PRÉ-SAL: A CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA NACIONAL
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1 Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças as PRÉ-SAL: A CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA NACIONAL Guilherme de Oliveira Estrella Petrobras DE&P Rio de Janeiro, 23 de março de 2010
2 Informações A apresentação pode conter previsões de eventos futuros. Tais previsões refletem meramente as expectativas da gerência da Companhia. Termos como antecipar, acreditar, esperar, prever, ter a intenção, planejar, projetar, procurar, deverá, poderá, jto com expressões similares ou análogas, são usadas para identificar tais previsões. Estas previsões naturalmente envolvem riscos e incertezas, sejam estes já antecipados ou não pela Companhia. Assim, o resultado futuro das operações pode diferir das expectativas atuais, e os leitores não devem basear suas expectativas exclusivamente nas informações aqui apresentadas. A Companhia não é obrigada a atualizar a apresentação e as previsões nela contidas à luz de novas informações ou desenvolvimentos futuros. Declaração cautelar para investidores dos EUA: A Comissão da Bolsa de Valores Americana (SEC) permite às companhias de óleo e gás, de seus dados fornecidos à SEC, tornar público apenas reservas provadas que uma companhia tenha demonstrado - através de produção ou testes de formação conclusivos serem economicamente e legalmente capazes de produzir sob as condições econômicas e de operação atuais. Nesta apresentação são usados termos como recursos de óleo e gás, que as diretrizes da SEC proíbem estritamente de incluir nos arquivos da SEC.
3 Temas abordados Matriz energética e o papel do petróleo: - o petróleo tem futuro? - como evoluirá o consumo? O Pré-Sal As oportidades para o Brasil Conclusões
4 Matriz energética mdial % 2030 Outros Renováveis 1% Biomassa Hidro 2% 10% Nuclear 6% Carvão 26% 21% Gás 34% Petróleo Outros Renováveis 2% Biomassa Hidro 10% 5% 2% Nuclear Carvão 29% 22% 30% Petróleo Gás Fonte : WEO AIE - Agência Internacional de Energia cenário de referência
5 Matriz energética no Brasil % 2030 Carvão Mineral Outros Renováveis 6% 3% 15% Derivados da Cana-de-Açúcar Lenha e Carvão Vegetal Petróleo 37% 10% Gás 13% 14% 2% Nuclear Hidro Carvão Mineral Outros Renováveis 7% 9% Derivados da Cana-de-Açúcar 18% Petróleo 27% 6% 14% 16% 3% Gás Hidro Lenha e Carvão Vegetal Fonte : EPE - Empresa de Pesquisa Energética Balanço Energético Nacional 2009 (resultados preliminares) MME Matriz Energética 2030 Cenário de Referência do PNE 2030
6 Desafio da oferta de petróleo mdial 120 Demanda global de óleo Declínio da produção dos campos existentes Natural decline Demanda Global de óleo 20 0 Existing production Existing production Milhões de barris/dia Fonte: IEA World Energy Outlook EIA International Energy Outlook 2009 Obs.: Declínio Natural: 6,0% a.a / Declínio Observado: 4,5% a.a (WEO 2008)
7 Temas abordados Matriz energética mdial e o papel do petróleo O Pré-Sal - origem e características da rocha - distribuição e volumes estimados de petróleo b3 As oportidades para o Brasil Conclusões
8 A descoberta do Pré-Sal Cinco décadas de investimentos exploratórios Crescente conhecimento sobre as bacias marginais brasileiras Foco no desenvolvimento de tecnologias, procedimentos analíticos e soluções inovadoras (sísmica e perfuração) Maior disposição da Petrobras a correr riscos exploratórios Poços Campos óleo e gás Blocos Exploratórios Reservatório Pré-Sal
9 O Pré-Sal aspectos geológicos gicos N km Aracaju. Vitória Rio Origem ligada a evolução Atlântico Sul primitivo, há 115 milhões de anos a.p. Mar restrito, hipersalino, recobre rochas de origem lacustre, geradoras de HC Formação de rochas carbonáticas de origem orgânica Recobrimento por espessa camada de sal
10 Sistemas petrolíferos do Pós P s e Pré-Sal Lâmina d água atual Sal Reservatórios rios Rochas-Geradoras Sistema petrolífero pós-sal Sistema petrolífero pré-sal
11 Primeiros resultados do Pré-Sal Estimativas de óleo recuperável nas áreas já concedidas do Pré-sal na Bacia de Santos: Tupi: 5 a 8 bilhões de barris Iara: 3 a 4 bilhões de barris 50 km Bacia de Santos Rio de Janeiro BM-S-10 BM-S-11 BM-S-8 Guará: 1,1 a 2 bilhões de barris Parati Iara Tupi Júpiter Na Bacia de Santos, foram perfurados 16 poços pela Petrobras, com taxa de sucesso da Petrobras de 100% BM-S-21 Poços Perfurados Bem-te-vi Caramba Iguaçu Carioca Guará BM-S-22 Exxon BM-S-24 BM-S-9
12 Reservas provadas e estimativas para Pré-Sal concedido (SPE) (SPE) Descobertas Pré-Sal: Tupi, Iara, Guará e E.S. (maior estimativa 24,8 Bi boe) Descobertas Pré-Sal: Tupi, Iara, Guará e E.S. (menor estimativa - 21,3 Bi boe) ,17
13 Produção total de óleo e gás Produção Internacional (óleo + gás) Produção de Gás - Brasil Produção de Óleo - Brasil Pré-Sal (Mil boed)
14 Estratégia de desenvolvimento em fases Desenvolvimento do Pré-Sal da Bacia de Santos FASE 0 FASE 1a FASE 1b Aquisição de conhecimento Até2016 Produção em pequena escala dos testes de longa duração e piloto de Tupi Poços exploratórios para delimitação 1ªfase do desenvolvimento definitivo Produção em larga escala ( mais de 1 milhão barris/dia em 2017) 2 pilotos antecipados (Guaráe Tupi NE), 8 FPSOsreplicantese infraestrutura 2ªfase do desenvolvimento definitivo Ampliação da produção X novas UEPs
15 Desenvolvimento do Pólo P Pré-Sal (B. Santos até 2027) Desenvolvimento da Produção: TLDs Fase 1A: 3 pilotos + 8 idades Fase 1B: demais módulos Escoamento de Óleo: Modal dutoviário Modal Navio Escoamento de Gás: Modal dutoviário Modal GNLE Exploração: Poços de delimitação Infraestrutura: Portos Aeroportos Centrais de fluidos Aneis de fibra ótica Hub Logístico (em análise)
16 Plano de investimentos da Petrobras ( ) 2013) US$ 174,4 bilhões 2% 3% 7% 11,8 3,0 5,6 2% 2,8 3,2 2% 65.1 (*) US$ 104,6 bilhões em E&P Internacional 12% Exploração 13% 25% E&P 43, ,6 (*) 59% 58% Desenvolvimeno Desenvolvimento 58% Pré-sal Santos 17% RTC G&E Petroquímica Distribuição Biocombustíveis Corporativo (*) US$ 17,0 bi em Exploração Exploração: US$ bilhões Produção: US$ bilhões Pré-sal Santos: US$ bilhões Internacional: US$ bilhões Outros: US$ 8.37 bilhões
17 Temas abordados Matriz energética mdial e o papel do petróleo O Pré-Sal As oportidades para o Brasil - projetos prioritários rios - desafios, demandas e expectativas - diretrizes e implementação Conclusões
18 Principais projetos de produção de óleo (parcela Petrobras) Mil bpd Marlim Sul Módulo 2 SS P bpd 24/jan/09 Marlim Leste FPSO Cidade de Niterói bpd 26/fev/09 Tupi TLD FPSO BW Cidade de S. S. Vicente 01/mai/09 FPSO Frade bpd 20/j/09 Parque das Conchas FPSO Espírito Santo bpd 29/set/09 Mexilhão Jaqueta GNA Uruguá/Tambaú FPSO Cidade de Santos GNA/35.000bpd Tupi Piloto FPSO Cidade de Angra dos Reis bpd Cachalote e Baleia Franca FPSO Capixaba bpd TUPI NE TLD FPSO Dynamic Producer Guará TLD FPSO Dynamic Producer Tiro Piloto SS-11 Aruanã TLD FPSO Cidade Rio das Ostras bpd Marlim Sul SS P-56 Módulo bpd TLD 1 FPSO BW Jubarte FPSO P bpd TLD 2 FPSO Dynamic Producer TLD 3 FPSO Dynamic Producer TLD 4 FPSO Dynamic Producer Antecipação de Baleia Azul FPSO Espadarte bpd TLD 5 FPSO BW TLD 6 FPSO Dynamic Producer TLD 7 FPSO Dynamic Producer TLD 8 FPSO BW Roncador SS P-55 Módulo bpd Tiro/Sidon FPSO bpd Aruanã FPSO bpd Guará Piloto FPSO bpd Tupi NE Piloto FPSO bpd TLD 9 FPSO Dynamic Producer TLD 10 FPSO Dynamic Producer Projetos Pós-Sal Projetos do Pré-Sal Projetos de GNA TLD 12 FPSO BW TLD 13 FPSO Dynamic Producer Papa-Terra Roncador TLWP P-61 & FPSO P-62 FPSO P-63 Módulo bpd bpd TLD 11 Parque das Baleias FPSO BW FPSO P bpd Guaiamá FPSO bpd
19 Desenvolvimento do Pré-Sal da B. Santos (Projetos( Projetos) 2 primeiros FPSOs a serem afretados ( ) Produção de Óleo: bpd Compressão de Gás: 5 MM m³/d 8 FPSOs Adicionais ( ) Construção dos cascos no Estaleiro Rio Grande Plantas de processamento em estudo: Produção de Óleo: bpd Compressão de Gás: 5,5 MM m³/d Capacidade de Injeção WAG (Water- Alternating-Gas)
20 Demandas e expectativas de embarcações Recursos Críticos Planejamento de Entrega de Novas Embarcações de 2009 até 2013 de 2013 até 2015 de 2016 até 2020 Navios de Grande Porte (1) Barcos de Apoio e Especiais Plataformas de Produção (2) Outros (Jaqueta e TLWP) Total Barco de Apoio Navio de grande porte (VLCC) Plataforma de Produção (FPSO) SONDAS DE PERFURAÇÃO Os investimentos previstos atendem às necessidades da carteira exploratória e de desenvolvimento da produção da Petrobras 30 SONDAS CONTRATADAS, MAIS 28 A SEREM CONTRATADAS ATÉ 2018, TOTALIZANDO 58 SONDAS: 23 serão entregues entre 2009 e serão contratadas através de processos de licitação no mercado internacional e entregues em 2012 Atendendo as necessidades de curto prazo da Petrobras enquanto a indústria nacional se prepara para responder as demandas adicionais (sendo que 2 só serão liberadas em 2013). 28 serão construídas no Brasil com entrega prevista no período de 2013 a 2018
21 Demandas e expectativas de novos equipamentos Itens Árvores de Natal Molhadas Cabeças de Poço Dutos Flexíveis Manifolds Tubos de Rev. e Produção Umbilicais Árvores de Natal Seca Cabeças de Poço Terrestres Un. km t km TOTAL , ,000 2,200 1,700 1,700 Itens Bombas Compressores Guinchos Guindastes Motores de Combustão Turbinas Aço estrutural Un. t TOTAL 8, , ,000 Itens Reatores Separadores de água e óleo Tanques de Armazenamento Torres Un. TOTAL , Itens Geradores Filtros Queimadores (Flares) Un. TOTAL
22 Desafios operacionais Logística Automação Novos materiais Exportação de gás
23 Diretrizes políticas da Petrobras como operadora Alianças tecnológicas Atuação pró-ativa Desafios para a Petrobras e seus fornecedores: Atuar no limite do conhecimento e com as tecnologias mais avançadas Alcançar eficiência operacional Adquirir excelência em todas as etapas operacionais e na cadeia de bens e serviços no território nacional Fortalecer e comprometer as empresas e a engenharia brasileiras Planejamento integrado Padronização
24 Ações em andamento na Petrobras Ampliação conteúdo nacional integrado ao ciclo de desenvolvimento tecnológico (expansão da Engenharia de Projetos) Atrelar a especificação técnica com a política de desenvolvimento do mercado fornecedor local Padronização e uso da escala de contratação como estímulo à competitividade dos fornecedores nacionais (tanto no mercado interno como externamente) Criação de conhecimentos, programas tecnológicos e forte integração com iversidades e institutos de pesquisas Desenvolvimento tecnológico e oportidades para micro e pequenas empresas, muitas com alto valor tecnológico agregado Ampliação das oportidades de emprego, com formação de mão-de-obra especializada (PROMINP)
25 Conclusões Óleo e gás continuarão tendo excepcional importância no cenário energético mdial Brasil: situação privilegiada, grandes reservas de óleo e gás Descoberta do Pré-Sal: grande oportidade para o desenvolvimento científico, tecnológico e industrial do Brasil O novo modelo regulatório do petróleo coloca novos desafios à Petrobras e é uma grande oportidade para o Brasil
26 Fim
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