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1 filosofia alemã: idealismo e romantismo filosofia da arte

2 Üma Kryan sa

3 the Art Question. London/New York: Routledge. 2003; O que é a arte? Lisboa: Bizâncio Nigel Warburton, n.1962

4 O filósofo contemporâneo Jerrold Levinson sugeriu recentemente uma alternativa à teoria institucional da arte. A definição de Levinson é geralmente conhecida como uma definição histórica, ou «definindo a arte historicamente», apesar de isto poder ser enganador. E talvez mais adequado descrevê-la como uma definição histórico-intencional. Tal como a teoria institucional, a teoria de Levinson pretende dar uma definição suficientemente ampla para captar tudo o que é incontroversamente uma obra de arte; tal como a teoria de Dickie, a de Levinson fá-lo definindo a arte em termos de propriedades não-visíveis que todas as obras de arte partilham. Nigel Warburton. O que é a arte? Lisboa: Bizâncio. 2007: 127; the Art Question. London/New York: Routledge. 2003: 112

5 Levinson aceita as intuições de Morris Weitz de que as teorizações abrangentes do passado têm sido obviamente dificultadas pela imensa diversidade de obras de arte. Encontrar uma única propriedade visível comum ao díptico de Wilton, a Uma Verdadeira Obra de Arte, de Wallinger, a uma pintura de Wallis e a uma fotografia de Cindy Sherman não é tarefa fácil. Poderá ser mesmo impossível. Contudo, Levinson rejeita o passo dado de declarar que «arte» é um termo para semelhanças de família sem denominador comum. Neste aspecto, a teoria de Levinson também é como a de Dickie. Mas enquanto a teoria institucional de Dickie se concentra num processo levado a cabo pelos membros da instituição social que designa de «mundo da arte», Levinson realça as intenções de quem cria a arte. Nigel Warburton. O que é a arte? Lisboa: Bizâncio. 2007: ; the Art Question. London/New York: Routledge. 2003: 112

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10 Uma obra de arte é uma coisa (um item, objecto, entidade) relativamente ao qual houve a intenção séria de ser vista como uma obra de arte - isto é, vista do modo como as obras de arte preexistentes são ou foram correctamente vistas. Jerrold Levinson. Music, art, and metaphysics. New York: Cornell University

11 Esta definição combina as intuições de que para produzir uma obra de arte é necessário um tipo particular de intenção e que as obras de arte têm um tipo especial de relação com as práticas do presente e do passado de artistas e observadores. Assim, um objecto só pode ser uma obra de arte se houve a intenção séria de ser tratado como tal. Além do mais, não podemos transformar qualquer coisa numa obra de arte. Levinson adicionou a estipulação de que para fazer de algo uma obra de arte temos de ter um direito de propriedade sobre esse objecto; isto é, ou esse objecto é nosso ou temos o direito de o usar como tal. Não posso transformar todos os artefactos de Londres em obras de arte por ter simplesmente a intenção de que todos os artefactos de Londres sejam vistos como as obras de arte do passado têm sido vistas. Nigel Warburton. O que é a arte? Lisboa: Bizâncio. 2007: 128; the Art Question. London/New York: Routledge. 2003: 113

12 Esta condição de direito de propriedade poderá levantar problemas para os artistas conceptuais. Tome-se, por exemplo, a obra de Richard Long, Uma Linha Feita ao Caminhar, Inglaterra. Em 1967, Long caminhou para trás e para a frente repetidamente sobre uma parte de um parque até a relva ficar totalmente esmagada. Documentou o resultado - um caminho a direito temporário através da relva - numa fotografia. Long não tinha quaisquer direitos de propriedade sobre o parque, de modo que poderá parecer que segundo a teoria de Levinson isto poderá não ser arte. Na verdade, Levinson permitiria que tal arte conceptual seja arte, apesar de envolver partes do mundo que não pertencem ao artista. Nigel Warburton. O que é a arte? Lisboa: Bizâncio. 2007: ; the Art Question. London/New York: Routledge. 2003: 114

13 bjecção: walking 1967

14 Em contrapartida, a teoria histórico-intencional de Levinson explica como as obras de artistas genuinamente adventícios podem também ser arte. Levinson permite várias formas nas quais as intenções podem legitimamente funcionar ao fazer de algo uma obra de arte ( ) Levinson defende que aquilo a que chama intenções de «arte inconsciente» pode ser suficiente para fazer de algo uma obra de arte. Nigel Warburton. O que é a arte? Lisboa: Bizâncio. 2007: 131; the Art Question. London/New York: Routledge. 2003: 115

15 Em primeiro lugar, a definição baseia-se na noção de que no passado houve formas apropriadas de ver as obras de arte. Se permitimos que o que faz de algo uma obra de arte é a sua relação com a arte anterior, então temos um problema quando consideramos a primeira de todas. Teve de existir uma primeira obra de arte numa certa altura da Pré-história; contudo, o que fez dela arte em vez de outra coisa qualquer não poderá ter sido o facto de estar relacionada de forma apropriada com a arte que a antecedeu, pois simplesmente não existia tal coisa. Nigel Warburton. O que é a arte? Lisboa: Bizâncio. 2007: ; the Art Question. London/New York: Routledge. 2003: 116

16 É verdade que a sua teoria pode acomodar qualquer obra de arte concebível, uma vez que é impossível imaginar uma nova forma de arte tão radical que não se tenha a intenção de a ver de alguma das formas como a arte do passado tem sido apropriadamente vista. A teoria de Levinson pode facilmente dar conta dos «objectos ansiosos» discutidos neste livro, como Uma Verdadeira Obra de Arte, de Mark Wallinger, ou A Minha Cama, de Tracey Emin. Assim, talvez Levinson tenha identificado uma condição necessária para que algo seja uma obra de arte. Contudo, a teoria é demasiado inclusiva. Nigel Warburton. O que é a arte? Lisboa: Bizâncio. 2007: 127; the Art Question. London/New York: Routledge. 2003: 117

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