TÍTULO: SOBRE A POSSIBILIDADE DE UMA MORAL CIENTÍFICA EM DESCARTES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TÍTULO: SOBRE A POSSIBILIDADE DE UMA MORAL CIENTÍFICA EM DESCARTES"

Transcrição

1 TÍTULO: SOBRE A POSSIBILIDADE DE UMA MORAL CIENTÍFICA EM DESCARTES laclercio@hotmail.com 1 Alexandre_mb@hotmail.com 2 1. Introdução O presente artigo visa mostrar que as questões morais analisadas por Descartes compõem um momento ímpar de sua filosofia, que tal momento, é a chave da abóbada de todo o seu edifício filosófico e que para uma boa compreensão de sua moral faz-se pressuposto indispensável uma compreensão de seu método, que articula toda a sua filosofia. Embora o Cogito seja o tema mais analisado na sua obra, este não parece ser o ponto mais complexo de sua filosofia, mas sim a Moral, ciência última e mais elevada conforme o próprio Descartes aponta. A moral é a mais elevada e mais perfeita das ciências é o último grau da Sagesse. A sageza, conforme aponta Descartes é a perfeita simetria da vontade com o entendimento, ocorrendo quando a primeira subjuga-se ao segundo e assim podemos construir o melhor dos juízos sobre o que pretendemos dar assentimento. A proposta de trabalho agora apresentada tem como foco exatamente a moralidade, E buscamos uma análise pormenorizada acerca da Moral-Ciência Cartesiana, para tanto interessa-nos compreender a gênese do pensamento moral e consequentemente a sua exposição no que parece ser dois momentos, a saber: Morale pour provision e doutrina definitiva da moral, último grau da sageza; conforme mostrado anteriormente. Toda a produção cartesiana parece resultado da aplicação do seu método, este, então seria um instrumento propedêutico para o início do estudo moral. O pensamento moral encontrado em Descartes localiza-se em escritos com características muito diversas, exposto frequentemente de modo ocasional, e que oferece um tom pessoal como visto na parte III Discurso do Método. Pretendemos mostrar que grandes estudiosos como Geuroult, Rodis-Lewis, e Lívio Teixeira já propuseram respostas às questões morais encontradas em Descartes, no entanto, por mais frutíferas que tenham sido tais teorias, ainda acreditamos que novas conjecturas possam ser levantadas. 2. Desenvolvimento Referenciada em tantas obras, a Moral - parece-nos - assume um lugar privilegiado, tanto que é no topo da árvore que Descartes a põe, é a coroa de um caminho verdadeiramente filosófico. Cabe agora buscar fundamentá-la como possibilidade de conhecimento científico; que tem como premissa a aplicação do método. O que não parece fácil para um filósofo como Descartes. 1 Graduando em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará UFC Campus Cariri. 2 Professor (orientador) do curso de filosofia da Universidade Federal do Ceará UFC Campus Cariri. 1

2 Nesse meio tempo, um problema não está solucionado. Já que ainda não está completa a reconstrução da Verdade pelos primeiros princípios, como é possível uma Moral Científica? Quais as bases suficientes para renovar sua moral? Já que uma moral definitiva deve assentar-se na posse total da verdade, parece que durante o tempo em que esta não possa ser levada a cabo, uma vez que a sabedoria mal iniciou seu dilatado caminho, não se pode ainda propor tal moral. Descartes parece imediatamente obrigado a admitir uma moral provisória a fim de superar a perplexidade com que a revisão dos princípios da ciência pode ameaçar as decisões da vida prática. Na vida prática não se pode cessar a ação até que se tenha convicção de agir conforme o método, se é que isso é possível. Todavia, cabe fazer uso de uma moral provisória para evitar a irresolução nos assuntos da vida prática. O pior mal, em relação às paixões, é a irresolução. É por isso que se tem a necessidade, no momento da construção de um novo conhecimento, de uma moral, mesmo que provisória, para abrigar os juízos. (CANTELLI, 2011, p. 26). Tal moral provisória seria apenas o único meio de asseverar as ações do homem na defesa de ideia do agir o melhor possível. Até que o método permita a Descartes, fundar suas ações em um conhecimento seguro ele faz uso de uma Moral Provisória, mas, parece não haver alusão à passagem desta, para uma Moral Definitiva, que, via de regra, deveria ser erguida sobre a verdade e sobre a ciência; que fosse tal moral, dedutível através de certo número de princípios verdadeiros e de conhecimentos certos sobre o universo e sobre o homem (TEIXEIRA, 1990, p. 100). A Moral Definitiva, ou moral racional é o fruto supremo da sabedoria, do agir certo, no domínio da verdade pelos primeiros princípios. Mas como isso é possível? Teria Descartes deixado, no conjunto de sua obra elementos que realmente pudessem fundamentar tal passagem de uma moral provisória para uma Moral Definitiva? Ou ainda, moral Definitiva, Científica e Racional podem ser consideradas idênticas? As questões acima mencionadas tornam-se um enigma ancorado nas tão abrangentes declarações do próprio filósofo a respeito da moral. Na III parte do Discurso, é apresentado por Descartes as regras fundamentais para uma moral por provisão; nas Correspondências com Elizabeth são expostos conselhos para se alcançar uma vida virtuosa e feliz; e, no Tratado das Paixões são enumeradas, analisadas e classificadas as diferentes paixões e é mostrado como essas podem estar relacionadas à união substancial entre corpo e alma. Com esse elenco de temas trabalhados por Descartes, fica inegável que há de fato uma preocupação sobre a moral, no entanto, a dificuldade, no que concerne a esses estudos, é se seria possível retirar daí um ensinamento científico sobre a moralidade? Ou seja, um ensinamento que tenha como critério fundamental de validação, clareza e distinção: regra geral da ciência cartesiana. Tal questão, já proposta por Geuroult, é por ele mesmo respondida afirmando que: Este é o drama da moral cartesiana, que se desenrola através de uma inextrincável complicação de uma doutrina provisória que anuncia uma doutrina definitiva que deve tomar o seu lugar e de uma doutrina definitiva que em contrapartida confirma e consolida, de uma vez por todas, a moral que se acreditava ser provisória. (GUEROULT, 1968, p.239) (tradução nossa). Nesta passagem Geuroult afirma que a doutrina definitiva da moral deve tomar o lugar da doutrina provisória, no entanto, aquela parece já ser constituída por esta, de modo que a moral provisória parece ser idêntica torna-se moral definitiva e conserva as mesmas características daquela. A conclusão a que chega Geuroult é semelhante à de Teixeira, que diz: o método cartesiano não apenas diz sobre aquilo que se pode conhecer clara e distintamente, mas sobre o que não se pode conhecer sob esse aspecto que é o caso da união substancial da alma e do corpo, plano próprio das questões morais. Diz ainda Teixeira: não existe moral definitiva em 2

3 Descartes [...] mas existem fundamentos certos e, portanto, definitivos em moral que, se não permitem a determinação teórica da conduta são, contudo, elementos essenciais de toda reflexão moral. (TEIXEIRA, 1990, p. 114). Para Teixeira, a moral cartesiana é racional, mas não cientifica, já que esta não pode, por sua própria gênese, ser orientada com os preceitos da ciência cartesiana, uma vez que ela (a moral) é resultado da união substancial da alma e do corpo, configurando naturalmente ideias confusas. No entanto, na sequencia da exposição de suas ideias, Teixeira acrescenta que o método cartesiano se destina não só a descobrir a solução dos problemas que tem solução, mas também a descobrir que determinados problemas não tem solução cientifica. É exatamente o que se dá com a moral. (TEIXEIRA, 1990, p. 114). Por fim, nós acreditamos que a solução apresentada para a questão da compatibilidade de uma moral provisória para um moral cientifica ainda não foi por completo exaurida, e uma pesquisa atenta e demorada pode revelar elementos que podem ter passado despercebido nas análises até agora propostas. Embora modesta, a contribuição que desejamos dar pode ter valor para os estudos contemporâneos acerca do pensamento cartesiano. 3. Metodologia O percurso que esta pesquisa deve seguir é o de realizar uma leitura crítica acerca do pensamento cartesiano, primeiramente, no que tange a seus escritos relacionados ao estabelecimento do Cogito, como verdade propedêutica. Para tanto, não se pode abdicar de uma leitura atenta às Meditações Metafísicas bem como aos Princípios da Filosofia, onde a doutrina cartesiana é fundamentada; e posteriormente, avançar, conforme possível, levando em conta o nível em que esta pesquisa está inserida, na análise dos conceitos de Moral. Tais conceitos não centram-se apenas em uma única obra, mas são tratados por Descartes em vários momentos, o que deve exigir uma leitura igualmente atenta do Discurso do Método, das Cartas à Elizabeth e das Paixões da Alma, que é a chave de abóbada de todo o edifício e sem dúvida o escrito de Descartes mais elaborado sobre assunto moral. (TEIXEIRA, 1990, p. 151). Qualquer que tenha sido o motivo ou propósito de Descartes ao deixar, a análise do tema da Moral fragmentado em varias obras, esta discussão também apreciará, a busca de uma unidade conceitual-cronológica deste tema na démarche de suas obras; e, de modo secundário: estabelecer considerações sobre a relação entre a Moral e a Sagesse em Descartes. A sagesse consiste no saber querer segundo o conhecimento da verdade pelas primeiras causas, e compreende tudo: é o conjunto das ciências e de suas aplicações práticas. Descartes faz dela o objeto central, a concepção fundamental de sua Filosofia (TEIXEIRA, 1990, p. 100). Constata-se que é por demais complexo, esse estudo moral realizado por Descartes, uma vez que não se apresenta dotada de um caráter unívoco e definitivo no decorrer de suas considerações filosóficas. Então, a pedra de toque para atingir tal abrangência conceitual, seria - acreditamos a realização primeira de uma leitura que tentaria decifrar a base histórico-cronológica, a que estaria imbricada a abordagem cartesiana dos elementos relacionados à moralidade. Todavia, tal empresa não pode ser feita sem antes buscar uma compreensão pormenorizada do seu método, articulador de toda a sua filosofia. Novamente Teixeira, assevera que no estudo da ciência de Descartes não será grande o Prejuízo de considerar somente o papel da inteligência. O mesmo não se pode dizer quando temos que estudar a moral. (TEIXEIRA, 1990, p. 15) Mais adiante, ainda no mesmo texto, há novamente uma ressalva de que o caminho do progresso moral é o caminho do desenvolvimento da inteligência (idem, p.15). Assim, o conhecimento da moral cartesiana, pressupõe um mergulhar em sua filosofia como um todo. 3

4 Recorrer aos escritos na língua original e comparar as traduções de que possamos ter acesso deve ser outra pauta do nosso processo investigativo, a leitura dos grandes comentadores tais como, Martial Gueroult, G. Rodis-Lewis, Vance G. Morgan dentro outros, deve tomar muito do nosso tempo. Portanto, procurar suas fontes, conhecer os contemporâneos com os quais ele dialogou e confrontou suas teses parece decisivo para compreender a edificação de seu pensamento. É exatamente isso que se objetiva: realizar (conforme o possível nesse nível de pesquisa) um exame dos contextos e textos que atravessaram o pensamento de Descartes, para, em seguida, concretizar o trabalho de extrair o(s) sentido(s) que sua noção de moral teve na unidade de sua obra. 4. Conclusão No conjunto da obra de Descartes encontramos escritos sobre os mais variados ramos do conhecimento, da geometria à medicina e de epistemologia à moral, no entanto percebe-se que existe uma sintonia em toda essa gama de estudos cartesianos, já que o seu Método parece está presente em todos os seus escritos. No que se refere à moral, tema maior de nossa proposta de estudo, tudo parece está um nível acima, pois estabelecer um projeto moral em Descartes, que só admitia como conhecimento científico aquele que passasse pelo crivo da razão, não parece fácil, ainda mais não tendo ele deixado um tratado que, de fato, fosse sobre a Moral. Encontramos sim, no Discurso, em algumas de suas correspondências, nas Meditações e nas Paixões da Alma, elementos que remetem a um conhecimento moral, mas nenhuma dessas obras é propriamente uma Scientia sobre a moralidade. Se houver uma relação de necessidade entre Moral Científica e Sagesse, uma vez que todos os preceitos da moral só valem em função de um só e único preceito: cultivar a razão e buscar a verdade, (KUJAWSKI, 1961, p.91) o instrumento para tal relação e busca da verdade não pode ser outro senão o método. Este mandamento visa apontar a via da sabedoria ( conhecimento da verdade pelas primeiras causas ), que nos conduz ao Bem Supremo, que em Descartes podemos identificar com o bom uso do livre arbítrio. Ademais, o bom uso do livre arbítrio não difere em nada do saber querer, mais uma vez o método parece formular a ação moral. Eis aí: a sabedoria cartesiana é a culminância do saber, e o saber cartesiano é saber querer. Na carta prefácio dos Princípios em que Descartes dedica a Elizabeth é dito: Das duas coisas requeridas à Sageza, tal como a consideramos, a saber: que o entendimento conheça tudo o que é bem, e que a vontade esteja sempre disposta a segui-lo, das duas resta a vontade, porque todos os homens podem possuí-la igualmente, ao passo que o entendimento de alguns já não é tão bom como o de outros.(descartes, 1998, p. 19) Pelo que se extrai do excerto acima, não basta possuirmos um bom entendimento, é primordial que este regule as nossas volições para que não atuemos de modo acrático; o que revela fraqueza da nossa vontade, nos levando ao erro, pois este ocorre quando nossa volição nos leva a realizar algo que julgamos não ser bom, o poder de bem julgar é dado pelo entendimento quando este retém a correta aplicação do método, já a vontade de escolher o melhor possível é do âmbito moral. Assim, o método deve ser sim alocado no campo moral, senão, como se pode buscar o bom senso para se atuar o melhor possível? Ainda que agir o melhor possível não seja, agir com certeza e evidencia, é o método que possibilita chegar o mais próximo disso possível. A certeza que o método impõe no que se refere à moral é a de que o entendimento operou 4

5 conforme lhe é próprio: subordinando a vontade e evitando assim o desvio do caminho reto. É isso que acreditamos poder ser trabalhado e analisado na pesquisa proposta nestas linhas. 8. BIBLIOGRAFIA DESCARTES, René. Cartas. Introdução de Gilles-gaston; prefácio e notas de Gérard Lebrun; tradução brasileira de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. 1. Ed. São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores).. Discurso do Método. Introdução, análise e notas: Étienne Gilson. Tradução brasileira de: Maria Ermantina Prado Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2007(clássicos)., Os Princípios da Filosofia. Tradução portuguesa de: Ferreira, Alberto, 7 ed. Lisboa: Guimarães Editora, 1998., Regras Para a Orientação do Espírito. Tradução brasileira de: Maria Ermantina Prado Galvão. 2ª Ed. - São Paulo: Martins Fontes, 2007 (clássicos). CANTELLI, Lílian. Moral e Terapêutica na Filosofia Cartesiana. São Paulo, 2011, 106 p. (Dissertação de Mestrado) Universidade São Judas Tadeu. FORLIN, Enéias. A Cisão do Cogito. Cad. Hist. Fil. Ci., Campinas, Série 3, v. 11, n. 1, p , jan-jun GUEROULT, Martial. Descartes Selon L ordre dês Raisons: L âme et Le Corps, Tomo II. Paris: Aubier Philosophie, KUJAWSKI, Gilberto de Mello. Descartes Existencial. São Paulo: Editora herder, SÊNECA, Lúcio Aneu. Da Vida Feliz. Tradução de João Carlos Cabral Mendonça; revisão da tradução Mariana Sérvulo da Cunha. 2ª Ed. São Paulo: editora WMF Martins Fontes, TEIXEIRA, Lívio. Ensaio sobre a moral de Descartes. São Paulo: Editora brasiliense,

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2018 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do curso de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. João Vergílio Gallerani Cuter Prof. Dr. Moacyr Novaes

Leia mais

Ementa: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Departamento de Filosofia Disciplina: História da Filosofia Moderna Professora: Priscila Rufinoni

Ementa: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Departamento de Filosofia Disciplina: História da Filosofia Moderna Professora: Priscila Rufinoni UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Departamento de Filosofia Disciplina: História da Filosofia Moderna Professora: Priscila Rufinoni Ementa: Este curso trata da passagem do pensamento do medievo para a investigação

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2011 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. João Vergílio Gallerani Cuter Prof. Dr. Maurício de Carvalho

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2009 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. João Vergílio Gallerani Cuter Prof. Dr. José Arthur Giannotti

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2017 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do Curso de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. Marco Aurélio Werle Prof. Dr. Moacyr Ayres Novaes Filho

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2007 Disciplina Obrigatória Destinadas: alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Eduardo Brandão Prof. Homero Santiago Profa. Marilena de Souza

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2015 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Eduardo Brandão Prof. Moacyr Novaes Prof. Oliver Tolle Prof. Silvana

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2012 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. Caetano Ernesto Plastino Prof. Dr. Eduardo Brandão Profa. Dra.

Leia mais

Plano de Ensino. Seriação ideal 1

Plano de Ensino. Seriação ideal 1 Curso 1903N - Comunicação Social: Relações Públicas Ênfase Identificação Disciplina 0003208 - Filosofia Unidade Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Departamento Departamento de Ciências Humanas

Leia mais

CORRENTES DE PENSAMENTO DA FILOSOFIA MODERNA

CORRENTES DE PENSAMENTO DA FILOSOFIA MODERNA CORRENTES DE PENSAMENTO DA FILOSOFIA MODERNA O GRANDE RACIONALISMO O termo RACIONALISMO, no sentido geral, é empregado para designar a concepção de nada existe sem que haja uma razão para isso. Uma pessoa

Leia mais

Trabalho sobre: René Descartes Apresentado dia 03/03/2015, na A;R;B;L;S : Pitágoras nº 28 Or:.Londrina PR., para Aumento de Sal:.

Trabalho sobre: René Descartes Apresentado dia 03/03/2015, na A;R;B;L;S : Pitágoras nº 28 Or:.Londrina PR., para Aumento de Sal:. ARBLS PITAGORAS Nº 28 Fundação : 21 de Abril de 1965 Rua Júlio Cesar Ribeiro, 490 CEP 86001-970 LONDRINA PR JOSE MARIO TOMAL TRABALHO PARA O PERÍODO DE INSTRUÇÃO RENE DESCARTES LONDRINA 2015 JOSE MARIO

Leia mais

A REVOLUÇÃO CARTESIANA. Apresentação baseada principalmente em Friedrick Copleston: History of Philosophy, vol. IV.

A REVOLUÇÃO CARTESIANA. Apresentação baseada principalmente em Friedrick Copleston: History of Philosophy, vol. IV. A REVOLUÇÃO CARTESIANA Apresentação baseada principalmente em Friedrick Copleston: History of Philosophy, vol. IV. Descartes (1596-1650) foi educado por jesuítas. Ele iniciou a filosofia moderna com um

Leia mais

Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS. Plano de Ensino

Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS. Plano de Ensino Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS Plano de Ensino Designação da Disciplina: Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência Domínio Específico ( X )

Leia mais

DESCARTES E A FILOSOFIA DO. Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson

DESCARTES E A FILOSOFIA DO. Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson DESCARTES E A FILOSOFIA DO COGITO Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson René Descartes (1596 1650) 1650) Ponto de partida - Constatação da crise das ciências e do saber em

Leia mais

NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010

NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010 NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010 12 Daniel José Crocoli * A obra Sobre ética apresenta as diferentes formas de se pensar a dimensão ética, fazendo

Leia mais

PROGRAMA DE CURSO Disciplina: Epistemologia/Teoria do conhecimento Prof:Priscila Rossinetti Rufinoni Período: Noturno

PROGRAMA DE CURSO Disciplina: Epistemologia/Teoria do conhecimento Prof:Priscila Rossinetti Rufinoni Período: Noturno PROGRAMA DE CURSO Disciplina: Epistemologia/Teoria do conhecimento Prof:Priscila Rossinetti Rufinoni Período: Noturno Barnett Newman, Obelisco partido, 1963/69. Ementa: Apresentar as questões e os problemas

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A Dúvida Metódica Em Descartes Antonio Wardison Canabrava da Silva* A busca pelo conhecimento é um atributo essencial do pensar filosófico. Desde o surgimento das investigações mitológicas,

Leia mais

Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna

Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna (Curso de extensão)

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Filosofia Geral 2º Semestre de 2015 (Período Noturno) Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0114 Sem pré-requisito Prof. Dr. Alex de Campos Moura Prof. Dr. Caetano Ernesto Plastino

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Filosofia Geral 2º Semestre de 2015 (Período Diurno) Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0114 Sem pré-requisito Prof. Dr. Caetano Ernesto Plastino Prof. Dr. Homero Silveira

Leia mais

Introdução: O legado da modernidade 1. Polêmica em torno do conhecimento no século XX 1.1 Debate em torno do positivismo: Adorno e Popper.

Introdução: O legado da modernidade 1. Polêmica em torno do conhecimento no século XX 1.1 Debate em torno do positivismo: Adorno e Popper. PROGRAMA DE CURSO Disciplina: Epistemologia/Teoria do conhecimento Prof: Priscila Rossinetti Rufinoni Período: diurno Ementa: Apresentar as questões e problemas epistemológicos impostos pela modernidade.

Leia mais

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA Mais uma vez a UFPR oferece aos alunos uma prova exigente e bem elaborada, com perguntas formuladas com esmero e citações muito pertinentes. A prova de filosofia da UFPR

Leia mais

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 2 A EPISTEMOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO Ramo da filosofia que estuda a natureza do conhecimento. Como podemos conhecer

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Introdução à Filosofia 1º Semestre de 2013 Disciplina obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. Eduardo Brandão Prof. Dr. Maurício de Carvalho Ramos Prof. Dr.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA I 1º Semestre de 2004 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia e de outros departamentos Código: FLF0115 Sem pré-requisito Prof. José Carlos Estevão Carga horária: 120

Leia mais

Filosofia. IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 1. DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ACTIVIDADE COGNOSCITIVA JOÃO GABRIEL DA FONSECA

Filosofia. IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 1. DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ACTIVIDADE COGNOSCITIVA JOÃO GABRIEL DA FONSECA Filosofia IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 1. DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ACTIVIDADE COGNOSCITIVA JOÃO GABRIEL DA FONSECA 1.2 Teorias Explicativas do Conhecimento René Descartes

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Filosofia Geral 2º Semestre de 2018 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do curso de Filosofia Código: FLF0114 Sem pré-requisito Prof. Caetano Ernesto Plastino Prof. Evan Robert Keeling Prof. Homero

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA - FILOSOFIA - Grupo L

PADRÃO DE RESPOSTA - FILOSOFIA - Grupo L PADRÃO DE RESPOSTA - FILOSOFIA - Grupo L 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor No diálogo Fédon, escrito por Platão, seu personagem Sócrates afirma que a dedicação à Filosofia implica que a alma

Leia mais

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo FILOSOFIA Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo Finalidade da vida política para Platão: Os seres humanos e a pólis têm a mesma estrutura: alma concupiscente ou desejante; alma irascível ou colérica;

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de O Último Grau da Sabedoria RESUMO

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de O Último Grau da Sabedoria RESUMO O Último Grau da Sabedoria Lílian Cantelle Universidade São Judas Tadeu/Mestrado em Filosofia RESUMO Este trabalho tem por objetivo discutir a definição de moral dada por Descartes no prefácio à edição

Leia mais

A PRUDÊNCIA NA ÉTICA A NICÔMACO DE ARISTÓTELES

A PRUDÊNCIA NA ÉTICA A NICÔMACO DE ARISTÓTELES A PRUDÊNCIA NA ÉTICA A NICÔMACO DE ARISTÓTELES Introdução/ Desenvolvimento Dagmar Rodrigues 1 Camila do Espírito santo 2 A pretensão do presente trabalho é analisar o que é a prudência enquanto virtude

Leia mais

A liberdade na obra Sobre a liberdade do arbítrio de Santo Anselmo

A liberdade na obra Sobre a liberdade do arbítrio de Santo Anselmo Universidade Federal de Pelotas Instituto de Ciências Humanas Departamento de Filosofia Seminário de História da Filosofia Medieval A liberdade na obra Sobre a liberdade do arbítrio de Santo Anselmo Nome:

Leia mais

Universidade Federal de São Carlos

Universidade Federal de São Carlos Código e nome da disciplina: 18063-7 História da Filosofia Moderna III Professor responsável: Francisco Prata Gaspar Objetivos gerais: Introduzir o aluno ao modo como a filosofia moderna acolheu a tradição

Leia mais

Descartes. Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31)

Descartes. Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) Descartes René Descartes ou Cartesius (1596-1650) Naceu em La Haye, França Estudou no colégio jesuíta de La Flèche Ingressa na carreira militar Estabeleceu contato com Blayse Pascal Pai da filosofia moderna

Leia mais

AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE 2016/2 - NOITE FILOSOFIA E ÉTICA

AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE 2016/2 - NOITE FILOSOFIA E ÉTICA AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE 2016/2 - NOITE FILOSOFIA E ÉTICA QUESTÃO 01: (ENADE 2006) A formação da consciência ética, baseada na promoção dos valores éticos, envolve a identificação de alguns conceitos como:

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TEORIA DO CONHECIMENTO E FILOSOFIA DA CIÊNCIA III 1º Semestre de 2009 Disciplina Optativa Destinada: alunos de Filosofia e de outros departamentos Código: FLF0445 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof.

Leia mais

IV Análise comparativa de duas teorias explicativas do conhecimento - Trabalho de investigação e debate Descartes versus Hume

IV Análise comparativa de duas teorias explicativas do conhecimento - Trabalho de investigação e debate Descartes versus Hume IV. 1-1.2 Análise comparativa de duas teorias explicativas do conhecimento - Trabalho de investigação e debate Descartes versus Hume I - Proposta A - Fundamentação Propõe-se um debate entre grupos de trabalho

Leia mais

Tópicos da História da Física Clássica

Tópicos da História da Física Clássica Tópicos da História da Física Clássica Descartes Victor O. Rivelles Instituto de Física da Universidade de São Paulo Edifício Principal, Ala Central, sala 354 e-mail: rivelles@fma.if.usp.br http://www.fma.if.usp.br/~rivelles

Leia mais

O CRITÉRIO EPISTEMOLÓGICO DA EVIDÊNCIA E CLAREZA EM DESCARTES THE EPISTEMOLOGICAL CRITERION OF EVIDENCE AND CLARITY IN DESCARTES

O CRITÉRIO EPISTEMOLÓGICO DA EVIDÊNCIA E CLAREZA EM DESCARTES THE EPISTEMOLOGICAL CRITERION OF EVIDENCE AND CLARITY IN DESCARTES O CRITÉRIO EPISTEMOLÓGICO DA EVIDÊNCIA E CLAREZA EM DESCARTES THE EPISTEMOLOGICAL CRITERION OF EVIDENCE AND CLARITY IN DESCARTES Angela Gonçalves 1 Resumo: Primeiramente explicitarei o primeiro preceito

Leia mais

22/08/2014. Tema 6: Ciência e Filosofia. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes. Ciência e Filosofia

22/08/2014. Tema 6: Ciência e Filosofia. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes. Ciência e Filosofia Tema 6: Ciência e Filosofia Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes Ciência e Filosofia Ciência: vem do latim scientia. Significa sabedoria, conhecimento. Objetivos: Conhecimento sistemático. Tornar o mundo compreensível.

Leia mais

FILOSOFIA. 1º ano: Módulo 07. Professor Carlos Eduardo Foganholo

FILOSOFIA. 1º ano: Módulo 07. Professor Carlos Eduardo Foganholo FILOSOFIA 1º ano: Módulo 07 Professor Carlos Eduardo Foganholo Como podemos ter certeza de que estamos acordados e que tudo o que vivemos não é um sonho? Qual é a fonte de nossos conhecimentos? É possível

Leia mais

FILOSOFIA. Comentário Geral:

FILOSOFIA. Comentário Geral: 1 FILOSOFIA Comentário Geral: A prova apresentou algumas mudanças em relação à dos anos anteriores. Isso tanto na utilização de textos que levaram os candidatos a ultrapassar a leitura e interpretação

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO F Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Filosofia matutino CARGA HORÁRIA 36 horas CURSO Sociologia e Política SEMESTRE 1º / 2018 PROFESSOR

Leia mais

Resolução da Questão 1 Texto definitivo

Resolução da Questão 1 Texto definitivo Questão A filosofia não é outra coisa senão o exercício preparatório para a sabedoria. Não se trata de opor nem de separar a filosofia como modo de vida, por um lado, e um discurso filosófico

Leia mais

UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR

UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR Alunos (as), Para que vocês encontrem mais detalhes sobre o tema Métodos Científicos, sugerimos a leitura do seguinte texto complementar, desenvolvido pelos professores

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

Leia mais

DESCARTES E A INVENÇÃO DO SUJEITO

DESCARTES E A INVENÇÃO DO SUJEITO DESCARTES E A INVENÇÃO DO SUJEITO Coleção FILOSOFIA EM QUESTÃO Descartes e a invenção do sujeito, Joceval Andrade Bitencourt Descartes e a morte de Deus, Joceval Andrade Bitencourt Formação da pessoa em

Leia mais

Plano de Atividades Pós-Doutorado

Plano de Atividades Pós-Doutorado Plano de Atividades Pós-Doutorado O presente projeto de pesquisa tem a proposta de três bolsas de pósdoutorados, para candidatos selecionados com base em uma chamada internacional, de modo a desenvolverem

Leia mais

PERINI-SANTOS. E., La théorie ockhamienne de la connaissance évidente, Paris, Vrin, Sic et non, 2006, 219p.

PERINI-SANTOS. E., La théorie ockhamienne de la connaissance évidente, Paris, Vrin, Sic et non, 2006, 219p. PERINI-SANTOS. E., La théorie ockhamienne de la connaissance évidente, Paris, Vrin, Sic et non, 2006, 219p. Aurélien Robert* Existem muitos livros sobre Guilherme de Ockham, indo desde monografias cujo

Leia mais

CENÁRIO FILOSÓFICO DA GRÉCIA CLÁSSICA I

CENÁRIO FILOSÓFICO DA GRÉCIA CLÁSSICA I CENÁRIO FILOSÓFICO DA GRÉCIA CLÁSSICA I A ideia de que a finalidade da política não é o exercício do poder, mas a realização da justiça para o bem comum da cidade; A ideia de que o homem livre (e somente

Leia mais

Prova de Filosofia - Maquiavel e Thomas Hobbes

Prova de Filosofia - Maquiavel e Thomas Hobbes INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - CAMPUS BELO JARDIM Avaliação da Terceira Unidade 2 ano B, Disciplina: Filosofia II Prova Sobre os Pensamentos de Maquiavel e Hobbes Professor:

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO 30 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO Moura Tolledo mouratolledo@bol.com.br Brasília-DF 2006 31 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2006 Disciplina Obrigatória Destinada: Alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Luis César Oliva Prof. Marco Aurélio Werle Profa. Marilena de Souza

Leia mais

FACULDADE ASSIS GURGACZ

FACULDADE ASSIS GURGACZ FACULDADE ASSIS GURGACZ Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica Professor: Fábio Lúcio Zanella fabioluciozanella@hotmail.com fabio@fag.edu.br O que é Metodologia? Método palavra de origem grega:

Leia mais

Filosofia Prof. Frederico Pieper Pires

Filosofia Prof. Frederico Pieper Pires Filosofia Prof. Frederico Pieper Pires Teoria do conhecimento em Descartes Objetivos Compreender as principais escolas da teoria do conhecimento da modernidade. Abordar a epistemologia cartesiana. Introdução

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2401N - Relações Públicas. Ênfase. Disciplina RP00007A - Filosofia e Comunicação.

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2401N - Relações Públicas. Ênfase. Disciplina RP00007A - Filosofia e Comunicação. Curso 2401N - Relações Públicas Ênfase Identificação Disciplina RP00007A - Filosofia e Comunicação Docente(s) Unidade Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Departamento Departamento de Ciências

Leia mais

Kant e o Princípio Supremo da Moralidade

Kant e o Princípio Supremo da Moralidade Kant e o Princípio Supremo da Moralidade ÉTICA II - 2017 16.03.2018 Hélio Lima LEITE, Flamarion T. 10 Lições sobre Kant. Petrópolis: Vozes, 2013 O Sistema kantiano Estética Transcendental Experiência Lógica

Leia mais

Escrito por Administrator Seg, 26 de Janeiro de :56 - Última atualização Seg, 26 de Janeiro de :49

Escrito por Administrator Seg, 26 de Janeiro de :56 - Última atualização Seg, 26 de Janeiro de :49 Curso de Extensão Filosofia Clínica para profissionais da saúde Professores: Monica Aiub e César Mendes da Costa Sextas, das 9 às 11 horas Início: 06 de março Local: Instituto Interseção Rua Martinico

Leia mais

REGRAS DO MÉTODO encontrar por si mesmo uma solução evidente que permita reorganizar nossos juízos e separar neles o falso do verdadeiro;

REGRAS DO MÉTODO encontrar por si mesmo uma solução evidente que permita reorganizar nossos juízos e separar neles o falso do verdadeiro; René Descartes REGRAS DO MÉTODO Primeira parte: encontrar por si mesmo uma solução evidente que permita reorganizar nossos juízos e separar neles o falso do verdadeiro; REGRAS DO MÉTODO Método: Meta por,

Leia mais

Universidade Federal de São Carlos

Universidade Federal de São Carlos Código e nome da disciplina: 18047-5 Estudos dirigidos de Filosofia 2 Professor responsável: Francisco Prata Gaspar Objetivos gerais: Orientar o estudante no exercićio de uma pra tica de leitura meto dica

Leia mais

INTRODUÇÃO A LÓGICA. Prof. André Aparecido da Silva Disponível em:

INTRODUÇÃO A LÓGICA. Prof. André Aparecido da Silva Disponível em: INTRODUÇÃO A LÓGICA Prof. André Aparecido da Silva Disponível em: http://www.oxnar.com.br/aulas 1 CIENCIA E LÓGICA RACIOCINIO LÓGICO NOTAÇÃO POSICIONAL PRINCIPIOS DA LÓGICA CONECTIVOS LÓGICOS REGRAS DE

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA I 1º Semestre de 2015 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0115 Sem pré-requisito Prof. Dr. Mauríco Cardoso Keinert Carga horária: 120h Créditos: 06 Número

Leia mais

Racionalismo. René Descartes Prof. Deivid

Racionalismo. René Descartes Prof. Deivid Racionalismo René Descartes Prof. Deivid Índice O que é o racionalismo? René Descartes Racionalismo de Descartes Nada satisfaz Descartes? Descartes e o saber tradicional Objetivo de Descartes A importância

Leia mais

PENSAMENTO CRÍTICO. Aula 5. Profa. Dra. Patrícia Del Nero Velasco Universidade Federal do ABC

PENSAMENTO CRÍTICO. Aula 5. Profa. Dra. Patrícia Del Nero Velasco Universidade Federal do ABC PENSAMENTO CRÍTICO Aula 5 Profa. Dra. Patrícia Del Nero Velasco Universidade Federal do ABC 2016-2 As conjunções coordenativas explicativas, cuja função é justamente a de unir duas sentenças, das quais

Leia mais

RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA

RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA 1) Para Parmênides o devir ou movimento é uma mera aparência provocada pelos enganos de nossos sentidos. A realidade é constituída pelo Ser que é identificado

Leia mais

ÉTICA E MORAL. O porquê de uma diferenciação? O porquê da indiferenciação? 1

ÉTICA E MORAL. O porquê de uma diferenciação? O porquê da indiferenciação? 1 ÉTICA E MORAL O porquê de uma diferenciação? O porquê da indiferenciação? 1 Ética e Moral são indiferenciáveis No dia-a-dia quando falamos tanto usamos o termo ética ou moral, sem os distinguirmos. Também

Leia mais

Heloísa de Jesus Furtado Martins

Heloísa de Jesus Furtado Martins Heloísa de Jesus Furtado Martins CONCEPÇÃO DE PESSOA EM EMMANUEL MOUNIER Dissertação apresentada para o cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia variante de Ética.

Leia mais

Universidade Federal de São Carlos

Universidade Federal de São Carlos Código e nome da disciplina: História da Filosofia Moderna 5 Professor responsável: Paulo R. Licht dos Santos Objetivos gerais: Fazer com que o estudante adquira uma prática de leitura aprofundada e de

Leia mais

KANT: A DISTINÇÃO ENTRE METAFÍSICA E CIÊNCIA. Marcos Vinicio Guimarães Giusti Instituto Federal Fluminense

KANT: A DISTINÇÃO ENTRE METAFÍSICA E CIÊNCIA. Marcos Vinicio Guimarães Giusti Instituto Federal Fluminense KANT: A DISTINÇÃO ENTRE METAFÍSICA E CIÊNCIA Marcos Vinicio Guimarães Giusti Instituto Federal Fluminense marcos_giusti@uol.com.br Resumo: A crítica kantiana à metafísica, diferentemente do que exprimem

Leia mais

Trabalho 2 da UC Teoria do Conhecimento I Camila Cardoso Diniz 9 de maio de 2008

Trabalho 2 da UC Teoria do Conhecimento I Camila Cardoso Diniz 9 de maio de 2008 Camila Cardoso Diniz Universidade Federal De São Paulo Unifesp -Campus Guarulhos A verdade é índice de si mesma e do falso. UC Teoria do Conhecimento Prof. Dr. Fernando Dias Andrade. Guarulhos, 27 de junho

Leia mais

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PLANO DE ENSINO

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PLANO DE ENSINO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PLANO DE ENSINO 2015-1 Filosofia Módulo C Ementa Módulo 1 Carga Horária: 64 h Discussão sobre as condições de elaboração dos conhecimentos científicos. Entendimento dos

Leia mais

Elementos fundamentais na construção da monografia

Elementos fundamentais na construção da monografia Elementos fundamentais na construção da monografia Fases do projeto de pesquisa Definição do assunto/tema Problematização/delimitação Cronograma Justificativa Objetivos (geral e específicos) Revisão de

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia. Filosofia da Ciência Epistemologia da Ciência

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia. Filosofia da Ciência Epistemologia da Ciência Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia Filosofia da Ciência Epistemologia da Ciência Apresentação. O que é Ciência. O cientista Prof. Adriano S. Melo asm.adrimelo

Leia mais

TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS NA SUA OBRA DENOMINADA SUMA TEOLÓGICA, TOMÁS DE AQUINO CONSIDERA CINCO VIAS QUE, POR MEIO DE ARGUMENTOS, CONDUZEM À DEUS, TODAS COM CARACTERÍSTICAS

Leia mais

Versão A. Grupo I (10 x 3 = 30 pontos) Assinala a alternativa correta

Versão A. Grupo I (10 x 3 = 30 pontos) Assinala a alternativa correta Versão A Grupo I (10 x 3 = 30 Assinala a alternativa correta 1.A filosofia não é uma ciência: a) Porque a filosofia consiste na procura do conhecimento factual. b) Porque os problemas e métodos da filosofia

Leia mais

Geometria e Experiência

Geometria e Experiência Geometria e Experiência Albert Einstein A matemática desfruta, entre as ciências, de um particular prestígio pela seguinte razão: suas proposições são de uma certeza absoluta e a salvo de qualquer contestação,

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO Profª: Kátia Paulino dos Santos 14/8/2012 14:56 1 O método cartesiano René Descartes, nascido em 1596 em La Haye França "Assim que a idade me permitiu

Leia mais

O QUE É FILOSOFIA DA PSICANÁLISE?

O QUE É FILOSOFIA DA PSICANÁLISE? Luiz Roberto Monzani (Unicamp) * luiz.monzani@pq.cnpq.br Resumo: A questão que se põe é: o que se entende pela expressão Filosofia da Psicanálise? Pode-se, em primeiro lugar, ficar espantado com essa pergunta,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2004 Disciplina Obrigatória Destinada: Alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Caetano Ernesto Plastino Prof. Marco Aurélio Werle Prof. Pablo Rubén

Leia mais

PROPOSTA DE PROJETO DE GRUPO DE ESTUDOS PARA INÍCIO EM 01 DE ABRIL DO ANO VIGENTE

PROPOSTA DE PROJETO DE GRUPO DE ESTUDOS PARA INÍCIO EM 01 DE ABRIL DO ANO VIGENTE IDENTIFICAÇÃO DO DISCENTE NOME: Breno Cunha Leite CURSO: Filosofia ANO: 2010 LINHA DE ESTUDO: Psicanálise e Filosofia Nº MATR: 2g08020035 GRUPO DE ESTUDO: Psicanálise e Filosofia LÍDER DO GRUPO DE ESTUDO:

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia Filosofia da Ciência Epistemologia da Ciência www.ecoevol.ufg.br/adrimelo/filo Apresentação. O que é Ciência. O cientista

Leia mais

Introdução. Eduardo Ramos Coimbra de Souza

Introdução. Eduardo Ramos Coimbra de Souza Introdução Eduardo Ramos Coimbra de Souza SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SOUZA, ERC. Introdução. In: Schopenhauer e os conhecimentos intuitivo e abstrato: uma teoria sobre as representações

Leia mais

A EPISTEMOLOGIA E SUA NATURALIZAÇÃO 1 RESUMO

A EPISTEMOLOGIA E SUA NATURALIZAÇÃO 1 RESUMO A EPISTEMOLOGIA E SUA NATURALIZAÇÃO 1 SILVA, Kariane Marques da 1 Trabalho de Pesquisa FIPE-UFSM Curso de Bacharelado Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil E-mail:

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS NA PESQUISA CIENTÍFICA Prof a. Sonia M.M. Gomes Bertolini. Antes da elaboração dos objetivos de uma pesquisa científica é

A IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS NA PESQUISA CIENTÍFICA Prof a. Sonia M.M. Gomes Bertolini. Antes da elaboração dos objetivos de uma pesquisa científica é A IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS NA PESQUISA CIENTÍFICA Prof a. Sonia M.M. Gomes Bertolini Antes da elaboração dos objetivos de uma pesquisa científica é necessário que o pesquisador tenha feito a escolha do

Leia mais

O conceito ética. O conceito ética. Curso de Filosofia. Prof. Daniel Pansarelli. Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles

O conceito ética. O conceito ética. Curso de Filosofia. Prof. Daniel Pansarelli. Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles Curso de Filosofia Prof. Daniel Pansarelli Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles O conceito ética Originado do termo grego Ethos, em suas duas expressões Êthos (com inicial

Leia mais

Nota sobre a Filosofia e o Espírito Critico

Nota sobre a Filosofia e o Espírito Critico Nota sobre a Filosofia e o Espírito Critico Alberto Cupani (*) Constitui um fenômeno freqüente na vida intelectual contemporânea a defesa da filosofia em nome da necessidade de cultivar o espirito critico

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 2º Quadrimestre de 2017

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 2º Quadrimestre de 2017 Caracterização da disciplina NH5118 Nome da disciplina: PENSAMENTO NIETZSCHEANO E SEUS DESDOBRAMENTOS Código da disciplina: CONTEMPORÂNEOS Créditos (T-P-I): ( - - ) Carga horária: 48 horas horas Aula prática:

Leia mais

Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2

Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2 Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2 Resolução de Questões Específicas de Filosofia e Sociologia Aula 2 (UFPR 2007) As questões 1, 2 e 3 referem-se ao texto a seguir. bem

Leia mais

Clemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade

Clemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade Clemente de Alexandria: Deus Está Acima da Própria Unidade Autor: Sávio Laet de Barros Campos. Bacharel-Licenciado em Filosofia Pela Universidade Federal de Mato Grosso. 1.1) A Existência de Deus é Universalmente

Leia mais

Descartes e o Raciona. Filosofia 11ºAno Professor Paulo Gomes

Descartes e o Raciona. Filosofia 11ºAno Professor Paulo Gomes Descartes e o Raciona Filosofia 11ºAno Professor Paulo Gomes http://sites.google.com/site/filosofarliberta/ O RACIONALISMO -O Racionalismo é uma corrente que defende que a origem do conhecimento é a razão.

Leia mais

A ilusão transcendental da Crítica da razão pura e os princípios P1 e P2: uma contraposição de interpretações

A ilusão transcendental da Crítica da razão pura e os princípios P1 e P2: uma contraposição de interpretações A ilusão transcendental da Crítica da razão pura e os princípios P1 e P2: uma contraposição de interpretações Marcio Tadeu Girotti * RESUMO Nosso objetivo consiste em apresentar a interpretação de Michelle

Leia mais

PERSONAGEM CONCEITUAL, O FILÓSOFO E SEU DUPLO

PERSONAGEM CONCEITUAL, O FILÓSOFO E SEU DUPLO PERSONAGEM CONCEITUAL, O FILÓSOFO E SEU DUPLO JOSÉ EDUARDO PIMENTEL FILHO 1 Resumo: O presente texto trata do conceito de personagem conceitual, mostra como Deleuze e Guattari o pensaram, e mostra como

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO O QUE É O CONHECIMENTO? COMO NÓS O ALCANÇAMOS?

TEORIA DO CONHECIMENTO O QUE É O CONHECIMENTO? COMO NÓS O ALCANÇAMOS? TEORIA DO CONHECIMENTO O QUE É O CONHECIMENTO? COMO NÓS O ALCANÇAMOS? Tem como objetivo investigar a origem, a natureza, o valor e os limites do conhecimento Vários filósofos se preocuparam em achar uma

Leia mais

SOBRE A NOÇÃO DE MORAL PROVISÓRIA EM DESCARTES 1

SOBRE A NOÇÃO DE MORAL PROVISÓRIA EM DESCARTES 1 SOBRE A NOÇÃO DE MORAL PROVISÓRIA EM DESCARTES 1 Fabiano Pereira Dos Santos 2, Maciel Antoninho Viera 3. 1 Ensaio teórico acerca de estudos sobre moral provisória de René Descartes 2 Graduando do curso

Leia mais

Quais são as quatro perguntas?

Quais são as quatro perguntas? Quais são as quatro perguntas? O que é? Ao que se refere? Como é? Como se refere? Por que é? Por que deste e não de outro modo? Para que é? Em que ajuda e em que implica? Das respostas às perguntas O quê

Leia mais

Ética. Material de apoio do Professor Rodrigo Duguay, a partir de Anotações do Professor Felipe Pinho.

Ética. Material de apoio do Professor Rodrigo Duguay, a partir de Anotações do Professor Felipe Pinho. 1 Ética Material de apoio do Professor Rodrigo Duguay, a partir de Anotações do Professor Felipe Pinho. O que é a Ética? Como ramo da filosfia a ética tenta responder à pergunta: - Como viver? A partir

Leia mais

Clóvis de Barros Filho

Clóvis de Barros Filho Clóvis de Barros Filho Sugestão Formação: Doutor em Ciências da Comunicação pela USP (2002) Site: http://www.espacoetica.com.br/ Vídeos Produção acadêmica ÉTICA - Princípio Conjunto de conhecimentos (filosofia)

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2016 - Diurno Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do Departamento de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. Carlos Eduardo de Oliveira Prof. Dr.

Leia mais

O verdadeiro conhecimento ética utilitarista procede da razão

O verdadeiro conhecimento ética utilitarista procede da razão CONTEÚDO FILOSOFIA Avaliação Mensal Professora Célia Reinaux 6º ANO Módulo Unidade 3 A sombra na madrugada Páginas 34 até 39 Um obstáculo na trilha Páginas 40 até 46 Filósofos trabalhados: René Descartes

Leia mais