AVALIAÇÃO DO MESTRADO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA RELATÓRIO RESUMO DA AUTOAVALIAÇÃO

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1 AVALIAÇÃO DO MESTRADO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA RELATÓRIO RESUMO DA AUTOAVALIAÇÃO 18 de Abril de 2013

2 ÍNDICE 1. AGRADECIMENTOS OBJETIVO ENQUADRAMENTO METODOLOGIA ADOTADA ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DADOS SÍNTESE DO MESTRADO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA CARACTERIZAÇÃO BASE PROCURA DO MESTRADO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA CARACTERIZAÇÃO CORPO DOCENTE CARACTERIZAÇÃO CORPO DISCENTE EFICIÊNCIA FORMATIVA COMPARAÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR NAS DIFERENTES ÁREAS CIENTÍFICAS DO CICLO DE ESTUDOS EMPREGABILIDADE RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS FORTES, PONTOS FRACOS E PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA OBJETIVOS GERAIS DO CICLO DE ESTUDOS ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE QUALIDADE RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM PROCESSOS RESULTADOS CONCLUSÃO Relatório Resumo da Autoavaliação 2

3 1. AGRADECIMENTOS A Comissão de Autoavaliação (CAA) quer agradecer o empenho de todos os intervenientes neste processo de avaliação e acreditação, designadamente todos os que contribuíram para a elaboração do Relatório de Autoavaliação (RAA). Sem a participação ativa dos elementos da CAA, dos docentes, dos estudantes, do pessoal não docente, dos membros dos Conselhos Pedagógico e Técnico- Científico, entidades externas e da Presidência da ESTGF, não teria sido possível fazer uma análise rigorosa da situação atual e definir ações com real impacto na melhoria do funcionamento do curso. 2. OBJETIVO Este documento apresenta um resumo do Relatório de Autoavaliação (RAA) submetido à A3ES, para avaliação do curso de Mestrado em Engenharia Informática (MEI). Este resumo pretende sumariar as grandes conclusões do relatório, apresentando os itens referentes à procura do ciclo de estudos, caracterização do corpo docente e discente, eficiência formativa, sucesso escolar, empregabilidade e ainda um resumo dos principais pontos fortes, pontos fracos e propostas de ações de melhoria constantes nas várias análises SWOT realizadas e incluídas no RAA. 3. ENQUADRAMENTO Tendo como referência o regime jurídico da avaliação e acreditação do ensino superior, no essencial, constante da Lei n.º 38/2007, de 16 de Agosto, a avaliação da qualidade e a acreditação do Ensino Superior tem por objeto o desempenho dos estabelecimentos de ensino superior, medindo o grau de cumprimento da sua missão, através de parâmetros de desempenho relacionados com a respetiva atuação e com os resultados dela decorrentes. O presente relatório incide, essencialmente, sobre o ensino ministrado, nomeadamente o seu nível científico, as metodologias de ensino/aprendizagem e os processos de avaliação dos estudantes; a qualificação do corpo docente; a estratégia adotada para garantir a qualidade do ensino e a forma como a mesma é concretizada; a atividade científica devidamente avaliada e reconhecida; a cooperação internacional; a colaboração interinstitucional; a eficiência da organização e da gestão; as instalações e o equipamento didático e científico; e os mecanismos de ação social. 4. METODOLOGIA ADOTADA O Relatório de Autoavaliação (RAA) do Mestrado em Engenharia Informática (MEI) é o resultado de um trabalho coordenado pela CAA, a qual foi criada com o intuito de promover a autoavaliação do referido curso. A CAA é composta por 3 docentes (um dos quais o coordenador de MEI), 2 estudantes e um funcionário não docente. Este documento apresenta um resumo do RAA submetido à A3ES no âmbito do processo de avaliação do MEI. O RAA foi também ratificado pelo Conselho Técnico- Científico da ESTGF na reunião de 9 de janeiro de Tendo em conta o seu objetivo, o RAA seguiu a estrutura constante no guião de autoavaliação da A3ES. Para além dos contributos da CAA, a informação de âmbito qualitativa resulta também de uma consulta feita aos docentes e estudantes do curso. Os dados de natureza quantitativa foram recolhidos em diversas fontes (por exemplo: inquéritos aos estudantes e Relatório Resumo da Autoavaliação 3

4 diplomados; Gabinete de Relações Internacionais (GRI); Secretaria On- line; e DGES). Para além disso, uma parte substancial deste relatório apoiou- se nos procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade da ESTGF (que define vários procedimentos de apoio à atividade lectiva e à coordenação de curso) e nos Estatutos da ESTGF e dos seus órgãos. Este resumo procura sumariar as grandes conclusões do relatório, apresentando os itens constantes nas várias análises SWOT e as propostas de melhoria decorrentes dos pontos fracos identificados. O RAA tem como principal objetivo promover uma reflexão interna coletiva sobre a instituição e as suas atividades. Este processo antecede, a avaliação externa do estabelecimento de ensino ou seus ciclos de estudos, e neste âmbito, é uma oportunidade para a melhoria da qualidade do desempenho do ciclo de estudos e da ESTGF. A divulgação do resumo do RAA aqui apresentado é fundamental para suportar os passos seguintes relacionados com a avaliação da qualidade e a acreditação do MEI e também para que todos os intervenientes e partes interessadas possam dar o seu contributo para a concretização das propostas de ação de melhoria visando, através destas, a melhoria da qualidade do ensino ministrado. 5. ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO O RAA foi estruturado seguindo os seguintes pontos: Caracterização do ciclo de estudos; Objectivos gerais do ciclo de estudos; Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade; Recursos Materiais e Parcerias; Pessoal Docente e Não Docente; Estudantes e Ambientes de Ensino/Aprendizagem; Processos; Resultados; Análise SWOT do ciclo de estudos;. 6. DADOS SÍNTESE DO MESTRADO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA 6.1 CARACTERIZAÇÃO BASE Publicação em DR: Despacho n.º 12307/2010, Diário da República, 2ª série, Nº 146, de 29 de Julho de 2010 Relatório Resumo da Autoavaliação 4

5 Grau: Mestrado N.º Créditos: 120 ECTS Duração: 4 semestres / 2 anos letivos Regime: Pós- Laboral 6.2 PROCURA DO MESTRADO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA 2010/ / /13 N.º de vagas N.º candidatos 1.ª opção NA NA NA N.º colocados N.º colocados 1.ª opção NA NA NA Nota mínima de entrada NA NA NA Nota média de entrada NA NA NA 6.3 CARACTERIZAÇÃO CORPO DOCENTE N.º de ETI do CE N.º docentes a tempo integral N.º docentes a tempo integral com doutoramento N.º de ETI não doutorados com mestrado pré- Bolonha N.º de ETI inscritos em doutoramento N.º docentes em tempo integral com o título de especialista 15, ,8 2,8 0 Notas adicionais: - Um docente (0,3 ETI) aguarda marcação de provas públicas de doutoramento - Dois docentes (0,8 ETI) com título de especialista - Quatro docentes (1,4 ETI) reconhecidos como especialistas na reunião do CTC de 24 de outubro de CARACTERIZAÇÃO CORPO DISCENTE Ano Curricular N.º de estudantes por ano curricular 1.º ano 23 2.º ano EFICIÊNCIA FORMATIVA 2009/ / /12 N.º diplomados N.º diplomados em N anos N.º diplomados em N+1 anos N.º diplomados em N+2 anos N.º diplomados em mais de N+2 anos Relatório Resumo da Autoavaliação 5

6 6.6 COMPARAÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR NAS DIFERENTES ÁREAS CIENTÍFICAS DO CICLO DE ESTUDOS Área científica principal Aprovação global Informática 81% Ciências Empresariais 100% Ciências Jurídicas e Sociais 100% 6.7 EMPREGABILIDADE Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em sectores de atividade relacionados com a área do ciclo de estudos 100% Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em outros sectores de atividade 0% Percentagem de diplomados que obtiveram emprego até um ano depois de concluído o ciclo de estudos 33% 7. RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS FORTES, PONTOS FRACOS E PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA 7.1 OBJETIVOS GERAIS DO CICLO DE ESTUDOS 1 - Inserção da escola numa região com forte atividade industrial; 2 - A região onde se insere a ESTGF apresenta um crescimento da população jovem, como resulta do Censos 2011; 3 - Única instituição de ensino superior público da sub- região estatística de Portugal NUT III - Tâmega; 4 - O Mestrado potencia o desenvolvimento efetivo de competências técnicas e profissionais dos recursos humanos da região; 5 - O Mestrado contribui para a formação ao longo da vida de pessoas já inseridas no mercado de trabalho; 6 - O Mestrado contribui para o aumento da investigação científica na área de Informática na ESTGF; 7 - Muitos dos estudantes da ESTGF, por incapacidade económica, não frequentariam o ensino superior se tivessem de sair da zona de residência. O curso foi alvo de uma reestruturação no ano de 2010, tendo sido colmatados vários pontos fracos, designadamente, a necessidade de: a. Existir uma maior diversidade de UCs para responder às expectativas dos estudantes tendo em consideração diferentes perfis profissionais Solução: Introdução de UCs opcionais; b. Colmatar lacunas ao nível de competências consideradas fundamentais nas áreas de Sistemas de Informação, Engenharia de Software e Segurança Informática Solução: Novas UCs, tais como, Integração Empresarial, Engenharia de Aplicações Web e Programação Segura; c. Aumentar o número de unidades curriculares no 2º ano, introduzindo competências fundamentais e mantendo o ritmo de trabalho dos estudantes, potenciando o seu sucesso na concretização do trabalho final do curso Solução: Introdução de 3 UCs no 1º semestre do 2º ano. A Atualmente detetamos alguma dificuldade em distribuir de forma equilibrada o trabalho a realizar pelos estudantes ao longo do semestre. Relatório Resumo da Autoavaliação 6

7 A - Analisar formas alternativas para avaliar a aquisição de competências nas diferentes UCs de cada ano/semestre, de forma a evitar períodos em que se acumula muito trabalho. 7.2 ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE QUALIDADE 1 - Organização interna do ciclo de estudos, composto por duas figuras com diferentes competências mas com grande complementaridade: CCR e CUTC; 2 - A ESTGF foi uma das primeiras Unidades de Ensino Superior do país a possuir um Sistema de Gestão da Qualidade (referenciais normativos NP EN ISO 9001:2000 e NP EN ISO 9001:2008); A - Necessidade de melhorar a plataforma informática de suporte ao SGQ de forma a aumentar a sua eficiência. 3 - Processos associados à logística da atividade letiva que conduzem a uma forte colaboração entre os diversos atores do ciclo de estudos; 4 - Existência de procedimentos bem definidos no SGQ que permitem a preparação, acompanhamento e avaliação de cada unidade curricular (com o objectivo de melhoria contínua no ciclo de estudos atua- se antes, durante e após o funcionamento de cada UC); 5 - A avaliação anual do ciclo de estudos em Reuniões de Autoavaliação do Mestrado de acordo com as metas definidas no SGQ; 6 - Colaboração dos estudantes em procedimentos relativos à atividade letiva, como por exemplo, a elaboração do calendário de exames. A - Melhorar a plataforma informática de suporte ao SGQ de forma a que a maior parte dos procedimentos/modelos possam ser tratados informaticamente. 7.3 RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS 1 - Instalações bem equipadas, o que contribui para a qualidade do ensino prestado; A - Espaços insuficientes para estudo individual e em grupo. 2 - Laboratórios dotados de equipamentos iguais, ou muito semelhantes, aos que são utilizados em contexto real; 3 - Parceiros que potenciam a integração dos estudantes no contexto empresarial e o desenvolvimento de investigação aplicada. A - Criar novos espaços para estudo individual e em grupo. Relatório Resumo da Autoavaliação 7

8 7.4 PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE 1 - Qualificação do corpo docente. Doutores+Especialistas: total- 85% informática- 60%; Doutores: total- 72% informática- 48%; 2 - Docentes com o grau de Doutor em todas as subáreas da informática; 3 - Forte envolvimento dos docentes em atividades de I&D através da ligação a diversos centros de investigação e laboratórios associados nacionais; A - Falta de pessoal não docente para a realização das tarefas de suporte ao funcionamento do curso; B - A carga das atividades letivas em conjunto com as atividades de gestão, dificultam um ainda maior envolvimento em projetos de investigação e desenvolvimento por parte dos docentes do ciclo de estudos. 4 - Existência de um Centro de I&D interno (CIICESI) que permite uma melhor aproximação ao tecido empresarial da região, através da realização de projetos de prestação de serviços e de atividades I&D; 5 - Forte investimento na formação do pessoal docente; 6 - Relevância que os docentes atribuem à formação pedagógica, frequentando ações com frequência; 7 - Importância atribuída pelo pessoal não docente, com o apoio da ESTGF, à formação contínua de forma a garantir um melhor desempenho das suas funções; 8 - Pessoal docente e não docente partilha fortemente os valores e princípios da instituição, denotando- se um forte empenho e dedicação à causa ESTGF. A - Contratação de dois funcionários para auxiliar a realização das tarefas de suporte ao funcionamento do ciclo de estudos; B - Definição de uma fórmula que permita a quantificação do retorno financeiro das atividades de I&D realizadas pelos docentes para a instituição/curso, permitindo a criação de mecanismos que justifiquem a redução da carga letiva do respetivo docente. Relatório Resumo da Autoavaliação 8

9 7.5 ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM 1 - Permitir o acesso ao grau de Mestre em Engenharia Informática a recém licenciados e profissionais da região que pretendam enriquecer as suas competências; 2 - A maioria dos estudantes são provenientes da área de influência da escola; 3 - Grande proximidade docente- estudante fruto de um ambiente familiar. Estudos internos revelam ser o principal fator de atração dos estudantes internacionais; A - Existência de poucos espaços para a interação entre estudantes nomeadamente na realização de trabalhos em grupo; B - Número reduzido de estudantes a participar em atividades de ensino e de I&D fora do país. 4 - Procura do ciclo de estudos por parte de estudantes estrangeiros. 5 - Utilização de plataformas de apoio à atividade letiva; 6 - Preocupação dos docentes em partilhar experiências profissionais e em analisar case studies, enriquecendo o ambiente de ensino/aprendizagem; 7 - Incentivo e motivação dos estudantes para que participem em conferências, workshops; 8 - O ambiente de ensino é na sua generalidade bom, e os estudantes reconhecem as vantagens que têm pelo fácil acesso aos docentes, reconhecendo também a sua excelência, motivação e dedicação (resultados dos inquéritos pedagógicos). A - Criação de espaços para a interação entre estudantes nomeadamente na realização de trabalhos em grupo; B - Participação de um estudante/ano em atividades de ensino e/ou de I&D fora do país. Relatório Resumo da Autoavaliação 9

10 7.6 PROCESSOS 1 - Preocupação constante na adequação do plano de estudos às necessidades do mercado de trabalho; 2 - A existência de UCs opcionais, promove a flexibilidade do curso. A lista destas UCs é aprovada em CTC, e resulta de um processo relativamente fácil, flexível, e rápido; A - Existência de alguma ambiguidade na interpretação das perguntas dos inquéritos pedagógicos por parte dos estudantes; B - As atividades de investigação ainda não estão incluídas no SGQ. 3 - Preocupação por parte da equipa docente na utilização de metodologias pedagógicas para garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos de cada UC, procurando utilizar as metodologias e técnicas mais adequadas às competências e objetivos específicos de cada UC; 4 - Certificação ISO 9001, o que potencia um controlo baseado em métricas e indicadores através do Sistema de Gestão da Qualidade, tendo como princípio orientador a melhoria contínua do funcionamento dos cursos; 5 - Partilha de métodos de trabalho e de avaliação entre os docentes do curso; 6 - Preocupação em integrar os estudantes em projetos de investigação desde cedo, preferencialmente no 1º ano do curso. A - Reformulação dos inquéritos pedagógicos por forma a eliminar a interpretação ambígua das perguntas por parte dos estudantes; B - Incluir as atividades de I&D no SGQ. Relatório Resumo da Autoavaliação 10

11 7.7 RESULTADOS 1 - Absorção dos diplomados pelo mercado num curto espaço de tempo; 2 - A eficiência formativa, apresenta valores bastante positivos, considerando que é um curso de 2º ciclo; 3 - Os resultados científicos e de investigação, em particular o número de publicações em revistas internacionais com revisão pelos pares, mas também a existência de publicações em coautoria internacional e a integração de docentes em centros de investigação de renome internacional; A - Número reduzido de mobilidade de docentes; B - Baixo impacto na valorização e desenvolvimento económico das atividades científicas e de investigação junto da comunidade. 4 - Qualidade da informação divulgada ao exterior. A informação é atual, correta e adequada (disponibilizada na página da escola; nas campanhas de divulgação anuais efetuadas pela ESTGF nas feiras de ensino e nas escolas e empresas da região); 5 - Os níveis de internacionalização no que diz respeito aos estudantes estrangeiros e às atividades científicas são bastante bons. A - Realização de uma mobilidade docente por ano; B - Aumentar as prestações de serviços à comunidade na área do ciclo de estudos. 8. CONCLUSÃO O Relatório de Autoavaliação (RAA) do Mestrado em Engenharia Informática (MEI) da ESTGF possibilitou uma reflexão detalhada e uma análise rigorosa do curso, assinalando de forma estruturada os pontos fortes a manter e as situações que carecem de um acompanhamento mais atento e próximo, com medidas concretas, por forma a potenciarmos aqueles que são os objectivos definidos para o curso. Este processo reveste- se, assim, de extrema importância para o curso e para a Escola, sendo necessário, concluída que foi a fase de elaboração do RAA, avançar para as fases seguintes do processo de avaliação do MEI. O contínuo envolvimento de todos os interlocutores durante todo o processo (nomeadamente, na preparação e realização da visita da CAE) é pois necessário e muito importante no sentido da valorização do trabalho realizado e na prossecução do objectivo final deste processo de acreditação do curso. Relatório Resumo da Autoavaliação 11

12 As fases seguintes são as que abaixo se descrevem: - Elaboração um relatório de progresso que evidenciará as melhorias, entretanto, implementadas no ciclo de estudos, atendendo a que a visita da Comissão de Avaliação Externa (CAE) normalmente demora algum tempo, de modo a que a CAE fique a saber o que foi alterado/melhorado relativamente ao que está contido no RAA; - Avaliação externa, a cargo da CAE, que para o efeito visita a Escola para verificar, in loco, a veracidade dos elementos constantes do relatório produzido. A visita da CAE é minuciosamente preparada, voltando a ser envolvidos todos os que participaram na elaboração do RAA (docentes, estudantes, pessoal não docente, diplomados, entidades externas, ); - A CAE, na sequência da visita, elabora um relatório que, na hipótese de conter recomendações, será comunicado à Escola, para que esta se pronuncie em sede de audiência de interessados; - Após a visita, cabe à CAE propor ao Conselho de Administração da A3ES ou uma decisão de acreditação ou de acreditação condicional ou de não acreditação do ciclo de estudos, proposta essa que não é vinculativa, isto é, pode ou não ser seguida pelo Conselho. Relatório Resumo da Autoavaliação 12