TÍTULO: ESTUDO DA INDÚSTRIA 4.0, A REDUÇÃO DA FALHA HUMANA E SUA VIABILIDADE NA INDÚSTRIA NACIONAL

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Ian Sequeira Ramires
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ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC

1 16 TÍTULO: ESTUDO DA INDÚSTRIA 4.0, A REDUÇÃO DA FALHA HUMANA E SUA VIABILIDADE NA INDÚSTRIA NACIONAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC AUTOR(ES): SARA LETICIA DA SILVA TEIXEIRA ORIENTADOR(ES): CELSO JACUBAVICIUS

2 ESTUDO DA INDÚSTRIA 4.0, A REDUÇÃO DA FALHA HUMANA E SUA VIABILIDADE NA INDÚSTRIA NACIONAL 1. RESUMO Este artigo tem por objetivo a identificação e verificação da viabilidade de inserir o conceito de indústria digital nas empresas, tendo em vista a redução de falhas humanas no setor produtivo, resultando na redução de custo e maximização de lucro, imprescindível para aumentar a vantagem competitiva entre as organizações. Assim como também promover um estudo exploratório das empresas praticantes e o cenário futuro desta prática no Brasil. Palavras-chave: Indústria Digital, Setor Produtivo, Vantagem Competitiva. 2. INTRODUÇÃO Nos últimos anos surge um conceito que vem sendo muito discutido, principalmente, por conta do mercado que se torna cada vez mais exigente, trata-se da indústria 4.0 ou indústria digital, que foi criada com o intuito de auxiliar na integração da cadeia de valor das indústrias, aumentando assim a sua vantagem competitiva. Este conceito é de suma importância, principalmente em se tratando da competitividade global, pois ao adotá-la as empresas ganham em tempo, redução de uso de recursos naturais, e maior eficiência em seu nível de produtividade. 3. OBJETIVOS O exposto projeto objetiva o entendimento do conceito de Indústria 4.0 e como as empresas podem ter uma significativa redução de falhas humanas ao adota-lo. 4. METODOLOGIA Inicialmente para o desenvolvimento do projeto foram utilizados alguns canais de pesquisa secundária, tais como: publicações avulsas, livros, artigos, dissertações e teses. Posteriormente, houve uma pesquisa exploratória das experiências vivenciadas pela Siemens PLM Software, empresa que já adotou o método a ser tratado.

3 Gil (2008) proporcionar maior familiaridade com o problema (explicitá-lo). Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso. 5. DESENVOLVIMENTO Já vivenciamos três revoluções industriais, a primeira e mais conhecida ocorreu ao final do século XVIII com a introdução das máquinas a vapor. A segunda aconteceu no início do século XX com a inserção da energia elétrica nos processos produtivos, logo após a terceira revolução difundiu-se na década de 70 em que foi introduzido a eletrônica e o TI. No momento atual, estamos em fase de transição para o que chamamos de quarta revolução industrial ou indústria 4.0. Iniciou-se na Alemanha com o propósito de aumentar sua competitividade e, consequentemente, reduzir seus custos e proporcionar uma melhor qualidade a seus clientes. A ideia foi integrar todos os processos de sua cadeia desde o início que é a extração de recursos naturais até o final que é entrega efetiva do produto/serviço ao cliente. Essa integração foi possível através de algumas tecnologias, dentre elas pode-se citar: Internet das Coisas (Internet of Things) e Big Data. (Peter Drucker,1985) identificou quatro oportunidades de inovação na empresa e três fora dela: ocorrências inesperadas, incongruências, processos necessários, mudanças na indústria e no mercado, mudanças demográficas, mudanças de percepção e novo conhecimento. Ou seja, o mesmo já previa este acontecimento, é notório verificar essa afirmativa em seus livros. Para Kagermann & Wahlster (2013) As três primeiras revoluções industriais foram resultado da mecanização, eletricidade e tecnologia de informação. Agora, a introdução da Internet das Coisas e Serviços no contexto da manufatura está lançando uma quarta revolução industrial. Segundo (Venturelli, 2014), a indústria 4.0 é uma evolução dos sistemas produtivos industriais partindo desta premissa, esse conceito torna-se interessante graças as ferramentas utilizadas aliando automação e internet. Para as empresas a adoção deste conceito reflete, principalmente, no fator econômico, redução de custos e

4 aumento da prododutividade através da redução de falhas humanas, além disso, com esse no sistemas a cadeia de valor passa a ser integrada, fazendo com que as etapas trabalhem de forma autonoma, ganhando tempo nas etapas. A Internet das Coisas trata-se de uma tecnologia em que todos os dados produtivos da empresa são lançados em um banco de dados, propiciando o que chamamos de M2M Machine to Machine (Máquinas para Máquinas), ou seja, integra as máquinas possibilitando que através de uma analise de dados as mesma possam tomar decisões de produção, custo, segurança, etc.; através de inteligência artificial. Já a tecnologia Big Data, permite a seleção das informações importantes salvas no banco de dados, pois ao integrar todos os processos da empresa o sistema tem um número extenso de informações e nem todas são relevantes, portanto, é necessário fazer essa verificação. Um dos benefícios que pode ser destacado é a redução da falha humana nas linhas de produção, pois uma vez que automatizamos o processo, a quantidade de pessoas que movimentarão as peças diminuirá e caso precise alterar algo no processo durante a fase de execução apenas será necessário enviar o comando para o computador, excluindo assim a necessidade de parar toda a operação para uma possível alteração. De acordo com pesquisa feita pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), 54% das empresas interessadas em adotar esse conceito buscam a redução dos custos e 50% o aumento da produtividade. 6. RESULTADOS PRELIMINARES De acordo com pesquisas pode-se afirmar que os grandes problemas encontrados pelas empresas interessadas em adotar este conceito são a infraestrutura e política de inovação. Para que uma inovação seja possível são necessários alguns fatores, tais como: infraestrutura básica, mão de obra qualificada, treinamentos para os colaboradores, capitais de investimentos, etc. Portanto, se ao menos as empresas automotivas brasileiras conseguirem tal desafio agregaria bastante na nossa competitividade global e consequentemente, na melhoria da produtividade da empresa em questão.

5 7. FONTES CONSULTADAS Afonso, I. (31 de maio de 2016). Agência de Notícias - CNI. Fonte: Agência de Notícias - CNI: Indústria, C. N. I. (2016). Confederação Nacional da Indústria. Fonte: Confederação Nacional da Indústria: sil.pdf Drucker, F. Peter (1985). Innovation and Entrepreneurship: Practice and Principles (1985) Jornal O Estado de São Paulo. (s.d.). Fonte: Kagermann, H., & Wahlster, W. (2016). Industrie 4.0: Smart Manufacturing for the Future. GTAI - Germany Trade & Invest, 40. Manufatura Avançada - MDIC: Paiva, E. L., Junior, J. M., & Fensterseifer, J. E. (2009). Estratégia de Produção e de Operações: Conceito, Melhores Práticas, Visão do Futuro. Porto Alegre: Bookman. Venturelli, M. (2014). Automação Industrial. Fonte: Automação Industrial:

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