A PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES EM DIFERENTES GRUPOS E AS CRENÇAS ASSOCIADAS A ESTES TRANSTORNOS.

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS E DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA SAMARA RABEL DILLI A PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES EM DIFERENTES GRUPOS E AS CRENÇAS ASSOCIADAS A ESTES TRANSTORNOS. Itajaí, (SC) 2009

2 1 SAMARA RABEL DILLI A PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES EM DIFERENTES GRUPOS E AS CRENÇAS ASSOCIASDAS A ESTES TRANSTORNOS. Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial para a obtenção de créditos na disciplina Supervisão de Trabalho de Conclusão de Curso em Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí. Orientador: Prof. Dr. Jamir Sardá Itajaí SC, 2009

3 2 AGRADECIMENTOS Primeiramente quero agradecer ao meu orientador Dr.: Jamir Sárda, pelo seu profissionalismo, dedicação, competência, por todo o aprendizado que me proporcionou, pela amizade construída, por ter acreditado que eu conseguiria realizar este trabalho, e principalmente por toda a sua paciência durante essa caminhada. Você foi essencial para a realização deste trabalho. As minhas amigas, em especial Vanessa Evangelista e Manoella Deschamps, por terem aguentado todas minhas ansiedades, reclamações, estresse e angustias nesses últimos meses. Agradeço também a todos os conselhos, todos os momentos divertidos que passamos juntas, todas atrapalhadas e todas as cólicas abdominais que tive de tanto rir. Agradeço por estarem ao meu lado em todos os momentos difíceis que enfrentei esse ano, sempre com uma palavra de conforto e me incentivando a não desistir. Obrigada por fazerem parte da minha vida. A todos os meus colegas e professores, os quais foram essenciais na minha formação. As minhas irmãs, Sarah e Paula, por terem suportado todo o meu estresse, meu mau humor, ansiedade e reclamações durante este semestre. Agradeço por todos os momentos de felicidade que me proporcionam, por todo amor que me transmitem por me falar sempre a verdade mesmo que ela seja dolorida, por me mostrarem o verdadeiro valor de uma amizade, pelos conselhos, por não me deixarem desistir, pelo companheirismo e por sempre estarem ao meu lado independente do que aconteça. Obrigada por serem da maneira que são insubstituíveis e essenciais na minha vida. Amo vocês. Agradeço a vocês, Pai e Mãe, por sempre estarem sempre presentes mesmo estando tão longe, por todas as horas de sono mal dormidas devido à preocupação comigo e com minhas irmãs, por sempre me incentivarem a nunca desistir e acreditarem que eu conseguiria chegar até aqui, por agüentarem todas as minhas reclamações desnecessárias e por me agüentarem nesses dois últimos anos tão turbulentos. Agradeço também por todo amor e carinho que me transmitem, por todos os momentos bons que passamos juntos, por me ensinarem que honestidade e humildade são essenciais pra qualquer ser humano, e principalmente por todo o esforço que vocês fazem para proporcionar tudo de melhor para mim. Não tenho palavras pra descrever minha gratidão. Amo vocês.

4 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇAO FUNDAMENTAOÃO TEÓRICA Quadro clínico da anorexia nervosa Quadro clínico da bulimia nervosa Contribuições de fatores psicológicos nos TA MATERIAIS E MÉTODO Sujeito e amostra Procedimentos para a coleta de dados Procedimentos para a analise de dados Procedimentos éticos RESULTADOS E DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICES ANEXOS... 45

5 4 A PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES EM DIFERENTES GRUPOS E CRENÇAS ASSOCIADAS A ESTES TRANSTORNOS Samara Rabel Dilli Jamir Sardá Defesa: novembro de 2009 RESUMO Os transtornos alimentares são distúrbios que acometem em sua grande maioria mulheres jovens e tem como principal característica a distorção da imagem corporal e condutas alimentares inadequadas. A anorexia nervosa caracteriza-se pela distorção da imagem corporal, medo enorme de engordar e a perda de peso auto induzida à custa de rígidas dietas. A bulimia nervosa caracteriza-se por períodos de grande ingestão de alimentos, seguidos da sensação de perda de controle, os chamados Episódios Bulímicos. Pacientes bulímicos adotam medidas inadequadas para a manutenção do peso, como vômitos autoinduzidos, uso abusivo de medicamentos e prática excessiva de exercícios físicos. Neste trabalho foi investigada a prevalência de transtornos alimentares em universitários do curso de Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí e em modelos de uma agência de modelos localizada em Balneário Camboriú. Também foi investigada as crenças associadas aos transtornos alimentares e comparado às diferentes crenças entre os grupos. A pesquisa utilizou o método quantitativo. Participaram da coleta de dados cerca de 141 voluntários. Para a coleta de dados foram utilizados os instrumentos Eating Attitudes Test (EAT-26), que acessa sintomas de alimentação inadequada, e o Bulimic Investigatory Test Edinburgh (BITE) e um questionário que investiga crenças sobre os transtornos alimentares, desenvolvido pela autora desse trabalho. Os dados obtidos pelos questionários foram analisados utilizando estatística descritiva e inferencial (freqüência, média e desvio padrão) e teste t para a comparação entre as amostras, utilizando o programa estatístico SPSS-11. Os resultados encontrados de forma geral confirmam uma alta prevalência de Tas em ambos os grupos, de uma forma superior a reportada na literatura. A presença de diversas crenças sobre imagem corporal e controle também se mostraram presentes em ambos os grupos, mas com uma freqüência maior nas modelos, que também apresentaram uma maior prevalência de Tas, confirmando de certa forma a relação entre crenças e TAs. Palavras-chave: 1. transtornos alimentares 2. anorexia e bulimia 3. prevalência.

6 5 1 INTRODUÇÃO Durante toda a história da humanidade, o homem se preocupou com a sua imagem e estabeleceu padrões de beleza, sendo estes influenciados pela cultura em que estão inseridos. Atualmente o padrão de beleza estipulado pela sociedade é estereotipado e rígido, na qual apenas o corpo magro é considerado bonito. Vive-se em uma cultura na qual ser magro é sinônimo de felicidade e de sucesso. Os meios de comunicação reproduzem este padrão que é seguido cegamente pela maioria das mulheres. Com o intuito de seguir esse padrão a maior parte dessas mulheres recorre freqüentemente a dietas sem fundamento, a prática exagerada de exercícios físicos, cirurgias plásticas, uso inadequado de remédios para emagrecer, submissão a vários métodos e técnicas para se atingir ao padrão espelhado pelas modelos de comerciais e capas de revistas. Essa busca desenfreada pelo corpo perfeito torna cada vez maior o número de mulheres insatisfeitas com sua imagem corporal, e de mulheres que deixam de comer para alcançar o corpo tão desejado, contribuindo assim para o desenvolvimento de transtornos alimentares (TA). Pesquisas apontam que a busca pelo corpo perfeito esta começando cada vez mais cedo (CAMPAGNA, 2009) A procura por cirurgias plásticas em adolescentes cresceu nos últimos anos, assim como o número de casos de transtornos alimentares com início na infância. Segundo o DSM IV-TR (2002) os transtornos alimentares acometem na maioria mulheres; sua prevalência é 3-5%, e podem ser divididos em duas categorias principais: Anorexia Nervosa (AN) e a Bulimia Nervosa (BN). A AN caracteriza-se pela distorção da imagem corporal, por perda de peso auto-induzida à custa de rígidas dietas, pela busca obsessiva da magreza e por alterações do ciclo menstrual. Já a BN caracteriza-se por episódios de grande ingestão de alimentos seguidos de sensação de perda de controle (episódios bulímicos) e excessiva preocupação com a imagem corporal. É característico em pacientes bulímicos o uso de métodos inadequados para o controle de peso, como vômitos auto-induzidos, uso incorreto de medicamentos (laxantes, diuréticos, e inibidores de apetite), dietas e exercícios físicos.

7 6 Os TAs são patologias complexas do ponto de vista médico-social, e constituem patologias graves e multideterminadas, pois além de acarretar sérios problemas psicológicos e problemas de saúde, comprometem o desenvolvimento biopsicossocial do individuo e acabam colocando em risco a vida dos pacientes. Dentre os diversos aspectos biopsicossociais que contribuem para os TAs podemos destacar a participação de predisposições genéticas, socioculturais e vulnerabilidades biológicas e psicológicas. Dentre os fatores psicológicos predisponentes, podemos destacar a história de transtorno alimentar e (ou) transtorno do humor na família, os padrões de interação presentes no ambiente familiar, o contexto sociocultural, caracterizado pela extrema valorização do corpo magro, e traços de personalidade (MORGAN, VECCHIATTI, NEGRÃO, 2002). É possível observar através de estudos que os TAs estão se desenvolvendo mais precocemente entre as adolescentes e que vem se tornando uma doença comum no cotidiano das mulheres. Também é possível observar a dificuldade de diagnóstico de TAs por parte dos profissionais da área da saúde, assim como a dificuldade do conhecimento (por parte do indivíduo afetado) da doença. Tendo em vista a alta prevalência dos TAs, sua etiologia multidimensional e o impactos psicossocial desses transtornos, essa pesquisa teve com objetivo identificar e comparar a prevalência de transtornos alimentares em diferentes grupos e, identificar a presença de diferentes crenças que estão associadas aos TAs.

8 7 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os Transtornos Alimentares são caracterizados pela presença de alterações importantes no comportamento alimentar e pelo uso de métodos inadequados para perda e manutenção do peso. Atingem na maioria das vezes adolescentes, jovens e adultos do sexo feminino, podendo acarretar sérios problemas psicológicos e biológicos (PHILIPPI; ALVARENGA, 2004). Segundo o DSM-IV-TR (2002) E CID-10 (2003), a AN e a BN são as principais entidades nosológicas dos Transtornos alimentares. Esses transtornos não possuem uma mesma classificação, mas estão relacionados por apresentarem alguns sintomas em comum, como medo patológico de engordar, preocupação excessiva com o peso, e distorção da imagem corporal, resultando em rígidas dietas e uso abusivo de métodos inapropriados para obter o corpo desejado (CLAUNDINO; BORGES, 2002). A AN caracteriza-se pela perda de peso auto-induzida à custa de rígidas dietas, amenorréia (ausência de menstruação por três meses ou mais), alterações da imagem corporal e busca constante pela magreza (PHILIPPI; ALVARENGA, 2004; BORGES et al.,2006). Devido à distorção da imagem corporal, pacientes anoréxicas percebem suas formas, assim como seu peso e tamanho maiores do que se apresentam. Imagem corporal é conceituada por Cordas, et al. (1998), pelo modo de perceber, de sentir o tamanho, o peso e a forma corporal. A perda de peso auto-induzida é alcançada através do uso de medicações como laxantes, diuréticos ou moderadores de apetite, além da excessiva prática de exercícios físicos. Mais de 50% das anoréxicas induzem o vômito após as refeições para perder peso (CORDAS et al.,1998). É característico na BN períodos de ingestão de grandes quantidades de alimentos, seguidos da sensação de perda de controle, os chamados Episódios Bulímicos (HERSCOVICI, 1997; BORGES et al., 2006; CORDÁS, 2004). Devido à excessiva preocupação com a imagem corporal e com o controle do peso, o paciente bulímico utiliza medidas compensatórias inadequadas como vômitos autoinduzidos, uso abusivo de remédios (laxantes, diuréticos, inibidores de apetite), dietas rigorosas e a prática exagerada de exercícios físicos (HERSCOVICI, 1997; BORGES et al., 2006; CORDÁS, 2004). Pacientes bulímicos diferem de pacientes

9 8 anoréxicos, pois os bulímicos não possuem desejo de emagrecer cada vez mais, geralmente apresentam-se com o peso normal, mas às vezes podem apresentar o peso um pouco acima ou abaixo do normal (DALGARRONDO, 2008). Conforme Philippi e Alvarenga (2004), a prevalência da BN é em torno de 1 a 4% da população, podendo ser maior se forem considerados os quadros parciais. Há um maior acometimento de pessoas do sexo feminino, sendo 90% de mulheres e 10% homens. O início dos sintomas da AN ocorre em geral na adolescência, por volta de 13 a 17 anos, mas foram observados casos com início na infância e após os 40 anos. A idade media para o aparecimento dos primeiros sintomas da BN é por volta dos 20 anos, ocorrendo no final da adolescência ou até os 40 anos (BORGES et al., 2006). Em função da busca cada vez mais precoce pelo corpo perfeito, vem sendo realizadas pesquisas sobre a prevalência de transtornos alimentares em adolescentes de diversas regiões do Brasil. Em Florianópolis, foi realizada uma pesquisa entre adolescentes do sexo feminino com o objetivo de investigar a prevalência de sintomas de anorexia nervosa e sintomas de insatisfação com a imagem corporal entre essas adolescentes (ALVES, VASCONCELOS, CALVO e NEVES, 2008). A amostra foi constituída por.148 adolescentes, com faixa etária entorno de 14 anos (DP=2,3). Foi detectado que a prevalência de sintomas de anorexia nervosa e de insatisfação com a imagem corporal na amostra foram respectivamente, 15,6% (n = 179) e 18,8% (n=216) (ALVES, VASCONCELOS, CALVO e NEVES,2008). Segundo a APA (2003), a prevalência de mulheres jovens que possuem os sintomas de AN, mas que não apresentam os critérios diagnósticos chega aproximadamente a 5%. Inicialmente os transtornos eram descritos entre as classes superiores, mas levantamentos epidemiológicos recentes não demonstram diferenças entre classes socioeconômicas. Pesquisas apontam que os TA são mais comum em paises desenvolvidos, entre mulheres jovens e em profissões em que há maior exigência de um corpo magro, como modelos, bailarinas, atletas e nutricionistas (APA, 2002; HERSCOVICI, 1997; MORGAN et al.,2002). Estudos demonstram que os transtornos alimentares são patologias difíceis de serem diagnosticadas corretamente, pois muitos pacientes negam ajuda profissional, não admitem estar doentes e muitos acreditam que conseguem se tratar

10 9 sozinhos. Com isso, na maioria das vezes apenas os casos mais graves procuram tratamento, o que pode colaborar em incidência e prevalência subestimadas. Abaixo descreveremos os principais aspectos clínicos da AN e BN. 2.1 Quadro Clínico para Anorexia Nervosa Freqüentemente o início da AN ocorre com adoção de uma dieta rigorosa, muitas vezes em conjunto com a prática descontrolada de exercícios físicos, com a finalidade de ficar cada vez mais magro. A dieta inicia com a eliminação de alimentos que a paciente considera engordantes. As restrições alimentares vão aumentando e o número de refeições diminuindo, evoluindo assim para o jejum completo (PHILIPPI e ALVARENGA, 2004; BORGES et al., 2006). Pacientes anoréxicas adquirem uma imagem distorcida de si, como se fossem pessoas gordas e com suas formas maiores do que são na realidade. É comum na AN o uso de roupas largas que disfarcem a falsa percepção da paciente do seu corpo gordo, e para familiares e amigos este recurso é usado como forma de disfarçar sua magreza (HESCOVICI, 1997). Com o passar do tempo, a paciente passa a viver exclusivamente em função de sua forma corporal, de dietas, exercícios físicos, do peso e do medo intenso de engordar, levando ao isolamento social (BORGES et al.,2006; CORDÁS, 2004). A anorexia nervosa apresenta-se sob duas formas: restritiva e purgativa. Quando ocorrem comportamentos restritivos em relação a dietas, o paciente é classificado como anoréxico subtipo restritivo. O anoréxico do subtipo purgativo apresenta comportamentos purgativos como vômito auto-induzido e uso de laxantes e diuréticos (BORGES et al.,2006; CORDÁS, 2004). A seguir apresentamos os critérios diagnósticos para a anorexia nervosa segundo o DSM-IV-TR (2002) e CID-10 (OMS, 1993). DSM-IV-TR (2002): 1. Recusa em manter o peso dentro ou acima do mínimo normal adequado à idade e à altura; por exemplo, perda de peso, levando à manutenção do peso corporal abaixo de 85% do esperado.

11 10 2. Medo intenso do ganho de peso ou de se tornar gordo, mesmo com peso inferior. 3. Perturbação no modo de vivenciar o peso, tamanho ou forma corporal; excessiva influencia do peso ou na forma corporal na maneira de se auto-avaliar; negação da gravidade do baixo peso. 4. No que diz respeito especificamente às mulheres, a ausência de pelo menos três ciclos menstruais, quando é esperado ocorrer o contrário (amenorréia primária ou secundária). Considera-se que uma mulher tem amenorréia se seus períodos menstruais ocorrem somente após o uso de hormônios; por exemplo, estrógeno administrativo. Tipo: Restritivo: não há episódio de comer compulsivamente ou prática purgativa (vomito auto-induzido, uso de laxantes, diuréticos, enemas). Purgativos: existe episodio de comer compulsivamente e/ou purgação. Abaixo descreveremos os critérios diagnóstico para anorexia nervosa segundo o CID 10. CID-10 (a) Há perda de peso ou, em crianças, falta de ganho de peso; o peso corporal é mantido pelo menos 15% abaixo do esperado. (b) A perda de peso é auto-induzida pela evitação de alimentos que engordam. (c) Um transtorno endócrino generalizado envolvendo o eixo hipotalâmicohipofisário-gonadal é manifestado em mulheres com amenorréia e em homens como uma perda de interesse e potência sexuais (uma exceção aparente é a persistência de sangramentos vaginais em mulheres anoréxicas que recebem terapia de reposição hormonal, mais comumente tomada como uma pílula anticoncepcional).

12 Quadro Clínico para Bulimia Nervosa: O quadro clínico de bulimia nervosa inicia com uma preocupação exagerada com o corpo. Mesmo estando com o peso normal, ou um pouco acima do peso adequado, o paciente bulímico esta sempre querendo perder uns quilos, e sempre com medo intenso de engordar. Assim como na anorexia, o bulímico passa a realizar dietas com restrições de alimentos que possam engordá-lo (PHILLIPI, ALVARENGA, 2004). Segue abaixo os critérios diagnósticos para a bulimia nervosa segundo o DSM-IV-TR (2002) E CID-10 (OMS, 1993). DSM-IV-TR (2002): A. Episódios recorrentes de consumo alimentar compulsivo episódios bulímicos tendo as seguintes características: 1. Ingestão em pequeno intervalo de tempo (isto é, aproximadamente em duas horas) de uma quantidade de comida claramente maior do que a maioria das pessoas comeria no mesmo tempo e nas mesmas circunstancias; e 2. sensação de perda de controle sobre o comportamento alimentar durante os episódios (isto é, sensação de não conseguir parar de comer ou controlar o que e quanto come). B. Comportamentos compensatórios inapropriados para prevenir ganho de peso, como vômito auto-induzido, abuso de laxantes, diuréticos ou outras drogas, dieta restrita ou jejum ou, ainda, exercícios vigorosos. C. Os episódios bulímicos e os comportamentos compensatórios ocorrem, em media, duas vezes por semana, por pelo menos três meses. D. A auto-avaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso corporal. O distúrbio não ocorre exclusivamente durante episódios de anorexia nervosa.

13 12 Tipos: Purgativo: auto-indução de vômitos, uso indevido de laxantes e diuréticos, enemas. Sem purgação: prática de exercícios, jejuns. o CID 10. Abaixo descreveremos os critérios diagnóstico para bulimia nervosa segundo CID-10: O paciente sucumbe a episódios de hiperfagia, nos quais grandes quantidades de alimento são consumidas em curtos períodos de tempo (pelo menos duas vezes por semana durante um período de três meses). A. Preocupação persistente com o comer e um forte desejo ou um sentimento de compulsão por comer. B. O paciente tenta neutralizar os efeitos de engordar dos alimentos por meio de vômitos auto-induzido; períodos de alternação de inanição; uso de drogas, tais como anorexígenos, preparados tireóideanos ous diuréticos. Quando a bulimia ocorre em pacientes diabéticos, eles podem negligenciar seu tratamento insulínico. C. Há uma auto-percepção de que se esta muito gordo, com pavor intenso de engordar e com a prática de exercícios excessivos ou jejuns. D. Os episódios bulímicos e os comportamentos compensatórios ocorrem, em media, duas vezes por semana, por pelo menos três meses. E. A auto-avaliação é inevitavelmente influenciada pela forma e pelo peso corporal. O distúrbio não ocorre exclusivamente durante episódios de anorexia nervosa. Tipos: Purgativo: auto-indução de vômitos, uso indevido de laxantes e diuréticos, enemas. Sem purgação: prática de exercícios excessivos, jejuns.

14 13 As complicações clínicas decorrentes da BN estão relacionadas principalmente ao distúrbio eletrolítico, já na anorexia nervosa as complicações são decorrentes da própria desnutrição. As complicações clinicas da AN descritas por Borges, Sicchieri, Ribeiro et al. (2006) estão relacionadas ao sistema gastrointestinal,sistema cardiovascular, pele e anexos,sistema renal e hematológico, sistema metabólico e reprodutivo, sistema endocrinológico e outras alterações como intolerância ao frio, hipotermia, convulsões, osteoporose, alterações inespecíficas ao eletroencefalograma. Na BN as complicações clínicas estão relacionadas ao sistema gastrointestinal e cardiovascular, pele e anexos, sistema reprodutivo, endocrinológico e metabólico, e outras alterações como hipertrofia de glândulas parótidas decorrentes dos vômitos, podendo ter aumento da fração de amilase produzida no loca (PHILIPPI; ALVARENGA, 2004). 2.3 Contribuições de fatores psicológicos nos TA Em relação à etiopatogenia, Morgan, Vecchiatti, Negrão (2002), afirmam não existir uma etiologia única para os TAs. Esses autores propõem um modelo multifatorial, com a contribuição de fatores predisponentes, precipitantes e os mantenedores. Conforme descrito por Borges et al. (2006) e Philippi e Alvarenga (2006), os fatores de predisposição para a AN incluem: sexo feminino, baixa auto-estima, histórico familiar de TA, perfeccionismo e dificuldades de expressar as emoções. Os fatores precipitantes incluem: separação e perda, dieta, alterações na dinâmica familiar, expectativas irreais na escola/trabalho/vida pessoal e proximidade da menarca. Os fatores mantenedores incluem: distorções cognitivas, distorção da imagem corporal, alterações neuroendócrinas e práticas purgativas. A figura abaixo apresenta os aspectos psicológicos presentes nos transtornos alimentares:

15 14 Figura 1. Fatores biopsicossociais envolvidos no desenvolvimento de TAs A seguir descreveremos os principais aspectos psicológicos e sociais presentes nos TAs. Embora não exista um modelo que de conta de descrever como os aspectos psicossociais contribuem para o desenvolvimento dos TAs, Herscovici (1997) afirma que fatores socioculturais possuem grande influência no aumento da incidência de TAs. Na cultura ocidental ter corpo magro está associado crença de ter sucesso, ser atraente e ter auto controle. O padrão de beleza concebido e estipulado pelos meios de comunicação é, na maioria das vezes, biologicamente impossível de se atingir, tornando cada vez mais comum a insatisfação com a imagem corporal (MORGAN et al., 2002) e cada vez maior o número de TA na sociedade. O Brasil é um país caracterizado pela mistura de raças e visuais diferentes. O modelo de beleza difundido no Brasil (loira, alta e magra) é um modelo de beleza europeu, o que acaba sendo praticamente inalcançável pelas brasileiras. Essa busca desenfreada por esse padrão de beleza pode ser percebida pelo fato do Brasil ser o segundo país com o maior número de mulheres em busca de intervenções estéticas (SBCP, 2009). Para entender como estes transtornos são desenvolvidos é preciso entender o contexto no qual ele está inserido, começando pelas crianças e adolescentes. As crianças são impostas a um meio em que as princesas dos contos de fadas e as heroínas dos desenhos são mulheres lindas altas e magras, e as bruxas e vilãs são feias, algumas gordas. Desde pequenas elas já aprendem que a

16 15 beleza está relacionada a conquistas, sucesso. Outro exemplo é a boneca Barbie, criada em 1958, febre de crianças e adolescentes. A boneca é dona de olhos claros, cabelo comprido e loiro além é claro, de ser magra. A Barbie representa de certa forma o estereótipo de beleza idealizado (SBCP, 2009). Esta exposição à perfeição desde a infância faz com que as crianças cresçam acreditando que para serem felizes bonitas e amadas precisam ser iguais as tais Barbies. Na fase em que a personalidade das adolescentes está se formando, é que ela começa a se sentir inadequada, pois percebe que a imposição deste padrão de beleza não condiz com a realidade. Outro exemplo é o grande número de adolescentes que buscam no mundo da moda uma maneira de serem aceitas pela sociedade. Inspiradas por modelos magérrimas, estas adolescentes mudam completamente sua rotina para alcançarem o corpo magro de determinada modelo. Não alcançando seu objetivo elas param de comer, e acabam adoecendo. Percebe-se que o padrão de beleza estipulado pelos meios de comunicação e pelo convívio social tornam-se reforçadores sociais potentes para as mulheres. A família, segundo (MORGAN, VECCHIATTI, NEGRÃO, 2002), também exerce reforço social em adolescentes e adultas para se ter o corpo magro. Esses autores afirmam que a mãe exerce papel importante na formação de opiniões de seus filhos em relação à importância da aparência, da forma corporal e do peso. Mães de pacientes com TA tendem a ser mais críticas e preocupadas com relação ao peso de suas filhas, incentivando-as a fazer dieta mais do que as mães de filhas sem TA. A pressão para perder peso exercida pela mãe é o principal fator preditivo de insatisfação corporal e do engajamento em estratégias para modificar o corpo em adolescentes de ambos os sexos (MORGAN, VECCHIATTI, NEGRÃO, 2002, p.20). Segundo Cury (2005), desde cedo as adolescentes deixam de se sentir belas, atraentes e passam a ser controladas pelo desejo asfixiante de serem o que não são. Passarelas repletas de modelos altas e magérrimas criam expectativas irreais nessas meninas que sonham em um dia serem iguais e brilhar no mundo da moda. A conseqüência disso tudo, é o aumento de meninas insatisfeitas com sua imagem e conseqüentemente o aumento da prevalência de transtornos alimentares. A anorexia e a bulimia são as doenças dessa ditadura. Nesse sentido, o padrão de beleza em vigor na sociedade pode ser reforçado no âmbito familiar, contribuindo assim para o desenvolvimento dos TAs.

17 16 O sexo feminino em geral é muito vulnerável à aceitação das pressões sociais, econômicas e culturais associadas aos padrões estéticos. A sociedade discrimina pessoas obesas. Perante esta situação muitas mulheres encontram-se insatisfeitas com seu corpo. O medo da obesidade faz com que um número cada vez maior de mulheres faça dietas, e controle neuroticamente seu peso corporal, exercite-se de maneira exaustiva e faça uso de laxantes, diuréticos e drogas anorexígenas (FIATES e SALLES, 2001, p. 2). Sendo assim, fica claro o impacto que o contexto sociocultural exerce sobre a vida do individuo e seu papel fundamental no desenvolvimento de um transtorno alimentar. Para Herscovici (1997), as influências socioculturais são tão claras que não se pode reduzir a compreensão dos TA à análise de variáveis intrapsíquicas. Na realidade, trata-se de um crisol em que confluem a cultura, a biologia, crenças, aspectos comportamentais, psicológicos e familiares. Entretanto os fatores intrapsíquicos também tem um papel importante no desenvolvimento dos TAs Algumas pesquisas sugerem como fator de risco para os TAs, principalmente para a BN, a puberdade precoce. A puberdade acarreta nas meninas adolescentes o aumento da gordura corporal, e isso necessita de uma reorganização da imagem corporal e pode reforçar as preocupações com o peso (MORGAN, VECCHIATTI, NEGRÃO, 2002). As modificações corporais geradas pela puberdade acontecem de forma muito rápida no corpo das meninas, mas nem sempre as modificações emocionais acompanham as físicas. As meninas passam a ter o corpo de uma mulher, e o emocional continua como de uma adolescente. Frente às mudanças físicas, emocionais, a supervalorização da sexualidade e de toda pressão social para alcançar o corpo perfeito, nos deparamos com um número cada vez maior de adolescentes vivendo um momento de fragilidade, solidão e com baixa auto-estima. Em relação aos aspectos emocionais presentes nos TAs, alguns autores afirmam que pacientes com AN apresentam baixa auto-estima, ansiedade alta, pensamento do tipo tudo ou nada, perfeccionismo, incapacidade de ser feliz, incapacidade de encontrar formas de satisfação e alto grau exigência (OLIVEIRA e SANTOS, 2006). Suponho que características como o perfeccionismo e o alto grau de exigência podem ser desenvolvidas no seio familiar, através de padrões de comportamento dos pais, e parece ser essencial para a submissão a um ideal de beleza.

18 17 Em relação à anorexia nervosa, a baixa auto-estima e a distorção da imagem corporal teriam participação no desenvolvimento da doença (OLIVEIRA e SANTOS, 2006). Para alguns autores, pacientes bulímicos apresentam auto-estima flutuante; pensamentos e emoções desadaptativas; e atitudes caóticas em relação a hábitos alimentares, estudos, vida profissional, e nas relações amorosas (OLIVEIRA e SANTOS, 2006). Embora não exista um modelo teórico que de conta de explicar qual o principal fator desencadeante dos TAs, podemos perceber que fatores sociais, culturais e psicológicos estão envolvidos na gênese da anorexia e da bulimia nervosa. Dois fatores parecem ser fundamentais, a auto-estima e imagem corporal. Pacientes anoréxicas percebem suas formas corporais destorcidas, maiores do que realmente são. Frente ao modelo ideal de beleza imposto pela sociedade, pacientes anoréxicas se percebem cada vez mais longe deste ideal e como conseqüência tem sua auto-estima afetada, e uma visão distorcida de seu próprio corpo. Pacientes bulímicas assim como as anoréxicas sentem-se inferiores e possuem baixa autoestima, no entanto, reconhece o absurdo do seu comportamento, o que não é reconhecido pelas anoréxicas. A história pré-mórbida de transtorno psiquiátrico, especialmente depressão, também é um fator de risco para os TA, particularmente para a BN. A AN parece estar associada a transtornos da ansiedade, enquanto a BN também ocorre com freqüência em indivíduos com dependências químicas (MORGAN, VECCHIATTI, NEGRÃO, 2002, p. 19) Quanto aos aspectos de personalidade envolvidos no desenvolvimento de TAs, Oliveira e Santos (2006) acreditam que o transtorno alimentar significaria uma apresentação atípica de um transtorno obsessivo-compulsivo ou de um transtorno afetivo. Os aspectos de personalidade presentes na AN diferem de um subtipo para o outro. Na anorexia nervosa do subtipo restritivo, as pacientes tendem a ser mais perfeccionistas e obsessivas, enquanto na anorexia nervosa do subtipo purgativo, as pacientes tendem a ser mais impulsivas. No entanto, pacientes tanto do subtipo restritivo como do subtipo purgativo, tendem a apresentar uma série de características psicológicas em comum, como baixa auto-estima, tendência a buscar

19 18 aprovação externa, sentimento de desesperança, desenvolvimento insatisfatório identidade, conflitos referentes às questões de autonomia versus independência e hipersensibilidade à crítica (OLIVEIRA e SANTOS, 2006). Desde os primeiros estudos sobre TA tem sido observado a presença de transtornos afetivos em pacientes com TA. O transtorno afetivo mais freqüente em mulheres com TA é a depressão maior; presente em 50 a 75% dos casos (PHILIPPI; ALVARENGA, 2004). A relação entre os dois transtornos não esta esclarecida, o que se sabe é que os sintomas afetivos manifestados em pacientes com TA podem estar relacionados com o estado nutricional do paciente. Vale ressaltar que longos períodos de inanição podem modificar o estado afetivo de uma pessoa, como, por exemplo, falta de energia, disforia, sono interrompido, isolamento social, dificuldade de concentração, perda da libido e do interesse em geral. Pesquisas recentes apontam que o início precoce dos TAs estaria relacionado com uma maior vulnerabilidade ao TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) ou até mesmo de doenças psiquiátricas em geral. Outro fator importante é a prevalência de transtornos de personalidade em pacientes com TAs. A presença destes transtornos em pessoas com TAs varia significativamente: na AN o subtipo restritivo varia de 31 a 86,7%, na anorexia do subtipo purgativo varia de 70 a 94%, em pacientes bulímicos varia de 0 a 84,5% (PHILIPPI; ALVARENGA, 2004). Segundo estes autores essas variações ocorrem devido à inconsistência metodológica dos estudos. No entanto, muitos estudos mostram que certos traços de personalidade são comuns a certos subtipos de pacientes. Em pacientes com BN e AN do subtipo purgativo, é muito freqüente encontrar transtornos de personalidade do tipo anti-social, histriônico e borderline, sendo o tipo borderline o mais estudado e os transtornos de personalidade do tipo anti-social e histriônico os mais comuns. Já na AN subtipo restritivo, é mais freqüente a presença de transtornos de personalidade dos tipos obsessivo-compulsivo, esquiva e dependente. Muitos pesquisadores relatam à presença de altos níveis de ansiedade associado aos transtornos alimentares, sendo encontrado em 50% dos casos (PHILIPPI; ALVARENGA, 2004). Entre os transtornos de ansiedade, os quadros mais freqüentes entre pacientes com TA são a ansiedade generalizada, a fobia social e os transtornos obsessivo-compulsivos. Pesquisas mostram que as taxas de prevalência de transtornos de ansiedade em pacientes bulímicos variam de 36 a 56% dos casos, e apresentam-se em uma ordem de importância: fobia social,

20 19 ansiedade generalizada, transtorno do pânico, TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e estresse pós-traumático. As pesquisas também mostram que os transtornos de ansiedade apresentam-se como um grande fator de risco para o desenvolvimento e evolução da anorexia nervosa e da bulimia nervosa. Mesmo não tendo um consenso sobre a participação de transtornos de ansiedade no desenvolvimento dos transtornos alimentares, podemos observar que ela se faz presente em grande porcentagem de pacientes bulímicas e anoréxicas, o que nos mostra que existe importante relação entre a ansiedade e os TAs. Na anorexia nervosa, crenças, valores, cultura estão associados à imagem corporal, já na bulimia nervosa a ansiedade esta relacionada à compulsão alimentar. Suponho que o comportamento de comer compulsivamente possa ser uma tentativa da paciente se libertar de um estado de ansiedade insuportável, o qual pode ser gerado, por exemplo, desde um conflito afetivo até um conflito material, ou até mesmo por um sentimento de frustração por não alcançar um objetivo. Assim o ato de comer descontroladamente é tido pela paciente como uma forma de descarregar a ansiedade, no entanto o sentimento de alivio é apenas momentâneo, e em seguida surge o sentimento de culpa e arrependimento, e posteriormente a paciente induz o vômito como forma de recompensa.

21 20 3 MATERIAIS E METÓDOS Este estudo pode ser caracterizado como um estudo quantitativo de corte transversal, realizado em uma amostra de conveniência. 3.1 Sujeitos da amostra A população alvo desta pesquisa consistiu de estudantes universitárias regularmente matriculadas no curso de Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), e modelos da agência de modelos ID MODELS BALNEÁRIO CAMBORIÚ. A amostra foi composta por 108 acadêmicas do sexo feminino, com média de idade de 23,53 (DP 6.76), e 33 modelos do sexo feminino, com média de idade 22,15 (DP 3,56), que se dispuseram voluntariamente a participar da pesquisa. Este número foi obtido a partir do total de estudantes regularmente matriculados no curso de Psicologia, Campus Itajaí no segundo semestre de 2009 e de modelos agenciadas na agência de modelos de Balneário Camboriú. O tamanho da amostra não foi calculada com a intenção de ser uma amostra representativa, mas sim com um número de sujeitos que permitisse realizar uma análise fatorial dos testes. 3.2 Procedimentos para a coleta de dados Os testes utilizados para a coleta de dados foi o EAT-26 (EATING ATTITUDES TEST), BITE (BULIMIC INVESTIGATORY TEST) e o QCIC (Questionário de crenças sobre imagem corporal). O EAT-26 (EATING ATTITUDES TEST) (REF 16).é um instrumento que avalia a presença comportamentos alimentares inadequados e propicia um índice de gravidade de preocupações típicas entre pacientes com transtornos alimentares. Este instrumento é comporto por 26 questões que descrevem sintomas de anorexia,

22 21 podendo variar de 0 a 78 pontos. O EAT-26 é composto por 26 questões, com seis opções de resposta: sempre, muito freqüentemente, algumas vezes, raramente e nunca. Estes itens são analisados de forma fatorial conforme três aspectos: Fator 1: Dieta os 13 primeiros apontam recusa patológica às comidas de alto teor calórico e preocupações com a forma física. Fator 2: Bulimia Nervosa: os 6 seguintes itens apontam atitudes bulímicas e pensamentos sobre comidas. Fator 3: Controle oral: os últimos 7 itens reconhecem pressões sociais no ambiente para ganhar peso e apontam o autocontrole em relação à comida. De forma geral escores maiores que 20 ou 21 pontos (BOSI et al.,2009) os no EAT-26 é considerado positivo (EAT-26+), o que confirma a presença de atitudes alimentares anormais e risco para o desenvolvimento de TCA. O BITE (BULIMIC INVESTIGATORY TEST) (REF 23) avalia predominantemente comportamentos bulímicos, como ingestão exagerada de alimentos e os métodos purgativos utilizados para compensar estes episódios de excessiva ingestão de alimentos. Este instrumento é constituído por 33 questões e duas subescalas, onde uma é voltada para os sintomas e a outra para a gravidade destes. (BOSI et al., 2009). A escala dos sintomas oferece três grupos de escores: Alto (20 pontos ou mais) é um escore elevado com presença de comportamento alimentar compulsivo; médio (10 a 19 pontos) sugere padrão alimentar não usual; baixo (abaixo de 10 pontos) é considerado dentro dos limites da normalidade. O QCIC (Questionário de crenças sobre imagem corporal) é composto por 14 questões de crenças associadas à Imagem Corporal. As questões foram desenvolvidas com base na literatura e abordam aspectos relacionados à depressão, controle do peso, imagem corporal e afeto, que estão relacionados aos transtornos alimentares. Ao lado de cada questão encontra-se uma grade de respostas, indicando o quanto a frase se aplica a pessoa nas duas últimas semanas, são elas: não se aplica a mim, se aplica a mim às vezes, se aplica a mim geralmente e se aplica a mim sempre ou na maior parte do tempo. Estas alternativas de respostas variam de 0 a 3 pontos, sendo que a pontuação máxima pode ser 42 pontos.

23 Procedimentos para analise de dados Os dados obtidos pelos questionários foram analisados utilizando estatística descritiva e inferencial (freqüência, média e desvio padrão) e teste t e Pearson para a comparação entre as amostras, utilizando o programa estatístico SPSS Procedimentos éticos A respectiva pesquisa foi conduzida e pautada nas resoluções estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS 196/1996) e do Conselho Federal de Psicologia (CFP 016/2000), que normatizam pesquisas envolvendo seres humanos na área de saúde e em Psicologia. Os participantes foram voluntários, foi utilizado um termo de consentimento livre e esclarecido. Os participantes receberão a devolutiva com os resultados obtidos. A devolutiva consistirá em esclarecer aos participantes os resultados obtidos na pesquisa. Esta pesquisa recebeu parecer favorável da Comissão de Ética em Pesquisa da UNIVALI.

24 23 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO A seguir apresentaremos os resultados obtidos na pesquisa, seguidos de uma discussão fundamentada na literatura. A amostra foi composta por 141 participantes, 108 universitárias do sexo feminino, que tinham em média 22 anos, e 33 modelos do sexo feminino que tinham em média 23 anos. Tabela 1: Características da população pesquisada Características sóciodemográficas da população Média DP Média DP Modelos (n=33) Estudantes (n=106) T P Idade Altura Peso atual Peso máximo Peso mínimo Peso ideal T maior que 1.96 indica uma diferença estatisticamente significativa. Com relação à distribuição etária, a população não apresentou diferenças significativas de idade, ou seja, pode se entender que estamos pesquisando uma população jovem em ambos os grupos. No tocante a altura as modelos apresentam uma média de tamanho superior as estudantes (p=0.001). O peso atual das modelos também é menor que o das estudantes (p=0.001), bem como o peso máximo reportado por estas. No tocante ao peso mínimo e ao peso ideal esperado os grupos não apresentam diferenças. A média de índice de massa corporal (IMC) das universitárias foi 22,4 kg/m², e das modelos 18 kg/m², o que indica que de forma geral, ambos os grupos apresentam IMC normal, considerando que o padrão é entre 18 e 23 (OMS, 2005). Percebesse que o índice de massa corporal das modelos é menor que o das universitárias, o que é esperado pela atividade profissional que exercem. Em um estudo realizado com 191 estudantes de educação física de uma universidade pública no Rio de Janeiro, o IMC médio deste grupo de estudantes foi 21,3 kg/m², demonstrando que a maioria das alunas apresenta o IMC normal (BOSI, et.al., 2008). O resultado do grupo de estudantes da Univali é semelhante ao desse estudo, o que indica que de certa forma esse é um valor normal para essa

25 24 população. Com relação ao IMC das modelos, há uma inexistência de estudos com essa população, mas podemos constatar que pela aparência dessas e pelas notícias apresentadas na mídia sobre modelos com IMC muito abaixo, fica claro que a população de modelos pesquisada apresenta um IMC superior ao padrão das modelos em geral. Embora as modelos sejam mais altas e mais magras e no tocante ao peso mínimo não exista diferença entre os grupos, o peso ideal para ambos os grupos é o mesmo, ou seja, ambos os grupos compartilham da mesma imagem ideal, do mesmo padrão de beleza divulgado na mídia e vigente na sociedade (CURY, 2005). Apesar do resultado da pesquisa afirmar que ambos os grupos entrevistados apresentam o IMC considerado normal e saudável (entre 18 e 25 kg/m²), as entrevistadas, principalmente as modelos relataram durante o preenchimento dos questionários estarem insatisfeitas com os seus corpos e medidas. Em relação ao IMC das modelos, a pesquisa apresentou resultados diferentes do esperado, pois normalmente o que observamos em revistas, passarelas, e na mídia em geral são modelos com o peso muito a baixo do esperado para sua altura, ou seja, modelos muito magras. Durante o período em que estive envolvida com a coleta de dados do grupo das modelos, foi possível perceber que o padrão de beleza exigido para as modelos de Santa Catarina difere de outros estados, como por exemplo, no estado de São Paulo e Rio de Janeiro, onde as modelos apresentam-se muito magras. As modelos entrevistadas relataram durante o preenchimento dos questionários que sofrem com os profissionais das agências, pois eles exigem um peso inferior ao que elas apresentam. A resposta para o resultado de um IMC considerado normal, é que em Santa Catarina, diga-se em Balneário Camboriú e região, o padrão de beleza para modelos fotográficos é diferente do padrão apresentado pela mídia e pelas passarelas dos grandes centros da moda. O mercado da moda de Santa Catarina é voltado para modelos com curvas, e não tão altas. Já em São Paulo, as modelos para trabalharem têm de estar dentro de um padrão mínimo de altura e peso. Os principais eventos e campanhas de moda acontecem em São Paulo, sendo assim as modelos que são mostradas na mídia,são modelos que apresentam o IMC abaixo do normal, e apresentam um padrão totalmente diferente da maioria das mulheres brasileiras.

26 25 Uma pesquisa realizada entre 140 modelos do sexo feminino maiores de 18 anos, na cidade de São Paulo, revelou que uma em cada quatro modelos apresenta sintomas que pode levar a bulimia nervosa. A pesquisa aponta que a grande maioria das entrevistadas estavam insatisfeita com a própria imagem, e gostariam de perder no mínimo três quilo (DESTRO, 2009). Em relação às universitárias, também foi possível observar durante a coleta de dados, através de relatos informais, que a grande maioria apresentava-se insatisfeita com sua imagem corporal. Em um estudo realizado sobre comportamento alimentar e imagem corporal entre universitários de educação física observaram-se que 78,25% da amostra encontravam-se insatisfeitos com a forma corporal (GONÇALVES, BARBOSA E RODRIGUES, 2008). Isto nos mostra que a cultura, a mídia e a sociedade exercem grande influência na auto-estima dos jovens, pois eles passam a acreditar que para estarem bonitos e com o corpo em dia, necessitam estar dentro dos padrões de beleza que costumamos ver nas passarelas e nas revistas. Tabela 2 Estatísticas descritivas dos testes aplicados com população. Questionário N Média DP T P EAT-26 total modelos EAT-26 total estudantes Bite total modelos Bite total estudantes Bite gravidade modelos Bite gravidade - estudantes QCIC total modelos QCIC estudantes T maior que 1.96 indica uma diferença estatisticamente significativa No tocante aos escores totais do teste EAT - 26 as modelos apresentam em média escores significativamente maiores que as estudantes e positivos para transtornos alimentares, considerando o ponto de corte maior que 21, o que não aconteceu com as estudantes. Quando o escore total encontrado é maior que 21, o EAT-26 é considerado positivo (EAT-26+), o que confirma a presença de atitudes

27 26 alimentares anormais e risco para o desenvolvimento de TAs (BOSI et al, 2008). A média de escores obtido pelas modelos no EAT-26 foi pontos (DP=11.9), enquanto as estudantes foi 8.85 pontos (DP=9.15). Os dados obtidos nos mostram que o número de modelos com comportamentos de risco para o desenvolvimento de TAs é muito maior que entre as estudantes de psicologia. Isto nos mostra que as modelos apresentam maior preocupação com o corpo do que as estudantes, isto ocorre pelo fato de conviverem em um meio onde para se estar em evidencia é necessário estar com o peso muito baixo da média. Sendo assim para alcançar o corpo ideal, para estar em evidencia, muitas delas adotam praticas alimentares errôneas para perder peso, e muitas vezes acabam desenvolvendo algum tipo de TAs. Uma pesquisa realizada com estudantes de educação física de uma universidade pública do Rio de Janeiro aponta que a média de pontuação para o EAT-26 foi 11.2 pontos (DP=10.2) (BOSI et al, 2008). Ao comparar média de pontos obtidos no EAT-26 entre as estudantes da presente pesquisa e estudantes do curso de educação física do Rio de Janeiro, observamos que a diferença de pontuação é de 2.35 pontos. Fica claro que os alunos de educação física apresentam maior preocupação com a imagem corporal do que as alunas do curso de psicologia, o que pode justificar essa pequena diferença. Pesquisas apontam que os TAs são mais comuns em países desenvolvidos, entre mulheres jovens e em profissões em que há maior exigência de um corpo magro, como modelos, bailarinas, atletas e nutricionistas (APA, 2002; HERSCOVICI, 1997; MORGAN et al.,2002). Posteriormente, na tabela 3 serão descritos os escores dos grupos segundo os pontos de corte. Considerando os escores médios do BITE e o ponto de corte de 10, que indica limite de normalidade, os resultados médios das modelos apresentam-se na faixa intermediaria de comportamento para transtorno alimentar (entre 10 e 20 pontos), que sugere padrão alimentar não usual, mas onde não estão presentes todos os critérios que caracterizam a bulimia (Bosi et al., 2008 ). O mesmo comportamento indicado pela média dos escores no BITE não foi observado com as estudantes, que em média ficaram abaixo do ponto de corte (8.27 pontos), o que sugere comportamento alimentar dentro dos limites da normalidade. Ao comparar a média de dados obtidos no BITE pelas estudantes da presente pesquisa com os dados obtidos em uma pesquisa realizada por BOSI et al.(2008),

28 27 com estudantes de educação física, observamos que a diferença é pouca 0.37 pontos, demonstrando que ambos os grupos apresentam comportamento alimentar dentro dos limites da normalidade., Posteriormente, na tabela 4, serão descritos os escores dos grupos segundo os pontos de corte. No tocante a escala de gravidade do BITE, ambos os grupos não apresentaram escores significativamente diferentes, entretanto ambos os grupos apresentam alguns sintomas de gravidade segundo o ponto de corte descrito por Cordás e Hpchgraf (1993). Segundo esses autores a escala de gravidade do BITE é constituída pelos itens 6, 7 e 27 do instrumento, e mede a gravidade do comportamento compulsivo pela freqüência das atitudes, sendo analisados para os casos em que a pontuação na escala dos sintomas é superior a 10, dividindo se em três estágios: alto (escore maior ou igual a 10 pontos) indicam alto grau de gravidade, podendo apontar a presença de vômito psicogênico ou abuso de laxantes sem comportamento compulsivo; moderado (entre 5 e 9 pontos) são considerados clinicamente significativo; baixo (até 5 pontos) resultado clinicamente não significativo Em relação à escala de gravidade do BITE, as modelos apresentaram valores significativos 6.53 pontos (DP=4.42), e as estudantes apresentaram 5.21 pontos (DP=3.28). Ambos os grupos apresentaram pontuação moderada (5 a 9 pontos),sugerindo a presença de sintomas considerados clinicamente significativos para bulimia nervosa, e que devem ser melhor investigados (BOSI et al.,2008). Estes dados serão posteriormente explorados na tabela 4b. Nos escores do questionário que avalia crenças sobre a imagem corporal, as modelos apresentam escores significativamente mais altos (16.31 pontos), o que indica a presença de mais crenças referentes à importância ou preocupação com a imagem corporal. Posteriormente na tabela 5 descreveremos as crenças que apareceram com mais freqüência.

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