IMPULSOS E HOMEOSTASE
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- Igor Santiago Carmona
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1 Motivação
2 Motivação MOTIVAÇÃO Uma motivação é uma condição que guia e incentiva um comportamento Eles têm duas origens: fatores de motivação internos e fatores de incentivo externos. Incentivos Reforço primário podem agir como recompensas independentemente de uma aprendizagem anterior Reforço secundário alcança seu status de recompensa, pelo menos parcialmente, por meio da aprendizagem de sua relação com outros eventos.
3 IMPULSOS E HOMEOSTASE Nós temos controle ativo sobre os processos para manter a homeostase, um estado interno constante Homeostase envolve: um ponto de equilíbrio ou valor alvo para o estado interno ideal um sinal sensorial que mede o estado interno atual uma comparação entre o ponto de equilíbrio e o sinal sensorial uma resposta que aproxima o estado interno atual do ponto de equilíbrio.
4 IMPULSOS E HOMEOSTASE Temperatura do corpo e homeostase Controle de processos para manter a temperatura inclui respostas fisiológicas (por exemplo, sudorese e tremores), e respostas psicológicas (por exemplo, na sombra, remova as roupas, bebida fresca) Neurônios em várias partes do cérebro (em especial no hipotálamo) detectam mudanças de temperatura e provocam respostas fisiológicas e sensações que levam a soluções comportamentais
5 IMPULSOS E HOMEOSTASE Sede como um processo homeostático Dois tipos de reservatórios de líquidos no corpo - reservatório intracelular e reservatório extracelular A perda de fluido extracelular é detectada pelos sensores de pressão sanguínea, receptores nos principais vasos sanguíneos e órgãos que respondem a uma queda de pressão. A perda de fluido intracelular é detectada pelos sensores osmóticos, neurônios no hipotálamo que respondem à desidratação
6 MOTIVAÇÃO À BASE DE INCENTIVO E RECOMPENSA Motivação à base de incentivo A motivação à base de incentivos (querer algo) é tipicamente associada com um efeito agradável (gostar daquele mesmo algo). Embora alguns incentivos como doces quando estamos com fome sejam poderosos motivadores por si só, a maioria dos incentivos são estabelecidos por meio da aprendizagem. Querer, em particular, parece ter evoluído como um meio de o cérebro guiar ações no futuro acompanhando as consequências boas ou ruins de ações passadas. O sistema dopaminérgico do cérebro é ativado por muitos tipos de recompensas naturais ou instrumentos de reforço primário
7 MOTIVAÇÃO À BASE DE INCENTIVO E RECOMPENSA Vício e recompensa O vício é uma motivação poderosa para algumas pessoas. O vício acontece apenas quando um padrão de comportamento compulsivo e destrutivo de consumo de drogas emerge. Algumas drogas são especialmente potentes em sua habilidade de produzir o vício a habilidade da maioria das drogas em ativar excessivamente os sistemas de incentivo no cérebro, desagradáveis crises de abstinência e alterações permanentes nos sistemas de incentivo do cérebro
8 FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES Fome Comer é muito mais complexo do que beber nós precisamos balancear o que comemos para nos mantermos saudáveis Temos tanto preferências alimentares básicas com as quais nascemos como as preferências e aversões adquiridas através de mecanismos de aprendizagem Interações entre homeostase e incentivos A homeostase é o princípio dominante operando no controle da fome mas fatores de incentivo são igualmente importantes. A estimulação oral e a aprendizagem são também é uma parte importante da interação entre os sinais de fome psicológica e os estímulos de incentivo de alimentação.
9 FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES Sinais de fome psicológica Relacionada aos níveis de glicose e outros nutrientes no organismo Neurônios no cérebro (especialmente do tronco cerebral e hipotálamo) são sensíveis aos níveis de glicose Sinais periféricos nutrientes no fígado, estômago e intestinos enviam sinais de saciedade para o cérebro Integração de sinais de fome Os sinais enviados pelos receptores no próprio cérebro e os sinais de saciedade transmitidos pelo estômago e fígado são reconhecidos pelo tronco cerebral para detectar o nível geral de necessidade
10 FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES... Integração de sinais de fome Hipotálamo - duas áreas-chaves relacionadas à fome Hipotálamo lateral sua destruição produz uma total falta de fome Hipotálamo ventromedial sua destruição produz apetite excessivo Os conceitos de centro da fome no hipotálamo são muito simplistas por diversas razões Pesquisas sobre lesões no hipotálamo lateral e ventromedial sugerem que estas questões são mais complexas
11 FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES Obesidade Definição 30% a mais que o peso adequado. As pessoas se tornam obesas, principalmente devido à predisposição genética ou por comerem em excesso (razões psicológicas) Fatores genéticos a obesidade é mais frequente em famílias onde pelo menos um dos pais é obeso Estudos com gêmeos a pesquisa sugere que os gêmeos idênticos ganham peso da mesma maneira A pesquisa sugere que os genes afetam o número e tamanho das células de gordura. taxa metabólica e pontos de equilíbrio
12 FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES...Obesidade Comer em excesso Fatores psicológicos que contribuem para o exagero na alimentação incluem a falha no controle consciente (ex. fim da dieta) e na estimulação emocional (ex. ansiedade) Dieta e controle de peso Limitações para uma dieta dietas extremas quase não obtem êxito, pois a privação leva à posterior compulsão alimentar e diminui a taxa metabólica Programas de controle de peso Para emagrecer os indivíduos acima do peso precisam estabelecer novos hábitos alimentares e adotar um programa de exercícios físicos
13 FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES Anorexia e bulimia Ambos os transtornos envolvem um medo patológico de engordar e atingem de forma desproporcional as mulheres Anorexia nervosa caracterizada pela extrema e autoimposta perda de peso Bulimia caracterizada por episódios recorrentes de exagero na ingestão de alimentos seguidos por provocação de vômito e ingestão de laxantes Existe uma variedade de causas para esses transtornos. Social, fatores biológicos ou familiares, mas é necessária a combinação destes fatores
14 FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES... Anorexia e bulimia Causas socioculturais Ênfase da sociedade ocidental na magreza das mulheres. Teoria da objetificação auto-objetificação significa que uma pessoa pensa e valoriza mais seu próprio corpo de uma perspectiva de terceira pessoa; provoca uma série de reações psicológicas e emocionais aumento da autoconsciência, da ansiedade e vergonha, e diminuiu as emoções positivas e prazer sexual
15 FOME, ALIMENTAÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES... Anorexia e bulimia Causas biológicas Vulnerabilidade biológica pode aumentar a tendência a desenvolver transtornos alimentares, por exemplo, mau funcionamento do hipotálamo (anorexia) ou deficiência da serotonina nos neurotransmissores (bulimia) ou funcionamento executivo Causas familiares Muitas mulheres jovens com transtornos alimentares vêm de famílias que exigem perfeição e um autocontrole extremo, mas não permitem expressões de carinho ou conflito
16 GÊNERO E SEXUALIDADE Sexo Os motivos sociais não se prestam a uma análise homeostática Duas distinções essenciais Apesar de começarmos a amadurecer sexualmente na puberdade, a base de nossa identidade sexual é estabelecida no útero Entre os determinantes biológicos e ambientais dos comportamentos e sentimentos sexuais. Desenvolvimento sexual precoce Hormônios pré-natal são a chave do desenvolvimento sexual Se as glândulas sexuais embrionárias produzirem hormônios androgênios suficientes, o embrião terá um padrão masculino de desenvolvimento genital e cerebral. Se os níveis de androgênios forem baixos ou nulos, o embrião terá um padrão feminino de desenvolvimento genital e cerebral.
17 GÊNERO E SEXUALIDADE Hormônios versus ambiente A classificação atribuída e o papel sexual no qual o indivíduo é criado têm uma influência muito maior na identidade sexual do que os genes e os hormônios do indivíduo. Essa é uma área controversa e a opinião dos especialistas pode mudar à medida que dados adicionais forem acrescentados. Sexualidade adulta Mudanças nos sistemas hormonais do corpo ocorrem na puberdade, que geralmente começa entre 11 e 14 anos
18 GÊNERO E SEXUALIDADE... Sexualidade adulta Efeitos dos hormônios no desejo e na excitação Nos humanos os hormônios desempenham um papel inferior na excitação sexual O desejo sexual nas mulheres é ainda menos dependente dos hormônios o desejo sexual e excitação são mais afetados por fatores sociais e emocionais
19 GÊNERO E SEXUALIDADE... Sexualidade adulta Controle neural O cérebro é onde o desejo sexual se origina e onde o comportamento sexual é controlado. Os hormônios sexuais podem influenciar o funcionamento neural em indivíduos adultos. O hipotálamo contêm os sistemas neurais que são importantes para aspectos mais complexos do comportamento sexual. Experiências precoces O ambiente também influencia a sexualidade adulta. Experiência inicial de confiança e afeto com a família e colegas estabelece as bases necessárias para a intimidade e relações sexuais entre adultos
20 GÊNERO E SEXUALIDADE... Sexualidade adulta Influências culturais O comportamento sexual humano é fortemente influenciado pela cultura
21 GÊNERO E SEXUALIDADE... Sexualidade adulta Diferenças sexuais As mulheres têm maior probabilidade do que os homens de ver o sexo como parte de um relacionamento amoroso Estudos sobre estímulos - as mulheres foram mais propensas a responder ao nível de atividade sexual, enquanto os homens mais propensos a responder ao sexo do ator (feminina se heterossexual, masculino se homossexual) Orientação sexual É o grau em que o indivíduo se sente sexualmente atraído por pessoas do sexo oposto e/ou por pessoas do mesmo sexo.
FUNÇÕES HIPOTALÂMICAS
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