Viriato Soromenho-Marques. FLUL Cave B 18 de Junho de 2008

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Viriato Soromenho-Marques. FLUL Cave B 18 de Junho de 2008"

Transcrição

1 PORTUGAL E A UNIÃO EUROPEIA: RESPOSTAS AO DESAFIO AMBIENTAL Viriato Soromenho-Marques FLUL Cave B 18 de Junho de 2008

2 Índice 1) O que é a crise global do ambiente? 2) A política de ambiente em Portugal. 3) A política de ambiente na União Europeia. 4) Balanço da política pública de ambiente em Portugal. 5) A ameaça climática. Perspectivas e conclusões. 2

3 1 O que é a crise global do ambiente? 3

4 Especificidade da crise ambiental Dimensão planetária Irreversibilidade Aceleração acumulativa Descontrolo crescente Entre a entropia e a complexidade Símbolos: o condutor e o cowboy. 4

5 Como avaliar a política pública de ambiente (PPA)? >Novos desafios, novas instituições para uma crise progressivamente global >Critérios políticos e institucionais >Capacidades de inovação, reforma, consenso e planeamento estratégico 5

6 Dificuldades na Política de Ambiente em Portugal ZIGUEZAGUE INSTITUCIONAL HESITAÇÕES ESTRATÉGICAS DIFICULDADES NO INTERFACE COM SOCIEDADE CIVIL INSUFICIÊNCIAS NA INFORMAÇÃO E MONITORIZAÇÂO DEBILIDADE NA ARTICULAÇÃO REGIONAL AUSÊNCIAS NO POLICY BUILDING EUROPEU 6

7 Um primado e três idades >O primado dos impulsos externos >1971: A era fundacional >1986: A hora europeia: a) leis; b) recursos; c) instituições. >2001: Entropia e recuo 7

8 Para uma teoria cíclica da política internacional de ambiente : 1º período crescente : 1º período declinante : 2º período crescente 1998 até 2006: 2º período declinante 2007 até???: 3.º período ascendente 8

9 2 A política de ambiente em Portugal 9

10 Hesitações estratégicas (1) 1971: Comissão Nacional de Ambiente : Ministério do Equipamento Social e do Ambiente : Ministério da Qualidade de Vida : Ministério do Ambiente e Recursos Naturais. 1992: criação de cinco Direcções Regionais de Ambiente. 10

11 Hesitações estratégicas (2) 1995: Ministério do Ambiente. 1999: Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território (MAOT). 2002: Ministério das Cidades do Ordenamento do Território e do Ambiente (MCOTA). 2005: Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional (MAOTDR). 11

12 Lei de Bases do Ambiente (1) Japão produziu lei similar em 1967 Suécia, em EUA, The National Environmental Policy Act, em A LBA portuguesa de 1987 apresenta uma visão ampla e complexa (por comparação com o NEPA). 12

13 Lei de Bases do Ambiente (2) Proximidade em relação a aspectos essenciais do Acto Único Europeu, que introduziu o título VII - Ambiente, no Tratado de Roma CEE, nesse ano de Dois impulsos externos: 1971 e 1986/

14 Lei de Bases do Ambiente (3) (2) Princípios: Basear-se-á nos princípios da precaução e da acção preventiva, da correcção, prioritariamente na fonte, dos danos causados ao ambiente, e do poluidorpagador. As exigências em matéria de protecção do ambiente são uma componente das outras políticas da Comunidade. TCE, Art.º 130 R. Ver LBA, Artigo

15 Lei de Bases do Ambiente (4) Uma linguagem atenta ao seu tempo: desenvolvimento integrado, harmónico e sustentável (LBA, Artigo 3). 1976: Direitos do Ambiente na Constituição da República Portuguesa (CRP)/ 1987: Lei de Bases do Ambiente/ 1990: Lei da Avaliação de Impacte Ambiental 15

16 3 A política de ambiente na União Europeia. 16

17 O Acto Único Europeu (1) Artigo 130 R (depois de Amesterdão, 174) (1) Objectivos da política europeia de ambiente: a preservação, a protecção e a melhoria da qualidade do ambiente; a protecção da saúde das pessoas; a utilização prudente racional dos recursos naturais. 17

18 O Acto Único Europeu (2) (2) Princípios: Basear-se-á nos princípios da precaução e da acção preventiva, da correcção, prioritariamente na fonte, dos danos causados ao ambiente, e do poluidor-pagador. As exigências em matéria de protecção do ambiente são uma componente das outras políticas da Comunidade. 18

19 O Acto Único Europeu (3) (3) A Comissão na preparação da sua acção deve ter em conta o seguinte: - os dados científicos e técnicos disponíveis; - as condições do ambiente nas diversas regiões da Comunidade; - as vantagens e os encargos que podem resultar da actuação ou da ausência de actuação; - o desenvolvimento económico e social da Comunidade no seu conjunto e o desenvolvimento equilibrado das suas regiões. 19

20 O Acto Único Europeu (4) Artigo 130 S (depois de Amsterdão, 175) Indica a necessidade de promover acções comuns, deixando ao Conselho sob proposta da Comissão e ouvidos o Parlamento Europeu e o CES-- a tarefa de discriminar quais as matérias que devem ser objecto de votação unânime (o procedimento de maioria qualificada tende a tornar-se dominante). 20

21 O Acto Único Europeu (5) Artigo 130T (depois de Amesterdão, 176) Permite que os Estados possam para defender o ambiente, e desde que em compatibilidade com o presente Tratado, introduzir medidas de protecção reforçadas. 21

22 Em busca de um modelo político A vaga dos Planos Nacionais de Política de Ambiente (Previsto no Artigo 27, LBA). >Holanda: /1993/1997 >Dinamarca: 1988/1995 >Finlândia: /1995 >Reino Unido: 1990/1994 >Coreia do Sul: 1991/1995 >Portugal:

23 Novos instrumentos (1) Avaliação de Impacte Ambiental (Directiva 85/337/CEE). Avaliação Ambiental Estratégica (Directiva: 2001/42/CE. As Directivas-Mãe : Ar (1996/62/CE); Água (2000/60/CE). 23

24 Novos instrumentos (2) Convenção de Aarhus (1998): Maior participação do cidadão no acesso à informação, na tomada de decsição e no recurso à justiça, Dos Planos Nacionais às Estratégicas de Desenvolvimento Sustentável (>Gotemburgo 2001) (LBA, Art.º 3). 24

25 4 Balanço da política pública de ambiente em Portugal 25

26 Balanço crítico da PPA (1) Impulso externo dominante, e frágil potencial endógeno das políticas públicas. Insegurança no rumo político de fundo, bem caracterizada nas sucessivas refundações da nomenclatura e competências do Ministério do Ambiente. Fragilidade administrativa das instituições, com escasso nível de desempenho. Défice no enforcement jurídico, numa acentuação particular das dificuldades do sistema judicial nacional. 26

27 Balanço crítico da PPA (2) Escassa memória estratégica, que conduz a redundâncias e desperdício de recursos e energias. Difícil integração do ambiente noutras políticas públicas. Ruído no funcionamento institucional, nomeadamente, na articulação entre regiões, e numa ausência de coordenação com as autonomias. Débil capacidade de influência nas sedes europeias onde se preparam tecnicamente as leis e se definem as linhas de orientação comuns aos Estados-Membros da União. 27

28 5 A ameaça climática. Perspectivas e conclusões. 28

29 A Ameaça climática: desafio ontológico? (1) Mudanças de natureza antropogénica. 1750: ppmv de CO2. Maio de 2008: 387 ppmv de C02. A União Europeia tem defendido a necessidade de não ultrapassar 450 ppmv de CO2 equivalente: algo de deverá ser atingido em ). O marco dos < 2.ºC e a inércia do sistema. 29

30 A Ameaça climática: desafio ontológico? (2) Um Árctico sem gelo em Comportamento do permafrost na tundra siberiana. Regime de Monções na Ásia; os glaciares dos Himalaias Estabilidade da criosfera (sobretudo as massas de gelo sobre a Antárctida e a Gronelândia). Comportamento dos oceanos: a possibilidade de interrupção da função de sink. James Hansen (NASA) e os 350 ppmv CO2 30

31 A Ameaça climática: desafio ontológico? (3) Redução unilateral até 2020 das emissões europeias de GEE em <20ºC, com possibilidade de atingir <30% se os outros países desenvolvidos entrarem no acordo global no âmbito da UNFCCC Aumentar a eficiência energética e a componente renovável no cabaz energético (duplo 20%). Flexibilizar o mercado ( unbundling ). 31

32 Perspectivas (1) Da Era do Risco para a Era da Incerteza. Aproximação crescente entre Ambiente, Segurança e Defesa. As alterações climáticas como representação do falhanço da aproximação fragmentar. 32

33 Perspectivas (2) O retorno à função reguladora das políticas públicas, no plano nacional e internacional. Mais subordinação do Mercado à Política. A dinâmica da iniciativa privada ao serviço de metas públicas (ex: nova Estratégia Energia/Alterações Climáticas da UE para 2020) 33

34 Perspectivas (3) Apostar na União Europeia e na transformação da política internacional de ambiente/alterações no eixo de um novo equilíbrio internacional: Um Directório para a crise climática: UE, USA, China, Índia. Apostar, simultaneamente, num cenário de contingência que preserve a capacidade de resiliência do Estado-nação português num quadro de eventual recuo, ou colapso dos regimes internacionais. 34

35 Lá, onde está o perigo Para terminar (1) Cresce também o que salva Hölderlin A verdadeira generosidade para com o Futuro consiste em dar tudo ao Presente. Albert Camus 35

36 Para terminar (2) «Olhar demasiado longe é um erro. Só é possível enfrentar, um a um, os elos da cadeia do destino (It is a mistake to look too far ahead. Only one link in the chain of destiny can be handled at a time)» Winston Churchill 36

Auxílios de Estado para um Desenvolvimento Sustentável:

Auxílios de Estado para um Desenvolvimento Sustentável: Auxílios de Estado para um Desenvolvimento Sustentável: Auxílios tributários às empresas a favor da integração da protecção do ambiente no desenvolvimento económico e social III Congresso de Direito Fiscal

Leia mais

Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas

Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas AdaPT AC:T Método para integração da adaptação às Alterações Climáticas no Setor do Turismo LNEC 4 de junho 2015 CATARINA GONÇALVES

Leia mais

Ambiente e Saúde: Investigação e desenvolvimento para o futuro

Ambiente e Saúde: Investigação e desenvolvimento para o futuro Ambiente e Saúde: Investigação e desenvolvimento para o futuro Algumas notas para concluir Viriato Soromenho-Marques Fundação Calouste Gulbenkian, Auditório 3, 7 de Abril de 2009 Índice 1. Ambiente e Saúde:

Leia mais

Livro Verde sobre a eficiência energética

Livro Verde sobre a eficiência energética Livro Verde sobre a eficiência energética Fazer mais com menos Integrado na estratégia de Lisboa Paula Abreu Marques Comissão Europeia Direcção Geral da Energia e dos Transportes 1 Antecedentes: O Livro

Leia mais

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio Avaliação e Controlo dos Efeitos Significativos ifi no Ambiente decorrentes da Aplicação dos Apoios do QREN Paulo Areosa Feio Directiva 2001/42/CE relativa aos efeitos de certos planos e programas no ambiente

Leia mais

DQA e DQEM - Sobreposição ou complementaridade?

DQA e DQEM - Sobreposição ou complementaridade? DQA e DQEM - Sobreposição ou complementaridade? Objetivos e âmbito A Diretiva-Quadro da Água (DQA, Diretiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro) estabelece um quadro de

Leia mais

RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO. de

RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 16.9.2011 C(2011) 6362 final RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO de 16.9.2011 relativa à iniciativa de programação conjunta no domínio da investigação «Mares e Oceanos Sãos e Produtivos»

Leia mais

O Funcionamento do Triângulo Institucional

O Funcionamento do Triângulo Institucional Construção da União Europeia O Funcionamento do Triângulo Institucional 25 de Junho de 2009 Centro de Informação Europeia 1 1 Como funciona a União Europeia? O sistema político da União Europeia tem vindo

Leia mais

COMO SERIA A NOSSA VIDA SEM A UNIÃO EUROPEIA?

COMO SERIA A NOSSA VIDA SEM A UNIÃO EUROPEIA? COMO SERIA A NOSSA VIDA SEM A UNIÃO EUROPEIA? O QUE É A UNIÃO EUROPEIA? A União Europeia é uma união de países democráticos europeus, que partilham valores comuns e que se encontram empenhados num projeto

Leia mais

A Europa rumo ao século XXI

A Europa rumo ao século XXI Tratado de Lisboa Tratado de Lisboa A Europa rumo ao século XXI O Caminho do Tratado de Lisboa Índice 1. Os países da União Europeia 2. Os principais Tratados Europeus 3. Porquê um novo Tratado? 4. As

Leia mais

Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia

Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia Cristina Santos 1 Enquadramento na EU 2 Disponibilidades 3 Estratégia nacional 1 Enquadramento Directiva 2001/77/CE relativa às energia renováveis

Leia mais

Avaliação de Impactes e Participação Pública Júlio de Jesus, engº amb

Avaliação de Impactes e Participação Pública Júlio de Jesus, engº amb Avaliação de Impactes e Participação Pública Júlio de Jesus, engº amb - Conceitos (participação, consulta, informação, público) - Objectivos - Técnicas de participação - Contexto legal internacional -

Leia mais

Proposta de Intervenção de S. Exa. a SEAE no Seminário Energia e Cidadania CIEJD, 23 de Março de 2009

Proposta de Intervenção de S. Exa. a SEAE no Seminário Energia e Cidadania CIEJD, 23 de Março de 2009 Proposta de Intervenção de S. Exa. a SEAE no Seminário Energia e Cidadania CIEJD, 23 de Março de 2009 A Importância de um esforço colectivo para um paradigma energético sustentável Cumprimentos Como é

Leia mais

TRATADO DE AMESTERDÃO

TRATADO DE AMESTERDÃO O Tratado de Amesterdão tem 4 grandes objectivos: fazer do EMPREGO e dos DIREITOS DOS CIDADÃOS o ponto fulcral da União Europeia suprimir os últimos entraves à LIVRE CIRCULAÇÃO e reforçar a SEGURANÇA permitir

Leia mais

A próxima geração de políticas de coesão para o período

A próxima geração de políticas de coesão para o período A próxima geração de políticas de coesão para o período 2014-2020 Seminário Fundos Estruturais: Prioridade máxima para a Coesão Social EAPN Portugal 20 março 2013 Painel 2 Quirino Mealha - REPER Portugal

Leia mais

Cidadania Europeia. Trabalho realizado por: Joana Ferreira 11ºH Área de Integração

Cidadania Europeia. Trabalho realizado por: Joana Ferreira 11ºH Área de Integração Cidadania Europeia Trabalho realizado por: Joana Ferreira 11ºH Área de Integração UNIÃO EUROPEIA Momentos Importantes da construção Europeia 1950 - A 9 de Maio deu-se a declaração de Robert Schuman; 1951

Leia mais

EUROPA 2020 EUROPA Comissão para as Alterações Climáticas Comité Executivo

EUROPA 2020 EUROPA Comissão para as Alterações Climáticas Comité Executivo EUROPA 2020 EUROPA 2020 Metas Energia-Clima 2020 RNBC / PNAC 2020 Pedro Martins Barata CE Comissão para as Alterações Climáticas 07.02.2011 Metas Nacionais Protocolo de Quioto: Europa: - 8% emissões GEE

Leia mais

PROGRAMA DE DIREITO DA INTEGRAÇÃO ECONÓMICA

PROGRAMA DE DIREITO DA INTEGRAÇÃO ECONÓMICA Licenciatura de Direito em Língua Portuguesa PROGRAMA DE DIREITO DA INTEGRAÇÃO ECONÓMICA 4º ANO ANO LECTIVO 2011/2012 1 ELEMENTOS DE ESTUDO Bibliografia Básica: João Mota de Campos e João Luíz Mota de

Leia mais

Mestrado Profissionalizante

Mestrado Profissionalizante Mestrado Profissionalizante Curso de Especialização Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDL) - Ano Letivo 2015/2016 2.º Semestre Disciplina de REGULAÇÃO DA ECONOMIA PROGRAMA Regente Luís Silva

Leia mais

Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável. Maria da Graça Carvalho

Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável. Maria da Graça Carvalho Conferência Quadro Estratégico Europeu 2014-2020 Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável Maria da Graça Carvalho Culturgest 8 Janeiro 2013 Conteúdo da Apresentação Linhas gerais do próximo Quadro Estratégico

Leia mais

Os Parlamentos nacionais e a integração europeia. Braga 24 de março de 2017

Os Parlamentos nacionais e a integração europeia. Braga 24 de março de 2017 Os Parlamentos nacionais e a integração europeia Braga 24 de março de 2017 Os parlamentos nacionais no processo de integração europeia o papel dos parlamentos nacionais é incontornável e irreversível no

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento Sustentável Política Energética Desenvolvimento Sustentável...development that meets the needs of the present generation without compromising the ability of future generations to meet their own needs. Brundtland Commission,

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE REFORMAS 20 20

PROGRAMA NACIONAL DE REFORMAS 20 20 1 PROGRAMA NACIONAL DE REFORMAS 20 20 Contributo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo Março de 2011 2 A implementação da Estratégia EUROPA 2020 prevê a preparação, pelos Estados

Leia mais

IV Jornadas da Engenharia Civil Água Pública O Futuro do Regadio em Portugal

IV Jornadas da Engenharia Civil Água Pública O Futuro do Regadio em Portugal IV Jornadas da Engenharia Civil Água Pública O Futuro do Regadio em Portugal Escola Superior de Tecnologia do Barreiro 22 março 2017 Susana Barradas GPP Negociação FEADER 2014-2020 Perspetivas futuras

Leia mais

CONCEITOS E PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS

CONCEITOS E PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS CONCEITOS E PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS AMBIENTE Conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações, e dos factores económicos, sociais e culturais com efeito directo ou indirecto,

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular AMEAÇAS AMBIENTAIS Ano Lectivo 2012/2013

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular AMEAÇAS AMBIENTAIS Ano Lectivo 2012/2013 Programa da Unidade Curricular AMEAÇAS AMBIENTAIS Ano Lectivo 2012/2013 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Políticas de Segurança 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª

PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª PROMOVE A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO SECTOR DOS EDIFÍCIOS ATRAVÉS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENERGIA PARA BENEFÍCIO DOS CONSUMIDORES Exposição de Motivos

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020

PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020 FORUM REGIONAL ALENTEJO 2020 DESAFIOS E OPORTUNIDADES PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020 COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALENTEJO Joaquim Fialho joaquim.fialho@ccdr-a.gov.pt Vendas

Leia mais

Licenciatura

Licenciatura Licenciatura 2014-2015 DISCIPLINA DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA (TURMA A) PROFESSORA REGENTE ANA MARIA GUERRA MARTINS Sumário A refundação da União Europeia, operada pelo Tratado de Lisboa, obrigou a reequacionar

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TERRITORIAIS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO E BAIXO CARBONO

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TERRITORIAIS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO E BAIXO CARBONO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TERRITORIAIS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO E BAIXO CARBONO UMA PERSPECTIVA DE INVESTIGAÇÃO APLICADA ÀS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DOS PLANOS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Vítor

Leia mais

Em conformidade com o Regulamento dos Leilões, cada Estado-Membro deverá designar um leiloeiro, responsável pela venda das licenças de emissão na

Em conformidade com o Regulamento dos Leilões, cada Estado-Membro deverá designar um leiloeiro, responsável pela venda das licenças de emissão na Relatório de aplicação da Portaria n.º 3-A/2014, de 7 de janeiro, e do Decreto-Lei n.º 195/2015, de 14 de setembro, relativo a receitas de leilões no âmbito do regime de Comércio Europeu de Licenças de

Leia mais

Política de Coesão

Política de Coesão Política de Coesão 2014-2020 Carla Leal, Coordenadora do NAA Ílhavo 14 Dezembro 2011 Política de Coesão 2014-2020 Propostas apresentadas pela Comissão Europeia Abordagem estratégica Disposições comuns

Leia mais

III Conferência Internacional de Resíduos Sólidos Urbanos DA NOVA DIRECTIVA À SOCIEDADE EUROPEIA DE RECICLAGEM

III Conferência Internacional de Resíduos Sólidos Urbanos DA NOVA DIRECTIVA À SOCIEDADE EUROPEIA DE RECICLAGEM III Conferência Internacional de Resíduos Sólidos Urbanos DA NOVA DIRECTIVA À SOCIEDADE EUROPEIA DE RECICLAGEM Fernando Leite, Administrador Delegado da LIPOR Porto 23 e 24 de Outubro de 2008 Centro de

Leia mais

ORGANISMOS MULTILATERAIS TRATADO DE NÃO PROLIFERAÇÃO NUCLEAR SISTEMA BRETTON WOODS

ORGANISMOS MULTILATERAIS TRATADO DE NÃO PROLIFERAÇÃO NUCLEAR SISTEMA BRETTON WOODS ORGANISMOS MULTILATERAIS TRATADO DE NÃO PROLIFERAÇÃO NUCLEAR SISTEMA BRETTON WOODS - Atuação segundo orientações estratégicas - Adotar normas comuns de comportamento político, social, etc. Planejar e concretizar

Leia mais

ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS

ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS Green Business Week Lisboa, 15-17 março 2017 Paula Pinho Head of Unit Energy Policy Coordination European Commission DG ENERGY OPORTUNIDADE O SISTEMA ENERGÉTICO DO

Leia mais

Tratados de Roma. Comunidade Económica: União Aduaneira - Politica Comercial Externa 6 Estados Membros

Tratados de Roma. Comunidade Económica: União Aduaneira - Politica Comercial Externa 6 Estados Membros Tratados de Roma Comunidade Económica: União Aduaneira - Politica Comercial Externa 6 Estados Membros Aprofundamento e Alargamentos sucessivos: Quatro liberdades: bens, serviços, capitais e pessoas (reconhecimento

Leia mais

Política de Coesão da União Europeia: Processos de negociação e programação

Política de Coesão da União Europeia: Processos de negociação e programação Política de Coesão da União Europeia: Processos de negociação e programação Duarte Rodrigues Vice presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão ISCTE, 21 de abril de 2017 Tópicos: 1. A evolução

Leia mais

Orçamento da UE e perspetivas financeiras

Orçamento da UE e perspetivas financeiras Orçamento da UE e perspetivas financeiras 06 de julho de 2013 José Manuel Fernandes Deputado ao Parlamento Europeu O atual modelo de financiamento As receitas e despesas orçamentais da UE estão limitadas

Leia mais

Portugal está no 14º lugar dos países com melhor desempenho climático

Portugal está no 14º lugar dos países com melhor desempenho climático Portugal está no 14º lugar dos países com melhor desempenho climático 2018-12-10 20:02:37 O Índice de Desempenho das Alterações Climáticas (Climate Change Performance Index(CCPI)) é um instrumento destinado

Leia mais

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.2.2015 C(2015) 850 final DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 13.2.2015 que aprova o programa de desenvolvimento rural de Portugal-Açores, para apoio pelo Fundo Europeu Agrícola

Leia mais

Energia e Alterações Climáticas. Ensino Básico

Energia e Alterações Climáticas. Ensino Básico Energia e Alterações Climáticas Ensino Básico Energia e Alterações Climáticas Índice 1. Os países da União Europeia 2. O caminho para a União Europeia 3. Ambiente na Europa 4. Alterações Climáticas 5.

Leia mais

PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Índice Compromissos ambientais Compromissos ambientais Protocolo de Quioto Objectivos da Directiva FER 2001/77 CE Metas Indicativas

Leia mais

RELATÓRIO DA COMISSÃO. Relatório Geral 2007 FINAL Referências gerais e outras ligações úteis

RELATÓRIO DA COMISSÃO. Relatório Geral 2007 FINAL Referências gerais e outras ligações úteis PT PT PT RELATÓRIO DA COMISSÃO Relatório Geral 2007 FINAL Referências gerais e outras ligações úteis Referências gerais e outras ligações úteis Capítulo I Secção 1.1. Governança e melhoria da

Leia mais

TABELA PRÁTICA DAS CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGAL TROCA DOS

TABELA PRÁTICA DAS CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGAL TROCA DOS ALEMANHA Lei 12/82 03 Junho publicado em 14-10-1982 EM VIGOR DESDE 08-10-1982 15% 11º 10% a) 12º 10% ARGÉLIA da República n.º 22/06 23 Março n.º 579/2006 publicado em 05-05-2006 EM VIGOR DESDE 01-05-2006

Leia mais

Desenvolvimento Local. Aula 15. Política de desenvolvimento Rural em Portugal: Principais instrumentos de financiamento para o período

Desenvolvimento Local. Aula 15. Política de desenvolvimento Rural em Portugal: Principais instrumentos de financiamento para o período Desenvolvimento Local Aula 15 Política de desenvolvimento Rural em Portugal: Principais instrumentos de financiamento para o período 2014-2020. PAC 2014-2020 Desafios e objetivos Desafios Objetivos políticos

Leia mais

Ordem dos Engenheiros Encontro Nacional de Engenharia Civil

Ordem dos Engenheiros Encontro Nacional de Engenharia Civil 1 Ordem dos Engenheiros Encontro Nacional de Engenharia Civil Estratégia Nacional de Energia Barragens e Mini-Hídricas Luís Braga da Cruz (FEUP) PORTO 21 de Maio de 2011 2 Índice 1. Estratégia Nacional

Leia mais

Mestrado em Engenharia do Ambiente 1º Ano / 1º Semestre ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Mestrado em Engenharia do Ambiente 1º Ano / 1º Semestre ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Mestrado em Engenharia do Ambiente 1º Ano / 1º Semestre - 2008-09 23ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário 1. Lei de Bases do Ambiente (1987) POLÍTICA NACIONAL DE AMBIENTE Instrumentos de política

Leia mais

Caracterização. Serve de base à preparação dos planos, das intervenções e do complemento de programação, nos quais está integrada.

Caracterização. Serve de base à preparação dos planos, das intervenções e do complemento de programação, nos quais está integrada. 6. AVALIAÇÃO Quadro regulamentar da avaliação do QCAIII De acordo com o Regulamento (CE) n.º 1260/1999 do Conselho, de 21 de Junho de 1999, que estabelece disposições gerais sobre os Fundos estruturais,

Leia mais

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.2.2015 C(2015) 853 final DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 13.2.2015 que aprova o programa de desenvolvimento rural de Portugal-Madeira, para apoio pelo Fundo Europeu Agrícola

Leia mais

CONFERÊNCIA: SIM OU NÃO AO TRATADO INTERGOVERNAMENTAL

CONFERÊNCIA: SIM OU NÃO AO TRATADO INTERGOVERNAMENTAL Emanuel Augusto dos Santos CONFERÊNCIA: SIM OU NÃO AO TRATADO INTERGOVERNAMENTAL 17 de Fevereiro de 2012 Tópicos 1. Antecedentes do conceito 2. Definição 3. Ciclo e tendência 4. Produto potencial 5. Saldos

Leia mais

Eficiência Energética nos Setores Público e Privado: Balanço dos Apoios no ciclo e Perspetivas

Eficiência Energética nos Setores Público e Privado: Balanço dos Apoios no ciclo e Perspetivas Eficiência Energética Alto Minho 2014-2020 Ponte de Lima, 2014.07.15 Eficiência Energética nos Setores Público e Privado: Balanço dos Apoios no ciclo 2007-2013 e Perspetivas 2014-2020 João Marrana Vogal

Leia mais

A UNIÃO EUROPEIA E O DIÁLOGO INTERCULTURAL MNE DGAE

A UNIÃO EUROPEIA E O DIÁLOGO INTERCULTURAL MNE DGAE A UNIÃO EUROPEIA E O DIÁLOGO INTERCULTURAL O CAMINHO PARA A UNIÃO EUROPEIA O QUE SE COMEMORA NO ANO EUROPEU 2008 QUIZ O CAMINHO PARA A UNIÃO EUROPEIA No século XX, depois das Guerras Mundiais (a 2ª foi

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Documento de sessão 27.7.2011 B7-0000/2011 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência da pergunta com pedido de resposta oral B7-0000/2011 apresentada nos termos do n.º

Leia mais

Potencial de eficiência energética em edifícios

Potencial de eficiência energética em edifícios Potencial de eficiência energética em edifícios PORTUGAL EM CONFERÊNCIA PARA UMA ECONOMIA ENERGETICAMENTE EFICIENTE Coimbra, 22 de Junho de 2012 Potencial de eficiência energética em edifícios Enquadramento

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Ano lectivo de ºano, Turma A DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA I. Exame escrito. 4 de Junho de 2009

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Ano lectivo de ºano, Turma A DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA I. Exame escrito. 4 de Junho de 2009 Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Ano lectivo de 2008-2009 2ºano, Turma A DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA I Exame escrito 4 de Junho de 2009 Regente: Prof. Doutor Fausto de Quadros Responda às duas

Leia mais

DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO

DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO Enquadramento Europeu / Convénio de Albufeira José Rocha Afonso Instituto da Água, IP PGRH Nas bacias hidrográficas em que a utilização das águas possa ter efeitos transfronteiriços,

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento Sustentável Introdução Neste trabalho vou falar sobre o desenvolvimento sustentável. O desenvolvimento procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade

Leia mais

O PORQUÊ DA NOVA LEI DOS ALVARÁS ADAPTAÇÃO ÀS DIRETIVAS COMUNITÁRIAS

O PORQUÊ DA NOVA LEI DOS ALVARÁS ADAPTAÇÃO ÀS DIRETIVAS COMUNITÁRIAS DIRETIVAS COMUNITÁRIAS Fernando Batista Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados 29 de setembro de 2015 PORQUÊ UMA NOVA LEI? 2 O regime jurídico que até 3 de julho regia o exercício da atividade

Leia mais

DECLARAÇÃO DE CASCAIS

DECLARAÇÃO DE CASCAIS DECLARAÇÃO DE CASCAIS 30.10.2004 INTRODUÇÃO Considerando a vontade de continuar a estreitar laços e a desenvolver formas de cooperação em matéria de desenvolvimento sustentável e protecção do ambiente

Leia mais

Avaliação Ambiental Estratégica

Avaliação Ambiental Estratégica Engenharia Civil, 5º ano / 9º semestre Engenharia do Território, 4º ano / 8º semestre Avaliação Ambiental Estratégica IMPACTE AMBIENTAL 13 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Âmbito dos Instrumentos

Leia mais

Sessão de Esclarecimento Póvoa de Lanhoso. 07 de Fevereiro de 2014

Sessão de Esclarecimento Póvoa de Lanhoso. 07 de Fevereiro de 2014 Sessão de Esclarecimento Póvoa de Lanhoso 07 de Fevereiro de 2014 Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Ave 2014-2020 (PEDI AVE) deve assumir-se

Leia mais

ÍNDICE GERAL. apresentação da 8ª edição 7 apresentação da 7ª edição 9 apresentação da 6ª edição 11 apresentação da 1ª edição 13

ÍNDICE GERAL. apresentação da 8ª edição 7 apresentação da 7ª edição 9 apresentação da 6ª edição 11 apresentação da 1ª edição 13 ÍNDICE GERAL apresentação da 8ª edição 7 apresentação da 7ª edição 9 apresentação da 6ª edição 11 apresentação da 1ª edição 13 PARTE I 15 1. Introdução 17 2. A pré-história da integração europeia (as ideias

Leia mais

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030 Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC2020/2030) Avaliação do âmbito de aplicação do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho 1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030 O Programa

Leia mais

Engenharia Civil - 5º ano / 10º semestre Engenharia do Território - 4º ano / 8 º semestre. Conceitos base Ciclo de decisão e papel da AIA

Engenharia Civil - 5º ano / 10º semestre Engenharia do Território - 4º ano / 8 º semestre. Conceitos base Ciclo de decisão e papel da AIA Engenharia Civil - 5º ano / 10º semestre Engenharia do Território - 4º ano / 8 º semestre Conceitos base Ciclo de decisão e papel da AIA IMPACTES AMBIENTAIS 2 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Leia mais

INTRODUÇÃO. O Tratado de Maastricht:

INTRODUÇÃO. O Tratado de Maastricht: O Tratado de Maastricht: INTRODUÇÃO Foi assinado em Maastricht a 7 de Fevereiro 1992 na cidade Maastricht (Holanda), entra em vigor a 1 de Novembro de 1993 e resultou de factores externos e internos. INTRODUÇÃO

Leia mais

Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech

Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech INFORMAÇÃO NOVEMBRO 2016 Acordo mundial de luta contra as alterações climáticas: de Paris a Marrakech ACORDO DE PARIS Na 21.ª Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações

Leia mais

ATRACTIVIDADE DA ECONOMIA PORTUGUESA SURVEY ERNST & YOUNG 2006

ATRACTIVIDADE DA ECONOMIA PORTUGUESA SURVEY ERNST & YOUNG 2006 TRANSACTION ADVISORY SERVICES Outubro 2006 ATRACTIVIDADE DA ECONOMIA PORTUGUESA SURVEY ERNST & YOUNG 2006 Índice Ernst & Young European Attractiveness Survey 2006 Ernst & Young Portuguese Attractiveness

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PLANO DE ACTIVIDADES

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PLANO DE ACTIVIDADES PLANO DE ACTIVIDADES 2001 O Conselho Nacional de Educação é um órgão com funções consultivas e deve, sem prejuízo das competências próprias dos órgãos de soberania, proporcionar a participação das várias

Leia mais

O rumo para uma UE mais sustentável, competitiva e de baixo carbono

O rumo para uma UE mais sustentável, competitiva e de baixo carbono O rumo para uma UE mais sustentável, competitiva e de baixo carbono Sines, 2 Junho 2014 Humberto D. ROSA Diretor, DG Ação Climática Comissão Europeia Climate Action 1 súmula Clima e energia: situação atual

Leia mais

Cidadania e a Dimensão Europeia na Educação Janeiro de 2010

Cidadania e a Dimensão Europeia na Educação Janeiro de 2010 Cidadania e a Dimensão Europeia na Educação Janeiro de 2010 Cidadania europeia: deveres Módulo VI 2 horas 1. Direito e Dever 2. Dever de Participação 3. Dever de Identidade 4. Dever de Defesa 5. Dever

Leia mais

PARCERIA PORTUGUESA PARA A ÁGUA Um Instrumento para a Internacionalização

PARCERIA PORTUGUESA PARA A ÁGUA Um Instrumento para a Internacionalização PARCERIA PORTUGUESA PARA A ÁGUA Um Instrumento para a Internacionalização AcquaLive, Lisboa, 22 de Março de 2012 Francisco Nunes Correia Tópicos desta apresentação: 1 Quais as tendências à escala global?

Leia mais

FUTURA POLÍTICA DE COESÃO E EUROPA Luís Madureira Pires

FUTURA POLÍTICA DE COESÃO E EUROPA Luís Madureira Pires FUTURA POLÍTICA DE COESÃO E EUROPA 2020 Luís Madureira Pires Faro, 9 Jun 2011 TÓPICOS Calendário da negociação do próximo período de programação (pós 2013) Elementos essenciais do novo pacote Fundos Estruturais

Leia mais

PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SEMANA EUROPEIA DA PREVENÇÃO DE RESÍDUOS

PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SEMANA EUROPEIA DA PREVENÇÃO DE RESÍDUOS PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SEMANA EUROPEIA DA PREVENÇÃO DE RESÍDUOS PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RESÍDUOS URBANOS LIPOR, 17-18 de Junho de 2010 Agência Portuguesa do Ambiente Lurdes Carreira

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES PARECER, NO ÂMBITO DA AUDIÇÃO DOS ÓRGÃOS DE GOVERNO PRÓPRIO DAS REGIÕES AUTÓNOMAS, SOBRE O PROJECTO DE DECRETO-LEI QUE ESTABELECE O REGIME DE COMÉRCIO DE LICENÇAS DE EMISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA

Leia mais

ANEXO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES

ANEXO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES COMISSÃO EUROPEIA Estrasburgo, 24.10.2017 COM(2017) 650 final ANNEX 1 ANEXO da COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES Programa

Leia mais

QUALIDADE DAS RESPOSTAS SOCIAIS

QUALIDADE DAS RESPOSTAS SOCIAIS RUI FONTES PRESIDENTE DA AAGI-ID QUALIDADE DAS RESPOSTAS SOCIAIS 1 Ciclo de Encontros Temáticos. Associação Luis Pereira da Mota Casa de Santa Tecla. 15 Dezembro 2010. 2 MODELO DAS ORGANIZAÇÕES Resposta

Leia mais

Parecer COM(2015)128. transporte marítimo e que altera o. Regulamento (UE) n /2013

Parecer COM(2015)128. transporte marítimo e que altera o. Regulamento (UE) n /2013 Parecer COM(2015)128 COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU em conformidade com o artigo 294. 0, n. 0 6, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia relativa à posição do Conselho, em primeira

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de outubro de 2016 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de outubro de 2016 (OR. en) Conseil UE Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de outubro de 2016 (OR. en) 12788/16 PROJETO DE ATA Assunto: LIMITE PUBLIC PV/CONS 45 ENV 629 CLIMA 131 3486.ª reunião do Conselho da União Europeia (Ambiente),

Leia mais

8º Seminário. A Política Ambiental nos Instrumentos Económicos para os Recursos Hídricos. Propostas da campanha nacional

8º Seminário. A Política Ambiental nos Instrumentos Económicos para os Recursos Hídricos. Propostas da campanha nacional 8º Seminário A Política Ambiental nos Instrumentos Económicos para os Recursos Hídricos Propostas da campanha nacional - RFA Europeia - Objectivos - Paradigmas - Exemplos e comparação com PT - RFA Nacional

Leia mais

CAF COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK. Modelo de auto-avaliação para a melhoria da qualidade dos serviços públicos

CAF COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK. Modelo de auto-avaliação para a melhoria da qualidade dos serviços públicos CAF COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO Modelo de auto-avaliação para a melhoria da qualidade dos serviços públicos Seminário APCER Maio 2008 Agenda O Modelo CAF o que é; para que

Leia mais

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO A dimensão territorial do DS Alterações climáticas, desertificação, biodiversidade e pobreza 3ª aula Dimensão territorial

Leia mais

Comissão Europeia. Conselho da União Europeia. Parlamento Europeu. Tribunal de Justiça. Tribunal de Contas. Comité Económico e Social

Comissão Europeia. Conselho da União Europeia. Parlamento Europeu. Tribunal de Justiça. Tribunal de Contas. Comité Económico e Social As instituições comunitárias Comissão Europeia Conselho da União Europeia Parlamento Europeu Tribunal de Justiça Tribunal de Contas Comité Económico e Social Comité das Regiões Banco Europeu de Investimentos

Leia mais

O exemplo da cidade de Tomar: Açude de Pedra, Rio Nabão

O exemplo da cidade de Tomar: Açude de Pedra, Rio Nabão Planeamento Municipal Balanços e Desafios Instituto de Geografia e Ordenamento do Território - Universidade de Lisboa Novembro de 2010 Tema 2 Ordenamento e Sustentabilidade Agenda XXI e outros programas

Leia mais

2ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

2ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO NOTA FINAL Todos os aspectos referidos são decorrentes das análises e reflexões efectuadas pela equipa da ARH do Tejo, pelas 13 Autarquias integradas naquela área de jurisdição, pela Biodesign enquanto

Leia mais

Orçamento Plurianual da UE

Orçamento Plurianual da UE Orçamento Plurianual da UE 2014/2020 José Manuel Fernandes Deputado ao Parlamento Europeu Estratégia Europa 2020 A guia das próximas perspetivas financeiras Estratégia Europa 2020 Crescimento Inteligente

Leia mais

Comissão dos Assuntos Jurídicos PROJECTO DE PARECER. dirigido à Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

Comissão dos Assuntos Jurídicos PROJECTO DE PARECER. dirigido à Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão dos Assuntos Jurídicos 17.12.2010 2010/0232(COD) PROJECTO DE PARECER da Comissão dos Assuntos Jurídicos dirigido à Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários sobre

Leia mais

07/06/2015 Imprimir Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental: Motivações,... Gestão Ambiental Naturlink

07/06/2015 Imprimir Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental: Motivações,... Gestão Ambiental Naturlink Naturlink Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental: Motivações, Vantagens e Instrumentos Rita Teixeira d Azevedo A protecção do Ambiente é cada vez mais importante no dia a dia das empresas, com implicações

Leia mais

Actividades e Realizações da UE. Actividades e Realizações da UE

Actividades e Realizações da UE. Actividades e Realizações da UE Actividades e Realizações da UE Actividades e Realizações da UE Como gasta a UE o seu dinheiro? Orçamento da UE para 2010: 141,5 mil milhões de euros = 1,20% do Rendimento Nacional Bruto Acção da UE na

Leia mais

Política de Coesão da UE

Política de Coesão da UE da UE 2014 2020 Propostas da Comissão Europeia da União Europeia Estrutura da apresentação 1. Qual é o impacto da política de coesão da UE? 2. A que se devem as alterações propostas pela Comissão para

Leia mais

PARECER (a remeter à Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus) Iniciativa Europeia: COM (2010) 343 final

PARECER (a remeter à Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus) Iniciativa Europeia: COM (2010) 343 final PARECER (a remeter à Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus) Iniciativa Europeia: COM (2010) 343 final Comunicação da Comissão ao Conselho, ao Parlamento Europeu, ao Comité Económico e Social Europeu

Leia mais

Energias Renováveis:

Energias Renováveis: Energias Renováveis: o contributo da Investigação e Desenvolvimento. António Joyce Departamento de Energias Renováveis INETI - Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação Estrada do Paço do

Leia mais

POSIÇÃO DA UGT SOBRE O QUESTIONÁRIO FUNDOS EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO

POSIÇÃO DA UGT SOBRE O QUESTIONÁRIO FUNDOS EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO POSIÇÃO DA UGT SOBRE O QUESTIONÁRIO FUNDOS EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO 2014-2020 A UGT deve, antes de mais, assinalar que o questionário apresentado se torna de difícil resposta num contexto

Leia mais

O Ordenamento do Território no Âmbito do Novo Quadro Legal

O Ordenamento do Território no Âmbito do Novo Quadro Legal I as Jornadas Ambientais da Beira Interior Castelo Branco, 27 a 29 de Novembro de 2001 O Ordenamento do Território no Âmbito do Novo Quadro Legal Luís Quinta-Nova / Paulo Magalhães Escola Superior Agrária

Leia mais

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 09 setembro 2011 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e do Emprego G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais

Leia mais

DIA e RECAPE Estrutura e conteúdo Participação pública

DIA e RECAPE Estrutura e conteúdo Participação pública Engenharia Civil: 5º ano / 10º semestre Engenharia do Territorio: 4º ano / 8º semestre DIA e RECAPE Estrutura e conteúdo Participação pública IMPACTES AMBIENTAIS 10 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário

Leia mais

LIFE 2014/2020 Subprograma Ação Climática Mitigação às Alterações Climáticas

LIFE 2014/2020 Subprograma Ação Climática Mitigação às Alterações Climáticas LIFE 2014/2020 Subprograma Ação Climática Mitigação às Alterações Climáticas Auditório do LNEC, Lisboa, 25 de janeiro de 2017 Ana Daam DCLIMA/DMMC 25/01/2017 Pacote Clima-Energia 2020 2 Política Climática

Leia mais

Cooperação transfronteiriça Portugal Espanha 25 anos de cooperação Um território, um balanço, uma perspetiva de futuro

Cooperação transfronteiriça Portugal Espanha 25 anos de cooperação Um território, um balanço, uma perspetiva de futuro Cooperação transfronteiriça Portugal Espanha 25 anos de cooperação Um território, um balanço, uma perspetiva de futuro José Santos Soeiro A perspetiva de leitura Uma leitura baseada na experiência da gestão

Leia mais

PARECER (a remeter à Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus) Iniciativa Europeia: COM (2010) 164 final

PARECER (a remeter à Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus) Iniciativa Europeia: COM (2010) 164 final PARECER (a remeter à Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus) Iniciativa Europeia: COM (2010) 164 final Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu nos termos do artigo 294.º, n.º 6, do Tratado sobre

Leia mais

Subprograma Ação Climática Programa LIFE Sessão Divulgação Convocatória 2014

Subprograma Ação Climática Programa LIFE Sessão Divulgação Convocatória 2014 Subprograma Ação Climática Programa LIFE 2014-2017 Sessão Divulgação Convocatória 2014 Cristina Carreiras Pedro Baptista APA, 14-07-2014 LIFE Clima 2014 Clima no LIFE Tipos de projetos tradicionais elegíveis

Leia mais