MÔNICA AURORA GONÇALVES Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Unileste-MG

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1 FATORES DE RISCO PARA ANOREXIA E BULIMIA NERVOSAS EM UNIVERSITÁRIAS DOS CURSOS DE NUTRIÇÃO E EDUCAÇÃO FISICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS RISK FACTORS TO NERVOUS ANOREXY AND BULIMIA IN COLLEGE STUDENTS OF THE NUTRITION AND PHYSICAL EDUCATION COURSES OF THE MINAS GERAIS EAST UNIVERSITY CENTER. RENATA CRISTINA ELIOTÉRIO DOS SANTOS Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Unileste-MG renatanut10@yahoo.com.br MÔNICA AURORA GONÇALVES Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Unileste-MG monicanut2009@hotmail.com ADRIANA PEREIRA MEDINA STRACIERI Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Unileste- MG adrianamedina@oi.com.br RESUMO O presente estudo objetivou avaliar a prevalência de fatores de risco para o desenvolvimento de anorexia nervosa e bulimia nervosa, em estudantes do sexo feminino dos cursos de graduação em Nutrição e Educação Física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais em Ipatinga, MG. Para avaliar a presença de fatores de risco para anorexia nervosa e bulimia nervosa foram utilizados o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) e o Teste Bulimic Investigatory Test Edinburgh (BITE), respectivamente. Foi aplicado ainda um questionário socioeconômico. Após os critérios de exclusão, a amostra constituiu-se de 38 alunas de Nutrição e 36 de Educação Física. Pode-se observar uma maior prevalência de EAT positivo nas alunas do curso de nutrição (23,6%) do que em alunas de educação física (11,1%), porém não houve diferença estatística entre os grupos. Em relação ao BITE 5,4% das alunas de nutrição apresentaram comportamento bulímico, não sendo encontrado nenhum valor para as alunas de educação física. Os resultados deste estudo apontam para a importância de se estabelecer estratégias para prevenir os Transtornos Alimentares em estudantes universitários, especialmente em cursos que estão mais associados a um padrão de beleza que valoriza o corpo magro, como os cursos de Nutrição e Educação Física. Palavras-chave: anorexia nervosa, bulimia nervosa, comportamento alimentar. ABSTRACT The present study objectified to evaluate the prevalence of risk factors to the development of nervous anorexy and nervous bulimia, in feminine sex students of the graduation courses in Nutrition and Physical Education of the Minas Gerais University Center East in Ipatinga, MG. 580

2 To evaluate the presence of risk factors to nervous anorexy and nervous bulimia, the Eating Attitudes Test (EAT-26) and Bulimic Investigatory Test Edinburgh (BITE) had been used respectively. Still, an economic social questionary was applied. After exclusion criteria, the sample consisted of 38 Nutrition and 36 Physical Education pupils. A bigger prevalence of positive EAT in the nutrition course pupils can be observed (23.6%) then in physical education pupils (11.1%). However, it did not have statistics differences between the groups. Relative to BITE, 5.4% of the nutrition pupils had presented bulimic behavior, not being found any value for the physical education pupils. The results of this study point to the importance of establishing strategies to prevent the Alimentary Perturbations in students. Key words: nervous anorexy, nervous bulimia, alimentary behavior. INTRODUÇÃO Os transtornos alimentares são caracterizados como síndromes que interferem no comportamento humano e caracterizam-se por grave distorção da imagem corporal (ROSA et al, 2008). Eles também podem ser considerados casos clínicos ligados à modernidade (CORDÁS; CLAUDINO, 2002), requerendo assim maior atenção dos profissionais da área da saúde, pois os mesmos estão relacionados a graus significativos de morbidade e mortalidade (PINZON; NOGUEIRA, 2004). Os principais transtornos alimentares são anorexia nervosa e bulimia nervosa, que embora classificados isoladamente, encontram-se ligados intimamente por apresentarem psicopatologia comum: uma ideia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso e a forma corporal (medo de engordar), que leva os pacientes a se sujeitarem a dietas extremamente restritivas ou a recorrerem a métodos inadequados para alcançar o corpo idealizado. Tais pacientes costumam julgar a si mesmos quase que exclusivamente baseado em sua aparência física, com a qual se encontram sempre insatisfeitos (CLAUDINO; BORGES, 2002). A anorexia nervosa é caracterizada pela recusa do indivíduo em manter um peso adequado para sua estatura, medo intenso de ganhar peso e uma distorção da imagem corporal, além de negação da própria condição patológica (DSM IV, 2002). Diante disso, o indivíduo apresenta uma perda de peso autoinduzida, características obsessivo-compulsivas, crenças irracionais e anormalidades fisiológicas (STRACIERI; OLIVEIRA, 2008). A bulimia nervosa caracteriza-se por episódios de ingestão compulsiva e rápida de grande quantidade de alimento, com pouco ou nenhum prazer, seguido de um comportamento 581

3 compensatório para evitar o ganho de peso, indução de vômito, abuso de laxantes e diuréticos e/ou períodos de restrição alimentar severa (CORDÁS; CLAUDINO, 2002). O comportamento alimentar feminino também é influenciado por: a autopercepção corporal, que reflete uma grande insatisfação com a imagem corporal; a influência familiar; o uso de dietas restritivas, que, quanto mais frequente, mais indica preocupação com o peso corporal; a prática de atividade física; e a leitura de revistas que exaltam a utilização de dietas restritivas e a magreza como símbolo de beleza e de poder (PENZ et al., 2008). Diante disso o padrão de boa forma física passa a ser simbolizado pela magreza. Mas, tal corpo é incompatível para a maioria das pessoas que acabam por se envolver em práticas alimentares e comportamentos inapropriados em busca de atingir tal padrão de beleza (PENZ, et al., 2008). Alguns grupos de profissionais estão mais propensos ao desenvolvimento de transtornos alimentares, sendo eles: atletas, bailarinos, artistas, modelos e nutricionistas. Estas profissões estão mais submetidas à pressão social para a manutenção de um corpo magro (MORGAN et al., 2002). Ao ingressar no ensino superior, fase que geralmente coincide com a transição da adolescência para a fase adulta, o estudante enfrenta várias mudanças no seu estilo de vida, o que irá afetar diretamente a sua alimentação, propiciando o desenvolvimento de fatores de risco para os transtornos alimentares (STRACIERI; OLIVEIRA, 2008). O estudo dos transtornos alimentares durante essa fase de transição é de grande importância, pois estes podem contribuir para uma melhor prevenção e intervenção no público-alvo, que se encontra dentro do grupo de risco (GONÇALVES et al., 2008). Diante do exposto, o presente trabalho objetivou avaliar a presença de fatores de risco para o desenvolvimento de bulimia nervosa e anorexia nervosa em estudantes dos cursos superiores de Nutrição e Educação Física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG) na cidade de Ipatinga, MG. MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo descritivo, de delineamento transversal e abordagem quantitativa. Foram avaliadas alunas do sexo feminino, dos cursos de Nutrição e Educação Física, sendo um universo de 112 e 207 alunos, respectivamente, do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG) no segundo semestre de

4 A pesquisa foi realizada somente após a autorização da direção do Unileste-MG. As alunas foram devidamente informadas sobre os objetivos da pesquisa e os procedimentos adotados, e o estudo só teve início após a assinatura no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme regulamenta a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996), garantindo assim às voluntárias da pesquisa completa autonomia, anonimato e privacidade. Os critérios de inclusão foram: estar matriculado e com frequência regular nos cursos de Educação Física ou Nutrição e ser do sexo feminino. Foram excluídas do estudo as alunas que estavam ausentes das aulas nos dias da coleta de dados e aquelas que se recusaram a participar do estudo ou não responderam aos questionários adequadamente. Para a coleta de dados foram utilizados os questionários auto-aplicáveis Bulimic Investigatory Test Edinburgh (BITE) e Eating Attitudes Test (EAT-26). Foi aplicado um questionário socioeconômico, no qual foram avaliadas questões como: idade, estado civil, renda familiar, moradia e raça. O Bulimic Investigatory Test Edinburgh (BITE) é um questionário autoaplicável constituído de 33 questões e subescalas, relacionadas aos sintomas e gravidade dos mesmos em relação à bulimia nervosa (BOSI et al., 2008). O escore 20 indica comportamento de compulsão alimentar com grande possibilidade de bulimia nervosa. O escore entre 10 e 19 sugere padrão alimentar não usual, necessitando de avaliação por entrevista clínica. O Eating Attitudes Test (EAT-26) foi traduzido para o português por Nunes et al. (1994) e validado por Bighetti (2003). É um instrumento de autoaplicação utilizado para avaliar e identificar padrões alimentares anormais. O instrumento consta de 26 itens, com seis opções de respostas: sempre, muito frequente, frequentemente, algumas vezes, raramente e nunca (BOSI et al., 2008). A classificação pelo EAT-26 foi feita segundo o escore 20 alto risco, de 10 a 19 baixo risco, de 0 a 9 fora de risco. Atribuindo assim valor positivo (EAT+) para EAT 20 e valor negativo (EAT -) para EAT < 20 (SOUZA et al., 2002). Os questionários foram distribuídos às alunas nas salas de aulas, pelas próprias pesquisadoras, durante o mês de setembro de O preenchimento do questionário foi realizado durante o período das aulas, no turno matutino e no noturno, considerando assim a grade horária dos cursos de Educação Física e Nutrição. Para a tabulação dos dados foi utilizado o programa Microsoft Office Excel versão A análise estatística foi realizada por meio do teste Qui-Quadrado considerando-se p<0,05. O programa utilizado foi o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). 583

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram convidadas a participar do trabalho 102 estudantes do sexo feminino matriculadas nos cursos de Nutrição e Educação Física do Unileste-MG. Destas, 50 eram do curso de Nutrição e 52 eram do curso de Educação Física. Foram excluídas do estudo 12 alunas de Nutrição e 16 alunas de Educação Física, devido ao preenchimento inadequado do questionário (n=9), ausência de dados (n=17) e recusa em participar do estudo (n=2). A amostra final constitui-se de 74 estudantes, sendo 38 do curso de nutrição e 36 do curso de educação física. A média de idade de toda a amostra foi de 22,7 ± 4,2 anos, sendo a idade mínima de 18 anos e a máxima de 36 anos. No curso de Nutrição a média de idade foi de 22,1 ± 4,3 anos variando de 18 a 35 anos e no curso de Educação Física a media de idade foi de 23,3 ± 4,2 anos variando de 18 a 36 anos. Os transtornos alimentares são considerados doenças de alta prevalência entre adolescentes ou mulheres jovens (KIRSTEN et al., 2009). Estes transtornos acometem em sua grande maioria mulheres jovens, brancas, pertencentes a grupos da alta sociedade e que residem em países ricos. Entretanto, tem sido observado um aumento significativo desses transtornos em países em desenvolvimento e em diferentes etnias (MORGAN et al., 2002). Nunes et al. (2001) realizaram um estudo populacional no Sul do Brasil, em que foram analisados o comportamento alimentar anormal e a percepção corporal em mulheres de 12 a 29 anos, e observaram que 49,9% da amostra tinham idade entre 20 e 29 anos, 90,1% apresentava cor branca, sendo a renda familiar de maior prevalência acima de 10 salários mínimos. No presente estudo pode-se observar semelhança em relação à idade e a cor branca. (Tabela 1). Em relação à renda familiar não foi observada a mesma semelhança, isso pode ter ocorrido pelo fato do estudo de Nunes et al. (2001) ser de caráter populacional e a idade em estudo ser de 12 a 29 anos. Foi observado que o curso de nutrição obteve maior prevalência de EAT positivo (23,6%) em relação ao curso de educação física (11,1%) (Tabela 2), entretanto não houve associação estatisticamente significante entre os grupos (p= 0,140). Ao estudarem 114 alunas do curso de nutrição e 107 de outros cursos, Fiates e Salles (2001) observaram que 25,43% das estudantes de nutrição apresentaram EAT positivo e as alunas de outros cursos 584

6 apresentaram 18,69%. Stipp e Oliveira (2003) ao analisarem estudantes do curso de nutrição de uma universidade particular do estado de São Paulo constataram que 18% da alunas apresentarem EAT positivo. TABELA 1 - Dados socioeconômicos de estudantes dos cursos de Nutrição e Educação física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG), Ipatinga, MG, VARIÁVEIS NUTRIÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA n % n % Idade anos 8 21, , anos 27 71, ,8 29 anos 3 7,8 7 19,4 Cor Branca 16 42, ,7 Parda 16 42, ,8 Negra 2 5,2 1 2,7 Amarela 4 10,5 2 5,5 Renda familiar em salários mínimos Nenhuma 2 5,5 Até 3 salários 10 26, ,5 3-5 salários 12 31, ,1 6-8 salários 14 36,8 6 38,8 9 salários 2 5,2 2 5,5 Estado civil Solteira 33 86, ,7 Casada 5 13,1 8 22,2 Reside com Família (pais e irmãos) 24 65, ,2 Família (cônjuge) 5 10,5 4 11,1 Parentes 6 15,7 2 5,5 Individual 1 2,6 1 2,7 República 2 2,6 3 8,3 Penz et al. (2008) encontraram 35% de EAT positivo dentro de uma amostra de 203 alunas de nutrição em Porto Alegre. Kirsten et al. (2009) em um estudo com 186 universitárias do curso de nutrição do Rio Grande do Sul encontraram que 24,7% das estudantes apresentarem EAT com escore superior a 21. Bosi et al. (2008) ao estudar 191 alunas do curso de educação física de uma universidade pública do Rio de Janeiro, constatou que 14,1% das estudantes apresentaram risco para o desenvolvimento de TA. De acordo com Fiates e Salles (2001), estudantes de nutrição têm maior contato com o alimento e acreditam que a aparência de um corpo perfeito atua de forma favorável no sucesso profissional. Outro fator preocupante é o conhecimento quantitativo em relação aos alimentos, que pode ser utilizado de maneira destorcida para manter os padrões de beleza impostos pela 585

7 sociedade. Diante disso, pode-se constatar que as futuras nutricionistas estão inseridas em um ambiente favorável ao desenvolvimento de anorexia nervosa. TABELA 2 - Prevalência de Teste de Atitudes Alimentares: EAT+ e EAT - para as estudantes dos cursos de Nutrição e Educação Física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG), Ipatinga, MG, EAT + EAT - CURSOS N % n % Nutrição 9 23, ,3 Educação Física 4 11, ,8 Segundo Stracieri e Oliveira (2008), em um estudo com 169 alunas, do 1º ao 7 º período do curso de Nutrição do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, 29,59% das alunas apresentavam EAT positivo, ou seja, risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares, sendo esse resultado superior ao encontrado nesse estudo. As questões do EAT que obtiveram respostas mais prevalentes estão descritas na Tabela 3. TABELA 3 - Respostas mais frequentes nos questionários de EAT das estudantes dos cursos de Nutrição e Educação Física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG), Ipatinga, MG, RESPOSTAS NUTRIÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA n % n % Quando faço exercícios penso em queimar calorias 9 23, Evito comer quanto estou com fome 27 71, ,3 Demonstro autocontrole em relação à comida 16 42, ,7 Costumo fazer dietas 3 7, Fiates e Salles (2001) relatam que na busca pela magreza, muitas vezes não só a seleção rigorosa de alimentos a serem ingeridos é suficiente, a prática de exercício físico é também associada para a perda de peso. Diante disso, a frenquência em caminhadas e em academias muitas vezes pode estar desassociado dos efeitos benéficos à saúde, restringindo-se apenas para a perda de peso. Nesta pesquisa a prática de fazer exercícios para queimar calorias foi observada nos estudantes dos cursos de Nutrição e Educação Física. O hábito de fazer dietas foi encontrado apenas no curso de Nutrição, representando 3 alunas (7,8%). Segundo Souto e Ferro-Bucher (2006), a prática de dietas representa um risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares, já que está diretamente relacionado a insatisfação ou a distorção da imagem corporal. Para Magalhães e Mendonça (2005), esses 586

8 hábitos podem indicar maior predisposição a condutas inapropriadas na tentativa de perder peso e na busca de um corpo considerado perfeito. A investigação do comportamento bulímico evidenciou através da escala de sintomas do BITE que o número de alunas que apresentaram alimentação não usual ou comportamento bulímico para o curso de Nutrição foi de 11 (30,55%). No curso de Educação Física não houve presença de comportamento bulímico, sendo evidenciado 5 (13,88 %) alunas com alimentação não usual (tabela 4). Entretanto não houve associação estatisticamente significante (p= 0,168), entre os grupos. TABELA 4 - Distribuição em relação à bulimia nervosa para as estudantes dos cursos de Nutrição e Educação Física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG), Ipatinga, CURSOS NENHUM RISCO ALIMENTAÇÃO NÃO USUAL COMPORTAMENTO BULÍMICO n % n % n % Nutrição 27 70, ,32 2 5,4 Educação Física 31 86, , Rosa et al. (2008) através de um estudo realizado em Minas Gerais com estudantes ingressantes nos cursos de Nutrição e Educação Física em uma instituição privada de ensino superior, observaram que a prevalência de sintomas de bulimia nervosa foi igual a 7,5% no curso de Nutrição e de 2,7% no curso de Educação Física. Fernandes et al. (2007), em um estudo com alunas do curso de Nutrição e Enfermagem, constataram que houve uma maior frequência de transtornos alimentares em estudantes do curso de Nutrição, por ser um curso que invoca beleza e saúde, propiciando um ambiente mais favorável para o desenvolvimento desses transtornos. Observa-se ainda que alunos de Nutrição estão mais sujeitos as carências ou excessos nutricionais. Neste estudo foram identificados dois casos (5,4 %) no curso de Nutrição, cujo valor do BITE foi superior a 19, apresentando uma forte possibilidade de preencher os critérios diagnósticos de bulimia nervosa (BN). Rosa et al. (2008) ao analisarem estudantes do curso de Nutrição em uma instituição privada, contatou-se um perfil de mulheres jovens que apresentam alterações do comportamento alimentar sem fecharem diagnóstico para BN, principalmente pelo elevado percentual de adequação de peso e pela presença de pessoas com peso elevado, além da grande insatisfação com o peso/corpo pelo desejo de emagrecer, adotando práticas de redução de peso muitas vezes inadequadas. 587

9 As questões do BITE que obtiveram respostas mais prevalentes estão descritas na Tabela 5. Rosa et al. (2008) observaram que 79,8% dos acadêmicos avaliados apresentavam uma adequada ingestão alimentar, considerando ainda que seus hábitos alimentares estavam normais. Entretanto ao avaliar somente o padrão alimentar, 34% dos alunos entrevistados eram conscientes que necessitavam modificar o seu padrão alimentar diário, mostrando que frequentemente essa irregularidade poderá desenvolver o transtorno alimentar em questão. TABELA 5 - Respostas mais frequentes nos questionários de BITE das estudantes dos cursos de Nutrição e Educação Física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG), Ipatinga, RESPOSTAS NUTRIÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA n % n % Tenho um padrão alimentar diário regular 30 83, ,5 Você se sente fracassando quando quebra sua dieta uma vez 15 41, ,3 Você sempre pode parar de comer quando quer 20 55, ,4 Você é capaz de deixar comida no prato ao final de uma refeição 5 13,8 4 11,1 O que você come é determinado pela fome que você sente 25 69, ,1 Seus hábitos alimentares são os que você poderia considerar normais 30 83, ,5 A aplicação da escala de gravidade do BITE evidenciou que 1 (2,87%) aluna do curso de Nutrição possuía resultado clinicamente significativo para bulimia nervosa (grau moderado) e 3 (8,57%) alunas grau baixo. No curso de Educação Física observou-se que apenas 2 (5,55%) alunas demonstraram escala de gravidade baixa (Tabela 6). Assim como Bosi et al. (2004), em um estudo com atletas do Rio de Janeiro, contataram que no que se refere à gravidade, valores acima de 5 na escala de gravidade do BITE foram considerados significativos, totalizando na amostra apenas um caso. TABELA 6 - Distribuição em relação à bulimia nervosa para a escala de gravidade para as estudantes dos cursos de Nutrição e Educação Física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG), Ipatinga, CURSOS ALTO: GRAU DE GRAVIDADE MODERADO: CLINICAMENTE BAIXO: CLINICAMENTE NÃO SIGNIFICATIVO SIGNIFICATIVO n % n % n % Nutrição 0-1 2,87 3 8,57 Educação Física ,55 O estudo de Bosi et al. (2008) com estudantes de Educação Física em uma universidade pública do município do Rio de Janeiro indicou, a partir da pontuação obtida no 588

10 BITE, a presença de comportamentos alimentares de risco, embora não apontando gravidade em sua maioria, houve casos em que intensidade e gravidade foram moderadas, não descartando assim a possibilidade de evolução para comportamentos de alta gravidade e para instalação de transtornos de compulsão alimentar. Os dados encontrados são preocupantes uma vez que foi encontrada uma alta prevalência de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares em estudantes do curso de Nutrição, as quais possuem conhecimento em relação ao valor nutricional dos alimentos e de assuntos importantes em relação às Ciências da Saúde. CONCLUSÃO A alta prevalência de fatores de risco para a anorexia nervosa observada nas estudantes de Nutrição e Educação Física aponta para a importância de se estabelecer estratégias para prevenir os transtornos alimentares em estudantes universitárias. Torna-se crucial a adoção de medidas que objetivem mudanças no comportamento alimentar e na forma de percepção de imagem corporal desde grupo populacional considerado de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares. Salienta-se que outros estudos devam ser realizados, com o intuito de se avaliar diferentes práticas educativas para minimizar a ocorrência destes transtornos em universitárias. REFERÊNCIAS BIGHETTI, F. Tradução e validação do Eating Attitudes Test (EAT-26) em adolescentes do sexo feminino na cidade de Ribeirão Preto SP f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 05 nov BOSI, M. L. M.; LUIZ, R. R.; UCHIMURA, K. Y.; OLIVEIRA, F. P. Comportamento alimentar e imagem corporal entre estudantes de educação física. Jornal Brasileiro Psiquiatria, v. 57, n. 1, p , fev Disponível em: < Acesso em: 20 out

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