Encontro de Profissionais de Contabilidade de Cooperativas do Estado de Minas Gerais: 2016

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1 Encontro de Profissionais de Contabilidade de Cooperativas do Estado de Minas Gerais: 2016 Dorly Dickel Contador e Administrador 8 de novembro de Belo Horizonte - MG

2 PROGRAMA Educação Continuada; Segregação Contábil dos Atos Cooperativos e Atos não Cooperativos; Destinações Legais e Estatutárias; FATES: Origem e Aplicação dos Recursos; Tributação das Sobras Distribuídas ou Capitalizadas; Juros sobre o Capital Social: Dedutibilidade das despesas e retenção do Imposto de Renda na Fonte; Aplicações Financeiras: Tributação e Destinação dos Ganhos; PIS e COFINS: Exclusões Permitidas; Recuperação dos Créditos do PIS e COFINS, inclusive crédito presumido do leite retroativo de 5 anos; PIS e COFINS no Intercâmbio nas Cooperativas Médicas.

3 EDUCAÇÃO CONTINUADA CONTADORES: EDUCAÇÃO CONTINUADA É OBRIGATÓRIA De acordo com a NBC PG 12, de 21 de novembro de 2014, a Educação Profissional Continuada (EPC) é obrigatória para todos os profissionais da contabilidade que: f. que sejam responsáveis técnicos pelas demonstrações contábeis, ou que exerçam funções de gerência/chefia na área contábil das empresas sujeitas à contratação de auditoria independente pela (CVM), pelo (BCB), pela (SUSEP) ou consideradas de grande porte nos termos da Lei n.º /07 (sociedades de grande porte). Em relação à letra f, a adoção obrigatória da EPC, entra em vigor a partir de janeiro de Ver minuta em audiência, com alterações para 2017.

4 ATOS COOPERATIVOS Lei nº 5.764/71: Ato Cooperativo Art. 79. Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associados, para a consecução dos objetivos sociais. Parágrafo único. O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.

5 ATOS COOPERATIVOS Lei nº 5.764/71: Atos Não Cooperativos Art Serão considerados como renda tributável os resultados positivos obtidos pelas cooperativas nas operações de que tratam os artigos 85, 86 e 88 desta Lei. Art. 85. As cooperativas agropecuárias e de pesca poderão adquirir produtos de não associados, agricultores, pecuaristas ou pescadores, para completar lotes destinados ao cumprimento de contratos ou suprir capacidade ociosa de instalações industriais das cooperativas que as possuem.

6 ATOS COOPERATIVOS Lei nº 5.764/71: Atos Não Cooperativos Art. 86. As cooperativas poderão fornecer bens e serviços a não associados, desde que tal faculdade atenda aos objetivos sociais e estejam de conformidade com a presente lei. Art. 87. Os resultados das operações das cooperativas com não associados, mencionados nos artigos 85 e 86, serão levados à conta do "Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social" e serão contabilizados em separado, de molde a permitir cálculo para incidência de tributos.

7 ATOS COOPERATIVOS Normas RFB Parecer Normativo CST Nº 73/75: Segundo este PN, devem ser apuradas em separado as receitas das atividades próprias das cooperativas e as receitas derivadas das operações por elas realizadas com terceiros. Igualmente computados em separado os custos diretos e imputados às receitas com as quais guardam corelação. A partir daí, e desde que impossível destacar os custos e encargos indiretos de cada uma das duas espécies de receitas, devem eles ser apropriados proporcionalmente ao valor das duas receitas brutas.

8 ATOS COOPERATIVOS Parecer Normativo CST nº 38/80 A base de cálculo do Imposto de Renda será determinada segundo escrituração contábil que apresente destaque das receitas tributáveis e dos correspondentes custos, despesas e encargos, e, na sua falta, mediante arbitramento, em conformidade com os critérios facultados pelo Decreto- Lei nº 1.648/78 e respectivas normas regulamentares. Diversos atos normativos estabeleceram o entendimento de que as sociedades cooperativas têm a obrigação de destacar em sua escrituração contábil as receitas não compreendidas como típicas ou normais a esse tipo societário, bem como os correspondentes custos, despesas e encargos, a fim de ser apurado o lucro a ser oferecido à tributação (PN CST nº 73/75)...

9 ATOS COOPERATIVOS Parecer Normativo CST nº 38/ Como foi dito inicialmente, deve o Imposto de Renda ter por base de cálculo o resultado determinado a partir da escrituração contábil, que apresente destaque das receitas e correspondentes custos, despesas e encargos, como explicitado no Parecer Normativo CST nº 73/75. Todavia, quando não houver tal destaque, como no caso em que os ingressos não indiquem individualizadamente a que espécie de prestação se destinam, porque recebidos a um único título e em pagamento de contraprestação múltipla e heterogênea, a escrita será imprestável para a apuração do lucro real.

10 NORMAS CONTÁBEIS ESPECÍFICAS Plano de Contas Segregação dos Atos Cooperativos e Atos não Cooperativos, conforme Lei nº 5.764/71, NBC T 10.8 e NBC T 10.21; Adequação à Lei nº /07; Lei nº /14: Contas específicas para os ajustes decorrentes da Convergência às Normas Internacionais, visando a neutralidade tributária;

11 NORMAS CONTÁBEIS ESPECÍFICAS NBC T 10.8 A separação contábil das operações com associados e terceiros é obrigatória por lei. As movimentações econômico-financeiras decorrentes do ato cooperativo, são definidas contabilmente como ingressos e dispêndios. Aquelas originadas do ato não cooperativo são definidas como receitas, custos e despesas.

12 RAZÕES PARA A SEGREGAÇÃO CONTÁBIL 1) Os resultados dos atos cooperativos são excluídos da tributação na Cooperativa, pois tais resultados pertencem aos associados, logo, são tributados na declaração dos sócios (quando distribuídos ou capitalizados); 2) O lucro dos atos não cooperativos de que trata os artigos 85 e 86 da Lei nº 5.764/71 devem ser destinados ao FATES/RATES; 3) Na escrituração da ECF, os valores de adições e exclusões, que afetam o resultado tributável, devem ser referenciados no LALUR, portanto, devem estar escriturados em contas distintas...

13 FUNDOS/RESERVAS OBRIGATÓRIAS Art. 28 da Lei nº 5.764/71: Art. 28. As cooperativas são obrigadas a constituir: I - Fundo de Reserva destinado a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades, constituído com 10% (dez por cento), pelo menos, das sobras líquidas do exercício; II - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, destinado a prestação de assistência aos associados, seus familiares e, quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa, constituído de 5% (cinco por cento), pelo menos, das sobras líquidas apuradas no exercício.

14 FUNDOS/RESERVAS OBRIGATÓRIAS Art. 28 da Lei nº 5.764/71: Art. 28. As cooperativas são obrigadas a constituir: 1 Além dos previstos neste artigo, a Assembleia Geral poderá criar outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos fixando o modo de formação, aplicação e liquidação. 2º Os serviços a serem atendidos pelo Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social poderão ser executados mediante convênio com entidades públicas e privadas.

15 FUNDOS/RESERVAS NBC T Os fundos previstos na legislação ou nos estatutos sociais, nesta norma, são denominados Reservas. Deliberações da AG dos sócios: Os Fundos/reservas criados pela AG podem constar no Estatuto Social ou não... A destinação das sobras líquidas pode ser para: distribuição, capitalização ou para reservas.

16 FUNDOS/RESERVAS Divisibilidade ou não das Reservas: Lei nº 5.764/71: Art. 4º As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes características: VIII - indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica Educacional e Social;

17 FUNDOS/RESERVAS Divisibilidade ou não das Reservas: NBC T 10.8: As Reservas de Incentivos Fiscais e Reavaliação são consideradas indivisíveis. Resolução CNC nº 27/1984: a) contabilizar em uma conta de Reserva de Equalização, indivisível para fins de distribuição, os resultados da correção realizada nos termos dos artigos 55 a 57 do Decreto-lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, bem como a de outros saldos remanescentes de correções ou reavaliações feitas de acordo com a legislação anterior ao referido Decreto-lei;

18 Reservas Transitórias: FUNDOS/RESERVAS A Assembleia Geral pode criar Reservas em caráter transitório, para posterior destinação, quando houver a realização financeira dos recursos: a) Reserva de Créditos Fiscais a Realizar: Créditos de ICMS e PIS/COFINS, passíveis de compensação e/ou ressarcimento, podem ser destinados à uma Reserva e quando realizados financeiramente, a AGO determina uma nova destinação; b) Reserva de Ganhos por Participações Societárias: Destinar valores que integram o resultado mas não estão disponíveis, como por exemplo: Ganho de Equivalência Patrimonial e rendimento de Lucros ou Dividendos não recebidos, que tenham sido capitalizados.

19 FUNDOS/RESERVAS Outras questões relevantes: Realização da Reserva de Reavaliação; Realização do Ajuste de Avaliação Patrimonial; Aplicação do FATES/RATES: Forma de contabilização As despesas de Assistência Técnica Educacional e Social serão registradas em contas de resultados e poderão ser absorvidas pela Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social em cada período de apuração. (IT) A absorção dos dispêndios com Assistência Técnica Educacional e Social pela reserva correspondente, bem como as destinações estatutárias dos resultados, propostas para a aprovação da Assembleia Geral, devem ser apresentadas de forma segregada na Demonstração de Sobras e Perdas, após o resultado líquido do exercício, sem prejuízo da obrigatoriedade de este conteúdo ser divulgado na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (item ).

20 FATES/RATES: Exemplo Reversão

21 FATES/RATES PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O FATES: 5. Educação, treinamento e informação As cooperativas proporcionam educação e treinamento para os sócios de modo a contribuir efetivamente para o seu desenvolvimento. Eles deverão informar o público em geral, particularmente os jovens e os líderes formadores de opinião, sobre a natureza e os benefícios da cooperação. 7. Preocupação com a comunidade As cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável de suas comunidades através de políticas aprovadas por seus membros.

22 LEI Nº 5.764/71: FATES/RATES Art. 87. Os resultados das operações das cooperativas com não associados, mencionados nos artigos 85 e 86, serão levados à conta do "Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social" e serão contabilizados em separado, de molde a permitir cálculo para incidência de tributos. Art. 85. As cooperativas agropecuárias e de pesca poderão adquirir produtos de não associados, agricultores, pecuaristas ou pescadores, para completar lotes destinados ao cumprimento de contratos ou suprir capacidade ociosa de instalações industriais das cooperativas que as possuem. Art. 86. As cooperativas poderão fornecer bens e serviços a não associados, desde que tal faculdade atenda aos objetivos sociais e estejam de conformidade com a presente lei.

23 FATES/RATES RESOLUÇÃO CNC Nº 29/1986: Dispõe sobre a contabilização dos resultados das aplicações no mercado financeiro feitas pelas Cooperativas. O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO - CNC, em sessão realizada em 29 de janeiro de 1986, com base no disposto no artigo 97, item I, da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, RESOLVEU: I Os resultados das aplicações feitas pelas Cooperativas no mercado financeiro serão levados à conta de resultado, ficando a destinação definitiva a critério da Assembleia Geral ou de norma estatutária. II Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrário.

24 LEI Nº 5.764/71: FATES/RATES Art. 97. Ao Conselho Nacional de Cooperativismo compete: I - editar atos normativos para a atividade cooperativista nacional; II - baixar normas regulamentadoras, complementares e interpretativas, da legislação cooperativista; III -... Após a Constituição Federal de 1988, o CNC perdeu as suas funções... Todavia, entendo que as normas até então editadas, ainda não revogadas, não perderam a sua eficácia.

25 FATES/RATES POSIÇÃO DA RFB (INSS) SOBRE ESTA QUESTÃO: Os rendimentos das aplicações financeiras quando distribuídos aos associados não integram a base de cálculo do INSS: IN RFB nº 971/2009: Art As bases de cálculo previstas nos arts. 213 e 214, observados os limites mínimo e máximo do salário-decontribuição, definidos nos 1º e 2º do art. 54, correspondem: II - aos valores totais pagos, distribuídos ou creditados aos cooperados, ainda que a título de sobras ou de antecipação de sobras, exceto quando, comprovadamente, esse rendimento seja decorrente de ganhos da cooperativa resultantes de aplicação financeira, comercialização de produção própria ou outro resultado cuja origem não seja a receita gerada pelo trabalho do cooperado;

26 LEI Nº 5.764/71: FATES/RATES Art. 88. Poderão as cooperativas participar de sociedades não cooperativas para melhor atendimento dos próprios objetivos e de outros de caráter acessório ou complementar. (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001) Redação Anterior: Art. 88. Mediante prévia e expressa autorização concedida pelo respectivo órgão executivo federal, consoante as normas e limites instituídos pelo Conselho Nacional de Cooperativismo, poderão as cooperativas participar de sociedades não cooperativas públicas ou privadas, em caráter excepcional, para atendimento de objetivos acessórios ou complementares. Parágrafo único. As inversões decorrentes dessa participação serão contabilizadas em títulos específicos e seus eventuais resultados positivos levados ao "Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social"

27 FATES/RATES APLICAÇÃO DO FATES/RATES: Assistência Técnica: gastos realizados visando o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade dos produtos e serviços que os associados produzem. Numa Cooperativa do ramo agropecuário, por exemplo, seria a assistência agronômica e veterinária ao agricultor, para a adoção de técnicas e manejos adequados visando melhorar a qualidade, eficiência e produtividades, com menores custos. Ato ou efeito de assistir; Ação de auxiliar tecnicamente alguém; Ação de ajudar ou prestar socorro à alguém, socorro prestado à pessoas com necessidades.

28 FATES/RATES APLICAÇÃO DO FATES/RATES: Assistência Educacional: gastos voltados à educação dos associados, seus familiares e também aos empregados, quando previsto no estatuto da Cooperativa. A Cooperativa pode subsidiar os gastos com educação em todos os níveis, mas principalmente àqueles que podem reverter em benefício de toda a sociedade. Assistência Social: corresponde aos gastos relacionados com a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Visa corrigir as desigualdades sociais, então, os investimentos nessa área devem sempre privilegiar os mais pobres e desfavorecidos, apesar de que não deve se confunde com o paternalismo.

29 FATES/RATES REGULAMENTO PARA APLICAÇÃO DO FATES SUGERE-SE QUE AS COOPERATIVAS ELABOREM UM REGULAMENTO QUE DISCIPLINE A APLICAÇÃO DO FATES, O QUAL DEVE SER APROVADO PELA ASSEMBLEIA GERAL DOS ASSOCIADOS.

30 FATES/RATES ANÁLISE DE CONTA FATES/RATES EM 9 COOPERATIVAS...(Base dez/2015) COOPERATIVA FATES ANTERIOR DESTINAÇÃO FATES APLICAÇÃO FATES SALDO ATUAL FATES PR PR SC RS PR SC SC SC RS TOTAL

31 FATES/RATES DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (+/-) RESULTADO ABRANGENTE Reversão da Reserva de Assist. Téc. Educ. e Social Destinação Reserva Incentivos Fiscais (=) SALDO RESULTADO AJUSTADO DEMONSTRAÇÃO DAS DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS (=) SALDO A DESTINAR RATES Operações c/ Terceiros RATES Estatutário 10% Reserva Legal 50% Reserva de Capitalização 10% Reserva de Investimentos e Desenvol SOBRAS A DISPOSICAO DA AGO

32 FATES/RATES FATES: DIFERENCIAL COMPETITIVO Segundo o Prof. Michel Porter, as empresas procuram ganhar mercado e a preferência dos clientes oferecendo os melhores serviços ou produtos desejados por eles; Porter acha que isso não é suficiente. Diz que o verdadeiro valor que faz uma empresa ser líder sempre: ela deve ser única! Não é algo trivial ser único, ao contrário: trata-se de um enorme desafio e exige muita criatividade e mergulho profundo nas expectativas do mercado. Para as Cooperativas é possível que a resposta esteja no sétimo princípio, o da preocupação com a comunidade. (Roberto Rodrigues)

33 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS ART. 43 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. 1 o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.(incluído pela Lcp nº 104, de )

34 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS DISPONIBILIDADE ECONÔMICA OU JURÍDICA É preciso notar desde logo que o código não colocou as duas palavras econômica e jurídica como termos sinônimos e substituíveis um pelo outro, nem os mencionou como complementares, até porque não aludiu à disponibilidade econômica e jurídica, mas, sim, à disponibilidade econômica ou jurídica, isto é, como disponibilidades alternativas, de maneira a que uma ou outra possa gerar a incidência do imposto de renda. (OLIVERIA, Ricardo Mariz de. Fundamentos do Imposto de Renda. Quarter Latin, 2008, p. 289)

35 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS DISPONIBILIDADE ECONÔMICA OU JURÍDICA Entende-se por disponibilidade econômica a possibilidade de dispor, possibilidade de fato, material, direta, da riqueza. Possibilidade de direito e de fato, que se caracteriza pela posse livre e desembaraçada da riqueza. Configura-se pelo efetivo recebimento da renda ou dos proventos. Como assevera Gomes de Sousa, na linguagem de todos os autores que tratam do assunto, disponibilidade econômica corresponde a rendimento (ou provento) realizado, isto é, dinheiro em caixa (MACHADO, Hugo de Brito. Comentários ao Código Tributário Nacional. 2ª ed, Atlas, 2007, p. 448)

36 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS DISPONIBILIDADE ECONÔMICA OU JURÍDICA Já a disponibilidade jurídica, nos dizeres de Hugo de Brito Machado configura-se, em princípio, pelo crédito da renda ou dos proventos. Enquanto a disponibilidade econômica corresponde ao rendimento realizado, a disponibilidade jurídica corresponde ao rendimento (ou provento) adquirido, isto é, ao qual o beneficiário tem título jurídico que lhe permite obter a respectiva realização em dinheiro (p. ex., o juro ou dividendo creditados).

37 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS DISPONIBILIDADE ECONÔMICA OU JURÍDICA Não se deve confundir disponibilidade econômica com disponibilidade financeira da renda ou dos proventos de qualquer natureza. Enquanto esta última se refere à imediata utilidade da renda, a segunda está atrelada ao simples acréscimo patrimonial, independentemente da existência de recursos financeiros. Não é necessário que a renda se torne efetivamente disponível (disponibilidade financeira) para que se considere ocorrido o fato gerador do imposto de renda, limitando-se a lei a exigir a verificação do acréscimo patrimonial (disponibilidade econômica). (STJ, 2ª T., REsp /RS, Rel. Min. CASTRO MEIRA, abr/08).

38 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS LEI Nº 7.713/88 Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, ressalvado o disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei. (Vide Lei 8.023, de ) 1º Constituem rendimento bruto todo o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e pensões percebidos em dinheiro, e ainda os proventos de qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados. 4º A tributação independe da denominação dos rendimentos, títulos ou direitos, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem dos bens produtores da renda, e da forma de percepção das rendas ou proventos, bastando, para a incidência do imposto, o benefício do contribuinte por qualquer forma e a qualquer título.

39 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS IN RFB Nº 15, de Art. 2º Constituem rendimentos tributáveis todo o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e pensões e, ainda, os proventos de qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados. 1º A tributação independe da denominação dos rendimentos, títulos ou direitos, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem dos bens produtores da renda e da forma de percepção das rendas ou proventos, bastando, para a incidência do imposto, o benefício do contribuinte por qualquer forma e a qualquer título.

40 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS LEI Nº 9.249/1995 Art. 10. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior. A lógica da não incidência tributária sobre os lucros distribuídos está no fato de que tais lucros já foram tributados pela pessoa jurídica.

41 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS IN RFB Nº 971/2009 Trata do INSS Art As bases de cálculo previstas nos arts. 213 e 214, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição, definidos nos 1º e 2º do art. 54, correspondem:... II - aos valores totais pagos, distribuídos ou creditados aos cooperados, ainda que a título de sobras ou de antecipação de sobras, exceto quando, comprovadamente, esse rendimento seja decorrente de ganhos da cooperativa resultantes de aplicação financeira, comercialização de produção própria ou outro resultado cuja origem não seja a receita gerada pelo trabalho do cooperado;

42 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS HIROMI HIGUCHI o produto entregue pelo cooperado considera-se vendido quando da emissão da nota fiscal de saída do estabelecimento da cooperativa para terceiro adquirente (PN nº 77/76 e 66/86). A Lei nº /03 não considera como receita do momento da venda o valor da retenção feita pela cooperativa. No momento da distribuição ou capitalização da sobra o valor correspondente torna-se renda do cooperado. Com isso, fica alterado o entendimento firmado pelo PN nº 522/70. (*) Imposto de Renda das Empresas, 2013, pág. 201, 38ª Edição

43 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS SOBRAS No caso das Sociedades Cooperativas, se os resultados decorrentes de atos cooperativos não se sujeitam à tributação, pois pertencem aos cooperados e não à Pessoa Jurídica, faz sentido que a tributação recaia na figura dos sócios, caso contrário, teríamos um rendimento de capital ou de trabalho, livre de tributação.

44 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS A Lei nº , de 22 de maio de 2003, que trata de exclusões na base de cálculo do PIS e COFINS das Cooperativas em geral, fixou a seguinte regra no 1º do artigo 1º, especificamente para as Cooperativas de Produção Agropecuária: 1º As sobras líquidas da destinação para constituição dos Fundos referidos no caput somente serão computadas na receita bruta da atividade rural do cooperado quando a este creditadas, distribuídas ou capitalizadas pela sociedade cooperativa de produção agropecuárias.

45 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO No caso das Cooperativas de Crédito, em princípio, o cálculo de rateio das sobras é realizado com base nos seguintes parâmetros: a) Proporcional às aplicações financeiras realizadas pelos associados: Complemento de remuneração; b) Proporcional aos depósitos em conta corrente: Equivale à Remuneração de juros; c) Proporcional aos Empréstimos concedidos aos associados: Devolução parcial dos juros pagos...

46 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO Opinião: Sócios Pessoas Físicas: Tributação exclusiva na fonte, em relação aos itens a e b, como ganho de capital; Isento de tributação, no caso do item c Sócios Pessoas Jurídicas, tributadas pelo Lucro Real: Rendimento tributado, inclusive os juros pagos pois tais valores foram lançados como despesa dedutível;

47 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO Opinião: Sócios Pessoas Jurídicas, tributadas pelo Lucro Presumido: Rendimento tributável, em relação aos itens a e b, como renda financeira; Isento de tributação, pois trata-se de recuperação de despesas; Produtor Rural, quando escritura o Livro Caixa: Considera rendimento tributável, pois os juros pagos foram lançados como despesas.

48 TRIBUTAÇÃO DAS SOBRAS Análise caso a caso... Educacional; Transportes; Mineral; Turismo; Infra Estrutura; Etc...

49 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL Incidência do IRF: Pagamento; Capitalização; Alíquota Aplicável: Tributação Exclusiva na Fonte ou Tabela progressiva? Dedutibilidade da despesa.

50 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL LEI Nº 5.764/71, Art É vedado às cooperativas distribuírem qualquer espécie de benefício às quotas-partes do capital ou estabelecer outras vantagens ou privilégios, financeiros ou não, em favor de quaisquer associados ou terceiros excetuandose os juros até o máximo de 12% (doze por cento) ao ano que incidirão sobre a parte integralizada.

51 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL LEI COMPLEMENTAR Nº 130/2009 Cooperativas de Crédito: Art. 7 o É vedado distribuir qualquer espécie de benefício às quotas-parte do capital, excetuando-se remuneração anual limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic para títulos federais.

52 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL RESOLUÇÃO CNC Nº 18/1978 I - As sociedades cooperativas somente poderão pagar juros sobre o valor das quotaspartes integralizadas do capital quando tiverem sido apuradas sobras.

53 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL IN RFB Nº 41/1998: Art. 1º Para efeito do disposto no art. 9º da Lei Nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, considera-se creditado, individualizadamente, o valor dos juros sobre o capital próprio, quando a despesa for registrada, na escrituração contábil da pessoa jurídica, em contrapartida a conta ou subconta de seu passivo exigível, representativa de direito de crédito do sócio ou acionista da sociedade ou do titular da empresa individual. Parágrafo único. A utilização do valor creditado, líquido do imposto incidente na fonte, para integralização de aumento de capital na empresa, não prejudica o direito a dedutibilidade da despesa, tanto para efeito do lucro real quanto da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido.

54 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL IN RFB Nº 41/1998: Art. 2º O valor dos juros a que se refere o artigo anterior, creditado ou pago, deve ser informado ao beneficiário: I - pessoa física, anualmente, na Linha 02 do Campo 6 do Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção de Imposto de Renda na Fonte a que se refere o Anexo I da Instrução Normativa SRF Nº 088, de 24 de dezembro de 1997; II - pessoa jurídica, até o dia 10 do mês subsequente ao do crédito ou pagamento, por meio do Comprovante de Pagamento ou Crédito a Pessoa Jurídica de Juros sobre o Capital Próprio a que se refere o Anexo Único a esta Instrução Normativa. Parágrafo único. Ficam convalidados os informes feitos em documento diferente do referido no inciso II, relativos a juros creditados ou pagos a pessoas jurídicas, entregues anteriormente a vigência desta Instrução Normativa.

55 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL IN RFB Nº 41/1998: Art. 3º Na hipótese de beneficiário pessoa física, o valor líquido dos juros creditados ou pagos deve ser incluído na declaração de rendimentos, correspondente ao ano-calendário do crédito ou pagamento, como rendimento tributado exclusivamente na fonte. Parágrafo único. O valor líquido dos juros, creditado à pessoa física, mas não pago até o dia 31 de dezembro do ano do crédito, deverá ser informado, na sua declaração de bens, como direito de crédito contra a pessoa jurídica. Art. 4º Na hipótese de beneficiário pessoa jurídica, o valor dos juros creditados ou pagos deve ser escriturado como receita, observado o regime de competência dos exercícios. Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

56 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO: Decreto nº 3.000/99 Art A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP (Lei nº 9.249, de 1995, art. 9º). 2º Os juros ficarão sujeitos à incidência do imposto na forma prevista no art. 668 (Lei nº 9.249, de 1995, art. 9º, 2º).

57 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL DEDUTIBILIDADE DA DESPESA: Decreto nº 3.000/99 Art São dedutíveis os seguintes encargos:... II - os juros pagos pelas cooperativas a seus associados, de até doze por cento ao ano sobre o capital integralizado (Lei nº 4.506, de 1964, art. 49, parágrafo único, e Lei nº 5.764, de 1971, art. 24, 3º).

58 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL Parecer Normativo CST Nº 73/75: Segundo este PN, devem ser apuradas em separado as receitas das atividades próprias das cooperativas e as receitas derivadas das operações por elas realizadas com terceiros. Igualmente computados em separado os custos diretos e imputados às receitas com as quais guardam co-relação. A partir daí, e desde que impossível destacar os custos e encargos indiretos de cada uma das duas espécies de receitas, devem eles ser apropriados proporcionalmente ao valor das duas receitas brutas.

59 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL RETENÇÃO IRF: Solução de Consulta 349 Cosit, de A remuneração anual dos associados, pessoas físicas, de sociedade cooperativa de crédito, na proporção do capital integralizado por cada associado, e limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), constitui fato jurídico tributário sobre o qual incide o imposto sobre a renda, a ser retido na fonte por ocasião de seu pagamento, mediante aplicação da tabela progressiva, e a ser considerado redução do apurado na Declaração de Ajuste Anual (DAA) da pessoa física beneficiária.

60 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL RETENÇÃO IRF: Superintendência Regional da Receita Federal 9ª Região Fiscal Solução de Consulta nº 25 de 12 de fevereiro de 2004 Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte IRRF Ementa: Os juros até o limite de 12% ao ano, pagos ou creditados pelas cooperativas a seus associados, a título de remuneração do capital social, estão sujeitos à retenção do imposto de renda na fonte à alíquota de 20%.

61 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL RETENÇÃO IRF: Superintendência Regional da Receita Federal 1ª Região Fiscal Solução de Consulta nº 99 de 13 de dezembro de 2001 Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte IRRF Ementa: JUROS PAGOS POR COOPERATIVAS. Os juros pagos pelas cooperativas a seus associados pessoas físicas, como remuneração do capital social, sofrerão tributação exclusiva da fonte, à alíquota de 20%, na data do pagamento ou crédito.

62 JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL RETENÇÃO IRF: Superintendência Regional da Receita Federal 1ª Região Fiscal Decisão nº 168 de Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte IRRF Ementa: JUROS PAGOS POR COOPERATIVAS. Os juros pagos pelas cooperativas a seus associados pessoas físicas, como remuneração do capital social, sofrerão tributação exclusiva da fonte, à alíquota de 20%, na data do pagamento ou crédito, não podendo, no entanto, ser compensado na declaração de Ajuste Anual.

63 RESULTADO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS Súmula 262 do STJ: Incide o Imposto de Renda sobre o resultado das aplicações financeiras realizadas pelas cooperativas. Res. CNC 29/86: Os resultados das aplicações feitas pelas cooperativas no mercado financeiro serão levados à conta de resultados, ficando a destinação definitiva a critério da AG ou norma estatutária; Ou seja, os rendimentos financeiros são tributáveis, mas não são levados FATES automaticamente (depende de norma estatutária ou deliberação da AGO).

64 RESULTADO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS IN RFB nº 971/2009: Art As bases de cálculo previstas nos arts. 213 e 214, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição, definidos nos 1º e 2º do art. 54, correspondem: II - aos valores totais pagos, distribuídos ou creditados aos cooperados, ainda que a título de sobras ou de antecipação de sobras, exceto quando, comprovadamente, esse rendimento seja decorrente de ganhos da cooperativa resultantes de aplicação financeira, comercialização de produção própria ou outro resultado cuja origem não seja a receita gerada pelo trabalho do cooperado;

65 RESULTADO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS NOTA COSIT nº 33, de 19 de março/ A interessada pleiteia que, ao apurar o IRPJ, os custos de captação de empréstimos e financiamentos classificados como despesas financeiras possam ser deduzidos na apuração do lucro tributável Esses custos, entretanto, se revelam como resultado de atos cooperativos, como, por exemplo, empréstimos para aumentar o seu capital de giro ou mesmo um financiamento para a construção da sede da cooperativa, ou seja, representam custos para manutenção das atividades habituais de uma organização.

66 RESULTADO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS NOTA COSIT nº 33, de 19 de março/ Assim, a não possibilidade de computo dos custos de captação de empréstimos e financiamentos como despesas vem do fato de que as receitas e as despesas dos atos cooperativos não podem ser utilizadas para a apuração do IRPJ Conclui-se, portanto, que as receitas das aplicações financeiras das cooperativas representam ato não cooperativo, não podendo ser deduzidas despesas próprias da atividade com associado.

67 RESULTADO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS ACÓRDÃO CARF nº ª Câmara/1ª Turma Sem a comprovação das despesas financeiras umbilicalmente inerentes e diretamente vinculadas, por um nexo imediato de necessidade congênita à geração das receitas financeiras tributadas, não há como aprovar a pretensão de deduzir aquelas despesas. Ou seja, segundo esta decisão do CARF, somente é possível deduzir o custo de captação do dinheiro aplicado, se houver a comprovação do vínculo direto entre o recurso captado e o recurso aplicado.

68 PIS E COFINS PANORAMA GERAL PIS/COFINS SOCIEDADES COOPERATIVAS REGIME APURAÇÃO CUMULATIVO NÃO CUMULATIVO LEGISLAÇÃO BÁSICA Lei 9.718/98 Leis /02 e OBRIGATORIEDADE Demais Cooperativas Coop. Agropecuárias e de Consumo FATO GERADOR Receita Bruta Receita Bruta e todas as demais receitas EXC. BASE DE CÁLC. (GERAIS) Vendas Canceladas e Descontos Incondicionais. Desc. Incondicionais, reversão de provisões baixadas como perdas, venda de bens do ativo não circulante,... EXC. BASE DE CÁLC. (COOP) Conforme Ramo de Cooperativa Conforme Ramo de Cooperativa CRÉDITOS BÁSICOS Não Conforme Legislação Básica CRÉDITOS PRESUMIDOS Não Conforme Legislação Específica MANUTENÇÃO DE SALDOS Não Art Lei /04 REC. DE SALDO DE CRÉDITOS Não Art Lei /05

69 PIS e COFINS DECISÕES JUDICIAIS: Recentemente foram divulgadas duas importantes decisões sobre a matéria, mais especificamente sobre a incidência das contribuições do Pis e da Cofins nas sociedades cooperativas, sendo uma na esfera do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outra do Supremo Tribunal Federal (STF). Na primeira, o STJ definiu que não incide Pis e Cofins sobre os denominados atos cooperativos típicos nos termos do Art. 79 da Lei 5.764/71; na segunda, o STF definiu a tese de que "A receita auferida pelas cooperativas de trabalho decorrentes dos atos (negócios jurídicos) firmados com terceiros se insere na materialidade da contribuição ao PIS/Pasep".

70 PIS e COFINS Cooperativas Agropecuárias: Lei nº /03: Art Permanecem sujeitas às normas da legislação da COFINS, vigentes anteriormente a esta Lei, não se lhes aplicando as disposições dos arts. 1º a 8º : VI - sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária, sem prejuízo das deduções de que trata o art. 15 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001, e o art. 17 da Lei nº , de 30 de maio de 2003, não lhes aplicando as disposições do 7º do art. 3º das Leis nºs , de 30 de dezembro de 2002, e , de 29 de dezembro de 2003, e as de consumo; (Nova Redação dada pelo art. 21 da Lei /04 - efeitos a partir de )

71 Limite Crédito Presumido Lei nº , de 29/12/04: Art. 9º - O direito ao crédito presumido de que trata o art. 8º da Lei nº , de 23 de julho de 2004, calculado sobre o valor dos bens referidos no inciso II do caput do art. 3º das Leis nºs , de 30 de dezembro de 2002, e , de 29 de dezembro de 2003, recebidos de cooperado, fica limitado para as operações de mercado interno, em cada período de apuração, ao valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidas em relação à receita bruta decorrente da venda de bens e de produtos deles derivados, após efetuadas as exclusões previstas no art. 15 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de (Vigência a partir de abril de 2005). 2 o O disposto neste artigo não se aplica no caso de recebimento, por cooperativa, de leite in natura de cooperado. (Incluído pela Lei nº , de 2015)

72 Exclusões permitidas RECEITA BRUTA ( -) Exportações (Isento) ( -) Vendas Alíquota Zero Lei nº /04 e outras... ( -) Vendas com Suspensão - Lei nº /04 e outras... ( -) Substituição Tributária, Incidência Monofásica... ( -) Custo Agregado Lei nº /03, art. 17 ( -) Repasse Cooperados MP nº , art. 15 ( -) Sobras Lei nº /03 (=) Base de cálculo (x) Alíquotas Pis e Cofins (=) Contribuições devidas ( -) Crédito Presumido (observar limites permitidos) ( -) Créditos Ordinários (=) Saldo a pagar/restituir

73 Ressarcimento dos créditos Manutenção dos Créditos: O art. 17 da Lei , de 21 de dezembro de 2004, estabelece que as vendas efetuadas com isenção, alíquota 0 (zero) ou não incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações.

74 Ressarcimento dos créditos O art. 16 da Lei , de 18 de maio de 2005, estabelece que o saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado na forma do art. 3º das Leis nºs , de 30 de dezembro de 2002, e , de 29 de dezembro de 2003, e do art. 15 da Lei nº , de 30 de abril de 2004, acumulado ao final de cada trimestre do ano-calendário em virtude do disposto no art. 17 da Lei nº , de 21 de dezembro de 2004, poderá ser objeto de: I - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, observada a legislação específica aplicável à matéria; ou II - pedido de ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.

75 PIS e COFINS Cooperativas de Crédito: Cooperativas de Transporte de Cargas: Lei nº /04: Art As sociedades cooperativas de crédito e de transporte rodoviário de cargas, na apuração dos valores devidos a título de Cofins e PIS-faturamento, poderão excluir da base de cálculo os ingressos decorrentes do ato cooperativo, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 15 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001, e demais normas relativas às cooperativas de produção agropecuária e de infra-estrutura. (Nova Redação dada pelo art. 46 da Lei /05 - efeitos a partir de )

76 PIS e COFINS IN 635/2006 Cooperativas de Crédito: Art. 15. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, apurada pelas sociedades cooperativas de crédito, pode ser ajustada, além do disposto no art. 9º, pela: V - exclusão dos ingressos decorrentes de ato cooperativo; 6º Para efeito do inciso V do caput, entende-se como ato cooperativo: I - receitas de juros e encargos recebidas diretamente dos associados; II - receitas da prestação de serviços realizados aos associados e recebidas diretamente dos mesmos; III - receitas financeiras recebidas de aplicações efetuadas em confederação, federação e cooperativa singular de que seja associada; IV - valores arrecadados com a venda de bens móveis e imóveis recebidos de associados para pagamento de empréstimo contraído junto à cooperativa, até o valor do montante do principal e encargos da dívida; e V - valores recebidos de órgãos públicos ou de seguradoras para a liquidação parcial ou total de empréstimos contraídos por associados, em decorrência de perda de produção agropecuária, no caso de cooperativas de crédito rural.

77 PIS e COFINS IN 635/2006 Cooperativas de Transporte de Cargas: Art. 16. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, apurada pelas sociedades cooperativas de transporte rodoviário de cargas, pode ser ajustada, além do disposto no art. 9º, pela: I - exclusão dos ingressos decorrentes de ato cooperativo; 2º - Para efeito do inciso I do caput, entende-se como ingresso decorrente de ato cooperativo a parcela da receita repassada ao associado, quando decorrente de serviços de transporte rodoviário de cargas por este prestado à cooperativa.

78 PIS e COFINS Cooperativas de Eletrificação: Lei nº , de 30/05/2003: Art Sem prejuízo do disposto no art. 15 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001, e no art. 1º da Medida Provisória nº 101, de 30 de dezembro de 2002, as sociedades cooperativas de produção agropecuária e de eletrificação rural poderão excluir da base de cálculo da contribuição para o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP e da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS os custos agregados ao produto agropecuário dos associados, quando da sua comercialização e os valores dos serviços prestados pelas cooperativas de eletrificação rural a seus associados. Parágrafo único. O disposto neste artigo alcança os fatos geradores ocorridos a partir da vigência da Medida Provisória nº , de 26 de outubro de 1999.

79 PIS e COFINS IN SRF 635/2006 Cooperativas de Eletrificação: Art. 12. A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, apurada pelas sociedades cooperativas de eletrificação rural, pode ser ajustada, além do disposto no art. 9º, pela: I-dedução dos custos dos serviços prestados aos associados, observado o disposto no 2º; II-exclusão da receita referente aos bens vendidos aos associados, vinculados às atividades destes; III-dedução das sobras líquidas apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, antes da destinação para a constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), previstos no art. 28 da Lei nº 5.764, de 1971.

80 PIS e COFINS Cooperativas Operadoras de Planos de Saúde: MP nº de 2001: Art. 2º - O art. 3º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: 9º. Na determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, as operadoras de planos de assistência à saúde poderão deduzir: I - co-responsabilidades cedidas; II - a parcela das contraprestações pecuniárias destinada à constituição de provisões técnicas; III - o valor referente às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos, efetivamente pago, deduzido das importâncias recebidas a título de transferência de responsabilidades."

81 PIS e COFINS (Operadoras Planos Saúde) LEI nº /2013: Art. 19. A Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 3º... 9º-A Para efeito de interpretação, o valor referente às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos de que trata o inciso III do 9º entende-se o total dos custos assistenciais decorrentes da utilização pelos beneficiários da cobertura oferecida pelos planos de saúde, incluindo-se neste total os custos de beneficiários da própria operadora e os beneficiários de outra operadora atendidos a título de transferência de responsabilidade assumida. (NR) Art. 8º-A Fica elevada para 4% (quatro por cento) a alíquota da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS devida pelas pessoas jurídicas referidas no 9º do art. 3º desta Lei, observada a norma de interpretação do 9º-A, produzindo efeitos a partir do 1º (primeiro) dia do 4º (quarto) mês subsequente ao da publicação da lei decorrente da conversão da Medida Provisória nº 619, de 6 de junho de 2013, exclusivamente quanto à alíquota.

82 PIS e COFINS (Operadoras Planos Saúde) Art. 17 da IN RFB nº 635/2006: Art. 17 A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, apurada pelas sociedades cooperativas de médicos que operem plano de assistência à saúde, pode ser ajustada, além do disposto nos arts. 9º e 10, pela: I - exclusão dos valores glosados em faturas emitidas contra planos de saúde; II - dedução dos valores das co-responsabilidades cedidas; III - dedução das contraprestações pecuniárias destinadas à constituição de provisões técnicas; e IV - dedução do valor referente às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos, efetivamente pago, deduzido das importâncias recebidas a título de transferência de responsabilidades. 1º As glosas dos valores, de que trata o inciso I do caput, devem ser decorrentes de auditoria médica dos convênios e planos de saúde nas faturas, em razão da prestação de serviços e de fornecimento de materiais aos seus conveniados. 2º As disposições dos incisos II a IV do caput aplicam-se aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de dezembro de 2001.

83 PIS e COFINS Rádio-Táxi e Cooperativas Culturais: Lei /04: Art. 30-A. As cooperativas de radiotáxi, bem como aquelas cujos cooperados se dediquem a serviços relacionados a atividades culturais, de música, de cinema, de letras, de artes cênicas (teatro, dança, circo) e de artes plásticas, poderão excluir da base de cálculo da contribuição para PIS/Pasep e Cofins: (Redação dada pela Lei nº , de13 de maio de 2014) I - os valores repassados aos associados pessoas físicas decorrentes de serviços por eles prestados em nome da cooperativa. ( Incluído pela Lei nº , de 17 de maio de 2012 ) II - as receitas de vendas de bens, mercadorias e serviços a associados, quando adquiridos de pessoas físicas não associadas; e ( Incluído pela Lei nº , de 17 de maio de 2012 ) III - as receitas financeiras decorrentes de repasses de empréstimos a associados, contraídos de instituições financeiras, até o limite dos encargos a estas devidos. ( Incluído pela Lei nº , de 17 de maio de 2012 )

84 PIS e COFINS Demais Sociedades Cooperativas: Educacionais; Trabalho; Habitacionais; outras: Não há previsão para exclusão do ato cooperativo, portanto, segundo a Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, são tributadas normalmente pelo PIS e COFINS.

85 PIS FOLHA DE SALÁRIOS IN RFB 635/2006: Art. 28 São contribuintes, na hipótese do inciso III do art. 1º: I - a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); II - as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu 1º da Lei nº 5.764, de 1971; III - a sociedade cooperativa de produção agropecuária que fizer uso das deduções e exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a VII do art. 11; IV - a sociedade cooperativa de eletrificação rural que fizer uso das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a III do caput do art. 12; V - a sociedade cooperativa de crédito que fizer uso das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a VI do art. 15; e VI - a sociedade cooperativa de transporte rodoviário de cargas que fizer uso das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a V do art. 16.

86 INTERCÂMBIO UNIMED S Acórdão: ª Câmara/2ª Turma Ordinária UNIMED RIO BASE DE CÁLCULO. COOPERATIVA MÉDICA OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE. INCIDÊNCIA SOBRE O ATOS OU NEGÓCIOS PRATICADOS COM TERCEIROS. CABIMENTO. A Cofins incide sobre os atos ou negócios jurídicos praticados por cooperativa prestadora de serviço médico com terceiros tomadores do referido serviço, asseguradas as exclusões e deduções legalmente previstas.

87 INTERCÂMBIO UNIMED S Acórdão: ª Câmara/2ª Turma Ordinária UNIMED RIO OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE (OPS). RESULTADO DE INTERCÂMBIO EVENTUAL. VALORES QUE NÃO TRANSITAM PELAS CONTAS DE RESULTADO. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. IMPOSSIBILIDADE. Os valores recebidos e pagos pelas OPS a título de intercâmbio eventual não transitam pelas contas de resultado, porque representam, respectivamente, recebimento de direito de outras OPS congêneres e pagamento de obrigações a outras OPS congêneres, logo, o resultado obtido a título de intercâmbio eventual não integra a base de cálculo da Cofins, por não representar receita nem despesa.

88 INTERCÂMBIO UNIMED S Acórdão: ª Câmara/2ª Turma Ordinária UNIMED RIO COOPERATIVA MÉDICA. BASE DE CÁLCULO. DEDUÇÃO DAS INDENIZAÇÕES REFERENTES A EVENTOS OCORRIDOS. EXTENSÃO AOS BENEFICIÁRIOS DA PRÓPRIA OPERADORA. POSSIBILIDADE. É dedutível da base de cálculo da Cofins o valor integral das indenizações correspondentes aos eventos ocorridos, efetivamente pagos, compreendendo o total dos custos assistenciais decorrentes da utilização pelos beneficiários da cobertura oferecida pelos planos de saúde, incluindo-se neste total os custos de beneficiários da própria operadora e os beneficiários de outra operadora atendidos a título de transferência de responsabilidade assumida.

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