PREVALÊNCIA DOS ANTÍGENOS ERITROCITÁRIOS CANINOS (DEA - dog erythrocyte antigen) EM CÃES DOMÉSTICOS (Canis familiaris) CRIADOS NO BRASIL

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1 ARS VETERINARIA, Jaboticabal, SP, Vol. 20, nº 2, , ISSN PREVALÊNCIA DOS ANTÍGENOS ERITROCITÁRIOS CANINOS (DEA - dog erythrocyte antigen) EM CÃES DOMÉSTICOS (Canis familiaris) CRIADOS NO BRASIL (DEA (dog erythrocyte antigen) PREVALENCE IN DOMESTIC DOGS (Canis familiaris) REARED IN BRAZIL) (PREVALENCIA DE LOS ANTÍGENOS ERITROCITARIOS CANINOS (DEA dog erythrocyte antigen) EN PERROS DOMÉSTICOS (Canis familiaris) CRIADOS EN EL BRASIL) A. A. NOVAIS 1 ; J. J. FAGLIARI 2 ; A. E. SANTANA 2 RESUMO O propósito deste estudo foi verificar a prevalência dos antígenos eritrocitários caninos (DEA dog erythrocyte antigen) em cães domésticos criados no Brasil e compará-la com aquela descrita na literatura consultada, para cães criados em outros países. Para tanto, obtiveram-se amostras de sangue de 150 cães mestiços (SRD) e 50 Pastores Alemães oriundos do município de Jaboticabal, São Paulo, as quais foram submetidas ao teste de aglutinação em tubo utilizando-se reagentes policlonais para tipagem sangüínea. A prevalência encontrada para os mestiços (SRD) foi: 85 (57%) positivos para o grupo DEA 1.1; 61 (41%) positivos para o grupo DEA 1.2; 19 (13%) positivos para o grupo DEA 3; 140 (93%) positivos para o grupo DEA 4; 11 (7%) positivos para o grupo DEA 5 e 17 (11%) positivos para o grupo DEA 7. As combinações de grupos sangüíneos mais observadas foram DEA 1.1,4 (35%) e DEA 1.2,4 (32,5%). A prevalência encontrada para os Pastores Alemães foi: 32 (64%) positivos para o grupo DEA 1.1; 18 (36%) positivos para o grupo DEA 1.2; 4 (8%) positivos para o grupo DEA 3; 50 (100%) positivos para o grupo DEA 4; 7 (14%) positivos para o grupo DEA 5 e 4 (8%) positivos para o grupo DEA 7 (Figura 1). As combinações de grupos sangüíneos mais observadas foram DEA 1.1,4 (46%) e DEA 1.2,4 (26%). A alta prevalência do grupo DEA 1 representa um fator altamente favorável para os pacientes caninos atendidos em nosso País, onde a maioria das transfusões de sangue ainda são feitas ao acaso. Isso pode explicar a baixa incidência de reações transfusionais hemolíticas agudas observadas em nosso Hospital Veterinário. Por outro lado, a dificuldade em encontrar cães DEA 1 negativos torna difícil a obtenção de doadores de sangue adequados. A baixa incidência dos grupos DEA 3 e DEA 7 pode justificar a ocorrência esporádica de reação transfusional após primeira transfusão, caracterizada pelo desaparecimento dos eritrócitos 7 a 10 dias após a transfusão. PALAVRAS-CHAVE: Hematologia. Transfusão de sangue. Grupos sangüíneos. Cães. SUMMARY The goal of this study was to verify the prevalence of dog erythrocyte antigen (DEA) in domestic dogs bred in Brazil, in order to compare with the prevalence described in the literature for dogs bred in other contries. For this purpose, we 1 Médica Veterinária - doutoranda Unesp Jaboticabal - Docente da Unicastelo - Av. Rafael Sabadoto, Cosmorama / SP, CEP aanovais@zaz.com.br 2 Médico Veterinário - Prof. Adjunto - Unesp Jaboticabal 212

2 collected anticoagulated blood samples from 150 mongrel dogs and 50 German Shepherd (GSH) from the city of Jaboticabal, Sao Paulo state, and submitted them to blood typing test using the macroagglutination tube method and blood reagents commercially obtained from Michigan State University. The obtained prevalence of dog erythrocyte antigens in mongrels was the following: 57% positive for DEA 1.1, 41% positive for DEA 1.2, 13% positive for DEA 3, 93% positive for DEA 4, 7% positive for DEA 5, and 11% positive for DEA 7. The obtained prevalence for German Sheepherd dogs was: 64% positive for DEA 1.1, 36% positive for DEA 1.2, 8% positive for DEA 3, 100% positive for DEA 4, 14% positive for DEA 5 and 8% positive for DEA 7. The most common combinations of blood groups encountered were DEA 1.1,4 (counting for 46% of mongrels and 35% of GSH) and DEA 1.2,4 (representing 26% in mongrels and 33% in GSH). The high prevalence of DEA 1 positive dogs among the two studied groups represents a very good point for Brazilian canine patients, once the great majority of blood transfusions here are still done at random. This may explain the low incidence of acute hemolytic blood transfusion reaction observed in our Veterinary Hospital. Otherwise, the difficulty to find DEA 1 negative dogs also makes hard to obtain adequate blood donors. The low incidence of DEA 3 and DEA 7 blood groups may explain the eventual occurrence of first transfusion reaction, characterized by the disappearance of red blood cells in 7-10 days post transfusion. KEY-WORDS: Hematology. Blood groups. Blood transfusion. Dogs. RESUMEN El propósito de este estudio fue verificar la prevalencia de los antígenos eritrocitarios caninos (DEA dog erythrocyte antigen) en perros domésticos criados en el Brasil, y compararlos con los datos descritos en la literatura consultada para perros originarios de otros países. Con ese fin, se obtuvieron muestras de sangre de 150 perros mestizos y de 50 Pastores Alemanes oriundos del municipio de Jaboticabal, SP Brasil. Estas muestras fueron sometidas al test de aglutinación en tubo utilizando reactivos policlonales para tipaje sanguíneo. La prevalencia encontrada para los mestizos fue: 85 (57%) positivos para el grupo DEA 1.1; 61 (41%) positivos para el grupo DEA 1.2; 19 (13%) positivos para el grupo DEA 3; 140 (93%) positivos para el grupo DEA 4; 11 (7%) positivos para el grupo DEA 5 y 17 (11%) para el grupo DEA 7. Las combinaciones de grupos sanguíneos más observadas fueron: DEA 1.1,4 (35%) y DEA 1.2,4 (32,5%). La prevalencia encontrada en los Pastores Alemanes fue: 32 (64%) positivos para el grupo 1.1; 18 (36%) positivos para el grupo 1.2; 4 (8%) positivos para el grupo DEA 3; 50 (100%) positivos para el grupo DEA 4; 7 (14%) positivos para el grupo DEA 5 y 4 (8%) positivos para el grupo DEA 7. Las combinaciones de grupos sanguíneos más observadas fueron: DEA 1.1,4 (46%) y DEA 1.2,4 (26%). La alta prevalencia del grupo DEA 1 representa un factor altamente favorable para los pacientes caninos atendidos en nuestro país, donde la mayoría de las transfusiones de sangre aún son realizadas al acaso. Esto puede explicar la baja incidencia de reacciones transfusionales hemolíticas agudas observada en nuestro Hospital Veterinario. Por otro lado, la dificultad en encontrar perros DEA 1 negativos, torna difícil la obtención de donantes de sangre adecuados. La baja incidencia de los grupos DEA 3 y DEA 7 pode justificar la ocurrencia esporádica de reacción transfusional después de la primera transfusión, caracterizada por el desaparecimiento de los eritrocitos de 7 a 10 dias después de la transfusión. PALABRAS CLAVE: Hematología. Transfusión de sangre. Grupos sanguíneos. Perros. 213 INTRODUÇÃO Os antígenos de grupos sangüíneos são marcadores de superfície celular caracteristicamente herdados e localizados sobre a superfície dos eritrócitos. Sua detecção e descrição baseiam-se em sorologia pelos anticorpos policlonais ou monoclonais. Os antígenos podem variar em imunogenicidade e significado clínico. Em Medicina Veterinária, este significado está ligado à ocorrência de reações transfusionais, isoeritrólise neonatal e a disputa de paternidade. Além disso, embora ainda não comprovado, os antígenos de grupos sangüíneos podem exercer algum papel na anemia hemolítica imunomediada e servirem como marcadores de doenças (ANDREWS, 2000). Os tipos sanguíneos dos cães domésticos consistem, atualmente, de cinco grupos compostos por sete determinantes antigênicos e designados de DEA (dog erythrocyte antigen antígeno eritrocitário canino). São eles: DEA 1 (subgrupos 1.1, 1.2, 1.3), DEA 3, DEA 4, DEA 5 e DEA 7 (HALE, 1995; SYMONS & BELL, 1991). Contudo, outros sistemas antigênicos já foram descritos, mas ainda não estão padronizados internacionalmente (SYMONS & BELL, 1992; ANDREWS et al., 1993). O sistema do grupo DEA 1 é composto por três

3 fatores (1.1, 1.2, 1.3) e quatro fenótipos (1.1, 1.2, 1.3, negativo). Os estudos sugerem um padrão de herança dominante autossômica, sendo a ordem de dominância de DEA 1.1, DEA 1.2, DEA 1.3 até DEA 1 negativo. Cada indivíduo exibe somente um dos fenótipos para o grupo DEA 1. Como característica, o anti-soro isoimune produzido contra um dos antígenos pode exibir graus de reatividade cruzada com os outros antígenos desse grupo (WARDROP, 2000). O sistema DEA 1 é o mais importante no que diz respeito às transfusões de sangue. Os anticorpos naturais não foram documentados, de forma que não ocorrem reações nas primeiras transfusões. Entretanto, uma vez sensibilizados em transfusões prévias, os pacientes podem desenvolver reações transfusionais hemolíticas graves após uma transfusão incompatível subseqüente (HALE, 1995). Excetuando os antígenos do sistema DEA 1, os quais não podem ocorrer simultaneamente na mesma célula por serem alelos do mesmo locus, um cão pode apresentar qualquer combinação dos antígenos eritrocitários reconhecidos sobre a superfície do eritrócito (BULL,1992). A prevalência do grupo sangüíneo DEA 1 é bastante alta, tanto em cães de raça como em mestiços. COHEN & FULLER (1953) encontraram uma prevalência de 81,4% para o grupo A (atualmente designado DEA 1), estudando 101 cães mestiços. SWISHER & YOUNG (1961) descreveram uma freqüência mínima de 60% para o grupo DEA 1, sendo 40% para o subgrupo 1.1 e 20% para o subgrupo 1.2, estudando cães mestiços. Em 1986, EJIMA et al. estudaram a freqüência do grupo sangüíneo DEA 1 em cães criados no Japão, encontrando uma maior incidência de cães DEA 1 positivos (82%) entre os mestiços, quando comparados com cães da raça Beagle (55%). GELENS et al. (1992) encontraram uma freqüência de aparecimento de 41% para o grupo DEA 1 em caninos da Filadélfia (EUA). Segundo STONE et al. (1992), em estudo realizado na Universidade de Tuft (EUA), a tipagem sangüínea dos cães doadores revelou que 80% eram DEA 1 positivos. A tipagem sangüínea de 150 cães mestiços, atendidos pelo Hospital Veterinário da UNESP de Jaboticabal em 1995, demonstrou uma prevalência de 91,3% para o grupo DEA 1, compreendendo 51,3% de cães do tipo DEA 1.1, 40% de cães do tipo DEA 1.2, e os 8,7% restantes sendo negativos para o referido grupo (NOVAIS, 1996). O grupo DEA 3 tem sido pouco considerado devido à baixa incidência na população canina dos Estados Unidos (6%). Contudo, os cães da raça Greyhound apresentaram uma prevalência de 23% (HALE, 1995). Os anticorpos de ocorrência natural são encontrados em 20% dos cães DEA 3 negativos, e os estudos indicam que podem provocar reações transfusionais de caráter tardio, caracterizadas pelo seqüestro e destruição das hemácias no período de 72 horas. Sendo assim, os cães DEA 3 positivos não devem ser usados como doadores (HALE, 1995). O grupo DEA 4 é de alta incidência na população canina (98%). Os cães negativos para todos os outros grupos e positivos somente para o DEA 4 são considerados doadores universais, uma vez que os anticorpos naturais anti-dea 4 não ocorrem e, além disso, os cães DEA 4 negativos sensibilizados não apresentam hemólise intra ou extravascular, após terem sido transfundidos com sangue DEA 4 positivo. Sendo assim, os cães que só apresentam reações positivas para o grupo DEA 4 são os melhores doadores de sangue (HALE, 1995). O grupo DEA 5 é de incidência baixa (aproximadamente 23% na população canina) e os anticorpos naturais são encontrados em cerca de 10% dos cães DEA 5 negativos. Este anticorpo é capaz de causar uma reação transfusional tardia, semelhante ao anti-dea 3. Conseqüentemente, os cães DEA 5 positivos não são bons doadores (HALE, 1995). O fator DEA 7 não é um antígeno integral de membrana eritrocitária. Acredita-se que seja secretado no plasma e adsorvido sobre a superfície das hemácias (BULL, 1992). Os estudos sobre a ocorrência de anticorpos naturais contra este antígeno sugerem que este anticorpo tem uma prevalência natural tão alta quanto 50% nos cães DEA 7 negativos. Contudo, este anticorpo de ocorrência natural é fraco, raramente produzindo um título maior do que 1:8, porém capaz de provocar uma reação transfusional numa primeira transfusão, que geralmente é de caráter tardio, como o anti-dea 3. Devido ao exposto, os cães DEA 7 positivos não são recomendados como doadores (HALE, 1995). Os grupos DEA 6 e DEA 8, anteriormente descritos e reconhecidos no Segundo Encontro Internacional sobre Imunogenética Canina, não têm sido estudados por inexistência de anti-soros para estes antígenos (VRIESENDORP et al., 1976). As últimas tentativas de isoimunização em cães não obtiveram sucesso na produção dos anticorpos policlonais anti-dea 6 e anti-dea 8 (HALE, 1995). Outros antígenos eritrocitários já foram descritos em trabalhos. Contudo, devido à inexistência de anti-soros contra esses antígenos, os estudos comparativos tornam-se inviáveis (HALE, 1995). OBJETIVOS Determinar a prevalência dos grupos sangüíneos caninos em duas populações de cães oriundas do municí- 214

4 pio de Jaboticabal, estado de São Paulo, sendo a primeira composta por 50 cães Pastores Alemães e a segunda 150 cães mestiços (SRD). Comparar a prevalência obtida neste estudo com aquela descrita por outros autores para cães oriundos de outros países. 215 MATERIAL E MÉTODOS Animais Foram colhidas amostras de sangue de 200 cães domésticos, oriundos de (1) Canil Municipal de Jaboticabal, (2) Canil Experimental do Hospital Veterinário Governador Laudo Natel (pertencente à FCAV/UNESP Câmpus de Jaboticabal) e (3) animais atendidos na rotina do Hospital Veterinário Governador Laudo Natel. Os animais foram divididos em 2 grupos: Grupo 1 50 cães da raça Pastor Alemão e Grupo cães mestiços (SRD). Colheita de sangue As amostras de 5 ml de sangue obtidas dos caninos domésticos foram colhidas e preservadas em solução anticoagulante-preservante contendo ácido cítrico, citrato de sódio, dextrose e adenina (CPDA-1), na proporção de 1 parte de solução para 7 partes de sangue. A tipagem foi realizada com o sangue fresco. Tipagem Sangüínea As amostras de sangue para tipagem sangüínea foram submetidas a três lavagens consecutivas com 1,5 volume de solução tampão fosfato (PBS), seguidas pela centrifugação a rpm, durante 3 minutos, e preparação da suspensão de hemácias a 4% (80 ml de papa de hemácias diluídos em 2,0 ml de PBS). A tipagem sangüínea foi realizada por meio do teste de aglutinação em tubos, padronizado pelo The Immunohematology and Serology Laboratory de Michigan State University (NOVAIS, 1996), empregandose os reagentes específicos (soro policlonal produzido em cães por meio de isoimunização) fornecidos pelo referido laboratório norte-americano. Tipagem anti-dea 1 Para cada animal testado, três tubos 12 x 75 foram identificados como se segue: tubo 1 controle, tubo 2 anti- DEA 1.X e tubo 3 anti-dea 1.1. Em seguida, foi adicionado 0,05 ml de PBS no primeiro tubo (utilizado como controle), 0,05 ml de anti-dea 1.X no segundo tubo e 0,05 ml de anti-dea 1.1 no terceiro tubo, respectivamente. Na etapa seguinte foi acrescentado 0,05 ml de suspensão de hemácias a 4% do animal a ser tipado, em cada tubo. Seguiu-se a incubação durante 15 minutos a 37 C, em banhomaria e, posteriormente, a centrifugação a rpm, durante 15 segundos, realizando-se a leitura para a reação de aglutinação. A leitura utilizou o esquema que se segue: negativo (-), uma cruz (+1), duas cruzes (+2), três cruzes (+3) e quatro cruzes (+4), significando, respectivamente, nenhuma reação, vários grumos pequenos em sobrenadante avermelhado, vários grumos um pouco maiores em sobrenadante ligeiramente avermelhado, um grumo médio e alguns grumos pequenos em sobrenadante quase límpido, e um grumo grande em sobrenadante límpido. Os tubos que apresentaram resultado negativo ou +1 foram submetidos ao teste de Coombs, após três lavagens consecutivas das suspensões de hemácias acrescidas dos anti-soros, presentes nos tubos. Em seguida, adicionou-se o reagente de Coombs (imunoglobulina(igg) de coelho anti-igg de cão), cuja função é promover a aglutinação de hemácias sensibilizadas com anticorpos. A mistura foi homogeneizada, e os tubos incubados, a 37 C durante 15 minutos. Finalmente, os tubos foram centrifugados a rpm durante 15 segundos e avaliados quanto à ocorrência de aglutinação. Tipagem anti-dea 3,4,5 e 7 Para cada animal testado, cinco tubos 12 x 75 foram identificados como se segue: tubo 1 controle, tubo 2 anti-dea 3, tubo 3 anti-dea 4, tubo 4 anti-dea 5 e tubo cinco anti-dea 7. Em seguida, foi adicionado 0,05 ml PBS no primeiro tubo (utilizado como controle) e 0,05 ml de anti-dea 3, 4 5 e 7 nos tubos restantes, respectivamente. Na etapa seguinte foi acrescentado 0,05 ml de suspensão de hemácias a 4% do animal a ser tipado, em todos os tubos, os quais foram incubados durante 30 minutos a 4 C, em geladeira, e posteriormente centrifugados a rpm, durante 15 segundos, realizando-se a leitura para a reação de aglutinação. RESULTADOS Grupo 1 Cães da Raça Pastor Alemão Foram obtidas as seguintes prevalências: 32 (64%) positivos para o grupo DEA 1.1; 18 (36%) positivos para o grupo DEA 1.2; 4 (8%) positivos para o grupo DEA 3; 50 (100%) positivos para o grupo DEA 4; 7 (14%) positivos para o grupo DEA 5; e 4 (8%) positivos para o grupo DEA 7 (Figura 1). As freqüências de combinações entre os grupos sangüíneos estão relacionadas na Tabela 1. Grupo 2 - Cães Sem Raça Definida (SRD) Foram obtidas as seguintes prevalências: 85 (57%) positivos para o grupo DEA 1.1; 61 (41%) positivos

5 Tabela 2 Freqüência de combinações de grupos sangüíneos caninos em cães mestiços (n=150), oriundos do município de Jaboticabal-SP. Figura 1 - Prevalência dos grupos sangüíneos DEA 1.1, DEA 1.2, DEA 3, DEA 4, DEA 5 e DEA 7 na população de cães da raça Pastor Alemão (n=50), oriundos do município de Jaboticabal- SP. Tabela 1 Freqüência de combinações de grupos sangüíneos em cães da raça Pastor Alemão (n=50), oriundos do município de Jaboticabal- SP. DISCUSSÃO Figura 2 Prevalência dos grupos sangüíneos DEA 1.1, DEA 1.2, DEA 3, DEA 4, DEA 5 e DEA 7 na população de cães mestiços (n=150), oriundos do município de Jaboticabal-SP. para o grupo DEA 1.2; 19 (13%) positivos para o grupo DEA 3; 140 (93%) positivos para o grupo DEA 4; 11 (7%) positivos para o grupo DEA 5; e 17 (11%) positivos para o grupo DEA 7 (Figura 2). As freqüências de combinações entre grupos sangüíneos estão relacionadas na Tabela 2. A tipagem sangüínea dos cães domésticos revelou uma alta incidência do grupo DEA 1, tanto no grupo de cães mestiços (98%) como no de Pastores Alemães (100%). Esses resultados assemelham-se àqueles descritos por NOVAIS (1996), STONE et al. (1992) e COHEN & FULLER (1953) em cães mestiços. Entretanto, os trabalhos de SWISHER & YOUNG (1961), SWISHER et al. (1973), SUZUKI et al. (1975), VRIESENDORP (1976), EJIMA et al. (1986) e GIGER et al. (1995) revelaram uma prevalência menor para o grupo DEA 1, quando trabalhando com cães mestiços e de raças definidas. EJIMA (1980) já havia descrito uma prevalência superior (82%) para o grupo DEA 1 em cães mestiços, quando comparada àquela encontrada em cães Beagle (55%). Entretanto, esta diferença não foi observada entre os dois grupos (mestiços e Pastores Alemães) testados neste estudo. Pelo fato de o grupo DEA 1 possuir maior relevância por ser altamente antigênico, a alta prevalência encontrada neste estudo, tanto para os mestiços como para os Pastores Alemães, pode ser interpretada como um fator benéfico. Isto é, se 57 a 64% dos pacientes forem positivos para DEA 1.1 e a possibilidade de encontrarmos um 216

6 paciente DEA 1 negativo é somente 2%, multiplicando-se essas freqüências (0,57 x 0,02; 0,64 x 0,02)) seria encontrado o valor aproximado de 1%, o que representaria o risco potencial de sensibilização desse paciente contra o grupo DEA 1 em uma primeira transfusão. Como não ocorrem anticorpos de ocorrência natural contra este grupo, o teste de compatibilidade não acusaria problema. Caso este mesmo paciente, já sensibilizado, viesse a sofrer uma segunda transfusão, o risco de receber sangue DEA 1 positivo e desenvolver uma reação transfusional hemolítica aguda seria praticamente 0% (0,01 x 0,57; 0,01 x 0,64). A experiência clínica em nosso meio traduz esta situação. A maioria das transfusões de sangue ainda são feitas ao acaso, sem a tipagem sangüínea ou mesmo um teste de compatibilidade entre doador/receptor. No entanto, as reações transfusionais felizmente são raras, a despeito desse procedimento inadequado. A alta prevalência do grupo DEA 1 representa um fator altamente favorável para os nosso pacientes caninos. A prevalência encontrada para o grupo DEA 3 nos dois grupos estudados (13% em mestiços e 8% em Pastores Alemães) assemelhou-se àquela descrita por outros autores, mas diferiu daquela encontrada por EJIMA et al. (1980). A prevalência encontrada para o grupo DEA 4 nos dois grupos estudados (93% em mestiços e 100% em Pastores Alemães) assemelhou-se àquela descrita por outros autores, mas diferiu daquela encontrada por VRIESENDORP (1976), o qual relatou menor incidência para este grupo. A prevalência encontrada para o grupo DEA 5 nos dois grupos estudados (7% em mestiços e14% em Pastores Alemães) foi superior à descrita por VRIESENDORP (1976), mas inferior àquela descrita por outros autores. O grupo DEA 7 apresentou baixa prevalência entre os dois grupos de cães estudados estudados (11% em mestiços e 8% em Pastores Alemães), embora VRIESENDORP (1976) tenha descrito maior freqüência para este antígeno em cães mestiços, quando comparados com Beagles e Labradores. Os valores divergiram com relação à prevalência dos antígenos eritrocitários caninos encontrados por outros autores e descritos na literatura consultada. Este fato sugere que a variação das freqüências gênicas dos grupos sangüíneos é uma conseqüência da prevalência daqueles alelos nos primeiros indivíduos que chegaram nos respectivos países. Sendo assim, de acordo com a prevalência encontrada nos primeiros representantes de cada grupo racial, houve uma tendência de desvio com relação àquela encontrada em indivíduos de outros países. 217 A baixa incidência encontrada para os grupos DEA 3 e DEA 7 neste estudo pôde justificar a ocorrência esporádica de reação transfusional após uma primeira transfusão, caracterizada pelo desaparecimento dos eritrócitos 7-10 dias após a transfusão. As combinações entre grupos sangüíneos mais freqüentemente encontradas foram DEA 1.1,4 e DEA 1.2,4, refletindo a maior incidência isolada desses antígenos eritrocitários. Esses resultados estão de acordo com aqueles descritos por COHEN & FULLER (1953), SWISHER & YOUNG (1961) e MOORE (1976). CONCLUSÕES 1. A tipagem sangüínea dos cães domésticos revelou uma alta prevalência do grupo DEA 1, tanto no grupo de cães mestiços (98%) como no de Pastores Alemães (100%). 2. A alta prevalência do grupo DEA 1 representa um fator altamente favorável para os pacientes caninos atendidos em nosso País, onde a maioria das transfusões de sangue ainda é feita ao acaso, pois reduz substancialmente o risco de reação transfusional. 3. As combinações entre os grupos sangüíneos mais freqüentemente encontradas foram DEA 1.1,4 e DEA 1.2,4. 4. A baixa prevalência dos grupos DEA 3 e DEA 7 pode justificar a ocorrência esporádica de reação após a primeira transfusão, caracterizada pelo desaparecimento dos eritrócitos sete a dez dias após a transfusão. ARTIGO RECEBIDO: Julho/2002 APROVADO: Agosto/2003 REFERÊNCIAS ANDREWS, G.A. Red blood cell antigens and blood groups in the dog and cat. In: FELDMAN, B.F.; ZINKL, J.G.; JAIN, N. C. (Ed.). Schalm s veterinary hematology, 5 ed. Lippincott Williams & Wilkins, p ANDREWS,G.A.; CHAVEY,P.S.; SMITH, J. E. Reactivity of purified lectins with blood typed canine erythrocytes. Comparative Haematology International, v. 3, p , BULL, R. W. Inmunohematología. In: HALLIWELL, R. E. W. & GORMAN, N. T. (Ed.) Inmunologia clinica veterinaria, Zaragoza: Editorial Acribia S. A, p , COHEN,C.; FULLER, J.L. The inheritance of blood types in the dog. Journal of Heredity, v. 44, n. 6, p , 1953.

7 EJIMA, H.; KUROKAWA, K. IKEMOTO, S. Phenotype and gene frequency of red blood cell groups in dogs of varions breeds reared in Japan. Japonese Journal of Veterinary Science, v. 48, p , GELENS, C.J., GIPER, V.; CALLAN, M. B.; OAKLEY, D. A. Canine blood type frequencies and an acute hemolytic transfusion reaction. Journal of Veterinary Internal Medicine, Teheran, v. 6, n. 2, p. 141, HALE, A. S. Canine blood groups and their importance in veterinary transfusion medicine. In: KRISTENSEN & FELDMAN (Ed.). The Veterinary Clinics of North America - Small Animal Practice, v. 25, n. 6, p , NOVAIS, A. A. Prevalência do grupo sangüíneo DEA 1 (subgrupos 1.1 e 1.2) em cães (Canis familiaris) (Linnaeus, 1758). Jaboticabal, SP p. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. STONE, E.; BADNER, D.; COTTER, S. M. Trends in transfusion medicine in dogs at a veterinary school clinic: 315 cases ( ). Journal of American Veterinary Medical Association, Schaumburg, v. 200, n. 7, p , SWISHER, S. N.; YOUNG, L. E. The blood grouping systems of dogs. Physiology Review, v. 41, p , SYMONS, M.; BELL, K. Expansion of the canine A blood group system. Animal Genetics, v. 22, p , SYMONS, M.; BELL, K. Canine blood groups: description of 20 specificities. Animal Genetics, v. 23, p , VRIESENDORP, H. M., ALBERT, E. D.; TEMPLETON, J. W.; BELOTSKY, S.; TAYLOR, B; BLUMENSTOCK, D. A.; BULL, R. W.; CANNON, F. D.; EPSTEIN, R. B.; FERREBEE, J. W.; GROSSE-WILDE, H.; HAMMER, C.; KRUMBACHER, K.; LIÉON, S.; MEERAKHAN, P.; MICKEY, M. R.; MOTOLA, M.; RAPAPORT, F. T.; SAISON, R.; SCHRAPPAUF, H.; SCHOLZ, S.; SCHROEDER, M.L.; STORB, R.; WANK, R.; WESTBROEK, D. L.; ZWEIBAUM, A. Joint Report of the Second International Workshop on Canine Immunogenetics. Transplantation Proceedings, v. 8, p , WARDROP, K.J. Clinical blood typing and crossmatching. In: FELDMAN, B.F.; ZINKL, J.G.; JAIN, N. C. (Ed.). SCHALM S Veterinary Hematology. 5 ed. Lippincott Williams & Wilkins, 2000, p

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