Princípios Físicos de Tomografia Computadorizada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Princípios Físicos de Tomografia Computadorizada"

Transcrição

1 Pr r..d of e rli ha C M ni to An lin ue iq Princípios Físicos de Tomografia Computadorizada

2 Pr Limitações da Radiografia e Tomografia Geométrica r..d of e rli ha C A base da técnica que utiliza os raios X no diagnóstico por imagem é a mesma. M ni to An Os raios X passam através do corpo do paciente, sendo absorvidos pelos diferentes tipos de tecidos. Essa absorção diferenciada dos tecidos do paciente pode ser gravada em um filme ou em um sistema de detetores. lin ue iq Vejamos as limitações tanto para o método radiográfico convencional, quanto para a tomografia.

3 Limitações da Radiografia O maior problema da radiografia consiste na superposição de estruturas no filme ou sensor, o que dificulta ou as vezes torna impossível o diagnóstico através destas imagens, principalmente de detalhes. tubo de raios X Isto é especialmente notável quando estruturas diferem muito pouco entre si em termos de densidade, como no caso de alguns tumores e seus tecidos adjacentes. tumor objeto Embora radiografias laterais ou obliquas ajudem na visualização o problema da superposição persiste. radiografia

4 Limitações da Radiografia Uma segunda limitação é que a radiografia é um procedimento mais qualitativo do que quantitativo. tubo de raios X Isto dificulta a distinção entre objetos homogêneos de espessuras não uniformes e objetos heterogêneos de espessuras uniformes. Osso Tecido Mole Ar objeto com mesma espessura composto de diferentes materiais objeto com espessuras diferentes composto do mesmo material A questão da superposição das estruturas começou a ser melhorada com a tomografia geométrica. Branco Tons de Cinza Preto Radiografias Branco Tons de Cinza Preto

5 Limitações da Tomografia Geométrica Mesmo com a tomografia geométrica as imagens ainda possuíam problemas de borramento e degradação do contraste devido a radiação espalhada e a outros problemas do uso do sistema tela-filme. tubo de raios X Tanto a tomografia geométrica quanto a radiografia falham em mostrar adequadamente as sutis diferenças em contrastes características dos tecidos moles. tumor objeto O sistema tela filme tem a capacidade de distinguir diferenças de densidade entre 5 e 10% apenas. radiografia A radiografia e tomografia geométrica não tinham a capacidade de produzir imagens que evidenciassem pequenas variações de densidade dos tecidos.

6 Entrando na Tomografia Computadorizada (TC) Uma grande diferença entre os métodos anteriores e a TC é justamente superar as dificuldades existentes por estes métodos. Mínima superposição de estruturas, excelente contraste das imagens e capacidade de distinguir estruturas de densidades muito próximas. A metodologia básica para a obtenção das melhorias descritas acima pode ser visto na figura ao lado. tubo de raios X Detetor Um feixe de raios X é transmitido através de uma seção transversal do paciente, o que diminui o problema da superposição de estruturas acima e abaixo da irradiada. O feixe é altamente colimado de forma que apenas uma pequena espessura de seção transversal seja irradiada, o que minimiza a radiação espalhada. Quando o raios X atravessar o paciente será coletado por um detetor na posição oposta ao tubo de raios X. O detetor é sensível o suficiente para detectar pequenas variações de sinal.

7 Princípios Físicos de TC A TC pode ser compreendida em termos dos princípios físicos e tecnológicos que a constituem. Os princípios físicos envolvem os fenômenos físicos e a matemática atrás deles para o entendimento de como a imagem é formada. A parte tecnológica diz respeito a implementação dos conceitos científicos e princípios de engenharia, tais como a construção do equipamento e a parte de ciência da computação utilizada. Os princípios físicos podem ser divididos em três processos: Aquisição de Dados, Processamento dos Dados e Visualização, Armazenamento e Documentação das Imagens. Passaremos a descrever estes processos.

8 1 - Aquisição de Dados em TC A aquisição de dados se refere ao tipo de sistema de coleta das informações provenientes do paciente. Existem dois métodos de aquisição: aquisição de dados corte a corte (slice-by-slice) e a aquisição de dados por volume. No sistema corte a corte os dados são coletados pelo movimento acoplado do tubo de raios X e dos detetores em uma única rotação (coincidente com corte anatômico) em torno do paciente. O sistema então pára, e a mesa move o paciente para a nova região a ser irradiada (corte). Este processo continua até que todos os cortes correspondentes a região anatômica a ser examinada tenha seus dados adquiridos. Na aquisição de dados por volume o movimento acoplado do tubo e dos detetores é contínuo enquanto a mesa move o paciente até que todo um volume a ser examinado tenha seus dados coletados.

9 Aquisição de Dados em TC O primeiro passo na aquisição de dados é a chamado varredura, quando são coletados pelos detectores as medidas da radiação transmitida em torno do paciente. São as chamadas views (perfil de atenuação em determinado ângulo). Como resultado desta coleta valores chamados de transmissão relativa (TR) ou medidas de atenuação podem ser calculados: TR = intensidade dos raios X na fonte (I ) o intensidade dos raios X nos detetores (I) Os valores da transmissão relativa são então enviados para o computador e armazenados como dados brutos. Um número muito grande de medidas de transmissão são necessários para a construção da imagem de transmissão, em geral são coletadas muitas centenas de views. para o computador detetores Leituras de atenuação Cada view é composta por uma quantidade de raios coletados e a transmissão total para cada varredura é dada pela equação: Número total de medidas de Transmissão = Número de views número de raios X em cada view

10 Aquisição de Dados em TC O problema a ser resolvido em TC é determinar a atenuação dos tecidos em cada milímetro do corpo do paciente. Estes valores é que serão usados na construção da imagem de uma seção deste paciente. A solução deste problema envolve física, matemática e computação em níveis bem mais avançados do que abordaremos. A abordagem de nosso estudo será a suficiente para domínio da tecnologia da TC que permita interferir nos processos de aquisição de dados e processamento das imagens de modo a garantir exames diagnósticos de qualidade e baixas doses. O entendimento do processo de atenuação da radiação é importante na construção da imagens em TC. A atenuação é a redução da intensidade de um feixe de radiação que atravesse alguma estrutura. Neste fenômeno, parte dos fótons são absorvidos, parte dos fótons são espalhados e ainda outra parte é transmitida através da estrutura, sem nenhum tipo de interação. A atenuação em geral depende do número de elétrons por grama, número atômico, densidade do tecido e da energia utilizada no processo.

11 Aquisição de Dados em TC Adicionalmente existem dois tipos de feixes de radiação (homogêneno e heterogêneo) e entender sua diferença colaborará para melhor compreensão da construção da imagem em TC. Na TC a atenuação depende da densidade atômica efetiva (n o atomos/volume), o número atômico (Z) do material absorvedor e da energia do fóton. Em um feixe homogêneo (monoenergético), todos os fótons possuem a mesma energia, diferente do heterogêneo (polienergético) onde os fótons possuem diferentes energias. Na sua primeira tentativa Hounsfield usou um feixe homogêneo (Amérício-241), por que este tipo de feixe satisfaz de maneira simples a Lei de Beer-Lambert, onde I e a intensidade transmitida, I o é a intensidade original, x é a espessura do objeto, e é a constante de Euler e µ é o coeficiente de atenuação linear em cm -1 : I = I 0 e µ x

12 Aquisição de Dados em TC Neste caso para encontrar o valor de µ e resolver o problema em TC, basta resolver a equação anterior. Em TC os valores de I e Io são conhecidos e a espessura de x pode ser estimada de modo que é possível calcular o valor de µ. I = I 0 e µ x I I 0 = e µ x 1 cm z z z ln I I 0 = µ x fótons - 20% - 20% - 20% - 20% µ µ µ µ fótons L L fótons L fótons L 88 kev 88 kev 88 kev 88 kev k k k ln I 0 I = µ x µ = 1 x ln I 0 I Feixe Homogêneo ou Monoenergético

13 Aquisição de Dados em TC Quando Hounsfield começou seus experimentos ele utilizou uma fonte de radiação gama por ter um feixe homogêneo, mas devido a baixa intensidade de fótons ele a substituiu por um tubo de raios X. Entretanto o feixe gerado por um tubo de raios X é polienergético, isto é, constituído pode fótons de várias diferentes energias e sua atenuação é diferente do feixe homogêneo, o que levou Hounsfield a fazer várias modificações e ajustes para o cálculo de µ. - 35% - 27% - 23% - 21% 1 cm Endurecimento z do zfeixe z fótons µ µ µ 288 µ fótons L L fótons L fótons L 40 kev 47 kev 52 kev 55 kev 57 kev k k k Feixe Heterogêneo ou Polienergético

14 Aquisição de Dados em TC A equação de Beer-Lambert só pode ser aplicada diretamente para feixes homogêneos. Para feixes heterogêneos como na TC é necessário fazer algumas aproximações para satisfazer a equação de Beer-Lambert. A primeira aproximação é relativa ao espalhamento e absorção da radiação. Os raios X podem ser atenuados pelo efeito fotoelétrico ou atenuados e espalhados pelo efeito Compton, de modo que a atenuação total passará a ser: I = I 0 e (µ p+µ c ) x O efeito fotoelétrico ocorre principalmente em tecidos com alto número atômico (osso, meio de contraste) e pouco em tecidos de baixo Z. Já o efeito Compton ocorre nos tecidos moles e diferenças de densidade resultam em diferentes interações Compton. Adicionalmente, o efeito fotoelétrico depende da energia do feixe, mas para o efeito Compton esta dependência é menos predominante. Mesmo a equação acima só pode ser aplicada para feixes homogêneos.

15 Aquisição de Dados em TC Já que em feixes heterogêneos há uma variação do número de fótons ao longo do endurecimento do feixe, é melhor trabalhar com esta quantidade do que a intensidade. Passamos a chamar de N o número de fótons que atravessam um tecido durante uma aquisição de dados (varredura): N = N 0 e (µ p+µ c ) x E fazendo a consideração de que em um corte de tecido do paciente por onde passa a radiação não é composta por uma única substância, o corte pode ser considerado como composto por vários blocos de diferentes coeficientes de atenuação. N o... µ 1 µ 2 µ 3 µ 4 µ 5 µ 6 µ n N N = N 0 e (µ 1+µ 2 +µ 3 +µ 4 +µ µ 2 ) x

16 2 - Processamento dos Dados em TC O processamento dos dados é constituído essencialmente de princípios matemáticos realizados por sistemas computacionais e pode ser dividido em três etapas. Pré-Processamento dos Dados Brutos Construção da Imagem Armazenamento da Imagem Primeiro os dados brutos enviados pelo sistema de detecção são submetidos a um pré-processamento, no qual são feitas correções e reformatação nos dados recebidos. Este pré-processamento é necessário para facilitar e dar velocidade ao próximo passo. Na etapa de construção da imagem os dados das atenuações passam pelo algoritmo que irá construir a imagem digital que será caracterizada pelos chamados números TC ou números Hounsfield. A conversão das leituras de atenuação em uma imagem de TC é um processo obtido através de procedimentos matemáticos chamados de técnicas de reconstrução ou algoritmos de reconstrução. As mais comuns são a retroprojeção simples, método iterativo e método analítico. O passo final é o armazenamento da imagem digital construída na memória ou em disco.

17 Processamento dos Dados em TC Números TC Na imagem digital construída, cada pixel terá um valor chamado número TC. Ele está relacionado ao coeficiente de atenuação linear dos tecidos que compõe um corte. Resultado da varredura TC = Leitura de atenuação Construção da imagem Imagem Digital µ µ tecido água K µ água Número TC Coeficientes de Atenuação Linear de várias partes do corpo* Tecidos µ (cm -1 ) Ossos 0,528 Sangue 0,208 Matéria Cinzenta 0,212 Matéria Branca 0,213 Fluido Cérebro Espinhal 0,207 Água 0,206 Gordura 0,185 Ar 0,0004 * para 60 kev K é o fator de contraste ou de escala. No primeiro equipamento da EMI seu valor era 500 o que significava que cada número CT correspondia a 0,2% do total da escala. Neste caso a escala era conhecida como escala EMI. Mais tarde a constante foi dobrada e com o valor de K sendo 1000 a escala ficou conhecida como escala Hounsfield (Hu). Com esta escala cada número TC passa a corresponder a 0,1% da escala, o que significa ficar mais próximo das variações dos valores de µ.

18 Pr Processamento dos Dados em TC Números TC of.d Já que foi estabelecido com base na atenuação da água, o número TC da água será sempre zero, não importando a escala. Atualmente a escala varia de de até r. O computador calcula os números TC, que podem ser mostrados como números, mas só fazem sentido quando forem convertidos para uma escala de cores. rli ha C ossos/calcificação e matéria cinzenta matéria branca água ar lin gordura ue iq sangue M ni to An sangue congelado

19 Processamento dos Dados em TC TC e Dependência da Energia O coeficiente de atenuação linear é afetado por vários fatores incluindo a energia da radiação incidente. Por exemplo o µ da água em 60, 84 e 122 kev são 0.286, e respectivamente. Isto mostra claramente que o µ é afetado pela variação da energia do feixe, o que por sua vez também afeta os valores dos números TC por que são calculados com base na já vista equação de Beer-Lambert. ( ) ln I 0 I = µ(e, x) dx No equipamento TC original, os números TC eram calculados com base em 73 kev, que é a energia efetiva de um feixe de 230 kvp após atravessar 27 cm de água. Em TC alta energia é utilizada (em torno de 120 kev) para reduzir a dependência do µ com a energia dos fótons, para reduzir o contraste entre osso e tecidos moles e para se obter um alto fluxo de radiação nos detetores. Estes fatores são importantes para garantir uma excelente resposta nos detetores, reduzindo artefatos causados pelas mudanças de espessura no crânio que podem esconder pequenas mudanças nos µ dos tecidos moles e minimizar artefatos resultantes do endurecimento do feixe.

20 Visualização da Imagem em TC A terceira e final etapa da TC envolve a visualização, armazenamento e documentação. Depois de construída a imagem digital na sua representação numérica precisa de uma conversão para um mapa de cores para que possa ser visualizada e ter significado para o observador. O mais comum em imagens médicas é a utilização de um mapa de cores em tons de cinza. Em termos de visualização da imagem digital e manipulação de sua escala de cores o mais comum é a utilização de monitores especiais (que possam ter sua qualidade controlada) para garantir a qualidade do diagnóstico. A resolução é um importante parâmetro no monitor e esta relacionado ao tamanho da matriz de pixels ou tamanho máximo da matriz que pode ser visualizada neste monitor. Hoje os monitores tem capacidades de mostrar matrizes de até 4096 x A faixa de números TC utilizada para mostrar uma imagem em TC é chamado de largura da janela ou WW (ex: a 1000 total de 2000 números) e o centro desta janela é chamado de nível da janela ou WL. Estes parâmetros de visualização podem ser modificados no console de processamento das imagens do equipamento.

21 Pr Visualização da Imagem em TC.D of r. Com uma WW de 2000 e um WL em 0, toda a escala de tons de cinza é mostrada no monitor e a capacidade de perceber pequenas diferenças de atenuação no tecido mole não será possível, já que os olhos humanos podem perceber até cerca de 40 diferentes tons de cinza. C e rli ha O processo de modificação da relação entre os números TC e escala de tons de cinza é chamada janelamento. M ni to An lin ue iq

22 Visualização da Imagem em TC O formato da imagem em TC é escolhido pelo operador antes do exame e depende da anatomia do estudo a ser realizado. O operador seleciona o campo de visão (FOV) ou circulo de reconstrução, que é a região circular na qual o as medidas de transmissão serão gravadas durante a varredura. Esta região é conhecida como scan FOV, FOV de varredura, SFOV ou simplesmente FOV. Durante a coleta de dados e construção da imagem, a matriz é colocada sobre o FOV para cobrir o corte a ser feita a imagem. Como o corte a ser coletado os dados possui uma dimensão de profundidade, os pixels passam a ser um voxel ou elemento de volume. A radiação passa então por cada voxel e o numero TC é então gerado para cada pixel mostrado na imagem. O display FOV, DFOV ou FOV de visualização pode ser igual ou menor do que o scan FOV. O DFOV corresponde a região do SFOV que será utilizada na construção da imagem, relacionada com o tamanho do pixel e da matriz escolhidas. O tamanho do pixel pode ser calculado a partir do SFOV: Tamanho do pixel (d) = SFOV/tamanho da matriz Para um SFOV de 25 cm e uma matriz de 512 x 512, d = 0,5 mm.

23 Visualização da Imagem em TC Os tamanhos de pixel podem variar entre 0,1 e 10 mm e a espessura do voxel entre 1 e 10 mm, relacionada também a espessura do corte. Cada pixel em TC pode ser visualizado com qualquer um dos valores da escala de tons de cinza escolhidas. As imagens podem possuir desde 256 (2 8 ), 512 (2 9 ), 1024 (2 10 ), 2048 (2 11 ) ou até 4096 (2 12 ) tons de cinza. Por estes números serem representados como bits, a imagem em TC pode ser caracterizada pelo número de bits por pixel, então a imagem em TC pode ter 8, 9, 10, 11 ou até 12 bits por pixel. Este parâmetro é muitas vezes chamado de profundidade de bits. Os monitores para visualização desta imagens devem possui esta mesma capacidade de reprodução dos tons de cinza por pixel. 1 bit (2 1 ) 2 bits (2 2 ) 3 bits (2 3 ) 4 bits (2 4 )

24 Considerações Tecnológicas Produzir imagens de alta qualidade, com a menor quantidade de dose de radiação possível e o mínimo de desconforto para o paciente. Estas condições somente serão atingidas dependendo das tecnologias utilizadas no sistema de TC, o que influenciará na performance deste equipamento. Ao conjunto destas tecnologias alguns autores dão o nome de design. A tecnologia por trás do equipamento de TC envolve um grande número de subsistemas. O entendimento de seus principais subsistemas é necessário para se extrair o melhor da máquina.

25 Fluxo de dados no equipamento Os subsistemas mencionados incluem o tubo de raios X, a fonte de energia, o sistema de refrigeração, a geometria do feixe, os detetores, a eletrônica dos detetores, préprocessadores, computador principal com acesso rápido de memória, processadores matriciais de alta velocidade, processadores de imagens, armazenamento, monitor e sistemas de controle. O fluxo de dados pode ser sintetizado abaixo. Ajuste dos parâmetros de varredura O tubo de raios X gira em torno do paciente para a coleta dos dados brutos Os feixes transmitidos e de referência são convertidos em sinais de corrente elétrica Amplificação logarítmica A convolução é realizada nos dados Os dados brutos reformatados são corrigidos por softwares no computador Pré-processamento dos dados, incluindo subtração dos valores de referencia dos detetores O algoritmo de reconstrução de retro-projeção constrói a imagem das estruturas internas A imagem é visualizada e armazenada

26 Sequência de Eventos 1. O tubo de raios X (e os detetores no caso do sistema ser acoplado) gira em torno do paciente que foi posicionado na abertura do gantry para a realização do exame. Esta etapa é caracterizada pela geometria do feixe e o método de varredura e envolve a passagem de raios X através do paciente. Os raios X são extremamente colimados por colimadores pré-pacientes. 2. Parte da radiação é atenuada e parte passa através do paciente. Os fótons (feixe de referência) na saída do tubo dão medidos pelo detetor de referência e os fótons transmitidos (feixe transmitido) através do paciente são medidos pelos detetores acoplados ao movimento do tubo de raios X. 3. O feixe transmitido e o feixe de referência são convertidos em sinais elétricos e amplificados por circuitos especiais. Após isto a amplificação logarítmica é feita, na qual as leituras de transmissões relativas são calculadas. 4. Antes de ser enviados ao computador os dados até então analógico são convertidos para a forma digital pelo CAD.

27 Sequência de Eventos 5. O processamento dos dados é iniciado, os dados passam por um préprocessamento que inclui correções e reformatações. Algumas destas correções incluem a subtração do sinal de atenuação do ar (gantry vazio) para normalizar os dados de atenuação (controle de qualidade dos detetores). Após isto os dados são considerados dados brutos reformatados. 6. A convolução é realizada nos dados por processadores matriciais. 7. O algoritmo de reconstrução de retro-projeção utiliza os dados convoluídos para a construção da imagem das estruturas internas que foram examinadas. 8. A imagem construída pode ser visualizada, gravada ou impressa. 9. Os processadores dedicados para as imagens já construídas permitem que o operador execute várias modificações nestas imagens, como o janelamento.

28 Vantagens da TC A principal vantagem da TC reside no fato de ter superado as limitações da radiologia convencional e da tomografia geométrica. Quando comparadas com estes métodos a TC oferece as seguintes vantagens: 1. Excelente resolução de baixo contraste devido ao feixe altamente colimado ser utilizado para fazer a imagem de uma seção do paciente e pelo fato de detetores especiais serem utilizados na medida da radiação transmitida. 2. Pela alteração dos valores de WW e WL no janelamento a escala de contraste da imagem pode ser modificada para satisfazer as necessidades do radiologista. 3. Com a aquisição helicoidal é possível adquirir os dados necessários em uma única respiração, melhorando a qualidade das imagens 3D, reformatações multiplanares (MIP) e outras aplicações como a produção de imagens contínuas, Angio TC e Endoscopia com TC. 4. Novas tecnologias em TC melhoram a modalidade como TC quantitativa (densitometria óssea), TC dinâmico (estudos fisiológicos), TC de perfusão e TC de alta resolução. A TC pode ser utilizada para colaborar no planejamento radioterápico. 5. Devido a natureza digital da TC, todos os processamentos digitais podem ser utilizados, pré, durante e pós construção da imagem.

29 Desvantagens da TC A tomografia também possui desvantagens, quando comparada a radiologia convencional e a tomografia geométrica: 1. A resolução espacial é menor que em outros métodos. 2. A dose é em geral muitas vezes superior para mesmas regiões anatômicas. 3. Dificuldade de produzir imagens de qualidade me certas regiões anatômicas rodeadas por grandes quantidades de ossos, tais como a fossa posterior, coluna, pituitária e espaço intrapetroso. 4. A presença de objetos metálicos no paciente produz artefatos do tipo estrela nas imagens. Todos estas limitações tem estudos em curso a fim de diminuir ou retirá-las por completo do método.

Tomografia Computadorizada.

Tomografia Computadorizada. Tomografia Computadorizada. História. A tomografia computadorizada (TC), introduzida na prática clínica em 1972, é uma modalidade da Radiologia reconhecida pelo alto potencial de diagnóstico. A TC possibilitou

Leia mais

Prof. Charlie Antoni Miquelin O Equipamento de TC

Prof. Charlie Antoni Miquelin O Equipamento de TC e rli ha.c of Pr lin ue iq M ni to An O Equipamento de TC O equipamento de TC Prof. Charlie Antoni Miquelin Por mais variados que sejam os equipamentos de TC, todos possuem uma configuração básica que

Leia mais

Tomografia Computadorizada. Princípios Básicos. Revisão de alguns conceitos. Prof. Alwin Elbern, Ph.D. Tomografia Computadorizada

Tomografia Computadorizada. Princípios Básicos. Revisão de alguns conceitos. Prof. Alwin Elbern, Ph.D. Tomografia Computadorizada Tomografia Computadorizada Princípios Básicos Revisão de alguns conceitos Prof. Alwin Elbern, Ph.D. 1 Tomografia Computadorizada A tomografia computadorizada foi inventada pelo engenheiro eletrônico Godfrey

Leia mais

SEL FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas)

SEL FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) SEL 5705 - FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) 6. FORMAÇÃO DE IMAGENS POR RAIOS X A Radiografia 2 fatores fundamentais:

Leia mais

TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA. Tomossíntese Mamária. Tomossíntese

TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA. Tomossíntese Mamária. Tomossíntese TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA Prof. André L. C. Conceição DAFIS Curitiba, 26 de setembro de 2016 Tomossíntese Mamária A tomossíntese mamária digital (TMD) é uma recente aplicação avançada da Mamografia Digital.

Leia mais

PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PROFESSORES: Luiz Cláudio de Souza 1. EMENTA:

Leia mais

2 Tomografia Computadorizada de Raios X

2 Tomografia Computadorizada de Raios X 2 Tomografia Computadorizada de Raios X 2.1 Fundamentos Teóricos de Tomografia Computadorizada de Raios X A Tomografia Computadorizada de Raios X é uma técnica que permite a avaliação de modo não destrutivo

Leia mais

Capítulo 3 Atenuação Exponencial

Capítulo 3 Atenuação Exponencial Física das Radiações e Dosimetria Capítulo 3 Atenuação Exponencial Dra. uciana Tourinho Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Atenuação Exponencial Introdução Atenuação exponencial simples

Leia mais

Produção e qualidade dos raios X - Parte 2. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Produção e qualidade dos raios X - Parte 2. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Produção e qualidade dos raios X - Parte 2 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Então, que propriedades deve ter o material do anodo? Tubos de raios X Anodo Material Máxima eficiência Z alto Alto ponto

Leia mais

Proteção e higiene das Radiações II. Profª: Marina de Carvalho CETEA

Proteção e higiene das Radiações II. Profª: Marina de Carvalho CETEA Proteção e higiene das Radiações II Profª: Marina de Carvalho CETEA Fatores que afetam a absorção dos raios-x Alguns fatores influenciam a absorção da radiação X, como: espessura do corpo densidade do

Leia mais

3 Tomografia Computadorizada de Raios X

3 Tomografia Computadorizada de Raios X 37 3 Tomografia Computadorizada de Raios X 3.1. Fundamentos Teóricos de Tomografia Computadorizada de Raios X A Tomografia Computadorizada de Raios X é uma técnica que permite a avaliação de modo não destrutivo

Leia mais

SEL FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas)

SEL FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) SEL 5705 - FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) 5. INTERAÇÃO DOS RAIOS X COM A MATÉRIA 5.1. Atenuação e Absorção ATENUAÇÃO:

Leia mais

Tomografia Computadorizada

Tomografia Computadorizada Tomografia Computadorizada Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com Aula 05: Dose em Tomografia Agenda Introdução Dose absorvida, dose equivalente, e dose efetiva Definição das Medidas de

Leia mais

Prof. AGUINALDO SILVA

Prof. AGUINALDO SILVA Caro aluno e colega de profissão, disponibilizo este material mas caso tenha interesse em usá-lo favor não alterar os slides e não retirar os meus créditos. Obrigado e bons estudos!!! Direitos autorais

Leia mais

Uma aplicação para Álgebra Linear: Resolução de Sistemas Inconsistentes e a Tomografia Computadorizada.

Uma aplicação para Álgebra Linear: Resolução de Sistemas Inconsistentes e a Tomografia Computadorizada. XIV SEMANA DE MONITORIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE GAN - DEPARTAMENTO DE ANÁLISE PROF: ORIENTADOR: JONES COLOMBO MONITORA: DANIELLE NASCIMENTO TRABALHO DE ÁLGEBRA LINEAR II Uma aplicação para Álgebra

Leia mais

TEXTO 6 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS TECIDOS DA MAMA. Tânia Aparecida Correia Furquim 1

TEXTO 6 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS TECIDOS DA MAMA. Tânia Aparecida Correia Furquim 1 TEXTO 6 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS TECIDOS DA MAMA Tânia Aparecida Correia Furquim 1 A Radiação é emitida por uma fonte em forma de energia e sua propagação ocorre independente da existência do meio. Pode

Leia mais

FÍSICA MÉDICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICO Situação/Cenário Clínico

FÍSICA MÉDICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICO Situação/Cenário Clínico FÍSICA MÉDICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICO Situação/Cenário Clínico Respondas as questões abaixo segundo o caso clínico Considerando a atuação de um físico médico nos setores de diagnóstico por imagem e radiologia

Leia mais

Imaging and Structural Informatics

Imaging and Structural Informatics Imaging and Structural Informatics Amanda Albino Bisson Heloísa Gonçalves Meldola Biomedicina Tópicos de Pesquisa em Informática CI242 Orientadora: Profª Dra. Carmem Satie Hara Curitiba, 18 de maio de

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens 1 Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Objetivos e Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Percepção por Máquina Imagens e Computação Gráfica, Armazenamento e Exibição Processamento Digital de Imagens

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Objetivos e Introdução Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Introdução Percepção por Máquina Imagens e Computação Gráfica Complexidade de um Sistema Elementos

Leia mais

Pequenas diferenças de atenuação dos tecidos mamários requerem o uso de equipamentos e técnicas especiais para detecção do câncer de mama

Pequenas diferenças de atenuação dos tecidos mamários requerem o uso de equipamentos e técnicas especiais para detecção do câncer de mama Mamografia Pequenas diferenças de atenuação dos tecidos mamários requerem o uso de equipamentos e técnicas especiais para detecção do câncer de mama São essenciais técnicas que minimizem as doses e otimizem

Leia mais

PORQUE IMAGEM É TUDO!

PORQUE IMAGEM É TUDO! PORQUE IMAGEM É TUDO! Prof. Magno Cavalheiro Faria. Técnico em Radiologia Médica; Tecnólogo em Radiologia (Universidade do Grande Rio) Especializado em Tomografia Computadorizada (CENIB) Especializado

Leia mais

PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PROFESSOR: Lucas Paixão Reis 1. EMENTA:

Leia mais

FÍSICA DAS RADIAÇÕES. Prof. Emerson Siraqui

FÍSICA DAS RADIAÇÕES. Prof. Emerson Siraqui FÍSICA DAS RADIAÇÕES Prof. Emerson Siraqui CONCEITO Método que permite estudar o corpo em cortes ou fatias axiais ou trasversais, sendo a imagem obtida atraves dos Raios-X com o auxílio do computador (recontrução).

Leia mais

Tomografia é feita em 2 passos:

Tomografia é feita em 2 passos: Processamento e Recuperação de Imagens Médicas Retro-projeção e transformada de Radon Prof. Luiz Otavio Murta Jr. Informática Biomédica Depto. de Física e Matemática (FFCLRP/USP) é feita em passos: o passo

Leia mais

Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E < 1,4 ev - UV A, B e C - Visível - Infra-vermelho - Microondas - Ondas de

Leia mais

FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC

FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERLÂNDIA Imagenologia: Técnicas Radiológicas I Prof. Msc Ana Paula de Souza Paixão Biomedicina 5º P Antes... Raios X:

Leia mais

ULTRA-SONS: DEFINIÇÃO MÉDICA

ULTRA-SONS: DEFINIÇÃO MÉDICA ULTRA-SONS: DEFINIÇÃO MÉDICA Em aplicações médicas, são usados ultra-sons de alta frequência no diagnóstico e tratamento de pacientes. A gama de frequências usada em imagem médica varia de 2-15 MHz. EFEITO

Leia mais

Tomografia Computadorizada Quantitativa Diagnóstico da Osteoporose

Tomografia Computadorizada Quantitativa Diagnóstico da Osteoporose 1 Universidade do Minho Departamento de Eletrónica Industrial Tomografia Computadorizada Quantitativa Diagnóstico da Osteoporose Marino Maciel Nº52557 Orientador: Prof. Higino Correia 2011/2012 Mestrado

Leia mais

FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2

FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2 FÍSICA DAS RADIAÇÕES 2 Diagnóstico por imagens Radiologia convencional/digital I 1 aproximadamente K U 2 n 5 n I T 2 A IMAGEM RADIOGRÁFICA 3 contraste Qualidade da imagem ruído resolução 4 5 6 7 8 9 10

Leia mais

Procedimento de Pré-tratamento

Procedimento de Pré-tratamento Procedimento de Pré-tratamento (26 ª /27 a aula) Introdução A necessidade de precisão em RT Geometrias/magnificação Posicionamento e imobilização do Paciente Localização Radiográfica Contornos Bloqueios

Leia mais

1/100. Residência /1 PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DE 2ª FASE: PROFISSÃO 4:

1/100. Residência /1 PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DE 2ª FASE: PROFISSÃO 4: 1/100 1 1/1 Residência 2019 2ª Fase Prova Dissertativa P2 (30/09/2018) QRRSTQUVWQ XYZ[\]^_`[\^a D! "#$%&' Š Œ ŽÇ Œ Á Ž Ž Ž Ž xyz{ }y ~ {~ x{ƒ z { yˆ{ {y ƒ xy z PROCESSO SELETIVO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA

Leia mais

Protocolo de Tomografia para Membros Superiores

Protocolo de Tomografia para Membros Superiores Protocolo de Tomografia para Membros Superiores POSICIONAMENTO DE OMBRO (CINTURA ESCAPULAR) Posicionamento para Ombro POSIÇÃO: posição de supino. RADIOGRAFIA DIGITAL: frente. PLANO: axial, SEM ANGULAÇÃO

Leia mais

PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PROFESSOR: Lucas Paixão Reis 1. EMENTA:

Leia mais

Instrumentação em Medicina Nuclear

Instrumentação em Medicina Nuclear Instrumentação em Medicina Nuclear Prof. Osvaldo Sampaio UCB - Medicina Objetivo Detectar a radiatividade emitida pelo paciente de forma a permitir uma localização espacial e temporal, necessária para

Leia mais

Tomografia. Processamento e Recuperação de Imagens Médicas. Retro-projeção e transformada de Radon. Prof. Luiz Otavio Murta Jr.

Tomografia. Processamento e Recuperação de Imagens Médicas. Retro-projeção e transformada de Radon. Prof. Luiz Otavio Murta Jr. Processamento e Recuperação de Imagens Médicas Tomografia Retro-projeção e transformada de Radon Prof. Luiz Otavio Murta Jr. Informática Biomédica Depto. de Física e Matemática (FFCLRP/USP) 1 Tomografia

Leia mais

Equipamento de Tomografia Computadorizada SOMATOM Definition AS+, 128- slices.

Equipamento de Tomografia Computadorizada SOMATOM Definition AS+, 128- slices. Equipamento de Tomografia Computadorizada SOMATOM Definition AS+, 128- slices. Descrição do sistema (1) Acessórios (2) Unidade de aquisição (3) Permutador térmico (4) Armário de distribuição de energia

Leia mais

Dosimetria e Proteção Radiológica

Dosimetria e Proteção Radiológica Dosimetria e Proteção Radiológica Prof. Dr. André L. C. Conceição Departamento Acadêmico de Física (DAFIS) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) Universidade

Leia mais

Redefinindo a Ergonomia

Redefinindo a Ergonomia Sobre a Samsung A Samsung Electronics Co., Ltd. inspira o mundo e molda o futuro com ideias e tecnologias transformadoras, redefinindo os mundos das TVs, smartphones, dispositivos vestíveis, tablets, câmeras,

Leia mais

Redefinindo a Ergonomia

Redefinindo a Ergonomia Redefinindo a Ergonomia Radiografia Digital GU60A Série GU60A I 3 Série GU60A para uma Nova Solução em Saúde A série GU60A oferece uma menor exposição à radiação ao mesmo tempo em que ainda mantém uma

Leia mais

Preparar os profissionais para desempenhar com eficiência a parte técnica, Promover aperfeiçoamento técnico.

Preparar os profissionais para desempenhar com eficiência a parte técnica, Promover aperfeiçoamento técnico. - Início: - Dia da Semana: Sábado - Carga Horária: - Local: RQC - Unidade Nilópolis - Investimento: Objetivos Preparar os profissionais para desempenhar com eficiência a parte técnica, Promover aperfeiçoamento

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Transformações de Intensidade Transformações Logarítmicas Comparação entre Diversas Técnicas 2 Transformações de Intensidade

Leia mais

Projeto de Mestrado desenvolvido pela aluna Eveline Batista Rodrigues, no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de São Paulo São

Projeto de Mestrado desenvolvido pela aluna Eveline Batista Rodrigues, no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de São Paulo São Projeto de Mestrado desenvolvido pela aluna Eveline Batista Rodrigues, no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de São Paulo São Carlos, sob orientação do Prof Dr Homero Schiabel. SUMÁRIO

Leia mais

Processamento Digital de Imagens - PDI

Processamento Digital de Imagens - PDI Processamento Digital de Imagens - PDI x Definição: x Manipulação da imagem por computador x Área Multidisciplinar: x Ótica x Engenharia Elétrica x Colorimetria x Neurofisiologia x Ciência da Computação

Leia mais

TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS PMT-5858

TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS PMT-5858 TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO PMT-5858 3ª AULA Interação entre elétrons e amostra Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin (PMT-EPUSP) 1. INTERAÇÃO ELÉTRONS AMOSTRA O QUE

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Tópicos Detecção de Pontos Isolados Detecção de Linhas Prof. Sergio Ribeiro 2 Operações lógicas e aritméticas orientadas a vizinhança utilizam o conceito

Leia mais

1º ETAPA PROVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA (ELIMINATÓRIA)

1º ETAPA PROVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA (ELIMINATÓRIA) CONCURSO PÚBLICO DE ESPECIALISTA EM LABORATÓRIO EDITAL EP - 006/2012 1º ETAPA PROVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA (ELIMINATÓRIA) NOME: Assinatura DATA: 11/04/2012 INSTRUÇÕES: 1. Somente iniciar a prova quando for

Leia mais

FÍSICA MODERNA I AULA 07

FÍSICA MODERNA I AULA 07 Universidade de São Paulo Instituto de Física FÍSICA MODERNA I AULA 07 Profa. Márcia de Almeida Rizzutto Pelletron sala 114 rizzutto@if.usp.br 1o. Semestre de 014 Monitor: Gabriel M. de Souza Santos Página

Leia mais

Processamento de Imagem. A Imagem digital Professora Sheila Cáceres

Processamento de Imagem. A Imagem digital Professora Sheila Cáceres Processamento de Imagem A Imagem digital Professora Sheila Cáceres Visão Humana Processamento de Imagens 2 Semelhança entre o sistema visual humano e uma câmera fotográfica Várias semelhanças podem ser

Leia mais

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos:

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos: Osciloscópio Digital Neste tipo de osciloscópio, o sinal analógico de entrada é inicialmente convertido para o domínio digital através de um conversor A/D rápido, sendo em seguida armazenado em uma memória

Leia mais

1- Quais das seguintes freqüências estão dentro da escala do ultrassom? 2- A velocidade média de propagação nos tecidos de partes moles é?

1- Quais das seguintes freqüências estão dentro da escala do ultrassom? 2- A velocidade média de propagação nos tecidos de partes moles é? Exercícios de Física 1- Quais das seguintes freqüências estão dentro da escala do ultrassom? a) 15 Hz b) 15 KHz c) 15 MHz d) 17.000 Hz e) 19 KHz 2- A velocidade média de propagação nos tecidos de partes

Leia mais

FÍSICA DAS RADIAÇÕES. Prof. Emerson Siraqui

FÍSICA DAS RADIAÇÕES. Prof. Emerson Siraqui FÍSICA DAS RADIAÇÕES Prof. Emerson Siraqui DENSIDADE ÓPTICA O registro da absorção diferencial em um filme radiográfico é percebido através da densidade óptica (DO), que é o grau de enegrecimento em um

Leia mais

Prof. Dr. Charlie Antoni Miquelin. Conceitos de Aquisição de Dados

Prof. Dr. Charlie Antoni Miquelin. Conceitos de Aquisição de Dados Conceitos de Aquisição de Dados Esquema Básico de Aquisição de Dados Em TC, as medidas de transmissão coletada de um paciente, também são chamadas de projeções. A maneira como esta coleta é realizada varia

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens 1 Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Introdução Espectro Eletromagnético Aquisição e de Imagens Sensoriamento Remoto 2 Introdução Espectro Eletromagnético

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Introdução Espectro Eletromagnético Aquisição e Digitalização de Imagens Efeitos da Digitalização Digitalização Sensoriamento

Leia mais

Princípios Tomografia Computadorizada

Princípios Tomografia Computadorizada Princípios Tomografia Computadorizada Tomografia Computadorizada Histórico 1917 - Randon imagens projetadas > reproduziu 1967 Hounsfield >primeiro protótipo tipo Tomografia 1971 - H. Inglaterra > primeiro

Leia mais

Atenuação Espalhamento

Atenuação Espalhamento Ultrassom em biomedicina Atenuação Espalhamento Theo Z. Pavan Universidade de São Paulo, FFCLRP, Departamento de Física theozp@usp.br Bibliografia K. Kirk Shung, Diagnostic Ultrasound: Imaging and Blood

Leia mais

Tratamento e Processamento. Digitais: PROFESSOR: CARLOS EDUARDO

Tratamento e Processamento. Digitais: PROFESSOR: CARLOS EDUARDO Tratamento e Processamento das Imagens Digitais: PROFESSOR: CARLOS EDUARDO Processamento das Imagens Médicas: -A grande vantagem da Imagem Médica Digital é que ela pode ser Processada, ou seja, manipulada.

Leia mais

Lista de exercícios 2. Propagação da onda acústica, atenuação, absorção e espalhamento

Lista de exercícios 2. Propagação da onda acústica, atenuação, absorção e espalhamento Ultrassom em biomedicina Prof. Theo Pavan Lista de exercícios 2 Propagação da onda acústica, atenuação, absorção e espalhamento 1) (a) Encontre a velocidade do som no hidrogênio em 1 atm e 0 o C a partir

Leia mais

2 Vasos Sanguíneos e sua Representação em Imagens Médicas de Tomografia Computadorizada

2 Vasos Sanguíneos e sua Representação em Imagens Médicas de Tomografia Computadorizada 2 Vasos Sanguíneos e sua Representação em Imagens Médicas de Tomografia Computadorizada O conjunto de órgãos encarregado de realizar as funções de regulação da temperatura corporal, distribuição do oxigênio,

Leia mais

Procedimento para Avaliação da Radiação de Fuga. Professora Edna Carla da Silva

Procedimento para Avaliação da Radiação de Fuga. Professora Edna Carla da Silva Procedimento para Avaliação da Radiação de Fuga Professora Edna Carla da Silva Somente profissionais cadastrados pela Vigilância Sanitária possuem a capacidade técnica reconhecida para executar e analisar

Leia mais

Tomografia Computadorizada

Tomografia Computadorizada Tomografia Computadorizada Características: não sobreposição de estruturas melhor contraste ( menos radiação espalhada) usa detectores que permitem visibilizar pequenas diferenças em contraste de tecido

Leia mais

ENSAIO RADIOGRÁFICO Princípios e Tendências

ENSAIO RADIOGRÁFICO Princípios e Tendências Princípios e Tendências Princípio do ensaio Esta baseado: Capacidade dos Raios X e penetrar em sólidos Absorção da radiação Impressionar filmes radiográficos Princípio do ensaio fonte peça descontinuidade

Leia mais

Introdução. Princípios básicos da TAC. .Tomografia deriva da palavra grega Tomos, .Computorizada o processamento. .Designação de TAC/TC.

Introdução. Princípios básicos da TAC. .Tomografia deriva da palavra grega Tomos, .Computorizada o processamento. .Designação de TAC/TC. Princípios básicos da TAC III Encontro de Formação Contínua OMV XIII Congresso de Medicina Veterinária em Língua Portuguesa 17 e 18 de Novembro, 2012 CENTRO DE CONGRESSOS DE LISBOA Mário Ginja DVM, PhD

Leia mais

Tratamento da Imagem Transformações (cont.)

Tratamento da Imagem Transformações (cont.) Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE Tratamento da Imagem Transformações (cont.) Antonio G. Thomé thome@nce.ufrj.br Sala AEP/33 Transformações Geométricas 3 Transformações Geométricas

Leia mais

Prof. AGUINALDO SILVA

Prof. AGUINALDO SILVA Caro aluno e colega de profissão, disponibilizo este material mas caso tenha interesse em usá-lo favor não alterar os slides e não retirar os meus créditos. Obrigado e bons estudos!!! Direitos autorais

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA. Claudio C. Conti

INSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA. Claudio C. Conti INSTRUMENTAÇÃO NUCLEAR INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA Claudio C. Conti 1 Interação da Radiação com a Matéria A operação de qualquer tipo de detector é baseada no tipo da interação da radiação com

Leia mais

Introdução ao Processamento e Síntese de imagens Rendering 2016

Introdução ao Processamento e Síntese de imagens Rendering 2016 Introdução ao Processamento e Síntese de imagens Rendering 2016 Fontes: Rogers, D. F. Procedural Elements for Computer Graphics Modelos de Iluminação A Computação Gráfica simula como os objetos refletem

Leia mais

Radiologia Odontológica e Imaginologia

Radiologia Odontológica e Imaginologia Radiologia Odontológica e Imaginologia Especialidade que tem como objetivo a aplicação dos métodos exploratórios por imagem com a finalidade...correta manipulação da fonte de raios X, capacitando-o assim

Leia mais

Tomografia Computadorizada I. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.net Aula 04. Sistema Tomográfico

Tomografia Computadorizada I. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.net Aula 04. Sistema Tomográfico Tomografia Computadorizada I Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.net Aula 04 Sistema Tomográfico Podemos dizer que o tomógrafo de forma geral, independente de sua geração, é constituído

Leia mais

Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01

Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01 Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01 Douglas Farias Cordeiro Universidade Federal de Goiás 06 de julho de 2015 Mini-currículo Professor do curso Gestão da Informação Formação: Graduação

Leia mais

Efeito Fotoelétrico. Dosimetria e Proteção Radiológica. Efeito Fotoelétrico

Efeito Fotoelétrico. Dosimetria e Proteção Radiológica. Efeito Fotoelétrico Dosimetria e Proteção Radiológica Prof. Dr. André L. C. Conceição Departamento Acadêmico de Física (DAFIS) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial (CPGEI) Universidade

Leia mais

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Profa Dra Sandra Zeitoun UNIP

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Profa Dra Sandra Zeitoun UNIP DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Profa Dra Sandra Zeitoun UNIP TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A neurociência teve que esperar mais de 70 anos, até que aparecesse um método de imagens por raios X que realmente fosse

Leia mais

ESTUDO EVOLUTIVO E COMPARATIVO DOS EQUIPAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR

ESTUDO EVOLUTIVO E COMPARATIVO DOS EQUIPAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR ESTUDO EVOLUTIVO E COMPARATIVO DOS EQUIPAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR MARIZ, B. M.¹; LOPES FILHO, F. J. ¹ ²; SILVA, I. C. S.¹; CAVALCANTI, B. B.¹; OLIVEIRA, P. R. B.¹ 1 Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 3 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO Edição de novembro de 2011 CAPÍTULO 3 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO ÍNDICE 3.1- Efeito

Leia mais

Princípios sobre imagens digitais

Princípios sobre imagens digitais Princípios sobre imagens digitais Aula 1 LPV 5731 - ANÁLISE DE IMAGENS DE SEMENTES E PLÂNTULAS Programa de pós-graduação em Fitotecnia Francisco G Gomes-Junior Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Leia mais

Componentes. Profº Claudio Souza

Componentes. Profº Claudio Souza Tomografia computadorizada Componentes Profº Claudio Souza Componentes Gantry Gantry PRINCIPAIS BOTÕES DE COMANDO NO GANTRY Demonstração de mensagem automática. Limites de inclinação e movimentação da

Leia mais

Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica

Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Introdução Breve revisão: Questões... O que é uma radiação? E uma partícula? Como elas

Leia mais

SOLUÇÃO ANALÍTICA E NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE LAPLACE

SOLUÇÃO ANALÍTICA E NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE LAPLACE 15 16 SOLUÇÃO ANALÍTICA E NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE LAPLACE 3. Todos os dispositivos elétricos funcionam baseados na ação de campos elétricos, produzidos por cargas elétricas, e campos magnéticos, produzidos

Leia mais

Introdução Geral a Computação Gráfica. Universidade Católica de Pelotas Curso de Engenharia da Computação Disciplina de Computação Gráfica

Introdução Geral a Computação Gráfica. Universidade Católica de Pelotas Curso de Engenharia da Computação Disciplina de Computação Gráfica Introdução Geral a Computação Gráfica Universidade Católica de Pelotas Curso de Engenharia da Computação Disciplina de 2 Introdução Geral a O que é CG? Áreas de Atuação Definição, Arte e Matemática Mercado

Leia mais

Colégio de Radiologia

Colégio de Radiologia Colégio de Radiologia Manual de Boas Práticas Normas de Qualidade para o Exercício da Telerradiologia SUMÁRIO: I-Definição II-Qualificações e responsabilidades A-Radiologistas B-Técnicos C-Outros III-Equipamento

Leia mais

PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA PLANO DE TRABALHO TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PROFESSOR: Lucas Paixão Reis 1. EMENTA:

Leia mais

USO DO DIP PARA CONSTRUÇÃO DE FANTOMA COMPUTACIONAL PATOLÓGICO MAMÁRIO

USO DO DIP PARA CONSTRUÇÃO DE FANTOMA COMPUTACIONAL PATOLÓGICO MAMÁRIO X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN

Leia mais

Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Introdução Radiação diretamente ionizante Partículas carregadas rápidas pesadas Partículas carregadas

Leia mais

Tomografia Computadorizada. História da Tomografia Formação da imagem Composição dos equipamentos Geração dos tomógrafos Pitch e incremento

Tomografia Computadorizada. História da Tomografia Formação da imagem Composição dos equipamentos Geração dos tomógrafos Pitch e incremento Tomografia Computadorizada História da Tomografia Formação da imagem Composição dos equipamentos Geração dos tomógrafos Pitch e incremento História da tomografia Godfrey Newbold Hounsfield É atribido ao

Leia mais

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TECNOLOGIA E FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS. Denise Yanikian Nersissian 1 1 HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TECNOLOGIA E FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS. Denise Yanikian Nersissian 1 1 HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TECNOLOGIA E FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS Denise Yanikian Nersissian 1 1 HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA O desenvolvimento da tomografia computadorizada foi uma revolução

Leia mais

TC Protocolo de Mastoide. José Pedro Gonçalves TN Esp. em Radiologia

TC Protocolo de Mastoide. José Pedro Gonçalves TN Esp. em Radiologia TC Protocolo de Mastoide Gonçalves TN Esp. em Radiologia das Mastoides e Face Gonçalves Tecnólogo Especialista do Instituto de Infectologia Emilio Ribas - HC - Pós Graduado em Ressonância Magnética e Computadorizada

Leia mais

António Costa. Paulo Roma Cavalcanti

António Costa. Paulo Roma Cavalcanti Introdução à Computação Gráfica Preâmbulo Adaptação: Autoria: João Paulo Pereira António Costa Claudio Esperança Paulo Roma Cavalcanti Computação Gráfica Modelos Matemáticos Análise (reconhecimento de

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Departamento de Engenharia Elétrica Engenharia Elétrica

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Departamento de Engenharia Elétrica Engenharia Elétrica CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Departamento de Engenharia Elétrica Engenharia Elétrica ESTUDO DA VARIAÇÃO DA QUALIDADE DA IMAGEM GERADA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA COM VARIAÇÃO

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Filtragem de Imagens A utilização de filtros tem como objetivo melhorar a qualidade das imagens através da: ampliação

Leia mais

PARÂMETROS DOS EQUIPAMENTOS RADIOLOGIA

PARÂMETROS DOS EQUIPAMENTOS RADIOLOGIA PARÂMETROS DOS EQUIPAMENTOS RADIOLOGIA PARÂMETROS A SEREM AVALIADOS CRITÉRIOS DE DESEMPENHO FREQUÊNCIA MÍNIMA Levantamento Radiométrico Valores de dose externa com níveis inferiores a QUADRIANUAL/ Na aceitação

Leia mais

DISCO MAGNÉTICO Cabeçote Trilha

DISCO MAGNÉTICO Cabeçote Trilha 1 São os componentes mais importantes da memória externa. É formado por um prato circular coberto de um material que pode ser magnetizado. Os dados são gravados e posteriormente lidos por meio de uma bobina

Leia mais

Imagem de Raios X. 18 de Março de 2010 Joana Nunes Nº João Marques Nº 58513

Imagem de Raios X. 18 de Março de 2010 Joana Nunes Nº João Marques Nº 58513 Técnicas de Imagiologia Engenharia Biomédica 2º Semestre 2009/2010 Imagem de Raios X 18 de Março de 2010 Joana Nunes Nº 58497 João Marques Nº 58513 Neste trabalho pretende-se analisar uma imagem de TAC

Leia mais

UNIVERSIDADE FEEVALE RODRIGO FREIBERGER RÖNNAU SEGMENTAÇÃO AUTOMÁTICA DE ÓRGÃOS EM IMAGENS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX

UNIVERSIDADE FEEVALE RODRIGO FREIBERGER RÖNNAU SEGMENTAÇÃO AUTOMÁTICA DE ÓRGÃOS EM IMAGENS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX UNIVERSIDADE FEEVALE RODRIGO FREIBERGER RÖNNAU SEGMENTAÇÃO AUTOMÁTICA DE ÓRGÃOS EM IMAGENS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX (Título Provisório) Anteprojeto de Trabalho de Conclusão Novo Hamburgo

Leia mais

ESPECTROS ATÔMICOS E MOLECULARES

ESPECTROS ATÔMICOS E MOLECULARES ESPECTROS ATÔMICOS E MOLECULARES Material Utilizado: - um conjunto (PASCO OS-8500) constituído de um banco óptico com escala milimetrada, um portacomponentes, uma rede de difração (600 linhas / mm), e

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Evento: Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico-Administrativos em Educação Edital N 101/2014 PARECER A Comissão Examinadora da Prova

Leia mais

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Sensoriamento remoto 1 Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Sistemas sensores Conteúdo sistema sensor Plataformas Exemplos de sensores comerciais Pergunta: O que é

Leia mais

Analógico vs Digital

Analógico vs Digital Arquitectura de Computadores I Engenharia Informática (11537) Tecnologias e Sistemas de Informação (6616) Analógico vs Digital Nuno Pombo / Miguel Neto Arquitectura Computadores I 2014/2015 1 Os circuitos

Leia mais

Física Experimental C. Coeficiente de Atenuação dos Raios Gama

Física Experimental C. Coeficiente de Atenuação dos Raios Gama Carlos Ramos (Poli USP)-2016/Andrius Poškus (Vilnius University) - 2012 4323301 Física Experimental C Coeficiente de Atenuação dos Raios Gama Grupo: Nome No. USP No. Turma OBJETIVOS - Medir curvas de atenuação

Leia mais