelis Morello (Embrapa

Leia mais

Classificação dos Sistemas de Informação

Classificação dos Sistemas de Informação Sistemas de Informação Classificação dos Sistemas de Informação O que veremos? Estaremos examinando o tipo de sistema de apoio à decisão. E, também, o tipo de sistema de informação estratégico. É o sistema

Leia mais

Plantio de Algodão Ultra-Estreito - : Experiência do Grupo Itaquerê Engº Agrônomo Eurico Brunetta Dir. Agroindustrial Grupo Itaquerê

Plantio de Algodão Ultra-Estreito - : Experiência do Grupo Itaquerê Engº Agrônomo Eurico Brunetta Dir. Agroindustrial Grupo Itaquerê Plantio de Algodão Ultra-Estreito - : Experiência do Grupo Itaquerê Engº Agrônomo Eurico Brunetta Dir. Agroindustrial Grupo Itaquerê A determinação da população de plantas é uma prática cultural de grande

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE TOMATE NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE TOMATE NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE TOMATE NO NORDESTE Ano 4 2010 Nº 21 O nosso negócio é o desenvolvimento

Leia mais

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1311

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1311 Página 1311 BRS 335 CULTIVAR DE ALGODÃO DE CICLO E PORTE MÉDIOS PARA CULTIVO NO ESTADO DA BAHIA. 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Camilo de Lelis Morello 2 ; Luis Gonzaga Chitarr 2 ; Nelson Dias Suassuna 2

Leia mais

Tecnologia de Processos. Todas operações usam algum tipo de tecnologia de processo, na esperança de obter alguma vantagem competitiva

Tecnologia de Processos. Todas operações usam algum tipo de tecnologia de processo, na esperança de obter alguma vantagem competitiva 11 Tecnologia de Processos Todas operações usam algum tipo de tecnologia de processo, na esperança de obter alguma vantagem competitiva O que é tecnologia de processo? São as máquinas, equipamentos e dispositivos

Leia mais

CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO RECOMENDADAS PARA OS CERRADOS DO MEIO- NORTE DO BRASIL

CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO RECOMENDADAS PARA OS CERRADOS DO MEIO- NORTE DO BRASIL CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO RECOMENDADAS PARA OS CERRADOS DO MEIO- NORTE DO BRASIL José Lopes Ribeiro (1), Eleusio Curvelo Freire 2), Francisco José Correia Farias 2), Francisco Pereira de Andrade

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA INDÚSTRIA 4.0, A REDUÇÃO DA FALHA HUMANA E SUA VIABILIDADE NA INDÚSTRIA NACIONAL

TÍTULO: ESTUDO DA INDÚSTRIA 4.0, A REDUÇÃO DA FALHA HUMANA E SUA VIABILIDADE NA INDÚSTRIA NACIONAL 16 TÍTULO: ESTUDO DA INDÚSTRIA 4.0, A REDUÇÃO DA FALHA HUMANA E SUA VIABILIDADE NA INDÚSTRIA NACIONAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

Inovação tecnológica no Estado do Amazonas: um estudo baseado na PINTEC

Inovação tecnológica no Estado do Amazonas: um estudo baseado na PINTEC Inovação tecnológica no Estado do Amazonas: um estudo baseado na Artigo Moisés Israel Belchior de Andrade Coelho Resumo Este trabalho possui como objetivo caracterizar a inovação tecnológica nas indústrias

Leia mais

ALGODÕES COLORIDOS NO BRASIL. Luiz Paulo de Carvalho Embrapa Algodão

ALGODÕES COLORIDOS NO BRASIL. Luiz Paulo de Carvalho Embrapa Algodão ALGODÕES COLORIDOS NO BRASIL Luiz Paulo de Carvalho Embrapa Algodão Algodão : 52 espécies. 4 cultivadas: G.hirsutum L. G.barbadense L. G.herbaceum L. G.arboreum L. Alotetraplóides Alotetraplóides diplóides

Leia mais

Documentos. ISSN Junho, Avaliação de Cultivares de Algodoeiro no Cerrado da Bahia - Safra 2014/2015

Documentos. ISSN Junho, Avaliação de Cultivares de Algodoeiro no Cerrado da Bahia - Safra 2014/2015 Documentos ISSN 0103-0205 Junho, 2016 260 Avaliação de Cultivares de Algodoeiro no Cerrado da Bahia - Safra 2014/2015 ISSN 0103-0205 Junho, 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Algodão

Leia mais

A cadeia produtiva do Algodão brasileiro

A cadeia produtiva do Algodão brasileiro A cadeia produtiva do Algodão brasileiro A CADEIA DO ALGODÃO BRASILEIRO: Desafios e Estratégias A CADEIA DO ALGODÃO BRASILEIRO Queda e reconstrução A CADEIA DO ALGODÃO BRASILEIRO No início da década de

Leia mais

WORKSHOP INOVAÇÃO NO MERCADO DE SEGUROS. Palestrante: Priscila Aguiar da Silva

WORKSHOP INOVAÇÃO NO MERCADO DE SEGUROS. Palestrante: Priscila Aguiar da Silva WORKSHOP INOVAÇÃO NO MERCADO DE SEGUROS Palestrante: Priscila Aguiar da Silva PRISCILA AGUIAR DA SILVA Formada em Ciências Econômicas pela UCAM; Pós-graduada em Engenharia Econômica pela UERJ; Mestranda

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento VII CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Sustentabilidade da Cotonicultura

Leia mais

ESTIMATIVA DA HETEROSE EM ALGODOEIRO HERBÁCEO IRRIGADO NO NORDESTE

ESTIMATIVA DA HETEROSE EM ALGODOEIRO HERBÁCEO IRRIGADO NO NORDESTE ESTIMATIVA DA HETEROSE EM ALGODOEIRO HERBÁCEO IRRIGADO NO NORDESTE Murilo Barros edrosa 1, Eleusio Curvelo Freire 2, Joaquim Nunes da Costa 3. (1) Universidade Federal do Ceará, e-mail: murilobp@bol.com.br;

Leia mais

QUALIDADE DE SEMENTES DE ALGODOEIRO, CULTIVARES BRS VERDE E CNPA 7H, ARMAZENADAS EM CÂMARA SECA

QUALIDADE DE SEMENTES DE ALGODOEIRO, CULTIVARES BRS VERDE E CNPA 7H, ARMAZENADAS EM CÂMARA SECA QUALIDADE DE SEMENTES DE ALGODOEIRO, CULTIVARES BRS VERDE E CNPA 7H, ARMAZENADAS EM CÂMARA SECA Vicente de Paula Queiroga 1, Daniel da Silva Ferreira 2, Lílian Batista de Queiroz Castro 3, Josivanda Palmeira

Leia mais

TÓPICOS AVANÇADOS EM ADMINISTRAÇÃO

TÓPICOS AVANÇADOS EM ADMINISTRAÇÃO TÓPICOS AVANÇADOS EM ADMINISTRAÇÃO PARADIGMAS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Dr. João Luiz de Souza Lima PARADIGMAS DA ADMINISTRAÇÃO Mudanças na era organizacional. Velhas organizações dão lugar a novas. Revolução

Leia mais

METODOLOGIA PARTICIPATIVA PARA LANÇAMENTO DE CULTIVARES NO CERRADO BRASILEIRO

METODOLOGIA PARTICIPATIVA PARA LANÇAMENTO DE CULTIVARES NO CERRADO BRASILEIRO METODOLOGIA PARTICIPATIVA PARA LANÇAMENTO DE CULTIVARES NO CERRADO BRASILEIRO Eleusio Curvelo Freire (Embrapa Algodão / eleusio.fco@terra.com.br), Camilo de Lelis Morello (Embrapa Algodão), Fabio Akiyoshi

Leia mais

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO NO SUDOESTE DA BAHIA, REGIÃO DO VALE DO YUYU

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO NO SUDOESTE DA BAHIA, REGIÃO DO VALE DO YUYU AVALIAÇÃO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO NO SUDOESTE DA BAHIA, REGIÃO DO VALE DO YUYU Murilo Barros Pedrosa (Fundação BA / fundacaoba.algodao@aiba.com.br), Eleusio Curvelo Freire (Embrapa Algodão),

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade. Faculdades Integradas de Taquara

Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade. Faculdades Integradas de Taquara Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade Área de Atuação Áreas de Atuação do Tecnólogo Sistema Técnico Engenheiro com Formação Específica Tecnólogo em Gestão da Qualidade Duração do Curso 2,5

Leia mais

GEOGRAFIA MÓDULO II do PISM (triênio )

GEOGRAFIA MÓDULO II do PISM (triênio ) QUESTÕES OBJETIVAS GEOGRAFIA MÓDULO II do PISM (triênio 2004-2006) 01. Um determinado município, representado na figura a seguir, precisa definir um local para instalação de seu aterro sanitário. III I

Leia mais

Caracterização da reflectância e grau de amarelamento da fibra do algodão BRS 200 Marrom armazenada

Caracterização da reflectância e grau de amarelamento da fibra do algodão BRS 200 Marrom armazenada REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 9 - Número 2-2º Semestre 2009 Caracterização da reflectância e grau de amarelamento da fibra do algodão BRS 200 Marrom armazenada Anny Kelly

Leia mais

Preparação da fibra Carda C 80 C 80. Carda C 80 de alto desempenho. Excelente desempenho com a maior área de cardagem ativa

Preparação da fibra Carda C 80 C 80. Carda C 80 de alto desempenho. Excelente desempenho com a maior área de cardagem ativa Preparação da fibra Carda C 80 C 80 Carda C 80 de alto desempenho Excelente desempenho com a maior área de cardagem ativa Cardagem suave e eficiente A dobra precisa e flexível para flats assegura uma orientação

Leia mais

ENSAIOS REGIONAIS DO CERRADO CONDUZIDOS NO CERRADO DA BAHIA NA SAFRA 2004/05 1

ENSAIOS REGIONAIS DO CERRADO CONDUZIDOS NO CERRADO DA BAHIA NA SAFRA 2004/05 1 ENSAIOS REGIONAIS DO CERRADO CONDUZIDOS NO CERRADO DA BAHIA NA SAFRA 2004/05 1 Eleusio Curvelo Freire (Cotton Consultoria / eleusiofreire@hotmail.com), João Luis da Silva Filho (Embrapa Algodão), Murilo

Leia mais

Biotecnologia Melhoramento Genético

Biotecnologia Melhoramento Genético 5 Biotecnologia e Melhoramento Genético Fábio Gelape Faleiro Nilton Tadeu Vilela Junqueira Eder Jorge de Oliveira Onildo Nunes de Jesus 71 O que é biotecnologia e quais as principais aplicações na cultura

Leia mais

EFEITO DO ARRANJO DE PLANTAS NO RENDIMENTO E QUALIDADE DA FIBRA DE NOVAS CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO AGRESTE DE ALAGOAS

EFEITO DO ARRANJO DE PLANTAS NO RENDIMENTO E QUALIDADE DA FIBRA DE NOVAS CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO AGRESTE DE ALAGOAS EFEITO DO ARRANJO DE PLANTAS NO RENDIMENTO E QUALIDADE DA FIBRA DE NOVAS CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO AGRESTE DE ALAGOAS Dacio Rocha Brito 1, Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão 2, Jadson de Lira

Leia mais

Algodão em Pluma. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Algodão em Pluma. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Algodão em Pluma Odilon Reny Ribeiro Ferreira da Silva Valdinei Sofiatti Waltemilton Vieira

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Algodão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento VII CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Sustentabilidade da Cotonicultura

Leia mais

ÉPOCAS DE SEMEADURA DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA *

ÉPOCAS DE SEMEADURA DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA * ÉPOCAS DE SEMEADURA DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA * Michelle de Oliveira Lima 1, Julio C. Viglioni Penna 2, Julio P. Laca-Buendía 3, Joel Fallieri 4, Petrônio José

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E TEOR DE ÓLEO DE SEMENTES DAS CULTIVARES: BRS NORDESTINA E BRS PARAGUAÇU SEPARADAS EM CLASSES PELA COR DO TEGUMENTO

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E TEOR DE ÓLEO DE SEMENTES DAS CULTIVARES: BRS NORDESTINA E BRS PARAGUAÇU SEPARADAS EM CLASSES PELA COR DO TEGUMENTO CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E TEOR DE ÓLEO DE SEMENTES DAS CULTIVARES: BRS NORDESTINA E BRS PARAGUAÇU SEPARADAS EM CLASSES PELA COR DO TEGUMENTO Amanda Micheline Amador de Lucena 1, Liv Soares Severino 2, Maria

Leia mais

VISÃO EMPRESARIAL DE UM PRODUTOR RURAL/MELHORISTA SOBRE O MERCADO DE SEMENTES

VISÃO EMPRESARIAL DE UM PRODUTOR RURAL/MELHORISTA SOBRE O MERCADO DE SEMENTES VISÃO EMPRESARIAL DE UM PRODUTOR RURAL/MELHORISTA SOBRE O MERCADO DE SEMENTES Dr. José Ricardo Peixoto Professor Titular da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária FAV Universidade de Brasília -

Leia mais

Conceitos Tipologias - Modelos

Conceitos Tipologias - Modelos INOVAÇÃO Conceitos Tipologias - Modelos Organizações Inovadoras: estudos e casos brasileiros Objetivo do livro: Discutir a influência dos modelos de gestão sobre a capacidade de as empresas realizarem

Leia mais

Oportunidades Para o Aumento da Produtividade na Agro-Indústria de Cana-de-Açúcar

Oportunidades Para o Aumento da Produtividade na Agro-Indústria de Cana-de-Açúcar Oportunidades Para o Aumento da Produtividade na Agro-Indústria de Cana-de-Açúcar Terceiro Seminário Internacional Uso Eficiente do Etanol Manoel Regis L.V. Leal CTBE/CNPEM Laboratório Nacional de Ciência

Leia mais

Palavras-chave: UTDs, agricultura familiar, renda, algodão. INTRODUÇÃO

Palavras-chave: UTDs, agricultura familiar, renda, algodão. INTRODUÇÃO RESULTADOS AGROECONÔMICOS DE CULTIVARES DE ALGODÃO, AVALIADAS ATRAVÉS DE UNIDADES DE TESTE E DEMONSTRAÇÃO EM SETE MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ, SAFRA 2006 Dalfran Gonçalves Vale (Embrapa Algodão/ dalfran@cnpa.embrapa.br),

Leia mais

ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO. Cap 6 (Livro texto) Cap 9 (Tigre, 2006)

ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO. Cap 6 (Livro texto) Cap 9 (Tigre, 2006) ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO Cap 6 (Livro texto) Cap 9 (Tigre, 2006) O PROPÓSITO ESTRATÉGICO DA FUNÇÃO TECNOLÓGICA Defender, Apoiar e Expandir o Negócio Existente Impulsionar Novos Negócios Ampliar e Aprofundar

Leia mais

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS CONTROLADAS

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS CONTROLADAS QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS CONTROLADAS Sandra Maria de Figueiredo 1, Fernanda Fernandes de Melo Lopes 1,

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE ALGODOEIRO DE FIBRAS LONGAS E LINHAGENS DE FIBRAS COLORIDAS NO VALE DO IUIU, SAFRA 2007/08 1. INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE ALGODOEIRO DE FIBRAS LONGAS E LINHAGENS DE FIBRAS COLORIDAS NO VALE DO IUIU, SAFRA 2007/08 1. INTRODUÇÃO Página 1643 AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE ALGODOEIRO DE FIBRAS LONGAS E LINHAGENS DE FIBRAS COLORIDAS NO VALE DO IUIU, SAFRA 2007/08 1. Murilo Barros Pedrosa (Fundação Bahia / algodao@fundacaoba.com.br), Osório

Leia mais