INTRODUÇÃO VI Jornada de Estudos Antigos e Medievais Trabalhos Completos ISBN:

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1 DIMENSÕES FILOSÓFICAS E PSICOLÓGICAS NAS OBRAS ÉDIPO REI E ÉDIPO EM COLONO SOUTO, Ana Helena Stein Carneiro (PIC-UEM) CAPORALINI, José Beluci (Orientador) INTRODUÇÃO Sófocles nasceu no ano de 496 a.c. em Colono e morreu aproximadamente em 406 a.c. (SÓFOCLES, 2006). Compôs aproximadamente 123 peças teatrais das quais apenas sete nos chegaram completas. Este trabalho será baseado em apenas duas das obras de Sófocles, a saber, Édipo Rei e Édipo em Colono. O Mito, na Grécia Antiga, procura ser, entre outras coisas, uma forma de explicação do povo para os seu vários tipos de problemas existenciais. Mircea Elíade ( 1956?) afirma que o homem usa o mito na eterna busca de suas origens, como forma de voltar no tempo. Essa idéia se dá pela certeza de poder recomeçar de forma melhor. Segundo Salis (2002), a tragédia tem por função revelar um mito e de explicá-lo. A trajetória do herói denota a distância entre homens e deuses, além de indicar o certo e o errado. Neste sentido, o destino do herói está sempre marcado pela fatalidade, pois se torna assim um exemplo a ser seguido. Para Salis o tema do destino é retomado constantemente com a escolha de assumi-lo ou abandoná-lo, ou seja, ao ensinar a tradição do mítico, pretende-se revelar também o desastre de abandoná-lo (2002, p.16). Encontra-se assim, a figura do herói, neste caso, Édipo, que constitui, segundo a teoria junguiana, uma imagem inata na consciência humana, ou uma imagem arquetípica. Assim, C.G. Jung, nos símbolos da libido, identificará o herói com o poder do espírito. A primeira vitória do herói é a que ele conquista sobre si mesmo. 1 1 CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio,

2 A figura do herói é encontrada em todos os contos mitológicos e se mostra como peça fundamental no entendimento e na riqueza do mito. É na figura do herói que está a simbologia da tragédia. O herói, que se mostra através de seus opostos, suas vitórias e seus fracassos, seus comportamentos e virtudes, vem estabelecer um modelo ideal para a comunidade em geral. Nas tragédias expostas e segundo esta interpretação, Édipo é a figura do herói que, através de sua trajetória, mostra o certo o e errado, porém, aqui se pretende explorar um aspecto muito interessante qual seja, o mito do herói Édipo como paradigmático em muitos dos aspectos da humanidade: o sofrimento, a dor, a escolha, etc. A seguir procura-se ver como isto se articula. O MITO DE ÉDIPO A estória de Édipo, como se sabe, é sucintamente a seguinte: Édipo nascera diante de uma profecia: iria matar seu pai e desposar sua mãe. Aterrorizados pela profecia do Oráculo, Jocasta e Laio, os verdadeiros pais, entregam a criança ao Monte Cíteron, com os pés furados e presos, daí surge seu nome: Édipo, o de pés inchados. Ele sobrevive e é acolhido em Corinto, desconhecendo sua real origem. O destino de Édipo começa a agir no momento em que é instigado a buscar a verdade. O herói recebe, assim, a confirmação do Oráculo: Matará seu pai e desposará sua mãe. Assombrado, Édipo foge e ironicamente vai de encontro ao seu destino: Mata Laio, seu verdadeiro pai e, salvando Tebas da Esfinge, casa-se com Jocasta, sua verdadeira mãe. Para tanto, Édipo respondeu à pergunta do monstro que assombrava os moradores: Que animal pela manhã tem quatro pernas, ao meio dia tem duas e ao entardecer tem três? O personagem responde: o homem, e por decifrar o enigma faz com que a Esfinge morra. Salis (2002) afirma que este monstro é uma forma de Édipo encontrar a verdade que angustiosamente procura, no entanto, acomodado, o personagem não prossegue a sua procura, nesta etapa. Desta forma, matará falsamente a Esfinge e será atormentado novamente. Tebas, posteriormente, é atormentada por um mal: desta vez uma peste mata os moradores. Aqui, todos pagam pelos erros de Édipo, por este não procurar a verdade até às últimas conseqüências. O herói é novamente 2

3 motivado a descobrir suas origens, e as descobre. Assombrado, Édipo vaza seus próprios olhos e parte para sua nova trajetória. Exilado, é condenado a perambular por toda a Grécia como mendigo. Édipo é acompanhado por sua filha, Antígona. Agora, o personagem não é mais guiado pela visão externa, mas por suas virtudes internas, escapando-lhes as aparências mundanas. Chega o dia em que Édipo encontra o local designado pelos deuses para a sua passagem para a imortalidade. Ás redondezas de Colono ficam os bosques destinados às Fúrias Vingadoras, mais conhecidas como Eumênides. Em um primeiro momento, o andarilho não é aceito, e luta com palavras para provar que fora vítima do destino que os deuses lhe impuseram. Aqui ele se defende segundo as leis dos homens. Os deuses intervêm no destino de um mortal, e todo o seu sofrimento foi necessário para que atingisse o grau maior de sabedoria, para que assim se torne um imortal. Assim, Édipo vive sua história, atingindo a cada passo graus de consciência e, por fim, atingindo a imortalidade. Daí, pois, a importância de se estudar a tragédia de Sófocles em sua totalidade. LEITURAS DO MITO Para Salis, (2002), Édipo veio à terra como bode expiatório. Ensinou que o destino não deve ser despistado e a verdadeira sabedoria está na busca da verdade (Édipo Rei). Mostrou que o caminho da evolução a ser seguido é o do amor, o caminho de Hermes (Édipo em Colono). Para finalizar sua tarefa como bode expiatório, morreu e abençoou a terra de Teseu, o merecedor. Mas há outras teorias mais profundas sobre a psique humana que se valem deste mito. Sigmund Freud (1913), por exemplo, que foi o grande precursor da Psicanálise valeuse do Mito de Sófocles para explicar sua teoria. Freud, com efeito, afirma que as iniciações da religião, da moral, da sociedade e da arte estão no Complexo de Édipo, uma vez que este mesmo complexo está no núcleo de todas as neuroses conhecidas. Embora Freud tenha contribuído muito para a releitura do mito de Édipo, sua visão gerou muitas críticas. O psicanalista enfatiza a parte do incesto e da sexualidade, deixando de lado outros pontos 3

4 importantes a serem considerados. E não será difícil encontrar outras leituras a respeito do Mito de Édipo, sugeridas pelas tragédias Édipo Rei e Édipo em Colono. Para Leloup (1998), por exemplo, o caminho de Édipo representa uma vida submissa que evolui para uma vida escolhida. Hegel afirma que, segundo Leloup (1998): O homem se afirma à medida que se opõe. E Édipo ao longo de sua trajetória passa a escolher, a aceitar seu destino. Assim, não seguimos Édipo como herói, mas o Ego em marcha para o reino do Self (1998, p. 51). Já Viktor Salis (2002) acerca da questão que Freud mais enfatiza em sua teoria - o incesto - coloca que a grande ironia (ou inconsciência) não é dormir com a mãe sem saber; é desposar quem te gerou e te condenou à morte, ou seja, não te desejou, tirou-te o direito de existir (2002, p. 54). Como se vê, e procura-se enfatizar isto nesta pesquisa, o mito de Édipo se mostra importante para a Psicologia e para a compreensão do ser humano em geral, pois se presta a diversas possibilidades de leituras do mesmo. Adentrando os estados de consciências presentes no personagem principal, Édipo, é possível fazer uma análise sobre a subjetividade do herói e, por extensão, do ser humano. Daí, pois, que esta pesquisa tenha a sua importância, não só de ordem psicológica, mas também filosófica devido ao seu caráter universal. CONCLUSÕES Édipo, antes de ser um homem que comete o parricídio e desposa sua própria mãe, é um condenado à morte, antes mesmo de nascer, e presenteado pelos Deuses com a imortalidade. A lenda compreende toda a trajetória humana, colocando em especial a questão da existência, da dor, do sofrimento e até mesmo a questão da escolha. O mito representa, através de seus personagens, dimensões diversas do ser humano. Em Colono, Édipo reflete sobre toda sua trajetória para tentar encontrar uma explicação para todo o seu caminho percorrido. Nascera e fora abandonado pelos próprios pais. Não viveu na verdade. Matou o pai. Pensou ter matado a esfinge, mas na verdade ela o derrubou quando ele próprio tentou despistar seu destino imposto pelos deuses. Casou-se 4

5 com a mãe, e quando soube de toda a verdade vazou seus próprios olhos. Seu caminho de iniciação é doloroso, porém para aquele que está destinado à imortalidade, este caminho de iluminação não está livre de sofrimento. O mito de Édipo se mostra importante para a Psicologia e para a compreensão do ser humano em geral, pois se presta a diversas possibilidades de leituras do mesmo. Adentrando os estados de consciências presentes no personagem principal, Édipo, é possível fazer uma análise sobre a subjetividade do herói e, por extensão, do ser humano. Daí, pois, que a compreensão desta temática tenha a sua importância, não só de ordem psicológica, mas também filosófica. Ao se analisarem estas duas tragédias surgem dimensões díspares sobre o ser humano e sua ambigüidade característica. Assim, ao ser estudado em sua totalidade, o mito de Édipo faculta, pois, muitas possibilidades de leituras do ser humano, este ser complexo, ambíguo, mas não obstante cheio de maravilhas. Referências S.D., VIKTOR, Édipo: Messias ou Complexo? São Paulo: Editado e impresso pelo autor, FREUD, Sigmund. Totem e tabu e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, V. XIII. LELOUP, Jean-Yves. O Corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Rio de Janeiro: Vozes, SÓFOCLES. Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona. Tradução de Mário da Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, MIRCEA, Eliade. O Sagrado e o profano: a essência das religiões. Lisboa: Livros do Brasil, (1956?) CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. José Olympio. Rio de Janeiro,

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